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Teoria Basica de Metalografia
Teoria Basica de Metalografia
CAMPUS DE FLORIANÓPOLIS
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL-MECÂNICA
CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA INDUSTRIAL
Noções Básicas de
Preparação Metalográfica
Curso extra curricular de Metalografia
Metalografia
O procedimento de preparação de uma amostra para
análise microestrutural é conhecido como
METALOGRAFIA.
DEFINIÇÃO
Metalografia é o estudo e interpretação da estrutura
interna dos materiais a partir de uma superfície
preparada, e a relação dessas estruturas com as suas
composições químicas, propriedades físicas e
mecânicas
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Metalografia
OBJETIVOS DA METALOGRAFIA:
Metalografia
Tipos de Ensaios Metalográficos
MACROGRÁFICOS MICROGRÁFICOS
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Metalografia
ENSAIOS MACROGRÁFICOS
Visualização
a olho nu ou
aumento até
10x (lupa)
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ENSAIOS MICROGRÁFICOS
Objetivos - determinar o tipo de micro inclusão,
- a morfologia das fases presentes,
- o tipo de tratamento térmico ou termoquímico
- a granulação (tamanho e forma)
- os micro-constituintes do material, etc.
Visualização
com auxílio de
microscópio
(aumento
maior que 10x)
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Metalografia
Etapas típicas do ensaio metalográfico na MACROGRAFIA
1. Seleção da amostra
2. Escolha e localização da região a ser estudada
3. Seccionamento
4. Identificação
5. Lixamento
6. Ataque químico
7. Análise metalográfica a olho nu
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Etapas do ensaio metalográfico na MICROGRAFIA
1. Seleção da amostra
2. Escolha e localização da região a ser estudada
3. Seccionamento
4. Embutimento
5. Identificação
6. Lixamento
7. Polimento
8. Ataque (revelação da microestrutura)
9. Análise metalográfica com auxílio de microscópio
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1. Seleção da amostra
Número de amostras representativo
- tamanho e complexidade da peça
- natureza e condições de serviço
Localização
- regiões críticas – sujeita a esforços
- regiões típicas – centro e superfície da peça
Orientação do corte
- processo de fabricação
- forma da peça
- estudo a ser realizado
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2. Seccionamento
- muitas vezes não é necessário
Metalografia
2. Seccionamento
a
b b
a
Segregação (por exemplo)
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2. Seccionamento
- Fratura
- Corte com tesoura
- Serra fita
- Disco de corte abrasivo
- Disco de diamante
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2. Seccionamento
CORTE
GROSSEIRO
CORTE
DELICADO
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2. Discos abrasivos com ligante polimérico
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2. Discos abrasivos com base metálica
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2. Discos abrasivos
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2. Discos abrasivos com base metálica
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3. Embutimento da amostra (opcional)
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3. Embutimento da amostra (opcional)
Embutimento a frio
- montagem de corpos de prova frágeis
e de pequenas dimensões
- resinas auto-polimerizáveis
- tempo de endurecimento longo de 0,2 a 24h.
- matéria prima relativamente mais cara
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3. Embutimento da amostra (opcional)
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3. Embutimento da amostra (opcional)
Embutimento a quente
- montagem de corpos de prova em prensas com
aquecimento auxiliar
- procedimento rápido com boa aderência
- custo relativamente baixo
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3. Embutimento da amostra (opcional)
Defeitos do embutimento a quente
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Exemplo de embutimento a frio
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Exemplo de embutimento a quente
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Embutimento a quente
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Técnicas para retenção de bordas ou planicidade
Lâmina de cobre
envolvendo a amostra
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Identificação da amostra
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Lixamento na seção cortada
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Técnica de lixamento
Metalografia
Problemas típicos do lixamento
Formação de múltiplos planos de lixamento
Metalografia
Problemas típicos do lixamento
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Polimento metalográfico
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Polimento metalográfico
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Técnica de polimento
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Secagem após o polimento
Superfície da Superfície da
amostra paralela amostra transversal
ao fluxo de ar ao fluxo de ar
BOM RUIM
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Secagem após o polimento – evitar
manchas de secagem
Aplicação de Secagem da
chumaço de superfície logo após
algodão embebido o procedimento
em álcool anterior
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Defeitos típicos do polimento
Origem: a amostra
foi mantida fixa
durante o
polimento
Cauda de cometa
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Defeitos típicos do polimento
Origem: polimento
insuficiente, pano
contaminado ou
abrasivo
inadequado
Presença de riscos
residuais
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Ataque com reagentes químicos
Para a revelação
da estrutura torna-
se necessário
atacar a superfície
previamente
polida com
soluções reativas
apropriadas
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Análise Metalográfica – Microscópio luz
transmitida ou refletida
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Microscópio de luz refletida – amostra inversa
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Metalografia
Como se forma a imagem?
Objetiva
Feixes de luz
Sup. polida
Metalografia
Como se forma a imagem?
Os contornos de grãos
Objetiva aparecem como
regiões escuras
Feixes de luz
Sup. Polida e
atacada
amostra
Pode-se visualizar os
contornos de grão
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Exemplos
Perlita
Ferrita
Contorno de
grão
1020 recozido
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Exemplos
Perlita
Ferrita
1045 normalizado
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Exemplos
100%
martensita
1045 Temperado
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