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ESTÁTICA/ MECÂNICA TÉCNICA

Disciplina: Mecânica Técnica/ Estática


Engenharia Civil/ /Mecânica
Professora : MSc. Marcela Gonçalves Ferreira
ESTÁTICA
Aula 02

VETOR FORÇA
VETOR FORÇA
Objetivos do capítulo

Mostrar como adicionar forças e decompô-las em componentes


usando a lei do paralelogramo.

Expressar a força e sua posição na forma de um vetor


cartesiano e explicar como determinar a intensidade e a
direção do vetor.

Introduzir o produto escalar para determinar o ângulo entre


dois vetores ou a projeção de um vetor sobre outro.
VETOR FORÇA
Escalares e vetores

Um escalar é qualquer quantidade física positiva ou negativa que pode ser


completamente especificada por sua intensidade.

Exemplos de quantidades escalares:

 Comprimento
 Massa
 Tempo
VETOR FORÇA
Escalares e vetores

Um vetor é qualquer quantidade física que requer uma intensidade e uma direção
para sua completa descrição.

Exemplos de vetores:

 Força
 Posição
 Momento
Operações vetoriais

Operações vetoriais

• Adição de vetores
• Todas as quantidades vetoriais obedecem à lei do paralelogramo
da adição.
Operações vetoriais

• Adição de vetores
• Também podemos somar B a A usando a regra do triângulo:
Operações vetoriais

• Adição de vetores
• No caso especial em que os dois vetores A e B são colineares,
a lei do paralelogramo reduz-se a uma adição algébrica ou
escalar R = A + B:
Operações vetoriais

• Subtração de vetores
• R' = A – B = A + (–B)
Determinando uma força resultante

Podemos aplicar a lei dos cossenos ou a lei dos senos para o triângulo
a fim de obter a intensidade da força resultante e sua direção.
Determinando as componentes de uma força

• Algumas vezes é necessário decompor uma força em duas


componentes para estudar seu efeito de ‘empurrão’ ou ‘puxão’ em
duas direções específicas.
Determinando as componentes de uma força

• As componentes da força Fu e Fv são estabelecidas simplesmente


unindo a origem de F com os pontos de interseção nos eixos u e v.
Determinando as componentes de uma força

• Esse paralelogramo pode então ser reduzido a um triângulo, que


representa a regra do triângulo.
Procedimento para análise

Problemas que envolvem a soma de duas forças podem ser


resolvidos da seguinte maneira:

Lei do paralelogramo:
 Duas forças ‘componentes’, F1 e F2 se somam conforme a lei do
paralelogramo, dando uma força resultante FR que forma a
diagonal do paralelogramo.
Procedimento para análise

 Se uma força F precisar ser decomposta em componentes ao


longo de dois eixos u e v, então, iniciando na extremidade da força
F, construa linhas paralelas aos eixos, formando, assim, o
paralelogramo. Os lados do paralelogramo representam as
componentes, Fu e Fv.
Procedimento para análise

 Rotule todas as intensidades das forças conhecidas e


desconhecidas e os ângulos no esquema e identifique as duas
forças desconhecidas quanto à intensidade e à direção de FR ou às
intensidades de suas componentes.
Procedimento para análise

Trigonometria
 Redesenhe metade do paralelogramo para ilustrar a adição
triangular ‘extremidade-para-origem’ das componentes.

 Por esse triângulo, a intensidade da força resultante é determinada


pela lei dos cossenos, e sua direção, pela lei dos senos. As
intensidades das duas componentes de força são determinadas pela
lei dos senos.
Pontos importantes

 Escalar é um número positivo ou negativo.

 Vetor é uma quantidade que possui intensidade, direção e sentido.

 A multiplicação ou divisão de um vetor por um escalar muda a


intensidade do vetor. O sentido dele mudará se o escalar for
negativo.

 Como um caso especial, se os vetores forem colineares, a resultante


será formada pela adição algébrica ou escalar.
Adição de um sistema de forças coplanares

Quando uma força é decomposta em duas componentes ao longo dos


eixos x e y, as componentes são, então, chamadas de componentes
retangulares.

 notação escalar.

 notação de vetor cartesiano.


Notação escalar

• Como essas componentes formam um triângulo retângulo, suas


intensidades podem ser determinadas por:
Notação escalar
No entanto,

Como esse triângulo e o triângulo maior sombreado são


semelhantes, o comprimento proporcional dos lados fornece:

e
Notação vetorial cartesiana

• Também é possível representar as componentes x e y de uma


força em termos de vetores cartesianos unitários i e j.
Notação vetorial cartesiana

• Como a intensidade de cada componente de F é sempre uma


quantidade positiva, representada pelos escalares (positivos) Fx e
Fy, então, podemos expressar F como um vetor cartesiano.

Resultante de forças coplanares

• Qualquer um dos dois métodos descritos pode ser usado para


determinar a resultante de várias forças coplanares. Por exemplo:
Resultante de forças coplanares
Usando a notação vetorial cartesiana, cada força é representada como
um vetor cartesiano, ou seja,
F1 = F1xi + F1yj
F2 = – F2xi + F2yj
F3 = F3xi – F3yj

O vetor resultante é, portanto,


FR = F1 + F2 + F3
= F1xi + F1yj – F2xi + F2yj + F3xi – F3yj
= (F1x – F2x + F3x) i + (F1y + F2y – F3y) j
= (FRx) i + (FR y) j
Resultante de forças coplanares
• Se for usada a notação escalar, temos então
• (→ + ) FRx = F1x – F2x + F3x
• (+ ↑) FRy = F1y + F2y – F3y

• As componentes da força resultante de qualquer número de forças


coplanares podem ser representadas simbolicamente pela soma
algébrica das componentes x e y de todas as forças, ou seja,
Resultante de forças coplanares

• Uma vez que estas componentes são determinadas, elas podem ser
esquematizadas ao longo dos eixos x e y com seus sentidos de
direção apropriados, e a força resultante pode ser determinada pela
adição vetorial.
Resultante de forças coplanares

• Pelo esquema, a intensidade de FR é determinada pelo teorema de


Pitágoras, ou seja,

• Além disso, o ângulo θ, que especifica a direção da força resultante,


é determinado através da trigonometria:
Pontos importantes

 A resultante de várias forças coplanares pode ser determinada


facilmente se for estabelecido um sistema de coordenadas x e y e as
forças forem decompostas ao longo dos eixos.

 A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua linha de


ação forma com um dos eixos, ou por um triângulo da inclinação.

 A orientação dos eixos x e y é arbitrária e sua direção positiva pode


ser especificada pelos vetores cartesianos unitários i e j.
Pontos importantes

 As componentes x e y da força resultante são simplesmente a soma


algébrica das componentes de todas as forças coplanares.

 A intensidade da força resultante é determinada pelo teorema de


Pitágoras e, quando as componentes são esquematizadas nos eixos x
e y, a direção é determinada por meio da trigonometria.
Vetores cartesianos

As operações da álgebra vetorial, quando aplicadas para resolver


problemas em três dimensões, são enormemente simplificadas se os
vetores forem primeiro representados na forma de um vetor
cartesiano.

Sistema de coordenadas destro

Dizemos que um sistema de coordenadas retangular é destro desde


que o polegar da mão direita aponte na direção positiva do eixo z,
quando os dedos da mão direita estão curvados em relação a esse
eixo e direcionados do eixo x positivo para o eixo y positivo.
Vetores cartesianos
Componentes retangulares de um vetor
• Em geral, quando A está direcionado dentro de um octante do
sistema x, y, z:


Componentes retangulares de um vetor
• Com duas aplicações sucessivas da lei do paralelogramo pode-se
decompô-lo em componentes, como:

• A = A’ + Az
• e depois
• A’ = Ax + Ay.

• Combinando essas equações, para eliminar A', A é representado


pela soma vetorial de suas três componentes retangulares,

• A = Ax + Ay + Az
Vetores cartesianos unitários

Os vetores cartesianos unitários são mostrados na figura abaixo:


Representação de um vetor cartesiano

• A = Axi + Ayj + Azk



• Separando-se a intensidade e a direção de cada vetor componente,
simplificam-se as operações da álgebra vetorial, particularmente
em três dimensões.
Intensidade de um vetor cartesiano

• É sempre possível obter a intensidade de A, desde que ele seja


expresso sob a forma de um vetor cartesiano.

• temos:



Direção de um vetor cartesiano

A direção de A é definida pelos ângulos de direção coordenados α


(alfa), β (beta) e γ (gama), medidos entre a origem de A e os eixos
x, y, z positivos, desde que estejam localizados na origem de A.
Direção de um vetor cartesiano

Para determinarmos α, β e γ, vamos considerar as projeções de A


sobre os eixos x, y, z.
Direção de um vetor cartesiano

Com referência aos triângulos sombreados de cinza claros


mostrados em cada figura, temos:
Direção de um vetor cartesiano

Um modo fácil de obter os cossenos diretores é criar um vetor


unitário uA na direção de A.
Direção de um vetor cartesiano

Se A for expresso sob a forma de um vetor cartesiano, A = Axi + Ayj


+ Azk, então uA terá uma intensidade de um e será adimensional,
desde
que A seja dividido pela sua intensidade, ou seja,

vemos que as componentes i, j, k de uA representam os cossenos


diretores de A, ou seja,

uA = cos αi + cos βj + cos γk


Direção de um vetor cartesiano

Pode-se estabelecer uma relação importante entre os cossenos diretores


como:

cos2 α + cos2 β + cos2 γ = 1

A pode ser expresso sob a forma de vetor cartesiano como:

A = AuA
A = A cos α i + A cos β j + A cos γ k
A = Axi + Ayj + Azk
Direção de um vetor cartesiano

Algumas vezes, a direção de A pode ser especificada usando dois


ângulos, θ e ϕ (fi),
A adição de vetores cartesianos

• A força resultante poderá ser


escrita como:

• FR = ΣF = ΣFxi + ΣFyj + ΣFzk


Pontos importantes

 A análise vetorial cartesiana é usada frequentemente para resolver


problemas em três dimensões.

 As direções positivas dos eixos x, y, z são definidas pelos vetores


cartesianos unitários i, j, k, respectivamente.

 A intensidade de um vetor cartesiano é dada por


Pontos importantes

 A direção de um vetor cartesiano é definida pelos ângulos de direção


coordenados α, β, γ que a origem do vetor forma com os eixos x, y, z
positivos, respectivamente. As componentes do vetor unitário uA = A/A
representam os cossenos diretores de α, β, γ. Apenas dois dos ângulos α, β,
γ precisam ser especificados. O terceiro ângulo é calculado pela relação:
cos2 α + cos2 β + cos2 γ = 1.
 Algumas vezes, a direção de um vetor é definida usando os dois ângulos θ
e ϕ. Nesse caso, as componentes vetoriais são obtidas por decomposição
vetorial usando trigonometria.
 Para determinar a resultante de um sistema de forças concorrentes,
expresse cada força como um vetor cartesiano e adicione as componentes
i, j, k de todas as forças do sistema.
Vetores padrão

 Coordenadas x, y, z
As coordenadas do ponto A são obtidas a partir de O e medindo-se xA
= +4 m ao longo do eixo x, depois yA = +2 m ao longo do eixo y e,
finalmente, zA = –6 m ao longo do eixo z. Portanto, A (4 m, 2 m, –
6 m). De modo semelhante, medidas ao longo dos eixos x, y, z de O
para B resulta nas coordenadas de B, ou seja, B (6 m, –1 m, 4 m).
EXEMPLO
Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Exercício 2.1 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição). Determine a intensidade da


força resultante FR = F1 + F2 e sua direção, medida em relação ao sentido anti-
horário do eixo x positivo.
Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Solução Exercício 2.1 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).


Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Solução Exercício 2.1 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).


Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Exercício 2.4 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição). Determine a intensidade da


força resultante FR = F1 + F2 e sua direção, medida em relação ao sentido anti-
horário do eixo u positivo.
Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Solução Exercício 2.4 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).


Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Solução Exercício 2.1 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).


Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Exercício 2.4 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição). Determine a intensidade da


força resultante FR = F1 + F2 e sua direção, medida em relação ao sentido anti-
horário do eixo u positivo.
Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Solução Exercício 2.4 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).

Ɵ = 55,40º
ɸ= 55,40º + 30º
Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Exercício 2.19 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição). Se F1 = F2 = 30 lbf, determine os ângulos θ e Ø, de modo
que a força resultante seja orientada ao longo do eixo x positivo e tenha intensidade FR = 20 lbf.
Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Solução Exercício 2.19 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).


A resultante das forças F1 e F2 deveria ter componentes nas direções x e y. Como foi
dito que a resultante está sobre o eixo x positivo, pode-se afirmar que a soma dos
componentes das forças F1 e F2 na direção y é igual a zero.

Solução 1 - Vetorial
   
F R  F 1  F 2  20. i
  
F 1  30. cos  . i  30.sen . j
  
F 2  30. cos  . i  30.sen . j
Condições :
F y 0
F x  20
Resolvendo :
F y  0  30.sen   30.sen   0    
F x  20  30. cos   30. cos   20 
    70,6 o (Resp osta)
Vetores Força
Resultante de forças coplanares

Solução Exercício 2.19 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).


A resultante das forças F1 e F2 deveria ter componentes nas direções x e y. Como foi
dito que a resultante está sobre o eixo x positivo, pode-se afirmar que a soma dos
componentes das forças F1 e F2 na direção y é igual a zero.

Solução 2 - Trigonomét rica


Condição :
F y 0
Resolvendo :
F y  0  30.sen   30.sen   0    
Lei dos cossenos :
30 2  30   20   2.30 
2 2
. 20 
. cos   
    70,6 o (Resp osta)
Exemplo 2.8
Exemplo 2.8
Exemplo 2.8
Vetor posição

• Se r estende-se da origem de coordenadas, O, para o ponto P (x, y,


z),

• então r pode ser expresso na forma de um vetor cartesiano como:


Vetor posição

• Observe como a adição vetorial ‘extremidade para origem’ das três


componentes produz o vetor r.
Vetor posição

• Na maioria dos casos, o vetor posição podem ser direcionado de


um ponto A para um ponto B no espaço. Também podemos formar
essas componentes diretamente.
Vetor de força orientado ao longo de uma reta

Muitas vezes, em problemas de estática tridimensionais, a direção de


uma força é definida por dois pontos pelos quais passa sua linha de
ação. Essa direção comum é especificada pelo vetor unitário u = r \r
Pontos importantes
 Um vetor posição localiza um ponto no espaço em relação a outro ponto.

 A maneira mais simples de definir as componentes de um vetor posição é


determinar a distância e a direção que devem ser percorridas ao longo das
direções x, y, z, indo da origem para a extremidade do vetor.

 Uma força F que atua na direção de um vetor posição r pode ser


representada na forma cartesiana se o vetor unitário u do vetor posição for
determinado e multiplicado pela intensidade da força, ou seja, F = Fu =
F(r/r).
Exemplos
Exercícios
Assim:
Vetor força

Vetor posição
Exercício
O homem mostrado na figura puxa a corda com uma força de 70 lb.
Represente essa força, que atua sobre o suporte A, como vetor cartesiano e
determine sua direção.
Vetores Força
Vetor força orientado ao longo de uma reta

Exercício 2.89 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição). A chapa articulada é


suportada pela corda AB. Se a força na corda for F = 340 lbf, expresse essa
força orientada de A para B e como um vetor cartesiano. Qual é o comprimento
da corda?
Vetores Força
Vetores Cartesianos

Solução Exercício 2.89 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).

Vetor Unitário :

   

r AB  0  8. i  0  9 . j 12  0 . k  ft
 

   

r AB   8. i  9. j  12. k  ft
 
rAB   82   92  122  17,0 ft (Resposta)

   

 r AB   8. i  9. j  12. k 
u AB   
rAB  17 

Vetor Força :
   

 
  8. i  9. j  12. k 
F  F . u AB  340.  lbf
 17 

   

F   160. i  180. j  240. k  lbf (Resposta)
 
DIREÇÃO

intensidade
Notação Vetorial Cartesiana

Força Resultante
Valor da Força Resultante

Direção dos ângulos coordenados


Vetores Força
Vetor força orientado ao longo de uma reta

Exercício 2.106 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição). A torre é mantida reta pelos
três cabos. Se a força em cada cabo que atua sobre a torre for aquela mostrada
na figura, determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados θx, θy e
θz da força resultante. Considere que x = 20 m, y = 15 m.
Resposta: FR = 1,5 kN; θx = 77,6o; θy = 90,6o ; θz = 168o
Produto escalar
• O produto escalar dos vetores A e B, escrito A ∙ B e lido ‘A
escalar B’, é definido como o produto das intensidades de A e B e
do cosseno do ângulo θ entre suas origens. Expresso na forma de
equação,
• A ∙ B = AB cos θ
Leis das operações

• 1. Lei comutativa:
• A∙B=B∙A

• 2. Multiplicação por escalar:


• a(A ∙ B) = (aA) ∙ B = A ∙ (aB)

• 3. Lei distributiva:
• A ∙ (B + D) = (A ∙ B) + (A ∙ D)
Formulação do vetor cartesiano

Se quisermos determinar o produto escalar de dois vetores A e B


expressos na forma de um vetor cartesiano, teremos:

A ∙ B = (Axi + Ayj + Azk) ∙ (Bxi + Byj + Bzk)


= AxBx(i ∙ i) + AxBy(i ∙ j) + AxBz(i ∙ k)
VÃO PRECISAR NA DISICPLINA DE
+ AyBx(j ∙ i) + AyBy(j ∙ j) + AyBz(j ∙ k)
DINÂMICA!!!
+ AzBx(k ∙ i) + AzBy(k ∙ j) + AzBz(k ∙ k)

Efetuando as operações do produto escalar, obtemos o resultado final:

A ∙ B = AxBx + AyBy + AzBz


Aplicações

O produto escalar tem duas aplicações importantes na mecânica.

 O ângulo formado entre dois vetores ou linhas que se interceptam.

 As componentes de um vetor paralelo e perpendicular a uma linha.

Aa = A cos θ = A ∙ ua
Pois: A ∙ B = AB cos θ
Pontos importantes

 O produto escalar é usado para determinar o ângulo entre dois


vetores ou a projeção de um vetor em uma direção especificada.
 Se os vetores A e B são expressos na forma de vetores cartesianos,
o produto escalar será determinado multiplicando-se as respectivas
componentes escalares x, y, z e adicionando-se algebricamente os
resultados, ou seja, A ∙ B = AxBx + AyBy + AzBz.
 Da definição do produto escalar, o ângulo formado entre as origens
dos vetores A e B é θ = cos–1 (A ∙ B/AB).
 A intensidade da projeção do vetor A ao longo de uma linha aa, cuja
direção é especificada por ua, é determinada pelo produto escalar Aa
= A ∙ ua.
EXEMPLOS
Pois: A = A a + A ⱶ
Exemplo 2.18
Exemplo 2.18
Exemplo 2.18
Exemplo 2.18
Capítulo 3

Equilíbrio de uma
partícula

slide 110
Objetivos do capítulo

 Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre (DCL) para uma


partícula.

 Mostrar como resolver problemas de equilíbrio de uma partícula


usando as equações de equilíbrio.
Condição de equilíbrio de uma partícula

Para manter o equilíbrio, é necessário satisfazer a primeira lei do


movimento de Newton:

onde ΣF é a soma vetorial de todas as forças que atuam sobre a


partícula.
Molas

Uma característica que define a ‘elasticidade’ de uma mola é a


constante da mola ou rigidez k. A intensidade da força exercida
sobre uma mola linearmente elástica é: F = ks.
Legenda:
l0 = comprimento inicial da
mola com deformação igual
a zero.
F = força aplicada
+s = deformação da mola
após a aplicação da força F
l = comprimento final da
mola após a aplicação da
força F, representando a
soma do comprimento inicial
da mola e sua deformação
Cabos e polias

• Para qualquer ângulo θ mostrado na Figura a seguir, o cabo está


submetido a uma tração constante T ao longo de todo o seu
comprimento.
Procedimento para traçar um diagrama de corpo livre

 Desenhe o contorno da partícula a ser estudada

 Mostre todas as forças

 Identifique cada força


Sistemas de forças coplanares

• Para que essa equação


vetorial seja satisfeita, as
componentes x e y da força
devem ser iguais a zero.
Portanto,
Sistemas de forças coplanares

• É importante notar que se a força tiver intensidade desconhecida,


o sentido da seta da força no diagrama de corpo livre poderá ser
assumido.

• Nesse caso, é assumido que a força incógnita F atua para a


direita a fim de manter o equilíbrio.
Procedimento para análise

• Diagrama de corpo livre

 Estabeleça os eixos x, y com qualquer orientação adequada.

 Identifique todas as intensidades e direções das forças


conhecidas e desconhecidas no diagrama.

 O sentido de uma força que tenha intensidade desconhecida é


assumido.
Procedimento para análise

• Equações de equilíbrio

 Aplique as equações de equilíbrio

 As componentes serão positivas se forem direcionadas ao longo


de um eixo positivo e negativas se forem direcionadas ao longo de
um eixo negativo.
Procedimento para análise

• Equações de equilíbrio

 Se existirem mais de duas incógnitas e o problema envolver


mola, deve-se aplicar F = ks para relacionar a força da mola à
deformações da mola.

 Como a intensidade de uma força é sempre uma quantidade


positiva, então, se a solução produzir um resultado negativo, isso
indica que o sentido da força é oposto ao mostrado no diagrama
de corpo livre (que foi assumido).
Vetores Força
Equilíbrio de forças coplanares

Exemplo 3.3 (Hibbeler. Estática,


10a. Edição). Se o saco da figura
tiver peso de 20 lbf em A,
determine o peso dele em B e a
força necessária em cada corda
para manter o sistema na posição
de equilíbrio mostrada.
Vetores Força
Equilíbrio de forças coplanares

Solução Exemplo 3.3 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).


Vetores Força
Equilíbrio de forças coplanares

Solução Exemplo 3.3 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).

Equações de equilíbrio no ponto C :



4
Equações de equilíbrio no ponto E :
  Fx  0  38,6. cos 45   .TCD  0
o

5

  Fx  0  TEG .sen30o  TEC . cos 45o  0 
3
  Fy  0   .TCD  38,6.sen45o  WB  0

5
  Fy  0  TEG . cos 30o  TEC .sen45o  20  0

Resolvendo :
Resolvendo :
TCD  34,2 lbf (Resposta)
TEC  38,6 lbf (Resposta)
TEG  54 ,6 lbf (Resposta) WB  47,8 lbf (Resposta)
Vetores Força
Equilíbrio de forças coplanares

Problema 3.3 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição). Determine a intensidade e o


ângulo θ de F1, de modo que o ponto material P esteja em equilíbrio.
Vetores Força
Equilíbrio de forças coplanares

Solução Problema 3.3 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).

Equações de equilíbrio :

5
  Fx  0  300.   450. cos 20o  F1. cos   0
 13 
F1. cos   538,25

 12 
  Fy  0  300.   450.sen20o  F1.sen  0
 13 
F1.sen  123,01

Resolvendo :
  12,9o (Resposta)
F1  552 N (Resposta)
Vetores Força
Equilíbrio de forças coplanares

Problema 3.18 (Hibbeler. Estática, 10a.


Edição). O motor, em B, enrola a corda presa à
caixa de 65 lbf com velocidade constante.
Determine a força na corda CD que suporta a
polia e o ângulo θ para equilíbrio. Despreze as
dimensões da polia em C.
Vetores Força
Equilíbrio de forças coplanares

Solução Problema 3.18 (Hibbeler. Estática, 10a. Edição).

Equações de equilíbrio :

5
  Fx  0  FCD .cos  65.   0
 13 

C  12 
  Fy  0  FCD .sen  65  65.   0
 13 
C

Resolvendo :
  tan 1 5  78,7 o (Resposta)
FCD  127 lbf (Resposta)
Digrama de corpo livre
considerar: g = 9,89 m/s2.

Determine a intensidade e o sentido da força de equilíbrio FAB exercida ao longo do elo AB pelo dispositivo de tração
mostrado. A massa suspensa é de 10 Kg. Despreze as dimensões da polia em A.
Exercício Extra 1) Dois cabos ligados em C são carregados Tal como mostra a figura abaixo.
a) Determine a tensão no cabo AC;
b) Determine a tensão no cabo BC.
Sistemas de forças tridimensionais

• No caso de um sistema de forças tridimensional, como na figura a


seguir, podemos decompor as forças em suas respectivas
componentes i, j, k, de modo que ΣFxi + ΣFyj + ΣFzk = 0.
Sistemas de forças tridimensionais

• Para satisfazer essa equação é necessário que:

• ΣFx = 0

• ΣFy = 0

• ΣFz = 0
Procedimentos para análise

• Diagrama de corpo livre



 Defina os eixos x, y, z em alguma orientação adequada.

 Identifique todas as intensidades e direções das forças


conhecidas e desconhecidas no diagrama.

 O sentido de uma força que tenha intensidade desconhecida pode


ser assumido
Procedimentos para análise

Equações de equilíbrio

 Use as equações escalares de equilíbrio:


nos casos em que seja fácil decompor cada força em suas
componentes x, y, z.
 Se a geometria tridimensional parecer difícil, então expresse
primeiro cada força no diagrama de corpo livre como um vetor
cartesiano, substitua estes vetores em ΣF = 0 e, em seguida, iguale a
zero as componentes i, j, k.
 Se a solução para uma força produzir um resultado negativo, isso
indica que o sentido da força é oposto ao mostrado no diagrama de
corpo livre.
Vetores Força
Equilíbrio de um ponto material em três dimensões

Problema 2.138 (Beer&Johnston. Estática, 7a. Edição). Uma armação ABC é


sustentada em parte pelo cabo DBE que passa através de um anel sem atrito em
B. Sabendo que a tração no cabo é de 385 N, determine os componentes da
força exercida pelo cabo no suporte em D.
Vetores Força
Equilíbrio de um ponto material em três dimensões

Solução Problema 2.138 (Beer&Johnston. Estática, 7a. Edição).

  
 480. i  510. j  320. k
u DB 
4802   5102  3202
   

 
 480. i  510. j  320. k 
F DB  FDB . u DB  385.

 4802   5102  3202 
   
F DB  240. i  255. j  160. k N (Resposta)
Vetores Força
Equilíbrio de um ponto material em três dimensões

Problema 2.130 (Beer&Johnston. Estática, 7a. Edição). Um recipiente de peso


W é suspenso pelo anel A, ao qual são ligados os cabos AC e AE. Uma força P é
aplicada na extremidade F de um terceiro cabo que passa pela roldana em B e
através do anel A e é ligada ao suporte em D. Sabendo-se que W = 1.000 N,
determine a intensidade de P. (Dica: a tração é a mesma em todas as porções do
cabo FBAD).
Vetores Força
Equilíbrio de um ponto material em três dimensões

Solução Problema 2.130 (Beer&Johnston. Estática, 7a. Edição).


Vetores Força
Equilíbrio de um ponto material em três dimensões

Solução Problema 2.130 (Beer&Johnston. Estática, 7a. Edição).


Tração em FBAD é a mesma : TAB  TAD  P
Vetores unitários e forças :
 
  

  0,78. i  1,60. j  
  0,78. i  1,60. j 
u AB  ; T AB  TAB . u AB  P. 
 0,782  1,602   0,782  1,602
 
 
  

 1,60. j  1,20. k  
 1,60 . j  1, 20. k 
u AC  ; T AC  TAC . u AC  TAC .
1,60  1,20
2 2
 1,602  1,202 
 
  
   

 1,30. i  1,60. j  0,40. k  
 1,30. i  1,60. j  0,40. k 
u AD  ; T AD  TAD . u AD  P.
1,30  1,60  0,40
2 2 2
 1,30 2  1,602  0,402 
 
  
   

  0,40. i  1,60. j  0,86. k  
  0,40. i  1,60. j  0,86. k 
u AE  ; T AE  TAE . u AE  TAE . 
 0,402  1,602   0,862   0,402  1,602   0,86 2
 
 
W  1000. j
Equilíbrio do ponto A :
     
F  0T AB  T AC  T AD  T AE  W  0 Respostas: ...

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