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Como os materiais são unidos por ligações químicas, haverá as ligações primárias e
secundárias, cada um com suas características. As ligações primárias são fortes e rígidas e terá
módulos mais elevados, enquanto que ligações mais flexíveis, as ligações secundárias, produzem
módulos mais baixos. A força F, que mantém os átomos unidos deriva da energia potencial U,
resultante dos processos de atração e repulsão que ocorrem durante a formação da ligação
atômica, então:
𝐹= (2)
Nas ligações iônicas existe a atração eletrostática entre os íons de cargas opostas, então
por envolver a remoção de elétron na camada mais externa, irá gerar um trabalho inicial Ui,
substituímos na equação (1):
𝑈(𝑟) = 𝑈𝑖 − + (3)
𝐹= - (4)
𝐹= - (6)
Para as ligações secundária, como ligações de Van der Waals, presentes nos polímeros,
são uma derivação das ligações covalentes, em termos de energia potencial de ligação, em que
𝑚 = 6 e 𝑛 ≅ 12, substituímos na equação (5):
1
𝑈(𝑟) = − + (7)
𝐹= - (8).
𝑆= = (1)
Como a analogia da mola representa a ligação entre dois átomos esféricos, para
pequenos alongamentos da ligação desde o ponto inicial de equilíbrio ro, até uma posição 𝑟 ≅
𝑟𝑜 , temos:
𝑆 = r = ro (2)
E a ligação estará conforme a Lei de Hooke por se comportar de maneira elástica linear,
que é definido por:
𝐹 = 𝑘. 𝑥 (3)
𝐹 = 𝑆 (r − 𝑟 ) (4).
Se um sólido se mantiver unido por N ligações por área unitária, e considerando-se que
a área média por átomo é ro2, teremos que a tensão resultante do alongamento (r − 𝑟 ):
𝜎 = 𝑁𝑆 (r − 𝑟 ) (1)
𝜎= ϵ (4)
2
Conforme a Lei de Hooke, conclui-se que o módulo de elasticidade E, é representado
por:
𝐸= = (5)
Pela a equação (5) podemos determinar que mesma representa a base física para o
módulo de elasticidade.