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Com o agravo da pandemia, as empresas afetadas buscam inúmeras opções de continuarem sobrevivendo,
tendo em vista a redução de receita auferida, bem como o aumento de suas dívidas.
Em contrapartida, na recuperação judicial, o seguimento ocorre através de uma ação judicial proposta
pela empresa, sem a aprovação ou atuação prévia dos credores.
Na modalidade judicial, a empresa possui 60 dias para apresentar um Plano de pagamento, no qual deverá
demonstrar aos credores a proposta para pagamento das dívidas contraídas e a solução para reverter a
situação de prejuízo financeiro em que se encontra.
Percorre na Câmara dos Deputados o projeto da reforma da Lei de Recuperação Judicial e Falências (PL
n° 6.229, de 2005)1, incluído na redação um capítulo excepcional com medidas específicas à situação
gerada pelo COVID-19.
Esse procedimento se trata de uma medida preventiva, cujo objetivo é de alcançar uma negociação
coletiva para empresas que ainda não se encontram em processo de recuperação judicial, incluindo
1
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=307272
microempreendedor individual e profissionais liberais. Sendo menos burocrática e sem a necessidade de
intervenção do juiz, poderá ser realizado de forma individual com cada credor.
Prevê ainda que as medidas de emergência teriam validade por um período de 360 dias e a possibilidade
de as garantias fiduciárias serem suspensas pelo mesmo período.
Foi aprovado no dia 31 de março de 2020, pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, uma série de
recomendações aos magistrados, quanto as empresas que se encontram em recuperação judicial, em meio
aos impactos econômicos da crise causada pelo COVID-19.
A norma aprovada pelo CNJ abre espaço para a análise de casos concretos. Se os juízes entenderem que a
recuperação judicial foi descumprida por conta das regras de quarentena e isolamento social, a orientação
é para não aplicarem medidas drásticas.
O CNJ orienta ainda que os juízes permitam que as empresas apresentem novos planos de pagamento aos
credores "em prazo razoável", desde que elas comprovem que a capacidade de honrar os compromissos
foi afetada pela crise criada com a pandemia, e que avaliem com "especial cautela" medidas como
"decretação de despejo por falta de pagamento".
| CONCLUINDO
Mesmo a empresa que esta passando por dificuldades financeiras, ainda sim consegue preservar sua
marca, carteira de clientes, entre outros, a recuperação judicial apresenta-se como a melhor solução neste
aspecto, tendo em vista que o fôlego proporcionado pela proteção legal trará condições para a empresa
realizar as adequações estruturais necessárias.
Para maior segurança jurídica, todas as medidas deverão ser assistidas por um advogado
especialista, e nós do Grupo Mathesis estamos prontos a auxiliá-los da melhor maneira,
preservando a sobrevivência de sua empresa.