Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Projeto Elétrico Residencial
Projeto Elétrico Residencial
1
Curso Técnico em Eletrotécnica
Disciplina: Instalações Elétricas Prediais
Prof. Ronimack Trajano
3. NORMAS APLICAVÉIS
NBR – 5410/2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR – 5419/2005 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas.
Normas da Energisa: NDU 001, NDU 002 e NDU 003 (Fornecimento de Energia Elétrica
em Tensão Secundária de distribuição).
NBR – 5444/86 - Símbolos Gráficos para Instalações Prediais.
NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
2
Curso Técnico em Eletrotécnica
Disciplina: Instalações Elétricas Prediais
Prof. Ronimack Trajano
Quando os pontos definidos pelo proprietário da obra forem inferiores em potência e número
aos estabelecidos por norma, deve ser adotado o critério da NBR 5410.
4.2.1 Iluminação
Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto,
comandado por interruptor. Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na
parede em espaços sob escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que de pequenas
dimensões e onde a colocação do ponto no teto seja de difícil execução ou não conveniente.
Na determinação das cargas de iluminação, conveniente a cada recinto, recomenda-se a
elaboração de um projeto de luminotécnica, considerando os níveis de Iluminâncias por classe de
tarefas visuais, conforme procedimentos de aplicação da NBR 5413. Como alternativa à aplicação da
NBR 5413, pode ser adotado o seguinte critério:
Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2, deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA;
Em cômodo ou dependências com área superior a 6 m2, deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros.
Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para efeito de
dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das lâmpadas. A NBR 5410
não estabelece critérios para iluminação de áreas externas.
4.2.2 Pontos de tomada
3
Curso Técnico em Eletrotécnica
Disciplina: Instalações Elétricas Prediais
Prof. Ronimack Trajano
atentar para a possibilidade de que um ponto de tomada venha a ser usado para alimentação de mais
de um equipamento, sendo recomendável equipá-lo, portanto, com a quantidade de tomadas julgada
adequada.
Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação com área inferior a 6 m²
devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada. Quando a área do cômodo ou dependência for
igual ou inferior a 2,25 m2, admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou
dependência, a até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso;
4.2.3 Potência mínima de TUG’s - Tomadas de Uso Geral
A tomada de uso específico (TUE) é uma tomada de corrente exclusiva a ligação de aparelhos
fixos ou estacionários: chuveiros elétricos, torneiras elétricas, condicionadores de ar, secadoras e
lavadoras de roupas, fornos, lavadoras de louça, etc. Os pontos de tomada destinados a alimentar mais
de um equipamento devem ser providos com a quantidade adequada de tomadas.
Quando um ponto de tomada for previsto para uso específico, este deve ser localizado no
máximo a 1,5 m do ponto previsto para a localização do equipamento a ser alimentado.
O ponto de tomada deve apresentar potência ou soma das potências dos equipamentos mais
potentes que o ponto pode vir a alimentar.
4
Curso Técnico em Eletrotécnica
Disciplina: Instalações Elétricas Prediais
Prof. Ronimack Trajano
2 Copa
3 Cozinha
4 Quarto 1
5 Quarto 2
6 Banheiro
7 Área de serviço
8 Hall
Total =
5
Curso Técnico em Eletrotécnica
Disciplina: Instalações Elétricas Prediais
Prof. Ronimack Trajano
De acordo com a NBR 5410, os circuitos terminais contendo pontos cuja corrente
individual for inferior a 10 A podem ser agrupados em "circuitos de uso geral". No item 4.2.5.5, sugere
que sejam previstos circuitos distintos para os pontos de luz e força e, nesse caso, deixa a cargo do
projetista estabelecer o número de pontos e corrente máxima por circuito.
Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e
locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de
tomadas desses locais;
Em locais de habitação, admite-se, como exceção à regra geral de que pontos de
tomada, exceto aqueles indicados no parágrafo anterior, e pontos de iluminação possam ser
alimentados por circuito comum, desde que as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas:
a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não deve ser
superior a 16 A;
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso
esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas); e
c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados no parágrafo anterior, não sejam
alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação
mais tomadas).
Toda instalação dever ser dividida em circuitos de forma que cada um possa ser
seccionado, sem risco de realimentação inadvertida por outro circuito;
Em instalações com duas ou três fases as cargas devem ser distribuídas uniformemente
entre as fases de modo a se obter o maior equilíbrio possível.
4.5.3 Proteção contra sobrecorrentes
Todo circuito terminal deve ser protegido contra sobrecorrentes por dispositivo que assegure
o seccionamento simultâneo de todos os condutores de fase.
NOTA: Isso significa que o dispositivo de proteção deve ser multipolar, quando o circuito
for constituído de mais de uma fase.
6
Curso Técnico em Eletrotécnica
Disciplina: Instalações Elétricas Prediais
Prof. Ronimack Trajano
Entende-se por Demanda Elétrica a média das potências elétricas, ativas ou reativas,
solicitadas ao sistema elétrico, pela parcela de carga instalada em operação na unidade consumidora,
durante um intervalo de tempo especificado.
Cálculo da demanda: Pd = (Pil + Ptugs)*FD1 + (Ptues)*FD2
Pd = Potência demandada da instalação;
Pil = Potência da iluminação;
Ptugs = Potência das tomadas de uso geral;
g1 = Fator de demanda para a iluminação e tomadas de uso geral.
Ptues = Potência das tomadas de uso específico;
g2 = Fator de demanda para as tomadas de uso específico.
O fator de demanda é determinado considerando as possibilidades de não simultaneidade no
funcionamento das cargas de um dado conjunto de cargas, o que é feito através da adoção de um fator
de demanda (g) adequado. A determinação dos fatores de demanda exige o conhecimento detalhado
da instalação considerada, bem como experiência quanto às condições de funcionamento e de
utilização dos equipamentos.
Assim, não é, a rigor, possível especificar, na prática, os fatores de demanda, para cada tipo de
instalação. No entanto, as Tabelas fornecidas pelas concessionárias de energia elétrica, podem servir
como orientação básica.
É importante observar que, via de regra, o fator de demanda depende da quantidade de
equipamentos de utilização do conjunto de cargas.