Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostilaseq Parte 1
Apostilaseq Parte 1
Apostilaseq Parte 1
SEQUENCER
PRÁTICO
ver 3.8
1
Sequencer Prático
PARTE – 1
Num gravador de áudio nós gravamos som, ou seja, ondas sonoras que podem
ser analógicas, quando gravadas num antigo gravador de rolo, ou
digitalizadas, quando gravadas em um software de áudio. No sequencer,
gravamos números, isto é, combinações de dígitos 0 e 1 que permitem
identificar qual nota ou controlador foi acionado no teclado. No sequencer,
podemos alterar uma única nota se necessário, sem precisar regravar a
música inteira.
2
Sequencer Prático
A música gravada no gravador de rolo não pode ter seu andamento alterado,
nem mesmo os instrumentos podem ser trocados, pois para fazer isto
precisaríamos chamar toda a banda de novo para regravar a música. No
sequencer, podemos diminuir ou aumentar o andamento ou a tonalidade da
música, ou mesmo trocar os instrumentos que foram utilizados na gravação de
cada trilha, tudo isto sem perder a fidelidade sonora.
Akai ASQ10
Alesis MMT-8
Kawai Q-80, Q-80EX
Korg SQD-1, SQ-8
Roland MC-50, Roland MC-300, MC-500, MC-80, MC-80EX MSQ-700, PR-100
Yamaha QX3, QX5
3
Sequencer Prático
4
Sequencer Prático
5
Sequencer Prático
1- Se seu computador tem uma placa de som ou módulos MIDI externos com
qualidade sonora profissional, basta adquirir um CONTROLLER sem timbres
internos. Se você não possui placa de som, pense em adquirir um teclado
sintetizador, com timbres internos e que seja pequeno para não ocupar espaço
em frente ao seu computador.
2- Um teclado controlador não deve ser apenas pequeno ou com bons timbres.
Ele precisa oferecer mecânica de teclado confortável.
O controlador que será utilizado no computador não precisa ter várias saídas
MIDI. Basta uma única MIDI OUT e, principalmente, porta de conexão USB.
6
Sequencer Prático
1- Sempre tenha em mãos lápis e papel para anotar tudo o que for importante,
principalmente se você está utilizando um sequencer dedicado (os
computadores permitem escrever detalhes nas próprias trilhas, junto com as
músicas).
4- Procure fazer uma regra para você mesmo com relação ao nº das trilhas
(trilhas) e o naipe de instrumentos que você irá utilizar nas mesmas. Isto fará
com que você, durante uma edição, sempre saiba onde foram gravados todos
os instrumentos, independente da música que estiver sendo editada.
7
Sequencer Prático
percussão trilha 10
(principalmente se for uma música compatível com o padrão SMF/GM)
baixo trilha 2
(principalmente se for uma música compatível com o padrão SMF/GM)
piano trilha 1
madeiras trilha 3
metais trilha 5
cordas trilha 6
A tabela acima é apenas uma sugestão. Você deve estabelecer seus próprios
padrões pessoais de acordo com a sua conveniência.
8
Sequencer Prático
OBS: Se você tem um sequencer do tipo MC50, Q80EX, QX1 ou similar, leia
este capítulo inteiro. Se você tem um computador rodando CAKEWALK, leia o
próximo capítulo.
1- Alguns sequencers dedicados possuem apenas uma saída MIDI OUT. Neste
caso, ligue a MIDI OUT do sequencer na MIDI IN do teclado. Se você tiver
mais um ou dois teclados ou módulos que deverão receber informações do
sequencer, conecte-os assim:
9
Sequencer Prático
A figura anterior é ilustrativa, pois temos que saber qual a porta do sequencer
que será conectada ao teclado principal (controlador). É necessário descobrir
qual destas portas possui SOFT THRU=ON (ligado) ou MIDI ECHO=ON
(ligado). Esta é a porta que será ligada no teclado controlador. Deixe o
comando MIDI LOCAL CONTROL de seu teclado DESLIGADO. Não é preciso
fazer ajustes de LOCAL CONTROL no outro teclado (ou módulo), apenas no
teclado que será controlador e gerador de sons ao mesmo tempo.
Se o seu teclado principal é apenas controlador sem timbres e não vai receber
dados do sequencer, a ligação correta seria esta:
10
Sequencer Prático
Nós somente devemos alterar canais das trilhas em situações especiais, por
exemplo, quando queremos GANHAR ESPAÇO na memória do sequencer,
sempre que precisamos de dois ou mais instrumentos tocando exatamente a
mesma linha melódica. Neste caso, gravamos apenas uma das trilhas (sem
troca de programa, é claro) e a outra responde por INDUÇÃO (ou SIMPATIA),
pelo fato de estarem com o mesmo nº de canal MIDI.
3- Sempre dê um nome para a sua música, de maneira que seja fácil localizá-
la na memória interna ou numa mídia externa. Se você gravou vários exemplos
de uma mesma música em songs diferentes, utilize números, chamando de
(ex.): AQUARELA1, AQUARELA2, etc.
OBS: Não salve sua música em S.M.F.! Utilize o formato padrão de seu
sequencer. Somente devemos salvar uma música em S.M.F. quando vamos
armazená-la em alguma mídia externa (disquete, cartão de memória, disco zip,
pendrive, etc.), para transportá-la para outro equipamento (computador,
sequencer ou teclado workstation).
11
Sequencer Prático
Mas por quê? Porque AFTERTOUCH, por exemplo, consome uma memória
considerável do sequencer. Se o seu teclado possui aftertouch, cada vez que
você acalca uma nota no teclado para gerar aftertouch, o sequencer irá gravar
dezenas de eventos que representam a posição exata de aftertouch em função
do tempo. Por isso devemos habilitar a recepção e gravação de
AFTERTOUCH apenas quando este recurso for realmente necessário.
5- Faça os ajustes de volume da trilhas, mas não se preocupe muito com isto
agora, porque depois de terminada a gravação com todos os instrumentos
tocando, fica mais fácil de realizar a mixagem, abaixando o volume das trilhas
que estiverem excessivamente altas.
12
Sequencer Prático
O modo PUNCH IN/OUT somente será utilizado depois, quando você precisar
corrigir trechos no meio da música. O modo PUNCH permite correções em
qualquer trecho de compassos, sem perder o que está gravado antes e depois
do trecho determinado. Nós utilizamos muito este modo para efetuar ajustes de
trechos que não foram bem gravados.
3- Não selecione ainda o timbre que você quer. Pressione START (ou PLAY)
para iniciar a contagem regressiva (geralmente um ou dois compassos).
Quando o primeiro compasso for acionado, não toque nada, apenas selecione
rapidamente o timbre que você quer utilizar (banco e programa), por exemplo,
FRETLESS BASS-BANCO C-24. Toque a partir do compasso nº 2.
13
Sequencer Prático
OBS: Esta dica é muito importante, pois você não precisará utilizar
MICROSCOPE ou EVENT EDIT para inserir as trocas de programa iniciais da
música. Fazendo o que foi descrito acima para todas as trilhas, você terá a
garantia de que todas sempre serão executadas com o instrumento correto.
O único problema é que o primeiro compasso da música sempre será o 2. Se a
música é anacrúsica, o primeiro compasso real será o 3. Alguns teclados,
como o TRINITY e outros workstations da KORG já armazenam
automaticamente o timbre inicial que está sendo utilizado em cada . Em outros
teclados, como por exemplo o Roland XP-80, é necessário montar uma
perfomance que será utilizada com a música que você pretende gravar, pois
as SONGS sempre ficam vinculadas a uma performance.
14