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Uberlândia - MG
2018
LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA
Uberlândia - MG
2018
LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. José Roberto Camacho (PhD) (Orientador)
Universidade Federal de Uberlândia
________________________________________
Prof. Adélio José de Moraes (Dr)
Universidade Federal de Uberlândia
________________________________________
Prof. Isaque Nogueira Gondim (Dr)
Universidade Federal de Uberlândia
Dedico este trabalho a todos aos meus
familiares, amigos e colegas de graduação
que estiveram sempre ao meu lado
durante estes últimos anos e, em especial,
aos professores que contribuíram para a
minha formação profissional.
AGRADECIMENTOS
Sendo a micro geração distribuída uma das tendências no cenário atual do país, o
trabalho em questão tem como objetivo dimensionar um sistema fotovoltaico
residencial conectado à rede de energia elétrica. Para tal, foram analisados os
parâmetros necessários para a instalação desse tipo de sistema, além da análise do
local e entendimento do perfil de consumo dos moradores. Por fim, para analisar a
viabilidade do projeto foi realizado o orçamento da compra dos equipamentos e os
cálculos do retorno de investimento e da rentabilidade do sistema.
Since microgeneration is one of the trends in the current scenario of the country,
the project in question aims to dimension a residential photovoltaic system connected
to the electric power grid. For that, the required parameters for the installation of this
type of system were analyzed, besides the analysis of the location and understanding
of the consumption profile of the residents. Finally, to analyze the feasibility of the
project, the budget for the purchase of equipment, the calculation of the return of
investment and the profitability of the system were carried out.
Figura 1 – Oferta interna brasileira de energia elétrica por fonte em 2017 ................ 13
Figura 2 – Variação do consumo setorial de eletricidade de 2016 para 2017 ........... 14
Figura 3 – Espectro da radiação solar incluindo um detalhamento da faixa visível ao
ser humano ............................................................................................................... 16
Figura 4 – Órbita da Terra e a declinação solar em diferentes períodos do ano ....... 17
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 13
1.1 Motivação ..................................................................................................... 14
1.2 Justificativa .................................................................................................. 15
1.3 Objetivos ...................................................................................................... 15
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 15
2.1 Radiação ....................................................................................................... 15
2.2 Geometria Solar ........................................................................................... 16
2.3 Efeito Fotovoltaico ...................................................................................... 19
2.4 Células Fotovoltaicas .................................................................................. 21
2.4.1 Silício Monocristalino ............................................................................. 21
2.4.2 Silício Policristalino ................................................................................ 23
2.4.3 Película Fina ............................................................................................ 23
2.5 Curvas Características dos Módulos Fotovoltaicos ................................. 25
2.6 Componentes de um Sistema Fotovoltaico ............................................... 26
2.6.1 Módulos ................................................................................................... 26
2.6.2 Inversores ................................................................................................ 28
2.6.3 Caixas de Junção e Dispositivos de Proteção ...................................... 29
2.6.4 Medidores ................................................................................................ 30
3. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO ........................................................... 31
3.1 Potencial Energético ................................................................................... 31
3.2 Espaço Físico e Análise de Sombreamento .............................................. 32
3.3 Carga Instalada ............................................................................................ 34
3.4 Perfil de Consumo Energético .................................................................... 36
3.5 Cálculo da Demanda de Energia ................................................................. 38
3.6 Escolha e Disposição do Módulo Fotovoltaico.......................................... 39
3.7 Escolha do Inversor .................................................................................... 43
3.8 Projeto Elétrico ............................................................................................ 45
3.9 Análise de Perdas ........................................................................................ 45
4. RESULTADOS .............................................................................................. 46
4.1 Orçamento .................................................................................................... 48
4.2 Cálculo do Retorno de Investimento para Pagamento à Vista do Sistema
....................................................................................................................... 49
4.3 Cálculo do Retorno de Investimento para Pagamento Financiado do
Sistema ......................................................................................................... 51
5. VIABILIDADE DO PROJETO ........................................................................ 52
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 53
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 54
ANEXO A – Catálogo Painel Fotovoltaico Canadian Solar ............................. 59
ANEXO B – Catálogo Inversor Fronius Primo .................................................. 61
13
1. INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
1.2 Justificativa
1.3 Objetivos
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Uma vez que o presente trabalho tem como foco dimensionar um sistema que
utiliza o recurso solar como geração de energia, neste tópico serão tratados assuntos
que embasam as teorias que sustentam esta tecnologia, como recurso solar,
características dos painéis, especificações dos componentes e outras informações
relevantes para o sistema fotovoltaico.
2.1 Radiação
Figura 3 – Espectro da radiação solar incluindo um detalhamento da faixa visível ao ser humano.
A declinação solar (𝛿 ) ainda pode ser calculada a partir de qualquer dia do ano (n)
(MESSENGER; VENTRE, 2010), conforme a equação (2.1).
360(𝑛−80)
𝛿 = 23,45. 𝑠𝑒𝑛 [ ] [°] (2.1)
365
12−𝑇
𝜔= . 360 = 15(12 − 𝑇) [°] (2.2)
24
19
Figura 6 – Ilustração da orientação de uma superfície inclinada em relação ao mesmo plano: ângulos
β, 𝛾, 𝛾𝑠 e θ.
Vale ressaltar, que para a célula monocristalina ser utilizada para fins de geração
de energia é necessário acrescentar às fatias uma dopagem ao material, criando uma
junção P-N. Células monocristalinas são altamente eficientes, porém o custo de
fabricação é alto tornando as policristalinas e de película fina melhores opções para o
consumidor (AFEWORK et al., 2018).
Figura 11 – Imagem comparando uma célula policristalina (esquerda) com uma célula
monocristalina (direita).
As células de película fina são mais uma das várias opções no mercado (figura
12). Alguns exemplos de materiais dessas películas são: o seleneto de cobre e índio-
gálio (CuInSe2), o telureto de cádmio (CdTe) e o arsenieto de gálio (GaAs), com
tipicamente alguns micrômetros de espessura que são diretamente depositados em
uma placa de vidro, plástico ou aço inoxidável. Tal tecnologia utiliza menos material
por metro quadrado da área da célula, e, portanto, possui baixo custo por watt de
energia gerada (PATEL, 2006).
Outro tipo de material de película fina para células fotovoltaicas é o silício amorfo
(a-Si), que também é produzido depositando pequenas camadas de silício em um
substrato de vidro. Como resultado se obtém uma célula bem fina e flexível que usa
24
Importante ressaltar que a eficiência das células dos painéis diminui com o aumento
da temperatura (CRESESB, 2008).
Tal comportamento pode ser observado na figura 14, em que a tensão gerada nos
terminais do painel diminui à medida que a temperatura aumenta. Além disso, na
figura 15 é possível analisar a interferência da radiação sobre o desempenho da
corrente nas células fotovoltaicas, em que uma radiação maior implica em um valor
de corrente também maior. O valor da tensão praticamente não varia.
Figura 13 – Curva característica I-V de um módulo fotovoltaico sobre efeito e ausência da luz.
Figura 14 – Curva I-V para distintos valores de temperatura com a uma radiação solar constante de
1000 W/m².
Figura 15 – Curva I-V para distintos valores de radiação solar a uma temperatura constante de 25°C.
2.6.1 Módulos
Uma observação importante sobre a ligação em série das células fotovoltaicas está
relacionada ao sombreamento de células individuais. Como elas estão conectadas em
série, caso ocorra o sombreamento de alguma a potência do módulo cairá
drasticamente. Esse fenômeno pode acarretar no aquecimento da célula e provocar
uma falha prematura. Para proteger o sistema contra essas falhas, existem os diodos
bypass, conforme figura 17. Caso a corrente gerada não consiga percorrer o circuito
pela célula fotovoltaica, há um caminho alternativo pelo diodo bypass (MESSENGER;
VENTRE, 2010).
Outro problema relacionado ao sombreamento das células é quando surge uma
corrente negativa percorrendo por elas, em que ao invés de gerar corrente o módulo
passa a receber. Isso pode causar queda na eficiência das células e, no pior dos
casos, a desconexão do arranjo ocasionando perda total do fluxo de energia. Essa
peculiaridade é resolvida com um diodo de bloqueio (figura 18), que impede que
correntes reversas circulem pelas células (CRESESB, 2008).
28
2.6.2 Inversores
A energia gerada pelos módulos solares é em corrente contínua, sendo assim para
que o sistema seja conectado à rede de distribuição de energia é necessário o uso de
um inversor, ou conversor CC-CA. Com esse equipamento é possível garantir que a
energia gerada siga os requisitos para a conexão com a rede pública, como
frequência, conteúdo de harmônicos, forma de onda e etc. Os dois tipos de inversores
mais comuns são os comutados pela própria rede, em que a sincronização do inversor
é feita pelo sinal da rede, e os auto comutados, em que se faz necessário um circuito
eletrônico no inversor para controlar o seu sinal com o da rede (RÜTHER, 2004).
29
mínimo um grau de proteção IP65 (grau de proteção provido por invólucros presente
na norma técnica NBR IEC 60529 de 04/2017), sendo que o grau IP67 é o mais
recomendado.
2.6.4 Medidores
Figura 20 – Gráfico hipotético do perfil de consumo de uma instalação com sistema solar on-grid.
3. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO
O potencial energético do local onde será instalado o sistema solar foi consultado
a partir das coordenadas do endereço da residência, obtidos através do serviço de
mapas (MAPS, 2018) e com a ajuda do software SunData, disponível no sítio do
CRESESB. De acordo com CRESESB (2018), os dados do software foram
atualizados a partir da segunda edição publicada do Atlas Brasileiro de Energia Solar,
produzido pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE). A tabela 1 apresenta a média de irradiação solar, em
kWh/m².dia, no local durante o ano a partir de diferentes ângulos de inclinação.
5,42
𝐻𝑆𝑃 = = 5,42 [ℎ] (3.2)
1
Total Energia
Consumida (mês) 456,81
[kWh]
Para plotar o perfil de consumo energético, foi realizada uma estimativa média
diária dos prováveis horários que cada equipamento estaria funcionando, levando em
consideração a rotina dos moradores. Para isso, os valores da coluna “Energia
Consumida (dia)” da tabela 2 foi dividido pela quantidade de horas da coluna “Tempo
de Uso (dia)” e distribuídos pelos horários mais prováveis de uso durante as 24 horas
do dia.
Para trazer um resultado mais aproximado e fiel ao hábito de consumo de energia
dos moradores, foram traçadas duas curvas de estimativa de carga: uma para os dias
da semana (figura 23) e outra para o final de semana (figura 24). A única diferença
entre ambas é o uso da piscina nos finais de semana, que acontece no período das
14:00 às 18:00. Já nos dias da semana, o seu uso acontece no período do fim da
tarde das 17:00 às 21:00.
Como o motor da bomba e o aquecedor da piscina são uma das cargas listadas
com maior consumo relevante, é importante realizar essa diferenciação entre as
curvas de carga dos dias da semana e dos finais de semana. Outro ponto a se
observar é o pico do consumo de energia que fica concentrado nos horários do final
da tarde e início da noite, já que os moradores quase não se encontram em casa
durante o dia.
Por fim, para obter a curva do histórico de consumo mensal de energia elétrica dos
moradores foram consultadas contas de energia passadas da companhia de energia
elétrica que atende a região, a CEMIG. O resultado pode ser observado na figura 25
onde é possível analisar um aumento no consumo nos últimos meses contabilizados.
Vale ressaltar que esse valor tende a aumentar nos próximos meses já que novas
cargas (motor e aquecedor da piscina) foram instaladas recentemente e que já se
encontram em operação.
37
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
00:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Intervalos do Dia [h]
3000
2500
Consumo [W]
2000
1500
1000
500
0
00:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
100
50
ago/18
jul/17
set/17
jul/18
set/18
fev/17
ago/17
out/17
fev/18
mai/18
jun/18
nov/16
mar/17
mai/17
jun/17
nov/17
mar/18
out/18
dez/16
jan/17
jan/18
abr/17
dez/17
abr/18
Mês/Ano
𝐸⁄
𝑇𝐷
𝑃𝐹𝑉 = [𝑘𝑊𝑝] (3.3)
𝐻𝑃𝑆𝑀𝐴
Pela equação 3.3 tem-se E (kWh/dia) como sendo o consumo diário médio anual
da edificação, TD (adimensional) a taxa de desempenho e HPS MA (h) a média diária
39
anual das horas de sol pleno incidentes no painel fotovoltaico. Destaque especial para
o valor da taxa de desempenho, do inglês performance ratio, pois essa variável
interfere diretamente no desempenho do sistema fotovoltaico, sendo definida pela
relação entre o desempenho real do sistema sobre o desempenho máximo teórico.
Além disso, esta taxa leva em consideração a potência real do sistema sob as mais
diversas condições de operação e perdas energéticas. Um estudo de 527 sistemas
fotovoltaicos conectados à rede, maioria instalados na Alemanha, apresentou um TD
médio entre 70 e 75% nos anos entre 2001 e 2005 (sistemas com potência menor que
10 kWp) (PINHO; GALDINO, 2014).
Com base no conceito teórico apresentado, é possível calcular a potência dos
painéis que serão instalados no sistema do projeto em questão. O valor de horas de
sol pleno adotado será de 5,42 horas (tabela 1) e a taxa de desempenho será uma
estimativa de 75%, pois de acordo com Pinho e Galdino (2014) para sistemas
fotovoltaicos residenciais conectados à rede instalados no Brasil, quando bem
ventilados e não sombreados, possuem uma TD entre 70 e 80%.
15,3⁄
0,75
𝑃𝐹𝑉 = = 3,76 [𝑘𝑊𝑝] (3.4)
5,42
Os módulos fotovoltaicos escolhidos que irão compor os arranjos dos painéis deste
projeto foram os da marca Canadian Solar, modelo MAXPOWER CS6U-330P com
potência nominal de 330 Wp cada e fabricados em silício policristalino. As
especificações mais importantes a serem abordadas neste tópico estão disponíveis
na figura 26, porém, informações mais detalhadas podem ser consultadas no Anexo
A.
40
Tem-se, então, que cada módulo ocupa uma área de aproximadamente 1,95 m².
Para descobrir a área total do arranjo, será necessário calcular quantos módulos serão
necessários para gerar a potência total do sistema fotovoltaico já calculada na seção
3.5. Para isso, dividir-se-á o valor PFV, equação (3.4), pelo valor da potência de pico
do módulo escolhido para o projeto, conforme equação (3.6).
𝑃𝐹𝑉 3,76
𝑛𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = = ≅ 12 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 (3.6)
𝑃𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 0,33
aberto (VOC), fenômeno que pode acontecer na estação de inverno, que devido à baixa
irradiância o sistema pode se desconectar da rede deixando os módulos em circuito
aberto, e, como resultado, a tensão se eleva. Sendo assim, o cálculo do número
máximo de módulos em série deve levar em conta a tensão de circuito aberto e a
tensão de entrada máxima permitida no inversor (Vimáx), conforme equação (3.7)
(PINHO; GALDINO, 2014).
Pelo valor obtido na equação (3.9), tem-se que a relação foi respeitada, porém,
segundo Pinho e Galdino (2014) o número de módulos conectados em série também
deve atender à faixa de tensão de rastreamento do ponto de máxima potência (MPPT),
do inglês maximum power point tracking, do inversor. Esse critério deve ser atendido,
pois no verão do Brasil as temperaturas dos módulos podem chegar até a 70ºC,
abaixando o valor da tensão CC gerada pelo sistema. Sendo assim, é importante
avaliar se os módulos conectados em série conseguem atender à tensão mínima de
MPPT do inversor (ViMPPTmin). O contrário também é analisado, já que em períodos
frios os módulos atingem sua máxima eficiência e a tensão gerada pelo sistema não
deve ultrapassar a máxima de operação do MPPT do inversor (ViMPPTmáx).
Tal condição pode ser estabelecida a partir da equação (3.10), em que VmpTmáx é
a tensão de potência máxima de um módulo na maior temperatura de operação e
VmpTmin, menor temperatura de operação.
𝑉𝑖𝑀𝑃𝑃𝑇𝑚𝑖𝑛 𝑉𝑖𝑀𝑃𝑃𝑇𝑚á𝑥
< 𝑛º 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠𝑠é𝑟𝑖𝑒 < (3.10)
𝑉𝑚𝑝𝑇𝑚á𝑥 𝑉𝑚𝑝𝑇𝑚𝑖𝑛
42
210 800
< 6 < (3.11)
38 48
5,53 < 6 < 16,67 (3.12)
Sendo assim, após todas essas análises de critérios é possível realizar a ligação
em série de 6 módulos fotovoltaicos, equação (3.12). O próximo passo é analisar o
critério de ligação em paralelo dos módulos já conectados em série. Para garantir que
o valor de corrente máxima na entrada do inversor (Iimáx) não seja ultrapassado a
equação (3.13) deve ser atendida. Sendo ISC a corrente de curto circuito do módulo
nas condições de teste padrão (STC), tem-se que:
𝐼𝑖𝑚á𝑥
𝑛º 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠_𝑠é𝑟𝑖𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = (3.13)
𝐼𝑆𝐶
18
𝑛º 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠_𝑠é𝑟𝑖𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = = 1,9 (3.14)
9,45
𝑑. 𝐼
𝑆 =𝜌. [𝑚𝑚2 ] (3.15)
∆𝑉
eficiência do sistema são citados na tabela 3, aos referidos por Miranda (2014) que
fez o uso de artigos científicos para chegar nos resultados estimados.
Poeira e Resíduos
2,00%
Acumulados nos Módulos
Total 19,10%
4. RESULTADOS
A energia que será produzida por cada módulo depende de fatores como a área e
eficiência de cada um, além da incidência solar média do local. Módulos fotovoltaicos
têm em média uma eficiência entre 6% e 20%. Para se chegar no valor da capacidade
de geração de energia, basta multiplicar esses valores, conforme equação (4.1)
(MESSENGER; VENTRE, 2010).
𝐸𝑀 = 𝐴 . 𝜂 . 𝐸𝑆 (4.1)
4.1 Orçamento
Valor Unitário
Itens Qtd Valor Total (R$)
(R$)
Inversor Fronius Primo 4.0-1
1 9590,00 9590,00
(4.000W)
Módulo Fotovoltaico Canadian
12 739,00 8868,00
Solar CS6U (330W)
Par de Cabo 4 mm² (1 metro) 20 8,50 170,00
Par de Conectores MC4 12 19,90 238,80
Estrutura Metálica para Fixação
12 201,25 2415,00
dos Painéis
Mão de Obra - 3200,00 3200,00
Total R$ 24.481,80
Ano Geração (kW/h) Projeção do Preço do kWh (R$) Economia (R$) Fluxo de Caixa (R$)
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = [𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠] (4.3)
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 . 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎
24481,80
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = ≅ 60 [𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠] (4.4)
528,15 . 0,76
5. VIABILIDADE DO PROJETO
𝐸𝑐𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = (5.1)
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
4816,70
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = = 19,67% (5.2)
24481,80
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Disponível em: <https://www.solarvoltenergia.com.br/blog/kit-de-energia-solar-vida-
util/>. Acesso em: 9 nov. 2018.
ESTADO, Correio do. Conta de energia deve subir 25,7% em um ano, aponta
pesquisa. 2018. Disponível em:
<https://www.correiodoestado.com.br/brasilmundo/conta-de-energia-deve-subir-257-
em-um-ano-aponta-pesquisa/329442/>. Acesso em: 7 nov. 2018.
análise de causalidade. Revista Faz Ciência Unioeste, Francisco Beltrão, v. 16, n. 24,
p.11-49, jul. 2014. Disponível em: <http://e-
revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/11396>. Acesso em: 10 maio
2018.
GLOBO, Jornal da. Contas de luz devem subir em média 7% este ano. 2017.
Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2017/02/contas-de-luz-
devem-subir-em-media-717-este-ano.html>. Acesso em: 7 nov. 2018.
GÓMEZ, Natalia. Quer produzir energia solar em casa, mas falta dinheiro?
Bancos financiam. 2018. Disponível em:
<https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/18/bancos-financiamento-
instalacao-energia-solar-residencias.htm>. Acesso em: 08 dez. 2018.
PATEL, Mukund R.. Wind and Solar Power Systems: Desing, Analysis, and
Operation. 2. ed. New York: Taylor & Francis, 2006.
PEREIRA, Enio Bueno et al. Atlas Brasileiro de Energia Solar. 2. ed. São José dos
Campos: Inpe, 2017. Disponível em:
<http://ftp.cptec.inpe.br/labren/publ/livros/brazil_solar_atlas_R1.pdf>. Acesso em: 02
set. 2018.
TOTAL, Energia. Como funciona o painel solar fotovoltaico e do que é feito. 2017.
Disponível em: <https://www.energiatotal.com.br/como-funciona-o-painel-solar-
fotovoltaico-e-do-que-sao-feitos>. Acesso em: 10 out. 2018.