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Escal a si gnifi
ca a r elação ent re as
distâncias medi das no mapa e as
distânciasquel hescor r
espondeaot erreno.
Noensi nodeCi ênci asSoci aisdeveut il
izar
-seescal ascom di mensõesdi ferentesde
acor docom osobj ecti
vosquesepr etende
atingireconsi derandoqueamai orescal a
per mitemel horconcr etizaçãodoobj ect o
de est udo e a menor ut il
iza-se par a
gener ali
zar ,
exigindomai orabstracção.
Exempl o:Par aavi sualizaçãodequal quer
área sej a em t ermos geogr áf i
cos ou
históricos é necessár i
o a ut ilização do
mapa.Naescol hadomapapar aqual quer
assunt o deve- set erem cont ao t ipo de
escal aquesevaiut i
li
zar.
5º-Pr i
ncípiodecompar açãoper manent e
com ar eali
dadepr óximadoal uno.
Est epr i
ncípiodef inequeaexper i
ênciado
conheci ment odosal unossobr eoseupaí s
7
éabasedeaqui si
çãoecompr eensãode
conheci mentos das ci ências Sociais,no
geral e, par a o desenvol vimento de
capaci dades, habili
dades, hábi
toseval ores
mor ais.
Dest af ormaopr ofessordevepr ocurarque
o al uno desenvol va o pensament o em
Ciênci as Socai s par t
indo sempr e que
possí veldasuavi vência.
A apl icação dest e pr i
ncípi
o exige do
professor uma acção per manente no
estudo e obser vação dos aspect os
históricosgeogr áf i
cosdomei odoal unoe
que se r el
acionam com cont eúdos do
ensino. Tal pr ocediment o ajuda ao
professoraencont rarexempl osconcr etos
conheci dospelosal unosquepodem ser vi
r
debasepar aaconcr eti
zaçãodopr i
ncípio
enunci ado.
Exempl o:em qual quermoment odaaul a,o
8
prof
essornão deve se esquecerque o
al
uno apesar de não conhecer cer t
os
concei
tospelosseuspr ópriosnomesel e
conheceosassuntos.Dainãoseesquecer
da sua r eal
idade par t
indo de
conheciment
osmai spróxi mosaosmai s
dist
antes.Se vamos f alar do t ema a
Famíli
adeve-secomeçarpel af amíl
iado
al
uno.
OS MÉTODOS DE
ENSI NO/ APRENDIZAGEM DAS CI ÊNCIAS
SOCI AIS
Definição
Mét odo – cami nho a per correrpar aa
concret i
zação de um determinado
objectivo;meioouvi aat r
avésdaqualse
concret i
zam osobj
ectivosdeumaaul a.
Mét odo de ensino – é o conj unto de
moment os e t écnicas l ogicamente
9
Tiposdemét odos
Os mét odos são det er
minados pel a
relação obj ectivos e cont eúdos. Estes
dependem dos obj ect
ivos imediat
os da
suaaul acomo:
Ai ntroduçãodanovamat éri
a;
Aexpl i
caçãodecont eúdos;
Odesenvol viment odehabili
dades;
A consol idação dos conheci ment os,
entr
eout ros.
Aescol hadosmét odosdevet erem conta:
A capaci dade de assi mil
ação dos
alunos;
O seu ní vel de desenvol vimento
ment al
;e
As car acteríst
icas socio cult
uraise
indi
viduais.
Dest e modo,t emos:mét odos geraise
mét odosespecí fi
cos.
Mét odosger aissão:exposi t
ivo,el
aboração
11
conjuntaeTrabalhoIndependent
e.
Métodos especí
fi
cos: pr
ogressi
vo,
Regressivo,Genéti
co,ObservaçãoDi r
ect
a
eIndirect
a.
obti
daspel osalunos;
2. I ntr
oduzirouconcl ui
rum tema;
3. Recapi tul
arum temaousi nt
etizar
;
4. Cl ari
fi
caral gumas ideias que não
fi
caram explíci
tasparatodososal unos.
Nestemét odoaact i
vidadedosal unosé
recepti
va,embor a não necessar i
ament e
passiva, cabendo ao pr ofessor a
apresentação dos conheci mentos e
habil
idades,quepodem serexpost as.
ElaboraçãoConjunta
Af orma maist í
pica desse mét odo é a
conver sa di
dácti
ca,ent r
e o al uno e o
professor. Neste mét odo o pr ofessor
atravésdosconheci mentoseexper iencias
que possui ,l eva os al unos a se
aproximarem gradativamente da
organizaçãologi
cadosconheci ment os.
A f orma mai s usualde apl i
cação da
13
reali
dade.
Mét odo de obser vação i
ndir
ect
a – est
e
mét odoestár elacionadocom umaaulade
geogr af
ia quando não podemos l evaro
aluno a obser var,daiut i
li
zamos mapas,
cartazes,f
otos, etc.
A dr amat i
zação é de gr ande val i
a,isto
porque possibili
ta uma melhor
compr eensão doscont eúdos,pr omovea
sociali
zação, aument aacr i
atividade.
Planeament odeumaDr amat ização
O pr of
essordeve t erem pr imei r
ol ugar
uma uni dade t emát ica,ou t ema ou um
assunto.ADr amat i
zaçãopodeserf eit
ano
i
níciodeumauni dadeounof im.Quando
sef aznoi níciot em porobj ect ivolevaro
alunoaacompanharcom mai orat enção
oscont eúdosqueser ãoleccionados, desta
formaoal unot eráumamai orcapaci dade
deanál i
se.
Ar eali
zaçãodadr amat i
zaçãonof i
m da
unidade,t ema l evar á o al uno a t ir
ar
conclusõesepr ocurarsol uções.
Visit
adeEst udoouexcur são
Visit
adeEst udoouexcur são–ent ende-se
a excur são ou vi sita de est udo t oda a
19
actividadecur ri
cularou decompl ement o
cur r
icular , r esultante de gest ão do
progr amadecadadi sci pli
naei nserindo-se
nelecomopr ocediment odeensi nooupor
i
mper at i
vopedagógi codeout r
anat ureza,
queser ealizaforadoespaçoescol ar .
Impor tânci adaExcur são
A excur sãot em um papeli mpor t
ant eno
ensinodeci ênci
associ aispoiselaper mi t
e
queosal unos:est udem a sua r egi ão e
adqui rem noçõesger ai s.Desenvol vem a
capaci dadedeobser var ;acur iosi
dade;o
i
nt eresse pel a nat ureza; pel o passado
histórico;pel avidadasoci edadeeout r
os
aspect osqueosr odei am.
Ao r eal i
zar em a excur são os al unos
desenvol vem habi l
idades e hábi tos de
obser var em,deapr eci arosqueosr odeia,
de def endero que é i mpor t
ante par aa
sociedade.
20
A excursãopodeserr eali
zadat endoem
conta vár i
os f actores como: quando
esti
vermospar ainiciarumauni dade,ouno
fi
nalda uni dade,ou ai nda durantea
unidadenot r
atament odeum assunt o.
Aexcur sãoéumaact i
vidadedidácti
ca,dai
queel adeveserpr eparadacom omesmo
cuidadodeumaaul a.Deveseel aborarum
plano e o mesmo deve r efl
ecti
r a
preparação,ar eali
zação,or esumoeos
result
adosdamesma.
Por out r
o, são t odosos r ecur
sos
pedagógicos que combi nados com os
mét odos permit
em ao pr ofessore aos
alunosalcançarobject
ivosdaauladeuma
formamet ódica,
efecti
vaeracional
.
Obj
ecti
vosdosmei osdeensino
Facil
itar o pr ocesso de ensi no e
aprendizagem;
Tornarqueosobj ecti
vospr econi
zados
seralcançados;
Aproximarosal unosar eal
idadedavida
aparti
r da abst
racção para
concretização.
Nadi sci
pli
nadeCi ênciasSociaispode-se
destacaros seguintes meios de ensino:
Mapas,Globost err
estres;Escala;
Maquet e;
Gráfi
cos;I
lust
rações;Esquemas;Bl ocode
Diagrama;Jornais;revist
as;
Livrodoaluno
22
e Manualdo pr of
essor,Fotograf
ias e
i
magenssat
éli
tes;Meiosaudi
ovisuai
s;
Mapas
Defi
ni çãodemapa–éumar epresentação
vi
sualdeumar egião.Osmai sconheci dos
sãor epr esentaçõesbi dimensi onaisdeum
espaçot ri
dimensi onal.
Os mapas r epresent am e si ntet
izam
i
nformações históricas, poli
ti
cas,
económi cas, f ísi
cas e bi ológicas de
dif
erent eslugar esdomundo.
A Ciênci adaconcepçãoef abricaçãode
mapasdesi gna-seCar tografia.
Os mapas f í
sicos podem ser
:
Geomor fológicos, Climát i
cos,
Hidrográf i
cos, Biogeogr áfi
cos.
Os mapas geomor fológicos
represent am as car acterí
sticas de
relevodeumar egião;
23
Osmapascl imát i
cosi ndi
cam ost i
pos
decl i
maqueact uam sobr eumar egião.
Os mapas hi drogr áf icos most ram os
ri
osebaci asquecor tam umar egião;
Osmapasbi ogeogr áf i
cosi ndicam os
ti
pos de veget ação que cobr em uma
determinadal ocalização.
MapasHumanos– podem serpol í
ti
cos,
económi cos,demogr áficosehi stóri
cos.
Osmapaspol í
ti
cosapont am adi vi
são
do t er
rit
ório em paí ses, est ados,
regiões,muni cí
pios, etc.
Mapas económi cos i ndicam as
activi
dadespr odut ivasdohomem em
determinadasr egi ões;
Mapasdemogr áficos– apr esent am a
distri
buição da popul ação em
determinadasr egi ões;
Mapas hi stóri
cos – apr esent am as
mudanças hi stóricas ocor r
idas em
24
det
ermi
nadasr
egi
ões.
Element osdomapa
Titulo – o nomequei ndica o queest á
represent ado, contendoinformaçõescomo
or ecor teespaci al,operí
ododet empoea
temát i
caem ger al
;
Escal a– i nformaçãodequant asvezeso
terreno r ealf oir eduzi
do em r elação ao
mapa;
Legenda – i dentifi
ca os símbol os e as
coresusadasnomapa;
Orient ação– i ndicanomapaor umoda
rosa- dos-ventos;
Font e – ent i
dade r esponsável pel a
realizaçãodomapa.
Car acteríst
icasdosmapas
Devesercl aro,com cor esbem def i
nidas,
25
traçadoní ti
do, poucaspal avr
asimpressas;
Deve ser pr eciso, r epr
esentando
exact ament eof act oaqueser ef
ere.
Nor maspar aut i
lizaçãodomapa
Aout i
li
zaromapaopr ofessordeveterem
cont aoseut amanhodemodoaper mi t
ir
queosal unosquesesent em nofundoda
salapossam ver .
Impor tânci adosmapas.
Per mite-nos a l ocali
zação de um pont o;
quer di zer, por mei o deles, podemos
encont rar qual quer pont o da super f
ície
terrestreedesl ocar -
nosat éele;
For nece-nos i nformações especí fi
cas
sobr eumadet er minadal ocalidadeem uma
determi nada l ocalidade em uma
perspect ivaespaci al.
Gl obot errest re
Globot errestre– éum model oaescal a
tri
dimensi onalda t er ra sendo a úni ca
26
mui t
asvezes,aaper ceber-
sedauni dade
fí
sicadat erra,reduzidaaf ragmentosnos
mapas,ei ncl usi
vament enospl ani
sfér
ios,
quesedei xam veral gumar elaçãodeste
ti
po,dão-nacompl etamentefalseada.
Tiposdegl obo
-Globodesuper fí
cieli
sa;
-Globosmol dados, queper mitem obser
var
asaltit
udeseaspr ofundidades;e
-Gl obos mudos que per mitem que se
façam repr
esent ações.
Livrodoaluno
Li
vrodoal uno– éum mat er
ialpri
nci
pal
par
aosal unos,const
it
uindoasuaf onte
maisimportant
e.
El
ement osdolivr
odoaluno
-El
ement osverbai
s:t
extoscom el
ementos
28
descrit
ivos;outrosel ement osi ntegrantes
do texto( t
abelas,quadr os e f r
ases em
destaque)e r esumo,t arefas,exer cícios,
í
ndiceegl ossári
o;
-Element osnão- verbais:imagens( fotos,
desenhos e esquemas) ;gr áf
icos ( barra,
cir
cular,tempo);el ement os cartográf i
cos
(mapas)eel ement osestatísti
cos.
Comot r
abalharcomool ivrodoal uno
Para o sucesso é necessár i
o ut i
liza-l
o
durante as aulas.Daique a t arefa do
professor será de or i
ent ar os al unos,
ensinando-l
hesoquedeveserobj ectode
atenção, ajudando- l
hes a di stinguiro
essencialdosecundár io.
No i ní
cio do ano o pr ofessor deve
fami
liar
izar os alunos com o l ivro,
expl
icando-
lhes as caracterí
sti
cas do
mesmo; apont ando a i
mpor t
ância dos
29
mapas,dasilust
rações;dosquadros;dos
quest
ionár
iosedast aref
asconstantesno
l
ivr
o.
Funçãovi car i
al–pr essupõeasubst it
uição
dar eal
idadepel aimagem;
Função cat alisadora de exper i
ências –
visadesper t
arasexper ienciaacumul adas
peloaluno;
Funçãoi nfor mat i
va–par alevaroal unoa
obterinformação;
Funçãoest éti
ca-l i
mi t
a-seaal egr
aracapa,
uma pági na do l ivro ou a pr eencher
espaçosvazi os;
Funçãor edundant e– vi sadarenf aseum
determinadof actoouf enómeno.
Impor t
ânciadosmei osdeensi no
Osmei osdeensi noour ecursosdeensi no
jogam um papeli mpor tantenacondução
do pr ocesso de ensi no-aprendizagem,
i
ndependent ement edoní velescolareda
áreadeconheci mento.
Ousodemei osdeensi noper miteatravés
dousopr áticoper ceberoabst ractoedest a
31
for
maaentenderareal
idadedocont
eúdo
queél
ecci
onadopel
oprofessor
.
Element os de cl i
ma: são f enómenos
met eor ológicosquecar act erizam ocl i
ma,
quesão:
- Temper atura; Pl uvi osidade; vent o;
Humi dade; Nebulosi dade, pr essão
atmosf érica.
Entretant o,os el ement os de cl ima mai s
dest acados são: t emper atura e a
pluviosi dade.
-Temper atur a– graudeaqueci mentoou
arrefeciment o do ar dur ante o di a.O
apar elhoquemedeat emper at urachama-
set ermómet ro.
-Precipitação/ Pl
uvi
osidade–condensação
dovapordeáguaexi st ent enaat mosf er
a
atravésdaf orçadegr avidadedat errana
formal íquida.Ousej aéaquant idadede
chuvaquecainumadet er minadar egião.O
apar elhoquemedeapr ecipitaçãochama-
sePl uvi ómet ro.
33
Temperat
uraAtmosféri
ca
Éogr audeaquecimentoouar r
efecimento
doaratmosfér
ico.El
amede- seatr
avésdos
i
nstr
umentos chamados t ermómet r
os e
podeserexpressaem gr auscent í
grados
35
oucel
sius.
Temperatur
a Media Mensal(TMM)é a
soma das t emper
atur
as em cada di
a
durant
eum mêsedi vi
didopel
onúmer
ode
regi
stodosdiasdomês.
Exemplo:TMM=SomadasTMD
n°der
egisto
TMM=23+24+24+25+25+26+27+28+28+28
+29+31
-
--
--
---
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
---
----
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
13
TMM =29° C
TemperaturaMédiaAnual( TMA)éasoma
dastemperatur
asr egistadasem cadamês,
durant
eum anoedi vidi
dopor12,queéo
númerodevezes( um ano) .
Formula: somadasTMM
36
TMA= --
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--
-
N°deregist
os
Amplit
udeTérmica–éadi f
erençaentrea
temperatur
aMáximaeMí ni
ma.
Formula:ATD=TM-Tm.
VariaçãodaTemper atura
Variaçãodi urna– em qual querl ugarda
terr
aat emper atur
avár i
adur anteodi a.A
variação di ur na da t emper atura é
resultante do movi ment o de r otação da
terr
a.
O movi mentoder otaçãodat erra– éo
movi ment oqueat errafazet ornodoseu
eixo imaginário,realizando cada r ot
ação
noper í
odode24hor as.Estemovi ment oé
feit
onosent i
docont r
ári
oaosdopont eir
o
dor elógio.
I
mpact
os
37
-Sucessãodosdiasedasnoit
es;
-Vari
açãodaalt
uradosol;
-Vari
açãodaobli
quidadedosol.
Var i
ações anuai s – são gr andes
difer
ençasdet emper atur
aqueser egist
am
ao l ongo do ano,devi do às di fer
entes
quant idadesdeener giaqueat err
ar ecebe
dosol .A var i
açãoanualdat emper at
ura
resultadomovi ment odet ranslação.
Movi ment odet ranslação–éomovi mento
queat er
rafazem t ornodosoledur aum
ano, ousej a,
365di as.
Consequênci as
-Var i
açãodaal t
ur adosolaol ongodoano;
-Var i
açãodaobl iquidadedosr aiossolares;
-Desi gualdadesdosdi asedasnoi tes.
38
FactoresdeCl i
ma
Factores de Cl ima:São as condi ções
geográficas que f azem var i
ar vos
el
ement osdecl ima.O t i
po declima de
umar egiãodependedosf act
oresdecli
ma.
Osmai si mportantessão:Lat
it
ude;Alt
it
ude
(r
elevo); Cor r
entes Marí
ti
mas e
Continental
idade.
Latit
ude–éapr oxi
midadeouafast
amento
do equador que f az com que as
temperatur
as sej
am mai s el
evadas ou
baixas.
Alt
it
ude–éadi mi
nui
çãodast emper
atur
as
dumadeter
minadael
evação.
Cor
rent
esmar í
ti
mas–sãoavar i
açãodas
t
emperatur
asmar í
ti
masdum det
erminado
l
ugar, quando elas são quentes a
39
evapor
açãoémai or,logoaschuvassão
fr
equentes e se f
orem fr
ias há pouca
evapor
açãoeaschuvassãor ar
as.
Continental
idade – são f actor
es que
i
nfluenciam aquedademai schuvasnas
zonas costeiras,do que as zonas mai
s
afastadasdacost a.
ZONASBI
OCLI
MATI
CAS
É sabidoqueocal orquesent i
mosvem
dosr aiossol ares,nasár easequator i
ais,
esses r aios al cançam a t er
ra mai s
dir
ectament e,isto é,a menori ncli
nação
dosr aiossol ares,já naszonaspol ares,
el
essãobast antesincli
nados.Épori sso
quepr óximodoequadorat emperaturaé
el
evadaepr óximodospol osébaixa.
Como r
esul
tados do aqueci
ment
o mai
or
40
que ocorr
e na regi
ão equat or
ial
,e do
menoraqueci
mentonar egiãodospolos,a
super
fí
cieter
rest
refoidividi
daem zonas
cl
imáti
casouzonastérmicas.
Dest
acam-
set
rêszonascl
imát
icasdat
err
a:
-ZonaQuent e(TropicalouIntert
ropical
),
que se situa sensivel
mente ent re os
tr
ópicosdeCâncereCapr i
córni
oondese
veri
fi
cam asmai
sel evadastemperaturas;
- Zonas Temper
adas do Nor t
e e Sul
,
si
tuadasumaem cadahemi sf
éri
oeentre
ost r
ópi
cosdeeoscí rcul
ospol ar
esde
cadaum doshemi
sfér
ios;e
-Zonas Fr i
as/polares do norte e Sul,
também situadasumaem cadahemi sfério
naslatit
udessi tuadaaci madoscí rculos
polar
eseondeser egistam asmai
sbai xas
temperatur
asdopl anet a.
41
Ti
posdeCl
ima
Zona Quent
e:Cl
ima Equat
ori
al;Cl
i
ma
Tropi
calecl
i
maDesérti
co;
Zona Temperada:Clima Medi t
err
âneo
ousubtropi
calseco;ClimaMar í
ti
moou
Oceâni
coeCl i
maCont inent
al;
ZonaFria:Cl
i
maCont
inent
al,
subár
cti
co
epolar
.
1.
ZonaQuent
e:
Tipos de Cl
ima:Clima equator
ial
;Clima
tr
opical(
húmido,seco,al
ti
tude,semi-
ári
do
42
Monção)ecl
imadesér
ti
co.
Car
act
erí
sti
cas:
Cl
imaEquat
ori
al
Locali
za-se numa faixa que envol ve o
Equador,l i
mitada sensivelmente, pelos
paral
elos5ºSe5ºN,podendochegar ,em
algumas regiões,ao 10º S e 10º N.
Abrange,áreascomo,porexempl o:Zaire,
baciadoAmazóni aAméricadoSul ,bacia
doCongo,Madagáscaremai orpartedas
Il
hassi t
uadasentreosoceanosÍ ndicose
Pacif
ico,nazonaequat or
ial.NaIndonési a,
bem comoaMal ási
a,eFil
ipinas.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
Temperat
uras médias mensai
s
el
evadaseprati
camenteconstant
esao
l
ongo do ano,geral
mente superi
ora
20ºC;
43
Adifer
ençaentr
eat emperat
uramédi a
máximaanualeat emperat
uramédi a
mínima anual, é mui t
o r eduzi
da,
normal
menteinf
eri
oresa3ºC;
Pr
eci
pit
açõessuper
ior
esa15000mm;
I
nexi
stênci
adever
ão,nem I
nver
no,poi
s
t
odosmesessãopluvi
ososequent
es.
Ti
posdeVeget
ação
-Florestamui todensa,compact aecom
grande vari
edade de espéci es arbóreas,
devido ao cal or e humi dade i ntenso,
constit
uído porárvoresdegr andepor te,
com umaal tur
ade10a30met r
os,epor
fi
m, o est rato inferi
or, que compor t
a
árvorescom cercade10met ros.
-Abundam asl i
anasplant
ast
repadeiras
queseenrolam nasár
voresaprocurade
l
uz,epi
fef
it
asplantasquenãotem raízes
44
pr
esas ao sol
o e vi
vem sobre out
ras
pl
antas,
quel
heser
vem desupor
te.
Fauna
Osani mai sdegr andespor t
em nãot êm a
possibil
idadedeci r
cular.Pois,osani mai s
frequentes são: Macacos, l émur es,
jaguares, esquilos, preguiças, imensos
réptei
s ( cobras, l agartos, ser pentes,
ji
bóias),um grandenúmer odeavescomo:
tucanos, ar aras, papagai os, quet zal
,
i
nsect os,mamí f
eros como porexempl o:
l
eopar do, goril
as, mandar i
ns, ant í
lopes,
ratos. Repteis, batráquios ( sapos, r ãs
venenosas)ver mes.
Nosr iospodemosencont r
araspi r
anhas,
crocodil
os, búfal
os, r
inoceront
es,
pequenos anfíbi
os, roedores, enguias-
el
éctri
cas.
Cl
imaTr
opi
cal
45
Oscl i
mast ropi
caisl
ocalizam- seentr
eos
trópi
cosdeCâncereCapr icórnio,asegui
r
àf ai
xadocl i
maEquat or
ial,sensivel
mente
entreo5ºe12ºdel ati
tudesNor t
eeSul
(Cli
maTr opi
calHúmi do)eent reos10ºe
os12º ,15ºe18ºdel ati
tudeNor t
eeSul
(Cli
maTr opi
calSeco)
.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
Temper atur
as médias mensais
mui
to elevadas ao l
ongo do ano
(
super
ior
esa20º )
;
Ampl it
udes t érmicas r eduzi
das,
embor
al i
geir
ament esuperi
oresàsdo
cl
imaequator
ialat
ingem 10ºa12ºC;
As chuvas são abundant
es,mas
concent
ram-senumasóépocadoano
(est
acãodaschuvas)
;
Apr
esent
aduasest
açõesdi
sti
ntas:
46
uma est
ação húmi
da e uma est
ação
seca;
Aest açãochuvosaémai
slongado
queaestacãoseca,ocl
imaétropi
cal
húmi
do.
Ti
podeveget
ação
Est epes; Savana,const it
uída por
ervas compr idas e espaçadas
i
nt ercaladas por uma veget ação
rasteira. Ex: acáci as embondei ros,
árvor esdegr andepor t
econhecidaspor
baobáFl orestat r
opical
,consti
tuí
dade
árvor es mais cur tas de copas mai s
l
ar gascar acter
ísti
codaszonasár idas.
Fauna
Grandes herbí
voros,t
ais como:búfal
os,
el
efantes, zebras, i
mpalas, ant
íl
opes,
47
gir
afas, cangur us (
nas savanas
Austral
ianas),Car ní
voros como são os
casosde:leões,leopardos,panter
as, t
igr
es,
chit
as,existem também r éptei
s( lagart
os,
cobras,serpentes),aves(águias,abut r
es,
fal
cões),gafanhotos,mosquitosetc.
Cl
imaDesér
ti
co
Localiza-se a segui
rà f aixa dos cl
imas
tr
opicaisent r
easl at
itudes15ºe30ºNor te
eSul, abrangem, osdesert
osdeSahar a,da
Namí bia( Khal
ahari)
,doAr i
zona(Majove),
do At acama e do gr ande desérti
co
Australiano.
Pr
inci
pai
sCar
act
erí
sti
cas
Os meses mai s pl
uvi
osos são de
Mar ço a Setembr
o pouco mai s de
10mm havendo l ocai
s onde a
precipi
taçãoéde0mm;
48
As t emperat
uras médias mensai
s
são elevadas, a ampli
tude tér
mica
anualat
ingepert
ode20ºC;
Dur ante o dia as t
emper
atur
as
chegam aat
ingi
r50ºC,
Nãoexi st
eest açãohúmidapodem
passar anos sem cair chuvas mas
quandochoveét orr
enci
al.
Ti
podeveget
ação
Vegetaçãoxer
ófi
laex:cact
os,f
iguei
ras-
da-
i
ndia,gávea,t
asneir
a,et
c,quearmazenam
águanoscaules,adapt
ando-
seasecura.
Apenas nos Oási s ( espaços com
vegetação no meio dedeser t
o)ondeas
águassubt er
râneas(toal
haf r
eáti
ca)estão
próximadasuper fí
cieounasmar gensdos
raroscursosdeágua, sur
gem áreasverdes.
Fauna
49
2.
ZonasTemper
adas
Tipos de Cl ima: Medi ter
râneo ou
subtr
opical seco; cli
ma mar í
ti
mo ou
oceânicoecl
imacontinent
al.
Locali
za-
senassuperf
íci
esli
mitadaspel
os
tr
ópicosepel
oscírcul
ospolar
es.Esteti
po
decl i
madivi
de-
seem:Cl i
maTemper ado
50
Subt
ropical Seco ou Medi t
err
âneo,
Marí
timoouoceânicoeCl
imaTemperado
cont
inental
.
Cli
ma subt r
opi
calhúmi do local
iza-
se
em lat
it
udesmédi as,de25a40ºnor te
e sul,nas f achadas ori
entais dos
conti
nentes.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
I nvernossuaveseVerõesquentes;
ampli
tudes t érmicas moder adas,
super
ioresa20ºC;
A pr eci
pit
ação é el
evada dur
ante
todooanoembor amai sabundant
eno
verão,
podendoserdenevenoinverno;
Nover ão,asmassasdeart ropicai
s
marí
timas, húmi das e i nstávei
s
al
cançam as cost as ori
ent
ais dos
cont
inent
esedi r
igem-separaointeri
or,
51
ar
rast
andooarquenteehúmido,oque
or
igi
nagrandespr
eci
pit
ações.
Ti
podeveget
ação
Florest
a mi st
a por estar composta de
vegetaçãodef ol
hascaducasbem como
de ár vor
es de f ol
has consi st
ente,
princi
palmenteconíf
era;
Asár vorest í
picasdestet i
podecli
masão:
castanhei r
os,camél i
as,macrol
iaelourei
ro,
num estr
ato i nfer
ior encontram-se
al
gumas pal mei r
as,bambus,ar bustos e
plantasher báceas.Encont r
am-seal i
anas
enroladas nos t r
oncos das ár vores e
epifi
tas.Porout roladohámusgosacobr ir
mui t
ost roncosdasár vores.
Fauna
É di
ver
sif
icada e r
ica,muit
os r
oedores,
ur
sos,t
igr
esepredadoresdemai
orport
e.
52
Cli
ma medi
ter
râni
co ou subt
ropi
cal
seco.
Dist
ribui
-se pel a baci a do mar
mediterr
âneo (sulda Eur
opa e nor
te de
Áfri
ca),Cali
fór
nia,r
egiãocent
raldoChile,
regi
ãodoCabonaÁf ri
cadoSuleSudoeste
daAust r
áli
a.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
Ver ões quentes,longos e secos
(t
emperatura média do mês mai s
quente compr
eendida entr
e os 21ºe
27ºC)et emperat
urasmáximaspodem
ati
ngi
ros40ºC. ,onúmer odemeses
secoséporvezessuperiora5;
I nver
no cur
to húmi
do e suave
(t
emperat
uramédi
adomêsmaisf r
io
entr
e6ºe10ºC);
Ampl
it
udes t
érmi
cas anuai
s
53
moder
adas(
ent
re6e17ºC)
;
At emper
atur
amédi
aanualt
ambém
épróximado15ºC (sendoi
nfer
iora
20ºC);
Pr ecipi
tação escassa e i r
regul
ar
concentrando-se essencialment
e nos
mesesdeOut ono ei nverno,divi
do a
maiori nfl
uencia dasbai xaspressões
subpolares,nestaalt
uradoano( ototal
anualpodevar iarde400a900mm) ;os
númer os dos meses secos podem
vari
arent r
e4e7;
Exi st
e quat r
o est ações bem
marcadosedisti
ntos:(
pri
mavera,
ver
ão,
Out
onoei nver
no).
Ti
podeveget
ação
Florest
a medi t
err
ânea ex: sobr ei
ro,
azinhei
ra, ol
ivei
ra brava, al
far
robei
ra,
54
medr onhei
ros, zambuj ei
ros, pinheir
os,
pinheir
o manso e pi nheir
o-de-
alepo, o
cedroeoci prest
e.Contudoai ndasepode
observarem algunslocais,taiscomona
i
lha da Madei r
a Açores,Canar i
as,Cabo
Verde.
Maqui ssão constituí
dos por
principalment edear bustos,muit
odensoe
fechado f or
mando um mat agalcomo é
caso: medr onhei
ros, lourei
ros, a ur
ze,
giesta, pi
teir
aecact os.
Garri
ge-éumaveget açãoarbusti
va,mais
oumenosdi spersoeondepr edominam:
ol
ivei
ra-
brava,obuxo,car
rasco,alecr
im,a
l
avanda,rosmaninho,
aalf
azema, eotimo.
Fauna
Destacam-seosveados, coel
hos,
aslebres,
osl obos,raposas,osjavali
sepequenos
roedores,osi nsect
os,corvos,t
ent
ilhões,
55
águi
as,cor uj
aef al
cõeseent reosr éptei
s
dest
acam- se os lagart
os,cobr as,e as
ví
boras.Lobosbisontes,cast
or,gato-
bravo,
pi
ca-pau,gavião.
Cl
ima Temper
ado Mar
ít
imo ou
Oceâni
co
Locali
za-senasf achadasoci dentaisdos
conti
nent esentreospar al
elos40ºe60ºde
cadahemi sfér
io(norteesul ).Predomi na
napar telit
oraldaEur opaOci dental,desde
oext remonor t
edePor t
ugalat éacost a
Setentri
onaleOci dentaldaEscandi návia
na Cost a Nor ueguesa,o Cí rculo pol ar
árcti
co.Existetambém em pequenasár eas
do nor oeste dos EUA,no Sudoest e do
Canada,l it
oralSulde Chi le,sudest e da
Austráli
aeNovaZel ândia.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
Temper
atur
as médi
as mensai
s
56
Prado-sãoformaçõesher
báceas,t
enras,
geral
menter
asteir
assemprever
de,devi
do
aabundânci
adehumi dadeeestetipode
cl
imapropor
ciona.
Cl
imaTemper
adoCont
inent
al
Locali
zado sensi vel
mente a mesma
l
ati
tude do Cl i
ma Temper ado marí
timo,
masnoi nt
eri
ordoscont i
nent
es,comono:
Canada,nocent r
odosEUA,noi nt
eri
orda
Europa,noint
eri
ornortedaÁsia.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
Em t er
mos pr át
icos só tem duas
est
ações: verão e inverno,pôs as
est
ações intermédias (primavera e
Outono) são de cur ta dur ação e
passam-sedesper
cebidas.
Inver
noslongossecosemui tof
ri
o
(
as t
emper
aturas podem at
ingi
rcom
58
fr
equênci
aval or
esinfer
ioresa- 15ºC),
enquant
o os Ver ões são quent es,
curt
oserelat
ivamentepluviosos;
Ampl it
ude térmica anual muito
el
evada,superi
ora20ºC,chegandoa
ati
ngir
,em al
gumasest acões,
os40ºC;
preci
pit
açõesescassascom máxi mos
noverãoenoi nverno,sobaf or
made
neve.
Ti
podeveget
ação
Pradari
a ou estepe temper ado for
mação
vegetalherbáceacontínua,mui t
odensae
maisoumenoshal ogénea,f l
orestamista
compost adeár vor
esdef ol
hascaducase
árvor
esdef olhaspersist
entesconstit
uídas
depinheiroseabetos.
Fauna
Const
it
uídadeher
bívor
oscomo:bi
sont
es,
59
cavalosselvagens,veados,gazelas,l
obos,
raposas,cães-da-pr
adari
a,coi
otes,chacai
s,
l
inces,r at
os,doni nhas,marmot as,aves,
réptei
s,gafanhotosemosqui t
os.
3.ZonasFr
ias:Cont
inent
al,subár
cti
co e
pol
ar
Cl
imaCont
inent
al
Local
iza-
se a nor
te do cl
ima temperado
conti
nent
al,naEuropaOcident
al,nor
tedo
Japão,nort
edosEUAesuldoCanada,e
i
nteri
ordaÁsia(Si
béri
a).
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
-Al
taspr
essõesdoinverno,
devi
doaper
da
decal
orpori
rradi
ação;
- Temper
atur
as mui
to bai
xas, sempr
e
abai
xode0°c;
Ast
emper
atur
asmedi
asnover
ãopodem
60
ati
ngiros17°c,emboraalgumasestações
regi
stem até22°C,masover ãoécur to,
nãochegandoporvezesaf undi
rogel o
quesef or
moudur ant
eoinver
no;
-Noi nvernoaspr
eci
pit
açõessãobast
ant
e
reduzidas;
Veget
ação
Predomi naaveget açãot ai
gaouf l
oresta
de coní feras,é uma f lorest
a monótona,
const i
tuída por ár vores de f olhas
persistentes,r esi
nosas e com forma de
agulhas,mui t
o densa,const i
tuí
da ai
nda
por pi nheiros ou abet os de f olhas
persistentes.
Fauna
Nestecl
imapr edominaarena,alebr
e,o
l
obo,araposa,amarta,oar
minho,
alontra,
oalceeour so.Exi
stem t
ambém muitas
61
avesdeespéci
emi
grat
óri
a.
Cl
imasubár
cti
co
Locali
za-se a nort
e do clima cont
inental
fr
io,entreaslatit
udesde55°e65°Nor t
e
encontra-
se estet ipo de cl i
ma que é
própri
odaAl aska,Labrador,desdeoNor t
e
da Escandinávia à Si bér
ia e Norte do
Canadá.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
VerõescurtoseInver
nosmui
tol
ongose
fr
ios,com temper
atur
asmédi
asmensai
s
negati
vas;
At emper at
ura dosmesesmai squent es
pode ser super i
or a 10° C, inver
nos
prol
ongados e r i
gorosament
ef ri
os,cuja
médi adomêsmai sfri
opodeat i
ngir-
50°C,
o quel evaaexi stênci
a,no solo,auma
profundi
dadede0, 6a4met ros,deuma
62
camadaper manentement
egel
adaqueas
temperat
uras do cur t
o verão não
conseguem f
undir
.
A preci
pitação anualé mui t
o baixa,os
val
ores mai s el
evados r egi
stam-se nos
mesesfrios.Apr ecipi
taçãoqueocor reno
i
nvernoéger al
ment e,sobformadeneve.
Fl
ora e veget ação: são pouco
di
ver
sif
icadas,sóexi
stegr
amaeal
gumas
marmotas.
Cl
imaf
ri
opol
ar
Locali
za-senasalt
asalti
tudes(70ºa80º),
nort
e de Al asca, Canada Si bér
ia,
Escandinávi
a,Isl
ândia grande par
te da
Gronelândi
aenaAnt ár
cti
da.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas
I nvernosmuitof
ri
osepr ol
ongado,
com t emper
atur
as negat
ivas e que
63
chegam aat i
ngiro60ºC,oumesmo,
em algunscasosrar
os,
aul
tr
apassaros
-80ºC;
Ver ões inexi
stent
es, em cur
tos
per
íodos cerca de 2 meses não
ul
tr
apassam,em média10º
C;
Ampl i
tudes térmicas anuai
s muit
o
acentuadas;existeumaúni caest
ação,
preci
pitaçãosobf ormadeneve.
Ti
podeVeget
ação
Pr
edomi na a t undra,for
mação vegetal
muit
or asteira e monót
ona,apenas com
al
guns cent ímetros const
it
uídos de
Musgosel íquenes.
Fauna
Mamí ferostaiscomo:r enas,car
ibus,
l
ebr
es,lobos,r aposas-ár
cticas,ursos,
mar
ta,morsas,lontras,al
gunsani mais
64
hiber
nam ouentãomi gr
am t
endoem
contaascondi
çõescl
ima.
Pr
inci
pai
s Cl i
mas pr
edomi
nant
es em
Moçambique
O climat ropi
calhúmido-abrangequase
nat otal
idadear egi
ãoNortedoPaís,uma
pequenaf ai
xadoi nt
eri
ordaproví
nciade
Tete,umagr andeporçãodaproví
nciade
Sofalaeaol ongodetodoli
tor
aldoPaís.
65
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
casdest
ecl
ima
Aest açãohúmi dachuvosaquent eé
maisl ongaqueaest açãosecasendo
queoper í
odohúmi dovaideOut ubroa
Abri
l,enquant oodaest açãosecavai
deMai oaSet embr o.
A pr ecipitação é em f orma de
chuvas convect ivas que se ver if
icam
pri
ncipalment e no verão, as
temper aturasmédi asanuai s(TMA)são
superioresa20℃,var iando de24℃ a
26℃;
Asampl itudest érmicasanuai s(ATA)
sãopequenas, variandoent re3℃ e6℃;
apr ecipitaçãoéabundant e,com uma
médi a anualque var ia entre 1000 e
2000mm.
Cl
imaTr
opi
calSeco-abr
angegr
andepar
te
66
Cli
ma Tr opicalSemi-
ári
do- abr
angem o
i
nteri
ordapr ovínci
adeGaza,naf aixaque
vaideChicualacualaaMassingi
r,i
stoéna
zonadePaf ur i
,einteri
ordaprovínciade
Maputo.
Pr
inci
pai
scar
act
erí
sti
cas.
A pr eci
pitação é bastant
ef r
aca,
i
nfer
ior a 400mm;as t emperat
uras
médiasanuais( TMA)
,são superi
ores
a25℃.
Em Moçambi que exist
em t rês t
ipos de
vegetação:a Fl
oresta densa nas terr
as
alt
asdoNor t
e/Centr
o,aflorest
aabertaeas
savanas no Sul
,e na zona costeira,os
mangai s.
Est
esecossi stemasconst i
tuem ohabi
tat
de espécies selvagens como elef
ant
es,
l
eões, leopardos, chit
as, hipopót
amos,
68
antí
lopes,tar
tar
ugasegrandenúmer
ode
aves,entr
emui t
osout
ros.
RELEVO
Éaformadi
ver
sif
icadaqueat
err
ase
apr
esent
a.
Em Moçambi queexi stem 3t i
posder elevo,
planícies, pl analtos mont anhas e
depr essões.O r el
evomoçambi canoéda
i
nt eracção de agent es inter
nos (Vulcões
tectónicoseabal ossí smicos),r
esponsável
pelaf ormaçãodemont anhas,planal
tose
agent es ext ernos r esponsáveis pel a
erosão ( r
ios,ventos,ser es vi
vos,lagos,
mar eseoceanos) .
Or elevo moçambi
cano t
em af or
made
escadari
a,ousejaaocami nhardoli
tor
al
69
aointer
iortemos3degr ausem queomai s
bai
xocor respondeaplanícienoli
tor
al.Os
i
ntermediári
os são pl anal
tos e as
montanhasnoi nter
ior
.
Planíciessãoár eascom umaf i
sionomia
plana, ou uma pai sagem monos
acident ada,que porpossuírem al t
it
udes
que vão de 0- 200m de al
tura.A mai or
extensãodepl aníci
emoçambi canaocupa
grande par t
e das proví
ncias de Gaza,
Inhambane e Sof al
a,ocupando cer ca de
1
dot erri
tór
ionacional
,oquecor responde
3
cercadede250. 000Km2
Aspr
inci
pai
spl
aní
cies
Pl
aní
ciedeIncomát
i-
atr
avessadopel
o
r
ioI
ncomáti
;
Pl
aní
ciedeLi
mpopo-
atr
avessadopel
o
r
ioLi
mpopo;
70
Planí
ciedoSave-
atr
avessadopel
ori
o
Save;
Planí
ciedeBuzi
-at
ravessadopel
ori
o
Buzi;
Pl
aníci
edoLur
io-
atr
avessadopel
ori
o
Lúr
io.
Planalt
os são áreas com uma r el
ati
va
alti
tudeeumasuper f
íci
emai soumenos
plana,com l imi
tes bem ní t
idas,esses
geralmenteconsti
tuí
dosporescar pasou
serras,as suas super f
íci
es são mai s
acidentadas do que as das pl aní
cies,
variam entr
e200-
1000m dealtura.
Osplanalt
osmoçambicanos,local
izam-se
nocentr
odeMoçambiqueedi videm-seem
2part
es:
1.Planal
tos médi
os (
200-
500m de
al
tura);
71
2.Alt
osplanal
tosoual t
ipl
anal
tos.(
500-
1000m dealtur
a),ocupam umavast a
área das pr
oví
ncias de Zambéziae
Nampula.
Pr
inci
pai
spl
anal
tos
1.Pl
analt
o Moçambicano -
nas
pr
ovínci
asdaZambézi
aeNampul
a;
2.Planalt
o de Ni assa- ao Oest
e da
Provínci
a do Niassa,no sent
ido Sul
-
Norte,aolongodolagoNiassa;
3.Planal
todeMueda-naProví
nci
ade
CaboDelgado,
nar
egi
ãoNor
te;
4.Planal
to da Mar
ávia a norte da
proví
nci
adeTetej
untoafront
eir
acom
Zâmbia;
5.Pl
anal
todeAngónia-noNor
dest
ede
Tet
e,j
unt
oàfr
ontei
racom Mal
awi
;
6.Pl
anal
to de Chi
moi
o est
ende-
se no
72
sent
ido Norte-
Sul na proví
nci
a de
Manica,
junt
oàf r
ont
eir
aZimbabwe.
Mont anha,no nosso País consi
der
a-se
zonas de montanhas às f
ormações que
ult
rapassam os1000m deal
ti
tude.
Chamam-se cadei
as ou cor di
lhei
ras
quandoel
aapr
esent
a-seem conj
unt
o.Ex:
Cadei
a montanhosa de Maniamba -
Amaramba,local
izam-se na pr
ovíncia
deNiassaaoredordoLagoNi assa.As
suas maior
es al
tit
udes encontr
am- se
naserr
aJécicom 1836m;
FormaçãodeChire-Namuli
-local
izada
naproví
nciadeZambézi a.Oseupont o
maisalt
oéomont eNamul icom 2419m
eaSerraInagocom 1807m dealti
tude;
Cadei
adeManica,t
ambém conheci
da
porMaciçodeChi
manemami,estende-
73
se ao l ongo da front
eir
a ent r
e a
provínci
adeMani caeoZi mbabwe,é
nestacadeiaondeseencontraomont e
maisal t
odonossoPaís,omont eBinga
com 2436m de al tit
ude. Também
l
ocaliza-
se nesta cadeia, o mont e
Gorónguècom 1887m de at i
tude e a
SerraChoacom 1844m dealt
itude;
Cadeia dos Li
bombos,na f rontei
ra
ent
re a proví
nci
a de Maputo e Gaza
com aR.S.AeSuazil
ândia.Oseupont o
mais al
to é o monte Mponuine com
801m em Maputo.
Depressõessãor egi
õesqueapr esent
am,
quasesempr e,pequenasalti
tudeseque
sãomai sbai
xasdoqueoní veldomaroua
regi
ão em seu ent orno. Possuem
geral
mente, uma super f
íci
e pl ana ou
concava,umavezquepassar am porum
74
l
ongoper íododeer osãoequeagor ase
caract
eri
zam pel a pr edominânci
a do
acúmulodesedi mentosprovenient
esdas
regi
õescircundant
es.
I
mpor
tânci
ador
elevo
Possibi
li
ta a constr
ução de
habit
ações,est
radas,cidades,f
ábricas,
caminhos de f er
ros, past agem,
act
ivi
dadesagro-pecuári
as;
Api sci
cult
ura,ouseja,acri
açãode
peixes é uma das act ividades
económi cas propi
ciadas pel
or elevo,
servedel ugar
est urí
sti
cos,extracção
de r iquezas, servem de l ugares
tur
ísti
cos,etc.
Per miteaf or
maçãodegr andesrios,
of
erecegrandesvar i
edadesdef or
mas
de super
fíci
et err
estr
e,ist
o é,zonas
al
tasebaixas.
75
GEODI
NÂMICA/AGENTES I
NTERNOS
MODELADORESDORELEVO
Geodinâmicaéapar tedaGeogr afi
afísi
ca
que estuda as modifi
cações da crusta
ter
restr
e pr
ovocada pel
a acção
modifi
cadoradeagent edanat urezaquer
i
nternoseexter
nos.
Movi ment
os Tectónicos – são
movi ment
os que pr oduzem gr andes
deformaçõesnaest ruturadacr ust
a.Est es
classi
fi
cam-seem Ver ti
caiseHor izont ais.
Os movi mentos t ectóni
cos or i
gi nam
deslocamentos e desdobr ament o das
rochasquedãol ugaranovasest r
utur as.
Os movi mentos Ver
ti
cais são chamados
Epirogéni
cos – que se mani f
estam na
base de l
evantamentos e
aprofundamentos mui t
o l entos de
ext
ensasár easdasuperf
ícieter
restr
e.
76
OsMovimentosHor i
zontai
ssãochamados
Orogéni
cos–est esdependem porum l
ado
daforçadadirecçãodomovi mentoepor
outr
odanaturezadapr ópr
iar
ocha.
Os movi
ment
os br
uscos manifest
am-
se
sobf
ormadeSi
smoseVulcões.
Sismoéum movi ment ovibrat
óri
obrusco
da crust
aterrest
re geral
mente de cur
ta
duraçãonoi
nteri
ordaterra.
Suaor
igem
At r
avés da r uptura e consequent e
deslocament
obr uscodegr andesmassas
rochosas no i
nter i
orda t er r
a,cuja sua
i
nt ensi
dadeévariável.Frequentementeum
grandesismoépr ecedidodeabal osmai s
fracos desi
gnados por pr emoni
tór
io,e
seguidodeout r
osabal ost ambém fracos
chamadosder éplica.
Ol
ocalondeosi
smot
em or
igem chama-
se
77
focoouhipocentro.Eolugardasuperf
íci
e
terr
estr
ever
ticalquepassapel
ohipocentr
o
eondeosef ei
tosdossismossão mai s
notávei
sdenomi seporepi
na- cent
ro.
Portantoquandooepi cent
roselocali
zana
terr
aosi smotomaonomedeTer ramoto,
enquant oselocali
zanomarchama- sepor
mar emoto.O apar el
ho que ser
ve para
registaraint
ensidadedossismoschama-
seSi smógraf
o.
Ef
eit
osposi
ti
vosdossi
smos
Ossismosdãoorigem anovaestrut
urado
rel
evo como,fal
has,dobras,desvi
os de
ri
os, formação de lagos de or i
gem
t
ectóni
ca.
Ef
eit
osNegat
ivos
Na ter
ra pr
ovocam vi
brações do
sol
o;
78
Aber t
ura de fal
has e fr
act
uras
or
igi
nandodesl
ocament
odet
err
a;
Mudançanar
otaçãodat
err
a;
Dest ruição das infr
a-est
rut
uras,
habitações,mort
edepessoaseout r
os
seres;
Desabamento de t er
ras ou
sur
gimento de l
agos em lugar
es
i
mprópri
os.
Vul cão-pode- sedefinircomosendouma
aber turanacr ust
aterrestr
eatravésdaqual
sobem massasr ochosasem fusão, fumos,
cinzas, vapor de água, gases;
denomi nadasdemagma,queaoat i
ngirem
as pr oximidades da super fície, l
ibert
a
grandepar t
edepr odut osgasososepassa
a desi gnar-se lava. Por sua vez o
Vul canismoéum conj unt
odef enómenos
relacionadocom aser upçõesvul cânicase
79
com aexpansãodomagmapel
asuper
fí
cie
ter
rest
re.
Oapar
elhovul
câni
coécompost
opor
:
1. Magma – é o mat er
ialr
ochoso
fundi
do,ri
coem gases,queseencontr
a
armazenadonacâmar amagmática;
2. Lava–mat er
ialr
ochosoqueresul
ta
domagma,depoi sdeesteterper
dido
osgasesdur
anteaerupção;
3. Câmar
amagmáti
ca–éol
ocalonde
omagmaéar
mazenado;
4. Chami névul
câni
ca– éacondut
a
por onde o magma passa at
é à
super
fí
cie;
80
5. Cratera – abert
ura por onde os
mat
eriaissãol
iber
tadosparaoexter
ior
;
Consequênci
adosvul
cões
Or
igi
nai
lhas,
mont
anhas;
Dest
róici
dadesepovoações;
Dãonovasf
ormasaor
elevo;
Fer
ti
li
zam ossol
os;
Pr
ovocam a f
ormação de j
azi
gos
81
mi
ner
ais,
pedr
aspr
eci
osas,
etc.
Agent
esdageodi
nâmi
caext
erna.
Depois da f ormação do r el
evo,sobr e el
e
começam a act uar f orcas externas que
provocam l
entas, mai s profundas
transformações. As t ransfor
mações do
relevopel osagent esext ernosdá-seonome
de er osão. Na er osão dest acam t rês
processos f undament ais: desgast e nas
rochas ( Meteorização), t r
anspor t
e dos
mat er
iais( acçãodosvent os)eacumul ação
oudeposi ção( acçãomodel adoradaságuas
domar ).
Met eor
ização– éopr ocessodeal teração
(desagregaçãoedecomposição)dasr ochas
provocadaspelosagent
esexternos.
Acção modeladora do Vento ( ar em
movimento) – os ventos levantam e
t
ranspor
tam par
tí
culasdear
eiassoltasque
82
poster
iormentedeposi
tam em l
ugaresonde
encontram obst
ácul
osoubarrei
ras.Ovento,
noseut r
abalhodemodelação,exerceuma
acção t r
ipl
a de Desgaste, t
ransport
e e
acumulação.
AcçãodaáguadosRi os-aságuasdosr ios
provocam erosão f
luvialou normal.É um
dos agent es model ador
es do r elevo,
exercendo a acção t ri
pla: desgast e,
tr
ansporteeacumul ação.Erosãofluvi
aléo
desgastedol ei
toedasmar gensdosr ios
pelassuaságuas.Est eprocessopodel evar
alt
eraçõesnocursodor io.
Erosãomar i
nha– éum l ongopr ocessode
atri
todaáguadomarcom asr ochas,que
acabam cedendo, t ransformando-se em
grãos.Estetrabalhoconstanteact
uasobr eo
l
itoraltr
ansformandoosr elevosem planí
cies
e deve-se prati
camente a acção dos doi s
factorespresentesnat ermodinâmica:calor
83
ef r
ior esponsávei
s pelo surgi
mento das
ondas,corrent
esemar és.A acçãoerosi
va
domarf ormaasf al
as,nassegundas,ocor
re
orecuodaspr ai
as.
Erosões pl
uviai
s – quando as águas das
chuvascaem nasuper fí
cieter
rest
re,tomam
tr
ês dest i
nos: evaporação, i
nfi
lt
ração e
escoamentosuperfi
cial
.
O escoament oéf ei
to pel os r
ios e pel
as
enxurradas,asquai
spodem acar ret
ardanos
mais ou menos gr aves, dependendo
pri
ncipalmentedaintensidadedaschuvase
da decl ivi
dade do t erreno. Nas r égi
os
aci
dent adasesem cober turaveget
alasua
vi
olênciaésempr esuperior.
Acção dosser esvivos,o homem ao
desbravaras fl
orest
as,ao explor
aras
minas e pedras,ao real
izarobras de
construçãodeumaf ormanãor acional
contr
ibuipar
aamodel açãodorel
evo;
84
El
ement
osdeum r
io
Nascent
1. e:l
ocalondesurgeorio,
nor
mal menteporum “ol
hod’água”;
Lei
2. to:l
ugarondecorr
eori
o;
OBS:Ot al
vegueépart
emais
apr
ofundadanomeiodolei
to;
3.Margens:são as later
ais do r
io que
del
imit
am sualargura;t
emosdoistipos
demargem:aDi r
eitaeaEsquerda;
4.Afl
uente é o nome dado aos r i
os
menores que desaguam em r i
os
pri
nci
pais;
5.Foz:l
ocalondeor i
odesagua.
Regi
medosr
ios
Constant
e – são r i
os que apr
esent
am
caudais ao l
ongo de t
odo ano embora
vari
andodovolume;
Per
iódi
cos–sãor
iosquepossuem caudal
86
apenasnumapar t
edoano,enquantona
época seca chegam a secar
complet
amente.
Tiposdef oz:
Estuário–riodesaguaem um único
canal;
Delta–r i
odesaguaem várioscanai
s;
Mista–r iodesaguanum canalmaior
evár i
oscanai smenor es.
Car
act
erí
sti
casdosr
iosMoçambi
canos
A mai or par te dos r i
os
moçambi canos nascem nos paí ses
vi
zinhos do oest e em r egi
ões de
mont anhas e pl anal
tos,e devi do à
disposiçãodor el
evo,ent r
am nopaí se
correm na di recção Oest e-
Este,i
ndo
desaguarno oceano I ndico.Também
devidoadi sposiçãodor elevo,osri
os
sofrem váriasquedasaol ongodoseu
87
percur
so, tor
nando-
se assi
m pouco
navegávei
s.
Em r egiões de r ochas,os r i
os
desenvolvem uma er osão ver t
ical
escavandopr ofundosval esem for
ma
de “v”,associado a vel oci
dade das
águas, possuem el evado potencial
hidr
oeléctr
ico.
For mam leit
oevalesmaislargose
ao l
ongo do seu t
raj
ect
o apr
esentam
meandros.
Em suma, os pr incipais r
ios
possuem r egimes periódicos em
contr
apar
ti
da numer osos pequenos
ri
ospossuem regi
messazonal.
Ri
osdaZonaNor
te
Ri
oRovumanascenoplanal
todeUngone,
na Tanzâni
a, t
ocando no t err
it
óri
o
moçambi
cano a 650 km de alti
tude,
88
passando a const i
tuir a f r
onteir
a
setentr
ional numa ext ensão de 630km.
Sendonamai orpartedoseuper cursoum
ri
oest rei
to,alar
gandoondeor iodesagua
em f madeest
or uári
o,em Palmaosseus
afl
uente são:o r o Lugenda,ou Ri
i eta,
l
ucher i
ngo e Messi nge, é do r egime
constante.
Or i
o Lúr i
o nasce no mont e Malema na
proví nci
adeNampul aedesaguanooceano
Índicoem est uári
o,tem cercade605km de
extensãoeéconsi der
adoomai orr ioque
nasce e desagua no t er
ritór
io nacional.
Abrangem pr ovínciasdeNampul a,Ni assae
cabodel gado.Seusaf l
uentesdestacam–se:
osr iosNual o,Mal ema,Lal auaeMui t
e,na
mar gem di reit
a e na mar gem esquer da
dest acam–se r ios Muenda, Rur umana,
NiorengeeMoat ize,tem oregimeper i
ódi co.
Ri
o Messal
o, nasce no pl
anal
to
89
200.000km2,i
stoé,cer
cade16.
6% daár
ea
tot
al.
Abrangem aspr oví
nciasdeTet e,Ni
assa,sul
daZambézi aenor tedeMani caeSof ala.
Seusaf l
uentesdestacam–se:r osAr
i uângua,
Mucanha, Lui a, Revibué, Chir
e, Luenha,
NhamacombeeZangué, Revúbuè éregime
peri
ódicos.Namúl i
,asaber :osri
osMolócue
eMel el
a.
-Ori
oLicungonasceacer
cade1650m de
al
ti
tudeeasuabaci cade27.726km2.
acer
-O ri
oLigonha,com 400km deext ensão,
nascenomont eInagoamai sde1700m
dealt
it
ude.Fazfr
ontei
racom aspr
ovínci
as
deNampulaeZambézi a.
-O r i
oPúngue,nascenoZi mbabweeno
ter
rit
óri
o moçambicano per
cor
re cer
ca de
322km deextensão,asuabaci
aécer cade
28.000km2 e abr
angem as proví
nci
as de
91
Manica e Sof al
a. Seus afluent
es são:
mazingaze,muda e vanduzi
,desagua na
Bai
adeSof al
aporum estuár
ioéder egi
me
per
iódico.
-O r io Búzi
,nascetambém no t er
ri
tóri
o
Zimbabweanoenot err
itór
iomoçambi cano
percorrecercade320km, asuabaci aéde
25.600km2 eseupr i
ncipalafluent
eéor i
o
Révuénapr ovínci
adeMani ca,desaguapor
um estuárionabaiadeSof ala,éderegime
periódi
co.
-O r i
o Save nasce no Zi mbabué e no
ter
ri
tóri
omoçambi canoper corre330km.A
bacia abr
ange as provínci
as de Manica,
Sofal
a,GazaeI nhambaneet em cer
cade
22575km2,osseusaf luentessão:honde,
vundoze,desaguaem NovaMambonepor
um estuár
ioédoregimeper iódico.
Ri
osdaZonaSul
92
Or ioGovuronasceasuldeMapi nhanee
percorr
enosent i
dosul– nort
e,devidoa
depressão natural da morfol
ogia, e
desagua por um est uár
io a nor t
e
deInhassour
o. Com um cumpr i
mento
cercade200km.
Naspr oxi
midadesdabaíadeI nhambane
exi
stem numerososcursosdeáguacom
car
ácter temporári
o, a saber:r i
o a
Nhanombe, MutambaeInhar
ri
me.
O rio Nhanombe nasce no di
str
it
o de
Homoine,com umaextensãode60km e
desaguanabaíadeHomoine.
O rio Inhar
ri
me não possuicaudale
capaci
dade sufi
ciente par
a atr
avessara
barr
eir
adunardol it
oraledesaguanol ago
doInharr
ime.
Ori
oIncomátinascenaÁf
ri
cadosuleem
Moçambiquepercorr
e285 km com uma
93
baci
acom cer
cade14.929km2.Tem como
afl
uent
es:sábie,vanet
eze,desagua na
BaiadeMaputo,porest
uári
oéder egime
peri
ódi
co.
O rio Umbeluzinasce na Suazi
lândia,
at
ravessaacadeiadosLi
bombos,asulde
Namaacha.com umabaciacer
cade2. 356
km2.
Or i
oMaput onascenaÁf ri
cadoSulesua
extensão no t er
ri
tór
io moçambicano é
cercade150km,com umabaci acercade
1.570 km2 e desagua na baí a de
Maput Desaguana Bai
o. adeMaput o,por
estuári
oéder egimeperi
ódi
co.
Or i
oLi mpoponascenaÁf r
icadosule
entr
a no t er
ri
tór
io moçambi cano pel
a
l
ocalidade de Pafúri
,sua extensão em
Moçambi queéde600 km euma baci a
hidr
ográfi
cade30. 000km2.osafluent
esé:
94
osriosChangane,
Nuanet
ze,Chi
chacuar
ee
el
efante.Desagua em I
nhampura,Gaza,
porestuár
io,
éderegimeper
iódi
co.
I
mpor
tânci
adosr
ios
Sust
ent
abi
li
dadedavi
da
-Mi l
haresdeespéci esdaf l
oraef auna,
i
nclusive a espéci
e humana,consomem
água de r i
os,que pr eci
sam t er uma
quali
dadeadequadapar aosdiversosusos.
-Dosr i
ospr ovem grandepar t
edaágua
consumi
da pel a humani
dadepar abeber ,
cozi
nhar
, l avar, conservar alimentos,
cul
ti
varplantas,cri
aranimais,navegação,
dentr
eoutrosusos.
- A água cor r
esponde a 70% da
composição do corpo humano,sendo o
pri
nci
palcomponent eda
I
rr
igação
95
Osriossão i mpor
tantefontedeenergi
a
el
éctr
ica.Agrandepotenci
aldeger
açãode
ener
giaeléct
ri
ca.
Hi
stór
ia
Osr i
ost êm sidomar
cant
esnahi stóri
ada
humani dade.Exempl
o di
sto éo r i
o Nil
o,
segundor iodomundoem ext ensão,que
foideterminantepar
aodesenvol viment
o
doEgipt oant
igo;
Osr i
ost êm-seprest
adotambém aol azer
de mui t
as pessoas, possi bil
it
ando
acti
vidades como:nadar,pescar,velejar
,
dentr
eout ras.
Estasacti
vidadestambém
dependem da qual i
dade das águas dos
ri
os.
Pi
sci
cul
tur
a
-Api
sci
cul
tur
a,ousej
a, ocul
ti
vodepei
xes,
é uma das act i
vidades económi
cas
97
pr
opi
ciadaspel
osr
ios;
-Um dos f act
ores fundamentai
s paraa
pisci
cult
uraéaqual idadedaságuas,que
necessit
a estar em uma condi ção
adequada para a manut enção da vida
saudável dos peixes e em equi l
íbri
o
dinâmicocom oecossistema.
Tr
anspor
tehi
drovi
ári
o
-Os r ios foram e t êm sido bast ant
e
util
izados par aot r
ansporte hidrovi
ári
o,
tantodemer cadori
aquant odepessoas.
Em t ermosdecust oedecapaci dadede
carga,ot ransportehidrovi
ári
oécer cade
oitovezesmai sbaratoqueor odoviár
ioe
trêsvezesmenorqueof err
ovi
ário.
LAGOS
Lago– é uma depr
essão nat
ural na
super
fí
cie da terr
a que cont em
98
aságuasacumul
am em depr
essõesde
rel
evo.
Lagosdeor
igem Ext
erna
Doslagosdeori
gem exter
naencont
ramos:
Resi
duaiseArt
if
ici
ais.
Lagos de origem r
esi
duais são aquel
es
que correspondem a ant
igos mares de
águasalgada.
Lagosdeor igem art
ifi
ciai
souAl bufei
ra–é
um lagoar t
ifi
cialnormalment econcebi do
paraar mazenaráguanumar egião seca,
para dara um ambi ente ou r esul
ta da
constr
ução de uma r epresa ou uma
hidr
oeléct
ri
ca,cobr i
ndoasár eascost eir
as
asmar gensdeum r io.Nosl agosar ti
fi
ciais
sãotambém f eitosparaacr iaçãodepei xe
eoutrosorganismosaquát i
cosem r egime
deaquaculturaextensiva.
100
Pr
inci
pai
slagosdeMoçambi
que
Moçambi quepossuium gr andenúmer ode
l
agos,a mai orpar tedosquai sdeágua
doce.Énaext ensaplanícieaosuldoSave
onde os l agos e pânt anos são
rel
ati
vament ef requentes.Namai or
iados
casos,t
rata-sedecol ecçõesdeáguacom
pouca profundidade e ext ensão vari
ável
com aépocadoano, em dependênciacom
oregimepluvi ométri
co.
LagosNat
urai
s
LagoNi assa–l ocali
za-
senoOcidenteda
provínci
adeNi assaeépar t
il
hadoportr
ês
países:Tanzâni
a,MalawieMoçambique.A
sua ext ensão t al é de 30600km2,
ot
cabendoaMoçambi queapenas6400km2.
Chi
rua – l ocal
iza-
se no Suest e de
Mecanhel
as(Niassa)eépar ti
lhado pel
o
MalawieMoçambique.Tem umaextensão
101
de1000km2,cabendoaMoçambi
que7km2.
Chi
uta – local
iza-se no Oci dent
e de
Mecanhel
aseépar t
ilhadocom Malawi
.
Amar
amba–l
ocal
iza-
seem Mant
imba.
OslagosNi assaeChiruasãoosmai ores,
com 30600km2e1000km2r especti
vamente,
mas a sua extensão é parti
lhada pel
os
out
rospaíses.
LagosAr
ti
fi
ciai
souAnt
ropogéni
cos
Estes r
esult
ant
es da act
ivi
dade humana,
ti
veram a sua ori
gem no pr ocesso de
constr
uçãodebarr
agens,daiadesignação
especí
ficadeal
buf
eir
as.
Exi
stem no país 10 al buf
eir
as, com
dest
aqueadeCahoraBassa,napr oví
nci
a
deTete,
possui
ndo250km decompriment
o,
11km delar
guramédia,sendoamáxi ma
de30km eumapr ofundi
dademáximade
102
327m.
Osout
rosar
ti
fi
ciai
ssão:
Al
bufeir
a de Massi
ngi
r– f oi fei
ta
at
ravés do ri
o dos el
efantes, na
pr
ovínci
adeGAZA;
Albuf
eir
a de Pequenos Li
bombos –
fei
ta a part
ir do rio Ncomat
i na
proví
nci
adeMaputo;
A barragem Chicamba Real – na
pr
ovínci
a de Manica a par
ti
rdo ri
o
Revuequedesaguanori
oBuzi.
I
mpor
tânci
adosl
agos
Servem comovi
adecomuni cação;paraa
práti
ca de agr
icul
tur
a; energi
a, pesca,
turi
smo.
POPULAÇÃO
Popul
ação pode ser def
ini
da como a
103
tot
ali
dadedei ndi
víduosquehabi
tam um
deter
minado espaço geogr
áfi
co (r
egi
ão,
paí
s,conti
nent
eoumundo) .
O est
udo da popul
ação é de capi
tal
i
mport
ânci
a,poi
sper
mite-
nos:
Conheceral ocal
izaçãoexact
ados
i
ndiví
duosassi
m comoonúmer otot
al
das pessoas que habi t
am numa
det
erminadar
egi
ão;
Plani
fi
car o uso r
aci
onal dos
r
ecur
sosnat
urai
s;
Faci l
it
aai mplant
ação das i
nfr
a-
estr
uturas socioeconómicas como:
escolas, hospi
tai
s f ur
os de água,
estr
adas,entr
eoutras;
Fazerum efici
enteplaneament
oe
or
denament
oter
rit
ori
al.
A di
str
ibui
ção da popul
ação a ní
veldo
104
Exi
stem vári
os f act
ores que podem
i
nfl
uenci
arnadistr
ibui
çãodapopul
açãoa
ní
velmundi
al,
tai
scomo:
Factor
esfísico-
natur
al,obser va-
sequeas
regi
ões mais povoadas são aquel as em
que o ambiente naturalpr omove a boa
saúdefísi
cadohomem eof or
neci
mento
dos r ecursos suf icientes par a as
necessi
dadesvitai
sdogr upoquenelevive.
Relevo- as r egiões de al t
it
udes
el
evadasemont anhasr ochosas,entre
outras cor r
espondem a ár ea com
caracter
íst
icas r epulsi
vas par a a
fi
xaçãodapopul ação,nãof avorecem o
desenvolvi
ment odesol osar áveispara
apr át
icadeagricult
ura.
- Aocont r
ári
o,as r egi
ões de pl aní
cies
correspondem aár
easatract
ivas,
vistoque:
favorecem aformaçãoedesenvol vimento
106
de solos ar
áveis, para a pr
áti
ca de
act
ivi
dadeagr
o-pecuári
a.
-Éi mportantedestacarof actodequeas
mont anhasnãoconst i
tuem sempreáreas
repul
sivas e nem sempr e as planí
cies
serem ár eas at racti
vas, devido as
condições i napr
opriadas par a a vida
humana.
Cli
ma-asr egiõesdecli
maf r
ioondeas
temper at
uras são baixas (-20℃ no
i
nver no) e as preci
pit
ações escassas
registam f r
acadensidadepopulacional
,
nas r egiões do clima suave, com
chuvas mai s ou menos abundant es
atraem apopul açãoporquefavorecea
práticadeact ivi
dadeagro-
pecuári
a;
Hidrografi
a-deduz-sequeapopulação
l
ocaliza-sepr
eferenci
alment
ejunt
oaos
cursos dos rios,lagos,mares para
107
Asper segui
çõesdeor dem polí
ti
case
rel
igi
osas t ambém cont ri
buem na
expli
caçãodadi st
ri
bui
çãoespaci alda
população.O actualpovoament o do
Isr
aeléuma consequênci a do êxodo
dosJudeusapósaI IGuerr
aMundi al.
SALDO FI
SIOLÓGI
CO OU CRESCI
MENTO
NATURAL E TAXA DE CRESCIMENTO
NATURAL
Outr
o i ndicador demogr áfi
co mui to
i
mpor t
antenaanál isedapopul ação éo
sal
do fisi
ológico ou cresci
mento natural
,
quenãoémai sdoqueadi f
erençaentreo
númerodenasci ment os(nat
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dade)eode
mortal
idade( óbi
tos)
.
Em suma, Cresciment
oVeget at
ivoou
natur
al:corr
espondeadi f
erençaent r
ea
taxadenatalidadeeataxademor t
alidade.
Formula:C.V.=natali
dade-mor tal
idade.
111
natur
alposit
ivoem queonúmer
ode
nasci
mentoémai ordoqueonúmer
o
demor t
es.
Osaldonul
o-Istoacont
ecequandoo
númerodenasci
mentoséigualaode
mort
es.
Para além dos factor
es de natal
idade e
mortal
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part
e, os ef ecti
vos populacionais um
espaçogeogr áf
ico,hátambém quet omar
em consider
açãoof enómenomi gração.
Fecundi
dadeéar el
açãoexi st
enteent r
eo
númerodenados-vivosnum det er
minado
momento eo númer o dehabit
antesem
i
dade de procr
iar
,ou sej a,const i
tuio
númeror ealde crianças pormul heres
numadadapopulação.
A taxa de f
ecundi
dade define-
se pel
o
número de nados-
vivos por cada mil
113
mulheresem idadefecunda,normalmente
dos 15 aos 49 anos,num det erminado
perí
odo de tempo.Obt em-se at
ravés da
seguint
efór
mul a.
Tf=Ndenasciment
osvi
vos/
1000mul
heresdos15a49
anos.
Onde:
Tf
=TaxadeFecundi dade;NNv=Númer o
de Nados-
vivos;NM (15 a 49 anos)=
NúmerodeMul her
esdos15aos49anos.
I
mpor
tânci
adaf
ecundi
dade
El aéi mport
ante,poispermit
e-nos
det
erminar o cr esci
ment
o e a
composiçãoetár
iasexualdapopul
ação;
Super aras l
acunas das t
axas de
nat
ali
dade e mor
tal
idade na cor
rect
a
114
análi
se do di namismo de uma
deter
minadapopulação.
Fact
oresquei
nfl
uenci
am af
ecundi
dade
Bi ol
ógico - a f
ert
il
idade dos
i
ndi
víduos;
Soci ocult
uralepsi col
ógico-ní
velde
educação,crençasr el
igi
osas,espaços
deresidênci
as( campoouci dade)eas
aspi
raçõessociais;
Soci oeconómico - ní vel de
desenvol
viment
o e qual
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da
daspessoas;
Demogr áfi
cos - condi ções de
mor t
ali
dadegeralei nfanto-
juveni
lem
parti
cul
ar,est
ruturasetári
as,idadede
casamento, t i
po de casament os
(monogâmicos e pol
igâmicos)
,
estabi
li
dadeeinstabi
li
dadeconj ugal
.
115
Pol í
ti
co-
poli
ti
cas popul
aci
onais
adoptadas ref
erent
es sobret
udo ao
planeament
of amili
ar,i
dade l
egaldo
casamentoeàpr obl
emáti
cadoabort
o.
Natal
idade é o númer o de nados-vivos
numadadapopul açãoem um determinado
perí
odo do ano ci vi
l,ou seja,são os
nasci
ment osquesever i
fi
cam diari
ament e
que permitem uma renovação constante
dapopulação.
Fact
oresquei
nfl
uenci
aanat
ali
dade
Fact
ores
Br
evedescr
ição
Rel
aciona-
se com a
Demogr
afi
a est
rut
ura da população,
mais al
ta na popul
ação
j
ovem doquenosvel hos.
116
Númerodemul heresem
i
dade de procriar em
rel
açãoaonúmer ot ot
al
dapopul
ação.
As f amí l
ias de bai xa
renda económi ca dos
países em vi a de
desenvol viment o ( PVD)
são as que mai sf i
lhos
têm, cont ri
buindo par a
estasi tuaçãoaf altade
i
nf ormação sobr e os
Soci
oeconómi
co mei os de cont racepção
(pl
aneament ofami l
iar).O
facto de os f i
lhos
represent arem umaf onte
de rendiment o e
prestígiospar aaf amí li
a
cont r
ibui par a uma
natalidade elevada,
117
pri
ncipal
ment
enasár
eas
rur
ais.
Nos países
desenvolvidos ( PD),o
númer o denasci ment os
tende a r eduzir. Boa
partedoscasai sopt em
portermenosf i
lhos,pois
estes consti
tuem
grandesencar gosnoque
tocaaeducação,saúde,
entreout r
os.Também a
parti
cipação da mul her
nomer cadodet rabalho
i
mpl ica uma menor
disponibi
li
dade para
cuidar dos
descendent es.
Anat
ali
dadedependeem
118
deanti
concept
ivos,
pl
aneamentofami l
iar
,
etc.
)concor
rem para
aumentaranatal
idade.
Poli
ticaspopulacionai
s
Pol
it
icol
egal comooest abeleci
mento
daidadelegalde
casament opar aambos
ossexossãoaspect os
queincrement am ou
reduzem onúmer ode
nascimentosdeum paí s.
Taxa de nat ali
dade ref
ere-se ao número
totaldenasci ment osvivosporcadami l
habitantes,ocorr
idosnum anoci vilenum
dado l ugar.Ela determina,talcomo a
fecundidade, o t amanho de uma
determinadapopul ação,
(VICTOR, 2010:
19).
Af
órmul
a mat
emát
ica que nos per
mit
e
120
deter
minar a t
axa de nat
ali
dade é a
seguint
e:
Taxadenat al
idade:correspondeàrelação
entreonúmer odenasci mentosocorri
dos
em um anoeapopul açãoabsoluta,
o
result
adoem geraléexpr essopormil.
Formula:TxadeNat ali
dade=N. ºde
nascimentosX1000
_______
_____
_______
___________
___
_
Popul
açãoabsol
uta
Mor
tal
idadeet
axadeMor
tal
idade
Ent
ende-sepormor tali
dadeonúmerode
mort
os ocorr
idos numa dada popul
ação
num det
ermi
nadoper íododoano.
Taxademor t
ali
dade:cor
respondea
rel
açãoentr
eonúmer odeóbitosocor
ri
dos
em um anoea
121
popul
açãoabsol
uta,
oresul
tadoé
expr
essopormil
.
Assi
mtemos:
TxadeMort
ali
dade=N.
ºdeóbit
osX1000
_
____
_____
____
___
___
_____
___
_
Popul
açãoabsol
uta
Taxademor
tal
idadei
nfant
il
Taxademor t
alidadeinfanti
l:consist
enas
mortesdecr i
ançasdur anteoseupr i
meiro
anodevi daéabasepar acal cul
arat axa
de mor tali
dade infant
ilque consi ste na
mortali
dadei nfanti
lobservadadur anteum
ano,referi
daaonúmer odenasci dosvivos
domesmoper í
odo.
122
Mortal
idadedascr i
ançascom menosde
um ano.
Mort
ali
dadeInf
ant
il
TaxaM. I
nfant
il
=___
_____
____
____
___
____
_
. Cr
iançasNasci
dasVi
vas
5mi
l
hões,
temos
10.
000x1000
Taxa de Mort
ali
dade
i
nfant
il_
___
___
___
___
____
___=2‰
5.000. 000
Portant o, di zemos que a t axa de
mor talidadei nfantilnessepaí séde2‰ ( 2
por1. 000) ,ousej a,em um anoat axade
mor talidade i nfantilfoide 2 par a cada
grupode1. 000nasci dasvivas.
Expect ativa de vi da: cor responde a
quant idadedeanosquevi veem médi aa
popul ação.Est e é um i ndicador mui t
o
util
izado par a se ver if
icar o ní vel de
desenvol vi
ment odospaí ses.
Aexpect
ati
vadevidadomundoéde67, 2
anos.Osdezpaí
sesdemaiorexpect
ati
va
124
devidasão:
1.Japão 82,6;2.Islândi
a81,8;3.Suíça
81,
7;4.Aust r
áli
a81,2;5.Espanha80,
9;6.
Suécia80,
9
7.Israel80,
7;8.França80, 7;9.Canadá
80,
7;10.Itál
i
a
ASMI
GRAÇÕES
A mobil
idade espacialda população é
comumment edenomi nada pormigração,
el
a vem sendo r eali
zada pelo homem
desdeostemposmai sremotos.
Nosentidolat
o,entende-sepormi gração-
umamudançadedomi cíli
ooudel ugarde
resi
denciahabi
tualdeum i ndi
viduooude
um grupodei ndiví
duos.Assim podemos
deduzi
rqueasdesl ocaçõesdepessoasou
grupos humanos, que abandonam os
l
ugaresondeset i
nham fixadoi
nicialmente,
125
parasei nst
alar
em noutraregiãoounout r
o
paísdef ormat emporári
aouper manente,
designam-se por mi grações. Por
conseguinte as mi grações const i
tuem
movi mentoshor i
zont
ais,tendentesaum
equilí
bri
o demogr áfi
co a super f
íci
e do
globo.
Ami
graçãocompr
eendedoi
smoment
os:
Emigr
ação-refer
e-se ao movi
mento de
saí
dadaspessoasdoseupaísdeor
igem.
Imi
gração-
cor
respondeao movimento de
ent
radadepessoasest
rangei
rasnum paí
s.
Ti
posdemi
grações
Exi
stem doi
sti
posbási
cosdasmi
grações:
Quant
oaot empopodem serper
iódi
cas
oudef
ini
ti
vas;
Quantoaoespaçopodem serNacionai
s
(
int
ernas)oui
nter
nacionai
s(ext
ernas).
126
Asmi gr
açõesdesi gnam-senacionaisou
i
nternas quando as desl ocações se
real
izam deumar egiãoparaoutradentro
do mesmo paí s. Enquant o que as
i
nternacionai
s ou ext ernas constit
uem
movi mentos hor
izont ai
s das pessoas de
um paísparaoutro.
É de sal i
entar que as mi grações
i
nternaci
onais podem ser i ntr
a-
conti
nentaisquandoaspessoasdesl ocam
-se no int
eriordo mesmo cont i
nentee
i
nterconti
nentais se as massas
populaci
onais se movi ment
am de um
conti
nentepar aoout ro.Seestasúlti
mas
se ef ectuarem entre cont i
nentes
separados por oceanos, di zem se
migraçõestransoceânicas.
Dent
re as migr
ações i
nter
nas,as mai
s
i
mportant
essãoassegui
ntes:
127
1. Mi
graçõesdi
ári
asouPendul
ares;
2. Mi
graçõesTempor
ais;
3. Mi
graçõesSazonai
s;
4. Mi
graçõesDef
ini
ti
vas.
Asmi gr açõesquot i
di anasoupendul ar
es
são aquel asqueser eal i
zam di ariamente,
especial ment e nas gr andes ci dades e
cent r
os i ndustri
ais,pel os trabal hadores,
dasi ndúst ri
asouser viços,bem comopor
estudant eseout ros,quesedesl ocam das
suascasas, ger
alment esi tuadasem l ocais
distantes,par aosseusl ocaisdet rabal
ho
ou est udo e vi ce-ver sa. Por exempl o,
grandepar t
edosal unoset rabalhadores
deslocam se da Mat ola par a Maput o.
Também se enquadr am nest et i
po de
deslocaçõesasquesãoef ectuadasnof im
-de-
semanaeem f ér
ias.
128
As migrações temporár
ias são, se a
mudançader esi
dênciaéapenasporum
tempoemai st
arderegr
essam par
aol ugar
desaí
da.
Asmi graçõessazonai s– sãomi grações
queacompanham asest açõesdoano.Ex:
colheitadoar rozdoal godão.Porout r
oa
tr
ansumânci atambém f azpartedestetipo
demi gração,sendoqueéum movi ment o
tr
adicionale car acterí
st i
co das regiões
mont anhosasdogl obo,ondeospast ores
permanecem dur ante o i nver
no nas
planíciesevalecom oseugadoenover ão
deslocam- se par a as encostas
mont anhosasr eal
izandoasact ivi
dadesde
pastorícia.
Asmigraçõesdefi
nit
ivascorrespondem a
umafixaçãopermanent edaspopulações
nas áreas de dest ino. Com mui tas
129
fr
equências,as popul ações que mi gr
am
defi
niti
vament e par a out r
os paí ses
adquirem anaci onal
idadedessespaí ses,a
fi
m deusuf ruí
rem demai sdirei
tos.Deum
modoger al,exi
stem diversoscri
téri
osque
nosper mitem classi
ficarasmi grações,os
quais podem serobser vados na tabela
seguinte.
Mi
grações
Di
stânci
as I
nter
nas;i
nter
naci
onai
s
Dur
ação Pendul
ar es,
Tempor ári
as;Sazonai
s,
Defi
nit
ivas
For
ma Vol
unt
ári
as,
For
çadas
Mot
ivos Rel
igiosos; Laborai
s;
Polí
ticos,
Socioeconómi
cos;
Cont
rol
o Legai
s;cl
andest
inas
130
O êxodo r ur
alou mi graçõesi nter
nasou
nacionais const i
tui um dos mai s
i
mpor tantes t
ipos de mi grações i
nternas
de car ácter defi
nit
ivo na act uali
dade,
pri
ncipalmente nos paí ses em vi as de
desenvolvimento.Def i
ne- se êxodo rur al
comosendoadesl ocaçãodaspessoasdo
meior ur
alparacidade.
Causasdoêxodor
ural
Ar espeitodascausasr esponsáveispelo
êxodo r ural
,ci t
am-se mai s as r azões
económi cas é as mai s decisi
vas. No
campo,apopul açãoviveem condi çãode
vi
da nor malment einfer
ioras exi st
entes
nosmei osurbanos,porqueacot açãodo
produto agro-pecuár
ior el
ati
vament e aos
i
ndustriaiséger almentemenor .Pori sso
oscamponesest êm menoraquisição.
131
Poroutr
olado,ascondiçõeslabor
aissão
fr
equent
ementemaisdif
íceisnocampodo
que nas ci
dades.A titul
o de exemplo,
sanci
onam-seossegui
ntes:
Bai
xossal
ári
oseviasdetr
anspor
tede
compr
adapopul
açãorur
al;
Fal
tademei osevi
asdet
ranspor
tee
comuni
cação;
Falt
adeapoi
osmédi
coseassi
stênci
a
soci
al;
Dif
iculdade de acesso a
est
abel ecimento de ensi
no,
pri
ncipal mentedosní
vei
ssecundári
os
euniver sit
ári
os;
Mas colhei
tas, desastr
es nat
urai
s
(
secas,
chei
as,pragas,
etc.
);
Desempr
ego;
132
At
racção psicol
ógica exer
cida pel
as
melhor
es condições de vi da nas
ci
dades,ent
reoutr
as.
Noquedi zrespeit
osaconsequênciasdo
êxodorur
al,atabelaseguint
eespelhaos
i
mpactosassociadosaestefenómeno.
Consequênci
asdoêxodor
ural
NOCAMPO
Posi
ti
vas
Concentr
ação f undi
ári
a, porque os
agri
cul
toresmigram acabaporvenderas
suas expl orações agr í
col
as; mai s
mecanizaçãodoscampos.
Negat
ivas
Perda de mão- de- obr
a com pl ena
capaci
dade produtiva; per
manênci
a de
mão-de-
obra idosa e pouco
empreendedor
a;saídader i
queza,
porquea
133
populaçãoquemi gr
apassaai nvest
irna
cidade;f ort
e desequi l
íbr
io demogr áfi
co,
como envel hecimento, diminuição das
taxasdenat alidadeemai orconcent r
ação
de mul heres no campo;r eeducação da
produção.
NACI
DADE
Posi
ti
vos
Aument odedi sponi
bil
idadedemão- de-
obra;rejuvenesci
mentodapopul ação,o
queser evelanumamai orcapaci
dade
empr eendedoraenadinami zaçãoda
economi a;dif
usãodenovascul tur
as.
Negat
ivas
Aument o dedesempr ego esubempr ego;
mendicidade; saturação demogr áfi
ca;
pr
oblemas habitacionais que levam a
pr
oli
feração de bai rr
os de l at
as e
134
clandesti
nos; mai or pressão sobr
e os
recursosnat ur
aisexistentesnoambi ente
urbano; pr ecári
a condi ção de hi gi
o-
sanitár
io; aument o de cr i
minal
idade;
deli
nquências,etc.
Causasdasmi
grações
Ascausasdasmi gr açõeshumanassão
vári
asebem compl exas,pôspar
aal ém de
condições naturais e económi cas
veri
fi
cam-se, mui
tas vezes, razões de
í
ndole polí
ti
ca,r
eli
giosa,étni
ca,sociale
moral.
Causas económi
cas – r esul
tam do
desequi
lí
bri
o económico como o
desemprego, o subempr
ego, baixos
135
sal
ár i
os,apobreza,obai xoníveldevi da
l
evam a popul ação a pr ocurarnoutros
paísesour egi
õesmel horescondiçõesde
vi
da.Éacausaeconómi caquemai stem
contri
buído par a os movi mentos
migratór
ios,sobr
etudo depaí sesem vi a
desenvolvi
mento para os mais
desenvolvi
dos.
Ascausasdenat urezapolí
ti
ca,étnicae
rel
igi
osa– asper segui
çõesreli
giosasou
os confl
it
os étnicos e as guerras,têm
l
evadoasaí dadapopul açãoparaout ros
paí
ses,porquestõesdesegurança.
Masai nda,osvi olent
osconf l
it
os( como
sucedeact ual
ment eaní velmundi al),por
exemplo, os da Somál ia, Repúbl ica
Democráti
cadeCongo,Bur undi,Ruanda,
Sudão,Palesti
na,IraqueAfeganistão,entre
outr
os países,l evam enor mes massas
136
popul
aci
onais a abandonarem os seus
paí
seseafixar
em-senoutros,apr
ocur
ada
pazesegur
ança.
CausasNat urais–aescal alocal,nacional
ei nternaci
onal ,as calami
dades nat urais
(seca,chei a epidemias,sismos vul cões,
terramotos,ci clones,entr
e out ros),são
consi der
adas al gumas das causas
mi gratór
ias dos contingentes
popul aci
onais.
Consequênci
asdasmi
grações
Consequênci
asdemogr
áfi
cas
Lugardepar
ti
da Lugardechegada
Diminuição daAument o da
populaçãoabsol
uta popul
açãoabsol
uta
Di
minui
çãodataxaAumento dat
axade
denat
ali
dade nat
ali
dade
137
AumentodataxadeDi
minui
ção da t
axa
mort
ali
dade demort
ali
dade
Diminuiçãodat axaAumento dataxade
de cresci
mentocr
esci
ment onat
ural
natural
Envel
heci
mento daAumento dataxade
taxadecr
esci
mentocr
esci
ment onat
ural
natur
al
Envel
heci
ment
o daRejuvenesci
ment
oda
popul
ação população
Consequênci
aseconómi
cas
Lugardepar
ti
da Lugardechegada
Diminuiçãodamão-Aumentodamão-de-
de-obra,na obrabarat
aepouco
generali
dadedos exigentenosseus
sectoresde di
reit
os
acti
vidade;
Abandonodos Di
minui
çãodos
138
camposagrí
col
as sal
áriosdevidoao
nasár
easrurai
s; aument oda
populaçãoem idade
detrabalho
Diminui
ção doAument odoespíri
to
desempregodevi
doempr eendedore
àsaídadepessoasinovador
em idade de
tr
abalho
Recepção da
poupança envi adas
pelosemi granteso
que pode l evar a
mel horiadoní velde
vida das suas
famí l
ias,e at r
avés
doseui nvestimento
para permitir
-l
he
umaact i
vidadepor
139
conta própri
a após
o r
egresso,
consti
tui
ndo
i
ncentivo ao
i
nvesti
ment o, à
modernização eao
desenvolvi
ment o.
Consequênci
asSoci
ais
Asconsequênci
associ ai
sfazem-sesenti
r
nasáreasdechegada, oquese,porum
l
ado,permit
eoenriquecimento
i
nter
câmbiocult
ural,poroutr
orefl
ecte:
Di f
iculdadesdei ntegr
açãodos
i
mi gr
ant es,sobr
etudoquandoal íngua
consti
tuium obst áculoàcomunicação
eem termoscul turaissãomuit
o
dif
erentes;
140
Fal t
adehabi
taçãoeaument
odos
bai
rr
ospobr
es;
Conf
li
tossoci
ais
Aument
odor
aci
smoedaxenof
obi
a.
Os probl
emas ambientai
s são
consequência direct
a da i ntervenção
humana nosdi ferent
esecossistemasda
terr
a, causando desequil
íbr
io no mei o
ambi ent
eecompr ometendoaqual i
dadede
vida.
Apolui
çãodosSol os–decorredesdelogo
da prat
ica da agr i
cult
ura, em regime
const
ante e desmesurados a adubos e
143
pestici
das de al to t eor quí mico,
provocandoporconsegui nt
e,nãoapenaso
envenenament oeoempobr eci
ment odos
solos, como t ambém a pr ópri
a
contaminação da cadei a ali
ment ar dos
seresvivos.Aexi stênciadel i
xei
rasacéu
abertot ambém conduz a ocor rência de
efeit
osnef astosnossol osdasár easda
sualocalização.
Por out ro, a pr ática si
stemática das
queimadas,mesmoquandonãout ili
zados
para f ins agr ícol as, vem af ectando
sobremanei raaquiloquesãoaspast agens
naturai
seveget açãoem ger al.
Polui
ção da água – a quest ão da
di
sponibil
idade de água de quali
dade é
muito seriajá que,basicamente,todos
organi
smos vi vos são dependentes da
água,mesmo que de f orma indir
ecta.
144
Assim,o desperdí
cio é apenas um dos
factor
esquef azcom queest atemáti
ca
seja mot
ivo depreocupação no quediz
respei
toamanutençãodaágua.
Ol ançament odedet ri
tosnaságuasdos
ri
os,lagoseoceanos,eacont ami nação
dos lençóisf reáticos porcomponent es
orgânicosor i
undosdeent er
rardol i
xoe
cemitérios; vinhot es r esult
antes da
fabri
cação de açúcar e de ál cool
;
vazament odet anquesdear mazenament o
subterrâneodecombust í
vel
,fer
til
izant
ese
aterr
os i ndustri
ais, dentre outros são
algunsf act
oresdapol uiçãodaágua.
Em Moçambique,porexempl o,hágraves
probl
emas com a questão do defi
cient
e
saneamentonosagl
omer adosurbanos,as
l
atri
nas são mui
tas vezes ergui
das em
145
terr
enos i mpr ópri
os causando a
contaminaçãodaságuassubt érr
eas.Uma
dasconsequênci asmai sconheci daséo
elevadonúmer odecasosdecól eranosei
o
das popul ações que se ser vem dos
recursoshí
dricosafectados.
Poluiçãodoar-aexi st
ênciadeenormes
l
ixeir
asacéuaber t
o,conduzaocor r
ênci
a
de ef eit
os nefastos na atmosfer
a das
áreas da sua l ocal
ização,atr
avés da
l
ibertação do chamado gás met ano,
decor r
entedaincineraçãodosresíduose
detri
tosaiexi
stentes.
Polui
ção Sonora– or uí
do é também
consider
ado uma f orma de pol ui
ção,
segundo o di r
eit
o do ambi ent
e. Este
probl
ema at i
nge par t
icul
armente os
habit
antesdosaglomer adosurbanos,por
causadai nt
ensaci
rculaçãodeautomóveis
146
e do r
uído pr
oveni
ent
es dos l
ocai
s de
di
ver
são.
1o Perí
odo:Moçambi que e os povos de
l
ínguabant uquevaide200anosat é800,
nossaer a.
- Subst it
uição pr
ogressiva das
comuni dadesdecaçador eser ecolect
ores,
povosquehabi t
avam em algumaspar t
es
doact ualterri
tóri
odeMoçambi quepelos
povos bant u;Foipormei o dest es que
ensinaram:
147
-I nício do uso de f er
ro e pr áti
ca de
agr i
cultura, o que i mpulsionou a
sedent arização.
-Iniciodaeconomi ami staresultanteda
mi scigenação dest es antes e act uai
s
povos( caça,recol
ecção,eagro-
pecuár i
a);
-Iniciodaspr imeir
aschefatur
as.
2oPer í
odo:800at é1890:Moçambi queea
penetração mer canti
lAsi áti
ca (árabe e
persas).Est e perí
odo est á divi
dido em
duasf ases:
1af ase: da penet ração mer cant
il
asiáti
ca(árabeeper sas)quevaide800
a1505.
-Nest af ase deu-se a fixação árabe ao
l
ongodacost a;
-I
slami zaçãodapopul açãol ocal
;
- Sur gi
ment o dos Est ados: Zimbabwe,
Mar aveseI mpéri
odeMut apa.
148
3o perí
odo:Col oniali
smoquevaidosanos
1890a1962
Esteper í
odoest ádividi
doem duasf asesa
saber :
-1af ase:Domí niodocapi talinternacional
quevaide1890à1930.
Nesteper íododeu- seaocupaçãoef ecti
va
de Moçambi que após a conf erênci a de
Berli
m, asr esistênciasaocupaçãocol onial
eamont agem doapar elhoadmi nistrati
vo
colonial.
-2af ase:coloni al
ismof ascist
aquevaide
149
1930a1962.
Estaf ase encontra-
se divi
dida em duas
etapas.
1aetapa–quevaide1930a1945
-Domí niodaditadurafasci
sta;
- O cont rolo admi ni
strat
ivo das
companhi as;
-Ai ntr
oduçãodacul tur
adeal godão.
2aetapa:quevaide1945a1962
-Sur gi
ment odaspr i
mei r
asassociaçõese
dospr i
meirosmovi mentosnacionali
stas.
4oPer i
odo – Luta Armada de Li
ber
tação
Nacionalde1962a1975.
-FundaçãodaFRELI MO;
-I nício da lut
a Armada de l i
ber
tação
nacional;
-Acor dosdeLusaka;
-Quedadof asci
smo.
5oPer í
odo–de1975at éaosnossosdias:
150
-IndependênciadeMoçambi
que;
-AcordoGer aldePaz;
-A cr i
acao da const i
tui
cao em
Mocambi queem 1990.
-
Elei
çõesGer
aiseaut
árqui
cas.
MOÇAMBI
QUE ANTES E DEPOI
S DA
FI
XAÇÃOBANTU
Comuni
dadesdecaçador
eser
ecol
ect
ores
Ospr i
meirospovosqueseencont ravam
naÁfricaAustral
,i ncl
uindoMoçambi que,
subdi
vidi
a-seem t r
êsgr uposci t
ar:Khoi-
khoi
povospast or
esquef or
am chamados
pel
oscolonizadoresporhot ent
oteseSan
– caçadores e r ecol
ectores que foram
chamadosdeBosqui manos.
Khoi-
khoie San,maist ar
de uni
ram-se,
for
mando um único gr
upo popul
acional
151
Khoi
san.
BasedaEconomi
a
Em r elaçãoaact i
vidadedessepovot i
nha
comoabasedesubsi stênci
aa“ natur
eza”,
oshomensbuscavam nel aosust ent
osem
trabalharnem restaurar.Oesgotament ode
recursosi mpunhaumami gr
açãoaf i
m de
consegui rareconstit
uiçãonat ur
aldomei o,
assim queer am designadosdenómadas
Or
gani
zaçãoSoci
aldosKhoi
san
Nasociedadepri
miti
vaaspessoasvivi
am
em pequenascomunidadesf
ormadaspor
um númer o reduzi
do de i ndi
víduos
(bandosouHordas)
.
- Er am comuni
dades f
acilment
e
desmembrávei
s devi
do a condição do
nomadi
smo;
-
Nãoexi
sti
adi
fer
enci
açãosoci
alpor
quea
152
di
str
ibui
çãodospr
odut
oser
aequi
tat
iva.
-Comuni
dadessem expl
oraçãodohomem
pel
o homem e consequentement
e sem
est
ados.
Di
visãodot
rabal
ho
Nacomuni dadepr i
miti
vaaspopul ações,
mul heres e homens e cr ianças
tr
abal havam no sent i
do de consegui rem
comi da par a t odos. Tr abal
havam
colectivamente e de f orma or ganizada,
mas ai nda era uma or ganização mui t
o
si
mpl es,mui toprimit
iva.Ast ar
efaser am
distri
buídasdeduasmanei ras.
Apri
meir
amaneiradedist
ri
buirt
aref
asera
conf
ormeosexodapessoa.Porexempl
o:
-Nacaça,
asmul
her
esf
azi
am bar
ulhopar
a
153
amedr
ont
arosani
mai
s;
- Os homens, esper avam-no nas
ar
madi
lhas,
ouem pânt
anos,par
amat
a-l
os.
Ascr i
ançaseosvel hos,quenãoti
nham
muita f or
ça, não iam a caça, mas
tr
abalhavam.Apanhavam f
rut
oseraí
zese
preparavam-nos.
Estadivi
sãonãoer amuitofixa.Quando
umamul herest avaamament ar,nãoi aa
caça,pois,trabalhava na r
ecolecção.O
mesmo acont eci
a par a uma homem
doent
eouf raco.
ExpansãoBant
u
A sociedade em Moçambi
que após a
f
ixaçãoBantu
Subst
it
uindo a comunidade pri
miti
va (
os
khoi
san),vár
iosgruposforam chegandoà
Moçambi que a cerca de 1700 anos,
154
povoandoasbaci
asf
luvi
aiscost
eir
as.
Os bant u são povos da Áf r
ica Sub-
equator
ial
,possuem línguas de origem
comum,sãoor iundosdaÁf r
icaOcidental
,
actualr
egiãodeCamarões.
RazõesdaExpansão
O alastrament
ododeser todeSahar a,
havendo escassez de espaço par a
agri
cultura e pastorí
cia cri
a conf
li
tos
surgindoaemi gração;
Desenvolvi
mentodamet alurgi
adef er
ro
que cr ia uma r evolução dos
i
nstrumentos de pr odução o que
ocasiona o aument
o da pr odução e
populaçãoeporsuavezvaipr ovocara
fal
ta de espaço,cr
iando um conf l
it
o
entr
e os ocupantes e a r especti
va
emigraçãodosvenci
dos;
155
Desenvolvi
ment
odasacti
vidadesagr
o-
pecuári
asdevi
doaousodof er
ro;
Ademandadenovasterr
aspr
opí
ciasa
agr
icul
tur
aeapast
orí
cia;
Esgotamento de recur
sos na regi
ão
capazesdesuportarocr esci
mentoda
população.
Teor
iasdaExpansão
Háduast
eor
iassobr
eaexpansãobant
u.
1a Teori
a:A popul ação bantu da Áfri
ca
Australt
eri
ar esul
tadodeum pr ocessode
expansão,encetadonaor laNor oestedas
GrandesFlorestasCongol esas,edeuma
migraçãorel
ativamenterápidaparaosul.
156
2aTeor i
a:Adi f
usãodanovat ecnologi
ade
ferr
of oiconsequênci
adami graçãodeum
reduzidogr upopopulaci
onalpar aaÁf r
ica
Austral,ondeaexpansãopopul acional
,por
suavez, ter
iati
dolugar.
Rot
asMi
grat
óri
as
1ªRot
a–Bant uOrientalestesfi
xaram-se
em Malawi,Sule Or i
ent
e da Zâmbi a,
Zi
mbabwe,Transvaal,Natal,Suazi
lândi
ae
Moçambique;
2ªRota–BantuOci
dent
alestesfi
xar
am- se
na Zâmbi
a cent
rale Ocidental
,Zair
ee
Angol
a.
Ondesel
ocal
izavam?
Estaspopul
açõeslocali
zavam-
sejuntoao
curso dos ri
os. Vivi
am em aldeias e
construí
am casas de madei r
a, com
paredesmat
icadas.
157
Act
ivi
dadeeconómi
ca
A base de economi
a era agr
icul
tur
a de
cer
eaiscomo:aMapira,
Mexoeira.
Nas r egi
ões a suldo ri
o Zambeze est
a
acti
vidadeeraacompanhadapel acri
ação
degadobovi no.ANor t
edor i
oZambezea
recol
ecçãoconst i
tuí
aum cont
ri
but
oadi et
a
ali
ment ar
.
Acaçaeapesca,act i
vidadesmascul inas
por excel ênci
a, er
am pr aticadas com
regular
idade.Outras acti
vidades eram a
olar
ia,tecelagem eamet alurgi
adef erro,
quecompl etavam aagri
cultura.
Oexcedent edaagr i
cul
tura,quandoexisti
a,
aspr oduçõesartesanaisouomar f
im,as
peleseomi néri
oer am trocadosentreas
dif
erentesunidadesdepr odução.Daique
com todasestasactivi
dadesopovot or
nou
-sesedentári
o.
158
Or
gani
zaçãoSoci
alepol
ít
ica
A soci edade encont
ra-se organi
zada em
l
inhagens ( cl
ãs), grupo de par entes
consanguí neos defi
nidos por uma vi a
paterna,aosuldor i
oZambezeeporvi a
mat erna a norte,ou seja um grupo de
parentes que descendem de um
antepassado comum at ravés de uma
fi
li
açãopat ernaoumat erna.
Entre os macuas a li
nhagem ou clãé
geral
mente desi
gnada pelotermo nloko,
entreosYao o termo é li
wele,ent
reos
Cheuasotermoépf umo,enteosTsongao
r
t moéNdangu,ent
er eosShonaot
r ermoé
Bvumbo.
Dent r
o das l i
nhagens e das f amíl
ias
alargadas exi
sti
am f or
mas polí
ti
cas de
relações de produção. Em f r
ente da
l
inhagem oudef amíl
iaalar
gadaestavaum
159
chefedesignado(Mwene,Humu,Mbewe,
Alupal
e,Asyene,Mbunda…dependendode
regi
ãosegundoal í
nguaBant
u).
As l
inhagens encont
ravam-se agr
upadas
em t ri
bos ( Nihi
mo, Li kol
a, Mut upo,
Xi
bongo).
Alinhagem eraumaent i
dadeaut ónomana
sociedade.A f rentedecadal inhagem ou
famí l
ia al
argada est ava um chef e com
poder espolít
icos,jurídi
coser el
igi
osose
um conselhodeanci ãos.Conjuntament eo
chefe e os anci ãos const it
uíam
ari
stocraci
a.Asf unçõespolít
icasnessas
sociedadeser am exercidaspeloshomens.
A Suldo Zambezeo poderpassava do
i
rmãomai svel hopar aoi r
mãoasegui rou
do paipar aof i
lho e ao nor te do ti
o
mat ernoparaosobr i
nhomat er
no.
Oschef
esest
abel
eci
am r
elaçõesent
reas
160
l
inhagens,e,em par ti
culardetinham o
control
odasalianças,ex:O lobol
o.Osol o
era patr
imóni
o das linhagens,podia ser
usadomasnãoal i
enado.
Em funçãodousodater
raest
abel
eci
am-
se
rel
açõesdent
rodali
nhagem:
Al inhagem mai sfor
tedomi navaasmai s
fracasj untoassuast err
asepassavaa
exer cer uma supremacia polít
ica sobr
e
todasasout r
aseporsuavezpassavam a
pagaro t ri
buto ao chef e da li
nhagem
vencedor a.Daisur
geumanovadi vi
sãode
trabalho. Os pr odutores t i
nham que
produzir cada vez mai s para pagar o
tri
but o.
Daiduascl
assessoci
ais,nomeadament
e:
Cl
assedominant
eeDomi nada.
I
deol
ogi
arel
igi
ão
161
Oschef esdasl i
nhagensi
mpl
oravam aos
antepassadosparasiepar
aoseupovo,as
chuvas,saúdecaçaepar aasviagens,a
práti
cadeMpondor o.
ESTADODOZI
MBABWE
O est ado do Zi mbabwe exi st
iu
aproxi
madament e entre 1250-1450,
fundado pel a população Kar anga de
ori
gem Shona.Geogr aficament
eogr ande
Zimbabwel ocali
zava-
senumasavanaf ér
ti
l
em zonadegr anit
osper t
odeMasvi ngoa
sua capital estava a 500km do r io
Zambeze.
Causas da f
undação do Est
ado do
Zi
mbabwe
Ascondiçõesgeográficasfavorávei
scomo:
a savana,inexi
stência de mosca tsé-
tsé
que não criava paludismo ausência de
fl
orest
apant anosaepl uvi
osidadenormal
162
Or
gani
zaçãosoci
opol
ít
ica
A or ganização pol í
ti
ca do est ado
Zimbabwe est ava composta de segui
nte
forma: t opo: o r ei e os seus mi l
funci
onár i
os;chefesprovinci
ais;aseguir
os mi li
tares e por últi
mo,a camada
compost apelamassapopul ar
.
A cl asse di r
igent e domi nava as
comuni dades rurai
s,enquant o as minas
eram cont roladasdirectamentepel oreie
seusf uncionári
os,porel eenviadospar a
diversasr egiõesdor ei
no,af i
m def orçar
oscamponesesat rabalharaexpl or
ação
mi neir
a.
Par
aacumul arr
iqueza,oschef
esexi
giam
di
versasf
ormasdet r
ibut
o:
-Diasdetr
abal
hof
orçadonast
err
asdos
chefes;
164
- Ofer
tas si
mbóli
cas ao deus (
pagas
at
ravésdoschef
es)
;
-Pr
estaçãodeser
viçonasmi
nasdeour
oe
nacaçaaoelef
ant
e;
-Imposto sobr
e as mer
cadori
as,pagas
pel
os mer cadores em trânsi
to pelo
ter
ri
tór
io.
Ar
eli
gião
O povoacr editavanopodersobr enatur al
doschef es,quesedi ziaser em capazesde
i
nterpretarachuva,t rovão,asdoençase
outrosf enómenosnat urai
s,cujasor igens
eram desconheci das.Osvi voseosmor tos
estavam uni dos, os mor tos er am
atri
buídas nova exi stência, na qual
conservavam par te daquilo que t i
nham
si
docomoser esvivos.
Os vi
vos f
icavam l
igados aos seus
165
ant
epassadosmor tosatr
avésdoschef
es
quecomunicavam com el
es.
Decadênci
adoEst
adoZi
mbabwe
Cerca de 1450,o grande Zimbabwe foi
abandonado pela maiorpar t
e dos seus
habit
antes na sequência da invasão e
conquist
a do nor t
e do pl analt
o de
Zimbabwe pel o exér ci
to de Mut ota,
ocorr
idaporvolt
ade1440- 1450.
I
MPÉRI
ODEMWENEMUTAPA
For
mação
O Imperio deMonomutapa nasceu do
desl
ocamentodepartedapopulação do
ZimbabweparaovaledoZambeze,soba
di
recçãodecl
ãRozwientre1440a1450.
Razões que di
tar
am o desl
ocament
o da
166
popul
ação.Ent
reout
raspodemosci
tar
:
Ascontr
adiçõessur
gidasentreo clã
Rozwie outr
o cl
ãimportant
e,Torwa,
pel
ocont
rolodocomérci
ocom acosta;
O Aumentopopulaci
onalnumaregi
ão
pouco fér
ti
l,como eraar egi
ão do
GrandeZimbabwe;
A r edução das águas do r
io save,
dif
icult
ando a comunicação com a
costa.
Local
ização
Oimpéri
odeMwenemut apaest
endi
a-sedo
ri
oZambezeaoLi mpopoedodeser tode
kal
ahar
iaoOceanoIndi
co.
Est
adosSat
éli
tes
O i mpério de Mwenemut apa er a
const
it
uído por est
ados vassalos tai
s
como: Sedanda, Quissanga, Quiteve,
167
Chetima,Mani ca,Barué,ent
reoutros,que
for
am obr igadas a pagart ri
buto.Mai s
tar
de est as r egi
ões separaram-se do
Monomut apa, t ransfor
maram-se em
estadosindependentes.
Act
ivi
dadeseconómi
cas
Prat
icava-seapecuár i
a,apescacaçaa
mineração ar t
esanato comér ci
o. A
agri
cultur
aeraf ei
tacom enxadasdecabo
curt
osobr equeimada,cul
ti
vava-
semi lho,
mapira,mexoira,naxi
mim,arrozaol ongo
dosrios.
Or
gani
zação soci
opol
ít
ica do i
mpér
io de
Mwenemutapa
Havi
a duas cl asses sociai
s: Classe
dominant
ecompost apelafamíli
arealea
cl
asse dominada composta pel
a massa;
camponeses,ar
tesõesescr
avos.
168
Mwenemutapa -chef
e máxi
mo ou o
i
mperador
Ast rêsprinci
pai
smul her
es:Mazari
ra,
Inhaanda e Nambuzia que
desempenhavam o papel de
conselhei
rasdoimperador
.
Noveal t
osf unci
onár
ios:osMut umes
com f unção de mensageiros e os
Inf
ices,desempenhando a função de
guardapessoaldoimperador
.
Mambos-com função de admi
nist
rar
ost
err
it
óri
osconqui
stados
FumosouEncosse-t
inham af
unçãode
di
ri
giraspr
oví
nci
as.
Mwenemushas- er
am l
íder
es das
al
dei
as.
Chef
es de li
nhagem- garant
iam a
uni
dadepr
odut
ivadebase.
169
Comuni
dadeal
deã(
popul
ação)
Ar
ti
cul
açãoar
ist
ocr
aci
aecomuni
dade
Cadacomuni dadealdeãtinhaaobrigação
depr estaraoMwenemut apasetediasdo
trabalhomensal
,ninguém podiafal
arcom
or eiesuamul hersem al gumacoisa,se
fosset ãopobr
epoder i
alevarum sacode
pedr acomosímbolodevassalagem ouum
mol hodecapim par
acobrirascasasdorei
.
Rel
igi
ãonoi
mpér
iodeMwenemut
apa
O Mwenemut apaer aquem ti
nhaodi reit
o
de invocara chuva como t ambém er a
i
ntermediári
oentreosvi voseosmor tos,
era proi
bido que al
guém fosse f
eit
iceir
o
sem li
cença.
Depoisdamortedeum mwenemut apao
poderer
aasseguradoporum per
sonagem
desi
gnadoNevinga,er
amor t
odepoi sda
170
elei
ção de novo mwenemut apa, na
entronizaçãodestepraticavaincest
ocomo
formademost raraquebr adel açofami l
iar
e val enti
a. A acreditava-se ainda que
quando um r eimor r
esse o seu espí rito
encarnava-senum leãopel oquemat arum
l
eãonoi mpéri
odeMut apaer aconsiderado
um crimei mperdoável
.
Fact
ores da decadênci
a do i
mpér
io de
Mwenemut apa
Af i
xaçãodemer cadorespor tuguesesna
costamoçambi canaapar ti
rde1505;l utas
i
nternas ist
o é confl
itos i
nter-di
násti
cos;
i
ntervençãodosportuguesesnosassunt os
i
nternosdoestado;cristi
anizaçãolevadaa
cabo pel os missi
onár i
os; invasão dos
povos Ngunis e o desenvol vi
ment o dos
prazosdovaledeZambeze.
ESTADOSMARAVE
171
For
mação
Osest adosMaravecomeçar am af or
mar -
seapósachegada,aosuldoMal awi,de
camadas sucessi vas de emi grantes,
provavel
menteoriundosdaregi
ãodeLuba
do Congo li
derados pel
o cl
ã Phiri
,ent r
e
1200-1400,sit
uado entrerio Chi
reeo
Luangua.
Est
adossat
éli
tes
O mesmo passou a t ercomo estados
sat
éli
tes:Undi
,Lundu,Kaphwi
ti
,Bi
wi,ent
re
out
ros.
Act
ivi
dadeseconómi
cas
Prati
cava-
seagricul
tur
ai t
inerant
esobr
eas
queimadasfeit
asdeenxadadecabocur t
o,
produzi
ndo mi l
ho, mapi r
a, mexoeir
a,
amendoim,l eguminosas,como t ambém
172
pr
ati
cava-
seat ecel
agem,comérci
o,caca
aoel
efant
e,mi
neraçãodeouro.
Por outro lado, havi
a uma produção
consi
deráveldetecidosdeal
godãopar a
tr
oca, machi
aquesechamavam por“ ras”.
Talcomosucedianosmwenemut apas,os
est
adosMar avereali
zavam ocomér ci
oa
l
onga di stanci
a, nomeadament e do
comérci
odemar fi
m,oquer epr
esentava
paraossoberanosMaraveomesmoqueo
ouro para os soberanos
shona(
muenemut apas)
.
Or
gani
zaçãopol
ít
icadosEst
adosMar
ave
Havi
aduascl
assesdomi
nant
esecl
asse
domi
nada
Undi
;chef
emáxi
mo.
Mambo,
chef
edaspr
oví
nci
as.
Mwi
nidzi
ko,
chef
edasal
dei
as.
173
Mwi
ni-
mudzi
,chef
edascomuni
dades.
Ar
eli
giãonosEst
adosMar
ave
Haviar i
tuaisr ef
erent e a pr i
mí ci
a das
col
heitasem queni nguém dever iainici
ar
com acol hei
taantesdochef einaugurare
autori
zar
,taxaspelar esoluçãodedi sputas
em quet odosaquel esquevencesseao
outro deveri
am ser r econhecidos mai s
depoisdepagarcer t
at axa.
Cult
oterr
it
ori
alqueevocavaoespír
itodos
ant
epassados dos Undi desi gnado
Makewanaeocul toqueevocavaoespí
ri
to
dos aut
óctones (
os nat
ivos)desi
gnados
porMbona.
Decadênci
adosMar
ave
São varias as razões que expli
cam a
decadênciadesteesteestado:Conf
li
tosno
sei
o dascl assesdomi nantesdo Marave
174
queaceraram adesint
egraçãodalinhagem
di
ri
gente,apenetraçãodocapitalmercanti
l
naesferapolí
ticadosestados,penetração
mercanti
lportuguesanoval edoZambeze
eainvasãodopovoor iundodoMf ecane.
Est
adodeGaza
Esteest adoestendi
asedesdeor i
oSave,
Zambeze,Bai adeMaput oat évaledorio
Limpopo.O est adodeGazasur gecomo
resultado de Nfecane conheci
do como
período de l utas e t ransf
ormações
polí
ticasveri
fi
cadosnaZululandi
a.
Essal
utasf
oram mot
ivadaspor
:
Cr esciment
o de act
ividades
comerciai
scom abaíadeMaput o,cri
se
ecol
ógicaqueset raduzi
aem secae
175
f
ome.
Por volta de 1810 e 1815 t i
nha se
destacado 2 r einos nomeadament e:
Ndwandue chefi
ado porZui de e Mtet
ua
dir
igido por Di
ngui suai
o, e os outr
os
ti
nham desaparecido e seus habit
ant
es
i
ncor por
adosem NdwandueeMt et
ua.
Porvoltade1816e1821osdoi srei
nos
entr
am em confl
it
os cul
minando com a
captur
aemor t
edeDingui
suaioeem 1818
a1821TchakaZul
utomaopoder.
Em 1820a1821,com at omadadopoder
de Tchaka sur ge um novo conf l
it
o
cul
minandocom af ugadeZuangendaba,
Sochangane(Manicusse),Nqaba,Msanee
NguanaMaseko mai st arde Mzil
ikazirei
dosNdebeleeoreiSobuzadosNguana.
OestadodeGazaresul
toudopr
ocessode
conqui
stami
li
tardo suldeMoçambique
176
por exér ci
to Nguni chef
iado por
SochanganeouMani
cusse.
OnomeGazapr ovem deapelidodopaide
Sochangane, cuj
os domí nios estavam
l
ocali
zadosnoact ualGazankuloÁfr
icado
Sul
.
Depoi sdaMor tedeSochangane,em 1858,
sucedeu-l
henopoderoseuf i
lhoMaueue,
este como t inha uma pequena por ção
entraem conf l
it
ocom oseui rmãoMuzi la,
estef oge para Transval
,ref
orçado com
alguns comer ciantes de marfi
m apoi a
Muzilanalut acontraMaueueessessaiem
vi
toriosostransferi
ndoem 1862acapi tal
deGazapar aMussur i
ze,aonortedor i
o
save.
Em 1884 f oi em Mussor i
ze que
Ngungunhanefil
hodeMuzila,ascendeuo
poderacapit
alMandl
akazi
,quesignif
icava
177
gr
andeforça,mudou deMussur
izepar
a
Mandl
akaze.
Fact
oresquedit
aram atransf
erênci
ade
Mossuri
zepar
am Mandl
akaze
1. O valedor i
oLimpopoeaszonas
vi
zinhaspossuí
rem t
odososr
ecur
sos
que começam a escassear em
Mussuri
ze.
2. Evit
arapressãodeMani caondeos
Port
ugueses e I ngl
eses desej
avam
começaramineraçãodeouro.
Act
ivi
dades económi
cas pr
ati
cadas no
I
mpériodeGaza.
Agri
cultur
aondesepr at
icavaacul t
urade
mapira,sorgo,mi
lho,mandioca,cr
iaçãode
gado bovi no, pesca r ecol
ecção que
178
gar
ant
iaasobrevi
vênci
adapopul ação,o
comér
ciodemarf
im,defer
ro,
art
esanato.
A popul ação reti
rava uma parte da
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cola,caca pesca davam
comot ri
butoaorei.
Organi
zação soci
opol
ít
ica do I
mpér
io de
Gaza.
Not opoestavaoIncosiouimper adorcom
funçãopolí
tica,
mil
it
ar,j
urí
dica,económica,
rel
igi
osaetinhacomoconsel heir
asassua
esposas.
Hossana-chef edosr einosconqui
stados,
responsáveis na cobrança de impostos,
dist
ribui
çãodast errasresol
uçãodelit
ígi
os
emobi li
zaçãoder egimentos.
I
ndunas-chef
edaspr
oví
nci
as;
Munumusana-chef
edasal
dei
as.
I
deol
ogi
anoI
mpér
iodeGaza
179
Exi
stiam cul
tosagr áriosconheci
doscomo
Nkwaya er ar ealizada por alt
ur as das
pri
mícias para assi nalar o início das
col
heitas.Al
ém di sso,haviaoutroscultos
desti
nadosài nvocaçãodechuva.
Mbengul
ulo-vi
savadarfor
çaaoshomens
quepar
ti
am paraguer
ra.
Havia práti
ca de execução de 2 j
ovens
próxi
mo das mar gens de um r io,em
seguidaor eit
omavabanhonol ocalonde
foram lançadooscor poscomof ormade
renovaroseupoder .
Devido a est
e acont
eci
mento,
provavelment
eastri
bosdeNgungunhane
(Nkumayo)não consomem na sua dei
ta
ali
ment ar
.
Fact
oresdadecadênci
adoest
adodeGaza
Anecessi
dadedeocupaçãoef
ect
iva
180
do t er
ri
tóri
o, determinada pel a
conferênciadeBerl
im.LevouPor
tugala
i
nici
ar com as campanhas de
paci
ficação no suldeMoçambi quea
part
ir de 1885, t endo como al vo
pri
ncipaloestadodeGaza;
Ar el
açãoqueNgungunhanet i
nha
com Br
itshSout
hAfri
canCampany,
(BSAC)preci
pitouaconqui
stadeGaza.
PENETRAÇÃOMERCANTI
LESTRANGEI
RA
Penetr
ação Mer canti
l est r
angei
ra é o
perí
odo em que as r elações ent
re as
comunidades moçambi canas e outros
povosset r
aduzir
am em t r
ocascomerciai
s
a parti
r das quai s se ver i
fi
cou uma
penetr
açãoestrangei
ragr adualem todas
asesferasdavidadaquelas.
Noperíodoqueseest endeudesdeosanos
800até1886ousej a,entr
eosséculosIXà
XIX,relaçõesdestetipoem Moçambi que
conheceram duaset
apasf undament
ais:
1ª Et apa: Penet
ração Mer
cant
il
Árabe/Persa;
2ª Et apa: Penet
ração Mer
cant
il
Portuguesa.
1ª Etapa: Penet
ração Mer
cant
il
Ár
abe/
Persa
182
Apar ti
rdosécul oVII,veri
fica-
seaf i
xação
na cost a oriental af r
icana do povo
provenientedoGol f
oPér sico,dapenínsul
a
arábica,dapérsia,daí ndi
aedachi na.Esta
penetração fez-se sentirquase em t oda
costaor i
entalaf r
icana,desdeMogadí sci
o
naSomál i
aatéSof alaem Moçambi que.
Foram est es povos que ent r
aram em
contacto comer cial com os povos
afr
icanos,f ormando- sei ntermediáriosno
comér ci
oent reÁfricaor ientaleÁsi a.Est a
acti
vidadel evouacr iaçãodeent repost os
comer ci
ais ao longo da cost a or iental
,
dando or igem a gr andes ci dades como
Mogadí scio, Meli
nde, Mombaça, Kí lwa,
Zanzibaremai st ardeasuldacost ade
Moçambi queem AngocheeSof ala.
Osmercador
esasi
áti
cost
razi
am consi
go
mi
ssangas,por
cel
anas,t
ecidos,vi
dros,
183
banana,câmaras,perfumes e em t
roca
recebi
am our
o,mar f
im eescr avoseem
menorescal
aÂmbar ,Cerr
a,et
c.
Razõesquedit
aram penet
raçãomer
cant
il
af
ro-asi
áti
ca
Anecessi dadedeexpandirar el
igi
ão
Isl
âmica;
Adeser ti
ficaçãodapartedaAr ábia,
aprocurademer cadosseguros,dadas
suastradi
çõescomer ci
ais;
I
mpact
odapenet
raçaomer
cant
ilasi
áti
ca
As act i
vidadescomer ciai
s,asmigr
açoes
por mar ,oscasament osecontactosde
outrotipo ent r
e os grupos l
ocai
s e os
recem-chegadosár abes,quenoQuéni ae
Tanzânia,der am origem a uma cultur
a
costei
ra,aculturaSwahili
;
Est
imul
aram em Moçambi
que o
184
Opropósit
o,j
ánãoer aosimplescont
rol
o
do escoamento do our
o,mas si m de
dominaroacessoàszonasprodut
orasdo
our
o.
186
Razões que di t
aram a penet
ração
mercant
ilPor
tuguesa
Recessão económi ca poi s a
agricul
turaeracar acter
izadapormaus
anosagr ícol
asconduci nandoodecl í
nio
do comér cio devido aos el evados
custos dos pr odut os or ientais
(especiari
as:pimenta,gengi br
e,pér ol
as,
anéisdepr ata,etc).O encar eciment o
destespr odut
osnaEur opadeveu- seao
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comér cioporital
ianos,turcosemour os.
A car ênci
a dos metais entr
e os
quai
s o ouro e pr
ata proveni
ent
e do
nort
edeÁf ri
cadevido ainsegurança
dasr ot
ascomer ci
aisprovocadaspor
pi
ratasdomar .
187
I nstabili
dade pol í
ti
ca e r eli
giosa:
car acteri
zada por guer r
as ent r
e a
França eaI nglaterra elut a entr
eas
cidades i tali
anas pel o cont rolo das
rotas de comunicação e
estabel eciment odeumacul tur
amour o-
árabe cr iando um cer co ao mundo
cristão,porout rol adoocont rol
odas
rotas comer ciais com o or i
ente por
onde se f azia o comér ci
o,l evando
dest a f ei
ta a pr ivacidade das
especi ariasor ientaisàEur opa.
Tensão soci al
:el
evado cust
o de
vi
da pr ovocado por uma cr i
se
gener
ali
zada.
188
Condi çõesespecíf
icasdePor t
ugal:
num cont ext
o europeu, local
ização
geográf
ica vi rada ao at lânt
ico e
favor
ávelanavegaçãol i
gandoaEur opa,
Áfri
caeAmér i
ca.
Ci
clodeEscr
avos(
1762-
1836)
Caçava-se com f requência os escr avos
naszonasder i
ol i
gonhaaBai adeMemba,
atravésdet r
abalhoescr avoasi ndustri
as
europeiasr ecebiam produtoscomo:caf é,
açucar,cacauet c.Asuacomer cial
ização
era efectuada pel os chefes macuas de
It
uculo,reisAj auasdopl anatodeNi assa,
Cambi ra de Mat ibane, i ndianos e
portugueses,at ravés de i ncursões que
faziam naspovoações.
Est
es t inham como dest i
nos: Il
has
Mascarenhas,Madagascar
,São Tome e
Pri
nci
pe,Zanzibar
,Golf
oPer si
co,Br
asile
Cuba.
Éimportant
esali
ent
araquiqueest
asf ases
sesucederam,sem noent ant
osignifi
car
que o começo duma et apa fosse a
ext
inçãocomplet
adafasesubsequenteou
191
ant
eri
or.
Fora destes três cicl
os de penet ração
(Ouro,Marfim eEscravos),também f oram
comer ci
ali
zados os segui ntes produtos:
pelesdeani mais,carapaçasdet ar
taruga,
cerradeabelha,etc.
Estastr
êsf asesoucicl
osdepenet ração,
são histor
icamente det
erminados pelo
for
teimpactoqueapr ocuradecadauma
destas mer cador
ias teve sobr e as
comunidadeslocai
s.
Moçambi que passou a constitui
r uma
espécieder eser
vademei osdepagamento
de especi ar
ias por essa r azão os
portugueses se f i
xaram pri
meiro como
mer cadores e só mai s tar
de como
colonizadoresefect
ivos.
O escoament
o dest
es pr
odut
os acabou
192
sendo efect
ivado atr
avés do si
stema de
Prazos do vale do Zambeze que ter
iam
consti
tuí
do a pr imei
ra f orma de
coloni
zaçãoportuguesaem Moçambi que.
Impact
o da penet r
ação mer
cant
il
port
uguesaem Moçambi
que
I
mpact
osóci
o-económi
co:
Er osão da economi a naturaldas
muchas ( comuni dade al deã) com
milharesdecamponesesadedi car
em
mai stemponami neraçãodoour o);
Fuga das comuni dades nas áreas
onde a act i
vidade mi nei
ra era muito
i
ntensa;
Mor t
edecr iançasemul heresnas
escurasgaleri
asàpr ocuradoour o;
193
I
mpact
opol
ít
ico:
Foi no cont ext
o da penet ração
mer cantil est rangei
ra que se
forti
fi
car am e desapar eceram os
grandesest adosei mpéri
os,formar am-
se gr andes e pequenos est ados
mi l
it
aresdo val edo Zambeze,r einos
Afro-I
slâmi cosdacost a(Sult
anat ose
Xeicados) ,ospr azosdecor oaeque
algumas est r
uturas de par ent esco
foram abaladas;
For mação de comuni dades af r
o-
portuguesas que cr i
aram uni dades
específicas denomi nadas porpr azos
onde a cl asse domi nante er a
portuguesa.
HISTÓRIADEÁFRI CA
Corr
entesHi
stor
iográf
icas
Evol
uçãodaHistori
ografi
aAf
ri
cana
194
Concei
to
Hist
ori
ograf
iaé o conjunto de escri
tos
(obr
as)dos hist
ori
adores concer
nentea
um assunt o histór
ico ou pr odução
hist
óri
cadeumaépoca.
Ahistori
ografiaafri
canaéamanei r
acomo
ahistóri
aaf ri
canaéescr i
taei nt
erpret
ada
aolongodost empos.Elavisaanal i
sare
aval
iarasvár i
asf asespel
asquai spassou
ainvestigação,oensi noeasf ormasde
abordagem dahi st
óriadeÁfr
ica.
Pr
inci
pai
s Cor
rent
es da Hi
stor
iogr
afi
a
af
ri
cana
Cor
rent
eEur
ocent
ri
sta
É uma cor r
ent
e mar cadamenter aci
sta,
pois defende a superiori
dade da raça
branca sobre a negr
a.Sust ent
a que os
afri
canos não ti
nham hi stór
ia ant
es de
195
estabelecer
em cont
act
oscom oseur
opeus.
Afir
ma que Áf ri
ca não é uma par t
e
histór
icadomundo.
Hegel( 1770- 1831)defi
niuexplici
tamente
essaposi çãoem suaFi l
osofiadaHi stór
ia,
que cont ém af ir
mações como as que
seguem:“ A Áfri
ca não é um cont i
nente
históri
co; el a não demonst ra nem
mudançanem desenvol vimento”.Ospovos
negr os“sãoincapazesdesedesenvol vere
de r eceberuma educação.El es sempr e
foram talcomoosvemoshoj e”.
Aindamai sosout rostambém dizi
am que
a África não possuí
a“ nenhuma hist
óri
a
antesdachegadadoseur opeus.Ahist
óri
a
começa quando o homem se põe a
escrever”
.
Contudo,negam a possibi
li
dade de os
af
ricanos ter
em cont r
ibuí
do par a o
196
desenvol
vimentodaHi st
óri
aUniversal.O
Eurocent
ri
smodef endequesomentecom
asfontesescr
it
aséquesef azahist
ória.
Cor
rent
eaf
rocent
ri
ca
Surgeem r eacçãoàcor renteeur ocêntri
ca.
Crit
ica r adical
ment e a col onização,
afir
mandoquei nfl
uenciounegat i
vament e
a evol ução hi stór
ica af r
icana. É uma
correnteque val ori
zaexcessi vament eas
reali
zações af ri
canas.Recusa i nfl
uência
queosout rospovosexer cer
am sobr ea
histór
iadeÁf ri
ca.Parael es,ahi stóri
aéo
que gr aças ao esf orço excl usivo dos
afri
canos,sem concor rência de nenhum
factorexterno.
Cor
rent
epr
ogr
essi
sta
Éumacorr
entequereconheceovalordas
f
ont
esescri
tas,masrecusaacei
tarquea
197
hist
ória sejafeit
a apenascom baseem
document osescri
tos,negandoassi m,ao
eurocentrismo. Cont
rari
amente ao
eurocentrismo e ao af rocentr
ismo, o
progressismo não espelha compl exo de
superior
idade nem de i nfer
ioridade.
Reivi
ndica
Par afr
aseando Ki-zer
bo ( 2010:
3) O
progressi
smo expandiu-
se a par tir de
meadosdosécul oXI Xcom hi st
ori
adores
como:Al ber
tAduBoahen,JosephKi-Zer
bo,
Teólif
oObenga,eRolandOli
ver.
Uma i nvesti
gação hist
óri
ca sér
ia e não
discr
iminatór
ia tendo como chave a
combinaçãodevár i
asbasemet odologi
as
e f ontes. Esta cor r
ente depende a
i
mpor tânci
adasf ontesoraisparatodoo
conhecimento– t udo o queéescr it
oé
antespensandoef al
ado.
198
Font
esdeHi
stór
iadeÁf
ri
ca
Fontesdehist
óri
asãot odosossi nai
sou
vest
ígi
os, documentos deixados pelos
homens,indi
cando o seu modo devida,
l
ugaresondehabitavam.Gr açasaessas
font
esquesedescobreopassado.
Ti
posdef ont
esdeHi st
óri
a:Fontesorai
s
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cionai
s,escr
it
as,ar
queol
ógicasou
materi
ais.
Fontesor ai
ssãoaquel astransmi t
idasde
geração em ger ação, constitui
ndo o
test
emunho depessoasquevi veram ou
ouviram contarfactos/aconteci
ment osdo
passadohi stór
ico,istoé,t r
ansmi t
idopor
meiocançõespopul ar
es,crenças,usose
costumes, l
endas.
Font
esescr
it
as-sãot
odososdocument
os
199
escri
tos,l
ivr
os,car t
as,j
ornai
s,r
evi
stas,
l
istadeimpostos,
etc.
Fontes arqueológicas ou mat er
iai
s são
todasmat éri
asouobj ectosusadospelos
antepassados,taiscomo:r est
osósseos,
casas,escult
uras,bar cos,armas,moedas
object
osdomést icos,etc.
Probl
emas que a hi
stór
ia da Áf
ri
ca
enfr
enta
Exigui
dadedasf
ont
es
Falsi
dadeeamádi st
ri
bui
çãodas
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ont
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Para o continente afr
icano as f ont
es
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tassão rarasemaldi stri
buídasno
tempoenoespaço.Aspr i
ncipaisfont
es
escri
tas de Áfri
ca são crónicas,anais,
l
ivros de Geografi
a,obr as rel
igi
osas e
j
urídi
cas, t
extos lit
erár
ios, documentos
200
of
ici
ais.
Em Áf rica,a tradi
ção oralé a f ont
e
histórica mai sínti
ma,mai s suculent
ae
mel hornut r
idapel
aseivadeautenti
cidade,
nãoéapenasaúni cafontequeéacei t
e
porf alta de outra melhore qualnos
conf ormamos.Éumaf ontei
ntegral,cuj
a
met odol ogia j á se encont ra bem
estabel ecidaequeconf er
eàhi st
óriado
cont i
nent e af ri
cano uma not ável
originalidade.
Conf
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adeBer
li
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Conf
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m:Causas,Obj
ect
ivos,
Paí
sespart
ici
pant
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Entr
e15deNovembr ode1884e26de
Fevereir
o de 1885, as pot ênci
as
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mper ial
ist
as reuni
ram se em Ber l
im,
capit
al da Al emanha convocado por
ChancelerOtt
oVonBi smar
ckdaAlemanha
201
par
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vidi
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resiocont
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it
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it
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ões;
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m
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ect
ivosdest
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erenci
a,f
oram:
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dade do comérci
o na
bacia de Congo/Ní
gerbem como as
novas ocupações de terri
tór
ios na
Áfr
icaOcidental
;
Monopoli
zar as pri
ncipai
s vias de
acessonoint
eri
ordocont i
nent
e(baci
a
do Congo,Níger e Zambeze) e os
mercador
es pri
vil
egi
ados junt
os aos
202
ri
os,ameaçavam oequi
lí
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orças
ocident
ais;
Discuti
rsobreanecessidadedecomér cio
edel i
vrenavegaçãonosriosCongo,Níger
como acont eci
a na Eur opa per
miti
ndo
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rointeri
ordocontinente
afri
cano.
Paí
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ti
cipant
es
Partici
param nesta confer
ência cator
ze
paísesaci tar
:Alemanha,Áust
r i
a,Bélgi
ca,
Dinamar ca,França,Espanha,I ngl
ater
ra,
It
ália,Holanda,Port
ugal
,Suécia,Noruega,
TurquiaeosEUA.
Deci
sões t
omadas na conf
erênci
a de
Berl
im
Li ber
dadedenavegarnor
ioCongoe
out
rosri
osimport
antes,i
ncl
uindoori
o
Zambeze;
203
Li ber
dade de comér
cio sobr
e as
baci
asdoCongo;
Qual querpotênciaquepr etendesse
ocuparum terri
tóri
o afri
cano,deveria
comunicarasrestant
espot ênciaspara
que passasse a r econhecer-l
he o
ter
ri
tór
io;
Na conf erênci
a f oi def i
nido o
pri
ncípi
o de ocupação ef ecti
va,
baseadonar egradequeasober aniade
uma pot ênci
a sobre um t err
itóri
o só
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ar econhecida se esse ocupasse
defi
niti
vamente esse t erri
tóri
o, o
mesmo que di zer a legi
timação do
ter
ri
tóri
o.
Resi
stênciaAfricanacont
raaDominação
col
onial ( Sul
, Cent r
o e Nor t
e de
Moçambi que).
Após a conf
erênci
a do Ber
li
m, cada
204
AResi
stênci
anoSuldeMoçambi
que
Nestaregi
ão,ospor
tuguesest
iver
am que
enf
rent
ar o Est ado do Gaza, que
205
compreendi
avastasáreasdasproví
nci
as
de Gaza,Maputo,Inhambane,Mani
ca e
Sofal
a.
O Est ado deGaza r esi
sti
u a domi nação
col
oni al,l
evadoacaboporvár i
oschef es
do est ado com pont o de r ef
erência:
Magui guane, Nuamant i
bjana,
Ngungunhana e que depoi s de vár i
as
batalhasaci tar
:deMagul ,Coolela,
levadas
a cabo cont r
a os por t
ugueses,est es
entraram em col apso, por razões de
i
nfer i
ori
dadedet ecnol
ogiadear mament os.
Oschef esforam capturadosedepor tados
para Por tugalonde vi er
am a mor rer,e
consequent ement eaquedadoest adode
Gazasobdomí niodocolonial
ismo.
AResi
stênci
anoCent
rodeMoçambi
que
Na regi
ão cent
ro,ant i
gos prazei
ros e
chef
esdeBaruéresi
sti
ram dur
antemuitos
206
anos chef
iados por Cambuemba,est e
empregou as fort
if
icações const
rui
ndo
ari
ngas.
Cambuemba f oi der r
otado em 1902
quando os por t
ugueses ut i
li
zaram um
grande número de soldados,
met ralhadoras e canhões.Em 1917 os
colonialist
as portugueses obr igaram a
popul açãoapar t
iciparnaconst ruçãode
estradas e a al i
st ar
em-se no exér cit
o
português. A est e descont entamento
chamou- seaRebeliãodeBar ué.
A popul ação de Bar ué,Tet
e,Mani ca e
Sofalarevoltar
am- secont
raestasdeci
sões
duranteci nco anos,ospor t
uguesesnão
conseguiram derrotaropovodeBarué.
NB: A superior
idade das armas dos
por
tugueseseaf al
tadeunião ent
reos
Moçambicanos e a trai
ção de alguns
207
chefesf
racassouaher
óicar
esi
stênci
ado
nossopovo.
AResi
stênci
anoNor
tedeMoçambi
que
Também nonor tedeMoçambi quehouve
forter esist
ência do povo à ocupação
colonialportuguesa.Desde1895at é1940
foram t ravadas violent
as e sucessivas
batalhas.Os pr i
ncipais chef
es que se
disti
nguiram f oram Mocut u-Munu e
Ibrahim(MonapoeI lhadeMoçambi que).
Os Namar rais, povo dest a r egião
uti
li
zavam uma t áct
ica dif
erente dos
guerr
eiros de Gaza,el es util
izavam a
emboscada que consi st
ia na mai or
moviment ação dos guer rei
ros em
pequenosegr andesgrupos.Aproveitavam
asmont anhas,árvoresecapim al topar a
seescondereat acavam desur pr
esaos
col
onialist
aspor t
ugueses.
208
A emboscada at r
apalhava muit
o os
sol
dadosport
ugueses,porissosof
rer
am
const
ant
esderr
otas.
AsguerrasdosNamar r
aiscomeçaram em
Outubrode1896edepoi sdedef endidos
os combat es por onde par t
ici
param
tr
avadoresdo nort
eesulcom apoi o de
MouzinhodeAlbuquer
que.
Outr
oschefesdestacadossão:Far
lahi
,de
Angoche,Mataca,de Niassa,e Mussa-
Quanto,
deNampula.
Farl
ahieout r
oschef esdeMonapoeda
Il
ha de Moçambi que al cançaram
sucessivas vi t
órias em bat al
has
sangrentas.A princi
palbatalha f oino
quart
eldeParapatoem 1905edi str
ibuição
de vár i
os quart
éis portugueses at é
Mogincual.
209
Far
lahifoipresoem 1910ef oideportado
par
aaGui néondevei
oamor r erem 1918.
Também em CaboDel gado,osguer rei
ros
do Pl analt
o de Moeda r esi
stir
am
her
oicamenteaté1920.
O Si st
ema Col onial em Áfri
ca:
Admi
nist
raçãoCol
onialeTi
posdeCol
ónia
Ao r et al
hamento t eóri
co da Áf r
ica,
veri
fi
cado nas duas úl t
imasdécadasdo
século XI X,seguiu-
se um per í
odo de
conquistas e domi nação mi l
it
ar que
deter
mi nariaamaiorpartedosmétodosde
contr
oloadmi ni
str
ati
voempr eguesdesde
antesdof i
naldoséculo.
Admi nist
ração indir
ecta -foiaquel
a em
que per miti
a às aut ori
dades afri
canas
parti
cipar do poder col oni
al,em seus
papéispol í
ti
cost r
adici
onaisounosqueos
europeus l
hes impunham, mas
210
i
ncontestavel
mente em posi
ção
subordinada.Est
et ipo de administr
ação
foiapl
icadopelaI
nglater
raeFr ança.
Razões de uso de f
ormas de
admini
str
açãoi
ndi
rect
a
As modal idades de hi
stóri
cas da
const
ruçãodosi mpéri
oscoloni
aisem
fi
nsdosécul
oXI X;
A di mensãodospr ópriosimpéri
os
(ter
ri
tóri
oscoloni
aisvastos),f
actoque
exigi
a um númer o signifi
cati
vo de
funcionár
ioscol
oniai
s;
O pessoaleur
opeuerainsuf
ici
ent
e
par
aadmi
nist
rart
odasasposi
ções;
O pr i
ncípi
o europeu do impéri
o
bar
atopressupunhaoafast
amentodos
eur
opeus da l
egisl
ação da
admini
str
ação das col ónias como
211
forma de se l i
vrar dos encar
gos
admi ni
str
ati
vos, dei
xando esta
responsabil
idade par a os chef es
afri
canos;
Ai dei
a,cor rente,de que quando
menos se molest assem os af
ricanos
mais act
iva seri
a a sua cooper ação
poi
s, como é nat ural
, a presença
eur
opeianãoser i
a,demodonenhum,
moti
vodei nsat
isfaçãodosafri
canos.
Out raf ormadeadmi ni str
açaof oiadi recta,
ondeoscol oni
zador esest abeleciam uma
maqui na admi nistr
ativa compl etament e
trazidadasmet ropoles, sem sedarespaço
a est rutur
a t radicional pr e-existente,
relegadaaum pl anosecundar i
o.Est etipo
foicar acteri
sti
co de Moçambi que,onde
por tugalinstit
uiadmi nistr
adorescol oniai
s
eur opeus, desdeapr oví nci
aatéaospost os
212
mai
srecondi
tosdopaí
s.
Ti
posdeCol
oni
a
Nopr ocessodecoloni
zaçaonocont
inente
afr
icano,dest
acaram-se tr
es t ipos
col
onias a saber : de Povoament o,
ExploraçãoeProt
ector
ados.
Col
oni
asdepovoament
o
Deacor do com o pr ópri
o nome,são
coloniasquet i
nham porobj r
ct i
voser em
povoadascom popul açõescoloniais,vi
nda
da met rópole umas das f ormas de
reservarospr obl
emasdemogr áf i
caquese
i
niciounaEur opanosec.XVI I
I,aomesmo
tempo queser vi
ri
a para desenvolverem
Áfri
ca vár ias activi
dadesa ní velpolí
tico
admi nist
rativoseconómicosecul tural
.
Col
oni
as deexpl
oração
Apeserde t
erem exi
sti
do col
oni
as de
213
povoament oestácl ar
opar at odosqueo
objecti
vo pr i
ncipaldo col onial
ismo em
Áfri
ca eraexplor
arosseusr ecursospar a
sati
sfazer as cr escentes indústrias e
concorrênci
aentrepai sescapital
istas,em
especial aquel
e que nos f i
nais dos
seculos XIX, haviam at ingido a f ase
i
mper il
ist
a.
Aexplor
açaoder ecur
sos em Áfri
cadeu-
se em t
odotipo decoloni
asfossem el
as
de admini
str
açao direct
a,indir
ecta ou
mist
a.
Em Áfr
ica for
am dados concessoesde
vast
osterr
it
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osascompanhiaspr i
vadas
comoformadeatrai
rcapi
tai
s.
Pr
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orados
Osprot
ect
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am um tipodecolóni
a
cuj
a exti
nçao cor r
esponde a um
det
ermi
nado rei
no pre-
exi
stente,no paí
s
214
col
onizadomet ropole,opaí s ouconquist
a
conservou os l imites t err
it
ori
ais e
soberania da classe di r
igente,ist
o,por
suavi
zar-sedeclarar
am- seseusvassal os.
Os pr otector
ados,os gover nos coloniai
s
proporcionavam a segur ança necessar i
a
par aexplorarrecursos.Daiaexi st
enciade
companhi asmaj estat
icas eaconst ruçao
devar iasi nf
ra-est
ruturas,comof errovias,
rodovias e por t
os, com o obj ecti
vo
princi
pal escoar os pr odutos de
exportaçao par amer cadosmundi ai
sede
receber os pr odutos manuf acturados
vindosdamet ropole.
ONACI
ONALI
SMOAFRI
CANO
Nos casos em que os col oni
zador
es
quiseram cederasindependenci
adeforma
passivaopovot evequepegarar mapara
conquista-
lasaest efenómenochamou-se
215
del
utaar
mada.
O naci
onal
ismo af
ricano f
oiinf
luenci
ado
porvar
iosf
actor
estaiscomo:
RevoluçãoSoci
ali
stadeOut
ubr
ode
1917naRussi
a;
I
IGuer
raMundi
al;
Fundação da Or
gani
zação das
NaçõesUni
das;
Conf
erênci
adeBandung;
I
mpact
odecadaf
act
ores
ARevol uçãoSocial
ist
adeOut ubrode1917
naRussi a,tinhacomoobj ecti
voprinci
pal
tutar contra o capi t
ali
smo oci dental
,
proclamandoumamai orj
ustiçasoci
al.Dai
quedesdecedoaURSSapoi oalutados
povosf r
icanospelasuaindependência.
NoquetangeaIIGuer
raMundi
al,
tomaram
par
te nest
a guerr
a sol
dades afr
icanos
216
l
iber
taçãodocont
inent
eaf
ri
cano.
Confer
ênci
adeBandug,at é1950,vár i
os
povosdaÁf ri
cadonor t
e,Ásiatinham j
á
al
cançado as sua i ndependênci
as,
deci
dir
am apoiaralutapel
aindependênci
a
deoutr
ospovosaf r
icanos.
Paracoor dernarasacçõescom vi staadar
esseapoi o,osl íderesindependent esde
Áfri
ca,Ási a r euniram-se na ci dade de
Bandung (
Indonésia), em 1955
combi nadosqueal gunspaí sesiri
am ser vi
r
de r etaguarda segur a par a todos os
moviment os que ai nda l utavam pel a
l
ibert
ação dos seus povos,como por
exempl o a Chi na, Ar géli
a, Mar rocos,
Nigeriaacolheram guer ri
llhei
rosdaFr ente
deLiber t
açãodeMoçambi que.
Pr
inci
pai
s f
orcas mot
ri
zes do
Naci
onal
ismoAfri
cano
218
Camponeses, int
elect
uai
s, classe
t
rabal
hador
a,combat
entesaf
ri
canosde
I
Iguerr
amundial
.
O papel dos camponeses no
desenvol vi
ment odonaci onal
ismoaf
ricano,
estes r evoltaram-se de vár i
as f
ormas,
desde a sabot agem das campanhas
agricolasat ravésdaf ervuradassement es
antesdel ançaràt erra,oabandonodas
ter
raspar asef i
xar
em l ongedocont rolo
dasaut ori
dadescol oniais,at
éàexpressão
cul
t uralatravésdedançaedocant o.
Acção dos i ntel
ectuais - eram todos
afr
icanoseducadospel asmissões,emais
tar
depel asUniver
sidadesdaEur opaeda
Amér i
ca.Taissãooscasosde:Eduar do
Chivambo Mondl ane, José Cr aver
inha,
Noemi adeSousa,Mar cel
inodosSant os,
Agostinho Neto, Amed Sekou Tour é,
219
KwameNkr umah,J.
L.Dube,SolPlaat
ge,
Edward Bl
yden, Du Boi
s est e úl
ti
mo
consi
der
adopaidoPan-
afr
icani
smo.
Tiveram um papelmui toi mportant
e na
denúnci adasi nj
usti
çaspr ati
cadaspelos
coloniali
stas europeus, mui tos deles
chegar am aconst
it
uirpart
idosesindicat
os
que pr estar
am gr andes auxi li
os à
l
ibertaçãodospovosaf ri
canos.
Tr abalhadores assalariados. Foi nas
i
ndúst ri
as,portos e cami nhos-
de-
ferroe
naspl antaçõesquesef ormouumacl asse
det r
abalhadoresdascol ónias.Asit
uação
dest es t rabal
hadores er am pr ecarias,
trabalhavam dur ant
e mui tas horas e
recebiam poucodi nhei
ro.
Ost rabal
hadoresrevol
taram-seef i
zer
am
greves exi
gindo melhores condi
ções de
tr
abalhoemel hor
essalários.
220
AsI
ndependênci
asnoCont
inent
eAf
ri
cano:
GANA
Apósmui t
asnegoci açõesi nfrutí
ferascom
o col ono br i
tânico, o novo par ti
do
(Convenção do Par t
ido Popul ar)põe de
l
ado a t ácti
ca di pl
omát i
ca e or ganiza
greves,boi cotes e out ras t ácti
cas de
desobediênciaci vi
l,oquel eva,em 1950,o
l
íderdo par t
ido a sernovament e preso.
Devidoàsf ortespr essõesi nternacionaise
i
nternas decor rentes da r epressão e do
coloni
ali
smo,a I nglater
ra abandona o
Gana.Dá- sea i
ndependênci adoGana( 06
deMar çode1957) ,e par
tidodeNkr umah
vencecom umaexpr essãoesmagador aas
pri
mei r
asel ei
çõeseoseul í
deri r
áchef iar
osdestinosdopaí s.
Cont
udo,a l
iber
dade de Gana,segundo
KwameNkr
umah,nãotinhasenti
dosem a
221
l
iber
dadedoconj
unt
odaÁf
ri
ca.
Seconsi derarmosasuaf ilosof
iapolít
ica,
parecenos mai s pr ovável que el e
planejava uma pr ogressão assi m
arti
culada:
•A i ndependênciadecadapaí saf ri
cano
refor
çar i
aai ndependência subsequente,
segundo uma abor dagem poret apasda
descolonizaçãopolí
tica.
Independênci adaArgéli
a
Ar gél
iatornou-seindependenteapósuma
l
onga e sangr enta guerra cont ra os
franceses.
Paí s de população árabe local
izado no
nor t
edaÁf r
ica,aArgéli
afoiocupadapel a
Françaapar tirde1830.
O movi ment o pela independência da
Ar gél
ia surgiul ogo depois do f i
m da
Segunda Guer ra Mundial
.Em 1954,os
222
nacional i
staspart
iram paraal utaarmada,
organizados na Fr ente de Li bertação
Nacional( FLN)li
der ado porAhamedBen
Bela.Os combat es se est ender am at é
1962, quandoChar lesdeGaul le,presidente
da Fr ança,negoci ou um acor do par aa
ret
irada dos f ranceses. Com a
i
ndependênci a,const i
tui
u-se a Repúbl i
ca
Democr áti
caPopulardaAr gél
ia.
Dalut
adeliber
taçãoài
ndependênci
ade
Moçambi
que
Em 1959-
1960, f or
maram-se t r
ês
movi
mentos formai
s de resist
ência à
domi
naçãoport
uguesaem Moçambique:
UDENAMO–Uni ãoDemocr
áti
caNaci
onal
deMoçambi
que;
MANU– Mozambi
que Af
ri
canNat
ional
Uni
on;
223
l
ançadaofici
almentea25deSetembrode
1964,com ataqueaoPost
oadmini
str
ati
vo
deChai,dist
rit
odeNangade,pr
oví
nci
ade
CaboDelgado.
Volvi
dosdezanosdel utaarmada,nodia
07deSet embrode1974aFRELI MO eo
GovernoColoni
alassi
naram osacordosde
Lusaka dando fim ol uta de l ut
a de
l
ibert
açãonacionaledi a25deJunhode
1975,proclamaram a independênci
a de
Moçambique pelo pr esident
e Samor a
MoisésMachel.
225
226
227
228
ALGUMASQUESTÕESESUAS
RESPECTI
VASRESPOSTASDOSEXAMES
PASSADOSDEMECS PARA
PREPARAÇAODOSEXAMESDE2018
229
2.O pr ogr
ama de Ensi no é um
i
nstrument o que deve gui ar as
act
ividadesdeplani
ficaçãoelecci
onação
dequal querdi
sci
pli
na.
230
a) Qualéaest r
uturadopr ogr amade
discipli
nadeCi ênciasSoci ais?
R:Sobr e as ciências soci ais no ensi no
bási co; Obj ecti
vos e Cont eúdos; -
Est ratégias de Ensi no-aprendi zagem; -
Sobr e a Aval iação; - Obj ect ivos da
Disci pli
na de Ci ências; obj ect ivos de
Ciênci asSoci ais;object i
vosger ais;visão
ger aldoscont eúdos;Bi bli
ogr afia;
b) Qual é a i mpor tânci a do
conheci mentodopr ogramadeensi no
deCi ênciasSoci ai
spel opr of essor .
R:Ser vecomogui aondeopr ofessorse
orient a paraal eccionação;ser ve para
pl
ani fi
caçãoamédi oecur t
opr azos, …
3.Adiversi
dadedoglobot err
estr
emostra
-nosasvári
asdif
erenças,tantonocli
ma,
comonaf auna,navegetação,nor el
evo
até mesmo no compor t
amento da
popul
ação.
a)Car
act
eri
za o t
ipo de veget
ação que
231
ocor
r enosdesert
os.
R:Veget açãoXeróf
il
a,plant
ascom r aí
zes
muito compridaspara absorverágua no
sobsolo.
b) Em que consi
sti
a o pr
ocesso de
232
conqui
stadosterri
tór
iosporpar
tedos
Nguni,
naformaçãodoI mpéri
odeGaza?
R: Consisti
a na i nvasão, domí
nio e
submissãodapopulaçãoautóct
one.
b) Car act
eri
za com doi s aspectos
ref
eri
dosnot recho.
R:Reconheceoval ordasfontesescri
tas,
masrecusaaceit
arqueahistóriasej
afeit
a
233
R: Temas que t r
atem de di r
ecções,
l
ocalizações;
-Relaçãoentreoscontinent
es,
distr
ibui
ção
deterrasemar es.
-Ligaçõesent r
efenómenosnat ot
ali
dade
dasuper f
íci
edoplano.
9.O object
odeest udodeMECS,sãoos
procedi
mentosdeensi noaprendi
zagem
dasciênci
associ aisenquantooobject
o
deestudodeciênci associ
aiséoespaço
geográf
ico e a vida do homem nesse
235
espaçoaol
ongodot
empo.
Per mi t
iuaconsol i
daçãodascl asses
soci
ais;
Per mi t
iuoi ntercâmbi o comer ci
al
com outrospovos;
c)Ascausasdadecadênci adoI mpér i
ode
Mwenemut apaf oram:
Asi nvasõesNguniquel evaram a
destr
uiçãodaeconomi aeconsequent e
quedadocomér cio;
A r evolta dos mambos que
enfr
aqueceuopoderdoMwenemut apa;
A penet raçãomer cant ilpor t
uguesa
queconduzi uaocont rolodasmi nasde
ouro e do domí nio pol í
ti
co dos
port
uguesesnar egião.
12.a)O papeldos i ntelect uais na l ut
a
contraaocupaçãocol onialf oi:
Denunci aram as br ut
alidades
prat
icadaspel oscol oni zador es;
Cr i
aram os par ti
dos pol íti
cos que
conduziram às lutas pela
i
ndependênci a;
Sensi bil
izar am o mundo sobr ea
237
necessi dade da l i
bert
ação da Áf r
ica
atr
avésdosj ornai
sedeout rasfor
mas
dear te.
b)Os i ntelectuai
s Nacionali
stas que se
destacaram nonossopaí sf or
am:Eduar do
Mondl ane,JoséAl basi
neeJoãoAl basine,
José Cr avei r
inha,Estácio Dias,Ruide
Noronha, Noémi adeSousaent reoutr
os.
prepar
aro al uno para aquisi
ção de
novosconheci
ment os;
Expl iqueoalunosobreaimpor t
ação
dotemaquei r
ádesenvolver.
16.Tent amosat i
ngi rapopulaçãonat iva
em extensãoepr of undi
dadeparaensi nar
l
er,escrever,econt ar,maisnãoparaf azer
doutores…Asescol assãonecessári
assi m,
masasescol asondeensi nam osnativoso
caminho da di gnidade humana e a
grandezadanaçãoqueospr otege,
Car deal
D.Govei a;eMondl aneEduardo;Lutarpor
Moçambi que;195:56.
a) Ident
if
ique o per
íodo em que se
ref
ereotr
echo.
R:Ref
ere-
seaoPer
íodocol
oni
al.
b)Menci onedoi s(2)objecti
vosdeensi no
deci
ênciassoci aisnesteperíodo.
Ensinarosal unosindígenasaHi st
óri
a
eGeogr afi
adePor t
ugalem det ri
mento
dasuar eal
idade;
A demonst ração degr andiosi
dadeda
mãe- pátri
a ( Port
ugal) com base na
uti
li
zação si st
emática de mapas de
grandeescal aparaoseuest udo;
240
Dif
undirno sei
o doscol
oni
zador
esa
l
íngua, os costumes e a cultur
a
port
uguesa.
17.Nos últi
mos anos Moçambi que t
em
si
doassoladopelaocor r
ênciadesi smos.
a) Oqueent endesporsi smo.
O Sismo é uma vi bração br usca ou
est
remecimento da terra provocada pelo
movimentoaolongodeumaf alhaoupor
um desl
izament
odacr ustaterrestre.
b)I denti
fi
que uma regi
ão do país que
tenhaocorri
doosismo.
R:O Si smoocorreupelapr
imei
ravezna
regi
ão de Machaze, na Pr ovínci
a de
Mani ca.
18.a)Asdesvant agensdeumapopulação
j
ovem são:
Mai ores encargos com a saúde e
educação;
Mai oresíndi
cesdedesempr
ego;
241
Cr
iminal
idade, pr
ost
it
uição adul
ta e
i
nfant
il
.
20.a)Oslíder
esderesistênci
aaocupação
col
onialem Áfr
icaf
oram:
Cambuembua, SamuriTouré,Ngungunhane,
242
Far
lai
,Mataca,Mussa Quant
o,Mucut
o
Muno,SamuelMaher
ero…
21.Asr azõesdofracassodasresi
stênci
as
Afr
icanasf or
am:
Af al
tadaunidadeentreosAfri
canos;
Fr acopoderi
obélico;
A t rai
ção porpartedeal gunschefes
af
r i
canos.
aul
asão:
Permite sel eccionar os obj ect
ivos,
conteúdos, mét odos, mei os e
procedimentosdeensi no;
Permitear acionali
zaçãodetempo;
Prevêosr esultadosdeaprendizagem e
evit
arimproviso.
curri
cularesdoeensi nopr i
már io,par a
potenciaraos f or mandos de modo a
encararadocênci acom ef i
cáci a.
25.a)Ocur rí
cul oLocalper mite:
Oest udodar ealidadepr óximadoal uno;
oconheci ment odoespaçof í
sico,dos
fenómenosef act osgeogr áficosl ocais;
Levant ament o dos saber es locai se
consequent ement e val orização dos
mesmos;
Os al unos est udam aspect os do
espaço mai s pequeno ( restrito)
,
alargam par ao mai sampl o queéa
provínciaoupaí s.
b)Descr eveumaact i
vidadedesenvol vida
duranteasPr aticasPedagógi ca( PP) ,no
âmbi t
odocur rí
cul olocal .
R:Ahi stóriadaal deiaedaEscol a,ri
osda
aldei
a,act i
vidadeseconómi cas
desenvol vi
dasnasuar egião,aspect os
socioculturaldosal unosepr ofessor es, as
formasdeor gani zaçãodopovo, alíngua
245
usada,
arel
açãoescol
a/comuni
dade.
B-compr
eendero passado hi
stór
ico;E-
246
Local
izaroseudi
str
it
o,Pr
oví
nci
aouPaí
s.
27.Algunshist
ori
ador
esdivi
dem aHi st
ória
deMoçambi queem tr
êsperí
odos:colonial
,
pós-
independênci
a e perí
odo
multi
parti
dár
io.
a)Qualé a cor r
ente que i
nfl
uenci
ou
esses histori
adores? É a Corrent
e
eurocent
rista.
b)Justif
ique a sua r
esposta. Na
perspecti
va dest
es histor
iador
es
temososeguint
e:
Ahi stóriadeMoçambi quecomeçacom
apresençaeur opeianest eespaço;
Todo o per í
odo anteriorà pr esença
europeia,em Moçambi quenãoédi gno
de t eruma hi stór
ia pois não existi
a
nenhum r egi
sto.
28. A t erra apr esent
a- se de f or
ma
di
ferentes, alta,
baixaoupl ana(rel
evo).
247
b)Queact i
vidadeseconómicaspodem ser
desenvol
vidasnazonaI ?
Nasplaníciesdesenvol
ve-se:Aagricul
tur
a
e a pecuár ia; agr
o-pr
ocessament o e
i
ndústri
asdecar dumes.
Extr
acção de ar ei
a para const
rução de
i
nfra-
estr
uturas.
29.a)Apr esent
etrês (
3)r egr
as que o
prof
essordevetomarem contanousodo
mapa.
a)Asr egrasqueopr ofessordevet omar
em contasão:
Seleccionaromapaadequadoaot ema
em est udo;
Colocaromapanumaf aixaacessí vel
parat odat ur
ma;
Usarpont eir
osparai ndicarosf actos
ou f enómenos em est udo; segui r
legendaconst ant
enomapa.
b)Que pr i
ncipi
o geogr
áf i
co o professor
apl
icaaof azerousodomapa?Just i
fique
248
asuar esposta.
R: O pr ofessor apl
ica o pr
incí
pio de
var
iaçãodeescal a.
c)Aut i
li
zaçãodopr inci
piodevari
ação
deescala,pressupõeque:
Ao usaro mapa o pr ofessorfaz o
estudodeumar egiãocom basenuma
representação gráfica que obedeceu
umacer taescala;
A escolhadaescal adet er
minaogr au
deconcr eti
zaçãodoassunt oatr
atar
.
30.Osmét odosdeensi
nosãocami nhos
que per mitem ao professor conduzi
r
efi
cient
ement e o pr
ocesso de Ensi no
Aprendizagem.
a)Mencionedois(2)mét
odosespecí
fi
cos
em Ci
ênciasSoci
ais.
Dois métodos especí
fi
cos em ci ênci
as
Soci
ais:Geograf
ia–Obser vaçãodir
ectae
i
ndir
ecta.Hist
óri
a-Progressi
vo,regr
essi
vo
249
egenét
ico.
b) I
denti
fi
quequatr
o(4)aspect
osater
em consi
deração na sel
ecção dos
mét
odos.
Ao sel
ecci
onarosmét
odoso pr
ofessor
devet
erem cont
a:
A di sponibil
idade dos mei os
di
dácticoser ecur
sospar asedeslocar
aolocalondeocor r eofactoem est
udo;
Oní velet ár
iodosal unos;
Amat ériaparal ecci
onar;
Al ocalizaçãodaEscol a.
própr
iacomunidade.
-Permiteao aluno,obser
var
,inter
pret
ar,
anali
sar
, si nt
eti
zar e anal i
sar os
fenómenosnaturai
squeocorrem nasua
comunidade.
32.O Currícul
o do ensino bási
co tem 7
cl
asses or gani
zadas em 2 gr aus. O
pri
meirograuestadi vi
didoem doiscicl
os,
sendo o 1º correspondendo a 1ª e 2ª
cl
asseseo2ºa3ª ,4ªe5ªcl asses.O
segundogr aucorrespondendoa6ªe7ª
asses.I
cl nPCEB, 2008:24.
a) Quai ssãoosci closeclassesquese
lecci
onam a di sciplina de Ciências
Sociai
snoensi nobási co?
R:Osci cl
osecl assesquel ecci
onam a
Discipl
inadeCi ênciasSoci ai
snoEnsi no
Básicosão:2ºe3ºci close4ªá7ªcl asses.
33.Osmovimentosdevaivém,sãot í
picos
dos gr
andes cent
ros ur
banos-
industr
iais,
ondediar
iamenteumagr andemassade
251
tr
abalhadoresdesloca-sedossubúr
biosou
bair
rosperifér
icosem direcçãoàsf
ábricas
eescr i
tór
ios,regressandoaosseusl ares
apósaj nadadet
or r
abalho.
a)Def
ineadmi
nist
raçãoi
ndi
rect
a.
Admi nist
ração indir
ecta -foiaquela em
que per miti
a às aut ori
dades afri
canas
parti
cipar do poder col onial
,em seus
papéispol í
ti
cost r
adici
onaisounosqueos
europeus l
hes impunham, mas
i
ncont est
avelment e em posi
ção
subordinada.
b)Expli
que as razões do recur
so a
admini
str
açãoi
ndir
ectaem Áf
ri
ca.
A di mensão dos pr ópr i
os impéri
os
(ter
ri
tóri
oscoloni
aisvast os),f
actoque
exigi
a um númer o si gnifi
cati
vo de
funcionár
ioscol
oniai
s;
Opessoaleuropeuer
ainsuf
ici
ent
epar
a
admi
nist
rartodasasposi
ções.
35.a)Menci
onaquatr
oobject
ivosdaSADC
-Esti
mularocomérci
oeservi
çosentr
e
paí
sesmembr os;
253
-Diminui
rapobr ezadapopul açãode
todosospaísesmembr os;
-Maximizarousoder ecursosnat urai
sna
regi
ão;
-Promoverapazebonsr elacionamentos
polí
ti
cosnar egião;
-Reduçãoeuni ficaçãodast arif
as
alf
andegári
asnar egiãoent reosmembr os.
b)Moçambi que, Tanzânia,Angol a,
Zimbabwe,Mal awi ,
Áf ri
cadoSul ,Namíbia,
Lesotho,
Botsuana…
c)Moçambi quer espondepel aáreade
Transpor
teevi asdeComuni cação.
254
255
I
NSTI
TUTODEFORMAÇAODEPROFESSORESDEMONAPO
DEPARTAMENTODECOMUNI
CAÇAOECI
ÊNCI
ASSOCI
AIS
TEXTODEAPOI
ODEMETODOLOGI
ADEENSI
NODECI
ÊNCI
ASSOCI
AIS
For
mador
es:
dr
.Jor
dãoFer
nandoEr
nest
o
dr
.Al
ber
toDani
elNi
hor
uat
o&
dr
.Al
iemaAr
mandoDaudo
dr
.Mar
ioUazi
rAmi
sse
MONAPO
2018
256