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Bacharelado em DESIGN

moda & superfície


2012

design
inovação
& cadeia têxtil
Fernanda Santos _ SENAI/CETIQT 1
2012.2

apresentação
disciplina
AULA 01
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2012.2 Objetivo

↘ O universo de aplicações do material têxtil além do


vestuário, considerando os aspectos:
sustentabilidade, comportamento de consumo e
tendências/moda
↘ Discutir o conceito de moda no contexto dos bens de
consumo
↘ Identificar oportunidades e propor soluções têxteis
inovadoras para produtos de diversos setores
industriais.
↘ Identificar características dos materiais e suas
possibilidades de beneficiamento e aplicação, de
acordo com o produto ou setor.
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2012.2 Avaliação

• Presença e participação em sala de aula.


• Exercícios e atividades de aplicação do
conteúdo.
• Duas avaliações formais em sala de aula.

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2012.2 Cronograma

30jul. / 02ago. 10 e 13 set.

AULA 01 AULA 02 AULA 03 AULA 04 AULA 05 AULA 06 P1

AULA 07 AULA 08 AULA 09 AULA 10 AULA 11 AULA 12 P2

E. Esp. 12 e 22 nov.
26nov. A 03dez.

E. Final
06 a 12dez.

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2012.2 Abordagens

• O projeto de superfícies têxteis, considerando aspectos


funcionais práticos e simbólicos
• Setores da produção industrial fomentadores do têxtil:
automobilístico, aeronáutico, arquitetura e interiores, etc..
• A superfície projetada como elemento agregador de valor
no cenário contemporâneo.
• Uma abordagem ampla do conceito de moda,
considerando o comportamento do público consumidor em
relação a bens de consumo e acabamentos dos ambientes
construídos.
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2012.2 Abordagens

• A complexidade do mundo atual

soluções igualmente complexas.

• Fundamentação _ foco no usuário


• Design _ natureza multidisciplinar

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2012.2 Conteúdo programático

• Bases conceituais: moda, inovação,


comportamento do consumidor.
• Pesquisa Blue-sky. Os setores industriais e
ampliação do olhar para as superfícies têxteis
desenvolvidas. A cadeia têxtil.
• Identificação de oportunidades.
• Cross-fertilization: soluções de tratamentos e
interferência em superfícies têxteis.
• Design de superfície têxtil, 2D ou 3D e o
desenvolvimento de produto.
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2012.2 Bibliografia

GOMES FILHO, João. Design do objeto: Bases conceituais. São


Paulo: Escrituras, 2006.
LASCHUK, T. Design têxtil: da estrutura à superfície. Ed. UniRitter
RUBIM, Renata. Desenhando a Superfície. Ed. Rosari, 2005
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: Guia prático para o
desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard
Blücher, 2000.
KELLEY, Tom. As dez faces da inovação. HSM Management, São
Paulo, v.10, n.55, p.24-28, mar./abr. 2006.

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2012.2 Bibliografia

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de criação. Petrópolis:


Ed. Vozes, 1996.
PEZZOLO, D. B. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. SENAC ,SÃO
PAULO
SCHMIDT, Petra; TIETENBERG, Annette, WOLLHEIM, Ralf. Patterns
in Design, Art and Architecture. Birkhauser (Architectural),
2007.

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inovação?
design ?
cadeia têxtil ?
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inovação?
design ?
cadeia têxtil ?
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“Um desenhista industrial*
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é uma pessoa que se qualifica por
sua formação, seus conhecimentos
técnicos, suas experiências e sua
sensibilidade visual no grau de
determinar os materiais, a estrutura,
os mecanismos, a forma, o
tratamento superficial e a decoração
de produtos fabricados em série por
meio de procedimentos industriais.”

ICSID, 1957.
International Council of Societies of Industrial Design
In: Industrial Design, na International Survey. UNESCOICSID, 1967

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“O desenho industrial é uma atividade no extenso
campo da inovação tecnológica.

Uma disciplina envolvida nos processos de


desenvolvimento de produtos, estando ligada a
questões de uso, produção, mercado, utilidade e
qualidade formal ou estética de produtos industriais.”
ICSID, 1973. In: Design for Industrialization. UNIDOITD, 1975.

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“Sua maior contribuição está
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na melhoria da qualidade de
uso e da qualidade estética de
um produto, compatibilizando
exigências técnico-funcionais
com restrições de ordem
Gui Bonsiepe, 1934 técnico-econômicas”.

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3 “O desenho industrial é uma atividade
projetual que consiste em determinar
as propriedades formais dos objetos
produzidos industrialmente.

Por propriedades formais não se


entende apenas as características
exteriores, senão, sobretudo as relações
funcionais e estruturais que fazem com Tomás Maldonado, 1961
que um produto tenha uma unidade
coerente do ponto de vista, tanto do
produtor, como do consumidor.”

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4 “Todos os homens são designers.
Tudo o que fazemos, quase todo
o tempo é design.

O design é básico em todas


as atividades humanas.

PAPANEK, V. O que é design? In: Revista


Arquitetura, nº5, ano 1.

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Planejar e programar qualquer ato, visando um fim
específico, desejado e previsto, isto constitui o
processo de design...
...design é compor um poema épico, executar um
mural, pintar uma obra de arte, escrever um concerto.
PAPANEK, V. O que é design? In: Revista Arquitetura, nº5, ano 1.

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“Mas design é também limpar
e organizar uma escrivaninha,
arrancar um dente quebrado,
fazer uma torta de maça,
escolher os lados de um
campo de futebol e educar
uma criança”.
PAPANEK, V. O que é design?
In: Revista Arquitetura, nº5, ano 1.

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5 “O desenhista industrial assume um papel
simples: deve procurar que os objetos de
uso comum sejam o mais econômicos e
eficientes possíveis, que sejam práticos e
cômodos para o usuário e para aquele
que os manipula, que produzam certo
estímulo estético, ainda que
modesto (sem ostentação supérflua), que
transmitam sua elegância matemática
formal, que sua qualidade corresponda
às exigências reais do homem”

BLACK, M. The interaction of the Arts and Technology in Industrial Design.


In: Czechoslovak Industrial Design, 1969).

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“Desenho Industrial é o
processo de adaptação
dos produtos industriais
às necessidades físicas
e psíquicas do usuário
ou grupo de usuários”

LOBACH, B. Industrial Design


Grundlagen des Industrieproduktgestaltung,
1976.

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7 “Por desenho industrial se
entenderá, neste caso, um processo
de formação estética que em
colaboração com a ciência, a
tecnologia, a engenharia e outras
disciplinas, se integra na preparação
e desenvolvimento dos produtos e
conduz à otimização dos valores de
uso segundo exigências técnico-
econômicas da produção industrial
socialista desenvolvida”.

KELM, M. Produktgestaltung im Sozialismus, 1971.

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“O designer propriamente dito
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produz para um público mais amplo.
Tem um talento de ordem intuitiva.

Como é um artista que se interessa por formas,


tem que complementar suas habilidades natas
com tecnologia e ciência, pois deve alcançar o
equilíbrio entre a intuição e a técnica”.

ADG, O valor do design.

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Se for só técnico, vira engenheiro;
não pode ser só intuitivo, senão é artista.

Vai precisar de um ferramental técnico,


de uma linguagem, de uma tecnologia,
e terá que saber falar, comunicar-se,
explicar o conceito para o cliente,
justificar determinadas escolhas e caminhos”.
ADG, O valor do design.

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“Ser designer atualmente não se resume ao exercício de uma
atividade técnica, não se restringe a ter competência em uma
linguagem visual predeterminada e aceita, mas sim, e sobretudo,
em ser capaz de imaginar soluções de forma lógica e criativa,
motivadas não por modismos, mas por critérios.”

ADG, O valor do design.

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9 “O designer de verdade deve ter experiência
estética e dominar processos técnicos, ou seja,
trabalhar os lados esquerdo e direito do cérebro”
Wollner designer gráfico, Brasil; 2000

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10 “Na maioria das vezes, o termo é usado erroneamente.
Design, realmente, é criação de coisas palpáveis
e que tenham alguma história real.”

Sobre design ser essencial:

“Não é supérfluo absolutamente.


Como temos necessidades vitais de
alimentação, descanso, saúde, temos
necessidade do belo.
É natural da pessoa que é normal.
E o design é uma expressão do belo
junto com a função.

Sérgio Rodrigues

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“De uma forma concreta, o design não somente
compreende a composição de determinados bens de
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uso ou de séries de produtos no âmbito do consumo
dos bens de capital, mas também o planejamento e
organização de sistemas mais amplos, das instalações
e ambientes ...”
Ideologia e Utopia do Design, Gerd Selle, 1975

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sobre design tangível e intangível...

“As pessoas vêem o design como o


chantilly e a cereja em cima do
bolo.
Mas o design tem a ver com tudo:
a farinha, o leite, a massa,
como o bolo vai ser assado,
qual a espessura, os recheios.

Tudo acaba com a cereja,


mas há muitas coisas antes.”
Adélia Borges

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13 “Todos os designers que idealizam cursos de ação visam
a modificar situações existentes em outras preferidas.

A atividade intelectual que produz artefatos materiais não é


fundamentalmente diferente daquela que prescreve remédios para
um paciente doente, ou da que inventa um novo plano de venda
para uma companhia, ou política social para um Estado.

O design, assim interpretado, é o âmago de todo


treinamento profissional: é a marca principal
que distingue as profissões das ciências”.

Herbert Simon
figura de liderança no campo da ciência do computador, no desenvolvimento organizacional, e inteligência artificial

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