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MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃO

DA INFRAESTRUTURA BÁSICA DO LOTEAMENTO


DE INTERESSE SOCIAL DA SEDE DO MUNICÍPIO DE
PRESIDENTE KENNEDY-ES

SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL, PRESIDENTE


KENNEDY – ES

Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ES
Telefax (28) 3535-1350/1393
Correio Eletrônico: semob@presidentekennedy.es.gov.br
Índice
1 – INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................3
2 – OBJETIVO..........................................................................................................................................................4
3 – NORMAS TÉCNICAS.......................................................................................................................................4
4 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS.............................................................................................................................5
4.1 – OBJETO.....................................................................................................................................................5
4.2 - MÉTODO DE CÁLCULO..........................................................................................................................5
4.2.1 - MÉTODO RACIONAL CÁLCULO DA VAZÃO............................................................................5
4.2.2 - ÁREA DRENADA.............................................................................................................................6
4.2.3 - COEFICIENTE DE DEFLÚVIO.......................................................................................................6
4.2.4 - INTENSIDADE MÉDIA DE PRECIPITAÇÃ0 PLUVIAL..............................................................6
4.2.5 - TEMPO DE CONCENTRAÇÃO.......................................................................................................7
4.2.6 - PERÍODO DE RECORRÊNCIA........................................................................................................8
4.2.7 - DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO...............................................................................................9
4.2.8 - PARÂMETRO DO DIMENSIONAMENTO....................................................................................9
5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.......................................................................................................................10
5.1 – EXECUÇÃO DE OBRAS........................................................................................................................10
5.2 – ESCAVAÇÃO DA VALA.......................................................................................................................10
5.3 – ASSENTAMENTO DOS TUBOS...........................................................................................................10
5.4 – REATERRO DA VALA..........................................................................................................................11
6 - OBRAS COMPLEMENTARES........................................................................................................................11
6.1 - CAIXA DE LIGAÇÃO.............................................................................................................................11
6.2 - POÇO DE VISITA....................................................................................................................................11
6.4 – DESCIDA D`ÁGUA EM DEGRAU........................................................................................................12
7 - OBSERVAÇÕES GERAIS...............................................................................................................................13

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1 – INTRODUÇÃO

O saneamento básico delimita um conjunto importante de sistemas físicos presentes na


cidade e está intimamente associado com a “saúde” da mesma. Os indicadores referentes ao
saneamento básico por si só mostram o estágio de desenvolvimento da localidade e
vislumbram a qualidade de vida reinante de seus habitantes. Os sistemas principais do
saneamento básico são: o de água para abastecimento; o esgotamento sanitário; a
infraestrutura de drenagem das águas pluviais, constituída de áreas de infiltração e de retenção
e de elementos estruturais de acumulação e de transporte; e o sistema de coleta, transporte e
destinação dos resíduos sólidos. Cada um desses sistemas tem peculiaridade própria e deve ser
tratado dentro de tecnologias atualizadas compatíveis com o grau de desenvolvimento do
município. Independentemente do estágio socioeconômico, o zelo e cuidados pela boa
funcionalidade desses sistemas indicam o estágio cultural, organizacional e de
desenvolvimento de seus habitantes.
O sistema de drenagem de águas pluviais urbanas se sobressai como um dos mais
sensíveis aos problemas causados pela urbanização, tanto em razão das modificações dos
processos do ciclo hidrológico por causa do crescimento das cidades como devido à
interferência com os demais sistemas de infraestrutura.
Num sistema de drenagem de um núcleo habitacional submetido ao processo de
expansão urbana, facilmente comprova-se a sua ineficiência imediatamente após as
precipitações significativas, trazendo transtornos à população quando causa inundações e
alagamentos. Além desses problemas, ocorre também o aparecimento de doenças, como a
leptospirose, diarreias, a febre tifoide e a proliferação dos mosquitos anofelinos, os quais
podem disseminar a malária. Como medida preventiva, deve-se adotar um sistema de
escoamento eficaz que possa sofrer adaptações para atender a evolução urbanística que
aparece no decorrer do tempo.
Um sistema geral de drenagem urbana é constituído pelos sistemas de micro e
macrodrenagem. A microdrenagem urbana é definida pelo sistema de bocas de lobo, de
sarjetas e de condutos pluviais ao nível de loteamento ou de rede primária urbana. Por sua

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vez, a macrodrenagem é formada pelos eixos principais de escoamento de forma a atenuar os
problemas de erosões, de assoreamento e de inundações ao longo dos principais talvegues
(fundo de vale, galerias de grandes dimensões, estruturas auxiliares, canais e riachos).
A drenagem é a parte do projeto que, normalmente, acompanha uma obra de
pavimentação e destina-se a coletar, conduzir e dar destinação final às águas pluviais. Os
projetos de drenagem urbana têm como princípio o escoamento da água precipitada o mais
rápido possível para fora da área projetada.

2 – OBJETIVO

O presente memorial descritivo tem como objetivo demonstrar o procedimento


metodológico considerado para a elaboração do projeto de drenagem pluvial, para o
Loteamento de Interesse Social da Sede do Município de Presidente Kennedy-ES, que
contemplará 91 casas populares, com a finalidade de captar a água precipitada e escoar os
deflúvios oriundos da urbanização até a destinação final mais adequada, evitando dessa forma
riscos de inundações, alagamentos e proliferação de doenças.
O objetivo apresentado será atingido através do dimensionamento de um sistema de
drenagem urbana composta por poços de visita, galerias de concreto, bocas de lobo,
tubulações, dissipadores de energia no final da rede, entre outros elementos que compõem o
sistema.

3 – NORMAS TÉCNICAS

NBR 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou
drenagem urbana;
NBR15645 – Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-
se tubos e aduelas de concreto.
INSTRUÇÃO NORMATIVA DNIT 022/2004-ES – Drenagem dissipadores de energia –
Especificação de Serviço.

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4 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS

4.1 – OBJETO

O Levantamento Técnico apresentado na elaboração do projeto vem acompanhado de


plantas, perfis, planilhas, tabelas e orçamentos e tem o objetivo de fornecer subsídios
necessários para a construção dos dispositivos de drenagem da área em estudo.
O projeto foi elaborado com base em Estudos Hidrológicos presentes neste memorial
acompanhado de conceitos e parâmetros relativos aos cálculos das galerias de águas pluviais
para Período de Recorrência, conforme indicado em Planilha de Cálculo.

4.2 - MÉTODO DE CÁLCULO

4.2.1 - MÉTODO RACIONAL CÁLCULO DA VAZÃO

Dos métodos disponíveis para o dimensionamento de coletores de águas pluviais, foi


escolhido o Método Racional para ser aplicado neste trabalho que avalia a máxima vazão de
escoamento superficial e sua expressão é a seguinte:

onde: Q = vazão de escoamento superficial em m³/s


i = intensidade média de precipitação em mm/h
A = área drenada em km²
C = coeficiente de deflúvio

Este método se aplica para pequenas bacias hidrográficas e pressupõe a concepção


fundamental de que a máxima vazão, provocada por uma chuva de intensidade uniforme,
ocorre quando todas as partes da bacia passam a contribuir na secção ou ponto de coletor.

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4.2.2 - ÁREA DRENADA

As áreas de drenagem, para efeito de aplicação do Método Racional, foram


obtidas, a partir da medição direta da planta onde previamente foram efetuadas as subdivisões
entre as bacias de contribuição para cada boca de lobo, sendo acumulativa ao longo do trecho.

4.2.3 - COEFICIENTE DE DEFLÚVIO

O coeficiente de deflúvio é definido como a razão entre o volume de água escoado


superficialmente e o volume de água precipitado. Este coeficiente pode ser relativo a uma
chuva isolada ou relativo a um intervalo de tempo onde várias chuvas ocorreram. Também
depende de vários outros fatores como: o tipo de solo; cobertura do terreno; tipo de ocupação,
tempo de retorno, intensidade da precipitação.
De acordo com a tabela abaixo e considerando as características do terreno para o
projeto elaborado foi considerado um coeficiente de deflúvio igual a C=0,80.

Tabela 01- Coeficiente de Deflúvio- C

4.2.4 - INTENSIDADE MÉDIA DE PRECIPITAÇÃ0 PLUVIAL

A intensidade a ser considerada para a aplicação do Método Racional é a máxima


média observada para a aplicação do tempo que corresponde à situação crítica, ou seja, a
duração de chuva a considerar será igual ao tempo de concentração da bacia.

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Para o cálculo da intensidade de precipitação de chuva do Município de Presidente
Kennedy foi utilizada a fórmula:

Onde:
im = intensidade máxima média de precipitação pluvial em mm/h;
T = período de retorno em anos;
t = duração da precipitação em min;
K, a, b, c = parâmetros relativos a localidade.

4.2.5 - TEMPO DE CONCENTRAÇÃO

Tempo de concentração é o tempo de duração para que toda a bacia considerada


contribua para o escoamento superficial. O tempo de concentração é o tempo que leva uma
gota de água mais distante até o trecho considerado na bacia.
A avaliação do tempo de concentração é bastante complexa, devido aos inúmeros
condicionantes envolvidos, existindo uma grande variedade de expressões e cálculo. Existem
numerosas fórmulas empíricas para calcular o tempo de concentração em função do
comprimento do curso principal, do desnível total até as cabeceiras, da área da bacia,
declividade média do terreno, tipo de cobertura, e ou de outros parâmetros escolhidos.
Para os projetos de drenagem urbana, o tempo de concentração será calculado
como sendo composto de duas parcelas, que são:
a) Tempo de escoamento superficial:
É o tempo gasto pelas águas precipitadas nos pontos mais distantes da bacia, para
atingir a primeira boca de lobo. Este valor não deve ser superior a 10 minutos (tempo inicial).
No projeto em questão adotou-se esse valor limite para o dimensionamento dos coletores.
b) Tempo de percurso:
É o tempo de escoamento dentro dos condutores, desde a primeira boca de lobo
até a seção que se considera. Esse tempo pode ser calculado levando-se em consideração a

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velocidade média do escoamento no coletor e a extensão do percurso. A expressão é dada a
seguinte:

onde:
V = velocidade média dentro do condutor em m/s
D = diâmetro do condutor em metros
Q = vazão de escoamento superficial em m³/s
L = extensão do percurso do condutor no trecho considerado em metros
O tempo de concentração (tc) da bacia de drenagem foi obtido através da soma do
tempo de escoamento superficial (ti), com o tempo de percurso no interior das galerias (t p).
Assim temos:

4.2.6 - PERÍODO DE RECORRÊNCIA

Para obras de engenharia a segurança e durabilidade frequentemente se associam a


tempo ou período de recorrência, cujo significado se refere ao espaço de tempo em anos onde
provavelmente ocorrerá um fenômeno de grande magnitude, pelo menos uma vez. No caso
dos dispositivos de drenagem, este tempo diz respeito a enchentes de projeto que orientarão o
dimensionamento, de modo que a estrutura indicada resista a essas enchentes sem risco de
superação, resultando dessa forma a designação usual de descarga de projeto.
Para o projeto em questão, de acordo com as orientações do DNIT e as características
da região considerou-se um tempo de recorrência igual a 10 anos.
Uma vez fixados o tempo de recorrência e o tempo de concentração da sub-bacia,
proceder-se-á ao cálculo da intensidade média da precipitação.

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Tabela 02: Tempo de Recorrência

Tipos de Dispositivos de Drenagem Tempo de Recorrência Tr


(anos)
Microdrenagem- Dispositivos de drenagem 10
superficial, galerias de águas pluviais
Aproveitamento de rede existente- 05
microdrenagem
Canais de macrodrenagem não revestidos 10
Canais de macrodrenagem revestidos, 50 anos 25
sem considerar a borda livre

4.2.7 - DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO

A determinação do diâmetro de cálculo está diretamente relacionada com a vazão de


escoamento superficial e a inclinação do terreno. Para o cálculo do diâmetro utilizou-se a
expressão:

4.2.8 - PARÂMETRO DO DIMENSIONAMENTO

Para a elaboração do sistema de galerias de águas pluviais, foi levado em consideração


diversos parâmetros para o dimensionamento do projeto, os quais estão relacionados a seguir:

a) Velocidade mínima de escoamento na tubulação de concreto: v = 0,60 m/s


b) Velocidade máxima de escoamento na tubulação de concreto: v = 5,00 m/s
c) Coeficiente de rugosidade considerado para o concreto: n = 0,015 s/m
d) Localização das bocas de lobo : em ambos os lados da rua e nas partes mais baixas das
quadras.
e) Recobrimento mínimo da tubulação: 1,00 metro

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5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

5.1 – EXECUÇÃO DE OBRAS

As obras de execução das redes de drenagem de água pluvial devem obedecer


rigorosamente às normas técnicas pertinentes. Antes de se iniciar as obras, é necessário a
determinação ou locação das coordenadas de projeto, assim como medidas de proteção e
sinalização.

5.2 – ESCAVAÇÃO DA VALA

Quando os tubos forem assentados, as valas deverão ter dimensões compatíveis com
seu diâmetro permitindo a montagem, rejuntamento no caso de junta rígida e reaterro
compactado da vala. As valas deverão ser abertas com acompanhamento topográfico e
seguindo as cotas, alinhamentos e perfis longitudinais estipulados em projeto.
Se houver necessidade de reabertura da vala, antes do recebimento definitivo da rede,
esse serviço deverá ser efetuado por conta da contratada. O fundo das valas deverá ter
declividade de acordo com o projeto em anexo. A profundidade será de acordo com o projeto
em anexo.

5.3 – ASSENTAMENTO DOS TUBOS

Deverá seguir paralelamente à abertura da vala, de jusante para montante, com a bolsa
voltada para montante. A descida dos tubos na vala deve ser feita cuidadosamente,
manualmente ou com o auxílio de equipamentos mecânicos. Os tubos devem estar limpos
internamente e sem defeitos. Cuidado especial deve ser tomado principalmente com as bolsas
e pontas dos tubos, contra possíveis danos na utilização. No momento do acoplamento os
tubos devem ser suspensos por cabos de aço ou cinta, sempre pelo diâmetro externo,
verificando-se o alinhamento dos extremos a serem acoplados.

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Em todas as fases de transporte, inclusive manuseio e empilhamento, deverão ser
tomadas medidas especiais para evitar choque que afetem a integridade do material. Antes da
colocação dos tubos, o fundo da vala deverá ser uniformizado.

5.4 – REATERRO DA VALA

Deverá ser feito com material compatível e com o nível de compactação adequado.
Cuidados especiais deverão ser tomados com o reaterro inicial ao lado dos tubos, pois
normalmente o local é de difícil acesso, dificultando a compactação do solo. O material do
reaterro deverá ser lançado em camadas de no máximo 20 cm, com umidade próxima da
ótima e compactado com equipamento apropriado, evitando a presença de detritos vegetais,
pedras e corpos estranhos. Antes de iniciar a compactação mecânica do reaterro com
equipamento de grande porte, é importante que o engenheiro responsável verifique se o tubo
foi dimensionado para aquela determinada solicitação de carga.

6 - OBRAS COMPLEMENTARES

6.1 - CAIXA DE LIGAÇÃO

Os tubos de ligação das bocas de lobo à galeria, deverão ser conectados em uma caixa
de ligação. Sua função é similar ao poço de visita e diferenciam-se destes por não serem
visitáveis.

6.2 - POÇO DE VISITA

O poço de visita tem a função primordial de permitir o acesso às canalizações para


efeito de limpeza e inspeção, de modo que se possam mantê-las em bom estado de
funcionamento. Deverão atender as mudanças de direção, de diâmetro e de declividade, a
coleta das águas das bocas de lobo, ao entroncamento das diversas tubulações.
Serão colocados em quantidades de acordo com o projeto. Será utilizado para
canalizações de diâmetro igual a 60 cm ou 80 cm conforme demonstrado em projeto.

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6.3 - BOCAS DE LOBO

São dispositivos em forma de caixas coletoras construídas em alvenaria. Sua função é


receber as águas pluviais que correm pelas sarjetas e direcioná-las à rede coletora.
Durante a execução deve-se observar dois quesitos importantes:
 Cota: verifica-se topograficamente as cotas de entrada e saída dos tubos de drenagem,
cota da grelha e profundidade da caixa.

 Dimensões: verifica-se de forma visual todas as dimensões se estão de acordo com o


projeto.

6.4 – DESCIDA D`ÁGUA EM DEGRAU

Nas extremidades de cada emissário/lançamento deverão ser executadas descidas


d`água em degrau, que são dispositivos que possibilitam o escoamento das águas que se
concentram em talvegues interceptados pela terraplanagem, e que vertem sobre os taludes de
cortes ou aterros. Nestas condições, para evitar os danos da erosão, torna-se necessária à sua
canalização e condução através de dispositivos, adequadamente construídos, de forma a
promover a dissipação das velocidades e com isto, desenvolver o escoamento em condições
favoráveis até os pontos de deságue, previamente escolhidos.
Na ausência de projetos específicos deverão ser utilizados os dispositivos
padronizados pelo DER/ES que constam do álbum de projetos-tipo de dispositivos de
drenagem. Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas
normas vigentes da ABNT e do DNIT.
O concreto de cimento, quando utilizado nos dispositivos, conforme
especificação, deverá ser dosado racional e experimentalmente para uma resistência
característica à compressão mínima (fck) mín., aos 28 dias, de 15 Mpa. O concreto utilizado
deverá ser preparado de acordo com o prescrito na norma NBR 6118/80.

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7 - OBSERVAÇÕES GERAIS

Quaisquer modificações que por ventura sejam propostas, deverão ter aprovação
prévia da fiscalização, mediante apresentação de justificativas da necessidade ou conveniência
das mesmas. A fiscalização reserva-se o direito de fazer alterações no plano proposto para
execução das obras de águas pluviais desde que não venham a prejudicar os serviços em
andamento.

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DIMENSIONAMENTO REDE DE DRENAGEM
Montante Jusante
Área (m²) tc Intens Diâmetro Veloc Tempo
Trecho Cota (m) Cota (m) Trecho L(m) i (%) C Vazão
PV/CX Prof (m) PV/CX Prof (m) (min) (mm/h) (m/s) (L/V)
Topo Fundo Topo Fundo Parcial Acum Calc Com
PV-05 81,560 79,955 1,605 PV-04 77,769 76,269 1,500 PV-05 PV-04 45,80 8,05% 1.160,00 1.160,00 0,80 10,00 153,24 0,03950 0,344 0,60 0,14 5,450
PV-04 77,769 76,269 1,500 PV-03 73,560 72,060 1,500 PV-04 PV-03 45,80 9,19% 1.832,00 2.992,00 0,80 15,45 153,24 0,10188 0,478 0,60 0,36 2,120
PV-03 73,560 72,060 1,500 PV-02 69,355 67,855 1,500 PV-03 PV-02 42,90 9,80% 1.832,00 4.824,00 0,80 17,57 153,24 0,16427 0,565 0,60 0,58 1,230
T01
PV-02 69,355 67,855 1,500 PV-01 64,908 63,371 1,537 PV-02 PV-01 42,90 10,45% 1.716,00 6.540,00 0,80 18,80 153,24 0,22270 0,626 0,60 0,79 0,910
PV-01 64,908 63,371 1,537 PV-33 42,652 41,152 1,500 PV-01 PV-33 50,00 44,44% 1.716,00 8.256,00 0,80 19,71 153,24 0,28114 0,521 0,60 0,99 0,840
PV-33 42,652 41,152 1,500 PV-34 39,435 37,935 1,500 PV-33 PV-34 72,70 4,43% 2.000,00 10.256,00 0,80 20,55 153,24 0,34924 0,871 0,80 0,70 1,740
PV-19 80,316 79,171 1,145 PV-20 76,956 75,818 1,138 PV-19 PV-20 49,67 6,75% 2.408,00 2.408,00 0,80 10,00 153,24 0,08200 0,467 0,60 0,29 2,850
PV-20 76,956 75,818 1,138 PV-21 76,376 72,954 3,422 PV-20 PV-21 11,03 25,97% 1.986,80 4.394,80 0,80 12,85 153,24 0,14965 0,455 0,60 0,53 0,350
PV-21 76,376 72,954 3,422 PV-22 72,415 70,915 1,500 PV-21 PV-22 50,05 4,07% 441,20 7.232,00 0,80 13,20 153,24 0,24627 0,776 0,80 0,49 1,700
T02 PV-22 72,415 70,915 1,500 PV-32 68,095 66,595 1,500 PV-22 PV-32 46,95 9,20% 2.002,00 9.234,00 0,80 14,90 153,24 0,31444 0,730 0,80 0,63 1,250
PV-32 68,095 66,595 1,500 PV-14 56,667 55,167 1,500 PV-32 PV-14 62,42 18,31% 1.878,00 12.443,60 0,80 16,15 153,24 0,42374 0,718 0,80 0,84 1,230
PV-34 PV-34
PV-14 56,667 55,167 1,500 39,435 37,935 1,500
Lançamento PV-14 Lançamento 87,30 19,74% 2.496,80 21.256,80 0,80 17,38 153,24 0,72385 0,865 0,80 1,44 1,010
PV-30 75,426 73,926 1,500 PV-29 75,380 73,485 1,895 PV-30 PV-29 27,21 1,62% 1.307,60 1.307,60 0,80 10,00 153,24 0,04453 0,486 0,60 0,16 2,890
T03
PV-29 75,380 73,485 1,895 PV-21 76,120 72,954 3,166 PV-29 PV-21 32,72 1,62% 1.088,40 2.396,00 0,80 12,89 153,24 0,08159 0,609 0,60 0,29 1,890
T04 PV-31 68,620 67,120 1,500 PV-32 68,095 66,595 1,500 PV-31 PV-32 33,23 1,58% 1.331,60 1.331,60 0,80 10,00 153,24 0,04534 0,491 0,60 0,16 3,460
PV-16 76,939 75,539 1,400 PV-15 69,129 67,629 1,500 PV-16 PV-15 39,98 19,78% 1.062,40 1.062,40 0,80 10,00 153,24 0,03618 0,281 0,60 0,13 5,210
T05
PV-15 69,129 67,629 1,500 PV-14 56,667 55,167 1,500 PV-15 PV-14 38,65 32,24% 1.599,20 2.661,60 0,80 15,21 153,24 0,09063 0,362 0,60 0,32 2,010
PV-17 74,051 72,412 1,639 PV-18 66,433 64,517 1,916 PV-17 PV-18 40,00 19,74% 1.600,00 1.600,00 0,80 10,00 153,24 0,05448 0,328 0,60 0,19 3,450
T06
PV-18 66,433 64,517 1,916 PV-13 58,996 57,496 1,500 PV-18 PV-13 38,74 18,12% 1.600,00 3.200,00 0,80 13,45 153,24 0,10897 0,432 0,60 0,39 1,680
PV-11 66,085 64,572 1,513 PV-12 60,314 58,814 1,500 PV-11 PV-12 39,48 14,58% 1.600,00 1.600,00 0,80 10,00 153,24 0,05448 0,347 0,60 0,19 3,410
T07 PV-12 60,314 58,814 1,500 PV-13 58,996 57,496 1,500 PV-12 PV-13 11,89 11,08% 1.579,20 3.179,20 0,80 13,41 153,24 0,10826 0,473 0,60 0,38 0,520
PV-13 58,996 57,496 1,500 PV-14 56,667 55,167 1,500 PV-13 PV-14 50,00 4,66% 475,60 3.654,80 0,80 13,93 153,24 0,12445 0,586 0,60 0,44 1,890
PV-06 82,674 81,174 1,500 PV-07 81,756 80,039 1,717 PV-06 PV-07 43,25 2,62% 1.158,00 1.158,00 0,80 10,00 153,24 0,03943 0,424 0,60 0,14 5,190
PV-07 81,756 80,039 1,717 PV-08 77,729 76,229 1,500 PV-07 PV-08 43,25 8,81% 1.730,00 2.888,00 0,80 15,19 153,24 0,09834 0,476 0,60 0,35 2,070
PV-08 77,729 76,229 1,500 PV-09 70,690 69,190 1,500 PV-08 PV-09 43,25 16,28% 1.730,00 4.618,00 0,80 17,26 153,24 0,15725 0,506 0,60 0,56 1,300
PV-09 70,690 69,190 1,500 PV-10 61,847 60,347 1,500 PV-09 PV-10 43,25 20,45% 1.730,00 6.348,00 0,80 18,56 153,24 0,21617 0,546 0,60 0,77 0,940
T08 PV-10 61,847 60,347 1,500 PV-35 54,802 53,302 1,500 PV-10 PV-35 32,74 21,52% 1.730,00 8.078,00 0,80 19,50 153,24 0,27508 0,592 0,60 0,97 0,560
PV-35 54,802 53,302 1,500 PV-36 50,000 48,500 1,500 PV-35 PV-36 32,74 14,67% 1.309,60 9.387,60 0,80 20,06 153,24 0,31967 0,673 0,80 0,64 0,860
PV-36 50,000 48,500 1,500 PV-37 33,116 31,616 1,500 PV-36 PV-37 19,00 88,86% 1.309,60 10.697,20 0,80 20,92 153,24 0,36427 0,504 0,80 0,73 0,440
PV Existente PV Existente
PV-37 33,116 31,616 1,500 32,116 30,616 1,500 PV-37 20,00 760,00 11.457,20 0,80 21,36 0,39015 0,887 0,80 0,78 0,430
Lançamento 2 Lançamento 2 5,00% 153,24
PV-23 78,190 79,690 (1,500) PV-24 72,968 71,427 1,541 PV-23 PV-24 38,46 21,48% 1.599,20 1.599,20 0,80 10,00 153,24 0,05446 0,323 0,60 0,19 3,320
PV-24 72,968 71,427 1,541 PV-25 67,632 66,270 1,362 PV-24 PV-25 38,46 13,41% 1.538,40 3.137,60 0,80 13,32 153,24 0,10684 0,454 0,60 0,38 1,700
PV-25 67,632 66,270 1,362 PV-26 62,276 60,743 1,533 PV-25 PV-26 38,46 14,37% 1.538,40 4.676,00 0,80 15,02 153,24 0,15923 0,520 0,60 0,56 1,140
PV-26 62,276 60,743 1,533 PV-27 56,883 55,383 1,500 PV-26 PV-27 38,46 13,94% 1.538,40 6.214,40 0,80 16,16 153,24 0,21162 0,582 0,60 0,75 0,860
T09 PV-27 56,883 55,383 1,500 PV-28 53,155 51,621 1,534 PV-27 PV-28 32,56 11,55% 1.538,40 7.752,80 0,80 17,02 153,24 0,26400 0,655 0,60 0,93 0,580
PV-28 53,155 51,621 1,534 PV-38 49,015 47,515 1,500 PV-28 PV-38 49,19 8,35% 1.302,40 9.055,20 0,80 17,60 153,24 0,30835 0,738 0,80 0,61 1,340
PV-38 49,015 47,515 1,500 PV-39 34,131 32,631 1,500 PV-38 PV-39 17,00 87,55% 1.967,60 11.022,80 0,80 18,94 153,24 0,37535 0,511 0,80 0,75 0,380
PV Existente PV Existente
PV-39 34,131 32,631 1,500 33,135 31,635 1,500 PV-39 13,00 680,00 11.702,80 0,80 19,32 0,39851 0,826 0,80 0,79 0,270
Lançamento 3 Lançamento 3 7,66% 153,24

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