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Apresentação de modelo de ficha periodontal.

Article · January 2012

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4 authors, including:

Joao Carnio Simone Valenga


University of California, Los Angeles University of Campinas
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artigo inédito

1
2
Apresentação de modelo de ficha 40
41
3
4
clínica periodontal 42
43
5 44
6 45
7 João Carnio* 46
8 Simone Valenga** 47
9 Fernanda Akemi Nakanishi Ito*** 48
10 Marcel Rodrigo Fuganti**** 49
11 50
12 51
13 52
14 53
15 Resumo 54
16 Introdução: A ficha clínica é uma ferramenta essencial para a execução de qualquer procedimento periodontal. 55
17 Sua finalidade é a de obter e registrar o maior número possível de informações sobre o estado de saúde geral 56
18 e bucal do paciente, além de armazenar o registro de todos os procedimentos executados desde a consulta 57
19 inicial até a conclusão do tratamento. Objetivo: O propósito deste trabalho é destacar a importância da ficha 58
20 clínica periodontal e propor um modelo orientador a profissionais ou instituições na elaboração de suas pró- 59
21 prias fichas clínicas. Metodologia: Através da análise dos dados contidos nas fichas clínicas de diversas insti- 60
22 tuições e estudo dos principais artigos referentes ao assunto foi criado um modelo de ficha clínica específico 61
23 para a Periodontia. 62
24 63
25 Palavras-chave: Ficha Clínica. Periodontia. Periodontite. Análise de Dados. 64
26 65
27 66
28 67
29 68
30 69
31 70
32 71
33 Como citar este artigo: Carnio J, Valenga S, Ito FAN, Fuganti MR. Presentation
of a model of periodontal clinical record. Dental Press Periodontol Implant Dent.
Enviado em: 21/9/2011
Revisado e aceito: 31/10/2011
72
2012 Apr-Jun;6(2):46-54.
34 73
» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de proprieda-
35 de ou financeiros que representem conflito de interesse, nos produtos e compa- * Mestre - Professor e coordenador da disciplina de Periodontia da UEL - 74
nhias descritos nesse artigo. Universidade Estadual de Londrina.
36 ** Mestranda em Odontologia pela UEL - Universidade Estadual de Londrina. 75
Endereço para correspondência *** Doutor - Professora da disciplina de Periodontia da UEL - Universidade
37 Estadual de Londrina.
76
João Carnio
38 Av. Adhemar Pereira de Barros, 131 – Jd. Bela Suiça
**** Especialista - Residente em Periodontia da UEL - Universidade Estadual de 77
CEP: 86.050-190 – Londrina/PR Londrina.
39 Email: jcarnio@onda.com.br 78

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artigo inédito Apresentação de modelo de ficha clínica periodontal

79 Introdução os dados relevantes a cada consulta, proporcionando um 118


80 A ficha periodontal, presente nos prontuários clínicos modelo que possa orientar profissionais ou instituições 119
81 odontológicos, foi definida como um documento no qual de ensino na elaboração de suas próprias fichas clínicas. 120
82 se pode anotar e armazenar todos os dados referentes ao 121
83 paciente, desde a sua condição de saúde sistêmica até Metodologia 122
84 particularidades clínicas, que irão ditar suas necessidades Para a elaboração do modelo de ficha clínica periodontal, 123
85 de tratamento . Esta documentação, baseada na resposta
1
efetuou-se um estudo dos principais artigos relacionados 124
86 individual de cada paciente, ajuda a melhorar a precisão ao assunto e um levantamento dos dados contidos nas 125
87 do diagnóstico, informar o prognóstico correto e elaborar fichas periodontais utilizadas em alguns cursos de gra- 126
88 um plano de tratamento adequado . 2
duação do Brasil e do exterior . Os questionamentos pes-
6
127
89 soais, médicos e odontológicos bem como periogramas e 128
90 A ficha clínica periodontal é um dos componentes do fichas de procedimento foram analisados e comparados 129
91 prontuário odontológico. Além das fichas clínicas, fa- entre si. Todos os dados relevantes foram agregados e 130
92 zem parte do prontuário odontológico: prescrições, novos dados introduzidos para a elaboração de um novo 131
93 receitas, recomendações, atestados, exames comple- modelo de ficha clínica periodontal, atualizado e integra- 132
94 mentares, radiografias, fotografias, modelos, dentre do com as especialidades médicas. 133
95 outros documentos, que devem ser corretamente exe- A ficha é constituída de: 134
96 cutados e armazenados pelo profissional . Registrar 3
135
97 dados torna-se indispensável principalmente para se Termo de Compromisso 136
98 acompanhar a evolução do tratamento, para a reava- As negligências na anamnese caracterizam erro profissio- 137
99 liação de cada fase e para acompanhamento a longo nal, podendo sujeitar o mesmo a sanções éticas e legais. 138
100 prazo do caso . 4
Portanto, os profissionais devem esclarecer os seus pa- 139
101 cientes sobre a importância de terem acesso a todas as 140
102 Muitos profissionais, embora realizem um trabalho téc- informações clínicas para o bem da sua própria saúde e o 141
103 nico adequado, acabam por não registrar corretamente sucesso da terapêutica odontológica . 7
142
104 as informações obtidas antes, durante e pós-tratamento, 143
105 por descuido ou, em grande parte das vezes, porque não Neste modelo de ficha, o paciente responsabiliza-se pela 144
106 dispõem de uma ficha abrangente e de fácil preenchimen- veracidade das informações e autoriza a utilização do 145
107 to. É importante ressaltar que a documentação odonto- material para fins didáticos e de pesquisa, tornando-se 146
108 lógica, quando confeccionada corretamente, demonstra particularmente importante para as fichas clínicas de ins- 147
109 eficiência técnica do profissional em sua clínica, além de tituições de ensino ou centros de pesquisa (Fig. 1). 148
110 poder ser usada como prova na eventualidade de proces- 149
111 sos civis, penais, éticos e de instrumento de consulta em Cadastro 150
112 casos de identificação humana . 5
Este item contém os dados do paciente usualmente en- 151
113 contrados na maioria das fichas: nome completo, data 152
114 O presente estudo tem como objetivo introduzir uma fi- de nascimento, profissão, estado civil, RG, CPF, sexo, 153
115 cha clínica especifica periodontal, de forma simples, con- filiação, endereço residencial, telefones para contato . 8
154
116 cisa e completa que permita a correta elaboração do tra- Além disso, dados relacionados ao nome do cônjuge ou 155
117 tamento do paciente e que facilite a recuperação de todos de pessoas próximas são fundamentais para o contato 156

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157 secundário em caso de complicações durante o trata- 196


158 mento. O nome do médico também se torna necessário 197
159 para permitir acesso a maiores informações sobre o esta- 198
160 do de saúde, prescrição de medicamentos ou viabilidade 199
161 de determinados procedimentos (Fig. 1). 200
162 201
163 Queixa principal 202
164 A queixa–principal é um componente chave. Determinará 203
165 o início do exame intra-oral, pois ao paciente este é o fator 204
166 principal da consulta . 9,10
205
167 206
168 O correto entendimento da queixa do paciente facilita 207
169 um bom relacionamento paciente-profissional e a sua 208
170 satisfação com o tratamento. Obviamente, o profissio- 209
171 nal deve expor os demais achados do exame intra-oral 210
172 que são, muitas vezes, mais importantes do que a quei- 211
173 xa principal relatada e orientar o paciente com relação 212
174 a todos os demais procedimentos necessários que de- 213
175 verão ser priorizados para que se possa efetivamente 214
176 promover a saúde bucal (Fig. 1). 11
215
177 216
178 No item “Observações” situado abaixo da “Queixa Princi- 217
179 pal” o profissional pode incluir outras informações como: 218
Figura 1 - Termo de compromisso, cadastro e queixa principal.
180 dificuldade de expressão ou comunicação da queixa prin- 219
181 cipal por parte do paciente, grau de preocupação com o 220
182 evento relatado e outras informações pertinentes. ocasionadas pela doença. Da mesma forma, a doença pe- 221
183 riodontal pode causar algumas alterações sistêmicas como 222
184 Histórico Médico cardiopatias, alterações pulmonares crônicas, entre outras 13-18
. 223
185 A realização do levantamento da história médica forne- 224
186 ce subsídios para que o cirurgião-dentista correlacione o É importante saber a relação dos medicamentos usados 225
187 estado sistêmico do paciente com a sua história odon- pelo paciente, tanto pela possibilidade de interação com 226
188 tológica, proporcionando informações relevantes para o outros possivelmente receitados quanto pelas alterações 227
189 diagnóstico clínico e elaboração do plano de tratamento bucais ou nos tecidos periodontais que podem provocar . 17
228
190 associando-os as especialidades médicas . 12
No questionário apresentado há um espaço diferenciado 229
191 para medicamentos prescritos e não prescritos. É impor- 230
192 Como a etiologia da doença periodontal é multifatorial, doen- tante salientar que a ingestão de medicamentos sem a 231
193 ças ou alterações sistêmicas podem agir de forma direta no indicação profissional é um fato comumente encontrado 232
194 hospedeiro comprometendo sua resposta imunológica, ace- e pode levar a complicações e provocar interferências no 233
195 lerando ou aumentando a progressão e destruição tecidual tratamento, se não relatados. 234

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235 Qualquer história de alergia deve ser registrada, incluindo Histórico dental 274
236 sensibilidade alimentar e a drogas ou materiais dentários. O questionário proposto compõe-se de perguntas diretas que 275
237 Para as mulheres, é importante registrar situações que visam registrar todos os dados relativos aos hábitos de higie- 276
238 se caracterizam por alterações hormonais tais como pu- ne, parafuncionais, problemas periodontais, como constata- 277
239 berdade, ciclo menstrual, gravidez, menopausa ou uso de ção de mobilidade e sangramento gengival, reações à aneste- 278
240 anticoncepcionais . 18
sia, complicações em tratamentos dentários anteriores e rea- 279
241 lização de tratamentos de outras especialidades 19-20
(Fig. 3). 280
242 O histórico médico desta ficha foi cuidadosamente elabo- 281
243 rado a fim de se obter a maior quantidade de informações Estes dados são importantes para que o cirurgião-dentis- 282
244 possíveis com relação ao estado de saúde geral atual e ta tenha uma idéia geral da condição de saúde bucal do 283
245 pregresso do paciente, para permitir uma conduta clínica paciente ou, ao menos, da percepção que o paciente tem 284
246 segura e integrada com sua condição (Fig. 2). com relação à sua saúde bucal. 285
247 286
248 287
249 288
250 289
251 290
252 291
253 292
254 293
255 294
256 295
257 296
258 297
259 298
260 299
261 300
262 301
263 302
264 303
265 304
266 305
267 306
268 307
269 308
270 309
271 310
272 311
273 Figura 2 - Histórico Médico. Figura 3 - Histórico Dental. 312

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313 Comentários do Examinador 352


314 Este campo, situado logo após o histórico dental, per- 353
315 mite o acréscimo de dados adicionais coletados no his- 354
316 tórico médico ou dental, além de outras impressões do 355
317 profissional que podem auxiliar no diagnóstico, plane- 356
318 jamento e execução do tratamento, tais como aspectos 357
319 sócio-econômicos, motivação, expectativa de coopera- 358
320 ção, capacidade intelectual de compreensão da doença 359
321 ou do tratamento ou outras informações complementa- 360
322 res coletadas no diálogo com o paciente e não especifi- 361
323 cadas em outros campos (Fig. 4). 362
324 363
325 Este local é também utilizado para que alterações dos da- 364
326 dos do histórico médico e dental, relatados em consultas 365
327 de retorno após intervalos significativos de tempo, pos- 366
328 sam ser atualizados, acrescentando-os sem a necessida- 367
329 de de novo preenchimento. Há espaços específicos para 368
330 anotação da data das atualizações. 369
331 370
332 Exames complementares 371
333 Dentre os exames complementares que podem auxiliar 372
334 no diagnóstico, as radiografias estão entre os mais fre- 373
335 quentemente solicitados21,22. 374
Figura 4 - Comentários do Examinador e Exames Complementares.
336 375
337 Com relação aos testes microbiológicos, podem ser solicita- 376
338 dos para auxiliar na identificação específica dos microrganis- paciente. Muitas vezes, os exames laboratoriais são 377
339 mos patogênicos no sulco. Estes testes provêm informações necessários para confirmar uma doença sistêmica ou 378
340 que podem guiar o clínico na determinação de quando ou monitorar a sua situação atual . 24
379
341 qual agente antimicrobiano particularmente poderia propor- 380
342 cionar um benefício terapêutico ao paciente . 23
Todos os exames solicitados, bem como seus resultados 381
343 devem ser cuidadosamente registrados neste item (Fig. 382
344 Testes laboratoriais como análises hematológicas (gli- 4). Há espaços destinados para registro das datas de 383
345 cemia, tempo de coagulação, contagem plaquetária), atualização destes exames. 384
346 testes imunológicos e hormonais são extremamente 385
347 importantes para auxiliar o manejo dos pacientes du- Periograma 386
348 rante o tratamento da doença periodontal. Os testes O periograma funciona como um guia para um exame di- 387
349 laboratoriais podem ser solicitados como resultado reto e para registrar as condições do paciente. Ele é usa- 388
350 de achados orais ou quando aspectos do tratamento do também para avaliar a resposta ao tratamento e para 389
351 podem potencialmente afetar a saúde sistêmica do comparação com visitas posteriores . 25
390

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391 medida da recessão (Re) e medida da quantidade de gen- 430


392 giva (Ge) na consulta inicial e após a terapia periodontal. 431
393 432
394 Apesar da ausência de espaço relacionado à perda de 433
395 inserção, item fundamental na analise periodontal, esta 434
396 pode ser obtida pela somatória da recessão (se existente) 435
397 com a profundidade de sondagem. 436
398 437
399 Nos quadros denominados “Observações” situados abai- 438
400 xo e acima da legenda, podem ser acrescentados outros 439
401 esclarecimentos sobre as situações não suficientemente 440
402 elucidadas graficamente. 441
403 442
404 Salienta-se a importância do registro da data da anotação 443
405 das informações para possibilitar avaliação da evolução 444
406 do tratamento executado nas medições posteriores. 445
407 446
408 Índice de Placa (O’leary) 447
409 O registro do controle de placa foi desenvolvido para dar 448
410 ao dentista, ao higienista ou ao educador um método 449
411 simples de registro da presença de placa nas superfí- 450
412 cies individuais dos dentes (mesial, distal, vestibular, 451
413 lingual). O registro permite ao paciente vizualizar seu 452
Figura 5 - Periograma.
414 próprio progresso no controle de placa e funciona como 453
415 um agente motivador26. 454
416 O periograma elaborado para esta ficha (Fig. 5) possibilita 455
417 de forma simples e rápida o registro de todas as alterações O índice adotado foi o de O´leary devido a maior facilida- 456
418 periodontais. Através da utilização dos sinais descritos na de de anotação e pelo fato de ser o de maior divulgação 457
419 legenda, o profissional pode assinalar os principais acha- no meio acadêmico . Neste campo, abaixo dos registros,
27
458
420 dos clínicos associados ou predisponentes à doença perio- encontra-se a fórmula para a sua obtenção, facilitando a 459
421 dontal, tais como: presença de diastema, contato aberto, sua aplicação em caso de desconhecimento. Há espaço 460
422 impacção alimentar, excesso das margens de restaurações, para seis reavaliações (Fig. 6) que serão registradas nas 461
423 grau do comprometimento de lesões de furca, grau de mo- sessões determinadas pelo profissional. 462
424 bilidade dental, mesialização ou distalização dos elementos 463
425 dentários, presença de sangramento à sondagem, ausência Observações 464
426 de papila e presença de lesões de origem endodôntica. Este item está reservado para dados adicionais cons- 465
427 tatados pelo examinador referentes à higiene do pa- 466
428 Os quadros situados acima do diagrama dental desti- ciente. Outras orientações podem ser registradas tais 467
429 nam-se à medição da profundidade de sondagem (PS), como técnica de escovação e frequência ou tipo de 468

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469 escova sugerida, novas orientações, colaboração e ou- experientes preferem utilizar o termo diagnóstico dife- 508
470 tras informações relevantes 28-30
(Fig. 6). rencial que é uma lista dos possíveis diagnósticos para 509
471 aquela situação, ordenados do mais provável ao menos 510
472 Diagnóstico provável. Isto fornece ao clínico outras opções diagnósti- 511
473 O correto diagnóstico periodontal é uma constatação es- cas, caso a hipótese inicial esteja errada (Fig. 7). 31
512
474 sencial e que determinará a eficácia do tratamento. Na 513
475 prática periodontal, o diagnóstico é derivado das infor- Prognóstico 514
476 mações obtidas dos questionários médico e dental do O prognóstico é uma previsão do curso provável, da du- 515
477 paciente combinados com achados de um profundo exa- ração e do resultado de uma doença com base no conhe- 516
478 me oral. Todo o conjunto de sinais e sintomas associados cimento geral da patogênese e na presença de fatores de 517
479 com a condição atual deve ser levado em conta antes de risco. É estabelecido depois que o diagnóstico é feito e 518
480 chegar ao diagnóstico. Em algumas situações, informa- antes que o plano de tratamento seja determinado . De- 32
519
481 ções adicionais derivadas de exames laboratoriais são penderá de vários fatores como a gravidade da doença e 520
482 úteis no processo global de tomada de decisão. Clínicos a cooperação do paciente (Fig. 7).
31
521
483 522
484 523
485 524
486 525
487 526
488 527
489 528
490 529
491 530
492 531
493 532
494 533
495 534
496 535
497 536
498 537
499 538
500 539
501 540
502 541
503 542
504 543
505 544
506 545
507 Figura 6 - Índice de Placa. Figura 7 - Diagnóstico e Prognóstico. 546

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624 Plano de tratamento dentes que serão pilares para próteses fixas, considerações 663
625 Após o diagnóstico e o prognóstico terem sido estabele- estéticas na terapia periodontal e sequência da terapia . 33
664
626 cidos, o plano de tratamento é instituído, com base nos 665
627 dados coletados nos itens anteriores associados às outras O espaço destinado a este item é amplo para que se 666
628 especialidades odontológicas e médicas. possam incluir as várias opções de tratamento possíveis 667
629 àquele determinado caso e não apenas o tratamento 668
630 O plano de tratamento é o projeto para o gerenciamento ideal . Esclarecido sobre todas as implicações e após
29,34
669
631 do caso. Na terapia periodontal, muitas vezes, o plano de ter feito a opção por determinado plano, o paciente deve 670
632 tratamento envolve as seguintes decisões: dentes a serem datar e assinar na área destinada a este fim (Fig. 8). 35
671
633 mantidos ou extraídos, técnicas de terapia da bolsa - cirúr- 672
634 gicas ou não cirúrgicas que serão utilizadas, necessidade Plano econômico 673
635 de correção oclusal, terapia endodôntica ou ortodôntica, No caso de atendimento em consultório privado ou em ins- 674
636 necessidade de restaurações provisórias, tipos de restaura- tituições nas quais o paciente necessita pagar algo do tra- 675
637 ções finais que serão necessários após terapia periodontal, tamento, é importante detalhar e registrar o custo de cada 676
638 procedimento bem como o valor total do tratamento e as 677
639 condições de pagamento. A assinatura do paciente eviden- 678
640 cia o seu assentimento às condições propostas (Fig. 8). 679
641 680
642 Procedimentos 681
643 É imprescindível que conste na ficha clínica a descrição 682
644 detalhada dos procedimentos realizados e materiais utili- 683
645 zados durante o decorrer do tratamento. Além disso, tam- 684
646 bém devem ser registrados todos os tipos de ocorrências, 685
647 tais como: intervenções de outros profissionais, encami- 686
648 nhamentos, modificação no plano de tratamento e sua 687
649 justificativa, casos de atrasos, faltas e comportamento psi- 688
650 cológico do paciente, condições de higienização e falta de 689
651 colaboração . Estes dados têm valor legal, como forma
36,37
690
652 de prevenção contra processos judiciais, pois registros clí- 691
653 nicos bem elaborados permitirão esclarecer a atuação do 692
654 profissional e definir se este executou os procedimentos e 693
655 condutas corretas (Fig. 9). Devem ser registradas a data
38
694
656 e o visto do profissional responsável. Na ficha apresentada, 695
657 formulada com finalidade acadêmica, há espaço para assi- 696
658 natura do aluno responsável pelo procedimento. 697
659 698
660 Envelope 699
661 Reúne todos dados de maneira organizada e prática (Fig. 10). 700
662 Figura 8 - Plano de tratamento. Este desenho de envelope possui os tradicionais locais para 701

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Carnio J, Valenga S, Ito FAN, Fuganti MR

702 741
703 742
704 743
705 744
706 745
707 746
708 747
709 748
710 749
711 750
712 751
713 752
714 753
715 754
Figura 10 - Envelope.
716 755
717 756
718 Logo 757
719 Nas Figuras 1, 5 e 10, pode-se observar o espaço reserva- 758
720 do ao logo da instituição ou consultório particular. 759
721 760
722 Resultados 761
723 O novo modelo de ficha clínica foi desenvolvido de modo a 762
724 Figura 9 - Descrição dos procedimentos realizados. oferecer aos profissionais e instituições de ensino um meio 763
725 de armazenamento de dados que reflita de modo sucinto, po- 764
726 rém completo, todas as informações relevantes e atuais para 765
727 preenchimento do número do prontuário, nome do pacien- um plano de tratamento periodontal adequado (Fig. 1-10). 766
728 te, ano de início do tratamento e nome dos alunos que 767
729 realizaram o atendimento (para o caso de instituições de Discussão 768
730 ensino) e agrega um diferencial relevante no quadro supe- A definição de saúde, segundo a Organização Mundial de 769
731 rior esquerdo: nele será, caso necessário, feita uma mar- Saúde, não se baseia apenas na ausência de doença, mas 770
732 ca chamativa com a finalidade de destacar rapidamente sim em um estado completo de bem-estar físico, mental 771
733 qualquer situação importante que necessite ser levada e social39. É certo que a saúde oral tem sérias implicações 772
734 em consideração durante o atendimento. Lateralmente há na saúde humana, por isso um questionário completo e 773
735 espaço para citar os agravos a serem considerados. adequado se faz necessário para obter e registrar todas as 774
736 informações relevantes para o início e desenvolvimento 775
737 Isto é extremamente funcional, visto que, muitas vezes, es- de um tratamento eficaz e seguro15. 776
738 tes dados quando anotados na ficha clínica, podem passar 777
739 despercebidos em consultas subseqüentes, principalmente A doença periodontal, definida como uma inflamação dos 778
740 depois de transcorrido um relativo período da consulta inicial. tecidos de suporte dos dentes levando a uma destruição 779

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artigo inédito Apresentação de modelo de ficha clínica periodontal

780 progressiva do tecido ósseo e do ligamento periodontal40 acadêmicos não preenche completamente as fichas pela 819
781 é uma das doenças crônicas com maior incidência na po- dificuldade de leitura e de interpretação ou ausência de 820
782 pulação mundial atualmente . Mesmo em países desen-
41
simbologia adequada. Outro estudo analisou as fichas de 821
783 volvidos chega a atingir mais de 85% da população adul- periodontia de dez universidades brasileiras e constatou 822
784 ta, afetando um ou mais dentes 42,43
. No Brasil, o percen- a falta de adequação às necessidades didáticas e clínicas 823
785 tual de indivíduos com doença periodontal é de 83% para das fichas estudadas. A título de exemplo pode-se citar 824
786 adultos entre 35 e 44 anos, chegando a 98,2% quando que das dez fichas avaliadas, apenas quatro apresenta- 825
787 considerados idosos entre 65 a 74 anos . 44
vam o item “História Médica”, e destas, apenas uma o 826
788 apresentava de forma adequada . 8
827
789 Sendo uma doença multifatorial, as metodologias em- 828
790 pregadas até o início da década passada não possuíam A ficha apresentada foi desenvolvida de modo a facilitar 829
791 um padrão clássico para determinar as enfermidades sua leitura e compreensão: uma marcação no quadro su- 830
792 apresentadas pelos pacientes, dificultando o armazena- perior esquerdo do envelope já alerta para um suposto 831
793 mento de informações devido às divergências na classi- problema principal (Fig. 10). Na sequência, traz os itens 832
794 ficação45-48. Porém, em 1999 uma reunião internacional identificação e histórico médico e dental completos com 833
795 definiu, em consenso, uma nova classificação das doen- terminologia simples (Fig. 1-3). Apresenta, na parte clí- 834
796 ças periodontais baseada principalmente na modulação nica, um periograma onde as estruturas dentais são re- 835
797 entre microrganismos e hospedeiro, sendo distribuída latadas com formato dental e não símbolos, facilitando a 836
798 em múltiplas categorias de doença . Esta nova classi- 49
leitura e com as marcações posicionadas logo acima dos 837
799 ficação fez com que clínicos e pesquisadores pudessem dentes em questão (Fig. 5). Além disso, oferece espaço 838
800 se comunicar mais eficientemente quanto à característi- suficiente para observações, diagnóstico, prognóstico, 839
801 ca da lesão adquirida. plano de tratamento e econômico detalhados, onde a 840
802 assinatura do paciente é exigida tornando mútua a res- 841
803 Esta comunicação se faz através das anotações registra- ponsabilidade da execução e honorários do profissional 842
804 das em uma ficha periodontal que, quanto mais padro- quando se fizer necessário. (Fig. 7, 8). Prevê um espaço 843
805 nizada e de fácil leitura, facilita a unificação de dados
8
para comentários do examinador e exames complemen- 844
806 possibilitando que estudos multicentros possam ser rea- tares (Fig. 4) que serão registrados e tornam-se particu- 845
807 lizados com um maior número de casos e, deste modo, larmente importantes no caso de mudança de profissio- 846
808 aumenta a confiabilidade dos resultados apresentados. nal ou exigência de outras especialidades. 847
809 848
810 Um modelo abrangente e simples de ficha periodontal é Esta ficha abrange todos os parâmetros para o registro 849
811 de bastante utilidade principalmente para especialistas dos dados e sua formulação prevê certa versatilidade 850
812 no início da profissão quando a preocupação com o ade- podendo ser adaptada tanto à função acadêmica quanto 851
813 quado plano de tratamento e correta execução das técni- à clínica privada. 852
814 cas, aliados à inexperiência clínica pode deixar aspectos 853
815 prévios ao tratamento tais como o questionário médico e Conclusão 854
816 o criterioso preenchimento do periograma num segundo Na Periodontia, existe uma grande dificuldade em es- 855
817 plano. Um estudo realizado numa universidade paulista 50
tabelecer um modelo de ficha periodontal, visto à va- 856
818 constatou que durante a graduação a grande maioria dos riedade de dados coletados que devem ser convertidos 857

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Carnio J, Valenga S, Ito FAN, Fuganti MR

858 sistematicamente em um plano de tratamento escrito e Através da analise de diversas fichas periodontais e es- 897
859 compreensivo. Quando se avalia a questão didática, esta tudo dos requisitos legais, foi possível elaborar uma ficha 898
860 dificuldade é acentuada já que é necessária uma ficha que periodontal completa que permite o registro dos proce- 899
861 seja de fácil entendimento, prática e que abranja e preencha dimentos de forma segura que abrange todos os dados e 900
862 os requisitos atuais necessários para o exame periodontal. achados clínicos que norteiam o tratamento periodontal. 901
863 902
864 903
865 904
866 905
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