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ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA – ESUCRI

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – BACHAREL

DILSON FERNANDES
GABRIELLE DUPONT
PEDRO FREITAS
SAIMON GONÇALVES
SANDRO LINHARES

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE FÍSICA


(QUEDA LIVRE)

CRICIÚMA, 20 DE JUNHO DE 2013


ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA – ESUCRI

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – BACHAREL

DILSON FERNANDES
GABRIELLE DUPONT
PEDRO FREITAS
SAIMON GONÇALVES
SANDRO LINHARES

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE FÍSICA


(QUEDA LIVRE)

Relatório de laboratório de física experimental , solicitado


pelo professor Bruno Dias, para cumprimento parcial da
disciplina de Física experimental, na 3º fase do Curso de
Engenharia Civil – Bacharel, da Escola de Ensino
Superior de Criciúma, ESUCRI.

Msc Bruno Dias

CRICIÚMA, 20 DE JUNHO DE 2013


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................4
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA..................................................................................5
3 MATERIAIS UTILIZADOS.................................................................................6
3.1 PROCEDIMENTOS.....................................................................................6
4 QUESTIONÁRIO...............................................................................................8
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................10
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................11
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1 INTRODUÇÃO
A queda livre é o movimento de um corpo que, partindo do repouso e
desprezando a resistência do ar, está sujeito, apenas à interação gravítica.
Tendo esse relatório como objetivo principal encontrar o valor da gravidade do
local em que foi realizada a experiência.

Foi Galileu quem observou que, desprezando a resistência do ar,


todos os corpos soltos num mesmo local caem com uma mesma aceleração,
quaisquer que sejam suas massas. Essa aceleração é denominada
aceleração gravítica ( ), sendo que a única força que atua sobre o corpo é a
força gravítica (   ).
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2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
   

O estudo de queda livre vem desde 300 a.C. com o filósofo grego
Aristóteles. Esse afirmava que se duas pedras, uma mais pesada do que a
outra, fossem abandonadas da mesma altura, a mais pesada atingiria o solo
mais rapidamente. A afirmação de Aristóteles foi aceita como verdadeira
durante vários séculos. Somente por volta do século XVII que um físico italiano
chamado Galileu Galilei contestou essa afirmação.

Considerado o pai da experimentação, Galileu acreditava que só se


podia fazer afirmações referentes aos comportamentos da natureza mediante a
realização de experimentos. Ao realizar um experimento bem simples Galileu
percebeu que a afirmação de Aristóteles não se verificava na prática. O que ele
fez foi abandonar, da mesma altura, duas esferas de pesos diferentes, e
acabou por comprovar que ambas atingiam o solo no mesmo instante.

Após a realização de outros experimentos de queda de corpos, Galileu


percebeu que os corpos atingiam o solo em diferentes instantes. Observando o
fato dessa diferença de instantes de tempo de queda, ele lançou a hipótese de
que o ar tinha a ação retardadora do movimento. Anos mais tarde foi
comprovada experimentalmente a hipótese de Galileu. Ao abandonar da
mesma altura dois corpos, de massas diferentes e livres da resistência do ar
(vácuo) é possível observar que o tempo de queda é igual para ambos.

As equações que definem a queda livre de um corpo são:

Onde g é o módulo da aceleração da gravidade local, e tem valor


aproximadamente igual a 9,8 m/s2.N
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3 MATERIAIS UTILIZADOS

1. Trena
2. Esfera metálica
3. Cronometro
4. Calculadora

3.1 PROCEDIMENTOS

Na primeira etapa do experimento, com uma trena marcamos na parede do


Laboratório de Física as alturas de 0,50m, 1,00 m, 1,50 m, e 2 m, para podermos fazer o
lançamento da esfera repetindo o procedimento 10 vezes de cada uma das alturas, com a
ajuda de um cronometro pudemos calcular o tempo que cada esfera leva para alcançar o chão.
Onde obtivemos os seguintes resultados:

Tempo de Para altura Para altura Para altura Para altura


queda
de 0,50 m de 1,00 m de 1,50 m de 2,00 m
0,19 (± 0,01) 0,25 (± 0,01) 0,40 (± 0,01) 0,47 (± 0,01)
0,18 (± 0,01) 0,25 (± 0,01) 0,37 (± 0,01) 0,41 (± 0,01)
0,19 (± 0,01) 0,25 (± 0,01) 0,37 (± 0,01) 0,50 (± 0,01)
0,21 (± 0,01) 0,25 (± 0,01) 0,42 (± 0,01) 0,47 (± 0,01)
0,19 (± 0,01) 0,28 (± 0,01) 0,38 (± 0,01) 0,41 (± 0,01)
0,19 (± 0,01) 0,25 (± 0,01) 0,40 (± 0,01) 0,46 (± 0,01)
0,19 (± 0,01) 0,26 (± 0,01) 0,37 (± 0,01) 0,47 (± 0,01)
0,19 (± 0,01) 0,30 (± 0,01) 0,35 (± 0,01) 0.44 (± 0,01)
0,22 (± 0,01) 0,23 (± 0,01) 0,34 (± 0,01) 0,41 (± 0,01)
0,19 (± 0,01) 0,28 (± 0,01) 0,34 (± 0,01) 0,44 (± 0,01)
0,19 (± 0,01) 0,26 (± 0,01) 0,384 (± 0,01) 0,448 (± 0,01)
Tabela 1 – Tempo de queda em função da altura.

Na segunda etapa do experimento calculamos a velocidade em que a


esfera metálica toca o solo para cada uma das alturas, então utilizamos a
fórmula V= g.t , substituindo o tempo médio de queda para cada altura ,
usando g = 9,8 m/s². Então obtivemos os seguintes valores:
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Velocidade (m/s) Altura (m)

9,8 x 0,19 = 1,862 0,50

9,8 x 0,26 = 2,548 1,00

9,8 x 0,384 = 3,763 1,50

9,8 x 0,448 = 4,390 2,00


Tabela 2 – Velocidade da bolinha (ao atingir o solo) em função da altura inicial.

Já na terceira parte do experimento, realizamos a conta mais precisa e

mais confiável, o calculo da velocidade teórica, feito através da fórmula

, por onde foi achado o tempo teórico, logo substitui-se o valor encontrado, na

fórmula v = g.t , verificando assim qual a velocidade teórica que a esfera


metálica leva para tocar o solo, porém antes de aplica. Depois de serem
realizados os calculo chegamos no seguintes resultados.

Velocidade teórica (m/s) Altura (m)

3,12 0,50

4,419 1,00

5,419 1,50

6,262 2,00
Tabela 3 – Velocidade da bolinha calculada (ao atingir o solo) em função da altura inicial
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4 QUESTIONÁRIO
4.1 Utilizando os dados da tabela 1, faça o gráfico da altura em função do
tempo. Para os valores de tempo utilize os valores médios .

Resposta :

O gráfico esta na página 9

4.2 Utilizando os dados da tabela 2 e da tabela 3, faça numa mesma folha


os gráficos da velocidade em função do tempo para os procedimentos dos itens
IV e V.

Resposta :

O gráfico esta na página 9

4.3 Em vez de usarmos o valor de g= 9,8 m/s², como poderíamos


determinar o valor de g a partir dessa experiência ?

Resposta :

Pode determinar o valor da gravidade substituindo o tempo que foi encontrar na

fórmula

4.4 O comportamento do traçado em ambos os gráficos foi esperado ?


Justifique.

Resposta:

Foi o esperado, primeiramente por que o tempo estava ao quadrado e a


altura estava pré estabelecida no primeiro gráfico, logo conclui-se que não
seria uma reta e no segundo gráfico seria uma reta porque a velocidade
estava em função do tempo.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste experimento pudemos observar que um aparato experimental


não pôde nos dar uma precisa exata do tempo, se tivéssemos um cronometro
digital, talvez não tivesse ocorrido um erro nas medições do tempo em que a
esfera levava para chegar ao solo, com isso não seria alterado o gráfico. O

calculo mais confiável é o da velocidade teórica que se faz através da fórmula

e da formula v= g.t. Pudemos perceber que as conclusões feitas por

Galileu a séculos atrás são validas, se levarmos em consideração os valores


de erros obtidos e imperícias do operador, conseguimos um resultado muito
bom.
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6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RESNICK, Halliday, Krane; Física 1 - 4a Edição (1996) – Editora Ática

NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de Física - vol. 1 / H. Moysés Nussenzveig


– 4ª edição ver. – São Paulo : Blucher – 200

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