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CATARINA
CÂMPUS FLORIANÓPOLIS
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE ENERGIA
Aos meus pais, Antenor Eliseu de Campos e Silvia Pereira de Campos que deram a
educação e a base para formação dos meus valores e princípios éticos.
À minha esposa Luciane Mª Augusto Campos e meu filho Alyson Adriano Campos
por todo apoio e paciência no decorrer dessa caminhada.
Ao meu orientador, Prof. Dr. Daniel Tenfen, que me guiou e foi incansável em sua
função, não medindo esforços para alcançar o objetivo desse trabalho.
Aos amigos que fiz no IFSC, que fizeram a graduação mais leve e feliz.
"Eu colocaria meu dinheiro no sol e na
energia solar. Que fonte de energia! Espero
que não precisemos esperar até que o
petróleo e o carvão acabem para encarar
isto".
Thomas Edison
RESUMO
CIGS – Cobre-índio-gálio-selênio
FV – Fotovoltaico
P – Horário de Ponta
UC – Unidade Consumidora
VP – Valor Presente
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 17
1.1 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 18
1.2 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 18
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................... 19
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO................................................................... 19
2 REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................... 21
2.1 ENERGIA SOLAR ...................................................................................... 21
2.1.1 Conceitos Básicos ................................................................................... 21
2.1.2 Radiação solar.......................................................................................... 21
2.1.3 Irradiância ................................................................................................. 22
2.1.4 Insolação ou Irradiação ........................................................................... 23
2.1.5 Tipos de radiação solar ........................................................................... 24
2.1.6 Declinação solar....................................................................................... 25
2.1.6.1 Altura solar ................................................................................................. 26
2.1.6.2 Ângulo de incidência dos raios solares ...................................................... 26
2.2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ......................................................... 29
2.2.1 Conceitos Básicos e históricos de sistemas fotovoltaicos ................. 29
2.2.2 Tecnologias disponíveis de células fotovoltaicas ................................ 31
2.3 PROJETO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS .......................................... 33
2.3.1 Regras básicas para a instalação dos módulos solares ...................... 33
2.4 EFEITO DO SOMBREAMENTO NOS MÓDULOS EM USINAS SOLARES
................................................................................................................... 35
2.5 TIPOS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ................................................ 37
2.6 DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO E VIDA ÚTIL.................................................................. 40
2.7 NORMAS E RECOMENAÇÕES PARA SISTEMA FOTOVOLTAICO ........ 41
2.8 CENÁRIO NACIONAL DO USO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ........ 42
2.9 REGULAMENTAÇÕES DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO (SEB)
PARA MINI E MICROGERAÇÃO............................................................... 45
3 ESTUDO DE CASO DE UMA UNIDADE CONSUMIDORA DA CELESC
DO GRUPO A4 .......................................................................................... 49
3.1 DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA ................................................... 49
3.2 DEFINIÇÃO DO PROJETO DO SGFV ...................................................... 49
3.2.1 Perfil de Consumo e Demanda de Energia da UC ................................. 49
3.2.2 Potência Necessária do SGFV para Atender 100% da UC Estudada ... 52
3.2.3 Área disponível para instalação dos módulos ...................................... 56
3.2.4 Capital disponível e/ ou estratégia para investimento no SGFV .......... 57
3.3 PROJETO CLEMAR UIP DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO DO
TAMANHO DO SGFV E DO CAPITAL A SER INVESTIDO....................... 58
3.4 ANÁLISE DE CUSTO E DE TEMPO DE RETORNO DO INVESTIMENTO
................................................................................................................... 64
3.4.1 Análise dos custos e retorno do investimento na fase de projeto ...... 64
3.4.2 Análise dos custos e retorno do investimento considerando índices
econômicos de 2018 e um cenário COM cobrança de ICMS na energia
injetada na rede pública de energia ....................................................... 73
3.4.3 Análise dos custos e retorno do investimento considerando índices
econômicos de 2018 e um cenário SEM a cobrança de ICMS na
energia injetada na rede pública de energia .......................................... 77
3.5 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA DEMANDA .................................. 80
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 83
5 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ........................................ 85
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 86
APÊNDICES ............................................................................................................. 92
APÊNDICE A – SIMULAÇÃO PVWATTS ................................................................ 93
APÊNDICE B – PLANILHA PARA ANÁLISE DO INVESTIMENTO NA FASE DE
PROJETO .................................................................................................. 94
APÊNDICE C – PLANILHA PARA ANÁLISE DO INVESTIMENTO COBRANDO
ICMS .......................................................................................................... 95
APÊNDICE D - PLANILHA PARA ANÁLISE DO INVESTIMENTO DEVOLVENDO
ICMS .......................................................................................................... 96
APÊNDICE E – PLANILHA DE ANÁLISE FINANCEIRA ......................................... 97
ANEXOS... ................................................................................................................ 98
ANEXO A – DADOS TÉCNICOS DOS MÓDULOS E INVERSORES ...................... 99
ANEXO B – DIAGRAMA UNIFILAR GERAL ......................................................... 100
ANEXO C – PAGINAÇÃO DOS MÓDULOS NA COBERTURA ............................ 104
ANEXO D – DIAGRAMA STRINGBOX .................................................................. 105
ANEXO E – TELAS DO SISTEMA SUPERVISÓRIO ............................................. 109
17
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1
Os pontos principais da Resolução Normativa nº 482/2012 será explicada no capítulo 2.
Está disponível em: http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012482.pdf/. Acessado em 11 maio de 2018.
19
2 REVISÃO DA LITERATURA
O Sol é uma fonte tanto de calor quanto de luz e sempre foi uma das
alternativas energética muito promissora para prover a energia necessária ao
desenvolvimento humano (CRESESB, 2014).
2.1.3 Irradiância
Figura 2 – Incidência dos raios solares na superfície do planeta em relação ao ângulo zenital (Z).
Declinação solar (δ) é o ângulo formado pela inclinação dos raios solares
com relação ao plano equatorial da Terra (VILLALVA, 2012). Segundo Galvani
(2014), este ângulo varia ao longo do ano, dentro dos seguintes limites: -23,45° < (δ)
< +23,45° ou na representação -23° 27’ < (δ) < +23° 27’.
Figura 5- O ângulo de declinação solar varia ao longo do ano de acordo com a posição da Terra em
seu deslocamento em torno do Sol.
sendo determinada pelos ângulos azimutal e zenital e pela altura solar (VILLALVA;
GAZOLI, 2012).
Onde:
De acordo com Villalva & Gazoli (2012) é possível obter para uma
determinada latitude uma inclinação para instalação dos painéis que possibilite uma
boa produção de energia. A latitude de uma localidade pode ser encontrada com a
ferramenta de mapas do Google (maps.google.com).
2
Não é recomendado usar inclinação menor que 10 graus, para evitar o acúmulo de sujeira
nos módulos fotovoltaicos.
29
0° a 10° 10°
11° a 20° Latitude
21° a 30° Latitude + 5°
31° a 40° Latitude + 10°
41° ou mais Latitude + 15°
Fonte: Adaptado de Bosch Solar (2009)
Figura 16 - Comparação entre energia gerada por um sistema fixo e com seguidor solar.
Figura 17 – Módulos solares em funcionamento normal (a) e afetados por sombra (b).
3 Módulos fotovoltaicos são geralmente ligados entre si em série para produzir uma
tensão de saída alta, formando um conjunto chamado de string (SOLARIZE, 2016).
37
4
Dispositivo responsável por controlar o fluxo de energia nas baterias para que não
sejam sobrecarregadas ou descarregadas profundamente, proporcionando maior vida útil a elas
(CRESESB, 2014).
38
5
A Resolução Normativa nº 482/2012 será explicada no capítulo 5. Está disponível em:
http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012482.pdf/. Acessado em 11 maio de 2018.
39
6
De acordo com Villalva & Gazoli (2012), a finalidade do sistema conectado à rede é
produzir energia para reduzir o máximo possível o consumo proveniente da concessionária, e não a
de suprir eventuais falta de energia.
40
7
A lista de equipamentos e suas funções foram retiradas de Cresesb (2014).
8
Medida de segurança que, na ausência do fornecimento de energia pela
concessionária, o inversor desliga-se automaticamente, isolando todo o sistema (VILLALVA; GAZOLI,
2012).
41
Painel solar 25
Inversor solar 5 a 15
Cabos e Conectores especiais 10 ou mais
Fixação dos painéis 10 a 15
Serviços de instalação do sistema de energia solar 1a5
Fonte: Elaboração própria (2017)
Cabe ressaltar que, embora as garantias de fábrica sejam as
mencionadas na Tabela 5, existem instalações de sistemas fotovoltaicos no mundo
funcionando a mais de 35 anos (PORTAL SOLAR, 2017).
ABNT NBR/ IEC60.529: 2005 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos
(código IP).
Normas da Concessionária
9 Normativa-GD-revisao-03-2016 e outras
de Energia - CELESC
Fonte: Adaptado de Cresesb (2014)
9
CELESC é a concessionária de energia da localidade da instalação do SFGV objeto
deste trabalho.
43
Energia Período
Projetos Capacidade Início de
Mês/Ano Contratada Contratado
Contratados Instalada (MW) Suprimento
(MWe) (Anos)
10
A Resolução Normativa nº 687/2015 está disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2015687.pdf>. Acesso em 24. mai. 2018
44
11
Figura 21 – Evolução da potência instalada (MW) até (23/05/17) .
11
De acordo com relatório da ANEEL, atualizado em 28/10/2017, o número de unidades
consumidoras já ultrapassou 16.205 conexões, com potência instalada chegando a 131,7 MW.
45
12
Módulo 3 – Pode ser consultado em http://www.aneel.gov.br/prodist - a sua redação trata do
“Acesso ao Sistema de Distribuição”.
46
ICMS:
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS é um tributo
Estadual aplicável à energia elétrica. Com respeito à micro e minigeração
distribuída, é importante esclarecer que o Conselho Nacional de Política
Fazendária – CONFAZ aprovou o Convênio ICMS 6, de 5 de abril de 2013,
estabelecendo que o ICMS apurado teria como base de cálculo toda
energia que chega à unidade consumidora proveniente da distribuidora,
sem considerar qualquer compensação de energia produzida pelo
microgerador. Com isso, a alíquota aplicável do ICMS incidiria sobre toda a
energia consumida no mês (ANEEL, 2016).
Mas, o Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ publicou o
Convênio ICMS 16, de 22/4/2015, que revogou o Convênio ICMS 6/2013 e autorizou
as unidades federadas a conceder isenção nas operações internas relativas à
circulação de energia elétrica, sujeitas a faturamento sob o sistema de compensação
de energia. Dessa forma, nos estados que aderiram ao Convênio ICMS 16/2015, o
ICMS incide somente sobre a diferença positiva entre a energia consumida e a
energia injetada na rede no mês. Nos estados que não aderiram ao novo convênio,
mantém-se a regra anterior, na qual o ICMS é cobrado sobre todo o consumo,
desconsiderando assim a energia injetada na rede pela micro ou minigeração
(ANEEL, 2017).
PIS/COFINS:
47
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
15.369 17.704 15.634 17.269 14.825 16.188 14.383 14.600 13.066 13.557 14.872 15.800
Para análise e cálculos do SGFV deste estudo, foi considerada uma taxa
de desempenho do sistema (TD) de 77%.
𝑬 ∗ 𝑮𝒔𝒕𝒄 (
𝑷𝒇𝒗 =
𝑰𝒓𝒓𝒂𝒅 ∗ 𝟑𝟔𝟓 ∗ 𝑻𝑫 (1)
𝟏𝟖𝟑. 𝟐𝟔𝟕 ∗ 𝟏 (
𝑷𝒇𝒗 = = 𝟏𝟑𝟗. 𝟑𝟑𝟑 𝒌𝑾𝒑
(𝟒, 𝟔𝟖 ∗ 𝟑𝟔𝟓) ∗ 𝟕𝟕% (1)
𝑷𝒇𝒗(𝒌𝑾𝒑) (
𝑵𝒎𝒐𝒅 =
𝑷𝒎𝒐𝒅(𝒌𝑾𝒑) (2)
𝟏𝟑𝟗. 𝟑𝟑𝟑(𝒌𝑾𝒑) (
𝑵𝒎𝒐𝒅 = = 𝟓𝟒𝟔 (𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔)
𝟎, 𝟐𝟓𝟓(𝒌𝑾𝒑) (2)
Com:
Pfv = Potência do Sistema Fotovoltaico (kWp);
E = Quantidade de energia a ser gerada (kWh/ano);
Gstc = Irradiância típica na superfície terrestre (kW/m²);
Irrad = Irradiação local diária média (kWh/m²/dia);
TD = Taxa de Desempenho do Sistema (%) – Estimativa inicial;
Nmod = Número de módulos do SGFV (un);
Pmod = Potência nominal do módulo (kWp);
𝑷𝒊𝒏𝒗 (
𝑭𝑫𝑰 = = 𝟎, 𝟖𝟓
𝑷𝒈𝒇𝒗 (3)
(
𝑷𝒊𝒏𝒗 = 𝑷𝒈𝒇𝒗 ∗ 𝑭𝑫𝑰 = 𝟏𝟑𝟗. 𝟑𝟑𝟑 𝒌𝑾𝒑 ∗ 𝟎, 𝟖𝟓 ≅ 𝟏𝟐𝟎 𝒌𝑾
(3)
13
Área livre de sombreamentos e tecnicamente disponível para instalação dos módulos.
58
14
De acordo com Costa (2010), para SFV instalados na região da linha do equador o FDI
deve ser unitário e para instalações onde a irradiância da luz solar não ultrapassa 1000 W/m², o FDI
pode ficar abaixo de 90%.
60
𝑷𝒊𝒏𝒗 (
𝑭𝑫𝑰 = = 𝟎, 𝟖𝟓
𝑷𝒇𝒗 (4)
𝑷𝒊𝒏𝒗 𝟓𝟓, 𝟐 (
𝑷𝒇𝒗 = = = 𝟔𝟒, 𝟗𝟒 𝒌𝑾𝒑
𝟎, 𝟖𝟓 𝟎, 𝟖𝟓 (4)
𝑷𝒇𝒗(𝒌𝑾𝒑) (
𝑵𝒎𝒐𝒅 =
𝑷𝒎𝒐𝒅 (𝒌𝑾𝒑) (5)
𝟔𝟒, 𝟗𝟒(𝒌𝑾𝒑)
𝑵𝒎𝒐𝒅 = = 𝟐𝟓𝟒, 𝟔𝟔 (𝑼𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔)15
𝟎, 𝟐𝟓𝟓(𝒌𝑾𝒑) (
(5)
Foi considerado 252 módulos de 255Wp = 64,26 kWp
𝒌𝑾𝒉 𝒌𝑾𝒉 (
𝑬( ) = 𝑯𝒕𝒐𝒕 ( 𝟐 /𝒂𝒏𝒐) ∗ 𝑵𝒎𝒐𝒅 ∗ 𝑨𝒎𝒐𝒅 (𝒎𝟐 ) ∗ 𝑬𝒇𝒊𝒄 𝑴ó𝒅 % ∗ 𝑻𝑫 (%)
𝒂𝒏𝒐 𝒎 (6)
𝒌𝑾𝒉 (
𝑬( ) = 𝟏𝟕𝟎𝟖, 𝟐* 252 * 1,6252 * 15,7% * 77% = 84.573 (kWh/ano)
𝒂𝒏𝒐
(6)
Onde:
Pfv = Potência do Sistema Fotovoltaico;
FDI = Fator de Dimensionamento do Inversor;
E = Quantidade de energia a ser gerada (kwh/ano) – Estimativa inicial;
Htot = Irradiação total anual média na localidade (kWh/m²/ano);
Nmod = Número de módulos do SGFV (un);
Amod = Área do Módulo Considerado (m²);
Efic Mód = Eficiência do Módulo Considerado (%);
TD = Taxa de Desempenho do Sistema (%);
Pinv = Potência do Inversor (kW).
15
Para fins de melhorar o agrupamento de módulos nos strings, foram considerados 252
e não 254 módulos.
61
16
Esta norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas
de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da
instalação e a conservação dos bens (ABNT, 2019).
62
17
A ABB adquiriu a Power-One em 2015 (ABB, 2015).
18
O Anexo E apresenta algumas telas do sistema supervisório como exemplo
64
19
Documento disponível em: http://celesc.com.br/portal/images/arquivos/normas/Normativa-
GD-revisao-03-2016.pdf/. Acesso em: 05 mai. 2017.
65
20
Valores retirados das faturas energia da Clemar referentes a 2016.
21
Bandeira Vermelha (Patamar 1 e 2) e Amarela, são valores cobrados na fatura de
energia em épocas de pouca ou quase nenhuma disponibilidade de água para operação das usinas
hidroelétricas. Os valores referentes a 2018 são, R$ 3,00/kWh para bandeira vermelha patamar 1, R$
5,00/kWh para bandeira vermelha patamar 2 e R$ 1,00/kWh para bandeira amarela (ANEEL, 2017).
67
22
Mesma simulação apresentada na Tabela 11 através do Software PVWATTS, porém,
para uma potência instalada de 64,26 kWp ao invés de 139,33 kWp.
23
Esse valor considera o custo da energia deixada de ser consumida da rede da Celesc,
considerando a incidência dos impostos (PIS/COFINS/ICMS).
68
Figura 33 – Consumo Real X Geração Projetada através do software Pvwatts para 64,26 kWp.
para este projeto, foi usado como base um valor médio entre a taxa da poupança da
caixa econômica federal e a taxa SELIC24 acumulado do ano de 2016.
Sendo
VPL = Valor Presente Líquido
FC = é o valor do fluxo de caixa. O índice refere-se ao tempo. Trata-se de um
desembolso.
i = taxa de desconto ou taxa mínima de atratividade. É a taxa mínima requerida
para realizar o investimento ou o custo de capital do projeto do investimento.
n = representa o prazo de análise do projeto.
Importante verificar:
VPL Zero = receitas e despesas são iguais, ou seja, a decisão de investir no projeto
é neutra.
24
A Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira. Esta taxa é utilizada
como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição
da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil (ADVFN, 2018).
71
25
As taxas SELIC, poupança e IPCA foram consultadas em: <http://www.bcb.gov.br/pt-br#!/home>.
Acesso em: 11 jan. 2017.
26
Os custos dos inversores instalados foram de R$ 32.233,80 cada, em setembro de 2016. O preço
atualizado em maio de 2018 foi de R$ 26.861,50. Cerca de 20% menor.
27
A vida útil do inversor pode ser verificada
em:<https://library.e.abb.com/public/6ae11b86a2044360c1257da10034a0ef/TRIO-27.6-
JP_BCD.00578_EN_Rev%20B.pdf>. Acesso em 29 mai. 2018.
72
28
As tarifas de energia da Celesc podem ser consultadas em:
<http://www.celesc.com.br/portal/index.php/duvidas-mais-frequentes/1140-tarifa>. Acesso em 27 maio
2018.
29
Valores médios retirados das faturas energia da Clemar referentes a 2018.
30
Explicado na secção 2.9
75
31
As taxas SELIC e IPCA foram consultadas em: < http://www.bcb.gov.br/pt-br#!/home>.
Acesso em: 9 mai. 2017.
77
Para essa simulação, foi considerado que toda energia produzida pelo
SGFV tivesse o retorno integral dos impostos, resultando numa economia de R$
78
0,44175 por quilowatt hora, conforme valor apresentado na Tabela 20. Lembrando
que, o custo apresentado na Tabela 22 (Custo de 183.267 kWh/ano SEM o sistema
GFV = R$ 80.957,46) refere-se puramente ao custo da energia fora de ponta,
desconsiderando o custo da energia na ponta e outras cobranças que existem na
fatura.
Tabela 22 - Análise do Tempo de Retorno Sem Cobrança de ICMS (2018).
Investimento Inicial R$ 375.038,00
Custo com 02 inversores no 13º ano R$ 53.723,00
Total das economias em 25 anos R$ 2.550.791,78
(TMA) Juros Médios (SELIC 2018) 6,50%
TIR (Taxa interna de retorno) 15,77%
Reajuste Anual na Tarifa de Energia 7,77%
Reajuste Anual OPEX (IPCA 2017) 3,49%
Custo 183.267 kWh/ano SEM o sistema (VP) R$ 80.957,46
Custo 183.267 kWh/ano COM o sistema (VP) R$ 42.780,99
Total economia (VP) R$ 38.176,48
% de economia (VP) 47,16%
Energia gerada em 25 anos - (kWh) 1.949.281,45
Custo Médio da Tarifa em 2018 – (R$/kWh) R$ 0,44175
Projeção da Tarifa COM SGFV – (R$/kWh) R$ 0,2209
Geração de Riqueza em 25 anos R$ 564.227,03
Payback Estimado 10 anos e 1 mês
Fonte: Elaboração própria (2018)
Como pode ser visto na Tabela 22, com a isenção do ICMS nos cálculos
de devolução da energia injetada na rede, o cenário para o payback apresenta uma
ligeira melhora, ou seja, o retorno aparece cerca de 8 meses mais cedo do que no
cenário com cobrança de ICMS apresentado na Tabela 22, reduzindo a fatura de R$
84.358,65 para R$ 81.928,49, resultando assim, numa economia de R$ 38.176,48
ao invés de R$ 35.746,32 que considerava a cobrança de ICMS. Isso dá uma
economia cerca de 6,78% ou um ganho de R$ 2.430,16 no ano, além de melhorar o
geração de riqueza que era de R$ 508.867,86 para R$ 572.809,37.
32
Tabela 25 - Tarifas de Demanda Celesc 2018 .
Segmento Horo Sazonal VERDE Custos Demanda (R$/kW)
Tarifa Sem Tarifa Com
Subgrupo Alíquotas Médias 2017
Impostos Impostos
A4 PIS(0,83%)/ COFINS(3,84%)/ ICMS(25%) 12,6500 17,98663
Fonte: Elaboração própria (2018)
Os cálculos para inclusão dos impostos na tarifa homologada foram feitos
com (10), conforme ANEEL (2008).
32
As alíquotas de impostos (PIS/COFINS/ICMS) foram retiradas das faturas de energia
da UC. Já as tarifas de energia da Celesc podem ser consultadas em:
<http://www.celesc.com.br/portal/index.php/duvidas-mais-frequentes/1140-tarifa>. Acesso em 28 maio
2018.
83
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Brasil possui uma das energias elétricas mais caras do mundo, fazendo
a indústria nacional perder competitividade. Além disso, pelo fato de ter uma matriz
energética pouco diversificada, é seriamente afetado por mudanças climáticas que
acarretam crises energéticas. Aliado a isso, existe uma tendência mundial para a
sustentabilidade dos recursos e o uso eficiente de energia elétrica de fontes
renováveis, influenciando que as empresas e a sociedade em geral estejam cada
vez mais preocupadas com esse assunto.
REFERÊNCIAS
BLUESOL Energia Solar. Livro Digital de Introdução aos Sistemas Solares. 2016.
Disponível em: <http://programaintegradoronline.com.br/wp-
87
content/uploads/2016/03/Livro-Digital-de-Introdução-aos-Sistemas-Solares-
novo.pdf>. Acesso em: 24 out. 2017.
O FRIO QUE VEM DO SOL. Energia, Meio Ambiente e Tecnologias Limpas para
uma Vida Sustentável. 2017. Disponível em:
<http://ofrioquevemdosol.blogspot.com.br/2013/09/fotovoltaico-organico-
primeiros.html>. Acesso em: 05 out. 2017.
SANTOS, Márcio José dos. Clima e Água: Aula 2 - Escala Temporal e Espacial dos
Fenômenos Climáticos. 2014. Disponível em:
<http://professormarciosantos3.blogspot.com.br/2014/02/aula-2-escala-temporal-
dos-fenomenos.html>. Acesso em: 09 out. 2017.
APÊNDICES
93
ANEXOS...
99
1
107
2
108
3
109