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2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Amarildo Furtado de Pinho
658.1
P654f Pinho, Amarildo Furtado de
223 p. : il
Impresso por:
APRESENTAÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)!
III
Importante lembrar que, para a obtenção de um resultado
satisfatório, cada participante deverá resolver os exercícios propostos, para
adquirir maior conhecimento e buscar leitura complementar em livros,
artigos e revistas da área de finanças.
Sucesso!
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enflm, tanto para você que
está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades em nosso
material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é o material
base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um formato mais
prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação no
texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir a extração
de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, apresenta
também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade de estudá-lo com
versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para apresentar
dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas institucionais
sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa continuar seus estudos
com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes – ENADE.
Bons estudos!
m o código QR Code, que é um código que permite que você acesse um conteúdo interativo relacionado ao tema que você está estuda
SUMÁRIO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em três tópicos. No final de cada
tópico, você encontrará atividades que possibilitarão a apropriação de
conhecimentos na área.
1
UNIDADE 1 TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)!
Você deve ter observado, nas citações dos autores, que eles foram
objetivos quando conceituaram finanças, quando escreveram que a sua
finalidade é criar valor para o dono do capital, utilizando-se de ferramentas
específicas.
3 ÁREAS DE OPORTUNIDADE
Dentro das finanças, as áreas de oportunidade são amplas. O
profissional que se dedicar à área financeira, desde que bem preparado, poderá
escolher o segmento de prestação de serviços, que é bastante diversificado, ou
atuar dentro das organizações como gestor financeiro. Muitas vezes você poderá
encontrar o mesmo profissional executando diversas funções neste contexto, por
exemplo, executando tarefas de analista e de gerente financeiro.
3.1 SERVIÇOS
O segmento de serviços é o que mais cresce dentro de uma economia
globalizada, seja no setor de logística, no de comércio, de indústria e financeiro. A
prestação de serviços na área financeira é bem diversificada, como
discriminaremos a seguir:
3.1.1 Analista financeiro
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
• pagamento de fornecedores;
• novos investimentos financeiros;
• investimentos no ativo fixo.
3.2.1 Função
A função financeira tem como objetivo base a obtenção de fundos
suficientes para manter o negócio em operação.
ceira é o coração de uma organização, ou seja, a perpetuidade de uma empresa depende da distribuição de recursos flnanceiros de form
3.2.2 Objetivo
O objetivo da administração financeira é econômico, ou seja, gerar lucro
ao sócio e acionista.
Introdução
A Administração Financeira
Conclusão
De acordo com Hoji (2004, p. 22), “as atividades de uma empresa podem
ser agrupadas, de acordo com a natureza, em: operações, investimentos e
financiamentos”.
Ainda Hoji (2001, p. 22) diz que: “as atividades operacionais são
refletidas em contas integrantes da Demonstração do Resultado, que geram o
lucro (ou prejuízo) operacional. Exemplos: compras de matérias-primas, vendas,
salários, aluguel etc.”
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
• A decisão do investimento
• A decisão de distribuição de lucros
• A decisão de financiamento.
3.2.6.2 Auditoria
Órgão essencialmente técnico, cuja subordinação é direta à Diretoria
Financeira. Cabe à Auditoria a análise da escrituração de seu aspecto legal
dentro das normas que já foram previamente estabelecidas, ou seja, verificar se
nas demonstrações contábeis existe alguma evidência de fraude ou erro.
financeira
3.2.6.3 Gerência
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
Diretor Financeiro
Auditor
Financeiro Contador
FONTE: O autor
3.2.6.4 Contabilidade
Órgão encarregado da parte contábil da empresa, executando-a através
de controles técnicos onde ficam retratados todos os movimentos financeiros da
atividade.
o registrar todos os eventos contábeis que ocorrem dentro de uma organização. O papel da auditoria será de veriflcar se o que foi deflni
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Você observou que ficou evidente, no texto acima, que não é função do
administrador financeiro elaborar relatórios contábeis, porém ele deverá saber
interpretar essa ferramenta para traçar uma expectativa futura da organização.
me de competência registra no período em que ocorre o evento, já o regime de caixa só vai registrar se estiver entrando ou saindo dinh
O passivo indica a origem dos recursos, que poderão ser fontes de curto
ou longo prazo.
O ativo vai nos dizer onde esses recursos foram alocados, que poderá ser
no ativo circulante ou no ativo circulante.
Quem pretende possuir uma organização financeira inicia por dar forma
a esse serviço.
• Movimento do dinheiro.
• Manejo do crédito.
• Planejamento financeiro.
• Assinatura em títulos financeiros, cheques, contratos, etc.
• Custódia de fundos e documentos de valores.
• O caixa é composto de recebimentos e pagamentos.
• Todo pagamento e recebimento deve ter comprovação.
• A movimentação pelos bancos oferece maiores garantias.
• Os cheques devem ser emitidos com garantias.
• Todo cheque pago pelo caixa deve ser nominal.
• Pagamentos pelo caixa, somente pequenos valores.
• O numerário requisitado necessita de controle contábil.
• Não se deve admitir pagamento de vales pelo caixa.
• Proibido descontar cheques de terceiros no caixa.
• O caixa deve ter horários preestabelecidos.
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO
Entradas
a) Contas a receber
b) Empréstimos
c) Dinheiro dos sócios
Saídas
a) Contas a pagar
b) Despesas gerais de administração
c) Pagamento de empréstimos
d) Compras à vista
• Faturar prontamente.
• Criar incentivos para que o cliente pague mais rápido.
• Evitar clientes inadimplentes.
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Fatores externos:
Pagamentos Pagamentos
a prazo/à vista somente à vista
LUCRO/PREJUÍZO POSITIVO/NEGATIVO
FONTE: O autor
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
onstrações contábeis, para isto existe a contabilidade, porém o proflssional de flnanças deverá saber interpretar e analisar os dados forn
TOTAL
DIA, SEMANA OU MÊS
DESCRIÇÃO
I) ITENS OPERACIONAIS
A. Entradas
- Venda à vista
- Recebimento de duplicatas
- Desconto de duplicatas
B. Total das entradas operacionais
C. Saídas
- Compras
- Pagamento de duplicatas
- Pagamento de contratos de serviços
- Pagamento de pessoal
- Recolhimento de impostos
- Recolhimento de encargos sociais
- Outros (aluguéis, materiais diversos).
D. Total de saídas operacionais
E. Fluxo de saídas operacionais
(B-D)
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
IV)SALDO INICIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
• Agora que está dentro do mundo das finanças, seu papel principal será de
dar um retorno à expectativa do acionista, ou seja, agregar valor ao capital
daqueles que se expõem ao risco, sejam eles grandes ou pequenos
investidores, mas que têm o gosto comum pelo risco.
1 Defina finanças.
as em uma empresa. Classifique as atividades a seguir relacionadas em: Operacional ( O ), Investimento ( I ) e Financ
izada
ESTRUTURA DE CAPITAL
1 INTRODUÇÃO
A estrutura de capital de uma organização é formada por capital próprio
e capital de terceiros, necessários para a perpetuidade do empreendimento,
independente da área de atuação, ou seja, com ou sem finalidades lucrativas.
Ativos circulantes
Ativos
Permanentes
-tangíveis
-intangíveis Patrimônio
dos acionistas
2 CUSTO DE CAPITAL
Denomina-se custo de capital a exigência mínima por parte dos
acionistas que são os detentores do capital próprio, somada à exigência dos
donos do capital alheio, ou de terceiros, que são os agentes financeiros. Logo os
recursos são alocados no ativo, do qual vai se exigir uma taxa mínima de
atratividade, que seria o ponto de equilíbrio, ou seja, o mínimo de retorno
necessário para remunerar os credores e acionistas.
Fórmula:
Para a resolução dos cálculos de CMPC bruto e líquido, você pode simpliflcar o numerador e o denominador da equação dividindo po
Fórmula:
CMPC = [(CP x CCP) + (CT x CCT)] x (1 – Alíquota IR)
Total de capitais
Onde: CP → capital próprio
CCP → custo do capital próprio
CT → capital de terceiros
CCT → custo de capital de terceiros
IR → Imposto de Renda
Para calcular o custo médio ponderado de capital líquido, o Imposto de Renda incidirá somente sobre o capital de terceiros.
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
ar atento, o benefício flscal é somente sobre o capital de terceiros, para aquelas empresas que adotarem o sistema de tributação p
a fórmula, poderá deixar em forma percentual. Logo, no resultado não será necessário multiplicar por 100. Porém a alíquota do Impost
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DE CAPITAL
LEITURA COMPLEMENTAR
Agora vamos aos exercícios práticos, que são muito importantes para
você assimilar o conteúdo.
7 A Cia Portos está analisando uma nova proposta de investimento, para isto
necessitará de capital de $ 500.000.000,00.
Para tal, pretende buscar recursos no exterior no valor de USD
100.000.000,00, sendo a uma taxa de conversão de $ 1,70, e juros de 2,5% a.
a., sobre a moeda nacional.
Também buscará junto ao BNDES um financiamento na ordem de $
250.000.000,00, a juros de 6% a.a., o restante do valor utilizará recursos
próprios, sendo que os acionistas estão exigindo retorno de 9% a.a.
Considerando um Imposto de Renda de 30%, calcule o custo médio
ponderado líquido da companhia.
1 INTRODUÇÃO
A gestão baseada em valor consiste na ideia de maximizar o capital do
acionista, demostrando a ele o quanto está ganhando, ou seja, que a
rentabilidade do negócio superou a sua taxa mínima de atratividade.
3 CAPACIDADES DIFERENCIADORAS
Conhecer a capacidade
Fidelidade dos clientes
de relacionamento da
Satisfação dos
empresa com o mercado
empregados
financeiro, fornecedores,
Relações de negócio Atendimento dos
clientes e empregados,
fornecedores
como fundamento
Alternativas de
diferenciador do sucesso
financiamento.
empresarial.
Necessidades dos
Ter a visão ampla da
clientes;
empresa, a sinergia do
Dimensão e potencial do
negócio. Visa ao
Conhecimento do mercado
efetivo conhecimento
negócio Ganhos de escala
de suas oportunidades
Ganhos de eficiência
e mais eficientes
operacionais.
estratégias de agregar
valor.
Preço de venda
Desenvolver o produto mais baixo
que o consumidor deseja Produtos com maior giro
Qualidade adquirir pelo preço que Medidas de redução de
se mostra disposto a custos
pagar. Satisfação dos clientes
com novos produtos.
4 ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
Dentro da gestão em agregar valor ao acionista, a estratégia financeira é
evidenciada em três níveis de atividades, que são: operacionais, financiamentos
e investimentos.
Exemplo:
= $ 252.000,00
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
QUADRO 9 – INVESTIMENTOS - FINANCIAMENTOS
ATIVO PASSIVO
Ativo Operacional 20.000 Passivo Operacional 5.000
Capitais de Terceiros 5.000
Capitais Próprios 10.000
Total 20.000 Total 20.000
FONTE: Assaf Neto (2005)
ATIVO PASSIVO
Ativo Operacional Líquido $ 10.000 Capitais de Terceiros $ 5.000
Capitais Próprios $ 5.000
Total $ 10.000 Total $10.000
FONTE: Assaf Neto (2005)
Os valores dos capitais próprios e de terceiros aplicados na fórmula serão simpliflcados por 1000.
CPxCCP CTxCCT
CMPC ( B ) =
Total de capitais
5x9
CMPC( B ) =
5x6
10
CMPC ( B ) = 7,5% ao ano
CPxCCP CTxCCT x 1 R
CMPC ( L ) =
TOTAL DE CAPITAIS
5x9 5x6 x 1
CMPC ( L ) =
0,30 10
LEITURA COMPLEMENTAR
Estrutura de capital
Embora essa seja simples, seu uso se limita a empresas que se encontrem
numa situação estável. Além do mais, é sensível à estimativa de crescimento de
dividendos.
Damodaran (1997), por sua vez, destaca que o custo da dívida não é a
taxa do cupom dos bônus que a empresa tem a pagar, nem é a taxa à qual a
empresa conseguiu tomar dinheiro no passado. Embora essas possam ajudar a
determinar o custo dos juros que a empresa terá que pagar no ano em questão,
não determinam o custo da dívida após o pagamento de impostos. Dessa forma,
uma empresa que contabilizou uma dívida contraída quando as taxas de juros
estavam baixas, não pode alegar que tem um baixo custo de dívida se o nível
geral das taxas de juros ou seu risco de inadimplência aumentou nesse período.
Brealey e Myers (1984) afirmam que a ideia que está por trás da fórmula
do WACC é simples e intuitiva. Para esses autores, se um novo projeto é
lucrativo o suficiente para pagar os juros sobre a dívida contraída para financiá-
lo e, também, para gerar uma taxa de retorno superior à esperada sobre o
patrimônio investido, deve-se considerá-lo como um bom projeto. Essa taxa de
retorno superior ao esperado nada mais é do que uma extrapolação da taxa de
retorno exigida pelos investidores da companhia (acionistas).
ATIVO PASSIVO
Ativo Operacional $ 6.000 Passivo Operacional $ 2.000
Capital de Terceiros $ 1.000
Capital Próprio $ 3.000
Total $ 6.000 Total $ 6.000
Pede-se:
Calcule o EVA pelos três métodos.
= $ 42.800,00
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e ao final de cada um deles, você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a desenvolver seu conhecimento
cooperativo.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
A Análise de Investimentos busca, por meio de técnicas avançadas,
utilizando-se da matemática financeira, estatística e informática, criar mecanismos
que minimizem os riscos inerentes sobre o capital, que provoquem impactos
tangíveis, ou seja, perdas financeiras.
O homem sempre viveu envolvido pelo risco, e talvez seja isto o que o
impulsiona para o futuro. Ao mesmo tempo em que nos apavora, o risco
provoca uma força encorajadora em busca de algo novo.
3 DECISÃO DO INVESTIMENTO
A decisão a ser tomada após a análise de viabilidade de um
investimento não é tarefa fácil, embora os cálculos demonstrem retorno
positivo. Porém, existem variáveis incontroláveis, aquelas sobre as quais o
administrador não exerce controle, como, por exemplo, o mercado, o clima, a
legislação, entre outras.
Lapponi (1996, p.161) é contundente quando afirma que:
4 DEFINIÇÃO DO INVESTIMENTO
É o processo de avaliar e selecionar investimentos de longo prazo
mediante detalhamento dos fluxos de caixa projetados, ou, podemos dizer que é
o processo de elaboração de um projeto.
4.1 EXPANSÃO
A empresa em crescimento, expandindo o nível de operações, precisa
aumentar a produção para conquistar mercado, necessita investimentos em
máquinas, equipamentos e instalações, ou ainda, na aquisição de outra empresa
sempre que o fluxo de caixa com a expansão for maior que o atual.
Ainda Lapponi (1996, p. 160) narra que: “São projetos orientados para o
lançamento de um novo produto, seja no mercado regularmente atendido ou
em novos mercados”.
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
7 PROJETOS INDEPENDENTES
Os projetos são independentes quando a decisão de aceitar ou rejeitar
um projeto não afeta a decisão de aceitar ou rejeitar nenhum outro projeto.
Por exemplo, comprar um novo veículo ou comprar uma nova máquina para
aumentar a produção.
LEITURA COMPLEMENTAR
FONTE: Disponível em: < ht tp:/ /www. mal im a.c om. br/article_read. asp?id= 339>. Acesso
em: 18 jun. 2012.
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a), neste tópico você viu que:
vos projetos?
UNIDADE 2 TÓPICO 2
MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
A necessidade de analisar a viabilidade econômica de um investimento
gera problema de engenharia econômica, logo, ela utiliza métodos de análise
específicos que possibilitam a escolha da melhor alternativa de investimento,
com consequente otimização de recursos.
Concluindo:
ção o custo do capital na linha de tempo futuro, ou seja, custo de capital igual a zero, o método payback simples não deverá ser utilizad
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
AUTOATIVIDADE
PAYBACK SIMPLES
empresa está interessada em investir $ 600.000 em um projeto que apresenta o fluxo de caixa registrado na ta
0 1 2 3 4 5
- 10.000 3.000 4.000 1.000 7.000 8.000
VPL=
AUTOATIVIDADE
t=0 t=0
Ano 00 01 02 03 04
Fluxo -$310.000 $85.000 $90.000 $102.000 $119.000
n FC n I
NPV t
I 0 t
t1 (1 k)t t 1 (1 k)t
1) recuperado;
2) remunerado na taxa de juros que mede o custo de capital da empresa;
3) o projeto gerará um lucro extra, na data 0, igual ao VPL.
VPL =
HP12C
f REG
2500 CHS g CFo
350 g CFJ
450 g CFJ
500 g CFJ
750 g CFJ
750 g CFJ
800 g CFJ
1000 g CFJ
10 i f NPV → 508.43.
AUTOATIVIDADE
t=0 t=0
Data Capitais Vlr. Presente Acumulado
00 (400)
01 100
02 100
03 100
04 100
05 190
Anos Capitais
00 (1000)
01 250
02 300
03 350
04 400
05 550
Anos Capitais
00 (30.000)
01 7.000
02 7.500
03 8.200
04 9.000
05 12.000
Anos Capitais
00 (30.000)
01 (20.000)
02 0
03 10.000
04 14.000
05 18.000
06 22.000
07 26.000
Verificar se o projeto deve ser aceito pelo método VPL, sendo o custo
de capital de 10% ao ano.
ano 0 1 2 3 4 5
Fluxo -$300.000 $80.000 $80.000 $90.000 $100.000 $150.000
(valores em reais) TMA = 2,10% ao mês.
n n
I FC
I0
t1
(1 k)
t
(1 k)
t
t1
t
t
Como, em milhão de reais, o VPL (35%) foi de R$ 9,91 milhões e o 50% foi de
R$
- 1,85 milhões, pode-se dizer que, a partir de 50%, um aumento de R$ 11,75 milhões
no valor presente foi obtido descendo em 15% a taxa interna de retorno. Deseja-se
encontrar a percentagem que o fluxo total descontado, ou seja, que aumenta R$ 1,85
milhão a partir de 50%. A seguinte relação pode ser feita:
11,76.....................................15% a.a.
1,85..........................................Δ X
Δ X = 15% x (1,85) / 11,76 = 2,36%
I= 50% - Δ x = 50% - 2,36% = 47,65% a.p.
Se você calcular o VPL com um custo de 47,65% a.a., verá que o VPL será
praticamente zero, resultará algum valor residual, devido ao cálculo manual.
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
a fórmula, poderá deixar em forma percentual. Logo, no resultado não será necessário multiplicar por 100. Porém a alíquota do Impost
Anos Capitais
00 (85.000)
01 12.500
02 22.300
03 25.000
04 25.000
05 30.000
85000 chs g cfo; 12500 g cfj;22.300 g cfj; 25.000 g cfj; 25000 g cfj; 30000 g
cfj; F IRR = 9,70% a.p.
Resposta: TIR = 9,70%. Como TIR é menor que a taxa de custo de capital,
o projeto não deve ser aceito.
AUTOATIVIDADE
Datas Capitais
00 (1.000)
01 250
02 300
03 350
04 400
05 550
Datas Capitais
00 (30.000)
01 7.000
02 7.500
03 8.200
04 9.000
05 12.000
Data Capitais
00 (30.000)
01 (20.000)
02 0
03 10.000
04 14.000
05 18.000
06 22.000
07 26.000
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
4 Um projeto tem um custo inicial de $ 3500. Seus fluxos de caixa são: $ 500
no primeiro ano, $ 1500 no segundo, $ 2500 no terceiro. Qual é a TIR?
Sendo o custo de capital da empresa de 9%, deveríamos fazer este
investimento?
5 Quais são as TIR dos fluxos de caixa abaixo? Qual o projeto que seria aceito
se o custo de capital da empresa fosse de 20% a.a.?
6 Um projeto que gera fluxo de caixa conforme tabela a seguir vale a pena
ser implantado se a taxa de retorno exigida é de 15%? E se for exigido
retorno de 22%?
Anos Capitais
00 (1.500)
01 400
02 400
03 400
04 400
05 400
06 400
07 400
Exemplo 1:
Ano Investimento A Investimento B
00 (100) (100)
01 50 20
02 40 40
03 40 50
04 30 60
Se, por exemplo, a taxa de retorno exigida for igual a 10%, o projeto B
tem maior VPL, e, portanto, será o escolhido, embora a melhor TIR seja do
projeto A. Se a taxa de retorno exigida for igual a 15% não haverá conflito de
classificação: o projeto A é melhor tanto pelo método do VPL como pela TIR.
PROJETOS A B
INVESTIMENTOS (100.000) (150.000)
RETORNOS (1-10) 16.000 23.000
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Resposta:
PROJETOS A B
VPL-8% $ 7.361 $ 4.332
TIR 9,61% 8,64%
1) PROJETOS A B
VPL-2% $ 43.721 $ 56.599
TIR 9,61% 8,64%
LEITURA COMPLEMENTAR
INFORMAÇÕESMÍNIMASPARAAVALIAÇÃODEINVESTIMENTOS
b) Valores Incrementais
d) Outras Informações
ANÁLISE INCREMENTAL
2 Uma empresa tem dois projetos para modernizar a sua linha de produção,
sendo que são projetos mutuamente excludentes, ou seja, a aceitação de
um projeto elimina o outro. Avaliar os projetos pela análise incremental,
considerando duas hipóteses de custo de capital: 8% e 12%, e definir a
escolha pelo método da TIR.
VPL
6 Fazer a análise incremental dos projetos a seguir, mutuamente
excludentes, considerando que a taxa de retorno requerida para esses
investimentos é de 10% ao período, e definir qual projeto deverá ser
escolhido utilizando o método da TIR ou VPL, e o porquê da escolha.
1 INTRODUÇÃO
Até o presente foram apresentados os métodos de avaliação de projetos
de investimentos. Com a intenção de destacá-los, nos exemplos desenvolvidos
foram realizadas algumas simplificações; por exemplo, o fluxo de caixa após
os impostos foi sempre um dado do problema, sem a preocupação em obter os
valores da geração de caixa.
1 – Fatores Internos
• Aumento do prazo de vendas.
• Compras que não estão em linha com as projeções de vendas.
• Diferenças entre prazo médio de recebimento e pagamento.
• Ciclos de produção muito longos, afetando o prazo repassado pelo fornecedor.
• Política salarial incompatível com as receitas e despesas.
• Distribuição de lucros.
• Custos financeiros altos.
2 – Fatores Externos
• Diminuição das vendas por retração do mercado.
• Novos concorrentes.
• Mudança de alíquota de impostos.
• Aumento da inadimplência.
Ingressos Desembolsos
• Vendas à vista • Compras de matéria-prima
• Recebimentos parcelados • Pagamentos de salários
• Inadimplência • Despesas de vendas
• Vendas de ativo permanente • Despesas administrativas
• Receitas financeiras • Despesas com empréstimos
• Aluguéis (principal, juros)
• Empréstimos bancários • Despesas tributárias
• Empréstimos de coligadas e controladas • Resgates de títulos
• Desconto de títulos • Pagamento de dividendos
• Aumento de capital de giro • Ampliação da empresa
• Aporte de capital. • Compra de ativo fixo.
5 INVESTIMENTO
A implantação de um projeto de investimento com a intenção de
aumento do lucro de uma organização demandará um capital inicial para
compra de equipamentos ou outros ativos, incluindo despesas de frete, seguro e
instalação. Em alguns casos será necessário incluir outras despesas, por
exemplo: as despesas de treinamento do pessoal de operação e manutenção etc.
Portanto, o investimento relevante estará formado pela soma de todos os
pagamentos que serão realizados para deixar o equipamento em condições
corretas de começar a produzir.
positivo, então essa venda será tributada, diminuindo o valor ganho pela venda;
caso contrário, se o ganho de capital for negativo, e empresa poderá lançar esse
prejuízo como despesa.
SOLUÇÃO
Com os dados do problema, vamos obter o valor do investimento
relevante de $ 1.935.000,00.
SOLUÇÃO
Com os dados do problema, o quadro a seguir demonstra um
investimento relevante no valor de $ 1.793.750,00.
Pode-se ver que com o resultado da venda será necessário pagar imposto
sobre o ganho de capital igual, observe o cálculo a seguir:
Venda do equipamento = $
150.000,00 Valor contábil = ($
125.000,00)
Ganho de capital = $ 25.000,00
Imposto de Renda (35%) = $ 8.750,00
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
- Se o ganho de capital for positivo, a empresa deverá pagar imposto sobre esse
ganho, portanto o valor recebido pela venda será menor.
SOLUÇÃO
Comparando com o exemplo 2, neste caso somente teremos receitas,
salvo a tributação. O quadro a seguir mostra um valor residual de $ 137.500,00.
SOLUÇÃO
Comparando com o exemplo 3, neste caso o ganho de capital será
negativo, igual a $ 20.000,00, e a tributação originará um crédito do IR no valor
de $ 7.000,00. O quadro a seguir apresenta um valor residual de $ 87.500,00.
LEITURA COMPLEMENTAR
• Saldos de caixa que têm aumentado em taxas mais rápidas que o crescimento
das receitas de vendas, contas a receber, estoques ou contas a pagar do último
balanço patrimonial corrente.
• Saldos de contas a receber e estoques que não têm crescido tanto quanto as
taxas de crescimento das vendas.
• Gastos com capital em ativos permanentes e outros ativos, que estão
fundeados por débitos a longo prazo ou capital próprio.
• Pagamento de dividendos em caixa de lucros (lucros retidos) e não de
empréstimos ou vendas ativas.
• Empréstimos reduzidos a pagamentos de débitos pelo fluxo de caixa
internamente gerado.
A análise do fluxo de caixa pode ser feita por meio das técnicas de
origens e aplicações de recursos para medir as mudanças em cada ativo da
estrutura permanente. Este tipo de análise identifica o movimento de fonte, pelo
balanço patrimonial. Essa ferramenta financeira põe à tona o fluxo de caixa das
contas acrescidas de depreciação. Ele mostra como é feito o financiamento de
ativo permanente ou empréstimo a longo prazo.
Atividades operacionais
Atividades de investimentos
Atividades financeiras
Conclusão
Como ponto final e definitivo, deve-se optar pelos dois modelos propostos,
Fasb ou Iasc. Não se pretende dizer, neste trabalho, qual modelo é o melhor,
ambos têm pontos fortes e fracos. Porém, se a necessidade da empresa é captar
no mercado americano, não há opção – o modelo a ser usado é o Fasb. Devemos,
no entanto, como profissionais e estudiosos, buscar o modelo que melhor reflita
a boa técnica contábil e represente com fidedignidade aquela praticada em
nosso país.
• Agora que você já sabe como é construído o fluxo de caixa, ponha em teste
seu conhecimento, vamos para as autoatividades.
AUTOATIVIDADE
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $7.000.000 $7.500.000 $8.000.000 $8.200.00 $8.400.000
- CUSTOS $5.200.000 $5.400.000 $5.800.000 $6.100.000 $6.350.000
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $7.000.000 $7.500.000 $8.000.000 $8.200.00 $8.400.000
- CUSTOS $5.200.000 $5.400.000 $5.800.000 $6.100.000 $6.350.000
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $7.000.000 $7.500.000 $8.000.000 $8.200.00 $8.400.000
- CUSTOS $5.200.000 $5.400.000 $5.800.000 $6.100.000 $6.350.000
9 Determinada companhia contratou uma consultoria para analisar a
viabilidade de um projeto de investimento, cujo valor inicial será de $
20.000.000,00, somente em máquinas e equipamentos. Para a instalação
desses ativos será necessário desembolsar em materiais e mão de obra os
valores de $ 600.000,00 e $ 200.000,00, respectivamente. Por se tratar de
tecnologia importada, haverá um treinamento de pessoal no valor total de
$ 200.000,00. Considerar que todas essas atividades acontecem na data “0”
do fluxo de caixa, lembrando também que a consultoria cobrou $
150.000,00 de honorários e após o estudo a equipe consultora demonstrou
um fluxo de receitas e custos conforme a seguir:
Dados adicionais: IR 35%; TMA 9% a.a.; depreciação linear durante cinco
anos; considerar valores divididos por 1.000.
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $10.000 $12.000 $13.000 $14.000 $16.000
- CUSTOS $5.000 $6.000 $6.500 $6.000 $7.000
1 2 3 4 5
Redução de custos $ 85.000 $ 95.000 $ 100.000 $ 105.000 $ 105.000
12 Continuando com o problema 11, como o VPL é baixo, próximo a zero,
o analista considera prudente repetir a análise incluindo a venda do
equipamento novo.
Pede-se verificar se a substituição deve ser aceita, considerando que a
empresa receberá o valor de $ 80.000,00 pela venda da máquina
totalmente depreciada, considerando que a alíquota do Imposto de Renda
é de 35%.
FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA PARA A TOMADA DE
DECISÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, ao final de cada um deles, você
encontrará atividades para serem desenvolvidas, que o(a) ajudarão a desen-
volver seu conhecimento cooperativo.
1 INTRODUÇÃO
O administrador financeiro é o agente responsável em maximizar o
capital do acionista, porém, para planejar suas decisões, necessita analisar
tendências que vão lhe possibilitar o norteamento de suas ações, de forma a
minimizar os riscos do negócio. Para isso se dispõe de algumas ferramentas
como as que veremos nesta unidade.
→Receita bruta de
venda (-) Deduções
Impostos (PIS, COFINS, ICMS)
Comissões
Devoluções
Abatimentos
(=) Receita líquida de venda
(-) Custo das mercadorias
vendidas (=) Lucro bruto
(-) Despesas operacionais e outras
despesas
(=) Lucro operacional (LAJIR)
(-) Provisão para imposto de renda
(=) Lucro após imposto de renda
(-) Dividendos
(=) Lucro líquido do exercício
FONTE: O autor
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
• o setor financeiro deverá estar alerta ao seu fluxo de caixa projetado, verificando
constantemente se a empresa está gerando caixa suficiente, proporcional ao
desencaixe.
Controle de caixa
Controle de bancos
Fluxo de caixa
Objetivos:
Estrutura de resultados
MC = RT – (C + DV)
Onde:
MC= margem de contribuição;
RT = receita total;
C = custos;
DV = despesas variáveis.
PE = (DF/MC)X VT
Onde:
VT = Vendas totais;
PE = Ponto de equilíbrio;
DF = Despesas fixas;
MC = Margem de contribuição.
Onde:
VT = Vendas totais;
PE = Ponto de equilíbrio;
DF = Despesas fixas;
PV unit = Preço de venda unitário do produto;
C unit = Custo unitário do produto;
DV unit = Despesa variável unitária.
AC
Fórmula de cálculo ↔ Liquidez corrente = ≥ 1,00
PC
Onde:
AC = ativo circulante
PC = passivo circulante
Segundo Assaf Neto (2005, p.114), este indicador tem pouco significado
para os analistas externos, ou seja, pessoas que têm interesse em investirem ou
negociarem com a empresa.
Disponibilidade
Fórmula de cálculo ↔ Liquidez imediata = 1,0
Passivo Circulante
Interpretação: quanto maior que uma unidade melhor.
a empresa não tem plena capacidade de pagamento em relação as suas obrigações, isto não conta toda a história. Devemos analisar con
FF = CCL / VENDAS
PC+ PELP
Endividamento do patrimônio líquido = x 100 ≤ 100%
PC
Onde:
PC → passivo circulante
PELP → passivo exigível a longo prazo
PL → patrimônio líquido
É claro que não podemos estabelecer uma regra, em que a situação está
tranquila, mas se o resultado desse indicador for superior a 100%, indica que
a empresa está se utilizando de recursos de curto prazo para financiar o ativo
permanente, consequentemente comprometendo a saúde financeira. Interpretação
é quanto menor de 100% melhor.
AP
Imobilização de recursos não circulantes = x 100 ≤ 100%
PELP + PL
Onde:
AP ↔ ativo permanente
PELP ↔ passivo exigível a longo prazo
PL ↔ patrimônio líquido
Composição Percentual de
do PC + PELP x 100 endivida mento total Quanto menor
endividamento PL para cada 100 de melhor.
total. capital próprio.
Relação do
Imobilzação AP imobilizado em Quanto menor
x 100
do PL. PL relação a cada 100 de melhor.
capital próprio.
Relação do
Imobilização AP imobilizado em Quanto menor
recursos não x 100
PELP + PL relação a cada 100 do melhor.
circulantes.
passivo total.
LIQUIDEZ
Quanto maior que
Liquidez AC Relação entre o AC
1,00
corrente. ≥ 1,00 e O PC.
PC Melhor.
Relação entre o AC Quanto maior que
Liquidez AC - Est. e o PC com dedução 1,00
seca PC ≥ 1,00 de estoques. melhor.
Relação dos recursos Quanto maior que
Liquidez Disp.
≥ 1,00 disponíveis com o 1,00
Imediata PC
PC. melhor.
Relação da soma do Quanto maior que
Liquidez AC + ARLP
geral PC + PELP
≥ 1,00 AC + ARLP, com o 1,00
PC Mais o PELP. melhor.
AUTOATIVIDADE
PASSIVO
Descrição da conta 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
Passivo total 160.931.966 116.328.355 93.027.149
Passivo circulante 65.888.331 35.010.719 22.213.479
Empréstimos bancários 30.618.482 14.305.799 6.331.047
Fornecedores 7.062.038 2.536.854 1.560.084
Impostos, taxas e contribuições 6.787.674 2.086.866 1.841.626
Dividendos a pagar 6.952.919 4.535.171 3.596.774
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
a) Liquidez Corrente.
b) Liquidez Imediata.
c) Liquidez Seca.
d) Liquidez Geral.
e) Endividamento de curto prazo.
f) Endividamento do patrimônio Líquido.
g) Imobilização do patrimônio Líquido.
h)Imobilização dos recursos não circulante.
LEITURA COMPLEMENTAR
Iudícibus nos diz que a análise das Demonstrações: “[...] é a arte de saber
extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos
relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamento, se for o
caso.” (IUDÍCIBUS, 1998, p. 20).
14. Determina o prazo médio que uma empresa leva para receber suas contas.
Estamos falando de:
a. ( ) Prazo médio de pagamento.
b. ( ) Prazo médio de recebimento.
c. ( ) Prazo médio de estoques.
d. ( ) Ciclo financeiro.
15. Determina o prazo médio que uma empresa leva para vender suas
mercadorias. Estamos falando de:
a. ( ) Prazo médio de pagamento.
b. ( ) Prazo médio de recebimento.
c. ( ) Prazo médio de estoques.
d. ( ) Ciclo financeiro.
UNIDADE 3 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A administração financeira de curto prazo abrange as contas do ativo
e passivo circulante. Independente do tamanho de uma organização, ela
necessita manter um nível sustentável de capital de giro, ou seja, os valores do
ativo circulante deverão ser no mínimo igual ao passivo circulante, para que a
organização apresente uma saúde financeira satisfatória no curto prazo.
Duplicatas a
Duplicatas a Receber
Pagar
FLUXO
DE CAIXA
Estoque de produtos
Acabados
FONTE: O autor
5 CICLO OPERACIONAL
O ciclo operacional de uma empresa é definido como o montante de tempo
que vai desde a aquisição da matéria-prima (ou mercadoria), até o recebimento
pela venda do produto final. O ciclo é formado por dois componentes: o prazo
médio do estoque e o prazo médio de cobrança das vendas.
CO = PME + PMR
cálculo dos prazos médios o ano civil, ou seja, 365 dias, embora você possa encontrar autores trabalhando com ano comercial, ou seja
6 CICLO FINANCEIRO
É o período que vai desde o pagamento dos fornecedores de matérias-
primas até o recebimento da sua venda.
Vendas líquidas: $
15.000 C.M.V.: $ 9.000
cmv 9000
1) Período de estoque: Estoques = = 1,63 vezes (giro de estoques),
5500
logo, dividindo o ano civil, ou seja, 365 dias por 1,63 vezes, temos 223 dias, isto
significa o tempo que os estoques ficam parados.
vendas 365
15000 = 3,75 vezes
Contas a receber: = 4000 3,75
2) duplicatasEstoques
= 97,33 dias
CMV 9000
3) Período de contas a pagar = = 9000/1250 = 7,2
365
= = 50,69 DIAS Duplicatas Pagar 1250
7,2
Ciclo de Caixa: Ciclo Operacional (320) – Período de contas a pagar (50) =
270 dias.
7 CICLO ECONÔMICO
O ciclo econômico compreende o período da entrada da matéria-prima
em estoque até a venda do produto acabado. Este ciclo vai demonstrar o
resultado econômico da empresa, adotando o regime de competência, diferente
do ciclo financeiro, que demonstra a movimentação de caixa. A figura a seguir
ilustra os três ciclos: operacional, financeiro e econômico.
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
Mês 0 1 2 3 4
Compra Pagamento Outros custos Venda Pagamento MP Recebimento
MP Venda
Prazo de estoques
Prazo de recebimento
Diminuir
Passivo cíclico
ou operacional
Prazo de fornecedores
Prazo de salários e
encargos a pagar Aumentar
Prazo de impostos a
pagar
9 GESTÃO DE TESOURARIA
De acordo com Silva (2005, p. 20): “A tesouraria é a área da empresa
que administra os fluxos financeiros e é uma das mais importantes, pois
praticamente todos os recursos financeiros passam por ela.”
Exemplo 1:
Ano 1 Ano 2 Ano 3
CDG 200 300 400
NCG 250 600 1.200
ST -50 - 300 - 800
ST = CDG – NCG
ST ano 1 = 200 – 250 = (50)
ST ano 2 = 300 – 600 = (300)
ST ano 3 = 400 – 1.200 = (800)
Exemplo 2:
Ano 1 Ano 2 Ano 3
CDG -200 - 300 - 400
NCG 250 600 1.200
ST - 450 - 900 - 1.600
De acordo com Silva (2005, p. 21), uma empresa que pretende se manter
no mercado de maneira saudável e crescer de maneira sustentável, necessita
observar alguns aspectos como:
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
dministração da tesouraria não poderá haver segregação de funções, ou seja, as pessoas que executam, não devem ser as mesmas que
LEITURA COMPLEMENTAR
• Redução de vendas
• Crescimento da inadimplência
• Aumento das despesas financeiras
• Aumento de custos
• Desperdícios de natureza operacional
• CGL positivo: Neste caso, identificamos que a empresa está com superávit de
capital de giro.
• CGL negativo: Neste caso, identificamos que a empresa está com deficiência
em seu capital de giro, significando que parte de seu ativo circulante não está
sendo financiada com seus passivos a curto prazo, denotando um quadro de
risco.
Exemplo:
Com o lucro de $ 50mil, a empresa readquire novas peças pelo mesmo preço de
custo e as revende pelo mesmo preço de revenda. Caso este seja um mundo
ideal sem variações, o capital de giro desta empresa será de $50mil.
1 Dados:
Estoques $ 60.000
Dupls. a receber (clientes) $ 80.000
Dupls. a Pagar (fornecedores) $ 90.000
Vendas a prazo $ 200.000
C.M.V. $ 120.000
vendas prazo DR
- Prazo Médio de Recebimento (PMR) = = 146 dias
- Prazo Médio de Estoques (PME) =CMV
ESTOQUES
CMV
Prazo Médio de Pagamento (PMP) =DP
Ciclo operacional: PME + PMR = 182 DIAS + 146 DIAS = 328 DIAS
Ciclo financeiro: Ciclo operacional – PMP =
PRAZO
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você entenderá as fontes de financiamento de curto prazo,
recursos que vão girar entre o ativo circulante e o passivo circulante, compondo
o capital de giro.
Por serem de mais facíl acesso, seu custo também é mais elevado que os
recursos de longo prazo.
2 OPERAÇÕES DE DESCONTO
As operações de desconto são empréstimos bancários de curto prazo
com caução de garantias reais, no caso duplicatas ou cheques, resultantes de
suas vendas a prazo.
CEDENTE 1 SACADO
Empresa Empresa
Vendedor Compradora
a
2 3
BANCO
FONTE: Tosi (2004)
D = VN x i x n
D = valor do desconto
i = taxa de juros (forma unitária, ou seja, dividida por 100)
n = prazo da antecipação
VA = VN - D
VA = Valor atual
VN = Valor
nominal
D = Valor do desconto
VA = VN (1-
i.n) = Valor atual
VA
VN = Valor
nominal I = taxa de
juros
N = prazo
Exemplificando:
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
a) Calcule o valor de
desconto. D = VN x i x n
D 10.000,00 x 0,015 x 3
D = $ 450,00
AUTOATIVIDADE
2.3.1.1 Avala
É uma garantia dada em títulos de crédito ou assemelhados: nota
promissória, letra de câmbio, duplicata, notas de crédito, cédulas rurais etc..
2.3.1.2 Fiança
Enquanto o aval é uma garantia dada em títulos de crédito, a fiança é
formalizada em contratos. Trata-se de uma garantia pessoal que tem caráter
subsidiário. Isto significa que somente poderá ser executada na falta de
cumprimento da obrigação por parte do devedor principal. Ao fiador é
reservado o beneficio de ordem.
2.3.2.1 Hipoteca
É uma garantia real que recai sobre imóveis. O bem hipotecado
permanece na posse de seu proprietário (hipotecante) e ao credor cabe o direito
de ajuizar ação judicial para ressarcimento do valor de obrigação creditícia e
não paga.
Sobre um mesmo imóvel poderão ser feitas mais hipotecas, desde que o
valor do imóvel comporte. Diz-se hipoteca de 1º grau, 2º grau etc.
2.3.2.3 Penhor
O penhor mercantil, segundo o Código Comercial, “é a dação de um
bem móvel ou imobilizável, suscetível de alienação para garantia de um
débito”.
Pode ser dado em penhor, entre outros, bens móveis como máquinas,
equipamentos, mercadorias e títulos de crédito. O penhor de títulos de crédito é
conhecido como caução de títulos.
ém dos bens imóveis, como prédios e terrenos, também são sujeitos à hipoteca os navios, locomotivas, aeronaves e estradas de ferro.
Vantagens da cobrança de
Para o cliente:
Fórmula:
Exemplo:
Duplicata $ n
A 80.000 45
B 50.000 60
C 45.000 90
F Reg
45 Enter 80000
60 Enter 50000
90 Enter 45000
g 6 = 60,85 dias
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
LEITURA COMPLEMENTAR
A CCB pode ser emitida com ou sem garantia real ou fidejussória, sendo
um título executivo extrajudicial, representando dívida em dinheiro certa,
líquida e exigível, seja pelo valor nela indicado ou pelo saldo devedor
demonstrado em planilha de cálculo ou extrato de conta corrente. (FORTUNA,
2005, p. 176-177).
Garantias Fidejussórias
Fiança
Aval
A Lei Uniforme, em seu artigo 31, é expressa: “o aval deve indicar por
quem se dá. Na falta de indicação, entender-se-á pelo sacador”, ou seja, em prol
deste. Duas são as características principais do aval: de um lado, a autonomia;
de outro, a equivalência. O avalista assume, perante o credor do título, uma
obrigação autônoma, mas equivalente à do avalizado. Ou, para dizer o mesmo,
por termos diversos, o aval é dotado de autonomia substancial e acessoriedade
formal.
Garantias Reais
• É importante que você leia a leitura complementar, ela vai lhe ajudar no seu
autoaprendizado.
AUTOATIVIDADE
3 Duplicatas são:
a) ( ) Recursos oriundos de vendas a prazo.
b) ( ) Recursos oriundos de vendas à vista.
c) ( ) Recursos oriundos de previsão de vendas.
d) ( ) Recursos oriundos de recebimento antecipado.
MELLAGI FILHO, Armando. Curso básico de finanças. São Paulo: Atlas, 2003.