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c) Que não constitua sanção de ato ilícito: o tributo não é penalidade, seu
nascimento decorre de uma ação lícita do contribuinte. Não se confunde tributo com sanção,
pois esta decorre de um ilícito que pode ser penal, administrativo, civil, tributário, etc.
De regra todo tributo tem por objetivo fiscal, que é o de obter receitas para
custear as despesas do Estado. A finalidade da criação dos tributos foi conceder ao Estado um
instrumento que possibilitasse obter renda para possibilitar atender as suas finalidades.
ESPECIES TRIBUTÁRIAS
Com o advento da atual Constituição o debate perdeu fôlego, pois esta incluiu
as contribuições e o empréstimo dentro do Sistema Tributário Nacional.
A definição destas espécies, ou seja sua natureza jurídica, é obtida pela análise
do fato gerador da obrigação. O artigo 4º do CTN dispõe que basta o estudo deste parâmetro
para se definir a natureza específica de cada tributo, porém devemos coteja o fato gerador
com a base de cálculo para confirmar se a classificação está correta. Assim, os tributos são
divididos em:
a) vinculados:
c) Em razão da pessoa:
Pessoais: sua incidência visa diretamente a pessoa do contribuinte (ex.
Imposto de Renda)
Taxa
A taxa tem ainda por fato gerador a utilização potencial ou efetiva de serviço
público específico e divisível, que segundo o CTN são:
A taxa não se confunde com o preço público, pois a primeira tem vínculo legal
(obrigação que nasce por força da lei), enquanto o segundo tem vínculo contratual. Para
diferenciá-los podemos utilizar o seguinte critério:
c) serviço público não essencial (água, luz, correios etc.): remunerado por preço
público.
Contribuição de Melhoria
Empréstimo Compulsório
Contribuições
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categoria profissional (art. 149 da CF\88). Tem como característica a destinação da
arrecadação para determinada atividade prestada por entidade estatal ou paraestatal. Daí
uma característica identificada por alguns doutrinadores, que é parafiscalidade. Em regra
o tributo é cobrado pela mesma pessoa jurídica que detém a competência para sua
instituição. Porém, é possível a delegação da capacidade tributária. Nestes casos o
detentor da competência tributária, delega, através de lei, a uma terceira pessoa o poder
de cobrar, fiscalizar e arrecadar o tributo, ficando esta com o produto da arrecadação. Um
exemplo clássico da parafiscalidade era o da cobrança da contribuição previdenciária
efetuada pela Autarquia Previdenciária (INSS). Atualmente a capacidade tributária desta
contribuição voltou para a União Federal. Podemos citar como exemplos as contribuições
de interesse de categoria profissional (OAB, CRM, CRF, CREA etc.).
a) Contribuição Social: