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Aulas Prof Mário Jorge
Aulas Prof Mário Jorge
A ideia é juntar todos os Ponto de Equilíbrio com a Margem de Contribuição e entender pra que serve, por que o como fazer o cálculo.
Se você quiser ver cada um desse assuntos, em posts e videoaulas separadamente, acesse esses posts aqui:
Margem de Contribuição
Margem de Contribuição.
Calculando…
Quanto precisa faturar para cobrir os Custos e Despesas Fixos e Variáveis, com resultado zero.
Por outro lado, a Margem de Contribuição também ajuda a empresa a elaborar seu mix de produto.
Dessa forma a empresa poderá combinar a venda de produtos com Margens de Contribuição diferentes, objetivando a maior Margem de Contribuição
possível no total de vendas.
Resumindo, a Margem de Contribuição é o que sobra da sua Venda Líquida tirando os Custos e Despesas Variáveis, que vai contribuir para cobrir a sua
estrutura fixa (Custo e Despesa Fixa).
As despesas e custos variáveis são inerentes a venda, quanto mais eu vendo maior será as despesas e custos variáveis.
IMPORTANTE: Para os Custos e Despesas Variáveis você normalmente usa o número em percentual, para facilitar, por exemplo, uma projeção de
faturamento.
Dessa forma você mantém o percentual fixo, mas o valor vai alterar de acordo com a variação do faturamento.
Vamos fazer uma projeção de faturamento, partindo do exemplo anterior, justamente para entender essa questão do percentual fixo e variação de valores
conforme variação da receita.
Exemplo anterior
Agora vamos projetar um novo valor para a Receita, mantendo os percentuais dos Custos e Despesas variáveis:
Os percentuais não se alteram, porque a estrutura de venda não mudou, estamos falando da mesma empresa, e mesmo produto.
Enfim, isso significa que a Margem de Contribuição não muda percentualmente, só irá mudar se mudar a estrutura de produto ou de venda.
Ponto de Equilíbrio é um faturamento em que vamos cobrir todos os custos e despesas fixas e variáveis, mas não teremos resultado, ou seja, não dará lucro
nem prejuízo.
Custos Fixo e Variáveis + Despesas Fixas e Varáveis = Toda a estrutura da empresa.
Para conferir se o cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil está certo, substitua a Receita Líquida pelo valor do Ponto de Equilíbrio (R$1.658.302,42) e
multiplique pelo percentual de Margem de Contribuição.
O Ponto de Equilíbrio Financeiro é o Faturamento que vai cobrir todos os custos e despesas fixas e variáveis, mas somente aqueles que passam pelo caixa,
ou seja, itens monetários, os que não passam pelo caixa, itens não monetários, não entrem nesse cálculo.
Itens não Monetários, não passam e nunca passarão pelo caixa, por exemplo, depreciação, amortização, exaustão e equivalência patrimonial.
A ideia aqui é saber qual faturamento eu preciso para cobrir todos os custos e despesas fixas representadas por itens monetários, por isso eu tenho que
extrair das despesas e custos fixos os itens não monetários.
No Exame de Suficiência, se a questão for sobre Ponto de Equilíbrio Financeiro, no enunciado terá informações sobre os itens não monetários.
Conferindo…
Diminuindo depreciação
Ponto de Equilíbrio Econômico
Em outras palavras o Custo de Oportunidade representa o ganho que os sócios deveriam ter com a empresa, para desencoraja-los a aplicar esse
investimento em outra oportunidade, ou seja, em outro negócio.
É quanto eu quero que valha essa oportunidade de colocar o meu dinheiro nessa empresa, a forma de calcular vai depender o objetivo e prioridade de cada
sócio, de cada empresa.
Ponto de Equilíbrio Financeiro = R$1.631.027,71 (Todos Custos e Despesas – Itens não Monetários)
É procedimento rotineiro em qualquer empresa a contagem dos estoques, ou seja, o inventário que pode ser realizado
periodicamente ou ao menos uma vez por ano.
O objetivo do inventário é principalmente a conferência dos registros contábeis com a existência física dos estoques. É comum
que possam haver algumas divergências tanto para mais quanto para menos, porém todas as divergências devem ser ajustadas
para que a contabilidade reflita exatamente o que existe fisicamente.
Eu diria que além de ser ajustada essa diferença, nós devemos sempre saber os motivos que causaram essas diferenças. O
objetivo é trabalhar essas diferenças para evitá-las no futuro.
Regularização
A Regularização do saldo (ajuste) será feita a Débito ou a Crédito de Estoque dependendo se a diferença for a maior ou a menor,
porém a contrapartida, vai depender da relevância e principalmente do motivo da diferença, a saber:
1. Ajustaremos na Conta “Custo das Mercadorias Vendidas” ou “Custo dos Produtos Vendidos”, se forem divergências
pouco significativas ou decorrentes de erros na movimentação dos estoques;
2. Ajustaremos na Conta “Despesas não Operacionais”, se as divergências forem significativas e principalmente se forem
provenientes de eventos não relacionados com as operações normais da empresa, podendo ser: roubo, furto, perda, etc.
Caso Prático
A Empresa XYZ efetuou a contagem física ao final do exercício e apurou algumas diferenças em algumas de suas mercadorias, a
saber:
Observação Importante:
Após algumas verificações de controles constatou-se que a diferença apurada na mercadoria “C” foi fruto de um roubo
Analisando, podemos perceber que o Contábil era maior, por isso, ajustaremos com o Físico, creditando a Conta de Estoques.
Como a diferença é irrelevante e o problema é oriundo de controle eu irei debitar o Custo de Mercadoria vendida no resultado.
Também temos uma diferença pequena nesse caso, porém é ao contrario, fisicamente eu tenho mais do que contabilmente. Aqui
o problema também é controle e o valor irrelevante. Por contabilmente estar menor que fisicamente eu tenho que debitar os
Estoques e Creditar Custos de Mercadoria Vendida.
Nesse caso já há uma diferença maior, por isso usaremos Despesa não Operacional. Neste caso o Contábil está maior do que o
Físico por motivo de roubo, por isso irei debitar Despesa não Operacional e creditar Estoque de Mercadorias.
Como dissemos anteriormente, o mais importante nas diferenças de inventário é entender o que ocasionou as diferenças, para
tentarmos evitá-las ao máximo