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Conforto Lumínico

Iluminação Artificial

CENTRO UNIVERITÁRIO UNA


PROF. ANA CAROLINA VELOSO
Introdução
Iluminação Artificial

Um bom projeto luminotécnico é aquele que leva em conta:

• Relação: iluminação natural / artificial;

• Sistema: função / espaço (atividade exercida);

• Lâmpadas: tipo, potência, reprodução de cor, temperatura de cor,


vida útil, rendimento e custo;

• Luminárias: forma de distribuição, posição, rendimento, manutenção.

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Iluminação Artificial
Classificação dos sistemas de iluminação
• Iluminação geral/arquitetonica: distribuição regular das luminárias e
flexibilidade de disposição interna;

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Iluminação Artificial
Classificação dos sistemas de iluminação
• Iluminação localizada/destaque: concentra as luminárias na região
de interesse, pode ser posicionada de forma a evitar ofuscamentos ou
sombras indesejáveis;

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Iluminação Artificial
Classificação dos sistemas de iluminação
• Iluminação decorativa: Aqui não é o efeito de luz que importa, mas o
objeto que produz a luz.

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Iluminação Artificial
Classificação dos sistemas de iluminação
• Iluminação de tarefa: luminária no plano de trabalho iluminando uma
área bastante restrita;

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Iluminação Artificial
Classificação dos sistemas de iluminação
• Iluminação de emergência. Sistema que tem o objetivo de
proporcionar iluminação suficiente e adequada, a fim de permitir
a saída fácil e segura das pessoas para o exterior da edificação,
em caso de interrupção da energia elétrica e auxiliar o resgate
das pessoas em caso de sinistros.

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Iluminação Artificial
Forma de distribuição
Forma pela qual o fluxo luminoso é irradiado:

• Direto

Curva isométrica
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Iluminação Artificial
Forma de distribuição
Forma pela qual o fluxo luminoso é irradiado:

• Indireto

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Iluminação Artificial
Forma de distribuição
Forma pela qual o fluxo luminoso é irradiado:

• Semi-indireto

Curva isométrica
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Iluminação Artificial
Forma de distribuição
Forma pela qual o fluxo luminoso é irradiado:

• Curva Isolux

Curva de
distribuição de
luz da luminária

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Iluminação Artificial
Curva de Distribuição Luminosa

A distribuição
espacial da
intensidade
luminosa de uma
lâmpada refletora
ou de uma
luminária é
definida como a
distribuição
luminosa na
superfície

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Iluminação Artificial
Curva de Distribuição Luminosa
• Geralmente representada em coordenadas polares, representam a
intensidade luminosa em um plano que passa através da luminária,
em função de diversos ângulos e a partir de uma direção
determinada. A Figura abaixo representa as curvas de distribuição de
intensidades luminosas nos planos longitudinal, transversal e diagonal
de uma luminária.

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Iluminação Artificial
Fluxo Luminoso
É a quantidade total de luz emitida a cada segundo por uma
fonte luminosa. A unidade de medida do fluxo luminoso é o lúmen
(lm), representado pelo símbolo Ø.

Exemplo: uma lâmpada incandescente de 100 Watts emite cerca


de 1.600 lúmens de fluxo luminoso por segundo ao ambiente.

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Iluminação Artificial
Iluminância
É a quantidade de luz ou fluxo luminoso que atinge uma unidade
de área de uma superfície por segundo. A unidade de medida é
o lux, representada pelo símbolo E.

Um lux equivale a 1 lúmen por metro quadrado (lm/m2)

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Iluminação Artificial
IRC – Índice de Reprodução de Cor
• É a capacidade da luz de reproduzir cores. Varia de 0 a 100;
• Um objeto ou superfície exposta a diferentes fontes luminosas
são percebidos visualmente em diferentes tonalidades;
• Variedade relacionada com capacidade da lâmpada de
reproduzir diferentes cores dos objetos;
• A luz é testada sob efeito de 8 cores. Mede-se o desvio de
cada cor e dá-se um valor em percentagem.

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Iluminação Artificial
IRC – Índice de Reprodução de Cor

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Iluminação Artificial
IRC – Índice de Reprodução de Cor

Classificação:
-50 a 80: reprodução de cor razoável
-80 a 90: reprodução de cor boa
-90 a 100: reprodução de cor muito boa
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Iluminação Artificial
IRC – Índice de Reprodução de Cor
Cor Luz (Síntese Aditiva) – A
luz branca é dividida em três
cores básicas: azul, vermelha
e verde. Na foto, mostramos
que o pigmento da poltrona
absorve as cores azul e
verde, eliminando o
vermelho, criando para os
nossos olhos o tom Azul Cyan
que vemos na poltrona e
carpete.
A capacidade das lâmpadas reproduzirem bem as cores (IRC)
independe de sua temperatura de cor (ºK). Existem tipos de lâmpadas
com três temperaturas de cor diferentes e o mesmo IRC.
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Iluminação Artificial
Temperatura de Cor
Descreve a aparência da cor de uma fonte de luz comparada à
cor emitida pelo corpo negro radiador (que irradia toda energia
que recebe). O corpo negro muda de cor ao mudar de energia.

A luz quente tem uma temperatura de cor menor


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Iluminação Artificial
Temperatura de Cor

Nas lâmpadas a temperatura


de cor é medida em graus
Kelvin (K) e quanto maior for o
número, mais fria é a cor da
lâmpada. Ex.: uma lâmpada
de temperatura de cor de
2700K tem tonalidade quente,
uma de 7000K tem tonalidade
muito fria. O ideal em uma
residência é variar entre 2700K
e 5000K.

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Iluminação Artificial
Aparência de Cor

As lâmpadas podem ser dividas de


acordo com aparência de cor:
• 5.000K Fria (branca-azulada)
• 3.300 a 5.000K Intermediária (branca)
• 3.300K Quente (branca-avermelhada)

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Iluminação Artificial
Eficiência Luminosa

• Rendimento luminoso ou eficácia luminosa


Maior ou menor capacidade de reproduzir luz a partir do mesmo
consumo de energia ou seja: quantos lumens são produzidos por cada
watt gasto.

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Iluminação Artificial
Eficiência Luminosa
• Rendimento luminoso ou eficácia luminosa: Maior ou menor capacidade
de reproduzir luz a partir do mesmo consumo de energia ou seja: quantos
lumens são produzidos por cada watt gasto.

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Iluminação Artificial
Eficiência Luminosa

Vida útil é o tempo de operação dado em horas que a lâmpada leva


para que seu fluxo luminoso decresça até um valor mínimo

• Variação de tensão de linhas


• Qualidade do transformador
• Temperatura ambiente

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Iluminação Artificial
Eficiência Luminosa
Relação entre a potência da lâmpada e o fluxo luminoso por ela
fornecido.
Lâmpadas de altíssima eficiência geralmente possuem baixo IRC.

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Tipos de Lâmpadas
Incandescentes
• Produz luz pelo aquecimento elétrico de um filamento;
• Eram as mais encontradas e fáceis de instalar com soquete;
• Sua luminosidade pode facilmente ser controlada com um
reostato;
• A tensão da rede influencia sua vida útil;

• Fluxo Luminoso: determinado pela temperatura do filamento:


quanto maior a temperatura, maior a eficiência da lâmpada
(lm/W) e menor sua vida útil, geralmente 1.000 horas;
• Fonte de luz menos eficiente produzida nos últimos tempos;
• Não é mais produzida no mercado.

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Tipos de Lâmpadas
Incandescentes

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Tipos de Lâmpadas
Halógenas
• Seu funcionamento segue o mesmo princípio das
incandescentes, sendo considerada uma versão evoluída;
• Difere pelo gás halogênio no interior do bulbo, que devolve ao
filamento as partículas de tungstênio que se desprendem com
calor;
• Maior estabilidade de fluxo luminoso e aumento de
durabilidade, que pode chegar a 5.000 horas.

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Tipos de Lâmpadas
Halógenas
• Halógena palito (ou lapiseira): fornecida sem o refletor, é própria para
uso em luminárias com refletores. Disponíveis em potências entre 100 e
500W;
• PAR: lâmpada com refletor parabólico projetada para trabalhar em
tensão de rede (110 ou 220 volts);
• Dicróica: com uso direto na rede, existem versões mais antigas que
trabalham em 12V, o que requer transformador e soquete próprios.
Seu refletor de vidro em camadas múltiplas dissipa calor em todas as
direções;
• AR: Disponível nas versões com diâmetros de 70mm e 111mm,
apresenta refletor e contra-refletor de alumínio, evitando a visão direta
do filamento. Seu facho preciso entre 4 e 24 graus a torna ideal para
destaque de objetos.
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Tipos de Lâmpadas
Halógenas
halopin

palito

halopar

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Tipos de Lâmpadas
Lâmpadas de Descarga
• A luz em uma lâmpada de descarga é produzida pela passagem da
corrente elétrica em um gás ou vapor ionizado;
• A lâmpada fluorescente é uma lâmpada de descarga de baixa
pressão onde a luz é predominantemente produzida por pó
fluorescente ativado pela descarga elétrica;
• A lâmpada fluorescente compacta é uma lâmpada de pequenas
dimensões, com uma base especial. Necessita reatores e soquetes
para o seu funcionamento.
Importante: fornece o mesmo fluxo luminoso e uma boa
reprodução de cores, consome em média 85% menos energia
que uma incandescente e tem uma vida útil de 8.000 horas,
(média de 8 vezes maior)

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Tipos de Lâmpadas
Fluorescentes

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Tipos de Lâmpadas
Fluorescentes

Fluorescente tubulares: as lâmpadas de nova geração tecnológica


apresentam menor diâmetro e permitem um maior rendimento da
luminária

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Tipos de Lâmpadas
Fluorescentes compactas

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Tipos de Lâmpadas
Fluorescentes compactas

Com tamanho reduzido e design arrojado, permitem a utilização de luminárias mais


compactas e atrativas.
Se tornam ideais para locais onde se necessita elevada quantidade de luz e pouco
espaço ou, ainda, em ambientes onde se deseja luminárias mais decorativas, sem
abandonar a eficiência e o elevado nível de iluminação.

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Tipos de Lâmpadas
Lâmpadas de Descarga em Alta Pressão

• Muito eficientes;
• IRC ruim;
• Projetos de maiores escalas
(industrial, iluminação de vias
públicas, etc)

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Tipos de Lâmpadas
Lâmpadas de Descarga em Alta Pressão
• Lâmpada Mista: apesar de ser lâmpada de descarga, não usa reator
e pode ser ligada direto na rede. Temperatura de cor média de
3.500K, disponível em soquete E-27 e E-40.

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Tipos de Lâmpadas
Lâmpadas de Descarga em Alta Pressão
• Lâmpada vapor de mercúrio: alta eficiência luminosa, temperatura de
cor média de 4.000K, estimula produtividade e proporciona mais
precisão nas atividades profissionais, disponível com soquete E-27 e E-
40.

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Tipos de Lâmpadas
Lâmpadas de Descarga em Alta Pressão
• Lâmpada vapor de sódio: alto poder de iluminação, baixo consumo
de energia, maior durabilidade (24.000 horas). Muito usada em
iluminação pública.

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Tipos de Lâmpadas
Fibra ótica
• Não é uma fonte luminosa, mas um
condutor de luz que pode ser comparada a
uma mangueira de água. Depende de
uma fonte de luz em um dos extremos;

A N LghH.O


h.

N
LghH
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Tipos de Lâmpadas
LED
• LIGHT EMITTING DIODE (diodo emissor de luz);
• Rápida evolução: a cada ano os módulos estão dobrando seu fluxo
luminoso;
• Não possui filamento nem descarga elétrica, trabalha em baixa
tensão, normalmente 10 ou 24 volts;
• Muito econômica em consumo;
• Vida útil de cerca de 100 mil horas, o que dispensa manutenção e
ainda vantagem de praticamente não emitir radiações infravermelha
e ultravioleta;
• Oferece possibilidade de criar cenas em RGB (cores vermelho, verde e
azul).

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Tipos de Lâmpadas
LED

1 - Módulo Elétrico; 2 - Lente de


Fresnel; 3 - Lentes Prismáticas
Colorida ou Transparente
(Opcional).
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Tipos de Lâmpadas
LED

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Comparativo entre lâmpadas

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Comparativo entre lâmpadas

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Tipos de Luminárias
Luminária de embutir
• São luminárias que ficam embutidas em forro

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Tipos de Luminárias
Luminária de embutir
• São luminárias que ficam embutidas em forro

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Tipos de Luminárias
Luminária de embutir
• São luminárias que ficam embutidas em forro

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Tipos de Luminárias
Luminária de sobrepor (ou plafon)
• São luminárias que tem seu corpo fixado externamente ao forro ou
laje, ou seja, aplicadas sobre a laje ou forro

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Tipos de Luminárias
Luminária de sobrepor (ou plafon)
• São luminárias que tem seu corpo fixado externamente ao forro ou
laje, ou seja, aplicadas sobre a laje ou forro

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Tipos de Luminárias
Luminária de sobrepor (ou plafon)
• São luminárias que tem seu corpo fixado externamente ao forro ou
laje, ou seja, aplicadas sobre a laje ou forro

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Tipos de Luminárias
Pendentes
• São luminárias afixadas por cabos/fios no forro ou laje

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Tipos de Luminárias
Balizadores
• São luminárias para iluminação de jardins, escadas, entre outros.
Intenção decorativa e/ou direcionamento.

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Tipos de Luminárias
Arandelas
• São luminárias fixadas verticalmente.

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Tipos de Luminárias
Sancas
• São luminárias embutidas com distribuição indireta.

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Iluminação Artificial
O sistema de iluminação artificial deve ser utilizado para complementar a
iluminação natural, para dar conforto visual com o menor consumo de
energia possível.

Para isso estratégias e tecnologias foram desenvolvidas através dos anos:

SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO: São interligados ao sistema de iluminação


para controle de uso:

• Sensores de presença;

• Paineis fotovoltáicos

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