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DISCIPLINA J558 – TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL

Caro(a) aluno(a),

A língua portuguesa é uma ferramenta de trabalho valiosa para o profissional do Direito.


Por isso, dominar seu uso correto é de extrema relevância para uma carreira jurídica de sucesso.
Dessa forma, com o escopo de contribuir para sua formação de excelência, o Projeto Mapa da
Escrita foi instituído pelo CCJ.
Adiante, seguem algumas instruções para que você possa usufruir ao máximo essa
oportunidade.
Conte conosco para o que precisar!

Atenciosamente,
Equipe do Programa Tutorial Acadêmico

1) Devem ser feitas 3 redações ao longo do semestre de 2019.1, em sala e no horário da aula
(num período de 50 minutos). Após concluir, o aluno deve entregar a redação para o professor da
disciplina de Teoria Geral do Processo Civil, mediante assinatura das listas de frequência, nas
seguintes datas:
1ª redação: 28 de fevereiro
2ª redação: 28 de março
3ª redação: 09 de maio

***Exceto para os alunos da turma 9, que, por terem aula dias de segunda e quarta, farão as
redações nas seguintes datas:
1ª redação: 27 de fevereiro
2ª redação: 27 de março
3ª redação: 08 de maio

2) Não será permitido qualquer tipo de consulta durante a realização da atividade em sala.

3) Depois dos prazos estipulados no calendário acima, as redações, sob nenhuma hipótese,
serão recebidas, resultando em nota zero.

4) O aluno que perder qualquer data de aplicação do exercício em sala poderá comparecer, para
uma 2ª chamada, em 21 de maio, tendo um tempo máximo de 50 minutos para cada redação
faltante, na sala que será previamente divulgada via torpedo. Os temas das redações de 2ª
chamada não precisarão coincidir com os da 1ª chamada, podendo ser completamente
inéditos. A atividade poderá ser realizada nos seguintes horários de livre escolha pelo aluno:
1ª turma: 8h às 8h50
2ª turma: 9h às 9h50
3ª turma: 10h às 10h50
4ª turma: 17h30 às 18h20
5ª turma: 18h30 às 19h20
6ª turma: 19h30 às 20h20

***Exceto para os alunos da turma 9, que, por terem aula dias de segunda e quarta, farão a 2ª
chamada em 20 de maio, nos mesmos horários expostos acima.
5) O aluno deverá seguir o tema proposto na apostila para cada redação.

6) À redação que não abordar um dos temas propostos será atribuída nota zero.

7) A redação deve ter, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30 linhas. Caso o número de linhas
não seja respeitado, o aluno perderá 0,4 (quatro décimos) por cada linha faltante ou excedente.

8) Não poderá conter, na redação, qualquer trecho ou ideia copiada de outro texto sem que se faça
referência à fonte, sob pena de ser enquadrada como plágio tal prática, resultando em nota zero.

9) Não poderá conter, na redação, qualquer trecho copiado da proposta, sob pena de ser
enquadrada como plágio tal prática, resultando em nota zero.

10)É obrigatório o atendimento das exigências específicas contidas nas propostas (exs.:
apresentação de opinião, de posicionamento, de propostas de solução). Dois pontos da nota de
cada redação serão reservados à análise do atendimento dessas exigências, sendo descontados de
acordo com o discriminado nas propostas.

11) A redação será corrigida, sendo-lhe atribuída uma nota de acordo com os quesitos objetivos:

Espécies de erro Descontos por erro


Erro de escrita - exs.: ortografia, acentuação, separação silábica - 0,2
(translineação), margem, texto legível e sem rasuras, repetição de palavras,
uso do hífen, uso do trema, diferenciação entre minúsculas e maiúsculas.
Erro de gramática - exs.: concordância verbal, concordância nominal, uso - - 0,3
adequado dos pronomes, regência nominal e verbal, crase, conjugação
verbal (tempo/modo), pontuação, colocação pronominal, adequação
vocabular (ausência de marcas de oralidade, gírias, coloquialismo,
abreviações da internet e clichês), uso dos porquês, acento diferencial.
Erro de texto – exs.: coesão textual, coerência de ideias, compreensão da - 0,4
proposta, construção do texto, argumentação consistente, construção de
frases claras e completas, apresentação e defesa do ponto de vista, repetição
de ideias, número de linhas, vícios de linguagem (ambiguidade, cacofonia,
pleonasmo, generalização).

12) Para correção da redação, será utilizada a seguinte simbologia:

12.1 Convenções de Escrita (desconto: 0,2)

ERRO DEFINIÇÃO CÓDIGO


Acentuação Ausência ou emprego inadequado dos acentos. A
Pontuação Uso dos pontos de forma incorreta. P
Ortografia Escrita incorreta das palavras. ORT
Ex.: estranho (forma inadequada: extranho), exceção (forma
inadequada: esseção) etc.
Notações Utilização incorreta de sinais gráficos e orográficos (dilha, til, aspas, NL
Léxicas hífen, travessão) etc.
Translineação Divisão silábica da palavra em linhas diferentes de forma incorreta T
ou deixando vogal sozinha ou palavra indecorosa.
Ex.: o-vo, ca-rra-pa-to, vaga-bunda etc.
Rasura Borrão, marca de corretivo, excesso de tinta da caneta, riscos RAS
desnecessários.
Legibilidade Grafia ruim que não permita a compreensão do que está escrito. LEG
Margem Lateral Desrespeito das linhas laterais. ML
Maiúscula Utilização de letras maiúsculas em desacordo com a norma culta. M
Minúscula Utilização de letras maiúsculas em desacordo com a norma culta. M

Omissão Omissão equivocada de uma palavra na frase. OAP


Acidental de
Palavras
Repetição Repetição equivocada de palavras na frase. RAP
Acidental de
Palavras

12.2 Aspectos Gramaticais (desconto: 0,3)

ERRO DEFINIÇÃO CÓDIGO


Concordância Ausência de concordância do adjetivo, do pronome adjetivo, do CN
Nominal artigo e do numeral com o substantivo a que se referem.
Colocação Utilização no lugar incorreto dos pronomes oblíquos átonos. COL
Pronominal
Coesão Sintática Utilização incorreta de preposições, conjunções e pronomes que CSI
ligam os termos dentro das frases.
Flexão Nominal Flexão incorreta de gênero e número dos substantivos e adjetivos. FLEXN
Flexão Verbal Flexão incorreta do verbo em tempo, modo, número e pessoa. FLEXV
Concordância Ausência de concordância entre o verbo e o sujeito em número e CV
Verbal pessoa.
Falta de Ausência de complementos verbais ou nominais. FCO
Complemento
Ordenação Disposição desorganizada dos termos sintáticos numa oraçao. OST
Sintática dos
Termos
Paralelismo Ausência de encadeamento de funções sintáticas idênticas ou de PSI
Sintático orações de valores sintáticos iguais.
Regência Utilização incorreta dos complementos nominais. RN
Nominal
Regência Verbal Utilização incorreta de complementos verbais. RV
Verbo Utilização de tempo verbal em desacordo com o momento da ideia V
que se pretende expressar.

12.3 Aspectos Textuais (desconto: 0,4)

ERRO DEFINIÇÃO CÓDIGO


Argumentação Utilização de argumento pouco ou não relacionado à AD
Descontextualizada problemática como um todo.
Argumentação Utilização generalizada de opiniões ou de fatos sem AE
Extrema comprovação.
Argumentação Utilização de ideias óbvias e de argumentos poucos consistentes. AI
Inválida
Ambiguidade Utilização de enunciado com duplo sentido. AMB
Alínea do parágrafo Não observância de margem do parágrafo (2 a 3 cm). APG
Coerência Ausência de relação lógica e harmônica entre as ideias do texto, COR
que devem ser ordenadas e interligadas de maneira clara,
formando, assim, uma unidade na qual as partes tenham nexo.
Coesão Semântica Ausência de encadeamento das ideias dentro de texto. É ideal COE
que se siga um fluxo, facilitando a leitura.
Expressão Clichê Uso de chavões, expressões desgastadas. EC
Ex.: Desde os primórdios da civilização, hoje em dia, certa vez,
etc.
Frase Mal Utilização desorganizada de termos/palavras, comprometendo a FME
Estruturada compreensão do texto.
Citação Utilização do discurso alheio com finalidade diversa a CIT
O ideal é só se apropriar do discurso alheio, ainda que o
referenciando, quando servir para a fundamentação da ideia.
Ex.: “Um dia feliz, às vezes, é muito raro.” (música)
Mudança da Voz Alteração da pessoa do discurso. DIS
Discursiva
Falta de Palavra Omissão de termos obrigatórios na oração. FP
Ideia Vaga Ideia descontextualizada, não fundamentada. IDV
Ideia sem Ideia incompleta, vaga ISC
Complementação
Oralidade uso de expressões próprias da fala (ex.: gírias, coloquialismo, ORAL
etc.).
Paragrafação Desorganização da divisão das ideias do texto em parágrafo, seja PG
pelo uso de parágrafos muito extensos, que perdem a ideia
central; seja pelo uso de parágrafos muito curtos, que não
exprimem uma ideia integralmente.
Paralelismo Aproximação entre elementos de carga significativa diferente, PS
Semântico quebrando a simetria de ideias e frustrando a expectativa do
leitor.
Ex.: O presidente brasileiro negocia com os Estados Unidos
novos acordos comerciais. (nesse caso, a quebra do paralelismo
deveu-se a colocação de um chefe de governo negociando com
um país e não com o chefe político dele).
Raciocínio Apresentação de ideia que não é desenvolvida ao longo do texto. RI
Interrompido
Repetição de Ideias Repetição excessiva de uma palavra ou ideia. RIP
ou de Palavras
Tautologia Uso de palavras diferentes para expressar a mesma ideia gerando TAU
redundância.
Redundância Repetição de ideias, ditas de forma diferente, mas com o mesmo R
significado.
Palavra inadequada Uso de palavra desnecessária ou fora do contexto correto. PI

13) A média das notas das 3 redações comporá, com a nota da AV2, a segunda nota parcial do
semestre da disciplina de Teoria Geral do Processo Civil.

14) A avaliação de conteúdo da disciplina terá peso 2 e a média das redações terá peso 1.
Entenda o cálculo:

Nota da 1ª redação
+
Nota da 2ª redação
+
Nota da 3ª redação
= Média das redações (MR)

MR + 2 x Nota da prova de AV3


= NOTA DE AV3

15) Para que a nota da redação seja validada, o aluno deve pegar a redação corrigida no PTA
(sala K 01), mediante assinatura de lista de frequência, e enviá-la reescrita, corrigindo os erros
apontados pelo corretor.

16) O prazo para entrega da reescritura é de 7 dias contados do envio do torpedo comunicando que
a redação encontra-se corrigida na secretaria do Programa do Tutorial Acadêmico do CCJ (sala K
01).

17) A contagem do prazo referido no item anterior deve ser feita em dias corridos, desconsiderando
o dia do envio do torpedo e tomando o sétimo dia como o último dia do prazo.

18) É de inteira e exclusiva responsabilidade do aluno checar o seu Unifor online diariamente, pelo
site da Unifor, para conferir o recebimento do torpedo e, assim, não perder o prazo da entrega da
reescritura.

19) O aluno deve enviar a reescritura da redação via ferramenta trabalho no Unifor online, na
aba específica da redação correspondente. Caso contrário, não será recebida a reescritura.

20) É de inteira e exclusiva responsabilidade do aluno checar se o envio da reescritura da redação


de fato foi realizado, devendo constar o status do trabalho como “enviado”.

21) Caso o aluno não entregue a redação reescrita no prazo de 7 dias acima descrito, a nota da
redação não será validada, e o aluno receberá nota zero.

22) O aluno que obtiver nota 10,0 (dez) estará dispensado de apresentar a reescritura.
REDAÇÃO 1

Texto motivador I:

Texto motivador II:

Conciliação contribui para redução do tempo de processos

16 de abril de 2018

Reduzir o número de processos que chegam ao Poder Judiciário é um dos caminhos que
podem desafogar os magistrados e garantir a agilidade da análise. Nem tudo, para ter uma solução,
precisa passar por decisão judicial, como os danos materiais de um acidente de trânsito ou um
divórcio. Esses casos podem ser solucionados por meio da conciliação.

Conforme dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para cada 100 processos judiciais
encerrados em 2016, 12 conflitos foram resolvidos com base no acordo entre as partes. O maior
índice foi na Justiça do Trabalho, onde 26% do total de ações foram solucionadas na conciliação. Ou
seja, se houvesse uma mediação, poderiam nem ter se tornado processo judicial. Investir em
mecanismos de conciliação foi apontado pela totalidade de especialistas como uma saída viável.
Mas, para que isso tenha um impacto no sistema, é preciso mudar a cultura da judicialização.

O estímulo para essa mudança de cultura tem que surgir do Judiciário, incluindo a formação
de advogados e da classe de juristas. A professora Mara Lívia Moreira Damasceno, do curso de
Direito da Unifor, diz que a formação de conciliadores ainda é uma barreira. O resultado é o aumento
dos processos judiciais. “A população ainda acredita que o melhor caminho é um juiz decidindo por
ela”, afirma. “As pessoas devem perceber que elas podem resolver alguns conflitos por elas mesmas.
Isso precisa ser divulgado. E é preciso também investir na formação dos conciliadores”, sugere.

A especialista atua no Núcleo de Mediação da Unifor, no Escritório de Práticas Jurídicas. As


pessoas que chegam lá buscando soluções jurídicas, quando possível, são encaminhadas para o
núcleo para tentar resolver a demanda por meio da conciliação. Se houver acordo, é feito um
documento e encaminhado para a Justiça para a homologação, que dá respaldo jurídico a ele. “Mais
do que o acesso à Justiça, a gente também busca essas soluções consensuais”.
Para a professora, o impacto no sistema jurídico é importante, quando se valoriza a
conciliação. “A perda de um processo judicial, gera insatisfação, que gera recurso. Isso adia a
solução”, afirma. As partes também ganham, uma vez que, pela via da conciliação, as soluções
correm por fora da morosidade da Justiça.
[…]

(Disponível em: < https://www.opovo.com.br/jornal/reportagem/2018/04/conciliacao-contribui-para-reducao-do-tempo-


de-processos.html>.)

Enunciado da proposta: A partir dos textos motivacionais acima e com base em seus estudos e em
suas reflexões sobre os modos de solução dos conflitos de interesses, redija um texto dissertativo em
que sejam abordadas, obrigatoriamente, as seguintes temáticas (exigências específicas da proposta):

1) Utilização da mediação e conciliação para a redução da litigiosidade, tempo de tramitação e


administração mais adequada de conflitos (0,5 ponto)
2) Principais características e princípios norteadores do procedimento de mediação e conciliação (0,5
ponto).
3) A importância do empoderamento dos envolvidos para o curso adequado do processo (0,5 ponto).

REDAÇÃO 2
Texto motivador I:

Texto motivador II:

Estatísticas mostram evolução do combate à morosidade na Justiça

04 de setembro de 2017

Manuel Carlos Montenegro

A 13ª edição do “Justiça em Números”, anuário estatístico do Poder Judiciário publicado


pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), revela os resultados das medidas adotadas pela Justiça
nos últimos anos para reduzir o tempo que o cidadão espera por uma decisão judicial.
Se o País ainda tem 80 milhões de processos pendentes de julgamento, os números revelam
que, em 2016, os juízes julgaram cada vez mais e cresceu muito a tramitação informatizada dos
processos judiciais. A informação foi dada pela diretora técnica do Departamento de Pesquisas
Judiciárias (DPJ/CNJ), Gabriela Moreira, em entrevista coletiva à imprensa segunda-feira (4/9), na
Reunião Preparatória do XI Encontro Nacional do Judiciário, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
em Brasília.
O anuário estatístico do Judiciário tanto revela aumento constante do volume de processos
sem julgamento quanto materializa o esforço do CNJ para reverter o fenômeno. A série histórica
mostra que, desde 2009, saltou de 60,7 milhões para 79,7 milhões a quantidade de processos sem
julgamento final. No entanto, nunca os juízes emitiram tantas sentenças, de acordo com o
levantamento anual produzido pelo CNJ.
“Embora o estoque de processos ainda esteja em crescimento, os números mostram uma
produtividade alta dos magistrados brasileiros, que julgam sete processos por dia”, disse Gabriela
Moreira.
Cada magistrado brasileiro solucionou 1.749 processos, o que equivale a mais de sete ações
resolvidas por dia. Juntos, magistrados e servidores atingiram a marca de 30,8 milhões de casos
julgados no ano passado – sete anos atrás, o número era de 23,7 milhões de processos. O esforço
resultou em um crescimento do número de sentenças e decisões de 11,4% entre 2015 e 2016. Com
isso, o índice de atendimento à demanda foi de 100,3%, ou seja, os tribunais baixaram processos
pelo menos a mesma quantidade de casos novos apresentados à Justiça.
Se o ano acaba com 73% dos processos sem solução, o número de processos eletrônicos
aumentou. Pelo segundo ano consecutivo, o número de ações ingressadas por meio virtual
representa mais da metade dos casos novos no País. No ano passado, o índice chegou a 70,1%, o
que revela o compromisso do Judiciário com a modernização de suas rotinas de trabalho e com a
redução da taxa de congestionamento. O índice, que mede o percentual de processos em tramitação
que não baixou durante 2016, permanece alto, na casa dos 73%. Isso quer dizer que foram
solucionados apenas 27% de todos os processos.
Realizado desde 2004, o Pesquisa em Números passou por revisão de metodologia da
apuração de dados em 2009. Mesmo assim, o fenômeno da morosidade da Justiça tem se revelado o
inimigo comum a todos os gestores do Judiciário. Segundo Gabriela Moreira, o CNJ prepara um
estudo da litigância no País enquanto aprimora os mecanismos de análise dos processos para
verificar, caso a caso, quais tipos, fases, assuntos resultam em períodos maiores de tramitação dos
processos.

(Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/85361-estatisticas-mostram-evolucao-do-combate-a-morosidade-na-


justica>.)

Enunciado da proposta: A partir dos textos motivacionais acima e com base em seus estudos e em
suas reflexões sobre os princípios que regem o processo civil brasileiro, redija um texto dissertativo
em que sejam abordadas, obrigatoriamente, as seguintes temáticas (exigências específicas da
proposta):

1) Importância do princípio da razoável duração do processo para a prestação jurisdicional útil e


redução na demora do tempo de tramitação processual (1 ponto).
2) A relação entre o princípio da razoável duração do processo, princípio da efetividade e a
credibilidade no Poder Judiciário (1 ponto).
REDAÇÃO 3

Inadmissibilidade de recurso
Desembargador do TJ/SP profere "despacho Piu-Piu"

Pelas regras do novo CPC, é como se o relator dissesse ao recorrente "eu acho que seu
recurso é inadmissível".

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Em análise de recurso, o desembargador Miguel Brandi, da 7ª câmara de Direito Privado do TJ/


SP, proferiu o que ele chama de "despacho Piu-Piu".
Apontando a inadmissibilidade do recurso, o magistrado lembrou que, pelo CPC/73, art. 527,
seria de imediato negado seguimento ao recurso. Já o novo CPC, prevê a necessidade de
manifestação do recorrente a respeito (art. 1.019, caput, e art. 932, inciso III e parágrafo único).

"Art. 932. Incumbe ao relator:


III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida;
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias
ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível."

Brandi observou ainda que, "segundo a nova codificação (arts. 9º e 10), não se proferirá decisão
com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva o juiz decidir de ofício".
Nesses casos, o desembargador afirmou que o relator deve proferir o que ele chama "despacho
Piu-Piu". À semelhança do canarinho que, ao antever o ataque do gato Frajola, dizia "eu acho que vi
um gatinho", é como se o relator dissesse à parte: "eu acho que seu recurso é inadmissível".
Assim, determinou que o agravante se manifeste, em cinco dias, "sobre a apontada
inadmissibilidade do recurso ante o decidido no agravo de instrumento".
(Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI243450,81042-
Desembargador+do+TJSP+profere+despacho+PiuPiu>. Acesso em: 8 ago. 2018).

Sabe-se que o novo CPC procurou instituir no Brasil um modelo cooperativo de processo,
orientado pelo princípio da cooperação. Ou seja, um formato processual em que as decisões sejam
frutos de uma construção conjunta, da qual possam participar todos os sujeitos processuais.

Destarte, a partir do texto motivador acima, redija um texto dissertativo em que sejam abordadas,
obrigatoriamente, as seguintes temáticas:

Exigências específicas da proposta:


- Relação entre o princípio da cooperação e o dever do juiz de ouvir as partes antes da tomada de
decisão – 0,5 ponto;
- Evidências de que o legislador do CPC/2015 buscou instituir o modelo cooperativo de processo na
sistemática processual civil brasileira – 0,5 ponto;
- Vantagens e/ou desvantagens da adoção do modelo cooperativo de processo – 1 ponto.
MAPA DA ESCRITA: REDAÇÃO REESCRITA
NOME: MATRÍCULA:

DISCIPLINA: Nº DA TURMA:

REDAÇÃO 1 REDAÇÃO 2 REDAÇÃO 3

E G T
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

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