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“...

Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio
de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade...”
Efésios 1:5
Em amor – O Sentimento que define o ato soberano de Deus em nos
escolher/predestinar, é o amor, porque Deus não tem amor, ele é o
amor (1Jo 4:8) e esse amor é a fonte, não somos nós que o amamos e
então ele nos ama, mas ao contrário (1Jo 4:19), afinal de contas um
morto não pode amar, e essa era a nossa condição antes do perdão
dado por Jesus, MORTOS (Ef 2:1). E não só isso, mas além de mortos,
podemos perceber mais algumas características em nós quando ainda
não havíamos sido alcançados por Jesus:
 Rm 3:9-23 – Uma condição de injustiça, éramos injustos, não
tínhamos prazer em Deus, estávamos destituídos da glória de
Deus.
 Rm 5:1-11 – Éramos fracos, ímpios, pecadores e INIMIGOS de Deus,
quando Ele resolveu nos reconciliar consigo mesmo pelo seu
amor, que é incompreensível.
“Deus não nos escolheu por causa de nossa santidade, mas PARA
sermos santos e irrepreensíveis (Ef 1:4), não nos escolheu por causa das
nossas boas obras, mas PARA as boas obras (Ef 2:10), não nos escolheu
por causa da nossa obediência, mas PARA a obediência (1Pe 1:2). Deus
não nos escolheu por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos
deméritos.” – Hernandes Dias Lopes (Trecho retirado do comentário
expositivo do livro de Efésios).
E essa escolha de Deus é definitiva, não há como Deus voltar atrás dessa
decisão, dessa eleição, dessa adoção. Não há nada que possa nos
separar desse amor, temos segurança, pois a bíblia garante essa
segurança.
 Rm 8:28-30 – Fomos predestinados, chamados, justificados e
glorificados, perceba o tempo dos verbos, algo que já aconteceu,
não algo que vai acontecer.
 Rm 8:34-38 – Nada pode nos separar desse amor, não há
tribulações que podem determinar o fim desse relacionamento
amoroso.
 Jo 10:27-29 – Ele é o nosso pastor, somos suas ovelhas, Ele nos
cuidará, não há quem possa nos arrancar das suas poderosas
mãos.
 1Pe 1:5 – Somos protegidos pelo poder de Deus.
 Jr 32:40 – Jeremias também comunicou essa verdade, o próprio
Deus colocará seu temor em nosso coração para que não sejamos
levados para longe do seu amor, e isso não quer dizer que não
vamos errar, vamos pecar sim, mas o que os textos afirmam, é
que esse temor nos conservará em humildade em sua presença,
reconhecendo o pecado e se arrependendo e assim recebendo
graça para prosseguir.
Adotados como Filhos –
“A adoção é algo lindo. Um filho natural pode vir quando os pais não
esperam, ou até mesmo quando não querem ou ainda não se sentem
preparados. Mas adoção é um ato, deliberado e resoluto de amor. É uma
escolha voluntária.” H.D.L
No conceito romano a adoção era muito séria, tanto que a pessoa
adotada, assumia o nome do novo pai e tinha direito a herdar seus
bens...
Fomos adotados por Deus e assim assumimos uma nova identidade, a
de semelhança a Jesus (Rm 8:29).
Conforme o bom propósito da sua vontade –
Nascemos e fomos adotados segundo o propósito de sua boa vontade
(Jo 1:13) muitas vezes nos perguntamos, por que eu? O que Deus viu em
mim? E de fato são perguntas sem respostas, só sabemos que é um ato
deliberado de amor, por iniciativa dEle mesmo, sem levar em
consideração a vida que antes vivíamos (2C 5:19) e nos reconciliou.
Portanto podemos crer, que o bom propósito de sua vontade é a
reconciliação dEle com aqueles que Ele escolheu adotar por amor
voluntário e inexplicável.
Podemos concluir que quando Deus CHAMA, perdoa e adota, ele lança
fora toda a risca de dívida (Cl 2:13-14), faz uma aliança conosco pelo seu
sangue derramado na cruz (Hb 12:24).
Logo, não há mais razão para viver com culpa, com acusações, seja livre
hoje da culpa, do medo da condenação (Rm 8:1), se renda a aquele que
é Pai, que é perdoador, que não poupou seu próprio filho (Rm 8:31-32)
em nosso favor. Glorifique a Deus se rendendo a Ele!

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