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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA

CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA


Trabalho de Conclusão de Curso (2019).

APLICAÇÃO DA ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS EM UMA


GRÁFICA DE SUBLIMAÇÃO POR TRANSFERÊNCIA TÉRMICA
André Sousa Carlos¹; Fabrícia Nascimento de Oliveira²

Resumo: A avaliação de riscos utiliza-se de ferramentas e métodos com o intuito de analisar e classificar
os perigos procurando formas de controla-los ou elimina-los. Este trabalho teve como objetivo a aplicação
da Análise Preliminar de Riscos (APR) para identificar os riscos presente em uma empresa gráfica de
sublimação por transferência térmica e apresentar, a partir da técnica, formas de prevenir, eliminar ou
amenizar os riscos presentes para evitar problemas futuros. São abordados conceitos sobre identificação
dos agentes ambientais e também das técnicas de análise, mais especificamente a APR. Estão presentes
também informações advindas de visitas realizadas para observações e entrevista com a gestora por meio
de um roteiro previamente elaborado para conhecimento da empresa e das atividades desenvolvidas. São
apresentados nos resultados os esquemas dos processos produtivos das atividades estudadas, fotografias
das máquinas utilizadas e a APR. Pelo número de riscos presentes na empresa de estamparia por
sublimação, bem como sua severidade e frequência, pode-se justificar a aplicação da técnica escolhida no
trabalho. Assim, conclui-se que a análise preliminar se faz necessária e relevante, e deve ser posto em
prática a tempo, de maneira que os riscos menores existentes não tomem grandes proporções e acarretem
maiores problemas futuros.
Palavras-chaves: Empresa gráfica; avaliação de riscos; técnicas de análise de riscos.

1. INTRODUÇÃO
A indústria gráfica brasileira tem domínio da região sudeste. No modo geral, apresenta um número de
224.644 empregados em 20.613 empresas, onde 78,6% são micro e pequenas empresas, de acordo com
classificação: micro – 0 a 9 empregados; pequenas – 10 a 49 empregados. Representa 0,5% do PIB nacional
e 2,2% na indústria de transformação. Possuiu um investimento de cerca de U$ 5 milhões, no período de
2010 a 2013 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA, 2014).
Esse setor possui uma enorme variedade de produtos que podem ser produzidos e, sendo assim, contam
com vários tipos de processos produtivos. Além disso, é uma área que pode contribuir para inúmeras outras
a partir dos seus serviços e/ou produtos, como por exemplo: panfletos, revistas, livros, periódicos, entre
outros. Apesar da importância econômica e da variedade de produtos transformados, a indústria gráfica
gera alguns acidentes de trabalho sendo necessário realizar ações para reduzir esses índices.
De acordo com Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho (AEAT) foram registrados, no ano de
2017, em todos os setores econômicos, mais de 549 mil acidentes de trabalho no Brasil. A região Nordeste
representa aproximadamente 11,66% onde 17,19% desse número é do estado do Ceará. O setor gráfico
representa apenas 0,08% do total, contabilizando 471 acidentes onde cerca 92,6% desses tiveram o registro
da comunicação do acidente de trabalho (CAT) (MINISTÉRIO DA FAZENDA, INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL, EMPRESA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO DA PREVIDÊNCIA, 2017).
Esses índices de acidente precisam ser reduzidos e, para tal, é necessária uma avaliação de riscos nas
empresas. Esta avaliação refere-se ao uso de recursos e métodos com o objetivo de analisar, classificar e
procurar eliminar ou amenizar os riscos de acidente e incidentes que prejudiquem a saúde e/ou segurança
do trabalhador e do ambiente. Além disso, permite sugerir meios que ajudem na prevenção e melhoria no
planejamento de segurança e execução das atividades desenvolvidas durante os processos de produção.
A avaliação de riscos é dividida em etapas que começam desde o planejamento de segurança da
empresa e segue até as etapas de produção. Como ferramenta de ajuda existem as inúmeras técnicas de
avaliação de riscos, que podem ser utilizadas em diferentes partes do ciclo da empresa desde a criação do
projeto até o produto acabado (CALIXTO, 2006).
Há dois pontos mais críticos onde se pode avaliar os riscos existentes e fazer as correções e prevenções:
no processo de produção e no produto final. Após o encerramento de cada ciclo de produção pode-se
identificar as falhas que ocorreram e os pontos que podem ser melhorados, sejam na segurança ou nos
métodos de execução das tarefas (SILVA et al., 2009).

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Alguns riscos gerados na indústria gráfica englobam problemas de audição, exposição por manipulação
de produtos químicos, problemas com alta temperatura e lesão corporal resultante de má postura durante a
realização de tarefas. Esses prejuízos ainda se agravam nas indústrias de pequeno porte, pois além de
estarem vulneráveis a esses problemas ainda estão sujeitas a outros como: excesso de esforço, por acontecer
de muitas vezes aumentar a demanda em determinadas épocas e não possuir funcionários em grande
quantidade; jornada prolongada para atender a demanda durante certas datas comemorativas.
Existem poucos estudos específicos de análise de riscos voltado para indústria gráfica e também sobre
estamparia por sublimação, mas alguns podem ser citados, como por exemplo: Silva et al. (2009) que trata
sobre análise de risco em uma empresa gráfica e Mendes, Lamarca e Sá (2015) e Tronosco e Ruthschilling
(2014) que abordam a estamparia por sublimação.
A partir do tema abordado pelo trabalho, analisou-se a viabilidade e importância de tratar sobre tal
assunto e avaliar os riscos para propor melhorias para tornar o ambiente mais agradável para os
trabalhadores. Assim, o objetivo do trabalho foi a aplicação da APR para identificar os riscos presente em
uma empresa gráfica de sublimação por transferência térmica e apresentar, a partir da técnica, formas de
prevenir, eliminar ou amenizar os riscos presentes para evitar problemas futuros.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Industria gráfica
Quando se menciona sobre indústria gráfica é necessário fazer referência a tempos antigos.
Historicamente as atividades desse ramo começaram nas antigas civilizações do Extremo Oriente, porém,
a China foi pioneira na utilização de papel e tinta para reproduzir textos e imagens. No Brasil, a indústria
gráfica teve início monopolizado no Rio de Janeiro até o país se tornar independente. Posteriormente, houve
uma estagnação no Estado do Rio de Janeiro e ocorreu uma expansão na região, mais precisamente no eixo
Rio-São Paulo. A expansão em São Paulo foi tamanha que a capacitação de profissional não conseguiu
acompanhar, acarretando problemas. Então foi aí que surgiu a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica
(ABTG) e, por ideia dos empresários do setor gráfico, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica
(ABIGRAF), visando melhoria e avanço desse setor comercial (SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA,
2006).
Quanto ao processo de impressão existem várias subdivisões: impressão sem tinta, que se divide em
fotoquímica, termoquímica e eletroquímica; impressão com tinta que pode ser dividida em impressão sem
forma ou com forma. A partir dessas subdivisões ainda se tem outras categorias. Cada processo de
impressão depende de alguns fatores como: a qualidade final do impresso, o tipo de material a ser impresso,
a finalidade do impresso, entre outros (SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA, 2006).
A sublimação, setor estudado na pesquisa, pode ser classificada como um processo de impressão com
tinta, sem forma e que ocorre por transferência térmica onde as máquinas atingem determinadas
temperatura para fixar a tinta no produto escolhido pelo cliente (PEZZOLO, 2007 apud MENDES;
LAMARCA; SÁ, 2015).
Atualmente a indústria gráfica deixou o padrão de trabalho exclusivo com papel, mas agora também
utiliza outras matérias-primas, tais como: madeira, tecido, metais, derivados de plástico, borracha, etc. A
variedade vai de acordo com o porte da empresa e o mercado ao qual ela está inserida.
No trabalho de sublimação as etapas do processo de impressão são bem simples. Na pré-impressão
utiliza-se um computador para produzir a arte de acordo com os critérios e as especificações do cliente e
depois imprime-se no papel específico de sublimação. Na impressão o papel é levado para a máquina de
prensa de acordo com o produto a ser produzido e então é prensado, transmitindo a arte do papel por
transferência térmica. Na pós-impressão ocorre apenas o processo de secagem e depois é levado o produto
final para a embalagem de acordo com seu tipo e também da preferência do cliente (TRONOSCO;
RUTHSCHILLING, 2014).
Todas essas etapas expõem os trabalhadores a riscos ocupacionais de forma que é necessário estudar a
segurança dos trabalhadores que estão inseridos no setor da indústria gráfica.

2.2 Segurança do trabalho


A segurança do trabalho em uma empresa abrange desde pequenas ações de preocupação com o
funcionário até leis e normas que regem todo o ambiente de trabalho e o colaborador. No entanto, é mais
importante que se tenha uma visão de valorizar a empresa no sentido de que os funcionários sintam prazer
em trabalhar ali e se preocupe em minimizar cada vez mais os riscos e perdas que possam aparecer, além
de evitar desperdícios e despesas por acidente ou derivados (SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA, 2006).

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Um ponto importante nesse assunto são os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que mesmo em
indústria de pequeno porte são indispensáveis, tendo em vista que a indústria gráfica trabalha com matérias
de corte, produtos químicos, máquinas que podem emitir ruídos e entre outros fatores que podem ocasionar
acidentes de trabalho desde os mais simples até os de grande gravidade.
Falando de acidentes de trabalho, existem inúmeros fatores que podem contribuir para isso na indústria
gráfica, principalmente por ter grande variedade de atividades. Além dos riscos advindos do maquinário
utilizado existem também os erros humanos, que por vezes sofrem pressão ou estão passando por problemas
pessoais e acabam cometendo descuidos, mas também podem ser gerados por maus hábitos próprios. Tudo
isso combinado pode gerar dos leves aos graves tipos de acidente (FARIA, 2015).
No geral, observa-se que a indústria gráfica também apresenta grandes perigos aos trabalhadores, tendo
em vista que pode ser desenvolvidos doenças respiratórias por inalação de produto químico, por exemplo,
ou a perca de um membro do corpo gerando impossibilidade parcial ou até total. Além disso, têm os fatores
ergonômicos que podem causar lombalgias e outros problemas físicos que se agravam de acordo com
frequência e tempo (BITENCOURT; QUELHAS; LIMA, 1999).
Assim, observa-se a importância do estudo desses agentes contribuintes, bem como dos riscos
ocupacionais presentes na atividade desenvolvidas em qualquer tipo de trabalho.

2.3 Riscos ocupacionais


No mundo profissional todos estão sujeitos a inúmeros riscos de trabalho, sejam esses instantâneos,
momentâneos ou que surjam apenas com o passar do tempo e isso engloba todos os tipos de profissões.
Tudo isso está relacionado aos riscos ocupacionais dos postos de trabalhos dos profissionais.
Para o item 9.1.5 da NR 9, os agentes físicos, químicos e biológicos englobam os riscos ocupacionais
do ambiente de trabalho. De acordo com seu tipo, intensidade e tempo de exposição, os funcionários sofrem
danos prejudiciais à saúde (CAMISASSA, 2015). Além desses três agentes, também se avalia os riscos
ergonômicos e de acidentes que geram prejuízos para integridade física do trabalhador.
De acordo com a sua classificação os riscos podem ser (SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA, 2006):
- Os riscos físicos são aqueles de fácil percepção e podem afetar diretamente as partes físicas dos
funcionários, como o próprio nome diz, seja de imediato ou a longo prazo, tais como: ruído, vibração,
umidade, temperatura extrema (calor ou frio) e radiações ionizantes ou não;
- Os riscos químicos podem se apresentar de diferentes formas, seja perceptível ou imperceptível e
afetam além da pele o organismo do trabalhador, tais como: poeiras, gases, fumos, vapores e produtos
químicos em geral;
- Os riscos biológicos são mais incomuns de aparecerem por se tratar de organismos vivos, mas
geralmente se encontram em locais com má limpeza ou instalações antigas e/ou inadequadas, como:
fungos, bactérias, protozoários, parasitas e vírus;
- Os riscos ergonômicos, por serem determinado pelas condições de trabalho e depender também do
funcionário, são os mais comuns, pois podem estar presentes em todo local e também pode ser
facilmente evitado, como por exemplo: posturas inadequadas, má iluminação, má distribuição de
materiais, levantamento e transporte de peso, atividades repetitivas, entre outros;
- Os riscos de acidentes podem estar ligados as máquinas ou apenas ao ambiente de trabalho e são os
mais fáceis de apresentar problemas de alta gravidade, como: falta de treinamento, falta de instrução,
descuido, risco de incêndio ou explosão, riscos de corte, etc.
Na indústria gráfica existe grande presença de ruídos muitas vezes indesejáveis, advindo das máquinas
e equipamentos. Estes, quando ultrapassam os limites normais, podem causar sintomas prolongados, como
por exemplo: zumbidos incômodos. Além disso, possui também possibilidade de danos irreversíveis como
a perda total da audição (CALDART et al., 2006).
Em algumas empresas da indústria gráfica existe a utilização de máquinas que podem atingir até 200
ºC, ou seja, uma temperatura extremamente elevada que, em caso de exposição excessiva onde aconteça de
entrar em contato com a pele, podem chegar até mesmo a causar danos irreparáveis (PEIXOTO, 2010).
Agentes químicos utilizados são outro risco ao qual estão sujeitos os funcionários da empresa gráfica.
Eles podem afetar de várias maneiras e estar presentes de diversas formas como: poeira, gases, vapores,
etc. Por isso, deve se ter os devidos cuidados de utilizar os equipamentos de proteção individual (PEIXOTO,
2010). No processo de estamparia por sublimação, por mais que a utilização desses produtos seja reduzida,
o fato de algumas vezes estar em um contato mais direto pode agravar ainda mais esse risco, podendo ser
algo imperceptível no presente, mas que se tenha consequências no futuro.
De acordo com o processo de impressão os trabalhadores ficam expostos a diferentes produtos
químicos tais como: reveladores, fixadores, corretores, óleos, graxas, tintas, solventes, acetato, acetona,
álcool, metiletil, n-hexano, tolueno, xilenos, entre outros (SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA, 2006).
No processo de sublimação, existe um grande número de movimentos repetitivos e, se tratando de
microempresas, isso pode gerar sobrecarga por jornada de trabalho prolongada. Com isso, dependendo das
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condições de trabalho do ambiente, o trabalhador pode sofrer com dores nas costas e outros problemas
como estresse físico ou até mesmo psicológico.
No entanto, embora os riscos sejam muitos e de diferentes proporções, existem técnicas de avaliação
de riscos que tem o objetivo de ajudar a reduzir cada vez mais os acidentes e demais perigos advindos dos
riscos ocupacionais.

2.4 Técnicas de avaliação de riscos


Perigos, descuidos, desvio de atenção e outras coisas que possam afetar na segurança e/ou saúde do
trabalhador, bem como do meio ambiente ou ambiente de trabalho são coisas possíveis de serem
identificadas, analisadas e combatidas a partir das técnicas de avaliação de riscos (CALIXTO, 2006).
Apesar de que geralmente só se busca utilizar essas técnicas depois de acontecer acidentes ou tragédias,
deve-se sempre trabalhar na perspectiva de que é melhor prevenir do que remediar, tendo em vista que
evitar os riscos ao invés de resolver depois de ocorrido traz muito mais benefícios para a empresa e
empregados (BARROS, 2013).
As técnicas de avaliação de riscos podem ser dedutivas ou indutivas. As dedutivas partem da
desconformidade de processos e perigo para as causas e consequências com o objetivo de oferecer ações
que amenizem esses riscos. Já as indutivas estudam os eventos indesejados e desejados no processo e tem
o mesmo objetivo das dedutivas (CALIXTO, 2006).
Além disso, essas técnicas podem ser dividas em quantitativa e qualitativa. As técnicas quantitativas,
como se é conhecido, trabalha com dados numéricos e modelos matemáticos afim de mostrar as
consequências geradas pelos riscos. As técnicas qualitativas trabalham com coleta de dados a partir dos
envolvidos nos processos que são analisados e também banco de dados para mostrar a frequência de
acontecimentos de modo que se faça uma análise para mudar a postura de trabalho (SILVA et al., 2009)
No geral, existem várias técnicas de avaliação de riscos como: Análise Preliminar de Riscos (APR),
Análise de Riscos do Processo (HAZOP), Análise pela Árvore de Causas (AAC), Análise por Árvore de
Falhas (AAF), Análise por Árvore de Eventos (AAE), Análise dos Modos de Falhas e Efeitos (AMFE), E
se?, Lista de Verificação, Técnica do Incidente Crítico (TIC), Análise pela Matriz das Interações, Inspeção
Planejada (IP), Registro e Análise de Ocorrências (RAO) (BARROS, 2013). No presente trabalho, utiliza-
se a técnica de Análise Preliminar de Riscos que pode ser justificada pelo número de riscos presentes na
empresa de estamparia por sublimação, bem como sua severidade e frequência.

2.4.1 Análise preliminar de riscos (APR)


A APR é um método indutivo que procura identificar os riscos de novas instalações de sistemas e
unidades ou perigo das operações já existentes. É uma técnica que identifica riscos, bem como suas causas
e consequências e procura meios de ameniza-los. Como sugerido pelo próprio nome é uma análise
preliminar, então é uma primeira abordagem sobre o objeto de estudo e pode ser suficiente para definir
medidas de controle (BARROS, 2013).
Essa técnica tem uma estrutura que envolve tanto as falhas dos materiais como as falhas humanas.
Procura analisar as diferentes maneiras que os eventos perigosos ou indesejáveis originados no sistema
estudado podem ser apresentados e tem uma avaliação realizada por especialistas da área para que se
conheça o grau de risco existente (SILVA et al., 2009).
Uma das vantagens da APR é que é uma técnica simples que na maioria dos casos não demanda muito
tempo para realização. Além disso, pode englobar um grupo multidisciplinar na sua aplicação de modo que
descentralize essa atividade e expanda o conhecimento para todos, visando que é um assunto que envolve
a participação de toda empresa ou setor (CALIXTO, 2006).
Existem algumas etapas básicas que precisam ser seguidas na APR (FONSECA et al., 2002):
• Rever problemas conhecidos – procurar situações semelhantes que já tenha acontecido e que possa
estar presente no sistema estudado;
• Revisar missão – os objetivos, procedimentos, funções e exigências que serão seguidas no
ambiente a ser analisado;
• Determinar os riscos principais – aqueles que tem capacidade direta de gerar acidentes, lesões ou
perdas para a máquina e/ou operador;
• Determinar os riscos iniciais e contribuintes – para cada um dos riscos principais ver os riscos
iniciais e contribuintes;
• Revisar meios de eliminação ou controle de riscos – procurar as melhoras maneiras de fazer esse
controle ou eliminação de acordo com o sistema em questão;

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• Analisar os métodos de revisão de danos – considerar os melhores métodos possíveis para
restringir os danos, caso esses saiam do controle;
• Indicar quem levará a cabo as ações corretivas – indicar um responsável para praticar as ações
corretivas e as atividades que deverão ser desenvolvidas.

3. METODOLOGIA
A pesquisa foi desenvolvida em uma empresa gráfica localizada na cidade de Pereiro-CE no período
de maio a julho de 2019. Inicialmente realizou-se um levantamento bibliográfico em artigos, livros,
apostilas e manuais para o embasamento teórico. Em seguida, elaborou-se o termo de autorização livre e
esclarecido informando sobre os objetivos do estudo e solicitando autorização do responsável legal da
empresa para a liberação da pesquisa. Depois, fez-se contato com a empresa para a desenvolvimento do
estudo. Utilizou-se como critério de escolha a conveniência, aleatoriedade e aquela que primeiro aceitou
participar do estudo.
Primeiramente, foi necessária uma análise do espaço bem como do sistema de produção para se analisar
os riscos presentes no ambiente de acordos com as máquinas e equipamentos utilizados. Foram necessárias
duas visitas para um melhor reconhecimento da área e também das atividades desenvolvidas.
Nas visitas foram coletados dados, fotos e vídeos para realizar a análise. Na primeira visita foi feita
uma entrevista para identificação das atividades e também alguns registros de mídias. Ainda nessa visita,
elaborou-se esquemas dos processos produtivos estudados, por meio do programa brModelo 3.2 – Java 8.
Da segunda vez, foram registrados mais fotos e vídeos dos processos produtivos para um melhor
embasamento da análise dos riscos e elaboração da APR.
A pesquisa pode se caracterizar, quanto aos objetivos, como: descritiva, por conter coleta de dados e
descrever características dos acontecimentos, pois no trabalho foram coletados dados com formulários e
observações durante as visitas; exploratória, por apresentar um levantamento bibliográfico e um
aprofundamento no problema estudado, considerando a apresentação de um referencial teórico e as visitas
e pesquisas que contribuíram no aprofundamento do tema; explicativa, pois indica os fatores responsáveis
ou contribuintes para o problema, onde no presente trabalho é feito pela APR (GIL, 2002).
Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa pode ser caracterizada como estudo de caso, pois
estudou-se o tema e buscou-se ampliar o conhecimento na área, uma vez que o trabalho se deteve em estudar
a realidade dos riscos presentes em um ambiente específico (GIL, 2002). Pode ser classificada ainda, quanto
a forma de abordagem do problema, como qualitativa, pois estudou-se os aspectos do problema em questão
e sua gravidade, e no presente trabalho se apresenta por meio da aplicação da APR (PRODANOV;
FREITAS, 2013).
Na APR tratou-se sobre o processo de produção de camisetas e de canecas. Ambas têm um
procedimento similar, mas diferem em alguns aspectos na parte de pós impressão e também no formato da
máquina utilizada para confecção do produto.
De acordo com os processos, foram analisados a severidade e a frequência com que ocorre os riscos.
Para a severidade existem quatro categorias e para a frequência cinco, como podemos ver no Quadro 1.

Quadro 1. Categorização dos riscos quanto a severidade e frequência


CATEGORIA CARACTERÍSTICAS
I – Desprezível Não degrada o sistema e nem seu
CARACTERIZAÇÃO funcionamento.
(SEVERIDADE) II – Marginal Degradação moderada com danos menores.
III – Crítica Degradação crítica com lesão.
IV – Catastrófica Séria degradação do sistema.
E – Frequente Esperado ocorrer muitas vezes.
D – Provável Esperado ocorrer mais de uma vez.
CARACTERIZAÇÃO C – Pouco provável Possível ocorrer mais de uma vez.
(FREQUÊNCIA) B – Remota Não esperado ocorrer
A – Extremamente remota Conceitualmente possível, mas
extremamente impossível
Fonte: Queiroz (2013) apud Pellin et al. (2017).

Depois de analisados a severidade e a frequência, é colocado na matriz para classificar o risco como:
não tolerável, moderado e tolerável, conforme o Quadro 2.

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Quadro 2. Matriz dos riscos
IV M M NT NT NT
III T M M NT NT
SEVERIDADE II T T M M M
I T T T T M
A B C D E
FREQUÊNCIA
Legenda: NT (não tolerável) – Os controles existentes são insuficientes; M (moderado) – Deve se avaliar
controles adicionais; T (tolerável) – Não há necessidade de medidas adicionais. Fonte: Queiroz (2013) apud
Pellin et al. (2017).

Em seguida foram propostas melhorias de acordo com a severidade e frequência de cada risco, com
intuito de melhorar as condições de trabalho da empresa estudada.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Caracterização da empresa
A empresa estudada é uma empresa de pequeno porte que trabalha com sublimação por transferência
térmica e está atuando há dois anos no mercado, contando com dois funcionários. O seu funcionamento é
de segunda a sexta de 7:00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00, sendo que quando as encomendas são grandes e
os prazos curtos faz com que a empresa precise utilizar horas extras para atender a demanda nos períodos
de sazonalidade. Segundo a proprietária e funcionária da empresa, nunca ocorreu nenhum acidente ou
doença de trabalho, mesmo os EPI’s sendo utilizados apenas no manuseio de substâncias como o solvente.
Em seu processo produtivo, a empresa utiliza tipos de materiais variados, como por exemplo: papel,
alumínio, plástico e derivados, madeira, microfibra, poliéster, cerâmica, borracha e polímero. Os trabalhos
desenvolvidos contam com máquinas como: prensa reta, prensa circular, computador, impressora e plotter
de corte. Apesar disso, possui grande variedades de produtos tais como: camisetas, canecas, chaveiros,
chinelas, garrafas, azulejos, almofadas, agendas. Escolheu-se para a análise de riscos os processos de
estamparia de camisetas e de canecas.
Além disso, utiliza-se na empresa ferramentas perfurantes e cortantes como estiletes e tesouras. Possui
ainda os produtos químicos que são: tintas, solventes, fixadores, verniz específico e resina de azulejo.
Nas Figuras 1 e 3 são mostradas as atividades que ocorrem durante as etapas do processo desde a pré-
impressão até a pós-impressão.

Figura 1. Esquema do processo de estamparia de camisetas. Fonte: Autoria própria (2019).

No processo de estamparia de camisetas são realizadas três etapas: pré-impressão, impressão, pós-
impressão. Na pré-impressão os cartuchos são abastecidos com as tintas adequadas para produção
(sublimáticas) e depois o trabalho é feito no computador, onde é confeccionado a arte e ajustado sua
dimensão de acordo o desejo do cliente. Na impressão, a arte é impressa no papel especial de sublimação e

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levado a presa reta (Figura 2), pré-aquecida em 200º, para que se estampe a arte no papel em um processo
que leva cerca de 45 segundos. No pós-impressão a camiseta é retirada da máquina e estendida para que
esfrie a temperatura e depois seja embalada.

Figura 2. Prensa reta utilizada na estamparia de camisetas na empresa em estudo. Fonte: Autoria
própria (2019).

A máquina possui a sinalização adequada e emite um alarme de aviso quando a estampa está
concluída. Observa-se a que máquina fica sob uma mesa de madeira estável e debaixo desta um encontra-
se um cesto de lixo para descarte de papel e uma caixa de papelão para armazenar outros materiais da
empresa.

Figura 3. Esquema do processo de estamparia de canecas. Fonte: Autoria própria (2019).

No processo de estamparia de canecas nota-se muita semelhança com a estamparia de camisetas. As


diferenças existentes são na máquina e no esfriamento. A máquina para estamparia da caneca é uma prensa
de formato circular (Figura 4) que atinge 150 ºC e o esfriamento é feito colocando a caneca em baixo de
água fria para atingir a temperatura normal.

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Figura 4. Prensa circular utilizada na confecção de canecas na empresa estudada. Fonte: Autoria
própria (2019).

A máquina encontra-se ao lado da prensa reta. A água e a pia, utilizadas para resfriar os produtos
acabados, são utilizadas também para outros fins como por exemplo: lavagem da louça dos utensílios
usados na preparação dos lanches da empresa.

4.2 Analise preliminar de risco (APR)


No processo de pré-impressão, quando geralmente se utiliza computadores, os funcionários estão
sujeitos a problemas de visão ou dores musculares se as condições de trabalho forem inadequadas. Na
impressão existe utilização de produtos químicos que englobam riscos de acidentes imediatos (quando em
contato direto) e consequências de longo prazo (a partir de inalação e/ou contato). Na pós impressão existem
os equipamentos de corte que podem gerar desde pequenos arranhões até perda de membros por amputação.
Como visto anteriormente, o presente trabalho analisa as etapas do processo produtivo de camisetas e
canecas. Pelas Figuras 1 e 3 e também pelo estudo feito no ambiente pode-se então analisar os riscos
presentes e classifica-los, de acordo com os Quadros 1 e 2, para aplicar a Análise Preliminar de Riscos
conforme o Quadro 3.
No geral, nos riscos presentes nas atividades da empresa, assim como todo risco, é necessário que se
tenha a devida atenção para se evitar ao máximo qualquer tipo de acidente ou incidente. As temperaturas
atingidas nas máquinas são muito elevadas e podem gerar lesões de alta gravidade, caso entrem em contato
direto com o corpo do operador. As posturas inadequadas, muitas vezes imperceptível, geram dores leves
que mediante repetição podem se intensificar e causar lesões mais graves posteriormente. Os produtos
químicos utilizados, nos processos estudados, apesar da baixa frequência também necessitas da devida
atenção como, por exemplo, o uso de EPI’s durante o manuseio dos mesmos. O risco de incêndio e também
dos cortes são mais raros e dependem do método de trabalho empregado pelo operador para acontecer.
Conforme o Quadro 3, nota-se que existem variados tipos de riscos e podem ser divididos como: as
temperaturas altas das máquinas podem ser classificadas como risco físico; as posturas inadequadas são
riscos ergonômicos; os produtos químicos são riscos químicos; o incêndio e os material perfurocortante são
riscos de acidente. Então, embora sejam aceitáveis, estão presentes quase todos os tipos de riscos.
Quanto a severidade e frequência, observa-se que não existe presença de riscos não toleráveis. Grande
parte dos riscos são moderados e existe também riscos toleráveis. Por ser uma empresa pequena e
desenvolver atividades que não requer muita especialização, os riscos não tão perigosos, principalmente
por muita coisa ser feita através do próprio computador e a participação das máquinas serem rápidas.

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Quadro 3. Aplicação da APR resumida a estamparia de camisetas e canecas
Riscos principais Riscos contribuintes Riscos iniciais S F C Sugestões de
eliminação ou
controle
Conversas III B M Sensibilizar a
Queimadura Desatenção paralelas importância da total
Problemas atenção na hora do
pessoais trabalho
II C M Cadeiras
ergonômicas e
Cadeira utilizada Comodidade imagens de
advertência
espalhada no local
Posturas de trabalho.
inadequadas Número pequeno II E M Contratação de
de funcionários funcionários,
Trabalho excessivo planejamento e
Sazonalidade limitação de
produção.
III B M Treinamento dos
Não utilização de EPI’s Comodidade funcionários para
Produtos utilização devida dos
químicos EPI’s.
Uso de produtos III B M Leitura de rótulo e
Falta de conhecimento e/ou substâncias embalagem na hora
desconhecidas de aquisição do
produto.
Aparelhos que IV A M Conferir o local de
Curto na instalação atingem altas trabalho ao fim das
Incêndio elétrica temperaturas atividades e manter
sempre o foco no
Desatenção no trabalho
uso das
máquinas
Conversas II B T Sensibilizar os
paralelas funcionários sobre
atenção na hora da
Cortes e Desatenção realização das
perfurações Problemas tarefas e
pessoais conhecimento sobre
os materiais
utilizados.
Legenda: S – Severidade; F – Frequência; C – Categorização; II – Marginal; III – Crítica; IV – Catastrófica;
E – Frequente; C – Pouco provável; B – Remota; A – Extremamente remota; M – Moderado; T – Tolerável.
Fonte: Autoria própria (2019).

Assim sendo, recomenda-se a utilização de EPI’s no manuseio de algumas máquinas e substâncias,


bem como uma melhor organização da rotina de trabalho em épocas de picos de produção, alguns alertas
sobre segurança e cadeiras mais ergonômicas para o operador, já que o trabalho no computador representa
maior parte do processo. Essas ações devem ser comandadas pela gestora que também é funcionária da
empresa.
Contudo, por menores que sejam os riscos, quando não prevenidos ou eliminados podem tomar
proporções inesperadas e causar consequências prejudiciais à saúde do trabalhador e também ao ambiente
de trabalho. Então, é necessário que os trabalhadores estejam sempre atentos as tarefas realizadas e tomem
conhecimento dos equipamentos, máquinas e produtos utilizados.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de todo o exposto, observa-se que acidentes e incidentes, independente dos tipos de riscos, estão
presentes na indústria gráfica e podem ser evitados e/ou amenizados pela aplicação de métodos de análise
de riscos, porém é necessário que estes sejam propostos e colocados em prática a tempo. Este trabalho
envolve, além de conhecimento sobre a área estudada, as atividades e a aplicação da APR, um trabalho de
harmonização entre toda equipe de funcionários bem como dos funcionários com as máquinas e o ambiente
de trabalho.
A resistência a mudança, por parte de alguns, pode ser um dos desafios encontrados. Muitos se acham
corretos por estarem realizando as mesmas atividades a tempos e nunca ter sofrido nenhum tipo de doença
ou acidente de trabalho e, assim, ficam mais acomodados e se tornam mais vulneráveis aos riscos, podendo
se prejudicar e prejudicar o ambiente ao qual estar inserido. Mas, as mudanças devem acontecer, se
necessárias, mesmo que a longo prazo, mostrando a importância de se prevenir e/ou eliminar os riscos.
Desse modo, é necessário que os trabalhadores tenham consciência de todo risco presente em suas
atividades e busquem sempre se prepararem para tais. A utilização dos EPI’s é de fundamental importância
na execução das tarefas, pois mesmo tendo a maior parte do trabalho feito no computador e nas máquinas,
existe ainda uma parcela de trabalho manual que necessita cuidado e atenção, como o manuseio de produtos
químicos e equipamentos perfurantes e cortantes.
A aplicação da APR tem a vantagem de ser uma técnica simples e de fácil aplicação. Outra vantagem
é a questão do tempo necessário que é pequeno e pode ser usada como forma de prevenção. Além disso, o
custo para aplicação é praticamente inexistente, já que pode ser feita a partir de formação de grupo
multidisciplinares em que se identifique, observe e discutam as propostas de melhoria.
Assim sendo, a segurança de todos da empresa bem como do ambiente de trabalho é algo que deve ser
priorizado acima de qualquer investimento ou empreendimento, pois são os bens mais valiosos que eles
oferecem e devem ser valorizado em troca, visando que é algo que beneficia a empresa no geral como um
todo.
Por fim, as dificuldades apresentadas durante a produção do trabalho estão ligadas a busca de literaturas
sobre o tema, pois, embora a indústria gráfica seja de grande importância econômica e esteja presente dentro
de outas áreas, os trabalhos desenvolvidos abordando os riscos não são muitos, principalmente para gráficas
de sublimação. Para trabalhos futuros, fica a sugestão de desenvolver pesquisas mais aprofundadas no uso
de produtos químicos na indústria gráfica, verificação da utilização dos EPI’s com os trabalhadores desse
setor, análise ergonômica do trabalho, estudo de tempo das atividades desenvolvidas e segurança das
máquinas e equipamentos.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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