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Sociedade setecentista – encenação e poder

Em França

Palácio de Versalhes,
pátio de Honra.

Palácio de Versalhes, Palácio de Versalhes, Palácio de Versalhes, Palácio de Versalhes, detalhe do teto de um aposento. A corte de Luís XIV em Versalhes, Luís XIV Maria Antonieta Charles Le Brun, pintor que projetou, realizou
vista geral dos jardins (1661-1690). quarto da rainha. ala dos Espelhos. o apogeu da etiqueta. (pintura de Hyacinthe Rigaud, 1701). (pintura de Elisabeth Vigée-Lebrun, 1783). e coordenou os trabalhos de decoração do palácio
de Versalhes a convite de Luís XIV.

Maria Antonieta, ícone da moda Moda francesa feminina Os bolsos no século XVIII Moda francesa Moda francesa e alemã, séc. XVIII Retrato do chanceler Seguier – a burguesia seguia as tendências Louis XIV visita a fábrica dos Gobelins – o traje do rei destaca-se
francesa na segunda metade (séc. XVIII). (c. 1742). (séc. XVIII). da nobreza (pintura de Charles Le Brun, c. 1670). dos restantes elementos (tapeçaria de 1673).
do século XVIII.

Em Portugal – no reinado de D. João V

Aquecedor de cama,
coleção do palácio
de Mafra (c. 1730).

Luvas e sapatos
(c. 1730).

D. João V, óleo sobre tela D. Maria Ana de Áustria Moedas de D. João V Biblioteca Joanina, Palácio-convento de Mafra, Biblioteca do palácio-convento de Mafra, Capela de São João Batista, Coche de D. João V, com talha dourada, Cálice em prata dourada,
(pintura de Pompeo Batoni, (pintura de meados (1723). Universidade de Coimbra. construção iniciada em 1717, por iniciativa de D. João V. valioso acervo de cerca de 36 000 volumes. igreja de São Roque, Lisboa (1747). Museu Nacional dos Coches, Lisboa (primeira metade do séc. XVIII). coleção do palácio de Mafra
primeira metade do séc. XVIII). do séc. XVIII). (c. 1730).
O iluminismo
Século XVII Século XVIII

Os Homens Um Homem Posso não concordar Julguem-me O consentimento


são bons ou maus, não é infeliz com nenhuma palavra pelos meus dos Homens reunidos
úteis ou inúteis, porque tem ambições, do que digas, próprios méritos, em sociedade
graças à sua educação. mas porque mas defenderei até ou pela falta deles, é o fundamento do poder.
elas o devoram. à morte o direito mas não Aquele que apenas
de o dizeres. pela minha condição. se estabelece pela força,
apenas pela força
poderá subsistir.
John Locke (1632-1704) Montesquieu (1689-1755) Voltaire (1694-1778) Émilie du Châtelet (1706-1749) Denis Diderot (1713-1784)
Filósofo inglês, ideólogo do liberalismo e do iluminismo. Estudou Filosofia, Filósofo, político e escritor francês, destacou-se pela sua teoria de Escritor, ensaísta e filósofo francês. Opôs-se à intolerância religiosa e à intolerância Cientista francesa, destacou-se na sua época pelo interesse nos campos Filósofo e escritor francês. Preocupou-se com a natureza do Homem,
Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford. Para Locke, a soberania separação de poderes (poder executivo e poder legislativo), sendo a favor de opinião existentes na Europa no período em que viveu, acabando por ser exilado da Física e da Matemática. Em 1737, publicou o ensaio Dissertação sobre a sua condição, os seus problemas morais e o sentido do destino.
não residia no Estado, mas sim na população. Defendeu a separação da Igreja da monarquia parlamentar. Revelou-se um crítico severo da monarquia do seu país. Defensor da liberdade, sobretudo de pensar, criticou a censura e a a Natureza e a Propagação do Fogo, antecipando o que hoje se conhece A sua principal obra foi a edição da Enciclopédia (1750-1772) ou
e do Estado e a liberdade religiosa, e considerou que o poder deveria ser absoluta e da Igreja Católica. Destacou-se pela obra de teoria política, escolástica. Foi conselheiro de alguns reis, como Frederico II, o Grande, da Prússia, como radiação infravermelha e estudando a natureza da luz. Nas Instituições Dicionário Racional das Ciências, das Artes e dos Ofícios, que pretendeu
dividido em três ramos: executivo, legislativo e judicial, destacando O Espírito das Leis (1748), inspirada em John Locke e no seu estudo um déspota esclarecido. Influenciado pelo físico Isaac Newton e pelo filósofo da Física, abordou diversas novidades nos campos da Ciência e da Filosofia. reunir todo o conhecimento produzido pela humanidade até à sua época.
a importância do poder legislativo, por representar o povo. Defendia das instituições políticas inglesas. Inspirou, por sua vez, os redatores John Locke, as suas ideias contribuíram, por sua vez, para os processos Correspondeu-se com vários matemáticos da época, expressando interesse Composta, inicialmente por 28 volumes, constituiu um sucesso apesar
que todos os Homens eram iguais. da Constituição francesa de 1791 e tornou-se uma das fontes da Revolução Americana e da Revolução Francesa. nas obras de Newton e protegeu Voltaire, com quem viveu durante quinze anos. da oposição da Igreja Católica e dos poderes estabelecidos.
das doutrinas constitucionais liberais.

Século XIX

Sê um filósofo, mas, Que a criança corra, Prejudica-se mais o progresso Age de tal modo Mesmo sob a mais livre
no meio de toda a se divirta, caia cem do espírito atribuindo mal as que a máxima da tua ação das Constituições,
Filosofia, não deixes vezes por dia, tanto recompensas do que se possa tornar princípio um povo ignorante
de ser um Homem. melhor: aprenderá suprimindo-as. de uma lei universal. é sempre escravo.
mais cedo levantar-se.

David Hume (1711-1776) Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) Jean le Rond D'Alembert (1717-1783) Immanuel Kant (1724-1804) Nicolas de Condorcet (1743-1794)
Filósofo, ensaísta e historiador escocês. Tornou-se célebre pelo seu Filósofo suíço e precursor do romantismo. Escreveu, além de estudos Filósofo, matemático e físico francês. Autor, entre outras obras do Discurso Filósofo, físico e matemático alemão. Em 1755 ensinou Ciências Naturais na Universidade Filósofo, matemático e político francês. Lutou pelos direitos humanos,
ceticismo. Integrou o grupo do chamado «empirismo britânico», ao lado políticos, vários romances e ensaios sobre Educação, Religião, Literatura, Preliminar da Enciclopédia, dos Elogios Académicos e do Tratado de Dinâmica. de Königsberg, na antiga Prússia Oriental. Publicou numerosos trabalhos sobre Matemática, especialmente pelos direitos das mulheres e dos escravos. Acreditava
de John Locke e George Berkeley. Fortemente influenciado por estes autores interessando-se também pela Música. Diderot convidou-o a participar Destacou-se pelas suas pesquisas na Física e na Matemática (com destaque Física e, sobretudo, Filosofia (Epistemologia, Metafísica e Ética). Em 1784, no ensaio que algumas das mudanças políticas operadas pela Revolução Americana
e por Newton, entre outros, é considerado um dos mais importantes na Enciclopédia. A sua obra principal é o ensaio Do Contrato Social, para o teorema de D'Alembert-Gauss). Manteve correspondência com os Uma Resposta à Questão: o que é o Iluminismo?, considerou: «O iluminismo representa poderiam ser adotadas em França. Publicou A Vida de Voltaire, onde defendeu
pensadores do iluminismo escocês e da Filosofia ocidental. Teve profunda onde defende a ideia de que o ser humano nasce bom, sendo a sociedade nomes mais notáveis da época como Voltaire, Rousseau entre outros, ficando a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. É-se as suas ideias, opondo-se à Igreja Católica. Em 1789, aderiu com entusiasmo
influência sobre Kant e sobre a Filosofia Analítica do início do século XX, que o conduz à degeneração. Afirma que a sociedade funciona com base conhecido pelo seu trabalho em parceria com Denis Diderot, na edição da culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento, à Revolução Francesa, lutando pelo sufrágio feminino. O seu pensamento
destacando-se, na sua obra, o Tratado da Natureza Humana. Tomou partido num pacto social, pelo qual os indivíduos concedem alguns direitos Enciclopédia. mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente assemelha-se ao de filósofos como Diderot e D’Alembert, sendo muitas vezes
pela independência americana, tendo dito a Benjamin Franklin, em 1755: ao Estado em troca de proteção e organização. Defendeu a igualdade da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! – é esse caracterizado como o último dos iluministas e o que melhor representou
«Sou americano nos meus princípios». de todos perante a lei e a soberania do povo através do voto. o lema do iluminismo». o seu pensamento.
O liberalismo em Portugal (1807-1847)
Invasões Francesas Do fim das Invasões Francesas à Revolução Liberal Do vintismo à Guerra Civil
(1807-1810) (1810-1820) (1820-1832)

D. João VI, o Clemente (1767-1826) Jean-Andoche Junot (1771-1813) Nicolas Jean-de-Dieu Soult (1769-1851) André Massena (1758-1817) Arthur Wellesley, duque de Wellington (1769-1852) William Carr Beresford (1768-1854) Gomes Freire de Andrade (1757-1817) Manuel Fernandes Tomás (1771-1822) Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda
Reinou entre 1816 e 1826, passando de um General do exército francês que General do exército francês que comandou General do exército francês que comandou a Comandante do exército anglo-luso durante Militar britânico que assumiu o título General português que demonstrou o seu espírito Juíz-desembargador da Relação do Porto e (1791-1833)
regime de monarquia absoluta para um regime comandou a primeira invasão a segunda invasão francesa a Portugal. Entrou pelo terceira invasão francesa a Portugal. Mesmo tendo as invasões francesas a Portugal. Venceu de marechal-general do Exército português. contestatário formando o Grande Oriente membro fundador do Sinédrio, assumiu um Militar e político português, membro
de monarquia constitucional. Como não aceitou francesa a Portugal, no ano de 1807. norte do país e ocupou a cidade do Porto, onde sido derrotado na batalha do Buçaco, avançou em a batalha do Buçaco, destacando-se pelo Após as invasões francesas, foi nomeado por Lusitano, a Maçonaria Portuguesa, em 1802. papel central na Revolução Liberal de 1820. do Sinédrio, no Porto, e líder militar
imediatamente o Bloqueio Continental, imposto Ocupou a cidade de Lisboa, mandando se deu o desastre da Ponte das Barcas, em que direção à cidade de Lisboa sendo apenas detido extraordinário planeamento militar, como D. João VI para liderar Portugal na sua ausência. Foi acusado de liderar uma conspiração em 1817 Considerado uma das figuras mais importantes na Revolução Liberal de 1820.
por Napoleão, Portugal sofreu as invasões francesas substituir a bandeira nacional, milhares de pessoas morreram enquanto fugiam nas linhas defensivas de Torres Vedras (conjunto a construção das Linhas de Torres Vedras, que A sua governação foi autoritária e repressiva, contra a monarquia portuguesa. Foi preso, do movimento liberal, escreveu, em 1820,
entre 1807 e 1810. Em 1808, embarcou para o hasteada no castelo de São Jorge, pela das tropas francesas. de fortificações mandadas construir pelo general impediram o avanço do inimigo francês permanecendo no poder até 1820. condenado e enforcado, juntamente com outros o Manifesto aos Portugueses e integrou a Junta
Brasil, criando o Reino Unido de Portugal, Brasil e francesa, e demitiu o Conselho de inglês Arthur Wellesley). e provocaram a retirada de Massena, em 1811. oficiais implicados, por William Carr Beresford. Provisional do Governo Supremo do Reino, criada
Algarves, em 1815. Com a Revolução de 1820, foi Regência nomeado por D. João VI. É considerado um mártir da liberdade e no Porto, tendo administrado a pasta do Reino
obrigado pelas Cortes Constituintes a regressar a recordado pelos membros da Maçonaria e da Fazenda. Também foi eleito deputado nas
Portugal, e promulgou o primeiro diploma liberal portuguesa. Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação
português, a Constituição de 1822. Portuguesa, contribuindo para a elaboração
da Constituição de 1822.

A Guerra Civil O cartismo O setembrismo O cabralismo Diplomas constitucionais


(1832-1834) (1832-1836) (1836-1840) (1840-1847) do liberalismo português

D. Pedro IV, o Libertador (1798-1834) D. Miguel, o Absolutista (1802-1866) D. Maria II, a Educadora (1819-1853) Mouzinho da Silveira (1780-1849) Passos Manuel (1801-1862) Sá da Bandeira (1795-1876) Costa Cabral (1803-1889)
Com o regresso de D. João VI a Portugal, Irmão de D. Pedro IV, era conhecido como Filha de D. Pedro IV, subiu ao trono de Portugal após Estadista, magistrado e político português. Advogado e político, foi o principal obreiro Político e importante líder do movimento Político português que assumiu vários cargos
D. Pedro IV assumiu o título de regente um homem tradicionalista. Em defesa do a abdicação de seu pai, em 1826. Casou com o seu Elevando-se dos conflitos partidários, da Revolução de Setembro de 1836, que setembrista em Portugal. Juntamente com de relevo. Defendeu inicialmente a Revolução Carta Constitucional de 1826
no Brasil. Quando as Cortes Constituintes absolutismo, liderou dois movimentos militares tio, D. Miguel, numa tentativa de equilibrar as forças destacou-se pela sua ação como legislador, restaurou a Constituição de 1822 e deu origem Passos Manuel, elaborou um conjunto de Setembro de 1836, mas a sua conduta (frontispício).
tentaram reduzir a autonomia política do Brasil contra o liberalismo: a Vila-Francada (1823) absolutistas e liberais. Em 1828, a restauração do demonstrando uma visão clara e moderna à Constituição de 1838. Como governante, de reformas, destacando-se a abolição política demonstrou o desejo de restauração da
reduzindo-o novamente à condição de colónia, e a Abrilada (1824), acabando exilado na corte absolutismo por D. Miguel afastou-a do poder, que nas medidas reformadoras, a nível fiscal apostou na reforma do ensino público e, da escravatura nas colónias portuguesas. Carta Constitucional, que veio a acontecer em
D. Pedro IV juntou-se ao descontentamento de Viena de Áustria. Como D. Pedro não pretendia só iria retomar em 1834, após a guerra civil. Reinou e judicial. inspirado pelas reformas de Mouzinho da Assumiu vários cargos ministeriais, como o de 1842. O período de governação de Costa Cabral
dos Brasileiros e, a 7 de setembro de 1822, abandonar o Brasil, D. Miguel casou com a sua até 1853. Silveira, promulgou um Código Administrativo. presidente do Conselho de Ministros, durante ficou conhecido como cabralismo e
declarou a independência do Brasil. Após a sobrinha, D. Maria da Glória, assumiu a regência cinco mandatos. Foi um dos líderes do Partido caracterizou-se por uma tentativa de reforma
morte de seu pai assumiu o trono de Portugal, e jurou a Carta Constitucional de 1826. Contudo, Histórico e fundador do Partido Reformista. do Estado. Se, por um lado, foi admirado pelas
mas abdicou a favor de sua filha D. Maria da desrespeitou o compromisso, aclamando-se rei suas medidas modernizadoras e liberais, por Constituição de 1822 Constituição de 1838
Glória. Devido à instabilidade do poder vintista, absoluto e desencadeando a Guerra Civil de outro foi acusado de autoritarismo, gerando (folha de rosto original). (frontispício).
outorgou a Carta Constitucional de 1826. 1832-1834, que opôs absolutistas a liberais. descontentamento popular, como as revoltas
da Maria da Fonte e da Patuleia.
O romantismo
Exemplos na literatura

James Macpherson, romântico escocês (1736-1796) Goethe, romântico alemão (1749-1823) Schiller, romântico alemão (1759 -1805) John Keats, romântico britânico (1795-1821) Lord Byron, romântico britânico (1788-1824) Madame de Staël, romântica francesa (1766-1817) Victor Hugo, romântico francês (1802-1885) Alexandre Herculano, romântico português Almeida Garrett, romântico português (1799-1854)
Destacou-se pelo conjunto de poemas épicos Juntamente com Schiller, liderou o movimento Fundador do movimento Stürm und Drang, Da sua obra destacam-se as Odes, as Cartas Em 1807, publicou a sua primeira obra, Horas Filha de Necker, que fora ministro das finanças do Destacou-se não só pela sua obra literária, mas (1810-1877) Da sua obra destacam-se os poemas Camões
intitulados Poemas d'Ossian. romântico alemão Stürm und Drang, precursor com Goethe. Para além das cartas que trocava e os Poemas que, embora não tivessem sido Ociosas, destacando-se ainda a Peregrinação rei Luís XVI. Napoleão, que a considerava inimiga, também pelo interesse na defesa dos direitos Publicou, em 1842, o romance histórico Eurico, e D. Branca, o romance Viagens da Minha Terra
do romantismo. Destacam-se, na sua vasta obra, com este escritor, destaca-se, da sua obra, apreciados em vida, são atualmente obras de Child Harold, Manfred e Don Juan. Foi um chegou a bani-la de Paris em 1803. Foi uma das humanos e pela participação na política francesa. o Presbítero. Na sua vasta obra destaca-se a e a peça Frei Luís de Sousa. Exerceu cargos políticos,
Os Sofrimentos do Jovem Werther (1774) Os Bandidos (1781). muito analisadas na literatura inglesa. dos mais influentes autores do romantismo. principais precursoras do romantismo em França. Em 1830, a sua peça teatral em verso, Hernani, História de Portugal, publicada entre 1846 e 1853, distinguindo-se entre 1830 e 1840 como um dos
e Fausto (1819). Faleceu em Missolonghi (Grécia), onde se Da sua obra destacam-se o Ensaio sobre a ficção, inaugurou um novo género, o drama, e foi depois e que foi considerada como pioneira em termos da maiores oradores nacionais. Foram de sua iniciativa
encontrava a lutar pela libertação grega do Da Literatura, Delphine, Corrine e Da Alemanha. adaptada pelo compositor italiano Giuseppe Verdi, historiografia científica. a criação do Conservatório de Arte Dramática, da
domínio turco. dando origem à ópera Ernani, em 1844. Inspeção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional
Destacam-se ainda, os romances Notre-Dame e do Teatro Nacional D. Maria II.
de Paris e Os Miseráveis.

Exemplos na pintura

Francisco Goya y Lucientes, Joseph William Mallord Turner, Victor Eugène Delacroix, Domingos Sequeira, Francisco Augusto Metrass,
pintor romântico espanhol (1746-1828) pintor romântico inglês (1775 -1851) pintor romântico francês (1778-1863) pintor neoclássico e romântico português (1768-1837) pintor romântico português (1825-1861)

Autorretrato (1783) 2 de maio de 1808 (1814) Autorretrato (1799) Autorretrato (1840) Autorretrato (s.d.) Junot protegendo a cidade de Lisboa (1807) Autorretrato – pormenor
de Camões na gruta
de Macau (1853)
Ceia em Emaús (1852)
Mulheres de Argel (1834)

O declínio de Cartago (1817)

Sabath (1798) Saturno devorando os seus Veneza – o nascer do sol (c. 1840) O canal de Veneza perto do Arsenal (c. 1840) Retrato de órfã num cemitério (1824) A morte de Sardanapalo (1827) Ceia no Olimpo (s.d.) D. Afonso V armando seu filho D. João cavaleiro Só Deus (1856)
filhos (1819) – pormenor – pormenor na mesquita de Arzila (s.d.)
Avanços técnicos (1700-1900)
Século XVIII Século XIX

1712 – Mecanismo a vapor de Thomas Newcomen (Inglaterra, 1663-1729), utilizado para drenar 1745 – Tear mecânico de Jacques Vaucanson 1783 – Óculos com lentes bifocais (EUA, 1706-1790) 1752 – Para-raios de Benjamin Franklin que provou 1769 – Máquina a vapor de James Watt 1800 – Pilha elétrica de Alessandro 1823 – Locomotiva a vapor de George Stephenson
água acumulada nas minas de carvão, em Staffordshire. (França, 1709-1782). inventados e utilizados por Benjamin Franklin. que os raios eram descargas elétricas. (Escócia, 1736-1819). Volta (Itália, 1745-1827). (Inglaterra, 1781-1848).

1836 – Telégrafo de Samuel Morse 1850 – Bico de gás de Robert Bunsen 1851 – Máquina de costura de Isaac Singer 1861 – Máquina frigorífica de James Harrison 1864 – Método de pasteurização de 1865 – Primeira bicicleta, de Pierre Lallement 1866 – Dinamite. Inventada por Alfred Nobel 1876 – Telefone de Alexander Bell
(EUA, 1791-1872). (Alemanha, 1811-1899). (EUA, 1811-1875). (Escócia, 1816-1893). Louis Pasteur (França, 1822-1895). (França, 1843-1891). (Suécia, 1833-1896), que deixou uma quantia (Escócia, 1847-1922).
para a criação de uma fundação: a Fundação Nobel.

Século XX

1886 – Motor de explosão 1895 – Animatógrafo dos irmãos franceses


1879 – Lâmpada elétrica 1879 – Comboio elétrico de Ernst Siemens 1880 – Fonógrafo de Thomas Edison de Gottlieb Daimler 1895 – Telégrafo sem fios de Marconi Auguste Lumière (1862-1954) 1899 – Ano de registo da 1903 – Primeiro aeroplano, construído nos EUA 1905 – Inauguração do
de Thomas Edison (Alemanha, 1816-1892). (EUA, 1847-1931). (Alemanha, 1889 – Automóvel de Karl Benz (Alemanha 1844-1929). (Itália, 1874-1937). e Louis Lumière (1864-1948). aspirina da Bayer, pelos irmãos Wilbur (1867-1912) metropolitano
(EUA, 1847-1931). 1834-1900). na Alemanha. e Orville Wright (1871-1948). de Londres.
Bandeiras de Portugal
Dinastia Afonsina Dinastia de Avis

De 1095 a 1139-1143 De 1139-1143 a 1185 De 1185 a 1245-1248 De 1248 a 1383-1385 De 1385 a 1475 e de 1479 a 1485 De 1475 a 1479 De 1485 a 1495 De 1495 a 1521 1521 a 1578 1578 a 1580
Escudo do condado Portucalense D. Afonso Henriques De D. Sancho I a D. Afonso II De D. Afonso III a D. Fernando I D. João I e D. João II D. Afonso V D. João II D. Manuel I D. João III D. Sebastião e D. Henrique
Usado pelo conde D. Henrique Sobre a cruz encontravam-se os Substituiu-se a cruz por cinco Acrescentados os castelos, D. João I adicionou às armas a Usada temporariamente após É removida a flor-de-lis, da Ordem O rei ordenou que, sobre o escudo, fosse colocada Durante estes reinados procederam-se a poucas D. Sebastião ordenou a substituição da coroa
(cruz azul com o fundo prateado). besantes, ou dinheiros – direito quinas azuis. que representam as fortalezas flor-de-lis, símbolo da Ordem de Avis. o casamento do rei com D. Joana, de Avis da bandeira, e as quinas uma coroa real aberta, símbolo da centralização e modificações - o formato redondo, na parte inferior aberta por uma coroa fechada.
reservado aos reis. Era um sinal tomadas aos Muçulmanos, Foi usada novamente por D. João II, filha de Henrique IV, rei de Castela. são colocadas na vertical. autoridade régia que se tinha iniciado com D. João do escudo e das quinas, e o regresso a apenas
de autonomia face a Afonso VII, no Algarve. após a assinatura do tratado das II. As armas passaram a estar assentes sobre um sete castelos.
rei de Leão e Castela. Alcáçovas, em 1479. campo branco. de formato quadrado ou retangular.

Dinastia Filipina Dinastia de Bragança

De 1580 a 1640 De 1640 a 1667 De 1667 a 1707 De 1707 a 1816 De 1816 a 1826 – Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves De 1826 a 1830-1834 De 1830 a 1910
De D. Filipe I a D. Filipe III De D. João IV a D. Afonso VI D. Pedro II De. D. João V a D. João VI D. João VI D. Pedro IV De D. Maria II a D. Manuel II
As armas de Portugal integravam, Regressa-se à bandeira de 1580, apenas A coroa é reforçada com mais dois arcos, As mudanças atendem ao gosto da época barroca. Criada após a elevação do Brasil a reino, que criou o Reino Regressou-se ao modelo utilizado até à criação A bandeira nacional passou a ser branca e azul, contendo,
em ponto de honra, as armas com a diferença do formato do escudo. simbolizando o fortalecimento do poder real. É adicionado um barrete púrpura (cor imperial) Unido de Portugal, do Brasil e dos Algarves. do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. ao centro, as armas nacionais, metade sobre cada cor.
das várias possessões à coroa real. Para representar o Brasil foi colocada, por trás do escudo, Eram utilizados dois formatos, em terra e no mar.
dos Habsburgos de Espanha. uma esfera armilar em dourado, com fundo azul.

Propostas de bandeiras para a República Portuguesa - o novo símbolo nacional Bandeira oficial da República Portuguesa

Com a Implantação da República,


em 1910, o desejo de romper
com o passado monárquico
levou à criação de uma nova
bandeira. Foram apresentadas
várias propostas, inspiradas
nas cores dos diferentes
quadrantes políticos.
Para avaliar estas propostas,
foi criada uma comissão oficial,
composta por Ladislau Parreira,
Afonso Palla, Abel Botelho,
João Chagas e Columbano Desde
Bordalo Pinheiro. 1910

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