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não habitual
e
Alojamento local"
BLOCO FORMATIVO I – RESIDENCIA FISCAL E RNH
Apresentação | Autor
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INCIDÊNCIA PESSOAL
(art.º 13.º CIRS, n.º1)
Ficam sujeitas a IRS, as pessoas singulares que residam em território português e as que,
nele não residindo, aqui obtenham rendimentos.
➢ RESIDENTES
⚫ O imposto incide sobre a totalidade dos seus rendimentos, ainda que obtidos fora
do território nacional. (art.º 15.º n.º 1)
➢ NÃO RESIDENTES
⚫ A incidência é mais restrita, sujeitando apenas os rendimentos obtidos em
território português. (art.º 15.º n.º 2)
Apresentação 2
Residência fiscal,|residente
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(art.º 16.º CIRS)
Apresentação 4
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(art.º 16.º CIRS)
Apresentação 5
Residência fiscal,|residente
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(art.º 16.º CIRS)
(Portaria n.º 150/2004, de 13-02, alterada pela Portaria n.º 345-A/2016, de 30-12)
No ano da transferência e nos quatro anos subsequentes salvo se provar que mudança se
deve a razões atendíveis (ex. exercício de atividade temporária).
Cessa a presente regra, quando sujeito passivo se torne fiscalmente residente noutro
território ou região sem regime fiscal claramente mais favorável.
Apresentação 6
Residência fiscal,|residente
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Regra geral
Permanência por mais de 183 dias naquele território aferida através:
Residência habitual;
Registo para efeitos fiscais.
Não sendo possível aferir a permanência,
Apresentação 7
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Criado pelo Decreto-lei n.º 249/2009, de 23-09, que aprovou o Código Fiscal do
Investimento.
Beneficiários:
Sujeitos passivos que se tornem fiscalmente residentes e não tenham sido residentes
em qualquer dos cinco anos anteriores.
Formalismos:
1. Inscrição como residente não habitual no momento da inscrição como
residente; ou
2. Até 31 de março, inclusive, do ano seguinte àquele em que se torne
fiscalmente residente.
Apresentação 9
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Residente não habitual adquire o direito de ser tributado como tal por um período de 10
anos consecutivos (a partir do ano, inclusive, da inscrição como residente em território
português).
Caso o sujeito passivo não tenha utilizado tal direito em um ou mais anos do período, pode
sempre retomar o gozo do mesmo a partir do ano em que seja fiscalmente residente.
Aplicação do regime do residente não habitual implica que sujeito passivo seja
considerado residente em território português em qualquer momento desse ano.
Apresentação 10
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Apresentação 11
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Apresentação 13
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Aplica-se o método de isenção, bastando que se verifique uma das seguintes condições:
❖ Possam ser tributados no outro Estado contratante, em conformidade com convenção para
eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado; ou
❖ Nos casos em que não exista convenção para eliminar a dupla tributação, possam ser tributados
no outro país, território ou região, em conformidade com a convenção modelo da OCDE e desde
que aqueles não constem da lista aprovada pelo Ministro de Estado e das Finanças relativa a
regimes de tributação privilegiada, claramente mais favoráveis e, bem assim, desde que os
rendimentos não sejam de considerar obtidos em território português.
Apresentação 15
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Apresentação 17
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Apresentação 18
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- Categorias A, B, E e H
Apresentação 19
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Apresentação 20
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No entanto, para efeitos de determinação da taxa do art.º 68.º são tidos em consideração todos os
rendimentos, incluindo os obtidos fora deste território, nas mesmas condições que são aplicáveis
aos residentes. (n.º 14 art.º 72.º).
Apresentação 21
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Podem optar pela tributação nos termos das regras aplicáveis aos sujeitos passivos não
casados, residentes em território português.
Apresentação 22
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Sujeitos passivos casados e não separados de pessoas e bens ou unidos de facto podem optar pela
tributação nos termos das regras aplicáveis aos sujeitos passivos casados e não separados
judicialmente de pessoas e bens residentes em território português.
Desde que:
✓Ambos tenham residência num Estado membro da UE ou do EEE;
✓Os rendimentos obtidos em território português representem pelo menos 90% do total dos
rendimentos do agregado familiar;
✓A opção seja formulada por ambos os sujeitos passivos ou pelos respetivos representantes fiscais.
Apresentação 23
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Apresentação 24
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Apresentação 25
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DUPLA RESIDENCIA
A mesma pessoa é considerada residente em mais do que um estado (pelas próprias lei
internas desse estado) => dupla residência;
A convenção implica que apenas um estado possa ser considerado como de Residência
(princípio da unicidade da residência).
Apresentação 27
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Apresentação 28
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Apresentação 29
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As pensões pagas por um Estado Contratante , quer directamente quer através de fundos por ele
constituído, a uma pessoa singular, em consequência de serviços prestados a esse
Estado só podem ser tributados nesse Estado.
Apresentação 31
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Apresentação 32
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DIVIDENDOS-ARTIGO 10º
Os dividendos pagos por uma sociedade residente de um Estado Contratante, a um
residente do outro Estado Contratante podem ser tributados nesse outro Estado.
Também podem ser tributados no Estado Contratante de que é residente a sociedade que
paga os dividendos, mas a taxas inferiores (5% / 15%)
Podem ser tributados no estado fonte, com limites: compete ao estado de residência
eliminar a dupla tributação
No âmbito da U.E., por força do artigo 14. °, n.º 3 e do artigo 96. ° do CIRC não haverá no Estado da fonte qualquer tributação sobre os
lucros distribuídos por uma sociedade residente a uma sociedade de outro Estado-membro que detenha, de modo ininterrupto durante
o ano anterior à colocação à disposição, uma participação no capital igual ou superior a 10%.
Apresentação 33
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Também podem ser tributados do Estado Contratante de que provêm os juros, mas,
normalmente, a taxas inferiores, sob determinadas condições.
Apresentação 34
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Apresentação 35
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Tributação sem limite no estado fonte, compete ao estado de residência eliminar a dupla tributação
Tributação sem limite no estado fonte, compete ao estado de residência eliminar a dupla tributação
Os ganhos provenientes da alienação de quaisquer outros bens só podem ser tributados no Estado
Contratante de que o alienante é residente
Apresentação 37
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Se o NÃO RESIDENTE ativar (através de formulário apropriado) a CDT celebrada entre o Estado
de que é residente e o Estado português, poderá ocorrer uma das seguintes situações:
As Convenções para Evitar a Dupla Tributação (CDT'S) celebradas por Portugal, de acordo
com o modelo da OCDE, apenas deverão ser aplicadas quando as entidades pagadoras dos
rendimentos estiverem na posse dos formulários próprios para execução das mesmas
(Modelos RFI), devidamente preenchidos e autenticados pela respetiva autoridade fiscal
(autoridade fiscal do pais de residência do Não residente) ou, em alternativa, o formulário
devidamente preenchido e assinado pelo beneficiário efetivo dos rendimentos,
acompanhado de documento emitido pelas autoridades fiscais que ateste a sua residência
para efeitos fiscais no ano em causa e a sua sujeição a imposto sobre o rendimento naquele
país.
Apresentação 39
Residência fiscal,|residente
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Nos termos do n.º 7 do artigo 119º, as entidades devedoras de rendimentos pagos ou colocados a disposição
de sujeitos passivos Não Residentes são obrigadas a:
Entregar a Autoridade Tributaria (AT), até ao fim do 2.º mês seguinte ao do pagamento ou colocação a
disposição dos respetivos beneficiários, uma declaração relativa aqueles rendimentos, de modelo oficial
(declaração Modelo 30);
Possuir registo atualizado das pessoas credoras desses rendimentos, ainda que não tenha havido lugar a
retenção do imposto, do qual constem, nomeadamente, o nome, o número fiscal e respetivo código, bem
como a data e valor de cada pagamento ou dos rendimentos em espécie que lhes tenham sido atribuídos;
Entregar ao sujeito passivo, até 20 de janeiro de cada ano, documento comprovativo das importâncias
devidas no ano anterior;
Possuir um registo atualizado dos titulares desses rendimentos com indicação do respetivo regime fiscal,
bem como os documentos que justificam a isenção, a redução de taxa ou a dispensa de retenção na fonte.
Apresentação 40
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Nos termos do art.º 16.º do CIRS, a residência fiscal é aferida em relação a cada sujeito passivo do agregado.
Nestes termos, consideram-se NÃO RESIDENTES as pessoas que:
CRITÉRIO PERMANÊNCIA
o Não permaneçam no território português mais de 183 dias, seguidos ou interpolados, considerados em cada
período de 12 meses com início e fim no ano em causa;
o Não disponham em qualquer dia do ano de habitação em condições que façam supor a intenção de a manter e
ocupar como residência habitual;
CRITÉRIO DA ENTIDADE PAGADORA DOS RENDIMENTOS
o Em 31 de dezembro, sejam tripulantes de navios e aeronaves, desde que aqueles estejam ao serviço de
entidades sem residência ou sede em território português;
o Não desempenhem funções no estrangeiro ao serviço do Estado Português.
Critério temporal
Residência fiscal parcial
Apresentação 42
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Critério habitação
Residência fiscal parcial
Apresentação 43
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Salvo quando tenham sido residentes em território português em qualquer dia do ano anterior
Consideram-se residentes desde o 1.º dia do ano em que se verifique qualquer das condições
previstas( art.º 16.º, n.º 1, als. a) e b) CIRS)
2019 2020
Apresentação 45
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Apresentação 46
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A referida regra de salvaguarda (à saída) não é aplicável se sujeito passivo demonstrar que os
rendimentos auferidos são tributados [por um imposto sobre o rendimento idêntico ou
substancialmente similar ao IRS] no seu domicílio ou residência:
b)Noutro Estado em que os rendimentos auferidos não estejam sujeitos uma taxa tributação
inferior a 60% daquela que seria aplicável em território português.
Apresentação 47
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Sujeito passivo considera-se, ainda, residente em território português durante a totalidade do ano, sempre
que volte a adquirir a qualidade de residente durante o ano subsequente àquele em que perdeu aquela
mesma qualidade (último dia de permanência)
2019 2020
Regra de
Residente Não residente Residente salvaguarda
Residente
Apresentação 48
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Sempre que, no mesmo ano, o sujeito passivo tenha, em Portugal, dois estatutos de
residência, deve proceder a entrega de uma declaração de rendimentos relativa a cada
um deles, sem prejuízo da possibilidade de dispensa, nos termos gerais.
Estabelece-se que sempre que o sujeito passivo altere o seu estatuto de residência (de
residente em Portugal para não residente, ou vice-versa), deve comunicar tal facto á AT, no
prazo de 60 dias, tal alteração (artigo 19.º da LGT).
Apresentação 49
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Em conformidade com o disposto no artigo 130.º do CIRS, as pessoas singulares NÃO RESIDENTES em
Portugal e que sejam residentes em Estados que não sejam membros da UE, mas que aqui obtenham
rendimentos, são obrigados a designar uma pessoa singular ou coletiva residente em Portugal para as
representar perante a administração fiscal portuguesa e garantir o cumprimento das suas obrigações
fiscais.
Apresentação 51
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Fim, Bloco Formativo I
Apresentação | Autor
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ENQUADRAMENTO LEGAL
A figura do alojamento local foi criada pelo Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, para regular a
prestação de serviços de alojamento temporário em estabelecimentos que não reunissem os requisitos
legalmente exigidos para se qualificarem como empreendimentos turísticos.
Tal realidade veio a ser regulamentada através da Portaria n.º 517/2008, de 25 de junho, entretanto
alterada pela Portaria n.º 138/2012, de 14 de maio, que estabeleceu os requisitos mínimos a observar
pelos estabelecimentos de alojamento local, bem como o procedimento para registo destes
estabelecimentos junto das câmaras municipais.
Apresentação 54
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Página do manual
A dinâmica do mercado da procura e oferta do alojamento fez surgir e proliferar um conjunto de novas
realidades de alojamento as quais obrigaram a uma nova regulamentação.
É nesta sequência que ocorre a publicação do Decreto-Lei n.º 128/2014, 29 de agosto que aprovou o regime
jurídico da exploração dos estabelecimentos de Alojamento Local, entretanto alterado pelo Decreto-Lei n.º
63/2015, de 23 de abril, face á necessidade de densificar o regime dos «hostel».
Apresentação 55
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Página do manual
Apresentação 56
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Apresentação 58
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Apresentação 60
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Requisitos da Exploração
Requisitos da Exploração
Dormitório :
✓ Ventilação e iluminação direta com o exterior através de janela
✓ Compartimento individual por cada cama, com sistema de fecho, com dimensão
mínima interior de 55cmx40cmx20cm
Apresentação 62
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Apresentação 63
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✓ Janela ou sacada com comunicação direta para o exterior, que assegure as adequadas
condições de ventilação e arejamento ;
✓ Mobiliário, equipamento e utensílios adequados ;
✓ Sistema que permita vedar a entrada de luz exterior ;
✓ Portas equipadas com um sistema de segurança que assegure a privacidade dos
utentes
Apresentação 64
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Requisitos de Segurança
Apresentação 65
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Requisitos de Hostel
Apresentação 66
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Através de comunicação prévia, obrigatória e condição sine qua non para a exploração do estabelecimento,
dirigida ao Presidente da Câmara Municipal efetuada no Balcão Único Eletrónico (BUE), acessível nos sites
na Internet do Turismo de Portugal, I.P. (TP)e das câmaras municipais .
Apresentação | Autor 67
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Da comunicação prévia com prazo, dirigida ao Presidente da Câmara Municipal devem obrigatoriamente
constar as seguintes informações:
a) A autorização de utilização ou título de utilização válido do imóvel;
b) A identificação do titular da exploração do estabelecimento, com menção do nome ou firma e do
número de identificação fiscal;
c) O endereço do titular da exploração do estabelecimento;
d) Nome adotado pelo estabelecimento e seu endereço;
e) Capacidade (quartos, camas e utentes) do estabelecimento;
f) A data pretendida de abertura ao público;
g) Nome, morada e número de telefone de pessoa a contactar em caso de emergência
Apresentação 68
Residência fiscal,|residente
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A comunicação prévia com prazo deve obrigatoriamente ser instruída com os seguintes documentos:
a) Cópia simples do documento de identificação do titular da exploração do estabelecimento, no caso de
este ser pessoa singular, ou indicação do código de acesso à certidão permanente do registo comercial, no
caso de este ser pessoa coletiva;
b) Termo de responsabilidade, subscrito pelo titular da exploração do estabelecimento, assegurando a
idoneidade do edifício ou sua fração autónoma para a prestação de serviços de alojamento e que o mesmo
respeita as normas legais e regulamentares aplicáveis;
c) Cópia simples da caderneta predial urbana referente ao imóvel em causa, no caso de o requerente ser
proprietário do imóvel;
…/…
Apresentação 69
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d) Cópia simples do contrato de arrendamento ou doutro título que legitime o titular de exploração ao
exercício da atividade e, caso do contrato de arrendamento ou outro não conste prévia autorização para a
prestação de serviços de alojamento, cópia simples do documento contendo tal autorização;
e) Cópia simples da declaração de início ou alteração de atividade do titular da exploração do
estabelecimento para o exercício da atividade de prestação de serviços de alojamento, apresentada junto
da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT);
f) Ata da assembleia de condóminos autorizando a instalação, no caso dos «hostels»;
g) A modalidade de estabelecimento em que se vai desenvolver a atividade de alojamento local.
Apresentação 70
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Pode haver oposição à comunicação prévia com prazo se, num prazo de 10 dias contados a partir da sua
apresentação ou num prazo de 20 dias no caso dos hostels, o Presidente da Câmara Municipal
territorialmente competente, se oponha ao registo, com os seguintes fundamentos :
a) Incorreta instrução da comunicação prévia com prazo;
b) Vigência do prazo resultante de cancelamento de registo
c) Violação das restrições à instalação decididas pelo município, ou falta de autorização de utilização
adequada do edifício.
Apresentação 71
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No caso de a atividade de alojamento local, ser exercida numa fração autónoma de edifício ou parte
de prédio urbano suscetível de utilização independente, a assembleia de condóminos, por decisão
de mais de metade da permilagem do edifício, em deliberação fundamentada, decorrente da
prática reiterada e comprovada de atos que perturbem a normal utilização do prédio, bem como de
atos que causem incómodo e afetem o descanso dos condóminos, pode opor -se ao exercício da
atividade de alojamento local na referida fração, dando, para o efeito, conhecimento da sua
decisão ao Presidente da Câmara Municipal territorialmente competente.
Apresentação 72
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Título de Abertura
O documento emitido pelo Balcão Único Eletrónico dos serviços, contendo o número de
registo do estabelecimento de alojamento local constitui, o único título válido de abertura
ao público e publicitação do estabelecimento.
Apresentação 73
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Título de Abertura
Apresentação 74
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Qualquer Alteração, deve ser comunicada através do Balcão Único Eletrónico, no prazo
máximo de 10 dias, pelo titular da exploração.
Apresentação 75
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Com intuito de preservar a realidade social dos bairros e lugares, as câmaras municipais passam a
poder estabelecer áreas de contenção para o alojamento local, isto é, poderão impor limites
relativos ao número de estabelecimentos oferecidos em determinadas zonas geográficas.
Nestas zonas o mesmo proprietário apenas poderá explorar um máximo de sete estabelecimentos
de alojamento local.
As câmaras podem agora suspender a autorização dos novos registos nas zonas que à partida se
prevê venham a ser rotuladas de “áreas de contenção”, até que os respetivos regulamentos sejam
aprovados. Os municípios têm um ano para finalizarem esses regulamentos.
Apresentação 76
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O n.º 3 do art.º 13.º na redação dada pela Lei 62/2018 determina que correm por conta
do titular do alojamento local, as despesas com obras que sejam realizadas nas partes
comuns para adaptar ou licenciar o locado para esse fim.
Apresentação 77
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Apresentação 79
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Isto significa que, além do alojamento propriamente dito, existem serviços complementares,
como sejam de limpeza, receção ou outros serviços de apoio, prestação esta que, se encontra
próxima da realizada no âmbito da atividade hoteleira.
Apresentação 80
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Apresentação 81
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Apresentação 84
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INICIO DE ATIVIDADE
Qualquer serviço de finanças ou nas lojas do cidadão
PORTAL DAS FINANÇAS
Serviços Tributários > Cidadãos > Entregar > Declarações >
Atividade > Início de Atividade
Atenção: A entrega da declaração permanecerá pendente de confirmação só Importante: Volume de negócios até ao final do ano
ficando disponível para consulta depois da recolha, no Portal das Finanças, (este valor é anualizado para efeitos de enquadramento
do código de fiabilização que é remetido por correio para o domicílio fiscal. em IVA)
Apresentação 85
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➢ Regime Simplificado
➢ Regime de Contabilidade Organizada
O enquadramento inicial em cada um dos regimes, efetua-se com base no valor anual de
rendimentos estimado da categoria B, inscrito no Campo “Valor Anual Rendimentos
Estimado (IRS)” do Quadro ”Dados Relativos à Atividade Esperada”, da declaração de início
de atividade.
Apresentação | Autor 86
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Apresentação 87
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Apresentação 88
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Apresentação 89
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Apresentação 90
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✓ A dedução ao rendimento que decorre da aplicação dos coeficientes 0,75 e 0,35 fica
parcialmente condicionada à verificação de despesas e encargos efetivamente suportados,
acrescendo ao rendimento tributável a diferença positiva entre 15% dos rendimentos brutos
das prestações de serviços e o somatório de várias importâncias.
✓ A validação das despesas é relevante para rendimentos brutos superiores a 27.360 euros.
✓ Com efeito, 15% x € 27.360,00 - € 4.104,00 = 0 , ou seja, até este valor a dedução específica
não permite o aumento da base tributável.
✓ Esta alteração afeta a atividade de alojamento local nas modalidades: moradia, apartamento e
quarto.
Apresentação 91
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EXEMPLO
Um sujeito passivo de IRS com rendimentos brutos da categoria B, em 2018, no valor de
35.000 euros, pelo exercício da atividade de alojamento local (moradia) e que não
apresenta despesas.
Rendimento tributável
• 35.000 X 0,35 = 12 250
• 35.000 X 0,15= 5 250 – 4.104 = 1 146
• Total do rendimento tributável = 13 396
Apresentação 92
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Apresentação 93
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Apresentação 96
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Enquadramento da atividade em IVA
Em função dos elementos constantes da declaração de início de atividade, o contribuinte fica enquadrado
num dos dois regimes do IVA:
O enquadramento inicial em cada um dos regimes, efetua-se com base na previsão do valor de
rendimentos a obter efetuada na declaração de início de atividade anualizada.
Apresentação | Autor
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Apresentação 98
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✓ Declaração de alterações, sempre que ocorra qualquer alteração aos dados constantes no
registo de contribuinte, no prazo de 15 dias a contar da data da alteração, exceto se a
alteração for ao volume de negócios, caso em que a declaração é entregue em janeiro do
ano seguinte
Apresentação 99
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Apresentação 100
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• Declaração de alterações, sempre que ocorra qualquer alteração aos dados constantes no
registo de contribuinte, no prazo de 15 dias a contar da data da alteração.
• Declaração periódica, nos seguintes prazos: art.º 41.º do CIVA:
i. Se enquadrado no regime trimestral, até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano
civil a que respeitam as operações;
ii. Se enquadrado no regime mensal, até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que
respeitam as operações;
• Declaração de cessação, no prazo de 30 dias a contar da data da cessação, quando deixar de
exercer a atividade.
• Anexos à Declaração Anual de informação contabilística e fiscal. Deve apresentar os anexos L,
M, N, O e P, se tiver contabilidade organizada.
Apresentação 102
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Apresentação 103
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Apresentação 104
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Apresentação 105
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Alienação onerosa
ou
Transferência para Deferimento da tributação
Património Particular para o momento
Apresentação 106
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EXEMPLO:
Jorge, afetou um imóvel do seu património particular à sua atividade empresarial.
O imóvel adquirido em 1989 por 25 000,00, foi afeto em 1999 à sua atividade empresarial e
contabilizado no imobilizado pelo valor mercado de 50 000,00.
RESOLUÇÃO:
Em 2018 far-se-á a tributação da mais-valia das duas transmissões, ou seja:
1ª Transmissão Categoria G (mais-valia privada)
2ª Transmissão Categoria B (mais-valia empresarial ou profissional)
Apresentação 107
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Exemplo:
Luís, afetou um imóvel do seu património particular à sua atividade empresarial e profissional.
O imóvel, adquirido em 2002 por 55 000 euros, foi afetado em 2006 à sua atividade e contabilizado
no imobilizado pelo valor de 90 000 euros (valor de mercado à data da afetação). No ano de 2019,
opera-se a alienação onerosa por 120 000 euros.
É neste ano que se fará a tributação da mais-valia das duas transmissões, ou seja:
1.ª Transmissão - Categoria G:
MV = 90 000 € - 55 000 €
2.ª Transmissão - Categoria B:
MV = 120 000 € - 90 000 €
Apresentação 108
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Caso o titular da exploração seja, igualmente, o proprietário dos imoveis onde é exercida a
atividade de alojamento local, tem que afetar os mesmos á atividade.
Pelo que no momento da afetação e da posterior transferência para o património
particular, fruto de cessação de atividade, ou transmissão a um terceiro, haverá lugar ao
apuramento de rendimentos da Categoria G e da Categoria B, tributáveis no momento da
ultima operação ( alinea b) do n.º 3 do art.º 10.º do CIRS).
No entanto, o OE de 2017 introduziu uma alteração importante sobre esta matéria, em que
deixa de configurar como uma transferência para o património particular do empresário a
afetação de bem imóvel habitacional desde que o mesmo se continue a destinar à
obtenção de rendimentos da categoria F. 109
Apresentação
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Ou seja, mantém-se o diferimento da tributação das mais valias devidas pela afetação do
imóvel à atividade de alojamento local (categoria G), enquanto o imóvel produzir
rendimentos.
Apresentação 110
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O sujeito passivo deve identificar através do Portal das Finanças, os imóveis afetos
exclusiva ou parcialmente à sua atividade empresarial ou profissional e, de entre estas, a
afetação a atividades hoteleiras ou de alojamento local.
Apresentação 111
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Face ao disposto na atual redação do n.º 1 do artigo 8.º do Código do IRS, consideram-se
rendimentos prediais as rendas dos prédios rústicos, urbanos e mistos pagas ou colocadas à
disposição dos respetivos titulares, quando estes não optarem pela sua tributação no âmbito da
categoria B.
Esta nova redação traduz uma das novidades da reforma do IRS, ou seja, a possibilidade de os
senhorios afetarem estes rendimentos à categoria B por opção e como tal considerarem-nos
como rendimentos empresariais e não prediais ( coeficiente 95%) .
Apresentação 115
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Nos termos do n.º 1 do artigo 5.º do Código do IRC, considera-se estabelecimento estável qualquer
instalação fixa através da qual seja exercida uma atividade de natureza comercial, industrial ou
agrícola. A atividade de Alojamento Local está intrinsecamente ligada ao imóvel e dele não se pode
dissociar. É através do imóvel (instalação fixa) que a atividade se desenvolve, configurando assim a
existência de um estabelecimento estável.
A existência de estabelecimento estável determina, para efeitos de IRC, que a entidade não residente
tem obrigações fiscais e contabilísticas idênticas às de um sujeito passivo residente, sendo o seu lucro
tributável determinado nos termos do artigo 55.º do Código do IRC.
Apresentação 117
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Apresentação 119
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Um contrato celebrado entre uma empresa portuguesa e um operador para a promoção e divulgação dos
apartamentos ou a comissão de intermediação, configura uma prestação de serviços nos termos do artigo
4.º do CIVA, tributada à taxa normal:
✓ Se o operador tiver sede em território nacional, ao faturar à empresa de Alojamento local, os serviços de
promoção e/ou comissões deverá liquidar IVA à taxa normal.
✓ Se o operador tiver a sede fora do território nacional, ao faturar à empresa de Alojamento local, os
serviços de promoção/comissão deverá aplicar as regras da localização das operações do artigo 6.º do
CIVA.
Nota: Ainda que se trate da promoção de alojamento de tipo hoteleiro, estes serviços de promoção e comissões serão sempre
tributados à taxa normal, já que a verba 2.17 da Lista I anexa ao Código, apenas se aplica ao alojamento de tipo hoteleiro e não à
prestação de serviços da sua promoção.
Apresentação 120
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✓A entidade adquirente, desde que seja sujeito passivo devidamente registado em sede de IVA,
torna-se sujeito passivo com a obrigação de liquidação do imposto pela aquisição da prestação
de serviços, e, se tiver direito à dedução (nos termos do artigo 19.º e seguintes do CIVA), fará a
dedução em simultâneo, na declaração periódica de IVA.
✓Em termos da declaração periódica de IVA, a referida autoliquidação de IVA por estes serviços
deverá ser incluída nos campos 3 (valor tributável) e 4 (imposto liquidado) do Quadro 06 quando
o prestador é de um país terceiro, e esse valor tributável deverá ser ainda incluído no campo 98
do Quadro 06-A. O IVA dedutível (se aplicável) deverá ser incluindo no campo 24 do Quadro 06.
Apresentação 121
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Apresentação 122
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Apresentação 123
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Para que possa ser dispensada a retenção na fonte, estas entidades devem apresentar ao
sujeito passivo português:
✓ um formulário modelo 21-RFI, devidamente autenticado pelas autoridades fiscais da
Holanda ou da Irlanda, consoante o operador, ou
✓ um certificado de residência fiscal, acompanhado do modelo 21-RFI, sendo este apenas
assinado pelo beneficiário, sem necessidade de autenticação.
✓ Qualquer um destes documentos tem validade de 1 ano.
Apresentação 124
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Apresentação 125
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Página do manual
✓No caso da empresa beneficiária do rendimento não entregar o Modelo 21-RFI até à data
limite para realizar a retenção na fonte, a empresa portuguesa deve proceder a essa retenção
na fonte, entregando o respetivo imposto ao Estado português, conforme determina o n.º 5
do artigo 98.º do Código do IRC, sendo considerada como o substituto tributário.
✓Nessa situação, a empresa beneficiária do rendimento, pode solicitar o reembolso total ou
parcial do imposto que tenha sido retido na fonte, no prazo de dois anos contados a partir do
termo do ano em que se verificou o facto gerador do imposto, mediante a apresentação de
um formulário de Modelo 24-RFI, desde que cumpra as respetivas condições referidas para o
acionamento da convenção.
Apresentação 126
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Apresentação 127
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De acordo com a alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do CIVA, são localizados em território
nacional os serviços prestados a um adquirente que seja sujeito passivo do imposto
em Portugal (mesmo que este sujeito passivo beneficie de isenção prevista no Código),
cabendo ao adquirente a obrigação de entrega do imposto nos cofres do Estado
português, sempre que o prestador do serviço não tenha sede, nem estabelecimento,
nem registo neste espaço fiscal (Portugal).
Apresentação 128
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Pelo pagamento das comissões/serviços de promoção, o sujeito passivo português fica obrigado à
entrega nos cofres do Estado português, por via da autoliquidação, do imposto devido sobre as
mesmas.
A autoliquidação do IVA referente à aquisição dos serviços de intermediação é efetuada no campo 16
(valor tributável) e campo 17 (Imposto liquidado) do quadro 06 da Declaração Periódica de IVA do
período em que os serviços foram adquiridos, quando o prestador de serviços for sujeito passivo de
outro Estado-Membro da União Europeia (note-se que o imposto assim liquidado, não pode ser
deduzido, dado o enquadramento do sujeito passivo, que não lhe confere direito à dedução).
Apresentação 129
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✓Previamente à prática destas operações, terá de ser incluída a respetiva informação no Cadastro
do contribuinte, pelo que, deve entregar uma declaração de alterações, a assinalar o quadro 27 -
PRESTAÇÃO/AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS INTRACOMUNITÁRIAS (Passa a efetuar).
✓Em conclusão, passando a ser devedor de imposto pela aquisição de serviços intracomunitários
nos termos das alíneas e) e g) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA deve entregar a declaração periódica
para efetuar a liquidação do IVA dessas operações (apenas quando existam), até ao final do mês
seguinte à realização das aquisições, procedendo ao pagamento do respetivo imposto liquidado.
Apresentação 130
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Pelo pagamento das comissões/serviços de promoção, o sujeito passivo português fica obrigado à
entrega nos cofres do Estado português, por via da autoliquidação, do imposto devido sobre as
mesmas.
A autoliquidação do IVA referente à aquisição dos serviços de intermediação é efetuada no campo 16
(valor tributável) e campo 17 (Imposto liquidado) do quadro 06 da Declaração Periódica de IVA do
período em que os serviços foram adquiridos, quando o prestador de serviços for sujeito passivo de
outro Estado-Membro da União Europeia (note-se que o imposto assim liquidado, não pode ser
deduzido, dado o enquadramento do sujeito passivo, que não lhe confere direito à dedução).
Apresentação 131
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• A Taxa Turística de Dormida foi aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa através do Regulamento n.º
569-A/2014, de 19/12, publicado na Parte "H" do Diário da República, 2.ª série - N.º 251 - 30 de
dezembro de 2014.
• A taxa é devida, por dormida, a partir de 1 de janeiro de 2016, sendo o seu valor de 1€ por pessoa em
todos os empreendimentos turísticos. A taxa é aplicada aos hóspedes a partir dos treze anos de idade,
não abrangendo o dia do 13.º aniversário. A comprovação da idade é feita pela exibição do documento
de identificação ou documento equivalente onde conste a data de nascimento.
• Essa taxa turística é devida à Câmara Municipal de Lisboa por cada hóspede nos estabelecimentos
hoteleiros de Lisboa, sendo a responsabilidade pela sua liquidação e cobrança dos estabelecimentos
hoteleiros por conta da câmara municipal.
• A responsabilidade pela liquidação e cobrança da taxa ao Município de Lisboa pode ainda ser efetuada
por intermediários turísticos (p.e. empresa Airbnb ou booking) em nome da empresa de alojamento
local.
Apresentação 132
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• Esta situação não desobriga a empresa do alojamento local de proceder à emissão da fatura ao
hóspede com a indicação da referida taxa turística.
• A Taxa Municipal Turística não está sujeita ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) nos
termos do nº 2 do artigo 2º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA).
• Em termos contabilísticos, a Norma Contabilística e de Relato Financeiro (NCRF) n.º 20 - "Rédito",
no seu parágrafo 8, que estabelece que os impostos sobre vendas, incluindo taxas cobradas, não
são benefícios económicos que fluam para entidade, sendo uma mera cobrança a terceiros de um
imposto sobre vendas em nome e a ser entregue à Câmara Municipal pela entidade, não fazendo,
portanto, parte do rédito.
• O registo contabilístico da taxa cobrada ao hóspede pela empresa em nome da Câmara Municipal
de Lisboa pode ser efetuado através do crédito de uma subconta da conta 246 - "Estado e outros
Públicos - Tributos das Autarquias Locais", a ser anulada no momento da respetiva entrega à
Câmara Municipal.
Apresentação 133
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Apresentação 134
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Apresentação 135
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Apresentação 136
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No entanto,
• Está prevista no art.º 7.º do CIMT, a isenção de IMT nas aquisições de prédios para
revenda. Esta isenção abrange as entidades que têm como objeto de atividade a
aquisição de prédios para revenda, estabelecendo-se por isso, no próprio texto desta
disposição legal, a prova dessa qualidade de revendedor de imóveis, através da
apresentação prévia de declaração de início de atividade onde figure esse objeto de
atividade.
Nota: Esta ressalva é relevante porque podem existir atividades de alojamento local cuja
aquisição inicial do imóvel tenha tido essa intenção e que agora possamos estar perante a
intenção de alteração do destino do imóvel com as consequente consequências dessa
opção em termos de IMT.
Apresentação 137
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Apresentação 138
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Apresentação 139
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Apresentação 140
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Apresentação 141
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Os imóveis utilizados na atividade de alojamento local ficam sujeito a IMI e em regra não
beneficiam de qualquer dispensa, diferimento ou isenção de pagamento de IMI.
No entanto:
• Também para efeito deste imposto se o destino inicial do bem tivesse sido para revenda
poderia beneficiar de uma não sujeição temporária.
• Se a aquisição tivesse sido efetuada como prédio destinado a revenda, este imposto
apenas seria devido a partir do terceiro ano seguinte, àquele em que um prédio tenha
passado a figurar no inventário de uma empresa que tenha por objeto a sua venda,
conforme a alínea e) do n.º 1 do artigo 9.º do Código desse imposto.
Apresentação 142
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• Uma das condições obrigatórias para que se verifique a não sujeição temporária a IMI,
nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 9.º do CIMI, é que a empresa tenha por objeto
social a compra e venda de imóveis.
• Outras das condições obrigatórias para que a empresa possa requerer o diferimento do
início da tributação em IMI (em 3 anos) do prédio destinado a revenda, é que esses itens
estejam reconhecidos como inventários na empresa.
• Para que possa beneficiar do reconhecimento da suspensão temporária de tributação de
IMI dos prédios para revenda, a empresa deve comunicar ao serviço de finanças da área
da localização do imóvel, no prazo de 60 dias contados da verificação do facto
determinante da sua aplicação, a afetação do prédio àquele fim, de acordo com o n.º 4
do mesmo artigo 9.º do CIMI.
Apresentação 143
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• Também para efeitos de IMI, a entidade que afete o imóvel adquirido para revenda à
atividade de alojamento local, deve proceder à comunicação à Autoridade Tributária e
Aduaneira a afetação dos imóveis a um fim diferente da revenda, tendo um prazo de até
60 dias para a realizar, conforme a alínea j) do n.º 1 do artigo 13.º do CIMI.
• Ainda que o imóvel seja vendido dentro dos prazos de diferimento da tributação do IMI,
após lhe ter sido dado um destino diferente da revenda, a entidade já não pode voltar a
beneficiar desse diferimento.
Apresentação 144
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Adicional de IMI
• A Lei do Orçamento do Estado para 2017 introduz um novo imposto denominado como Adicional
ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), referindo que ficam sujeitos a este imposto as pessoas
singulares ou coletivas que sejam proprietários, usufrutuários ou superficiários de prédios urbanos
situados no território português, sendo também equiparadas a pessoas coletivas as heranças
indivisas.
• Em caso de contitularidade, o imposto é devido em função da quota parte de cada titular.
• São afastadas da sujeição ao AIMI as empresas municipais, os prédios urbanos classificados como
“comerciais, industriais ou para serviços” e “outros” nos termos das alíneas b) e d) do n.º 1 do
artigo 6.º do Código o IMI, respetivamente. Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º, são classificados
como comerciais, industriais ou para serviços os edifícios ou construções para tal licenciados ou,
na falta de licença, que tenham como destino normal cada um destes fins.
• Nota: Os imóveis destinados ao arrendamento ou alojamento local ficam sujeitos a este imposto
Apresentação 145
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• O AIMI incide sobre a soma dos Valores Patrimoniais Tributários (VPT’s) dos prédios urbanos
situados em território português de que o sujeito passivo seja titular, seja ele residente em
Portugal ou não, no entanto não é contabilizado para a soma dos VPT’s o valor dos prédios que no
ano anterior tenham estado isentos ou não sujeitos a tributação em IMI, podendo esta ser
relevante para os contribuintes que beneficiem da não tributação do IMI no caso de compra de
imóveis para revenda conforme foi acima referido no tratamento do IMI.
Os sujeitos passivos casados e em união de facto que tem opções a fazer para minorar a
tributação
▪ Os sujeitos passivos casados ou em união de facto para efeitos do artigo 14.º do Código do
IRS podem optar pela tributação conjunta do AIMI. Neste caso, somam-se os VPT’s dos
prédios na sua titularidade e a dedução a efetuar para determinar o valor tributável passa
a ser de € 1 200 000 (i.e., 2 x € 600 000).
▪ Nas situações em que for exercida a opção pela tributação conjunta, haverá lugar a uma
única liquidação, sendo ambos os sujeitos passivos solidariamente responsáveis pelo
pagamento do imposto.
Apresentação 148
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▪ Os sujeitos passivos casados sob os regimes de comunhão de bens que não exerçam
esta opção, podem, alternativamente, identificar, através de declaração conjunta, a
titularidade dos prédios, indicando aqueles que são bens próprios de cada um deles e
os que são bens comuns do casal. A referida declaração, de modelo a aprovar por
portaria e a apresentar exclusivamente no Portal das Finanças, deve ser efetuada de 1
de abril a 31 de maio.
Apresentação 149
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• Sendo afastada a tributação na esfera da herança indivisa, a quota-parte de cada herdeiro sobre o
valor do prédio ou dos prédios que integram a herança indivisa acresce à soma dos VPT’s dos
prédios que constam da matriz na titularidade desse herdeiro, para efeitos de determinação do
valor tributável do Adicional de IMI.
Apresentação 150
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Apresentação 151
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Obrigada!
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