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IRC
Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Coletivas
2021
PROGRAMA
2
Enquadramento
Incidência
Isenções
Taxas
Liquidação
1. ...
2. A tributação das empresas incide fundamentalmente sobreo
seu rendimentoreal.
3. …
4. …
CARATERÍSTICAS DO IMPOSTO
4
SOBRE O RENDIMENTO
DIRETO
• Tributa manifestações diretas ou imediatas da riqueza, que se
traduzem num “ter”
REAL
• Visa a tributação dos rendimentos das pessoas coletivas sem
atender à sua situação pessoal
PERIÓDICO
• Renova-se todos os períodos de tributação
CARATERÍSTICAS DO IMPOSTO
5
ESTADUAL
PROPORCIONAL
GLOBAL
INCIDÊNCIA
(art.ºs 1.º a 8.º do CIRC )
PRESSUPOSTO DO IMPOSTO (art.º 1.º)
7
O IRC INCIDE:
No período de tributação
SUBJETIVA
(PESSOAL)
Art.º 3.º CIRC
Artigo 3º do CIRC
SUJEITOS PASSIVOS (art.º 2.º)
9
SEM ESTABELECIMENTO
COM ESTABELECIMENTO ESTÁVEL EM TERRITÓRIO
ESTÁVEL EM TERRITÓRIO PORTUGUÊS
PORTUGUÊS
SOCIEDADE
ANÓNIMA
SÃO EMPRESA
PÚBLICA
SUJEITOS
PASSIVOS
DE IRC
AUTARQUIA ESTABELECIMENTO
LOCAL ESTÁVEL
SOCIEDADES
ASSOCIAÇÃO
POR QUOTAS
COOPERATIVA ACE
SUJEITOS PASSIVOS (art.º2.º)
15
NÃO SÃO
SUJEITOS
CONSÓRCIO PASSIVOS CONDOMÍNIO
DE IRC
HERANÇA
INDIVISA
BASE DO IMPOSTO (art.º 3.º)
15
LUCRO DO
ESTABELECIMENTO
COM ESTABELECIMENTO ESTÁVEL ESTÁVEL
SUJEITOS
PASSIVOS NÃO RENDIMENTO DAS DIVERSAS
INCREMENTOS PATRIMONIAIS
OBTIDOS A TÍTULO GRATUITO
BASE DO IMPOSTO (art.º 3.º n.º 2)
16
LUCRO
Diferença entre o valor do património no fim e no início
do período de tributação com as correcções
estabelecidas no CIRC
Património Património
Correções
Líquido Líquido
Fiscais
Final Inicial
EXTENSÃO DA OBRIGAÇÃO DE IMPOSTO (art.º 4.º)
17
c) …
SIM
RESPEITAM A BENS SIM
SITUADOS EM
TERRITÓRIO NACIONAL?
SIM
NÃO
OFICINA
EXEMPLOS SUCURSAL
MINA, POÇO DE
PETRÓLEO OU GÁS,
ESCRITÓRIO PEDREIRA
ESTABELECIMENTO ESTÁVEL (art.º 5.º)
27
TRANSPARÊNCIA FISCAL
(art.º 6.º)
TRANSPARÊNCIA FISCAL (art.º 6.º)
33
OBJETIVOS:
● NEUTRALIDADE FISCAL
● COMBATE À EVASÃO FISCAL
● ELIMINAÇÃO DA DUPLA TRIBUTAÇÃOECONÓMICA
33
TRANSPARÊNCIA FISCAL (art.º 6.º)
34
APLICA-SE:
a. Sociedades civis não constituídas sob forma comercial
b. Sociedades de profissionais
(em sede de IRS os valores imputáveis integram-se como rendimento
líquido da categoria B)
c.Sociedades de simples administração de bens cuja maioria do capital
social pertença, direta ou indiretamente, durante mais de 183 dias do
exercício social, a um grupo familiar, ou cujo capital social pertença, em
qualquer dia do exercício social, a um número de sócios não superior a
cinco e nenhum deles seja pessoa coletiva de direito público
d. Agrupamentos complementares de empresas (ACE)
e. Agrupamentos europeus de interesse económico(AEIE)
TRANSPARÊNCIA FISCAL (art.º 6.º)
35
SOCIEDADE DE PROFISSIONAIS
Sociedade
constituída parao Sociedade cujos rendimentos provenham, em mais de 75%, do
exercício de uma exercício conjunto ou isolado de atividades profissionais
atividade especificamente previstas na lista a que se refere o art. 151.º do
profissional CIRS, desde que, cumulativamente, e durante mais de 183 dias:
especificamente
prevista na listade
atividadesa quese
refere o art.º 151.º Pelo menos 75% do
capital social seja
do CIRS, na qual detido por
todos os sócios O número de sócios Nenhum dos sócios
profissionaisque
pessoas singulares não seja superior a seja pessoa coletiva
exerçam as referidas
sejam profissionais cinco; de direito público; e
atividades, total ou
dessa atividade parcialmente, através
da sociedade.
EXEMPLIFICAÇÃO PRÁTICA I
36
Caraterísticas do Regime
(art.º 12.º)
ACE e AEIE
• Imputação aos membros dos lucros ou prejuízos apurados nos
termos do CIRC
Restantes entidades
• Imputação aos sócios da matéria coletável (ainda que não haja
distribuição de lucros)
• Sendo apurados prejuízos fiscais, a sociedade reporta-os para os
períodos de tributação seguintes, nos termos do n.º 7 do art.º 52.º
do CIRC
Nota : Para efeitos de imputação aos sócios ou membros que não tenham sede
nem direção efetiva em território português, considera-se que obtêm esses
rendimentos através de um estabelecimento estável – n.º 9 do art.º 5.º do CIRC
TRANSPARÊNCIA FISCAL (art.º 6.º)
41
Deduz Acresce
MOD 22
C755 C709
EXEMPLIFICAÇÃO PRÁTICA
42
Resolução:
OUTRAS OBRIGAÇÕES
CONTABILIDADE REGULARMENTEORGANIZADA
PERIODO DE TRIBUTAÇÃO
(art.º 8.º)
PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO (art.º 8.º)
47
FACTO GERADOR
INFERIOR A UM ANO
• Ano do início da atividade;
• Ano da cessação da atividade;
• Quando as condições de sujeição a imposto ocorram e deixem
de se verificar no mesmo período;
• Quando seja adotado um período de tributação diferente do
que vinha sendo seguido
SUPERIOR A UM ANO
• Sociedades em liquidação (duração correspondente ao período
de liquidação com o limite máximo de 2 anos – art.º 79.º CIRC)
DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE (art.º 8.º n.º 4 e n.º 8)
50
DISSOLUÇÃO LIQUIDAÇÃO
DE SOCIEDADES DE SOCIEDADES
RESIDENTES
• Na data do encerramento da liquidação
• Na data da fusão ou cisão, quanto às sociedadesextintas
• Na data em que a sede e a direção efetiva deixem de se situar em
território português
• Na data em que se verificar a aceitação da herança jacente ou na data
da declaração de que esta se encontra vaga a favor do Estado
• Na data em que se deixarem de verificar as condições de sujeição a
imposto
NÃO RESIDENTES
• Na data em que cessarem totalmente o exercício da sua atividade através
do estabelecimento estável ou deixarem de obter rendimentos em
território português
CESSAÇÃO DE ATIVIDADE (art.º 8.º n.ºs 6 e 7)
54
Quando for manifesto que esta não está a ser exercida nem há
intenção de a continuar a exercer; ou
Isenções
( art.ºs 9.º a 11.º)
ISENÇÕES
56
Artigo 9.º
Artigo 11.º
Artigo 10.º
ISENÇÕES (art.º 9.º)
57
SE INCUMPRIMENTO DAS
SE NÃO FOI AFETO
CONDIÇÕES DAS ALÍNEAS AOS FINS 50% DO RGL:
a) E c):
Tributação no 4.º
período de tributação
Perda da isenção apartir
posterior ao da
do próprio
obtenção do RGL
período de tributação,
da parte do rendimento
inclusive
que devia ter sido afeto
ISENÇÕES (art.º 11.º)
61
ASSOCIAÇÕES DEPAIS
Lucro Prejuízos
Benefícios
Tributável Fiscais Fiscais
Matéria
Imputável Imputáveis Coletável
(art.º 55.º) (CIRC / EBF)
(art.º 52.º)
Rendimento Incrementos
das várias patrimoniais
categorias Matéria
obtidos a
IRS título Coletável
(art.º 56.º) gratuito
MÉTODOS E COMPETÊNCIAS PARA A DETERMINAÇÃO
DA MATÉRIA COLETÁVEL (art.º 16.º)
68
• Determinada pela AT
• Se avaliação direta: D.F. da área da sede,
NA FALTA DE direção efetiva ou estabelecimento estável do
DECLARAÇÃO S.P. ou Diretor da UGC
• Se métodos indiretos: Aplicáveis as regras da
secção V
69
CONDIÇÕES A OBSERVAR
A Contabilidade deve:
Estar organizada de acordo com a normalização contabilística
e demais disposições legais;
Refletir todas as operações realizadas pelo s.p.
Permitir de forma clara distinguir os resultados das operações
e variações patrimoniais sujeitas ao regime geral do IRC das
restantes
Estar obrigatoriamente organizada com recurso a meios
informáticos (OE/2018)
(n.º 3 do art.º 17.º do CIRC)
DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL (art.º 17.º)
71
RESULTADO LUCRO
VARIAÇÕES CORREÇÕES
LÍQUIDO DO AO RL
TRIBUTÁVEL
PATRIMONIAIS
PERÍODO (art.º 21.º e 24.º) PERIODO / PREJUÍZO
FISCAL
RENDIMENTOS
GASTOS
OUTRAS COMPONENTES DO L.T.
RENDIMENTOS E GANHOS
• Resultantes de operações de qualquer
natureza, em consequência de umaação:
• Normal
• Ocasional
• Básica ou
• Meramente acessória
RENDIMENTOS (art.º 20.º)
74
DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Considera-se como valor de aquisição dos incrementos patrimoniais obtidos a titulo gratuito o
seu valor de mercado
EXEMPLIFICAÇÃO PRÁTICA
76
Identificação do fornecedor e
cliente
EXEMPLOS
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
PREJUÍZOS FISCAIS
(art.º 52.º)
DEDUÇÃO DE PREJUÍZOS
FISCAIS (art.º 52.º, n.ºs 1 a
84
3)
• Regra geral dededução:
Em 1 ou + dos 5 períodos tributação posteriores
• SP que exercema título principal c/ estatuto de PME
Em 1 ou + dos 12 períodos tributação posteriores
• A ordem pela qual são deduzidos os prejuízos fiscais é arbitrária.
2009 6 2015
2010 4 2014
2011 4 2015
2012 5 2017
2013 5 2018
2014 12 2026
2015 12 2027
2016 12 2028
2017 12 5 2029 2022
2018 12 5 2030 2023
2019 12 5 2031 2024
DEDUÇÃO DE PREJUÍZOS
FISCAIS (art.º 52.º, n.º 8)
87
Rendimento global
incluindo incrementos Gastos
patrimoniais obtidos a Benefícios
título gratuito comuns / fiscais Matéria
(art.º 53.º) imputáveis coletável
(art.º 54.º) (CIRC / EBF)
Ao rendimento
global deduzem-se, até à sua concorrência, os gastos
relacionados exclusivamente com a realização dos fins prosseguidos, desde
que não exista qualquer interesse direto ou indireto dos membros dos
órgãos estatutários, por si ou interposta pessoa, nos resultados da
exploração das atividades económicas por eles prosseguidas
Art.º 53.º n.º 7
RENDIMENTO GLOBAL (art.º 53.º)
90
GASTOS
SE ESTIVEREM LIGADOS À OBTENÇÃO DE RENDIMENTOS
COMUNS SUJEITOS E NÃO ISENTOS, BEM COMO À DE RENDIMENTOS
NÃO SUJEITOS OU ISENTOS, SÃO DEDUZIDOS AO
RENDIMENTO GLOBAL A PARTE QUE FOR IMPUTÁVEL AOS
RENDIMENTOS SUJEITOS E NÃO ISENTOS
REGIME SIMPLIFICADO
DE DETERMINAÇÃO
DA MATÉRIA
COLETÁVEL
94
CARATERÍSTICAS DO REGIME
• Optativo,sistema opting in
• Aplicável a contribuintes de pequenadimensão
• Matéria coletável determinada por aplicação de
coeficientesaos vários tiposde rendimentos
• Eliminação da aplicação de um montante mínimo de
matéria coletável(OE 2019)
• Não sujeição ao PEC nem à derrama municipal
• Não sujeição às tributações autónomas (exceto
viaturas, despesas não documentadas e pagamentos a
entidadesdomiciliadasem paraísos fiscais)
REGIME SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
(art.º 86.º-A, n.º 1)
95
• Residentes
• Não isentos nem sujeitos a um regime especial de
tributação
• Que exerçam, a título principal, uma atividade de
natureza comercial, industrial ou agrícola
REGIME SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
(art.º 86.º-A, n.º 1)
96
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
NA declaração de NA declaração de
início deatividade alterações
A apresentar até ao
final do 2.º mês do
período de tributação
em que pretendam
A renúncia também é iniciar a aplicação do
feitaneste prazo, na DA regime
REGIME SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
(art.º 86.º-A, n.ºs 5 e 6)
101
CESSAÇÃO DO REGIME
Taxas
(art.ºs87.º e 88.º)
TAXAS (art.º87.º)
105
PME
Atenção ao n.º 14
TAXAS DE TRIBUTAÇÃOAUTÓNOMA
(art.º 88.º, n.º 3)
110
Atenção ao n.º 14
Liquidação
(art.ºs 89.º e 90.º)
COMPETÊNCIA PARA A LIQUIDAÇÃO (art.ºs 89.º e 90.º)
118
Base
- O maior dos seguintes montantes- OE/2018:
Base • Valor anual da retribuição mínima mensal;
• Totalidade da MC do PT mais próximo que se
Matériacoletável encontre determinada;
• MC determinada com base nos elementos de que a
AT disponha (com as regras do regime simplificado e
coeficiente de 0,75)
PROCEDIMENTOS E FORMA DE LIQUIDAÇÃO (art.º 90.º)
119
Matéria
Taxa Coleta
coletável
Derrama estadual
Deduções à
(considerada coleta
também IRC)
Q. 10
IRC liquidado mod 22
PROCEDIMENTOS E FORMA DE LIQUIDAÇÃO (art.º 90.º)
120
Retenções na fonte
(1) Destas deduções não pode resultar valor negativo
PROCEDIMENTOS E FORMA DE LIQUIDAÇÃO (art.º 90.º)
121
PAGAMENTO
(art.ºs 104.º a 106.º)
PAGAMENTO
123
• Regras de pagamento
• Pagamentos por conta
• Pagamento especial por conta
REGRAS DE PAGAMENTO (art.º 104.º)
FALTADE PAGAMENTO (art.º 109.º)
124
Três
pagamentos por conta Em julho, setembro e até 15 de dezembro
ou
(o não pagamento implica
no 7.º, 9.º e até ao dia 15 do 12.º mês do
juros compensatórios – n.º 5 do art.º 104.º -
período de tributação
à taxa do art.º 35.º da LGT)
O S.P. pode deixar de fazer o 3.º pagamento por conta se verificar que o
montante do pagamento por conta já efetuado é igual ou superior ao imposto
que será devido.
CÁLCULO DOS PAGAMENTOS
POR CONTA (art.º 105.º)
LIMITAÇÕES AOS PAGAMENTOS
POR CONTA (art.º 107.º) 126
Exemplificação prática:
Volume de negócios do período de tributação n-1: € 250.000,00
Coleta de n-1: € 50.000,00 (campo 351 do Quadro 10)
Retenções na fonte: € 2.000,00 (campo 359 do Quadro 10)
• Os S.P. que tenham entregue as Dec M22 e a IES relativas aos dois PT anteriores nos
termos previstos nos artigos 120.º e 121.º do CIRC (OE 2019)
PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA (art.º 106.º)
129
QUANDO
No 3.º
março
ou
ou
no 3.º e 10.º meses do
março e outubro
período de tributação
PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA (art.º 106.º)
130
Exemplificação Prática:
Exemplo:
V. Negócios no ano 2018 = € 500.000
Pagamentos por conta no ano 2018 = € 500
• Exemplo:
• V. Negócios no ano 2018 = € 40.000.000
• Pagamentos por conta efetuados em 2018 = € 11.000
• Pagamentos por conta calculados nos termos do art.º 105.º = € 2.000
Ou, se insuficiente,
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
•Recusadas se incompletas,
incorretas ou não assinadas
Declaração periódica de rendimentos
• Se pouco claras, notificado o
S.P. para prestar
Declaração anual de informação esclarecimentos ( ≥ 5 dias)
contabilística e fiscal
DECLARAÇÃO DE INSCRIÇÃO NO REGISTO
(art.º 118.º n.ºs 1 e 2)
139
• S.P. residentes ou
e
• S.P. não residentes c/ e. estável 15 dias após a data de
apresentação a registo na CRC,
se a ele estiver sujeito
PRAZO GERAL:
30 dias a contar da data de
15 dias após a data de alteração de
cessação de atividade
elementos da declaração de inscrição
Nota: Pode haver lugar à entrega de mais do que uma declaração mod. 22 por ano
DECLARAÇÃO PERIÓDICA DE RENDIMENTOS
(art.º 120.º)
147
dados
Anexo
Anexo A
A– Derrama
– Derrama
Todos os S. P. (exceto os isentos nos termos do art.º 9.º) são obrigados a possuir,
para cada ano, um «dossier fiscal» que tem de estar organizado até ao termo do
prazo para a apresentação da declaração anual (com os elementos referidos na
Portaria n.º 51/2018, de 16/02) e tem de ser conservado durante 10 anos (até
2015, inclusivé, o prazo era de 12 anos).