Você está na página 1de 68

IMPOSTO INDUSTRIAL

REGIME GERAL

(Actualizada pela Lei n.º 26/20, 20 de Julho)

Outubro de 2021
Imposto Industrial 2

Lei n.º 26/20, de 20 de Jul. – Alteração do Código Imposto Industrial

Lei n.º 10/18, de 26 de Jun. – Lei Investimento Privado

Lei n.º 30/11, de 13 de Set. – Lei das MPME

Decreto Presidencial n.º 204/15, de 28 de Out. – Regime das Provisões

Decreto Presidencial n.º 207/15, de 5 de Nov. – Regime Amortizações

Decreto Presidencial n.º 195/15, de 7 de Out. – Lei do Mecenato

Decreto Presidencial n.º 147/13, de 1 de Out. – Estatuto Grandes


Contribuintes
Imposto Industrial : Sujeitos Passivos - Incidência Subjectiva 3

Incidência Pessoal - Art. 5.º - Sociedades comerciais


Sujeitos - Cooperativas
Com
- Fundações
personalidade
Passivo - Fundos autónomos
jurídica e
s - Empresas públicas
tributária
(n.º 1, al. a) - Outras p.c. direito público e privado
Sociedades civis com ou sem forma comercial (Lei n.º 4/19
de 18-04-2019)
Residentes
Sem Entes de facto
personalidade - Heranças jacentes (aberta, ainda não aceite Estado)
jurídica, mas - Associações;
com - Sociedades civis s/ personalidade jurídica
personalidade - Sociedades irregulares (sem registo definitivo)
tributária - p.c. com declaração de invalidade
(n.º 1, al. b)

Não Entidades que obtenham rendimentos em Angola


Residente (n.º 1, al. c)
s
Imposto Industrial : Sujeitos Passivos - Incidência Subjectiva 4

Incidência Pessoal - Artºs 2.º e 4.º


- O imposto incide sobre o lucro da actividade
comercial ou industrial imputável ao
Com estabelecimento estável
estabelecimento
-Determinado de acordo com mesmas regras
estável
art.º 4.º n.º 1 CII e 39.º estabelecidas para as p.c. residentes.
CGT
- Pagamento do imposto
- Deve possuir contabilidade.
Não Residentes - Entrega Mod. 1 e outras declarações fiscais
(art.º 2.º e 4.º)

Sem
estabelecimento - São tributados à taxa liberatória de 15%
estável sobre a prestação de serviços
(art.º 4.º, n.º 2) Artigo 73.º, n.º 1 (Lei 26/20, 20 de Julho)
Imposto Industrial : Sujeitos Passivos - Incidência Subjectiva 5

Incidência Pessoal - Artºs 2.º e 4.º

Residentes
(art.º 3.º)

P.C. com sede ou direcção


efectiva no País

=> Tributação em Imposto Industrial


pela totalidade dos lucros obtidos, quer
no País, quer no estrangeiro

- Convenção entre Angola e Portugal


para eliminar a Dupla Tributação em
Imposto sobre o Rendimento e prevenir
a fraude e a evasão fiscal - Resolução n.
º 17/19, de 15 de Março
Imposto Industrial : Sujeitos Passivos e Incidência objectiva 6

Incidência objectiva (art. 1.º)


- Lucros imputáveis ao exercício de qualquer actividade de natureza
comercial ou industrial, ainda que acidentais (n.º 1)
*Exploração agrícola, aquícola, avícola, pecuária, piscatória
e silvícola;
* Mediação, agência ou representação na realização de contratos;
*Actividades reguladas pela entidade de supervisão de
seguros, supervisão de jogos, pelo BNA e pela CMC;
*Mera gestão de uma carteira de imóveis, de participações sociais ou
títulos;
*Fundações, fundos autónomos, cooperativas e associações
de beneficência;
* Exercício de profissão liberal no formato societário ou associativo
Al. f) (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Sujeitos Passivos e Incidência objectiva 7

Regimes de tributação - Regime Geral do I.I.


(art. 7.º) - Regime Simplificado
(Lei 26/20, 20 Jul)

- Artigo 8.º (Tributação pelo Grupo A)


Revogações - Artigo 9.º (Inclusão no Grupo A)
- Artigo 10.º (Tributação pelo Grupo B)
(Lei 26/20, 20 Jul)

Início de actividade Todos os contribuintes são


(art. 11.º) enquadrados no Regime Geral do I.I
Excepto os do Regime simplificado
n.º 3 (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Benefícios Fiscais 8

Benefícios fiscais

Investimento Privado Isenção parcial MPME Nenhum


Isenção total Redução de taxa Outro

Investimento Privado
Lei n.º 10 /18, de 26 de Junho

Projectos de investimento privado devidamente


Redução da taxa
(artigo 64.º, n.º 4 do CII)
licenciados por autoridade pública.

Emissão de um certificado de isenção total ou


Isenção total
parcial normalmente temporário a favor da
Isenção parcial entidade privada.

Incentivos Fiscais - MPME


(Lei n.º 30/11, de 13 de Setembro) (Despacho 513/17, de 11 de Agosto)
Imposto Industrial : Características da Declaração de Rendimentos 9

1.ª Declaração (início) – 1. Declaração do Declaração de cessação - 1.


º Semestre período º Semestre

1.ª Declaração (início) – 2. Declaração de Declaração de cessação - 2.


º Semestre substituição º Semestre

Declaração Modelo 1 e Anexos Dever de Autoliquidação


(Artigo 51.º do CII) (Artigo 122.º, n.º 1 do CGT)

- Submetem electronicamente ou apresentam na Repartição Fiscal competente


- Até ao último dia útil de Maio, acompanhada por:
n.º 1 (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Características da Declaração de Rendimentos 10

Declaração Modelo 1 (Artigo 51.º do


CII)
- Demonstração de Resultados por Natureza;
- Balanço;
- Demonstração dos Fluxos de Caixa
-Balancete do Razão e Balancete Geral Analítico, antes e depois dos
lançamentos de regularização e de apuramento resultados.
- Anexos, assinados pelo contabilista;
n.º 2 (Lei 26/20, 20 Jul)
- Relatório técnico
- Os anexos devem ser submetidos através de meios electrónicos,
n.º 4 (Lei 26/20, 20 Jul)

- Actividades sujeitas a taxas diferentes do I.I., podem apresentar as


declarações fiscais, por centro de custos e balancete geral analítico
por actividades (actividade agrícola taxa 10% e comercial não proveniente da agrícola 25%).
n.º 6 (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Características da Declaração de Rendimentos 11

Declaração de cessação de actividade – Artigo 53.º CII


-No prazo de 60 dias a contar da cessação da sua actividade, que se
verifica na data do encerramento das contas, ou na data da
aprovação das contas do liquidatário ou administrador; (n.º 1)
- A declaração é acompanhada dos seguintes documentos (n.º 2)
* Relação dos liquidatários;
* Identificação do contabilista;
* Identificação do advogado (actos, negócios jurídicos de liquidação
*Cópia da acta da Assembleia Geral (aprovado as contas, aprovação
judicial, certidão da respectiva decisão);
* Mapa da conta de resultados da liquidação, (rubricas do balanço);
* Mapa da conta de resultados do exercício;
* Mapa do balanço final.
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 12

Determinação da matéria colectável - art. 12.º

Matéria - Base na declaração fiscal e demonstrações financeiras (CII; PGC;


Colectável e dos Planos de Contas das Instituições Financeiras e Seguradoras
dos Organismos de Investimento Colectivo)
n.º 1 (Lei 26/20, 20 Jul)

- Na ausência, insuficiência ou falta de idoneidade dos elementos


Métodos do contribuinte, a AGT pode utilizar métodos indirectos,
Indirectos podendo recorrer a informação contabilística e fiscal
contribuintes que se relacionem com o sujeito passivo (n.º 2)
de
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 13

Determinação da matéria colectável - art. 12.º

- Saldo revelado pela conta de resultados e consiste na diferença


entre todos os proveitos ou ganhos realizados e os custos ou
Lucro gastos realizados no exercício, uns e outros, eventualmente
Tributáve corrigidos nos termos do presente Código
l n.º 3 (Lei 26/20, 20 Jul)

- Os contribuintes enquadrados no regime geral devem


possuir
contabilidade
n.º 5 (Lei 26/20, 20 Jul)

Meios - As declarações devem ser submetidas através de


electrónicos meios electrónicos
n.º 4 (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 14

Esquema de Tributação do Imposto Industrial

Custos Resultado Líquido (art.


Proveitos º 12.º, n.º 1)

Acréscimos Fiscais Deduções Fiscais Lucro Tributável


(art.º 13.º e 47.º) (art.º 12.º, n.º 3)
(art.º 14.º; e 15.º a 46.º)

Prejuízos Fiscais Benefícios Fiscais Matéria Colectável


(art.º 49.º) (art.º 12.º, n.º 1 e 2)
(art.º 48.º)

Matéria Colectável Tax Colecta


(art.º 12.º, n.º 1 e 2)
a

Colecta Deduções à Colecta Imposto


Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 15

Proveitos (art.º
13.º)
De operações de natureza financeira, tais como juros, dividendos,
participações em lucros de sociedades, descontos, ágios,
transferências, variações cambiais favoráveis realizadas e prémios
de emissão de acções ou obrigações, não tributados em outros
impostos Alínea c) n.º 1 (Lei 26/20, 20 de Julho)

(Revogado) Não se consideram como proveitos os resultantes de diferenças de


câmbio verificados relativamente a elementos do activo e passivo imobilizados
superiores a 7% ao ano.
n.º 2 (Lei 26/20, 20 de Julho)
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 16

Custos (art.º
14.º)
Encargos de natureza financeira, entre os quais juros de capitais
alheios, aplicados na empresa, descontos, ágios, transferências,
variações cambiais desfavoráveis realizadas, cobrança de dívidas,
emissões de acções e obrigações e prémios de reembolso
Alínea c) n.º 1 (Lei 26/20, 20 de Julho)

(revogado) Não se consideram como custos os resultantes de diferenças de


câmbio verificados relativamente a elementos do activo e passivo imobilizados
superiores a 7% ao ano. n.º 2 (Lei 26/20, 20 de Julho)
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 17

Seguros do ramo vida e saúde (art.º 18.º, n.º 1, alínea h)


-Os seguros dos ramos vida e saúde cujo benefício não seja atribuído à
generalidade do pessoal da empresa, não são aceites como custos dedutíveis à
matéria colectável do imposto

-Os benefícios devem ser estabelecidos para a generalidade dos trabalhadores,


ainda que não pertencentes à mesma classe profissional.

Designação Débito Crédito Valor


Seguros de assistência médica (seguros) - Directores 72.8 43.1 1.000.000

Número Designação Exercício

corrente
5 Apuramento do Lucro Tributável
Acrescer Seguros do ramo vida e saúde 1.000.000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 18

Amortizações excessivas (art.º 40.º, n.º 1, al. d)) Amortização de imóveis


(art. 31.º)

Imóveis que integram terrenos, sem indicação do valor do custo do terreno, o


valor a atribuir a este é de 20% do valor global, a menos que o contribuinte
estime outro valor fundamentado e aceite pela AGT. (n.º 2)

O custo para efeitos de amortizações corresponde à diferença entre o valor global


de aquisição do imóvel e o valor atribuído ao terreno. (n.º 3)

Descrição do activo Custo de Ano de Taxa de Amortização do


aquisição aquisição amortização exercício
Edifício comercial e administrativo 50.000.000 2005 4% 2.000.000

Aplicação do artigo 40.º, n.º 1, alínea d) e artigo 31.º


Pavilhão Componente fiscal do terreno e do edifício Amortização
Valor de % afecta ao % afecta ao Valor Valor Aceite Excesso
aquisição terreno edifício fiscal fiscal Praticada fiscalmente fiscal
terreno edifício
50.000.000 20% 80% 10.000.000 40.000.000 2.000.000 1.600.000 400.000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 19

Amortizações excessivas (art.º 40.º, n.º 1, al. c))

Taxas limite e períodos de vida útil – DP 207/15, de 05 de Nov.

Activos Taxas Amortização

Bens Valores Adoptada pela Aceite Praticada Aceite Excesso


de empresa fiscalmente fiscalmente fiscal
aquisição
Gerador 500 000 50% 25% 250 000 125 000 125 000
Ar condicionado 350 000 20% 12,5% 70 000 43 750 26 250
Estantes metálicas 2 500 000 25% 12,5% 625 000 312 500 312 500
Total 463 750
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 20

Amortizações excessivas (art.º 40.º, n.º 1, al. e))


alterado pela (Lei 26/20, 20 Jul)

Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas

Decorre da aplicação da alínea e) do n.º 1 do artigo 40.º


Viatura ligeira de passageiros Amortização
Valor de Valo Aceite Excesso
aquisição r Taxa Praticada fiscalmente fiscal
fiscal
25.000.000 20.000.000 25% 6.250.000 5.000.000 1.250.000
alterado pela (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 21

Amortizações excessivas (art.º 40.º, n.º 1, al. a), b), f)

Amortização de exercícios anteriores


Amortização sobre bens não sujeitos a deperecimento
Amortização sobre barcos

Activos Taxa Amortização

Bens Valores Ano de Adoptada pela Praticada Relativa a Não aceite


de Aquisição empresa em 2018 2016 e 2017 fiscalmente
aquisição
Barco de recreio 17 000 000 2018 20% 3 400 000 0 3 400 000
Terreno 15 000 000 2018 4% 600 000 0 600 000

Computador 2 500 000 2016 33,33% 833 250 1 666 500 1 666 500
Total 5 666 500
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 22

Provisões excessivas
Provisões para créditos de cobrança duvidosa
(art. 45.º, n.º 1, al. b)) e DP 204/15, 28 Out

Créditos de cobrança duvidosa Provisão

Clientes Aceite Legislação


Data Excesso
Valor venciment Situação Praticada fiscalmente fiscal
(art.45.º, n.º1, al. b)
(Taxa de (DP n.º 204/15,
4%) 28.Out)

ABC, Lda 5 000 M 10-jan-18 Mora 11 meses (há diligências) 1 250 M 200 000 1 050 M art.4.º, n.º 1, c) e n.º 2 DP 204/15

XPTO, Lda 6 000 M 20-fev-18 Processo insolvência 1 500 M 240 000 1 260 M art.4.º, n.º 1, a) e n.º 2 DP 204/15

Palanka, Lda 4 500 M 31-mar-18 Reclamado judicialmente 1 125 M 180 000 945 000art.4.º, n.º 1, b) e n.º 2 DP 204/15

Só Peças, Lda 8 000 M 5-fev-18 Participação 20% capital Só Peças 2 000 M Não aceite 2 000 M art.4.º, n.º 3, al.c) DP 204/15
António 2 500 M 8-jan-18 Detém 15% do capital 625 000 625 000 art.4.º, n.º 3, al.b) DP 204/15
Manuel 3 000 M 7-mar-18 Detém 5% do capital 750 000 120 000 630 000 art.4.º, n.º 3, al.b) DP 204/15

José 3 500 M 2-fev-18 Detém 5% capital, c/ hipoteca imóvel 875 000 Não aceite 875 000 art.4.º, n.º 3, al.a) DP 204/15

AGT 5 000 M 1-fev-18 Estado 1 250 M Não aceite 1 250 M art.4.º, n.º 3, al.d) DP 204/15
Total 8 635 000
Não aceite se >= 10% capital ou
com hipoteca
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 23

Imposto Industrial (art.º 18.º, n.º 1, al.a)


Demonstração de Resultados
(Ano N) Valores

Resultado antes de impostos 12 000 000


Imposto industrial 3 600 000
Resultado líquido 8 400 000
Acréscimos fiscais 3 600 000
Deduções 0
Lucro tributável 12 000 000
Prejuízos fiscais 0
Matéria colectável 12 000 000
Colecta 3 600 000
Deduções à colecta 2 000 000
Imposto a pagar 1 600 000
Designação Débito Crédito Valor
Ano N
Estimativa de Imposto industrial 87 34.1 3 600 000
Transferência para resultado líquido 88 87 3 600 000
Retenções na fonte 34.1 31.1 2 000 000
Pagamento do imposto 34.1 43 1 600 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 24

Imposto predial (art.º 18.º, n.º 1, al. a)


Atualizado (Lei 26/20, 20 Jul)

Considere o contrato de arrendamento de um armazém para fins comerciais em


que foi estabelecido o valor da renda de 1.500.000 Akz/mensal.
Arrendatário Valores

Rendimentos prediais 1 500 000


% de rendimento colectável (art. 8.º, n.º 4 CIP) 60%
Rendimento colectável 900.000
Taxa de retenção na fonte IP 25%
Retenção na fonte do IPU 225 000
Recebimento da renda 1 275 000 Não é proveito fiscal
(Artigo 47.º, n.º 1, al.a)
Senhorio Débito Crédito Valor
Reconhecimento do proveito
Rendimento predial 63 1 500 000 Não é custo fiscal
(Artigo 18.º, n.º 1, al.a)
Imposto directo - IP 75.3 225 000
Recebimento da renda 43 1 275 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 25

Imposto sobre a aplicação capitais (art.º 18.º, n.º 1, al. a)

A empresa XPTO, Lda recebeu lucros no valor de 4.500.000AKZ da empresa ABC,


Lda na qual detém uma participação no capital de 20%.

Distribuidora de lucros Valores


Lucros atribuídos 5 000 000
Taxa de retenção na fonte IAC 10%
Retenção na fonte do IAC 500 000
Recebimento dos lucros 4 500 000

Beneficiário
Débito Crédito Valor
Rendimento Não é proveito fiscal
Reconhecimento do proveito (Artigo 47.º, n.º 1, al.b)
Lucros atribuídos 67 5 000 000
Não é custo fiscal
Imposto directo - IAC 75.3 500 000
(Artigo 18.º, n.º 1, al.a)
Recebimento dos lucros 43 4 500 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 26

Imposto sobre o rendimento do trabalho (art.º 18.º, n.º 1, a)


A empresa ABC, Lda pagou 1.500.000AKZ ao Sr. António pelos serviços de
arquitetura realizados em Julho de 2018. Em Dezembro de 2018 verificou-se que
não tinha sido efectuada a retenção na fonte do IRT. A empresa tinha pago ao
arquiteto sem ter efectuado a retenção na fonte.

Rubricas Valores Observações


Pagamento de serviços 1 500 000 Dado
Coeficiente (1 - 10,5%) 0,895 (1 - 10,5%)
IRT conta própria (10,5%) 175 978 1.675.978 x 10,5%
Serviços prestados 1 675 978 1.500.000 / 0,895

Designação Débito Crédito Valor

Retenção fonte IRT 75.3 34.3 175 978


Pagamento retenção 34.3 43.1
Não é custo fiscal
(Artigo 18.º, n.º 1, al. a)
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 27

Multas e encargos sobre infracções (art.º 18.º, n.º 1, al. d)


Exemplos Exemplos
• Juros compensatórios; • Infracções laborais
• Custas dos processos
• Infracções económicas
• Honorários com advogados (?)
• Infracções ambientais
• Infracções fiscais
• Multas pelo atraso na
• Infracções ao Código da Estrada
entrega de declarações
fiscais
Notificação de uma liquidação adicional de imposto industrial no valor de
1.500.000AKZ e respectivos juros compensatórios de 75.000AKZ recebida em Out.
N+1, relativa ao ano anterior (N). O registo do imposto a pagar e dos juros
compensatórios por contrapartida de custos não operacionais (conta 78)

Designação Débito Crédito Valor


Outubro do Ano (N+1)
Liquidação adicional de imposto 78 34.1 1 500 000 Acréscimo ao L. T.
Juros compensatórios (5 meses) 75 000 (Quadro 5 da Modelo 1)
Pagamento 34.1 43.1 1 575 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 28

Indemnizações pagas por riscos seguráveis (art.º 18.º, n.º 1, al. e)


São considerados custos fiscais, os seguintes encargos:
• Custos obrigatoriamente suportados com franquias de seguros;
• Indemnizações pagas em caso da franquia ser superior à indemnização;

Exemplos de indemnizações pagas fiscalmente não aceites:


• Acidentes de trânsito, causados por viaturas da empresa, sem seguro;
• Danos causados em propriedade alheia, sem seguro;
• Extravio de mercadorias transportadas ou avaria do veículo, no caso
de tratarem-se de empresas transportadoras, sem seguro;

Uma indemnização de 2.000.000AKZ paga a um cliente que visitava a obra da


empresa, pelos estragos causados pela queda de um andaime sobre a viatura. Não
tinha seguro e havia seguradoras que tinham esta cobertura de risco
Acréscimo ao L.T
Designação Débito Crédito Valor (Quadro 5 Modelo 1)
Custo extraordinário - Sinistros 79 43.1 2 000 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 29

Custos indevidamente documentados (art.º 17.º, n.º 2 e 6)


Atualizado pela Lei 26/20, 20 de Julho

- A documentação em posse do contribuinte não se encontra em


conformidade com os elementos previstos no regime jurídico das
facturas e documentos equivalentes.
Ex: A conta 75.2.8 - Outros custos e perdas operacionais de 800.000 Akz relativa ao
pagamento de serviços de engenharia civil, cuja fatura não fazia referência ao
domicílio da empresa adquirente à denominação da empresa fornecedora,
referindo a sua designação comercial, nem à descrição dos serviços prestados,
referindo a expressão genérica de “serviços prestados”

Número Designação Exercíci Acréscimo ao


o LT (Quadro 5 Modelo
corrente 1)
5 Apuramento do Lucro Tributável
Acrescer Custos indevidamente documentadas 800 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 30

Custos não documentados (art.º 17.º, n.º 3 e 7)

Atualizado pela Lei 26/20, 20 de Julho

- Não existe documentação de suporte nos termos da lei, mas em


que a sua ocorrência e natureza são materialmente comprováveis
A conta 75.2.8 - Outros custos e perdas operacionais no valor de 450.000,00 AKZ
relativa ao pagamento ao canalizador por serviços de canalização das casas de
banho do armazém, suportado em documento interno designado por nota de
despesa; Estava identificado o canalizador e o nome e NIF do adquirente;
Pagamento realizado por transferência bancária; Estava bem identificada a
natureza do serviço descrito de forma densificada.

Número Designação Exercício


Acréscimo ao
corrente LT (Quadro 5 Modelo
5 Apuramento do Lucro Tributável 1)
Acrescer Custos não documentados 450 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 31

Tributações autónomas das despesas (art.º 17.º, n.º 4, 5 e 9)

Despesas confidenciais (30%) e (50%)

A taxa é elevada para 50%, nas circunstâncias em que estas despesas


originem um proveito na esfera de um SP isento ou não sujeito a
tributação em sede I.I. (n.º 5)

A tributação autónoma sobre as despesas confidenciais implica o


seu
acréscimo, nas percentagens estabelecidas à colecta
alterado n.ºdo
9 (Leiimposto.
26/20, 20 Jul)

Despesa Valor Tributação autónoma


(30%) e (50%)
X 30% 1 500 000 Acréscimo colecta
Despesas confidenciais 5 000 000
X 50% 2 500 000 (Quadro 7 Modelo 1)

alterado n.º 9 (Lei 26/20, 20 Jul)


Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral - Quadro 5 32

Donativos não previstos (art.º 19.º, n.º 1) e Lei do Mecenato (DP 195/15, de 7 de Out.)
- A aceitabilidade dos custos com donativos e liberalidades concedidos por SP do
Imposto Industrial encontra-se regulada pela Lei do Mecenato.

A empresa ABC, Lda realizou uma doação de tatamis no valor de 1.500.000AKZ a


favor da associação de AIKIDO da Maianga destinados aos praticantes dessa arte
marcial. Verificou-se que esta associação ainda não estava registada no
competente Departamento do Ministério do Desporto. Realizou ainda uma
doação de 800.000AKZ ao clube desportivo do Inter Clube, mas solicitou que o
nome da empresa fosse colocado num placard do estádio de futebol e no seu
pavilhão multiusos.

Número Designação Exercíci


o
corrente
5 Apuramento do Lucro Tributável Acréscimo L.T.
(Quadro 5 da Modelo 1)
Acrescer Donativos não previstos 2 300 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 33

Tributações autónomas dos donativos em 15% (art.º 19.º, n.º 2 e 3)

A atribuição de donativo ou liberalidade em incumprimento das


regras estabelecidas na Lei do Mecenato determinam a tributação
autónoma à taxa de 15% sobre o seu valor. (n.º 2)

A tributação autónoma implica o acréscimo dos custos incorridos,


na proporção estabelecida ao lucro tributável do imposto (n.º 3)

Despesa Valor Tributação autónoma


(15%)
Donativos em incumprimento da Lei do 2 300 000 345 000
Mecenato

Acréscimo L.T.
(Quadro 5 da Modelo 1)
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 34

Acréscimos da reavaliação (art.º 37.º, n.º 1)

A empresa X dedica-se à extracção e transformação de granitos e mármores:


- Realizou a reavaliação do seu activo imobilizado corpóreo - Equipamento básico;
- Recorreu aos serviços de uma empresa especializada.
- Esta empresa realizou a reavaliação sem suporte em legislação de natureza fiscal.

Activo Amortização e Reintegração

Valores Ano de Coeficiente Valores de Taxa Valor de Valor de Acréscimo


Bens de aquisição avaliação reavaliaçã amortiz. aquisição reavaliaçã amortiz.
aquisição o o

Máquina corte 10 000 000 2015 17 500 000 14,28% 1 428 000 2 499 000 1 071 000
Compressor 2 000 000 2016 1,75 3 500 000 12,50% 250 000 437 500 187 500
Retroescavadora 18 000 000 2017 31 500 000 14,28% 2 570 400 4 498 200 1 927 800
Total 3 186 300

Acréscimo ao L.T.
(Quadro 5 da Modelo 1)
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 35

Juros de empréstimos dos sócios e accionistas – art.º 16.º

Os sócios da empresa K, Lda realizaram 2019 duas dotações financeiras, nos


valores de 25.000.000 AKZ e 30.000.000 AKZ, sob a forma de empréstimo e
suprimento, respectivamente, em que os sócios exigiram uma taxa de
remuneração de 32% ao ano. A taxa de juro divulgada pelo BNA foi fixada em
16% ao ano.

Despesa Valor Tax Juro Taxa Juro Juro


a suportado juro Fiscal excessivo
juro (BNA)
Empréstimo 25 000 000 32% 8 000 000 16% 4 000 000 4 000 000
Suprimento 30 000 000 9 600 000 4 800 000 4 800 000
9 600 000

Número Designação Exercício corrente


5 Apuramento do Lucro Tributável
Acrescer Juros dos empréstimos de sócios e accionistas 9 600 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 36

Correcções relativas a exercícios anteriores e extraordinários


art.º 18.º, n.º 1, al. g)
O empréstimo em 1/10/2018 por um prazo de 180 dias no valor de 20.000.000 AKZ à taxa de
juros de 5%/ano. Pelo princípio da especialização do exercício, é devido 250.000 AKZ de
custos financeiros a imputar ao exercício de 2018 relativos aos 3 meses de Out. Dez

Taxa de Período Empréstimo


Empréstimo juro Juro de Débito Crédito Valor
bancário
(bonificada) (meses) 2018
Ano 2018 (Out - Dez)
Data Valor Anual Semest. Total 2018
Juros suportados 76 37 250 000

1-out-18 20 000M 5% 2,5% 6 3 250 000


O aviso de cobrança bancário foi recebido em Abril do 2019. A empresa não efectuou a
especialização do exercício dos juros em 2018 e imputou a totalidade dos custos financeiros
ao exercício de 2019 aquando da recepção do aviso de cobrança. Deverá acrescer ao L.T. de
2019 o valor de 250.000 AKZ pelos juros pagos em 2019, que são custos financeiros em 2018

Número Designação Exercício corrente


5 Apuramento do Lucro Tributável - 2019
Acrescer Correcções de exercícios anteriores e extraordinários 250 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 37

Variações patrimoniais positivas – art.º 13.º, n.º 1, al. i)


• Doações recebidas, registadas a crédito da conta Reservas - Doações
• Correcções aos resultados transitados por passivos (fornecedores, amortizações
acumuladas)
• Recebimentos de subsídios que não sejam destinados à exploração nem ao
investimento
Doações recebidas
A empresa MilhoAngola, Lda recebeu um pulverizador, a título de doação, em Julho
de 2019, tendo sido atribuído o valor de mercado de 5.000.000 AKZ. A taxa de
amortização de 16,66% (Taxas da tabela - Decreto Presidencial 207/15, de 5 de Nov.

Descrição Débito Crédito Valor


Doação de máquina 11 56 5 000 000
Acréscimo ao L.T.
(Quadro 5 Modelo 1)
Amortização 73 18 833 000
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 38

Deduções Fiscais Proveitos sujeitos a IAC – art.º 47.º, n.º 1, al. b)

A XPTO, Lda, entidade que detém 35% do capital da NET, Lda, emprestou em 10/03/2019 a
esta entidade, a título de suprimentos, o valor de 10.000.000 AKZ para reforço de tesouraria.
A taxa de juro fixada foi de 28% e a do BNA em Março de 2019 foi de 14%. Quais os efeitos
fiscais em ambas as entidades?

Suprimento 10 000 000


Data de início 10/mar/19
Taxa de juro fixada 28%
Taxa juro anual (BNA) 14%
Taxa de juro fiscalmente excessiva 14% artigo 16.º, n.º 1
Taxa mensal 2,33% (28% / 12meses)
Juro mensal 233 333,33 (10.000.000,00 x 2,33%)
N.º meses até final 2019 9,67742 (21dias / 31dias) + 9meses
Juro de 2019 2 258 064,67 233.333,33 x 9,67742
Taxa de IAC 10% (n.º 2 artigo 27.º do Código IAC
IAC 225 806,47 2.258.064,67 x 10%
Valor líquido a receber 2 032 258,20 2.258.064,67 - 225.806,47
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 39

Deduções Fiscais Proveitos sujeitos a IAC


Conta Débito Crédito
Em 31/12/2019
Na contabilidade da XPTO - Participante
Atribuição do suprimento
13.2.4 Investimento financeiro - associadas - suprimento 10.000.000
43.1 Depósitos à ordem 10.000.000
Reconhecimento do proveito (juro obtido)
13.2.4 Investimento financeiro - associadas - suprimento 2 032 258,20
75.3.1.2 Imposto s/ Aplicação de Capitais 225 806,47
66.1.1.5 Juros de suprimentos 2 258 064,67
Na contabilidade da NET - Participada
Recebimento do suprimento
43.1 Depósitos à ordem 10.000.000
35.1.3.5 Entidades participantes - associadas - suprimento 10.000.000
Reconhecimento do custo (juro suportado)
76.1.1.4 Juros de suprimentos 2 258 064,67
34.9.2 Imposto s/ Aplicação de Capitais 225 806,47
35.1.3.5 Entidades participantes - associadas - suprimento 2 032 258,20
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 40

Deduções Fiscais Proveitos sujeitos a IAC


Na Declaração Modelo 1 - XPTO - Participante
Quadro 5 Apuramento do lucro tributável AKZ Legislação

Resultado líquido 10.000.000 (A) Por suposição, inclui proveito de


IAC
Acréscimos Imposto s/ aplicação de capitais (IAC) 225 806,47 (B) (al. a), n.º 1, art. 18.º CII)
Deduções Proveitos sujeitos a IAC 2 258 064,67 C) (al. b), n.º 1, art. 47.º CII)
Lucro tributável 7 967 741,80 (D)=(A)+(B)- (C) (n.º 3, art. 12.º CII)

Na Declaração Modelo 1 - NET - Participada


Quadro 5 Apuramento do lucro tributável AKZ Legislação

Resultado líquido 7.000.000,00 (A) Por suposição


Acréscimos Juros de suprimentos 1.129.032,33 (B) (n.º 1, art. 16.º CII)
Lucro tributável 8.129.032,33 (D) = (A) + (B) (n.º 3, art. 12.º CII)

Cálculo dos juros de suprimentos aceites para efeitos fiscais

Juro praticado (A) 2 258 064,67


Juro fiscalmente permitido 1 129 032,33 = 50% x (A) = (Taxa juro do BNA de 14%) / (Taxa juro praticada 28%) x (A)
Juro excessivo 1 129 032,33
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 41

Deduções Fiscais Proveitos sujeitos a IP – art.º 47.º, n.º 1, al. a)

Em 31/10/2019, a XPTO, Lda celebrou um contrato de arrendamento com a empresa LIMA,


Lda relativo a um escritório, com periodicidade semestral. O valor a pagar antecipadamente
é de 3.000.000,00AKZ. Quais os efeitos contabilísticos e fiscais em ambas entidades?

Valor arrendamento 3.000.000 (A)


Data de início 31-Out-19
Periodicidade semestral 6 (B)
Taxa de retenção 15% (C) =(100% - 40%) x 25%
Valor ilíquido 3.529.412 (D) = (A) / [(100% - (C)]
Valor da retenção 529.412 (E) = (D) x (C)
Renda mensal 588.235 (F) = (D) / (B)
Renda do ano 2019 1.176.471 (F) x 2meses (Nov,Dez)
Renda diferida para 2020 2.352.941 (G) x 4meses (Jan…Abr)
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 42

Deduções Fiscais Proveitos sujeitos a IP

Conta Débito Crédito

Na contabilidade da XPTO - Proprietário do imóvel


Na data da aquisição do imóvel
13.4.1 Investimento em imóveis 50.000.000
43.1 Depósitos à ordem 50.000.000
Em 31/10/2019 Arrendamento e recebimento da renda
43.1 Depósitos à ordem 3.000.000
75.3.2.2 Impostos diretos - Contribuição predial - IP 529.412

63.1.5 Arrendamento de imóveis 1.176.471


37.6.5 Proveitos repartir períodos futuros - Proveito diferido 2.352.941
Em 01/01/2020 - Reconhecimento do proveito em 2020
37.6.5 Proveitos repartir períodos futuros - Proveito diferido 2.352.941,18
63.1.5 Arrendamento de imóveis 2.352.941,18
Imposto Industrial : Apuramento do Lucro Tributável – Regime Geral 43

Deduções Fiscais (art.º 47.º) Proveitos sujeitos a IP


Na Declaração Modelo 1 - XPTO - Proprietário

Quadro 5 Apuramento Lucro Tributável Legislação


AKZ
Resultado líquido 10.000.000 (A)
Acréscimos Imposto Predial Urbano (IP) 529.412 (B) (al. a), n.º 1, art. 18.º CII)
Deduções Proveitos sujeitos a IP 1.176.471 C) (al. a), n.º 1, art. 47.º CII)

Lucro tributável 9.352.941 (D) = (A) + (B) - (C) (n.º 3, art. 12.º CII)

Lucro tributável = Resultado líquido do exercício + A acrescer - A deduzir

Se a Matéria Colectável Não são permitidas quaisquer


deduções ao Lucro tributável
- Apurada por Métodos Indirectos
aditado n.º 3 (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Apuramento da Matéria Colectável – Regime Geral 44

Prejuízos Fiscais (art.º 48.º)


São deduzidos à matéria colectável de um ou mais dos 5 anos posteriores
alterado n.º 1 (Lei 26/20, 20 Jul)
Períodos de dedução de prejuízos
Resultados fiscais 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

2020 -20.000.000 PD -20.000.000 - 15.000.000 -10.000.000 -8.000000 -8.000.000 EDR

2021 5.000.000 5.000.000


2022 5.000.000 5.000.000
2023 2.000.000 2.000.000
2024 - 7.000.000 PD -7.000.000 -2.000.000
2025 13.000.000 13.000.000
2026 2.000.000 2.000.000
Matéria colectável 0 0 0 0 0 0 0
PD - Prejuízo dedutível; EDR - Extinção do direito ao reporte

Se a Matéria Colectável Não é permitida a dedução


- Apurada por Métodos Indirectos dos prejuízos fiscais
aditado n.º 4 (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Taxas 45

Taxa Matéria
Colecta
(Artigo
s 64.º do CII) Colectável
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

Imposto à taxa normal 25%

Rendimentos de explorações agrícolas,


apícolas, avícolas, pecuárias, piscatórias e silvícolas,
aquícolas, 10%
Excepto a exploração da madeira

- Rendimentos de actividades do sector bancário e de


seguros, operadoras de telecomunicações e de 35%
empresas petrolíferas angolanas, (DL n.º 3/12, de 16 de Março)

(alterado n.º 3) À matéria colectável apurada nos termos do art.º 59.º, n.º 2 aplica-se a taxa de 6,5%.
Imposto Industrial : Taxas 46

Taxa Matéria
Colecta
(Artigo
s 73.º do CII) Colectável
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

Serviços acidentais prestados por entidades sem sede,


domicílio, estabelecimento estável ou local de direcção 15%
efectiva em Angola (art.º 73.º, n.º 1) Taxa liberatória
Resolução n.º 17/19, de 15 de Março Convenção entre Angola e
Portugal para eliminar a Dupla Tributação em Imposto sobre o
Rendimento e prevenir a fraude e a evasão fiscal -

Os contribuintes que tenham contabilidade e que


actividades sujeitas a taxas diferentes, podem aplicar
exerçam
as taxas
correspondestes a estas actividades, desde que, apurem a matéria
colectável por centro de custos (art.º 64.º, n.º 7)
(actividade agrícola taxa 10% e comercial não proveniente da agrícola 25%).
Imposto Industrial : Deduções à colecta – Regime Geral 47

Autoliquidação e Pagamento
Deduções à Colecta
provisório s/ vendas (Artigo
66.º)

- Para contribuintes do regime geral do imposto industrial;


- Até ao último dia útil do mês de Agosto, por referência ao próprio
exercício económico (n.º 1) alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

-Aplicação da taxa de 2% sobre o volume total das


vendas, efectuadas nos primeiros 6 meses do exercício (n.º 2)

-Opagamento é provisório e releva na liquidação


definitiva, deduzindo-se à colecta final do contribuinte (n.º 3)

- As prestações de serviços previstas no n.º 13 concorrem para


o
apuramento do imposto provisório (n.º 4) alterado (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Deduções à colecta – Regime Geral 48

Autoliquidação e Pagamento
Deduções à Colecta
provisório s/ vendas (Artigo
66.º)
- Sempre que reconhecida pela AGT, a diferença correspondente ao
pagamento em excesso ou indevido das liquidações provisórias sobre
as vendas dos exercícios anteriores, pode ser deduzida na liquidação
definitiva ou provisória (n.º 6) alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

5 anos? (art.º 62.º, n.º 1 CGT)

- No ano início de actividade não é devido o pagamento provisório (n.º 8)

-A Autoliquidação pode incidir sobre o valor efectivamente recebido


das vendas pela aplicação de uma taxa de 2% sobre o respectivo
valor, devendo o contribuinte submeter os extractos bancários (n.º 9)
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Deduções à colecta 49

Autoliquidação e Pagamento
Deduções à Colecta
provisório s/ vendas (Artigo
66.º)

- Os contribuintes que tenham apresentado prejuízo no


exercício anterior estão dispensados da liquidação provisória (n.º 10)
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

Os contribuintes que se substituem na emissão de Facturas aos


respectivos fornecedores no regime de autofacturação, devem, no
momento do efectivo pagamento ao fornecedor pela aquisição de
bens, efectuar a retenção na fonte não liberatória de 2% sobre o
valor global da autofactura, bem como proceder a respectiva
entrega aos cofres do Estado, dentro de 5 dias após a retenção (n.º 11)
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Deduções à colecta 50

Liquidação e pagamento provisório sobre as vendas (Artigo 66.º, n.º 2)


Jan.-Jun. 2020
Descrição (Art.º 66.º, n.º 2) Notas

(1) Vendas de mercadorias 3 000 000


(2) Vendas de produtos 5 000 000 Dado
(3) Prestações de serviços 2 000 000
(4) Taxa de imposto provisório 2% (Art.º 66.º, n.º 2)
(5) Valor total das vendas (Art.º 66.º, n.º 2 e 4) 8 000 000 (1) + (2)
(6) Liquidação provisória do imposto (art.º 66.º, n.º 1 e 3) 160 000 (4) x (5)
Período de pagamento Agosto.2020 (Art.º 66.º, n.º 1)

Dedução à colecta
(Quadro 7, Letra O da Modelo 1)

A liquidação pode incidir, a título facultativo, sobre o valor efectivamente recebido


das vendas devendo o contribuinte, nesse caso, submeter os extractos bancários.
Imposto Industrial : Deduções à colecta 51

Liquidação e pagamento provisório sobre as vendas (Artigo 66.º, n.º 11)

Os contribuintes que se substituem na emissão de facturas aos


respectivos fornecedores no regime de autofacturação deve efectuar
a retenção na fonte à taxa de 2% no momento do efectivo pagamento
ao fornecedor pela aquisição de bens

Meses Aquisições Taxa de Retenção na Momento


2020 de retenção fonte pagamento
bens
Fevereiro 500 000 10 000 Março
Abril 200 000 2% 4 000 Maio
Junho 300 000 6 000 Julho
Outubro 150 000 3 000 Novembro Dedução à colecta
Total 1 150 000 23 000 (Quadro 7, Letra O da Modelo 1)
Imposto Industrial : Deduções à colecta 52

Deduções à Colecta Liquidação e pagamento provisório


s/ as prestações de

serviços (Art.º 67.º)

Os S.P. de Imposto Industrial com sede, direcção efectiva ou


estabelecimento estável em Angola que exerçam actividades de
prestação de serviços, estão sujeitos à tributação, alterado
por retenção na
(Lei 26/20, 20 Jul)
fonte, à taxa de 6,5%, cuja entrega do imposto retido deve ser
No apuramento
efectuada final do
até ao último diaImposto Industrial,
útil do mês seguinte.que ocorre com a
(n.º 1)
entrega da Modelo 1 ou o Modelo de Declaração Simplificada, se
for apurado e confirmado pela A.T., montante de imposto inferior
ao imposto pago provisoriamente no decurso do exercício, este
crédito pode ser abatido à colecta dos exercícios seguintes (n.º 6).
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Deduções à colecta 53

Deduções à Colecta Liquidação e pagamento provisório


s/ as prestações de serviços (Art.º
67.º)

Não constitui prestação de serviços sujeita a retenção na fonte:


- Actividade educativa, conforme definida na Lei de Bases
do Sistema de Educação e Ensino, serviços
prestados por jardins-
-de-infância, berçários e estabelecimentos similaresalterado (Leial.
(n.º 13, 26/20,
a). 20 Jul)
Os contribuintes que se substituem na emissão de facturas aos
fornecedores no regime de autofacturação, devem, no momento
do efectivo pagamento ao fornecedor pela aquisição do serviço,
efectuar a retenção na fonte não liberatória de 6,5% sobre o valor
global da autofactura, bem como proceder a respectiva entrega aos
cofres do Estado, dentro de 5 dias após a retenção (n.º 14)
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Deduções à colecta 54

Especialização de regime de liquidação e pagamento do


imposto (Art.º 68.º)

Os contribuintes que realizam vendas e prestações de serviços, cujo


pagamento está sujeito a retenção na fonte devem liquidar e pagar
o imposto provisório sobre as vendas realizadas, nos termos
definidos pelo artigo 66.º e sujeitar-se ao previsto no artigo 67.º, no
que se refere às prestações de serviços.
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Liquidação e Pagamento 55

Liquidação do Imposto - Art.º 69.º


A liquidação definitiva do I.I., efectua-se pela entrega declarações
fiscais e elementos anexos, artigos 51.º (regime geral) e 61.º (regime
simplificado), nos seguintes prazos (n.º 1). alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

-Até ao último dia útil do mês de Abril de cada ano, para


os contribuintes do regime simplificado de tributação (al. a)
-Até ao último dia útil do mês de Maio de cada ano, para
os contribuintes do regime geral (al. b)

Pagamento do Imposto - Art.º 70.º

O Imposto Industrial definitivo deve ser pago:


- Até ao último dia útil do mês de Abril e Maio, respectivamente, nos
termos anteriores (n.º 1, al. a) alterado (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Regime de Tributação Serviços Acidentais 56

Sujeição - Art.º 71.º

As PC sem sede, direcção efectiva ou E.E. em Angola, que de


forma acidental realize prestação de serviços em T.N. ou a favor de
entidades com sede, direcção efectiva ou E.E. em Angola, estão
sujeitas a Imposto Industrial (n.º 1).

Não constituem prestações de serviços sujeitas a este regime especial


de tributação as seguintes (n.º 3).
- Actividade educativa, conforme definida na Lei de Bases do Sistema
de Educação e Ensino, serviços prestados por jardins- -de-infância,
berçários e estabelecimentos similares (al. a) alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

(revogada n.º 3, al. c) Quaisquer serviços, cujo valor integral da prestação não ultrapasse os
Kz: 20.000,00 (Revogada pela Lei n.º 26/20, de 20 de Julho).
Imposto Industrial : Regime de Tributação Serviços Acidentais 57

Taxa e Pagamento - Art.º 73.º

- Sobre a matéria colectável, constituída (valor do


serviço
prestado), incide o imposto à taxa de 15%. (n.º 1). alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

- A falta de entrega ou insuficiência do imposto devido, nos termos


do n.º 3 do presente artigo, pela entidade contratante pagadora do
serviço, é imputável a esta, a qual responde pelo pagamento do
imposto devido e acréscimos legais (n.º 6) alterado (Lei 26/20, 20 Jul)
Imposto Industrial : Transgressões Tributárias e Multas 58

Incumprimento de obrigações declarativas - Art.º 75.º

A falta de apresentação de qualquer declaração fiscal, ou a sua


entrega após o decurso do seu prazo legal, está sujeita a multa de
AKz: 300.000, para os S.P. do regime simplificado e AKz: 600.000,
para os S.P. do regime geral, independentemente da entrega do
imposto devido, sem prejuízo da fiscalização externa (n.º 1)
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

A recusa de exibição ou entrega de livros e demais elementos de


escrituração ou a recusa ilegítima do acesso às instalações do
contribuinte é punida com multa de AKz: 200.000, para os S.P. do
regime simplificado e AKz: 400.000, para os S.P. do regime geral (n.º 2)

alterado (Lei 26/20, 20 Jul)


59
Imposto Industrial : Transgressões Tributárias e Multas

Incumprimento de obrigações declarativas - Art.º 75.º

- O valor da multa a aplicar eleva-se para o dobro, quando houver


dolo na prática dos actos referidos anteriormente (n.º 3)
Presumem-se dolosas (n.º 4)
- A falta de apresentação das declarações fiscais referidas
nos
artigos 51.º (Modelo 1 - Regime Geral) e 61.º (Modelo Declaração
Simplificada) (al. b) alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

Inexactidões, omissões ou outras irregularidades - Art.º 76.º

- O não pagamento do imposto dentro do prazo legal previsto para o


seu vencimento, sujeita o infractor a multa igual a 25% do imposto
em falta (n.º 4)
Imposto Industrial : Transgressões Tributárias e Multas 60

Inexactidões, omissões ou outras irregularidades - Art.º 76.º


- As omissões, inexactidões e outras irregularidades na Declaração
Modelo 1, no Modelo de Declaração Simplificada, ou outras
declarações fiscais, incluindo livros de contabilidade ou elementos de
escrituração, são punidas com multa de AKz: 200.000, para os S.P. do
regime simplificado e AKz: 400.000, para os S.P. do regime geral (n.º 1)
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

- Quando ocorra falsificação ou viciação de documentos fiscalmente


relevantes, bem como na sua ocultação, destruição ou danificação,
que não constituam crime, a multa é igual ao valor do imposto em
falta, para os S.P. do regime simplificado e o dobro do imposto em
falta, para os S.P. do regime geral (n.º 2) alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

(revogado n.º 3) Incorrem na pena de multa de Kz: 50.000,00 os contribuintes do Grupo A que não
possuam contabilidade organizada, bem como, no caso de não observarem o no n.º 2 do artigo 56.º
IMPOSTO INDUSTRIAL

REGIME SIMPLIFICADO
DE TRIBUTAÇÃO

Outubro de 2021
Imposto Industrial : Regime Simplificado de Tributação 62

Incidência Subjectiva - Art.º 58.º


Regime Simplificado Tributação
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

- S.P do I.I que estejam abrangidos pelo regime de não sujeição do IVA (n.º 1)
□ Volume de negócios ou operações importação =< 10.000.000 Akz

-Os limites de facturação bruta anual a serem considerados são os do último


exercício contabilístico encerrado, nos termos dos art.ºs 51.º e 61.º (n.º 2).
-No exercício do início de actividade, é considerada a facturação bruta anual
presumida constante da Tabela dos Lucros Mínimos (n.º 3).
- Devem utilizar Modelo de Declaração Simplificada (n.º 4).

Excluem-se do presente regime (n.º 5):


a) As empresas e as entidades públicas;
b) As Instituições Financeiras;
c) As empresas sujeitas a regimes especiais de tributação;
d) As operadoras de telecomunicações;
e) As empresas que sejam filiais ou sucursais de empresas com sede no exterior.
Imposto Industrial : Regime Simplificado de Tributação 63

Regime Simplificado de Tributação Incidência Subjectiva - Art.º 58.º


alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

-Cessa a aplicação do regime simplificado quando o limite total anual de


facturação, for ultrapassado em dois exercícios consecutivos ou interpolados, caso
em que passa a aplicar-se o regime geral, a partir do exercício seguinte ao da
verificação desse facto (n.º 6).

-A cessação prevista no número anterior, pode ser, oficiosamente determinada


pela AGT, sempre que se verifiquem os pressupostos legais para o efeito (n.º 7).
-Os contribuintes que tenham sido enquadrados no regime simplificado de
tributação podem requerer a adesão ao regime geral, desde que preencham os
requisitos para nele constarem, devendo, para o efeito, submeter a sua pretensão
até ao final do mês de Fevereiro do ano a que o Imposto Industrial respeite, junto
da sua RF de domicílio (n.º 8).
Imposto Industrial : Regime Simplificado de Tributação 64

Regime Simplificado de Tributação Matéria Colectável


- Art.º 59.º
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

-Corresponde a todos os proveitos (e os custos!!), obtidos pelo SP e é determinada


com base na contabilidade, no modelo de contabilidade simplificada ou livro de
registo de c.v.s.p. (n.º 1).
-Caso não seja possível determinar a matéria colectável n.º anterior, a mesma
deve corresponder ao volume total de vendas e serviços prestados (n.º 2).
-Na impossibilidade de identificação do volume total de vendas e serviços
prestados, a matéria colectável corresponde ao volume total de compras e
serviços adquiridos. (n.º 3).
-Na impossibilidade de identificação do volume total de compras e serviços
adquiridos, a matéria colectável é determinada com base em outras regras
previstas para métodos indirectos, incluindo a tabela dos lucros mínimos. (n.º 7)
(revogado n.º 5) os contribuintes do grupo B que preencham os requisitos neles previstos sujeitam-se
ao pagamento de um adicional de 200.000.00. (Revogado pela Lei n.º 26/20, de 20 de Julho).
Imposto Industrial : Regime Simplificado de Tributação 65

Regime Simplificado de Deduções Matéria Colectável


Art.º 60.º
Tributação
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

-Se possuírem contabilidade, implica sujeição às regras aplicáveis ao apuramento


da matéria colectável, dos contribuintes do regime geral deste Imposto. (n.º 1).
-Se possuírem modelo de contabilidade simplificada ou livro de registo c.v.s.p.
têm direito a deduzir até 30% dos custos incorridos (n.º 2).
-Se não possuírem contabilidade, modelo de contabilidade simplificada ou livro
de registo c.v.s.p. não têm direito a dedução de custos incorridos.
Imposto Industrial : Regime Simplificado de Tributação 66

Regime Simplificado de Dedução à Colecta


Tributação Art.º 65.º CIVA

-Aos Contribuintes do Regime de Não Sujeição do IVA podem usufruir de um


benefício fiscal de 10% sobre o IVA suportado

-Aplicação da taxa de 10% sobre o valor total dos movimentos anuais registados na
conta 34.5.1 – IVA Suportado, qualificada como um benefício fiscal que opera por
dedução à colecta;
-Débito da conta 34.1 – Imposto sobre o Rendimento, por crédito da conta 87 –
Imposto sobre o Rendimento, fazendo referência no relatório técnico.
Imposto Industrial : Regime Simplificado de Tributação 67

Regime Simplificado de Obrigações Declarativas


Art.º 61.º
Tributação
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

- Modelo de Declaração Simplificada ou o livro de registo c.v.s.p.


- Até ao último dia útil do mês de Abril. (n.º 1).
- Deve ser apresentada RF de domicílio dos contribuintes;
- Pode ser submetida através de meios electrónicos, (n.º 2).
-Se submeterem, electronicamente, as suas declarações fiscais,
passam a deduzir 10% das suas despesas administrativas,
relacionadas com a aquisição de aplicativo informático, respectivas
licenças e contratação de contabilista. (n.º 3)
- Este benefício fiscal tem uma duração de 5 exercícios fiscais
sucessivos e aplica-se a partir do Exercício Fiscal de 2019 (n.º 4)
Imposto Industrial : Regime Simplificado de Tributação 68

Regime Simplificado de Cessação de actividade


Tributação Art.º 63.º
alterado (Lei 26/20, 20 Jul)

- Modelo de Declaração Simplificada ou o Livro de Registo c.v.s.p.


- No prazo de 30 dias . (n.º 1)

(revogado n.º 2) A cessação só terá lugar, para o efeito do disposto no presente artigo, quando
forem aprovadas as contas do liquidatário ou administrador da insolvência, nos termos descritos
para os contribuintes do Grupo A, com as necessárias adaptações. (Revogado pela Lei n.º 26/20, de 20
de Julho).

Você também pode gostar