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• Generalidades
• Incidência real e pessoal
• Determinação da matéria coletável
• Taxas
• Liquidação, coleta e Deduções à coleta
• Pagamento, retenções na fonte e Pagamentos
por conta
• Obrigações Acessórias
• Fiscalização e garantias
• Os benefícios fiscais
•2
Generalidades
Pessoas singulares
Pessoas coletivas
•4
IRS
• Em vigor desde 1/1/89 Características
• CIRS aprovado pelo ❖ Incide sobre Rendimento
Decreto-Lei nº 442-A/88, ❖ Imposto Único
de 30 de Novembro
❖ Imposto Direto
❖ Imposto Pessoal
❖ Imposto Estadual
❖ Imposto Periódico
❖ Imposto Progressivo
•5
A reforma fiscal de 1989
DL 442-A/88 30 /11 – Aprova código do IRS
Objetivos da reforma:
Equidade
Eficiência
Simplicidade.
Ou seja :
•7
IRS
DEDUÇÕES ESPECIFICAS
DEDUÇÃO DE PERDAS
ABATIMENTOS
RENDIMENTO COLECTAVEL
Separada Conjunta
DIVISÃO QF
TAXA
Separada Conjunta
MULTIPLICAÇÃO POR QF
COLECTA
•8 DEDUÇÕES Á COLECTA
IMPOSTO
Método de determinação do imposto
Incidência Pessoal
o IRS incide s/ os
não residentes no território português
rendimentos obtidos
– art.º 18º
•10
Incidência Pessoal
integram um
pessoas sós
agregado familiar … ou são …
•11
Incidência Pessoal
O art. 13º do CIRS determina que como princípio geral são sujeitos
passivos de IRS :
a) As pessoas singulares
b) Que obtenham rendimento em Portugal
c) Residam ou não em território Português
1- Pessoas sós
•13
Dependentes
a)Os filhos, adotados e enteados, menores não emancipados, bem como os menores
sob tutela;
b) Os filhos, adotados e enteados, maiores, bem como aqueles que até à maioridade
estiveram sujeitos à tutela de qualquer dos sujeitos a quem incumbe a direção do
agregado familiar, que não tenham mais de 25 anos nem aufiram anualmente
rendimentos superiores ao valor da retribuição mínima mensal garantida;
c)Os filhos, adotados, enteados e os sujeitos a tutela, maiores mas inaptos para o
trabalho e para angariar meios de subsistência, quando não aufiram rendimentos
superiores ao salário mínimo nacional mais elevado;
d) Afilhados civis
•14
Art. 14º - Uniões de facto
•15
Uniões de facto
❑ uniões de facto:
▪ preenchendo os pressupostos referidos na Lei 7/2001, de
11/05, as que pessoas que vivam nestas condições, podem optar
pela tributação com base nas regras dos casados;
a. João e Beatriz, irmãos, maiores, e uma sobrinha que com eles vive;
b. Rui e Ana, casados e um filho casado e desempregado;
c. José e Maria, casados e um menor sob sua tutela;
d. Paulo e Carla, divorciados e um filho de 20 anos, estudante;
•17
•Artº 13 nº 5 e 6º– Conceito de DEPENDENTES
familiar é:
•OBRIGATÓRIA:
•Quando o dependente tiver menos de 16 anos;
•Quando tiver mais de 16 anos e menos de 18 e aufira
rendimentos que não administra.
•FACULTATIVA:
•Quando o dependente tiver mais de 16 anos e aufira
rendimentos que administra;
•Quando o dependente tiver mais de 18 anos em qualquer
circunstância
•18
Dependentes - Tributação autónoma
•19
➢ 2ª Situação - João e Emília são casados e com eles vive Marco,
filho de João que tem 14 anos. Admitindo que Marco é proprietário
de vários imóveis, adquiridos por herança, que geram rendas no
montante de 50.000€/ano, como devem ser declaradas estas
rendas e quem é o responsável pelo eventual imposto
apurado?
✓ Resolução 2 – Marco é menor e não tem a administração dos
rendimentos que aufere. Logo, não pode entregar declaração
autónoma – art.º 13º, n.º 5. Assim, e obrigatoriamente, tem que
integrar a declaração do pai com Emília. Sendo os cônjuges os
responsáveis pelo pagamento do imposto – art.º 13º, n.º 2.
•20
Art. 15º - Âmbito do imposto
•21
Art. 16º - Residência
•22
Residência Parcial
• Permanência –Dia de presença em Portugal em qualquer dia completo ou
parcial que inclua dormida
•24
Contitularidade de rendimentos
• Nos termos do art. Art. 19º os rendimentos que pertençam em comum a várias pessoas são
imputados a estas na proporção das respetivas quotas, que se presumem iguais quando
indeterminadas art.22º, nº2 a) e b).
Exemplo
•25
Art. 20º Imputação especial
1- Decorre da existência da chamada transparência fiscal prevista no art. 6º do CIRC, Segundo a qual
as entidades nele previstas ficam excluídas da tributação em IRC
2 - Nessa medida deverão imputar aos seus membros (pessoas singulares ou coletivas) o respetivo
lucro ou matéria coletável.
3 - Segundo nº 2 art. 20º tal rendimento é de qualificar como rendimento da categoria B
4- Exemplo:
Supondo assim, que por exemplo um Contabilista Certificado é sócio com uma quota de 30%, duma
sociedade de profissionais. A sociedade tem uma matéria coletável é 10 000 € no exercício.
De acordo com este artigo 20º, este CCC deverá declarar 30% x 10000 € =3000 € de rendimento da
categoria B na sua declaração de rendimentos.
•26
Art. 21 - Incidência pessoal quanto ao
imposto retido na fonte
•27
Incidência Real
•28
Categoria A- Rendimentos de trabalho
dependente art. 2º
▪ Prestações que continuem a ser devidas até verificação dos requisitos para a situação de
reforma
•29
Categoria A- Rendimentos de trabalho
dependente
São tributáveis em categoria A [nº 2 e 3, Artº 2º CIRS]:
•30
Equiparação a Remunerações por trabalho
Dependente
▪ 1 - Remunerações dos membros dos órgãos estatutários de pessoas colectivas
▪ 2- Remunerações Acessórias nelas compreendendo todos os direitos e benefícios art. 2º nº3
.
▪ Os abonos de família e respectivas prestações complementares, excepto na parte em que
não excedam os limites legais estabelecidos;
▪ O subsídio de refeição na parte em que exceder o limite legal estabelecido ou em que o
exceda em 60% sempre que o respetivo subsídio seja atribuído através de vales de refeição
▪ Com seguros e operações do ramo 'Vida', contribuições para fundos de pensões, fundos
de poupança-reforma ou quaisquer regimes complementares de segurança social constituindo
ou não direitos adquiridos. Isentos art. 18º do EBF no ano em que são dispendidos.
▪ Aquisição pelo trabalhador ou membro de órgão social, por preço inferior ao valor de
mercado, de qualquer viatura que tenha originado encargos para a entidade patronal
• Subsídios de desemprego
• Subsídio de doença
Ajudas de Custo
Órgãos Sociais
- Deslocações no país 69,19 euros 69,19 euros 69,19 euros
- Deslocações no estrangeiro 100,24 euros 100,24 euros 100,24 euros
Outros
- Deslocações no país 50,20 euros 50,20 euros 50,20 euros
- Deslocações no estrangeiro 89,35 euros 89,35 euros 89,35 euros
•35
Qualificação do rendimento
•36
Exemplo Prático
Remunerações Acessórias tributáveis
a. 1.000,00€;
b. 1.075,00€;
c. 1.100,00€;
d. 1.016,70€.
•37
Deduções Específicas
Conceito
•38
Categoria A – Deduções Específicas - art. 25 CIRS
2 - Se as contribuições pagas forem superiores a este limite, são aceites na totalidade (nº 2 Artº 25º).
3 - Indemnizações pagas pelo trabalhador por rescisão contratual por ordem judicial ou acordo
judicialmente homologado.
5 – O valor de 4.104 € pode ser elevado para 75% do RMMG, desde que a diferença resulte de
despesas para Quotizações de Ordens Profissionais suportadas pelo sujeito passivo de categoria A e
•40
Categoria A – Deduções Específicas - art. 25 CIRS
•41
Rendimentos Empresariais e Profissionais
- art.3º CIRS
– “ ..é aquele segundo o qual, alguém se obriga a realizar para outrem determinada obra
a troco de determinada quantia”
– Existe assim uma obrigação de obter certo resultado em função de trabalho, intelectual
ou braçal com ou sem remuneração
– É ainda uma forma de trabalho autónomo não vinculada, correndo o risco por parte de
quem o presta
•43
Rendimentos Empresariais e Profissionais
1-Actos isolados (nº3 do artº 3º) - Rendimentos que não resultem de uma
prática previsível e reiterada.
3 - Momento da tributação:
2 – Valores recebidos a título de reembolso de despesas em nome e por conta de clientes – por
ex.: no caso dos advogados, apenas serão tributadas no ano seguinte se não forem prestadas as
contas finais até ao fim desse ano art. 3º nº7.
3 - indemnizações por lesão corporal, doença ou morte pagas pelo Estado ou Associações
mutualistas ou ainda decorrentes de contrato de seguro ou ainda por decisão judicial art. 12º )
•45
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Categoria B – art.º(s) 3º e 4º
•46
Formas de determinação do rendimento art. 28º
2 - Ficam abrangidos pelo regime simplificado os sujeitos passivos que não ultrapassem no período
anterior um montante anual ilíquido de rendimentos desta categoria em € 200 000.
3 - Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado podem optar pela determinação dos
rendimentos com base na contabilidade.
4 - A opção pelo regime de contabilidade deve ser formulada pelos sujeitos passivos na
a) Na declaração de início de atividade; ou
b) Até ao fim do mês de Março do ano em que pretendem alterar a forma de determinação do rendimento,
mediante a apresentação de declaração de alterações.
c) Esta mantém-se válida até que o sujeito passivo proceda à entrega de declaração de alterações, a qual
produz efeitos a partir do próprio ano em que é entregue, desde que seja efetuada até ao final do mês de
março.
5 - A aplicação do regime simplificado cessa apenas quando os 200 000 € forem ultrapassados em dois
anos consecutivos ou um só quando o montante for superior a 25%.
6 - Se os rendimentos auferidos resultarem de serviços prestados a uma única entidade, o sujeito passivo
pode, em cada ano, optar pela tributação de acordo com as regras estabelecidas para a categoria A.
Enquadramento
✓ Resolução 7
1 - Em 2020, decorrente do volume de negócios estimado, foi tributada de acordo com o regime de
contabilidade organizada - art.º 28º, n.º 1 e 10);
b) No caso de não ter ultrapassado esse valor, tivesse feito a opção pela contabilidade
organizada até ao final do mês de Março, de 2021, pelo regime de contabilidade
•48
Regime Simplificado
f) 0,10 aos subsídios destinados à exploração e restantes rendimentos da Categoria B não previstos
nas alíneas anteriores;
g) 1 (um) ou seja 100%, aos rendimentos decorrentes de prestações de serviços efetuadas pelo
sócio a uma sociedade abrangida pelo regime da transparência fiscal, nos termos da alínea b) do n.º
1 do artigo 6.º do Código do IRC.
2- No caso especifico dos Prestadores de Serviços art. 31 nº1 al) b) e c) a dedução ao rendimento
depende também da existência de despesas reais pelo que a fórmula de cálculo é a seguinte:
Despesas:
- Rendas de Imóveis
• Os subsídios não destinados à exploração são tributados em partes iguais durante cinco anos.
• Terminando o regime simplificado as frações destes subsídios ainda não tributadas são tributadas no
último ano deste regime.
• Apuramento das mais valias a tributar são calculadas com base nas quotas mínimas de amortização.
• Os coeficientes TÉCNICOS aplicáveis aos prestadores de serviços são reduzidos em 50% e 25% no
período de tributação do início da atividade e no período de tributação seguinte, desde que, nesses
períodos, o sujeito passivo não aufira rendimentos das categorias A ou H (exceto se tiver havido
cessação de atividade à menos de 5 anos).
• Quando por força da remissão do art. 32º tendo havido lugar a benefício por reinvestimento e este não
foi concretizado a parte proporcional não reinvestida deve ser tributada e agravada em 15%
• 4 - As profissões de desgaste rápido podem deduzir, até à concorrência do rendimento líquido desta
categoria seguros pagos art. 27º
Rendimento de sócio de sociedade
transparente
9ª Situação - Manuel obteve em 2021, prestações de serviços no valor de 50.000€, dos quais 10.000€
são provenientes de serviços prestados à sociedade transparente A de que é sócio em 50%. O Manuel
teve despesas da atividade devidamente documentadas de 6000 €.
Resolução 9–
10000€ x 1 = 10.000
•52.
➢ 10ª Situação – Pedro, economista, sabe que no ano de 2021, no
exercício da sua atividade por conta própria, vai receber 4000€.
Pretende saber qual o rendimento que irá ser sujeito a imposto, no
final do ano. Não teve despesas
•53
Artigo 30.º - Atos isolados
•55
Rendimentos da cat. B obtidos de uma só
entidade
Opção pela categoria A art. 28 º nº8
A opção é anual
A determinação do rendimento coletável não abrangido pelo regime simplificado é efetuada com base no
lucro real e de acordo com as regras do CIRC, com exceção das regras do “Participation Exemption”.
• RL – Resultado Líquido
• VP – Variações Patrimoniais
• CF - Correções Fiscais
•57
Encargos não Dedutíveis (art. 33)
1 - As remunerações dos titulares de rendimentos da categoria B, assim como outras prestações a título
de ajudas de custo, utilização de viatura própria ao serviço da atividade, subsídios de refeição e outras
prestações de natureza remuneratória, não são dedutíveis para efeitos de determinação do rendimento
da referida categoria.
2 - Quando o sujeito passivo afete à sua atividade empresarial e profissional parte do imóvel destinado à
sua habitação, os encargos dedutíveis com ela conexos referentes a amortizações ou rendas, energia,
água e telefone fixo não podem ultrapassar 25% das respetivas despesas devidamente comprovadas.
3 Se o sujeito passivo exercer a sua atividade em conjunto com outros profissionais, os encargos
dedutíveis são rateados em função da respetiva utilização ou, na falta de elementos que permitam o
rateio, proporcionalmente aos rendimentos brutos auferidos.
•58
Rendimento Liquido – Contabilidade Organizada
Situação 14
O Sr. Leitão é economista e em 2021 faturou 150.000 Euros em serviços de consultoria de gestão e desenvolve
a sua atividade profissional no seu domicílio. Sabe-se ainda que está no regime de contabilidade organizada. Neste
ano registou os seguintes custos:
a)Despesas de pessoal 40.000 € (inclui 2000 € de ajudas de custo atribuídas ao empresário)
b)Deslocações e estadias 20.000 €
c)Despesas de telefone fixo 4.000 €
d)Material de escritório 2.000 €.
Contabilidade Fiscalidade
•60
Rendimentos de capitais
•
•61
Presunções – Art 6º CIRS
•62
Momento de tributação
•63
Tributação dos lucros recebidos
B) A sua liquidação é efetuada por retenção na fonte à taxa liberatória de 28% art. 71º nº1 .
IRC são no caso de opção pelo englobamento para os residentes, considerados em apenas 50% do
seu valor.
•64
Exemplo de Opção de englobamento
➢ Situação 16
➢ S1 - A Sra Ana é sócia Gerente da Empresa Alfa Lda. Em 2021 sabe-se que teve da
categoria A um rendimento Liquido de 10 000. A empresa nesse ano colocou á
disposição dos sócios lucros distribuídos, tendo recebido 30 000 € que foram objeto
de retenção na fonte em 28% ou seja 8400 €. Pretende Agora saber se deve ou não
englobar os lucros que recebeu. Qual a sua opinião ?.
➢ S2 - Admita agora que o rendimento da categoria A seria de 80 000 Opão de
englobamento
✓ Resolução 16 – Tem duas hipóteses H1 – Englobar e H2 – Não Englobar
✓ H1- Englobar
✓ - O rendimento tributável será 10 000+ 50%x30000=25000
✓ - O IRS = 20261x22,621%+(25 000- 20261)*35%= 6241,89
✓ H1- Não Englobar
✓ O rendimento tributável é de 10 000 ás taxas gerais e 30 000 á taxa Liberatória
✓ O IRS = 7091x14,5%+(10000-7091)x23%= 1697,27 + 28%x30 000=10 097,27
✓ Conclusão: Tem interesse em englobar
•65
➢ 17ª Situação – A sociedade “Portas & Postigos, Lda.”, está a
efetuar, em 2021, o pagamento de lucros. Pretende saber como
deve proceder?
O sócio titular do rendimento, pretende igualmente saber se tem
que declarar esses lucros, à semelhança do que aconteceu em
anos anteriores.
✓ Resolução 17 – a firma tem que efetuar retenção na fonte à taxa de
28% - art.º 71º, n.º 1, e o;
- sócio não tem que declarar estes rendimentos – art.º 58º al a),
podendo optar pelo seu englobamento, caso em que teria que
incluir este 50% deste rendimento na sua declaração - art.º 40º - A.
•66
Art. 8º - Rendimentos prediais (categoria F)
Art.º 1022.º cc (Noção) – Locação é o contrato pelo qual uma das partes se
obriga a proporcionar à outra o gozo temporário de uma coisa mediante
retribuição.
•67
Tipos de rendimentos
•70
➢ 20ª Situação – Por outro lado , o Sr. António é proprietário de um
prédio rústico, no qual se encontra colocado um painel publicitário
da firma “ABC, Lda.”, que lhe paga 1.200€ mensais. Esta verba,
constitui, para feitos de IRS,
a. um rendimento da cat. B, sujeito a retenção na fonte à taxa de 20%;
b. um rendimento da cat. B, sujeito a retenção na fonte à taxa de 10%.
c. um rendimento da cat. F, não sujeito a retenção na fonte, porque
o Sr. António não tem contabilidade organizada;
d. um rendimento da cat. F, sujeito a retenção na fonte à taxa de 25%.
•71
Incrementos patrimoniais (categoria G) art. 9º
► Indemnizações para reparação de Danos Não - Patrimoniais (excepto se houver decisão judicial ou acordo
homologado judicialmente
● Lucros Cessantes (ressarcimento dos benefícios líquidos não obtidos em consequência da lesão ex. uma
máquina que avaria por falta de energia e deixa de produzir; );
► Acréscimos patrimoniais não justificados (definidos nos artºs 87º, 88º e 89º-A da LGT)
As indemnizações devidas por renúncia onerosa a posições contratuais ou outros direitos inerentes a contratos
•72
relativos a bens imóveis
Conceito de Mais Valias
• Os ganhos que não eram sujeitos ao imposto de mais-valias, criado pelo Código das Mais-Valias,
• Ganhos derivados da alienação a título oneroso de prédios rústicos afetos ao exercício de uma
atividade agrícola ou da afetação destes a uma atividade comercial ou industrial
• Estes ganhos só ficam sujeitos a IRS se a aquisição dos bens ou direitos a que respeitam tiver
sido efetuada depois da entrada em vigor o CIRS
•73
ART. 10º - Mais/Menos Valias
Factos geradores
-Alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis e Afetação de bens (móveis e imóveis) do
património particular a uma atividade profissional ou empresarial do S.P.
•75
Mais valia imobiliária
vigor do CIRS.
•76
Reinvestimento valor de realização
• 1 - O reinvestimento corresponde à aquisição de outro imóvel em resultado da venda
de um outro.
• b) Nos demais casos (construção por exemplo), o adquirente não requeira a inscrição na matriz do
imóvel ou das alterações decorridos 48 meses desde a data da realização, devendo afetar o imóvel à sua
habitação ou do seu agregado até ao fim do quinto ano seguinte ao da realização;
• d) O imóvel tenha recebido subsídio dos Estado em mais de 30% do VPT e seja vendido antes de dez
anos.
Situação 21
•80
➢ 23ª Situação – Jorge e Beatriz, por 150.000€ e 4 anos após a
compra, alienaram em 2021 a casa que haviam comprado em 2002,
por 100.000€. Após a venda, amortizaram o que restava do
empréstimo que tinham contraído para a sua aquisição, no valor de
30.000€. No mesmo ano adquiriram novo imóvel para habitação
própria e permanente, no valor de 140.000€, com recurso ao
crédito:
1ª hipótese: no montante de 20.000€
2ª hipótese: no montante de 40.000€
•81
✓ Resolução 23–
. cálculo da mais-valia = V realização – (V aquisição x Coef. desv.) =
= 150.000,€ - (100.000€ x 1,07 (art.º 50º)) = 43.000€
•83
Mais valias mobiliárias
•84
Mais valias mobiliárias
Forma de cálculo:
Pela diferença entre o valor de realização e o valor de aquisição, líquidos da
parte qualificada como rendimento de capitais para os casos das al a), b) e c)
do n.º 1 art 10º;
MV = Vr – (Va + Dal)
VR-Valor de Realização
VA-Valor de Aquisição
Dal – despesas de alienação
• Regra Geral:
– No momento da prática do facto gerador
– Casos especiais:
• -No caso de compra, venda ou troca presume-se que o
ganho é obtido logo que verificada a tradição ou posse dos
bens ou direitos
• 1 - O valor dos rendimentos qualificados como mais-valias é o correspondente ao saldo apurado entre as
mais-valias e as menos-valias realizadas no mesmo ano.
• 2- O saldo das mais valias imobiliárias , respeitante às transmissões efetuadas por residentes é
tributado:
b) o valor seja superior a 30% do valor patrimonial tributário do imóvel para efeitos de IMI
c) e estes sejam vendidos antes de decorridos 10 anos sobre a data da sua aquisição.
3- O saldo das mais valias mobiliárias b) do n.º 1 do artigo 10.º, relativo a micro e pequenas empresas
não cotadas nos mercados regulamentado ou não regulamentado da bolsa de valores, quando positivo, é
igualmente considerado em 50% do seu valor
Regras para apuramento do saldo das mais valias
• Valor de realização
• Data de Aquisição
• Valor de aquisição
• Englobamento obrigatório para MV imobiliárias
• Tributação autónoma com opção englobamento para as mobiliárias.
• Reporte de saldo negativo
• Cinco anos para as imobiliária art. 55º nº1 c)
• Cinco anos para a mobiliarias art. 55º nº1 d)
•88
Valor de Realização
– Casos especiais:
• No caso de troca o valor dos bens recebidos acrescido de
eventual recebimento ou deduzido de eventual pagamento
em dinheiro
•90
Valor de aquisição
•91
Valor de aquisição
•92
Correção monetária e despesas conexas
•94
Outros incrementos Patrimoniais
• 1 - Indemnizações :
•96
Art. 11- Pensões (Categoria H)
•97
Art. 11- Pensões (Categoria H)
Trabalhadores em geral
► Pensões de alimentos
[Nº4] Quotizações sindicais são igualmente dedutíveis (sem contrap. p/ desp. saúde,
educação,...), com o limite, por sujeito passivo, de 1% do RBH. Este valor é aceite em
150%.
•99
Delimitação negativa da incidência
1- Indemnizações devidas em consequência de lesão corporal, doença ou morte etc ….e danos não-
patrimoniais (excepções previstas na al.b) nº1 artº 9º CIRS
2 -Prémios literários, artísticos ou científicos quando não envolvam a cedência dos direitos de autor e
desde que atribuídos em concurso.
4- Subsídios p/ manutenção ou despesas extraordinárias de Centros Reg. Seg. Social, SCML ou IPSS em
serviço social.
5 -Bolsas desportivas atribuídas por entidades oficiais, como o Ministério que tutela o desporto, as
federações das modalidades, o COP e o CPP. Exceto para estas duas últimas, o limite anual de não
incidência é de 5 vezes o RMMG. Bem como compensações a desportistas juízes e árbitros não
profissionais até ao limite de 2375 €.
•100
Delimitação negativa da incidência
7 - Incrementos Patrimoniais resultantes de transmissões gratuitas sujeitos a Imposto do Selo, bem como os
que se encontram expressamente previstos nas normas de delimitação negativa do I.S.
•101
Englobamento
• Conceito e regra Geral art. 22 nº1 e 2.
• b) Os rendimentos referidos nos artigos 71.º e 72.º º auferidos por residentes em território
•102 português, sem prejuízo da opção pelo englobamento e do englobamento obrigatório neles
previsto.
Englobamento
• 1- Ainda que não englobados para efeito da sua tributação, são sempre incluídos para efeito
de determinação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos, os rendimentos isentos, quando
a lei imponha o respectivo englobamento
• 2- Quando o sujeito passivo exerça a opção de englobamento fica, por esse facto,
obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos da mesma categoria de rendimentos
• 3 -Quando o sujeito passivo aufira rendimentos que dêem direito a crédito de imposto por
dupla tributação internacional artigo 81.º, os correspondentes rendimentos devem ser
considerados pelas respetivas importâncias ilíquidas dos impostos sobre o rendimento pagos
no estrangeiro
• b) Quando seja de aplicar o disposto no artigo 69.º, o quociente da divisão por 2 dos
rendimentos isentos é imputado proporcionalmente à fracção de rendimento a que
•103
corresponde a taxa média e a taxa normal.
Englobamentos de Rendimentos
• a) O resultado líquido negativo apurado na categoria B só pode ser reportado, de harmonia com a parte
aplicável do artigo 52.º do Código do IRC, aos 12 anos seguintes àquele a que respeita;
• b) O resultado líquido negativo apurado em determinado ano na categoria F só pode ser reportado aos
seis anos seguintes àquele a que respeita;
• c) As menos valias imobiliárias (n.º 2 do artigo 43.º) só pode ser reportada aos cinco anos seguintes
àquele a que respeita;
• d) As menos valias mobiliárias (alineas b), c), e), f), g) e h) do n.º 1 do artigo 10.º, pode ser reportado
para os cinco anos seguintes quando o sujeito passivo opte opte ou seja obrigado a englobar esses
rendimentos.
• 3 - Quando a determinação do rendimento for efetuada nos termos dos artigos 87.º, 88.º ou 89.º-A da lei
geral tributária, não há lugar à dedução do resultado negativo apurado em qualquer categoria de
rendimentos.
•6
Abatimentos
✓ Resolução
1º - remunerações do ano 2021 = 950€ x 14 = 13.300,00€
2º -% rendimento isento 2021= 13.300€ x 10%* = 1 330,00€
3º - rendimento a englobar no ano de 2021 = 11 970,00€
4º - dedução especifica do ano de 2021 = 4 104,00€
5º - rendimento liquido a englobar no ano 2021 = 7.866,€
•107 * art. 56º tributação de 90% com limite de 2500 €.Está dentro do limite.
Processo de determinação do rendimento
colectável
Sempre que, no mesmo ano, o sujeito passivo tenha, em Portugal, dois estatutos de residência,
deve proceder à entrega de uma declaração de rendimentos relativa a cada um deles.
•108
Declaração Modelo 3 e Anexos
• a) Apenas tenham auferido rendimentos do trabalho dependente ou de pensões ( com exclusão de pensões
de alimentos), bem como de rendimentos previstas no artigo 71.º do Código do IRS e não englobem se
permitido;
• b) Obtenham rendimentos apenas em território português, cuja entidade devedora ou pagadora esteja
obrigada à comunicação de rendimentos e retenções prevista no artigo 119.º do Código do IRS;
• c) Não aufiram gratificações previstas na alínea g) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS;
• d) Sejam considerados residentes durante a totalidade do ano a que o imposto respeita;
• e) Não detenham o estatuto de residente não habitual;
• f) Não usufruam de benefícios fiscais, exceto os relativos à dedução à coleta do IRS por valores aplicados
em planos de poupança-reforma e ao regime do mecenato
• g) Não tenham pago pensões de alimentos;
• h) Não tenham deduções relativas a ascendentes;
Artigo 59.º - Tributação de casados e de unidos de
facto
1 - Na tributação separada cada um dos cônjuges ou dos unidos de facto, caso não
esteja de tal dispensado:,
2- Na tributação conjunta
•113
Artigo 63.º - Agregado familiar
• 1 - Se, durante o ano tiver falecido um dos cônjuges, o cônjuge sobrevivo, não separado de
facto, deve proceder ao cumprimento das obrigações declarativas de cada um deles, podendo
optar pela tributação conjunta
• 2 - Se durante o ano a que o imposto respeite se constituir o agregado familiar ou se dissolver
por declaração de nulidade ou anulação do casamento, por divórcio ou por separação judicial
de pessoas e bens, a tributação dos sujeitos passivos é feita de harmonia com o seu estado
civil em 31 de dezembro, nos termos seguintes:
– Taxas gerais
– Taxa adicional de solidariedade
– Taxas liberatórias
– Taxas Especiais
– Taxas de tributação autónoma
Taxas (percentagem)
Rendimento coletável
Normal Média
(A) (B)
Até 7116 14,50 14,500
Alternativa de cálculo
Rendimento coletável Taxa normal Taxa média
com a parcela a abater (€)
Método de cálculo
(1ª Valor do limite do escalão anterior a que aplica a taxa média (coluna B)
+
2ª Excedente (Rendimento coletável /2 – limite superior do escalão anterior) a
que aplica a taxa Normal do escalão (Coluna A) ) x 2
(1ª Valor do limite do escalão anterior a que aplica a taxa média (coluna B)
+
2ª Excedente (Rendimento coletável a que aplica a taxa Normal do escalão
(Coluna A))
•119
Exemplo de aplicação ano 2021
Taxas
Rendimento coletável (euros)
(percentagem)
De mais de 80 000 até 250 000 2,5
Superior a 250 000 5
•121
Mínimo de existência art. 70º
• 1 – Da aplicação das taxas estabelecidas no artigo 68.º não pode resultar, para os titulares de
rendimentos predominantemente originados em trabalho dependente, em atividades previstas
na tabela aprovada no anexo à Portaria n.º 1011/2001, de 21 de agosto, com exceção do
código 15, ou em pensões, a disponibilidade de um rendimento líquido de imposto inferior a 1,5
x 14 x (valor do IAS=438,81 ) = 9215,01 €. O IAS para 2021 é de 438,81
• Mas o nº4 do art. 70º diz que o valor assim resultante, não pode ser inferior ao ordenado
mínimo, que em 2021 é de 665 € por mês, logo 665x14=9310 anual logo considera-se este
valor.
• Exemplo I - Um rendimento auferido em 2021 no montante 9500 € da categoria A
• 3- Nos casados e unidos de facto, caso não optem pela tributação conjunta, os valores
referidos no número anterior são reduzidos para metade, por sujeito passivo.
• 4 – Existe uma salvaguarda desde 2018 segundo a qual o valor de rendimento líquido de
imposto não pode, por titular, ser inferior ao valor anual da retribuição mínima mensal.
• Exemplo II
• Supondo que o salário mínimo tinha subido para € 650 e que a IAS se mantinha em € 428,90 ,
o mínimo de existência seria € 9006,90 e o salário mínimo anual seria € 9100. Se não existisse
este mecanismo de salvaguarda, o contribuinte teria de pagar IRS sobre os € 93,10
de diferença entre o salário mínimo e o mínimo de existência do IRS.
•Artigo 71.º - Taxas liberatórias
•1 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 28%:
•a) Os rendimentos de capitais obtidos em território português, por residentes ou não residentes,
•b) Os rendimentos de valores mobiliários pagos ou colocados à disposição dos respetivos titulares,
residentes em território português, devidos por entidades que não tenham aqui domicílio a que possa
imputar-se o pagamento, por intermédio de entidades que estejam mandatadas por devedores ou titulares ou
ajam por conta de uns ou outros (ex. dividendos distribuídos REN - Espanha).
•2 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 25%, os seguintes rendimentos
obtidos em território português por não residentes:
•a) Os rendimentos do trabalho dependente e todos os rendimentos empresariais e profissionais, ainda que
decorrentes de atos isolados;
•c) As pensões;
•d) Os incrementos patrimoniais – indemnizações por danos não patrimoniais e assunção de não
concorrência .
•Artigo 71.º - Taxas liberatórias
5- Aos rendimentos de trabalho dependente e empresarial mensalmente pagos ou colocados à disposição
dos respetivos titulares não residentes não é aplicada qualquer retenção na fonte até ao valor da retribuição
mínima mensal garantida, quando os mesmos resultem de trabalho ou serviços prestados a uma única
entidade, aplicando-se a taxa aí prevista à parte que exceda esse valor. (A partir 2019).
6 - O titular dos rendimentos deve comunicar à entidade devedora, através de declaração escrita, que não
auferiu ou aufere o mesmo tipo de rendimentos de outras entidades residentes em território português ou de
estabelecimentos estáveis de entidades não residentes neste território.
7- As taxas previstas nos números anteriores incidem sobre os rendimentos ilíquidos, excepto no que se
refere às pensões, as quais beneficiam da dedução prevista no artigo 53.º, sem prejuízo do que se disponha
na lei, designadamente no Estatuto dos Benefícios Fiscais.
•8 - Os rendimentos de capitais podem ser englobados para efeitos da sua tributação, por opção dos
respetivos titulares, residentes em território nacional, desde que obtidos fora do âmbito do exercício
de atividades empresariais e profissionais
FISCALIDADE EMPRESARIAL
•b) Outros rendimentos auferidos por não residentes em território português que não
sejam imputáveis a estabelecimento estável nele situado e que não sejam sujeitos a retenção
na fonte às taxas liberatórias]
•2- Contratos de arrendamento de prazo variável podem ver reduzida a taxa de 28% entre
2 p.p e 18 p.p em função do prazo dos contratos . Art. 72º nº 2 a 5 . Apenas a partir de
2019.
•126
FISCALIDADE EMPRESARIAL
•7) Existe a opção de ENGLOBAMENTO para os residentes, nas mais valias, capitais e
prediais pensões de alimentos.
•127
FISCALIDADE EMPRESARIAL
• Taxas especiais
•1 - Os residentes noutro Estado membro da União Europeia ou EEE Espaço Económico Europeu,
com rendimentos tributados neste artº 72º podem optar, pela aplicação das taxas previstas no art.
68º .Nesse caso deverão ser adicionados os rendimentos obtidos fora do território nacional para
efeito de calculo da taxa aplicável.
•a) Os rendimentos de capitais, devidos por entidades não residentes sem estabelecimento
estável em território português, que sejam domiciliadas em paraísos fiscais.
•b) Mais valias em títulos de dívida e unidades de participação cujo emitente seja entidade não
residente sem estabelecimento estável em território português, que seja domiciliada em paraíso
fiscal.
•128 •
Carga Fiscal e dia da “Libertação fiscal”
•129
FISCALIDADE EMPRESARIAL
TSU € 38 500
• II - Regime simplificado
• • Estas tributações autónomas acrescem ao valor obtido após aplicação das taxas do Artº
68º CIRS, obtendo-se, então, o valor final da Coleta.
•132
Competência e procedimentos de liquidação
• A liquidação do IRS compete à Direcção-Geral dos Impostos art. 75º
• a)Tendo sido apresentada a declaração até 30 dias após o termo do prazo legal, a liquidação
tem por objeto o rendimento coletável declarado
• b)Não tendo sido apresentada declaração, a liquidação tem por base os elementos de que a
Direcção-Geral dos Impostos disponha;
• c)Sendo superior aos disponíveis pela A.T considera-se a totalidade do rendimento líquido da
categoria B obtido pelo titular do rendimento no ano mais próximo que se encontre
determinado.
Prazos de Liquidação art. 77º
•134
Deduções à colecta art. 78º
• Natureza familiar nº1 art. 78º
• a) Aos dependentes e aos ascendentes que vivam em comunhão de habitação
• b) Às despesas gerais familiares;
• c) Às despesas de saúde e com seguros de saúde;
• d) Às despesas de educação e formação;
• e) Aos encargos com imóveis;
• f) Às importâncias respeitantes a pensões de alimentos;
• g) À exigência de fatura;
• h) Aos encargos com lares;
• i) Às pessoas com deficiência; ]
• j) À dupla tributação internacional;
• k) Aos benefícios fiscais. ;
• l) Ao adicional ao imposto municipal sobre imóveis
•ii) Outro documento, quando o fornecedor dos bens ou prestador dos serviços esteja
dispensado daquelas obrigações.
.
•136
Deduções à colecta art. 78º (cont )
• Limites:
• A soma das deduções à coleta previstas nas alíneas c) a h) e k) do n.º 1 não pode exceder,
por agregado familiar:
• a) Para contribuintes que, depois de aplicado os divisores previstos no artigo 69.º, tenham um
rendimento coletável inferior a € 7116, sem limite;
• b) Para contribuintes que, depois de aplicado os divisores previstos no artigo 69.º, tenham um
rendimento coletável superior a € 7116 e inferior a € 75009, o limite resultante da aplicação da
seguinte fórmula:
• € 1.000 + [(€ 2.500 - € 1.000) x [valor mínimo 1º escalão art. 68ºA - Rendimento Coletável]/
• (valor mínimo 1º escalão art. 68ºA - valor do primeiro escalão art. 68)
• Ou seja:
• € 1.000 + (€ 2.500 - € 1.000) x (80000 - Rendimento Coletável) / (80000 - € 7116)
• c) Para contribuintes que, depois de aplicado os divisores previstos no artigo 69.º, tenham um
rendimento coletável superior a € 80000, o montante de € 1.000.
• c) Majoração para os agregados com três ou mais dependentes a seu cargo, os limites
previstos no número anterior são aumentados em 5% por cada dependente ou afilhado civil
que não seja sujeito passivo do IRS.
Artigo 78.º-A - Deduções dos dependentes e
ascendentes
• a) Por cada dependente, o montante fixo de € 600;
• a) Acréscimo de 126 € se houver apenas um dependente que não ultrapasse três anos
idade e 63 € caso haja separação com residência alternada ; ou
• b) Acresce € 300,00 e € 150,00 respetivamente para o 2º e seguintes dependentes
naquelas condições (não ultrapasse 3 anos idade)
• Ou seja, a dedução com dois dependentes com menos de três anos é de € 726,00
(600,00 + 126,00) mais € 900,00 (600,00 + 300,00) .
• c)Se os dependentes tiverem entre 4 a 6 anos o acréscimo é de 175 € e 75 €
respetivamente para o 2º e seguintes
• Majoração por ascendentes temos
• b) € 110 no caso de existir apenas um ascendente.
Artigo 78.º-B - Dedução das despesas gerais
familiares
• 1- À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante correspondente
a 35% do valor suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global
de € 250 para cada sujeito passivo de despesas comunicadas ou emitidas no portal das
finanças, enquadradas em qualquer sector de actividade, excluindo as de saúde,
educação e imóveis
• 5 - O valor das deduções à coleta é apurado pela Autoridade Tributária e Aduaneira com
base nas faturas que lhe forem comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 25 de fevereiro
do ano seguinte ao da sua emissão.
• 2- Que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens, isentos
de IVA ou tributados à taxa reduzida, comunicadas à Autoridade Tributária e
a Classificação Portuguesa das Atividades Económicas, Revisão 3, CAE - Rev. 3, aprovada
pelo Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, nos seguintes setores de atividade:
• i) Secção Q, classe 86 - Atividade de saúde humana;
• ii) Secção G, classe 47730 - Comércio a retalho de produtos farmacêuticos, em estabelecimentos
especializados;
• iii) Secção G, classe 47740 - Comércio a retalho de produtos médicos e ortopédicos, em
estabelecimentos especializados;
• iv) Secção G, Classe 47782 - Comércio a retalho de material ótico em estabelecimentos especializados
• 3 - Que correspondam a prémios de seguros ou contribuições pagas a associações
mutualistas ou a instituições sem fins lucrativos que tenham por objeto a prestação de
cuidados de saúde .
• 4 - Que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens,
tributados à taxa normal do IVA, pelos emitentes que estejam enquadrados nos setores de
atividade referidos , desde que devidamente justificados através de receita médica.
• 5- É excluída eventual comparticipação ou reembolso de despesas.
Artigo 78.º-D - Dedução de despesas de formação e educação
• b) Refeições escolares fornecida por fornecedor identificado como tal e despesas com
rendas de imóveis com estudantes
• 2 - São ainda dedutíveis nesta rubrica, 30% das despesas com arrendamento de imóveis , com
limite de 300 € que poderá acrescer ao limite de 800 mas com limite de 1000 €. Estas
despesas apenas são elegíveis se o estudante tiver o seu domicilio a uma distância superior a
50 km e as despesas sejam comunicadas.
Artigo 78.º-E - Dedução de encargos com imóveis
• Tais encargos devem constar em faturas que titulem prestações de serviços, isentos
de IVA e comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira enquadradas, de acordo
com a Classificação Portuguesa das Atividades Económicas, Revisão 3, atividade da
secção L, classe 68200 - Arrendamento de bens imobiliários
Limites aos encargos com imóveis nº 4 e 5
do art. 78º - E
• Os limites nesta rubrica podem ser elevados em função do rendimento:
• 1- Para o arrendamento NRAU
• a) 1º Escalão Rendimento até 7091 pode atingir € 800;
• b) Entre 7091 – 30 000 o limite é o resultante da aplicação da seguinte fórmula:
• 3- É ainda dedutível nesta rubrica 100% do IVA dos passes mensais do agregado
familiar
• 4 – Esta dedução, pode ser atribuída a igrejas, ONG e outras pessoas coletivas
de utilidade pública a quem se tenha atribuído consignação de 0,5% da quota
do IRS.
Artigo 83.º-A - Importâncias respeitantes a pensões de alimentos
• 1- À coleta devida pelos sujeitos passivos são deduzidas 20% das importâncias
comprovadamente suportadas e não reembolsadas respeitantes a encargos com pensões de
alimentos a que o sujeito esteja obrigado por sentença judicial ou por acordo homologado
nos termos da lei civil. Excepto se o beneficiário fizer parte do agregado familiar ou em
relação ao qual existam as outras deduções previstas no art. 78º.
•145
Artigo 84.º - Encargos com lares
• [Nº4] Define pessoa deficiente como aquela com grau de incapacidade permanente
comprovado de 60% ou mais.
• 2- Não tendo havido declaração (alínea b) do n.º 1 do artigo 76.º) ao imposto são
acrescidos os juros compensatórios que se mostrarem devidos.
• 3- As importâncias efetivamente retidas ou pagas nos termos dos artigos 98.º a 102.º
(Retenções na Fonte e pagamentos por Conta) são deduzidas ao valor do imposto
respeitante ao ano em que ocorreu a retenção ou pagamento.
•148
Retenções na Fonte art. 99º– Categoria A e H
• 1 - São obrigadas a reter o imposto no momento do seu pagamento ou colocação à disposição dos
respetivos titulares as entidades devedoras:
• 3 - A retenção de IRS é efetuada sobre as remunerações mensalmente pagas ou postas à disposição dos
seus titulares, mediante a aplicação das taxas que lhes correspondam, constantes da respetiva tabela.
•149
Retenções na Fonte – Outras Categorias B, E,
FeG
• Entidades devedoras c/ contabilidade organizada [artº 101º, nº 1] :
• 2 - A totalidade dos pagamentos por conta é igual a 76,5% do montante calculado com base na
seguinte fórmula:
• C x RLB- R
• RLT
• C = colecta do penúltimo ano, líquida das deduções a que se refere o n.º 1 do artigo 78.º,
• R= total das retenções efectuadas no penúltimo ano sobre os rendimentos da categoria B;
• RLB = rendimento líquido positivo do penúltimo ano da categoria B;
• RLT = rendimento líquido total do penúltimo ano
• 3- O valor de cada pagamento por conta é o valor assim obtido, divido por três e arredondado
por excesso para euros. Não é exigível se for inferior a € 50.
Limitação aos PPC
• 1 - Cessa a obrigatoriedade dos pagamentos por conta quando:
• C = 6.740,00
• R = 2 350 00 (retenções apenas da Cat B)
• Cat. RLB = 17.080,00;
• RLT = 26.073,00.
• Admitindo por hipótese que apenas entregou o 1º PPC, mas que veio a verificar-se que deveria
ter entregue 1054, então tal originará juros compensatórios uma vez que deixou de entregar
527 ou seja
••153Entregou menos 50% do que deveria nº6 art. 102º.
Obrigações Fiscais
• DECLARATIVAS
– De Registo
– Periódicas
• DE PAGAMENTO
• CONTABILÍSTICAS
•154
Obrigações Declarativas
De registo - INÍCIO DE ACTIVIDADE
IRS IRC
Categoria B -SSociedades
(Rendimentos Comerciais
Empresarias e -SSociedades Civis
Profissionais) -OOut. Pessoas
IVA Colectivas
•155
Obrigações Declarativas
De registo - ALTERAÇÕES
• Sempre que existam alterações nos elementos
já declarados
• A efectuar no prazo de 15 dias
• Situações aplicáveis mais frequentes :
PESSOAS SINGULARES
-Nome
-Morada
-Área de Actividade
-Enquadramento em IVA
(Vol. Negócios)
-Opção Regime de
Tributação (IVA/IRS)
-Opções e definições
relativas à Contabilidade
•156
Obrigações Declarativas
•157
Obrigações Declarativas
PERIÓDICAS - ANUAIS
• IRS – Modelo 3
•158
Obrigações Contabilísticas
ESCRITURAÇÃO
•
• PESSOAS SINGULARES (CAT. B)
- São obrigadas a possuir Contabilidade Organizada, se não
estiverem no Regime Simplificado de Tributação
- Se estiverem no Regime Simplificado têm que possuir
livros de registo (IVA)
•159
Obrigações Contabilísticas
FACTURAÇÃO
•160