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Tmtavares@ucp.pt
Primeira questão? Devia haver um código de IRS? Devia tributar-se o lucro das sociedades?
Só tem capacidade contributiva as pessoas singulares. O IRC é uma passagem. Só na pessoa é que
conseguimos tributar, ou seja, singularmente. Isto era o que estava em voga há 80 anos-
dogmaticamente está certo.
A razão prática de existir IRC é uma razão sociológica e psicológica. ERxemplo: eu pago irs e a EDP
não paga. Este é o argumento principal para existir IRC.
Outro exemplo: se todos os sócios de uma empresa EDP fossem não residentes, mas paga-se IRS no
pais, se os sócios não estão no país não pagam.
Se eu tributo na pessoa coletiva, quando chega a pessoa singular tenho de ter atenção a tributação.
Se tributo as empresas tenho de ter atenção na tributação dos sócios, ou podemos ter uma dupla
tributação.
O IRC é mais volátil, uma vez que se há mais riqueza há mais faturação, há mais tributação.
É o imposto mais politizado. EX: a irlanda, na crise de 2008, decidiu tributar quase nada as empresas
que estão na irlanda, decisão política abdicar da receita do IRC. Assim sendo, existindo menos
tributação nas empresas, esta tem capacidade de canalizar os seus lucros nos empregados e assim
aumentar o IRS.
O IVA é estabelecido por uma diretiva europeia. Para existir um espaço único aberto tem de ser
uniforme. Ex: a Ucrânia querer entrar na União europeia tem de aceitar o IVA.
A união europeia tinha o objetivo de criar um IRC comum como o IVA, uma uniformização, mas
concluiu que não seria possível. Esta a tentar aos poucos com diretivas. Estas diretivas uniformizam
as tabelas do IRC. A diretiva das funções artigo 73 ss do CIRC. ...51 CIRC. Diretiva taxa mínima ?
O legislador do IRC pode legislar como quiser ou tem de obedecer a princípios constitucionais?
Tem de ser obedecer aos princípios macros. Tem de se obedecer a princípios superiores a
constituição. Sim existem princípios constitucionais que vão condicionar o CIRC artigo 104 CRP.........
Sobre o rendimento real. O legislador quando disse isto quis contrapor ao rendimento.
Lucro normal: são 3 cabeleireiras. Cada uma delas faz 10 penteados. Cada uma leva 50 por cada.
10x50.500 500x30.25.000. São indicadores imperfeitos, ou para cima ou para baixo.
O IRC diz que se tem de tributar o lucro real. Tem de ser exaustivo.
Significa que o IRC não é um sistema de lucro real puro, absoluto. Se existirem razões reais/validas
que legitimem e justifiquem o enfraquecimento deste lucro real puro então é legitimo: evasão fiscal,
incumprimento por parte do sujeito passivo.
EX. Se há uma empresa que aldraba as contas o estado diz” tribute-se com o lucro não real “.
O IRC, como o IRS, contém dentro de si dois códigos. Um mini código e um grande código. A
tributação dos residentes e não residentes. As empresas não residentes não residentes me Portugal.
…....
Se existir um trato internacional que regule a aplicação do critério de residência, prevalece o tratado
de residência.
Sede estatutária. Formal, institucional, burocrática. A sede ou a direção efetiva. É uma extensão anti
abuso.
Quer isto dizer, tem a sede fora, mas a fabrica, as decisões, a mão de obra está em Portugal tem de
ser tributado em Portugal.
Alínea b:
Artigo 4 IRC-
4 n2.
4nº3
Uma soceidade que tem sede e direção efetiva em espanha. É tributada em portugal? Não. Mas se
tiver rendimentos com conexão em portugal são tributados em Portugal. 4nº3.
Uma sociedade chinesa não tem sede nem direção efetiva em Portugal, mas tem 20 % da EDP o
Estado Português quer tributar esse lucro.
Uma sociedade com sede e direção efetiva em Portugal é tributado em Portugal. Mas pode escolher
não ser tributado em Portugal nos rendimentos que obtém fora deste. Tem de cumprir os requisitos
do 54. Evitar a dupla tributação. Escolher ser tributado apenas nos rendimentos gerados em
portugal.
Residente
ou
não residente
-estabeleciemnto estavel
(compro imóvel em Portugal a 100000 vendo a 1 milhão e 100. Tributo 1 milhão. Logo 250000 de
imposto.
A (estrangeiro) vende 1 milhão e 100. Ganha 1 milhão. Mas quem vem pagar? O agente pagador
residente – portugues. Este paga o rendimento. Paga o liquido e o bruto ao estado.
Artigo 5
O estabelecimento estável é:
Esta sociedade tem direção efetiva em Portugal e sede, logo são tributados IRC em portugal.
Uma sociedade que não tem sede nem direção efetiva em Portugal. Mas tem uma atividade
económica periodica em portugal. Mas tenho um conjunto de proveitos e gastos . Ficciono que é
uma pessoa tributaria em direito fiscal.
O estado quer que se tribute mesmo independentemente das forma. Ficção fiscal que queria uma
personaldiade tributária.
De forma de vista laboral pode ser diferente, mas tributária tenta-se que se aproxime.
Artigo 5
Artigo 2 do IRC
Incide sobre o lucro das sociedades comerciais. Estas visam o lucro, esta é a base tributável, mas não
se esgota nisso.
Tudo aquilo que tenha um substrato de organização de várias pessoas com um proposito comum
quer tenham um fim lucrativo, pagam IRC.
EX: FCP não visa o lucro, mas se tiver vai ser tributado. A SAD visa o lucro.
Não tem personalidade jurídica, mas estão duas pessoas- sociedades irregulares.
EX: Duas amigas que vendem roupa em segunda mão. Negócio cresce e já começam a vender roupa.
Já é destinta da pessoa singular. Não há personalidade jurídica, mas é tributado.
O IRC não quer ficar preso á forma. Se é uma SA ou uma cooperativa. Chama-se a isto o realismo do
direito fiscal- querer tributar a realidade.
Sociedade de facto
Artigo 3
Artigo 4
Uma atividade filantrópica, mas ganha dinheiro. Mesmo que não vise o lucro, mesmo que não tinha
como atividade principal uma atividade comercial, industrial ou agrícola.
Recebe juros, não exerce a atividade comercial, mas vais ser tributado nesse montante global.
No estabelecimento estável como é uma ficção jurídica o lucro é fixcionado. artigo 55.
Há sociedades, pessoas coletivas o impacto pessoal é muito grande. Normalmente seriam tributados
no IRC, mas puxa para o IRS por causa do substrato pessoal.
EX: dois advogados alugam t2 partilham despesas, mas são tributados em IRS. Mais tarde
constituem uma sociedade, eles vão exercer a sua atividade sobre o manto jurídico da lei. é uma
sociedade de pessoas. O IRC tem de resolver este tema: elemntos que puxa a IRC e outros a IRS. A
atividade supera as pessoas. O elemento pessoal diluiu. Nestas situações de fronteira. A base do IRC
é a transparência fiscal.
Patamar do IRC nos lucros. Patamar do IRS quando é distribuído aos sócios. Só são tributados
quando é distribuido.
Temos sociedades onde o elemento pessoal é muito importante. Não estas a exercer uma atividade
ativa, mas passiva.
EX: joana vasconcelos. Tem uma SQ, mas é ela- elemento pessoal.
Paga mais e paga logo, a transparência fiscal transformou-se num planeamento fiscal.
EX: FS é contratado. Não diretamente ele mas a sociedade FS amigo Limitado. Tem proveitos. Disse
que não tem transparecia fiscal. É uma norma de incidência, está ali tipificado.
Abuso de direito. Apesar de não estar na norma, mais de 5 pessoas, há um abuso de direito.
Artigo 7
Os casinos exercem uma atividade económica. Não pagam IRC porque pagam imposto sobre o jogo.
Os casinos não estão está sujeito. A não incidência, está fora do âmbito do imposto. Quem está
isento está dentro do âmbito do imposto, está sujeito a imposto.
O benefício fiscal é quando há razões extrafiscais. Há aqui uma razão tão forte que faz com que o
estado não queira imposto. Escolha política.
Artigo 9
Nº2
Justificação é filantrópica, não são vocacionadas para o lucro portante não são tributadas por opção
do Estado.
Pessoas coletivas com utilidade publica, o estado determina, com fins culturais, sociais, beneficência.
artigo 10 nº3 parte da tua atividade e lucrativa.
EX: restaurante da instituição. Paga IRC porque já lucra. Vamos ter de fazer uma locação.
No artigo 11
EX: boa vista clube. Está isento de IRC. Tem requisitos. Tenho alguns eventos que são tributados.
Artigo 8
Evidente. O IRC é anual. Ano a ano, coincidente com o ano civil. Apura-se anualmente. A empresa do
ponto de vista comercial apura-se de ano a ano.
Exceções:
EX: SAD acaba o ano a junho. De julho a junho do ano seguinte. Nos estados unidos fecha a 31 de
julho.
Artigo 8nº9.
Acaba a empresa;
As Sociedades começam, vivem e morrem. Quando se extingue pode o periodo ser maior, uma vez
que está em venda de ativos.
Liquidou, extinguiu, mas continua a vender o material. Fecha o facto tributário no último dia do
período, a obrigação jurídica está constituída naquele momento. A quantificação e pagamento pode
ser posterior.
Supremo- se são gastos efeitos e reais e deram origem ao negócio, o artigo 23 não penaliza os maus
negócios.
A ANALISE DO ARTIGO 23 FAZ-SE com a jurisprudência.
Parte do ac´rdão
A solução justa é esta: o gestor é livre de tomar a decisão, mas foi generoso. Aquele gasto está
relacionado com o negócio. No entanto pode estabelecer limites, ex:
Primeira ideia:
Por regra todos os gastos contabilísticos são gastos fiscais, se forem efetivo reais e com uma vocação
empresarial.
Nas situações de fronteira o legislador, previsibilidade, segurança jurídicas, vai indicar o 23ª- gastos
que sãao contabilísticos mas não são gastos físicas. É aceite em termow contabilísticos, mas não é
aceite em termos físicas. Artigo 23 A normas tipificados, normas de incidência artigo 23 A.
A solução de lucro contabilístico não protege o direito fiscal. Moralismo, ética fiscal, ex: tens de ter
um carro de luxo. Uma multa vai ser dedutível? Vais pagar ,menos impostos por causa da multa.
Exação fiscal.
Duas questões: SE NÃO HÁ FATURA e se o contribuinte inverte o onís da prova e se conshuir provar
prevalece sobre a prova documental. Há jurisprudência que se dividi, uma que acah que sem fartura
não é dedutível. Mas se existir um doc um contrato que prova – quanridade, preço. .
Existe fatura, mas ela está incompleta, ela está insufucente, está defeituosa. Não tem contribuinte,
está errada.
Em principio se a fatura não preenche os mínimos dos dizeres não é correta. uMA FATUTRA
INCOLPETA NÃO PODE SER DEDUTIVA. Se esxistir uma justificvação, um motivo para provar. Invertr-
se o onusda prova. Na descrição do serviço.
Alem da lei materiasl é necessário a prova documental. Quis iuris? Se não há fatura? Aceita-se a
dedução.
Segunda questão. Havendio fatura e esta sendo incompleta. Em princioio não é dedutível so se este
pçrovar os requisitosmsubjacente da comprs.
Não há fatura e vem uma segunda via, não há problema. Desapareceu. Recusa-se a enviar.
O direito fiscal e umdireito de massas. Substancia prevalece sobre a forma, mas também não
podemos ser excessivamente firmalistras.
Esta relação veio replicar os conceitos chave entre o artigo 17 e 24 -gasto, custo,. O direito fiscal não
vai aceitar gastos contabilísticos.
Quando se está apurar o lucro fiscal estão desenvolvidas no artigo 21 e 24 variações patrimoniais
positivas e as negativas.
A variação patrimonial é um conceito contabilístico é a variação de riqueza que está verificada, mas
não está registada. Estas são registadas noutra conta. Eu apuro o lucro fiscal, e vou incorporar as
variações que estão no balanço. Tenho de pegar no resultado liquido e olhar para as variações de
balanço e só depois faço as correções.
Não são rendimentos nem gastos, não são proveitos nem custos. São situações que alteram o
património do capital.
-as mais valias- ex: a católica compra um prédio por 10000 mas agora vende por 100000000 não é
tributado.
Artigo 24
- paga os dividendos - é uma diminuição do património mas não pode ser tributado
Artigo 18
Se reconhecer no período de valorização eu vou reconhecer os 100 mas vou distribuir pelos anos. Eu
vou reconhecer o credito todos os anos. Eu posso reconhecer no momento da venda. Eu reconheço
no momento do cash.
Ex: há uma empresa que vendeu o imóvel por 10 milhões. Esta é tributável-rendimentos/proveitos
10 milhões.
N~3
b- concluído e não pago. Eu faço uma compra já tenho uma fatura mas ainda não tenho o dinheiro.
A loja é que eu não consiga gerir os meus proveitos e os meus gastos. Ex: paga me em 2025 que
assim eu vou gerir.
Artigo 18n~8 quando uma sociedade tem um grupo de empresas utilizam este método. Ex. a sonae
reavalia a situação do continente porque este valorizou. Essa revalorização não interessa, só tens
essa valorização quando venderes o continente.
Venda- realização.
Cash-
Tudo o que decorre deste valor de justo valor eu não considero eu desconsidero. Só há consideração
para o direito fiscal só há rendimento quando se vende.
Se com o passar do tempo há uma valorização não há essa valorização. Em direito contabilístico
aceita-se essa revalorização em direito fiscal não, só no momento da venda.
O justo valor contabilisticamente pode aumentar, diminuir. Em termos fiscais isso não so interessa,
os ajustamentos decorrentes do justo valor não cometam para o direito fiscal, só vale no momento
da realização/a alienação.
Exceto:
18n~9 b no contrato
Os gastos são registados quando são suportados nem que sejam pagos no ano seguinte. Se o
tribunal decidir pela priorização económica é injusto. O QUE O TRIBNAL DIZ É QUE TEMOS AWUI UM
CONFRONTO DE PRINCIPIOS. Diz que temos de olhar para o princípio da justiça, a dupla tributação,
ia ter de tributar este anos mais e menos noutro. Eu vou dar prevalência ao princípio da justiça por
violação da formilidade. Aceitar a ilegalidade para proteger o princípio material da justiça.
ARTIGO 19
O lucro fiscal ce no lucro contabilista. Temos o confronte entre a justiça a capacidade contributiva.
Tu registas os teus proveitos os teus ganhos, e depois os gastos são feitos por uma equação
matemática, por uma proporção. Faturaram 100 mil euros, querem um regime simplificado. Tem
uma equação matemática. O contribuinte escolhe. até é bom o regime simplificado para o fisco. Não
podemos impor a alguém um regime custa.
o efetivo-que ocorre no ano e está relacionado. Ex. a ucp gastou 50 mil euros em canetas é efetivo.
Vai diminuir o lucro
Ex. a católica está a fazer umas obras nas salas são 100 mil euros em obras. Isto não é um gasto do
exercício porque este gasto é de investimento porque é um gasto que vai auxiliar as aulas durante
anos. Uma obra é um investimento. Eu estimo que aquelas obras vão produzir utilidade durante 20
anos. Não vou colocar 100 mil euros no exercício, vou fracionar por 20 anos. Fica 5 mil euros. São 10
anos, não são 5 mil mas sim 10 mil.
Temos uma estimativa. Os gastos por estimativa o direito fiscal não gosta porque os agentes
económicos podem alisar o gasto na conveniência tributária. Se não produzi.-se correções era fácil
que jogassem com s estimativas para pagar impostos. A contabilidade diz que estima com o teu
melhor critério. O direito fiscal não quer oque os agentes não tenham a possibilidade de fazer gestão
dos lucros.
-imparidade
.amortização
-previsão
Ex. zara chega ao dia 31 de dezembro – custos 100 milhões. Nos saldos passa para 30 milhões.
Perda potencial e tem de a registar. O bom critério contabilístico diz para registar a perda. A zara
tem 150 milhões de lucro. Teria tentação de alisar.
Artigo 28
Uma empresa dedica-se apenas a venda de um imóvel. Mas o cliente não pago. Se temos um crédito
não cobrado. Eu tive este proveito e paguei o imposto. Eu estimo que ele não me vai pagar tudo,
vou anular a operação e pago menos. Ou seja, o título de crédito existe, sou o credor. Não é justo
que pague imposto do que não recebi. Amigo imparidade de crédito.
Há uma compra eu posso haja contabilizar uma imparidade desse crédito desde que esteja em mora
6 meses e haja prova.
Nãos e pode fazer este custo. Se for empresa mãe e filha não pide registar a perda, não pode fazer
uma paridade de crédito.
Anulei, portanto foi me devolvido o que paguei. Amais. Depois é pago, o que acontece vou tributar,
através de recebimento, no fundo vou tributar a anulação.
Sempre na imparidade de crédito é uma estimativa de crédito, entrou em mora, foi. Anulado por via
de imparidade de crédito, ele não se extingui continua a existir. N
Na insolvência vai redondear num perdão numa extinção. Num imparidade não perdoei nada , o
credor pode exigir e depois é tributado. O perda, perdoa. Aqui há um crédito que continua vivi, há
uma mora, mas o credor pode perdoar ou não.
Só depois de estar a zero no prejuízo é que posso ser cobrado em sede de IRS. Se tenho prejuízo nos
anos anteriores e este tenho lucro não pago até estar a sem prejuízo. Ter prejuízo e enquanto ele
não estiver a zero é o mesmo que ter um crédito contra o estado.
Ter prejuízo fiscal é positivo no sentido que me permite pagar menos imposto.
Artigo52 nº2 há um travão. Vais ter de pagar uma parte de imposto. Não pode existir um
aproveitamento de 100 do prejuízo. O estado quer garantir receita.
Artigo 73 e ss
São operações de restruturação. Quer se redesenhar empresas e há este regime. Este regime exclui
a compra e venda- compra e venda de ativos, participações socias.
São situações que em teros jurídicos há um realização, há uma transmissão. Estas situações em ter
os jurídicos envolvem transmissões, por isso devem ser tributadas. Mas em teros econoicos estas
situações não contem os lee,ntos económicos para ser associados. Auma tran,issão.
Quando há compra e venda eu vou vender as ações, deixo de ter interesse- vendi e reebo um preço-.
Nestas operações eu transmito ativos, mas não há um preço e ele não se desliga do negócio mantém
interesse no negócio.
Na compra. E venda há a realização dos efeitos jurídicos- recebo dinheiro para pagar imposto.
Numa fusão, numa cisão, num a promuta, numa entrada de ativos eu recebo o bem mas não recebo
o preço e mantenho o interesse naquela atividade. Estes podem escolher ser tributados agora ou
mais tarde, ou seja, podem considerar que não é p momento para ser tributado. Pela própria
natureza das situações a pessoa não se desliga do negocio e não recebe o dinehjito.
Ex. AS – 4 socios- 25 cada um. Cria-se uma nova empresa que fica com 100 da SA . A SA subescreve
capital da hoding – há uma transmissão da sociedade- deixa de ter 25, mas em troca recebe 25 da
hoding.. faço um aumento de capital em espécie.
Há um promuta, troca os 25 dele da AS pelas da Hoding- não recebe o preço- é definido o valor o do
capital, mas não o recebe.
Tens a neutralidade fiscal, mas tem a obrigação acessória de registar o ático recebi pelo mesmo
valor que tramitiu o antigo.
Tem neutralidade, mas tem de registar pelo que transmitiu la trás. É um regime de diferimento do
imposto não de exclusão.
Haver tributação de negócios deste género era impedir estes negócios. Uma vez que não há
dinheiro, não a ganho, não dinheiro a entrar, não há ativos.
A diretiva serve para permitir que as empresas se fundão. A eu quer que haja interação de negócios.
Este regime não é um benéfico fiscal. Em situação imite tinha tributação sem o elemento
económico. Neste caso não há realização, há transmissão- eu entreguei 25 da AS e recebi 25 da
Hoding- há efeitos jurídicos mas não há económicos.
Pode fazer um aumento de capital em dinheiro ou em espécie- em vez de dinheiro entram com
ativos. O sócios da SA vão entrar com ativos- subescritor em espécie.
O valor de mercado dos 25 % da hoding vale 1 milhão e 100. O valor de mercado dos 25 % da SA é de
100.000. há aqui um ganho- recebi dinheiro mas ganhei um milhão de euros porque vale mais.
Naquele momento não ganhei dinheiro, mas vale mais.
Só a tributação com a realização- venda, mas se eu trocar os meus 100.000 pelo 25 que vale 1 milão
e 100.
Se 1quero neutralidade nãompago e quando for pagar pago com os 100.000 e o que os 25 valerem
naquele momento.
Entrada de ativos
Há aumento do capital através de entrega de bem- negócios- ativos. Esta a trespassar, a vender a
sua parte comercial.
Entrou com os ativos comerciais para ter as ações, há realização jurídica, mas em termos
económicos não há dinheiro.
Artigo 73 é uma entrada de ativos- uma sociedade transfere, sem que seja dissolvida, um ramo da
atividade, tendo como contrapartida parte do capital social.
Uma sociedade grande transfere uma ramo da sua atividade sem devolver e adquire assim parte do
capital social da outra.
Há transmissão, mas não há dinheiro envolvido, também não se desfaz do negócio inicial. Neste caso
transmite os pc e o outro recebe ações.
Fusão
A UE quer mais negócios grandes, permite assim pagar imposto agora ou mais tarde.
Artigo 77
Existindo um permuta nos termos do 73 com neutralidade. Os sócios da primeira não são tributados
e registam eplo valor da antigo. Se não neutralidade- atualiza.
Artigo 74
Artigo 76
Porque se cria a opção da neutralidade? Porque de facto há realização mas não há realização
económica. Há transmissão jurídica, mas não há transmissão económica, não há dinheiro, não há
esquecimento da atividade.
Os contribuintes escolhem ou são tributados porque há realização jurídica, ou escolhem não ser
tributados- neutralidade- o que leva a uma obrigação acessória- tens de contabilizar o ativo recebido
pelo ativo que detinha- assim assegura a neutralidade- quando vender o ativo o meu custa de
arquissão vai se mais baixo porque era o da outra empresa.
Isto faz parte da estrutura do IRC. Há situações no limite, que são injustas, e por isso existe este
regime. Há transmissão/ realização, mas não há realização económica.
Preços de transferência
Ex: produz diz que vende por 20 produziu a 0 o lucro é 20 e taxa é 10 vou vender por 2.
Para efeitos fiscais o teu custo de aquisição não é 20 e não 90, como se tivesse sido comprado o
produto a um terceiro.
Se não praticas as condições de mercado então a autoridade tributária pode corrigir para preços de
mercado.
O fisco pode corrigir e diz não foi por 90 mas sim por 20 e o fisco pede 70.
O que a lei define são critérios indicadores para apurar preço de mercado.
Taxa
Tema importante
Artigo 87
A taxa efetiva é muito superior a 21- A taxa nominal é 21. Taxa nominal é o que se retem na
primeira analise, mas na realidade é mais.
A taxa de IRC é uma das ferramentas mais importantes de competição entre os Estados Membro da
UE .
A taxa de competição é tao grande que a EU e o G20 estão a tentar criar uma taxa mínima de 15 %.
Se a taxa for muito baixa o estado está ajudar, pode ser considerado violação das leis de
concorrência da EU.
Nº2
Estadual – 87 A
Tributação autónoma – 88 irc
Derrama municipal
Ex: pastelaria que tem uma taxa de irc de 21 e o município do porto define uma taxa de 10 %.
Quando uma empresa tenha a sua atividade me vários territórios portugueses há uma regra de
repartição da derrama por todos os locais onde a empresa exerce a atividade me Portugal.
Derrama estadual
É um acréscimo percentual a taxa nominal do irc. O produto desta receita reverte para o estado.
O estado precisa de dinheiro. É igual a derrama municipal, mas esta reverte para a o estado e só
tributa as grandes empresas.
As municipais com a estadual acumulam. A medida começou como transitória, mas manteve-se.
O irc passou a ser um imposto proporcional para ser progressivo, ou seja, quem tem 1 milhão de
lucro paga x de imposto.
No irs é progressivo, no irc sempre se assumiu que era proporcional, porque o irc é uma antecipação
da tributação das pessoas singulares.
O artigo 87 torna o irc progressivo, mas o irc tem de ser proporcional. O racional da medida que era
uma medida transitória, quando estávamos na banca rota, mas agora o estado já não está falido e
estamos a tributar mais.
Além da derrama estadual, municipal criou uma taxa para as empresas que viram os seus lucros
aumentarem sem terem feito nada. Tem de ser transitório.
Muitos benéficos fiscais que constam redução de taxa. Ex: se distribuir lucros aos trabalhadores
reduzimos a taxa de irc. Empresas que invistam numa nova fabrica tem uma redução de irc.
Nº3
Não podemos colocar uma taxa tão pequena que seja considerado um auxilio de estado, tão
pequena que cria uma concorrência desleal.
O estado português é livre para conceder benefícios fiscais, mas temos de ter atenção...
É uma taxa ou várias taxas que as empresas pagam alocadas a coisas concretas e pagam quer
queiram lucros quer não tenha.
A taxa normal de irc se tenho prejuízo não pago. Nem as derramas. A taxa autónoma aplica-se
independentemente d existir lucro ou não.
Uma empresa que tem lucro paga a taxa de irc, paga a derrama municipal se houver e paga a taxa
estadual. E ainda paga e a taxa autónoma.
Quando temos uma prestação de serviços temos um aldo que vai pagar menos que o outro. Não há
fatura, a empresa comprou o ferro, está lá o ferro. Mas a outra parte não vai registar.
Não há fatura. Não sabemos quem é a. Pessoa que vendeu o ferro, chama-se a isto despesa
confidencial.
Artigo 23 A n1 al b.
Não está registado mas houve alguém que lucrou mas não o posso tributar.
P não é dedutível e ainda vais pagar uma percentagem do gasto em substituição de não saber quem
é a outra parte e não poder tributar.
O IRC funciona com faturação. Cria uma penalização PARA A AUSENCIA DESTA.
Se há um documento que preenche a substância, mas não a forma., segundo o professor prevalece.
Há despesas que pela sua natureza intrínseca podem ter uma afetação empresarial como pessoal.
No entanto é muito difícil saber onde começa uma coisa e acaba a outra.
As despesas que me abstrato podem ser pessoais e empresariais não vou fazer casuísmo. Não é
preciso provar nada.
O primeiro racional da tributação autónoma é a não faturação e as despesas que tem uma alocação
empresarial e pessoal.
Despesas que dão a entender que dão a supor que estas a fugir a impostos.
Temos uma inversão do ónus da prova. Tu fizeste um pagamento damoff sei la de onde... e vai para
onde, mas eu não vou aceitar e vou tributar autonomamente, mas se provar, se for real, efetivo não
paga tributação autónoma.
O gestor de grandes empresas tem remunerações variáveis. Eles queriam optar por negócios de
curto prazo para receberem mais bonos. Remunerações de milhões e milhões e no ano seguinte
estavam falidas. Os gestores tem de ter remunerações variáveis que tenham atenção a meio prazo.
Via imposto, tento coordenar condutas. Se tu pagas remunerações altas em curto prazo podes fazer
mas vais pagar taxa autónoma.
Artigo 88 nº3
É transformado aqui o soft law em hard law
A tributação autónoma é uma forma de dissuadir comportamento0s que não são proibidas mas são
desaconselhados.
Nº14
Artigo 23 A nº1 al a