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"Residência fiscal , Residente

não habitual
e
Alojamento local"
BLOCO FORMATIVO I – RESIDENCIA FISCAL E RNH

Marilia A. Fernandes e Paula Franco

Fevereiro de 2022

Apresentação | Autor
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INCIDÊNCIA PESSOAL
(art.º 13.º CIRS, n.º1)

Ficam sujeitas a IRS, as pessoas singulares que residam em território português e as que,
nele não residindo, aqui obtenham rendimentos.
➢ RESIDENTES
⚫ O imposto incide sobre a totalidade dos seus rendimentos, ainda que obtidos fora
do território nacional. (art.º 15.º n.º 1)

➢ NÃO RESIDENTES
⚫ A incidência é mais restrita, sujeitando apenas os rendimentos obtidos em
território português. (art.º 15.º n.º 2)

Apresentação 2
Residência fiscal,|residente
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PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE VS PRINCÍPIO DA FONTE

O conceito de Residência é essencial para definir o âmbito da sujeição a imposto (art.º


15.º CIRS)
Residentes Princípio da universalidade

Imposto incide sobre a totalidade dos rendimentos, incluindo os obtidos fora do


território português

Não residentes Princípio da territorialidade/fonte

Imposto incide unicamente sobre os rendimentos obtidos em território português (art.º


18.º CIRS)
Apresentação
Residência fiscal, |residente
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(art.º 16.º CIRS)

São residentes em território português os sujeitos passivos que :


a) Hajam permanecido em TN mais de 183 dias seguidos ou interpolados em qualquer
período de 12 meses com início ou fim no ano em causa;

b) Se menos tempo, cá disponham, de habitação em condições que façam supor a


intenção de a manter e ocupar como residência habitual

Tornam-se residentes desde o primeiro dia do período de permanência

Dia de presença: qualquer dia completo ou parcial, que inclua dormida.

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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(art.º 16.º CIRS)

c) Em 31 de dezembro, sejam tripulantes de navios ou aeronaves, desde que


aqueles estejam ao serviço de entidades com residência, sede ou direção
efetiva nesse território;

d) Desempenhem no estrangeiro funções ou comissões de carácter público, ao


serviço do Estado Português.

Abrange o exercício de funções de deputado ao Parlamento Europeu ( n.º 13)

Apresentação 5
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(art.º 16.º CIRS)

São considerados residentes em território português sujeitos passivos de nacionalidade


portuguesa que deslocalizem residência para país, território ou região, sujeito a um regime
fiscal claramente mais favorável

(Portaria n.º 150/2004, de 13-02, alterada pela Portaria n.º 345-A/2016, de 30-12)
No ano da transferência e nos quatro anos subsequentes salvo se provar que mudança se
deve a razões atendíveis (ex. exercício de atividade temporária).

Cessa a presente regra, quando sujeito passivo se torne fiscalmente residente noutro
território ou região sem regime fiscal claramente mais favorável.

Apresentação 6
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RESIDÊNCIA NAS REGIÕES AUTÓNOMAS


(ART.º 17.º CIRS)

Regra geral
Permanência por mais de 183 dias naquele território aferida através:
Residência habitual;
Registo para efeitos fiscais.
Não sendo possível aferir a permanência,

São considerados residentes no território de uma RA os residentes em


território português que ali tenham o seu principal centro de interesses

Apresentação 7
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RESIDÊNCIA NAS REGIÕES AUTÓNOMAS


(ART.º 17.º CIRS)

São residentes no território de uma RA as pessoas que constituem o agregado familiar,


desde que aí se situe o principal centro de interesses, considerando-se como tal o local
onde se obtenha a maior parte da base tributável, determinada nos seguintes termos:
❑ CAT. A  Consideram-se obtidos no local onde é prestada a atividade;

❑ CAT. B  local do estabelecimento estável ou do exercício habitual da


profissão;
❑ CAT. E  local do estabelecimento estável a que deva imputar-se o
pagamento;
❑ CAT. F e G (imóveis)  local onde estes se situam;
❑ CAT. H  local onde são pagas ou colocadas à disposição.
Apresentação 8
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS

Criado pelo Decreto-lei n.º 249/2009, de 23-09, que aprovou o Código Fiscal do
Investimento.
Beneficiários:
Sujeitos passivos que se tornem fiscalmente residentes e não tenham sido residentes
em qualquer dos cinco anos anteriores.

Formalismos:
1. Inscrição como residente não habitual no momento da inscrição como
residente; ou
2. Até 31 de março, inclusive, do ano seguinte àquele em que se torne
fiscalmente residente.
Apresentação 9
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS

Residente não habitual adquire o direito de ser tributado como tal por um período de 10
anos consecutivos (a partir do ano, inclusive, da inscrição como residente em território
português).

Caso o sujeito passivo não tenha utilizado tal direito em um ou mais anos do período, pode
sempre retomar o gozo do mesmo a partir do ano em que seja fiscalmente residente.

Aplicação do regime do residente não habitual implica que sujeito passivo seja
considerado residente em território português em qualquer momento desse ano.

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RESIDENTES NÃO HABITUAIS

Condições para beneficiar do regime

Para beneficiar do regime, é necessário que:


• Seja considerado, para efeitos fiscais, residente em território português, e
• Não tenha sido considerado residente em território português em qualquer dos cinco
anos anteriores;
E ainda:
✓Comprovar no momento da inscrição, a anterior residência e tributação no estrangeiro,
através de certificado de residência fiscal demonstrando a tributação efetiva.

Apresentação 11
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ATIVIDADES ELEVADO VALOR ACRESCENTADO

As atividades consideradas de elevado valor acrescentado foram definidas através da


Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro, recentemente alterada pela Portaria n.º 230/2019,
de 23 de julho

Adota um modelo assente nos códigos da Classificação Portuguesa de Profissões (“CPP”),


anexa à Deliberação n.º 967/2010 do Conselho Superior de Estatística, de 5 de maio de
2010, em substituição do antigo modelo baseado em Códigos de Atividades Económicas
(“CAE”).
Apresentação 12
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS – REGIME DE TRIBUTAÇÃO

RENDIMENTOS DE FONTE PORTUGUESA

✓ Os rendimentos líquidos das categorias A (trabalho dependente) e B (trabalho


independente) auferidos em atividades de elevado valor acrescentado são tributados à
taxa especial de 20%, se não for exercida a opção pelo seu Englobamento.

✓ No que respeita aos restantes rendimentos das categorias A e B (não considerados de


elevado valor acrescentado) e aos rendimentos das restantes categorias de fonte
portuguesa, os mesmos são englobados e tributados de acordo com as regras gerais
estabelecidas no CIRS.

Apresentação 13
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS – REGIME DE TRIBUTAÇÃO

RENDIMENTOS DE FONTE ESTRANGEIRA


Rendimentos de trabalho dependente (categoria A)
Aos residentes não habituais em território português que obtenham, no estrangeiro,
rendimentos de trabalho dependente, aplica-se o método de isenção, bastando que se
verifique qualquer das seguintes condições:

✓ Sejam tributados no outro Estado contratante, em conformidade com convenção para


eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado;
ou
✓ Sejam tributados no outro país, território ou região, nos casos em que não exista
convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal, desde que os
rendimentos não sejam considerados obtidos em território português
Apresentação 14
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS – REGIME DE TRIBUTAÇÃO


RENDIMENTOS DE FONTE ESTRANGEIRA
Categoria B, Categoria E, Categoria F e Rendimentos derivados de mais-valias (categoria G)
Exemplos:
✓ Rendimentos de trabalho independente (atividades de elevado valor acrescentado) ou
✓ Royalties e Direitos de Autor ,ou
✓ Rendimentos de capitais, prediais e mais-valias

Aplica-se o método de isenção, bastando que se verifique uma das seguintes condições:
❖ Possam ser tributados no outro Estado contratante, em conformidade com convenção para
eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado; ou
❖ Nos casos em que não exista convenção para eliminar a dupla tributação, possam ser tributados
no outro país, território ou região, em conformidade com a convenção modelo da OCDE e desde
que aqueles não constem da lista aprovada pelo Ministro de Estado e das Finanças relativa a
regimes de tributação privilegiada, claramente mais favoráveis e, bem assim, desde que os
rendimentos não sejam de considerar obtidos em território português.
Apresentação 15
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS – REGIME DE TRIBUTAÇÃO

RENDIMENTOS DE FONTE ESTRANGEIRA

Rendimentos da categoria H (pensões) – Após OE 2020

Aos residentes não habituais em território português que obtenham, no estrangeiro,


rendimentos da categoria H, na parte em que os mesmos, quando tenham origem em
contribuições, não tenham gerado uma dedução para efeitos do n.º 2 do art.º 25.º do CIRS,
aplica-se a taxa autónoma de 10%, desde que não sejam de considerar obtidos em território
português

Apresentação 16
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS – REGIME DE TRIBUTAÇÃO


DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA NO ÂMBITO DO IRS
ART.º 329 DA LEI N.º 2/2020, DE 31 DE MARÇO

Determina a possibilidade de utilização do regime anterior enquanto não estiver esgotado


o período , relativamente aos SP que, se encontravam já inscritos como residentes não
habituais ou cujo pedido de inscrição esteja em análise, bem como aos sujeitos passivos
que, à data de entrada em vigor do OE de 2020 (1/4/2020), sejam considerados residentes
para efeitos fiscais e que solicitem a respetiva inscrição como residentes não habituais até
31 de março de 2020 ou 2021, por reunirem as respetivas condições em 2019 ou 2020,
respetivamente.

Apresentação 17
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS – REGIME DE TRIBUTAÇÃO

RENDIMENTOS DE FONTE ESTRANGEIRA


Rendimentos da categoria H (pensões) – Antes do OE de 2020

Aos residentes não habituais em território português que obtenham, no estrangeiro,


rendimentos da categoria H, na parte em que os mesmos, quando tenham origem em
contribuições, não tenham gerado uma dedução para efeitos do n.º 2 do art.º 25.º do
CIRS, aplica-se o método de isenção, bastando que se verifique qualquer uma das
seguintes condições:

✓ Sejam tributados no outro Estado contratante, em conformidade com convenção para


eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado; ou

✓ não sejam de considerar obtidos em território português.


Apresentação 18
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RESIDENTES NÃO HABITUAIS – REGIME DE TRIBUTAÇÃO

RENDIMENTOS DE FONTE ESTRANGEIRA

Outros rendimentos obtidos no estrangeiro

Quando estivermos na presença de quaisquer outros rendimentos obtidos no estrangeiro,


os mesmos serão tributados em território português em obediência ao princípio
estabelecido no art.º 15.º n.º 1 do CIRS:

❑ De acordo com o previsto em convenção para eliminar a dupla tributação celebrada


por Portugal com esse Estado, existindo; ou
❑ Não existindo essa convenção, poderá aplicar-se a norma unilateral para eliminação da
dupla tributação jurídica internacional.

Apresentação 19
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REGIME FISCAL APLICÁVEL A EX-RESIDENTES


(ARTIGO 12.º-A DO CIRS)

Aplicável a SP que, se tornaram residentes em 2019 ou 2020 e reúnam, cumulativamente,


os seguintes requisitos:
1. Tenham sido residentes em território português antes de 31.12.2015;
2. Não tenham sido considerados residentes em território português em qualquer um dos
3 anos anteriores a 2019 ou a 2020;
3. Não tenham solicitado a sua inscrição como residente não habitual;
4. Tenham a sua situação tributária regularizada em cada um dos anos em que seja
aplicável o regime de benefício fiscal.
Adquire o direito à exclusão de tributação de 50% dos rendimentos do trabalho
dependente e dos rendimentos empresariais e profissionais no ano em que reúna aqueles
requisitos e nos quatro anos seguintes (2019 2023; 2020 2024)

Apresentação 20
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NÃO RESIDENTES – REGIMES DE TRIBUTAÇÃO


REGIME GERAL

- Categorias A, B, E e H

Apresentação 21
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NÃO RESIDENTES – REGIMES DE TRIBUTAÇÃO


REGIME ESPECIAL (n.º 10 a 12 do art.º 71.º do CIRS)
RESIDENTES NOUTRO ESTADO MEMBRO DA EU OU DO EEE
Tratando-se de rendimentos sujeitos a retenção na fonte a titulo definitivo, pode o titular
solicitar a devolução da diferença entre o imposto retido e pago, caso este seja superior ao
que resultaria da aplicação da tabela de taxas previstas no n.º 1 do art.º 68º CIRS, tendo
em consideração todos os rendimentos do titular, incluindo os obtidos fora do território
nacional.

Serão dedutíveis até à sua concorrência, os encargos devidamente comprovados


necessários para a obtenção direta e exclusivamente relacionados com os rendimentos
obtidos em território português ou, no caso dos rendimentos do trabalho dependente, as
importâncias previstas no artigo 25.º.

Apresentação 22
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NÃO RESIDENTES – REGIMES DE TRIBUTAÇÃO


RESIDENTES NOUTRO ESTADO MEMBRO DA EU OU DO EEE

Podem optar na declaração de rendimentos Modelo 3 (quadro 8 B):


a) Pela tributação de acordo com as regras gerais de tributação aplicáveis aos
sujeitos passivos não residentes, ou,
b) Por um dos regimes referidos nos campos 09 e 10 (campo 08), a saber:
i. Pelas taxas gerais do artigo 68.º do Código do IRS (excluindo rendimentos
sujeitos a retenção de imposto a taxa liberatória) – (campo 09);
ii. Pelas regras dos residentes, conforme o artigo 17.º-A do Código do IRS –
(campo 10).

Apresentação | Autor 23
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NÃO RESIDENTES – REGIMES DE TRIBUTAÇÃO OPCIONAIS


RENDIMENTOS NÃO SUJEITOS A TAXAS LIBERATÓRIAS (art.º 72.º n.º 14 e 15)
RESIDENTES NOUTRO ESTADO MEMBRO DA EU OU DO EEE
Podem optar, relativamente aos rendimentos mais-valias imobiliárias, rendimentos prediais e
rendimentos imputáveis a estabelecimento estável, pela tributação desses rendimentos à taxa que,
de acordo com a tabela prevista no n.º 1 do artigo 68.º, seria aplicável, no caso de serem auferidos
por residentes em território português. (n.º 14 art.º 72.º)

No entanto, para efeitos de determinação da taxa do art.º 68.º são tidos em consideração todos os
rendimentos, incluindo os obtidos fora deste território, nas mesmas condições que são aplicáveis
aos residentes. (n.º 15 art.º 72.º).

Apresentação 24
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NÃO RESIDENTES - REGIMES DE TRIBUTAÇÃO OPCIONAIS


RESIDENTES VIRTUAIS – ART.º 17.º A
RESIDENTES NOUTRO ESTADO MEMBRO DA EU OU DO EEE

Podem optar pela tributação nos termos das regras aplicáveis aos sujeitos
passivos não casados, residentes em território português.

Quando rendimentos obtidos em território português representem pelo


menos 90% do total dos rendimentos obtidos no ano em causa, incluindo os
de fonte estrangeira.

Apresentação 25
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NÃO RESIDENTES – REGIMES DE TRIBUTAÇÃO OPCIONAIS


RESIDENTES VIRTUAIS – ART.º 17.º A
RESIDENTES NOUTRO ESTADO MEMBRO DA EU OU DO EEE

Sujeitos passivos casados e não separados de pessoas e bens ou unidos de facto podem optar pela
tributação nos termos das regras aplicáveis aos sujeitos passivos casados e não separados
judicialmente de pessoas e bens residentes em território português.

Desde que:
✓Ambos tenham residência num Estado membro da UE ou do EEE;
✓Os rendimentos obtidos em território português representem pelo menos 90% do total dos
rendimentos do agregado familiar;
✓A opção seja formulada por ambos os sujeitos passivos ou pelos respetivos representantes fiscais.

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Residência fiscal,|residente
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DUPLA TRIBUTAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL

Dupla tributação jurídica internacional – definição:

“Exigência de impostos comparáveis em dois (ou mais) Estados ao mesmo sujeito


passivo, com base no mesmo rendimento.”

Temos a possibilidade de dupla tributação, face ás seguintes realidades:


✓ Princípio da residência vs princípio da fonte;
✓ Residente em dois Estados de acordo com a Lei interna (dupla residência);
✓ Adoção do princípio da tributação com base na nacionalidade (exemplo : EUA).

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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

ÂMBITO DAS CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO

Aplicam-se a Pessoas/Entidades que sejam residentes em:


❑ Um, ou
❑ nos dois Estados Contratantes

Resulta da aplicação das convenções:


→ Rendimentos que podem ser tributados sem limitação no Estado da Fonte
→ Rendimentos sujeitos a tributação limitada no Estado da fonte
→ Rendimentos que não podem ser tributados no Estado da fonte

Apresentação 28
Residência fiscal,|residente
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

DUPLA RESIDÊNCIA

A mesma pessoa é considerada residente em mais do que um estado (pelas próprias lei
internas desse estado) => dupla residência;

Na ausência de convenção, ambos os estados podem tributar com base no principio da


universalidade.

A convenção implica que apenas um estado possa ser considerado como de Residência
(princípio da unicidade da residência).

Apresentação | Autor não habitual e alojamento local 29


Residência fiscal, residente
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

Tie-breacker Rules – Regras de desempate


Regras aplicadas na convenção modelo da OCDE, nos casos em que a mesma pessoa seja
considerada residente, em ambos os estados contraentes, nesse caso:

1. Será residente naquele em que possuir habitação permanente;


2. Se possuir habitação permanente em ambos os estados, será considerada residente naquele em
que mantiver mais estreitas relações pessoais e económicas (centro de interesses vitais);
3. Se não puder ser determinado o centro de interesses vitais ou não possuir habitação
permanente em nenhum dos estados, naquele em que tenha permanência habitual;
4. Se permanecer habitualmente em ambos, naquele de que for nacional;
5. Se for nacional de ambos ou de nenhum, por mútuo acordo.

Apresentação 30
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL
RENDIMENTOS DE EMPREGO -ARTIGO 15º:
As remunerações obtidas de um emprego por um residente de um Estado Contratante só podem
ser tributadas nesse Estado, a não ser que o emprego seja exercido no outro Estado.
Nesse caso, estas podem ser tributadas no outro Estado ( caso sejam aí exercidas).

Tributação Inicial no Estado da Fonte


(tributação cumulativa País da residência atenua dupla tributação)
Os rendimentos de trabalho dependente PODEM também ser tributados no Estado fonte quando o emprego for aí exercido e:
a)O beneficiário permanecer no Estado fonte durante um período ou períodos que excedam no total 183 dias em qualquer
período de 12 meses com início ou termo no ano fiscal em causa; ou
b)As remunerações forem pagas por uma entidade patronal ou em nome de uma entidade patronal que seja residente do Estado
fonte; ou
c)As remunerações forem suportadas por um estabelecimento estável ou por uma instalação fixa que a entidade patronal tenha
no Estado fonte.
ESPANHA -No caso de trabalhadores fronteiriços, os rendimentos apenas podem ser tributados no Estado de residência.

Apresentação 31
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

PERCENTAGENS DE MEMBRO DE CONSELHOS- ARTIGO 16º


As percentagens, senhas de presença e remunerações similares obtidas por um residente
de um Estado Contratante na qualidade de membro do conselho de administração ou do
conselho fiscal de uma sociedade residente do outro Estado Contratante podem ser
tributadas nesse outro Estado.

Tributação no Estado fonte


(Tributação cumulativa = País da residência atenua dupla tributação)

Apresentação 32
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

REMUNERAÇÕES e PENSÕES PÚBLICAS- ARTIGO 19º

As remunerações, excluindo as pensões, pagas por um Estado Contratante em consequência de um


serviço prestado a esse Estado, só podem ser tributados nesse Estado.

As pensões pagas por um Estado Contratante , quer directamente quer através de fundos por ele
constituído, a uma pessoa singular, em consequência de serviços prestados a esse
Estado só podem ser tributados nesse Estado.

Tributação exclusiva do Estado da fonte


Exceção - As pensões só podem, contudo, ser tributadas no outro Estado Contratante ( País da
residência) se a pessoa singular for um residente e um nacional desse Estado
Apresentação 33
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

LUCROS DAS EMPRESAS e TRABALHO INDEPENDENTE -ARTIGO 7º e 14.º


Tributados no Estado da sua direção efetiva, exceto se tiverem estabelecimento estável
no outro Estado.

Inclui rendimentos de prestados por pessoas singulares (embora convenções celebradas


por Portugal continuem a incluir o artigo 14º).

Tributação exclusiva do estado de residência/sede.

Apresentação 34
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

ARTISTAS E DESPORTISTAS – ART.º 17.º

Os rendimentos de profissionais de espetáculos, bem como desportistas, provenientes das


suas atividades pessoais exercidas noutro Estado que não o da residência, podem ser
tributados naquele outro Estado.

Tributação no Estado fonte


(Tributação cumulativa País da residência atenua dupla tributação)

Apresentação 35
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

DIVIDENDOS-ARTIGO 10º
Os dividendos pagos por uma sociedade residente de um Estado Contratante, a um
residente do outro Estado Contratante podem ser tributados nesse outro Estado.

Também podem ser tributados no Estado Contratante de que é residente a sociedade que
paga os dividendos, mas a taxas inferiores (5% / 15%)

Podem ser tributados no estado fonte, com limites compete ao estado de residência
eliminar a dupla tributação
No âmbito da U.E., por força do artigo 14. °, n.º 3 e do artigo 96. ° do CIRC não haverá no Estado da fonte qualquer tributação sobre os
lucros distribuídos por uma sociedade residente a uma sociedade de outro Estado-membro que detenha, de modo ininterrupto durante
o ano anterior à colocação à disposição, uma participação no capital igual ou superior a 10%.

Apresentação 36
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL
JUROS e ROYALTIES-ARTIGO 11º e 12º

Os juros e royalties provenientes de um Estado Contratante e pagos a um residente do


outro Estado Contratante podem ser tributados nesse outro Estado.

Também podem ser tributados do Estado Contratante de que provêm os juros, mas,
normalmente, a taxas inferiores, sob determinadas condições.

Podem ser tributados no estado fonte, com limites compete ao estado de


residência eliminar a dupla tributação

Apresentação 37
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

RENDIMENTOS DE IMOVEIS-ARTIGO 6º

Os rendimentos que um residente de um Estado Contratante aufira de bens imobiliários


(incluindo os rendimentos das explorações agrícolas ou florestais) situados no outro Estado
Contratante podem ser tributados nesse outro Estado.

Podem ser tributados sem limitação no estado fonte ( localização do imóvel)

Compete ao estado de residência eliminar a dupla tributação


Apresentação 38
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL
MAIS VALIAS - ARTIGO 13º
Os ganhos que um residente de um Estado Contratante aufira da alienação de bens imobiliários e
situados no outro Estado, podem ser tributados nesse outro Estado.

Tributação sem limite no estado fonte, compete ao estado de residência eliminar a dupla tributação

Os ganhos da alienação de bens mobiliários provenientes em mais de 50% de bens Imobiliários

Tributação sem limite no estado fonte, compete ao estado de residência eliminar a dupla tributação

Os ganhos provenientes da alienação de quaisquer outros bens só podem ser tributados no Estado
Contratante de que o alienante é residente

Tributação apenas no estado de residência se a legislação interna o permitir


Apresentação 39
Residência fiscal,|residente
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CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO


INTERNACIONAL

PENSÕES - ARTIGO 18º

As pensões e remunerações similares pagas a um residente de um Estado Contratante, em


consequência de um emprego anterior, só podem ser tributadas nesse Estado.

Tributação exclusiva no estado de residência

Existem algumas diferenças relativas a:


Rendas vitalícias provenientes de contratos de seguro.
Pagamentos periódicos.
Contribuição para o esquema / Rendimentos do esquema / pagamento de algum tipo de pensões

Apresentação 40
Residência fiscal,|residente
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NORMAS PARA APLICAÇÃO DAS CONVENÇÕES

Se o NÃO RESIDENTE ativar (através de formulário apropriado) a CDT celebrada entre o Estado
de que é residente e o Estado português, poderá ocorrer uma das seguintes situações:

Não existir retenção na fonte em território nacional

Estado da fonte sem competência para tributar;

Existir retenção na fonte, mas a taxas inferiores as previstas no Código do IRS

Estado da fonte com competência limitada para tributar;

Haver lugar a retenção na fonte sem quaisquer limites

Estado da fonte com competência integral.


Apresentação 41
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NORMAS PARA APLICAÇÃO DAS CONVENÇÕES

As Convenções para Evitar a Dupla Tributação (CDT'S) celebradas por Portugal, de acordo
com o modelo da OCDE, apenas deverão ser aplicadas quando as entidades pagadoras dos
rendimentos estiverem na posse dos formulários próprios para execução das mesmas
(Modelos RFI), acompanhado de documento emitido pelas autoridades fiscais que ateste a
sua residência para efeitos fiscais no ano em causa e a sua sujeição a imposto sobre o
rendimento naquele país.

Apresentação 42
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OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS DAS ENTIDADES


DEVEDORAS RENDIMENTOS

Nos termos do n.º 7 do artigo 119º, as entidades devedoras de rendimentos pagos ou colocados a disposição
de sujeitos passivos Não Residentes são obrigadas a:
 Entregar a Autoridade Tributaria (AT), até ao fim do 2.º mês seguinte ao do pagamento ou colocação a
disposição dos respetivos beneficiários, uma declaração relativa aqueles rendimentos, de modelo oficial
(declaração Modelo 30);
 Possuir registo atualizado das pessoas credoras desses rendimentos, ainda que não tenha havido lugar a
retenção do imposto, do qual constem, nomeadamente, o nome, o número fiscal e respetivo código, bem
como a data e valor de cada pagamento ou dos rendimentos em espécie que lhes tenham sido atribuídos;
 Entregar ao sujeito passivo, até 20 de janeiro de cada ano, documento comprovativo das importâncias
devidas no ano anterior;
 Possuir um registo atualizado dos titulares desses rendimentos com indicação do respetivo regime fiscal,
bem como os documentos que justificam a isenção, a redução de taxa ou a dispensa de retenção na fonte.

Apresentação 43
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL


(art.º 16.º CIRS)

Nos termos do art.º 16.º do CIRS, a residência fiscal é aferida em relação a cada sujeito passivo do agregado.
Nestes termos, consideram-se NÃO RESIDENTES as pessoas que:
CRITÉRIO PERMANÊNCIA
o Não permaneçam no território português mais de 183 dias, seguidos ou interpolados, considerados em cada
período de 12 meses com início e fim no ano em causa;
o Não disponham em qualquer dia do ano de habitação em condições que façam supor a intenção de a manter e
ocupar como residência habitual;
CRITÉRIO DA ENTIDADE PAGADORA DOS RENDIMENTOS
o Em 31 de dezembro, sejam tripulantes de navios e aeronaves, desde que aqueles estejam ao serviço de
entidades sem residência ou sede em território português;
o Não desempenhem funções no estrangeiro ao serviço do Estado Português.

De modo a aferir da permanência, considera-se como dia de presença em território


nacional qualquer dia, completo ou parcial, que inclua dormida no mesmo.
Apresentação 44
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL – Critério Temporal


(art.º 16.º CIRS)

Critério temporal
Residência fiscal parcial

Apresentação 45
Residência fiscal,|residente
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL – Critério Habitação


(art.º 16.º CIRS)

Critério habitação
Residência fiscal parcial

Apresentação 46
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL – MEDIDA ANTI ABUSO


(art.º 16.º CIRS)

Sujeitos passivos tornam-se residentes desde o primeiro dia do período de permanência em


território português (art.º 16.º, n.º 3 CIRS)

Salvo quando tenham sido residentes em território português em qualquer dia do ano anterior

Consideram-se residentes desde o 1.º dia do ano em que se verifique qualquer das condições
previstas( art.º 16.º, n.º 1, als. a) e b) CIRS)
2020 2021

Residente Não residente Residente


Regra de salvaguarda
final n.º3 art.º 16
Residente
Apresentação 47
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL


(art.º 16.º CIRS)

Perda da qualidade de residente ocorre a partir do último dia de permanência salvo


regras de salvaguarda (art.º 16.º, n.º 4)

Residência fiscal parcial (atual regime)

Apresentação 48
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL – REGRAS DE SALVAGUARDA


(art.º 16.º CIRS)

1ª Regra de salvaguarda (à saída) – art.º 16.º, n.º 14 CIRS

Sujeito passivo considera-se residente durante a totalidade do ano fiscal quando


cumulativamente:

a) Permaneça em território português por período superior a 183 dias (contínuos ou


interpolados),
e
b) Obtenha, no decorrer desse ano e após o último dia de permanência em território português,
qualquer tipo de rendimentos que estariam sujeitos a IRS, caso o sujeito passivo mantivesse a
sua qualidade de residente em território português.

Apresentação 49
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL – REGRAS DE SALVAGUARDA


(art.º 16.º CIRS)

A referida regra de salvaguarda (à saída) não é aplicável se sujeito passivo demonstrar que os
rendimentos auferidos são tributados [por um imposto sobre o rendimento idêntico ou
substancialmente similar ao IRS] no seu domicílio ou residência:

a)Noutro Estado membro da UE ou do EEE com o qual exista intercâmbio de informações em


matéria fiscal e se preveja a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade;

b)Noutro Estado em que os rendimentos auferidos não estejam sujeitos uma taxa tributação
inferior a 60% daquela que seria aplicável em território português.

Apresentação 50
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL – REGRAS DE SALVAGUARDA


(art.º 16.º CIRS)

2.ª Regra de salvaguarda (à saída) – art.º 16.º, n.º 16 CIRS

Sujeito passivo considera-se, ainda, residente em território português durante a totalidade do ano, sempre
que volte a adquirir a qualidade de residente durante o ano subsequente àquele em que perdeu aquela
mesma qualidade (último dia de permanência)

2020 2021
Regra de
Residente Não residente Residente salvaguarda

Residente

Apresentação 51
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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RESIDÊNCIA PARCIAL - OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS

Sempre que, no mesmo ano, o sujeito passivo tenha, em Portugal, dois estatutos de
residência, deve proceder a entrega de uma declaração de rendimentos relativa a cada
um deles, sem prejuízo da possibilidade de dispensa, nos termos gerais.

Estabelece-se que sempre que o sujeito passivo altere o seu estatuto de residência (de
residente em Portugal para não residente, ou vice-versa), deve comunicar tal facto á AT, no
prazo de 60 dias, tal alteração (artigo 19.º da LGT).

Apresentação 52
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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NOMEAÇÃO DE REPRESENTANTE FISCAL

Em conformidade com o disposto no artigo 130.º do CIRS, as pessoas singulares NÃO


RESIDENTES em Portugal e que sejam residentes em Estados que não sejam membros da
UE, mas que aqui obtenham rendimentos, são obrigados a designar uma pessoa singular ou
coletiva residente em Portugal para as representar perante a administração fiscal
portuguesa e garantir o cumprimento das suas obrigações fiscais.

Apresentação 53
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

OBRIGAÇÕES DO REPRESENTANTE FISCAL

As obrigações incluem:
 A obtenção do número de identificação fiscal do não residente;
 Apresentação e manutenção dos documentos relacionados com a venda de
participações sociais, rendimentos prediais e respetivas despesas;
 Apresentação de declarações fiscais
Nesta garantia não se inclui a garantia de pagamento das dívidas fiscais dos
representados.

Apresentação 54
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

RENÚNCIA DE REPRESENTANTE FISCAL

O representante pode renunciar à representação nos termos gerais, mediante


comunicação escrita ao representado, enviada para a última morada conhecida deste. A
renúncia torna-se eficaz relativamente à Autoridade Tributária quando lhe for
comunicada, devendo esta, no prazo de 90 dias a contar dessa comunicação, proceder às
necessárias alterações (art.º 130º A do CIRS).

Apresentação 55
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Fim, Bloco Formativo I

Apresentação 56
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
"Residência fiscal
e
Alojamento local"
BLOCO FORMATIVO II – ALOJAMENTO LOCAL

Apresentação | Autor
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ENQUADRAMENTO LEGAL

A figura do alojamento local foi criada pelo Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março,
para regular a prestação de serviços de alojamento temporário em estabelecimentos
que não reunissem os requisitos legalmente exigidos para se qualificarem como
empreendimentos turísticos.
Tal realidade veio a ser regulamentada através da Portaria n.º 517/2008, de 25 de
junho, entretanto alterada pela Portaria n.º 138/2012, de 14 de maio, que estabeleceu
os requisitos mínimos a observar pelos estabelecimentos de alojamento local, bem
como o procedimento para registo destes estabelecimentos junto das câmaras
municipais. 58
Apresentação
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Regulamentação da atividade de Alojamento Local

A dinâmica do mercado da procura e oferta do alojamento fez surgir e proliferar um


conjunto de novas realidades de alojamento as quais obrigaram a uma nova
regulamentação.

É nesta sequência que ocorre a publicação do Decreto-Lei n.º 128/2014, 29 de agosto


que aprovou o regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de Alojamento
Local, entretanto alterado pelo Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de abril, face á
necessidade de densificar o regime dos «hostel».
A Lei 62/2018 de 22 de agosto alterou o regime de autorização de exploração dos
estabelecimentos de alojamento local, tendo entrado em vigor em 21 de outubro.
Apresentação 59
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Conceito de Alojamento Local

Consideram-se estabelecimentos de alojamento local aqueles que prestam serviços de


alojamento temporário a turistas, mediante remuneração, e que reúnem os requisitos
previstos no Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º
63/2015, de 23 de abril, não sendo permitida a exploração como estabelecimentos de
alojamento local, dos estabelecimentos que reúnam os requisitos para serem
considerados empreendimentos turísticos.

Apresentação 60
Residência fiscal,|residente
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Conceito de Empreendimento Turístico

Consideram-se Empreendimentos Turísticos, ao abrigo do RJET, os estabelecimentos que


se destinam a prestar serviços de alojamento, mediante remuneração, dispondo, para o
seu funcionamento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e serviços
complementares.

Exemplos de tipologias de empreendimentos turísticos


➢ Estabelecimentos Hoteleiros
➢ Aldeamentos Turísticos
➢ Apartamentos Turísticos
➢ Conjuntos Turísticos (Resorts)
➢ Parques de Campismo e de Caravanismo
➢ Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural
➢ Empreendimentos de Turismo de Habitação
Apresentação 61
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Autor não habitual e alojamento local
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Modalidades de Alojamento Local

Os estabelecimentos de Alojamento Local devem integrar-se numa das seguintes


modalidades:

Moradia - estabelecimento de Alojamento Local cuja unidade de alojamento é


constituída por um edifício autónomo, de caráter unifamiliar;

Apartamento - estabelecimento de Alojamento Local cuja unidade de alojamento é


constituída por uma fração autónoma de edifício ou parte de prédio urbano suscetível
de utilização independente;

Apresentação 62
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Modalidades de Alojamento Local

Estabelecimentos de hospedagem - estabelecimento de Alojamento Local, cujas unidades


de alojamento são constituídas por quartos (podem utilizar a denominação hostel se
obedecerem aos requisitos previstos no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 128/2014, 29 de
agosto com a redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de abril)

Quartos – estabelecimento de alojamento local, cuja exploração é feita na residência do


locador, que corresponde ao seu domicílio fiscal, sendo a unidade de alojamento o quarto
e só sendo possível, nesta modalidade, ter um máximo de três unidades
Apresentação 63
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Unidades de Alojamento Local

Enquanto na “moradia” a unidade de alojamento é o edifício autónomo, de carácter


familiar, no “apartamento” é uma fração autónoma de edifício ou parte de prédio
urbano suscetível de utilização independente. No “estabelecimento de hospedagem” as
unidades de alojamento são os quartos.

Apresentação 64
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Requisitos da Exploração

Apartamento: Cada proprietário ou titular de exploração apenas pode explorar, por


edifício, o máximo de 9 estabelecimentos de Alojamento Local, se o numero de
estabelecimentos for superior a 75%, do numero de frações existentes no edifício.

NOTA: Para o cálculo de exploração supra referido, consideram-se todos os apartamentos


registados em nome do cônjuge, descendentes e ascendentes do proprietário ou do
titular da exploração.

Se o nº de estabelecimentos de Alojamento Local na modalidade de apartamento for


superior a 9, o Turismo de Portugal pode, a qualquer momento, fazer uma vistoria para
efeitos de verificação, se estarão reunidos os requisitos para ser considerado
empreendimento turístico
Apresentação 65
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Requisitos da Exploração

Dormitório :
✓ Ventilação e iluminação direta com o exterior através de janela
✓ Compartimento individual por cada cama, com sistema de fecho, com dimensão
mínima interior de 55cmx40cmx20cm

Apresentação 66
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Requisitos Gerais dos Estabelecimentos

✓ Adequadas condições de conservação e funcionamento das instalações e


equipamentos;

✓ Ligados à rede pública de abastecimento de água ou dotados de um sistema privativo


de abastecimento de água com origem devidamente controlada ;

✓ Ligados à rede pública de esgotos ou dotados de fossas sépticas dimensionadas para a


capacidade máxima do estabelecimento ;

✓ Dotados de água corrente quente e fria;

✓ Reunir sempre condições de higiene e limpeza .

Apresentação 67
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Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Requisitos Gerais das Unidades de Alojamento

✓ Janela ou sacada com comunicação direta para o exterior, que assegure as adequadas
condições de ventilação e arejamento ;
✓ Mobiliário, equipamento e utensílios adequados ;
✓ Sistema que permita vedar a entrada de luz exterior ;
✓ Portas equipadas com um sistema de segurança que assegure a privacidade dos
utentes

Apresentação 68
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Requisitos de Segurança

Regras gerais de segurança contra riscos de incêndio (SCIE) (DL nº 220/2008, de 12 de


novembro e PT nº 1532/2008, de 29 dezembro)
Exceto:
Estabelecimentos AL com capacidade igual ou inferior a 10 utentes:
➢ Extintor e manta de incêndio
➢ Equipamento de 1ºs socorros
➢ Indicação do nº nacional de emergência (112)

Apresentação 69
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Requisitos de Hostel

✓ Espaços sociais comuns ;


✓ Cozinha;
✓ Área de refeição de utilização e acesso livre pelos hóspedes ;
✓ Instalações Sanitárias comuns a vários quartos e dormitórios, que, caso não sejam
separadas por género, os chuveiros devem configurar espaços autónomos separados
por portas com fecho interior

Apresentação 70
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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Forma de Registo de Alojamento Local

Através de comunicação prévia, obrigatória e condição sine qua non para a exploração do
estabelecimento, dirigida ao Presidente da Câmara Municipal efetuada no Balcão Único
Eletrónico (BUE), acessível nos sites na Internet do Turismo de Portugal, I.P. (TP)e das
câmaras municipais .

A comunicação prévia com prazo, é obrigatória e condição necessária para a exploração


de estabelecimentos de alojamento local.

Apresentação 71
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Forma de Registo de Alojamento Local

Da comunicação prévia com prazo, dirigida ao Presidente da Câmara Municipal devem


obrigatoriamente constar as seguintes informações:
a) A autorização de utilização ou título de utilização válido do imóvel;
b) A identificação do titular da exploração do estabelecimento, com menção do nome ou
firma e do número de identificação fiscal;
c) O endereço do titular da exploração do estabelecimento;
d) Nome adotado pelo estabelecimento e seu endereço;
e) Capacidade (quartos, camas e utentes) do estabelecimento;
f) A data pretendida de abertura ao público;
g) Nome, morada e número de telefone de pessoa a contactar em caso de emergência
Apresentação 72
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Forma de Registo de Alojamento Local

A comunicação prévia com prazo deve obrigatoriamente ser instruída com os seguintes
documentos:
a) Cópia simples do documento de identificação do titular da exploração do
estabelecimento, no caso de este ser pessoa singular, ou indicação do código de acesso à
certidão permanente do registo comercial, no caso de este ser pessoa coletiva;
b) Termo de responsabilidade, subscrito pelo titular da exploração do estabelecimento,
assegurando a idoneidade do edifício ou sua fração autónoma para a prestação de
serviços de alojamento e que o mesmo respeita as normas legais e regulamentares
aplicáveis;
c) Cópia simples da caderneta predial urbana referente ao imóvel em causa, no caso de o
requerente ser proprietário do imóvel;
…/… 73
Apresentação
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Forma de Registo de Alojamento Local

d) Cópia simples do contrato de arrendamento ou doutro título que legitime o titular de


exploração ao exercício da atividade e, caso do contrato de arrendamento ou outro não
conste prévia autorização para a prestação de serviços de alojamento, cópia simples do
documento contendo tal autorização;
e) Cópia simples da declaração de início ou alteração de atividade do titular da exploração
do estabelecimento para o exercício da atividade de prestação de serviços de alojamento,
apresentada junto da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT);
f) Ata da assembleia de condóminos autorizando a instalação, no caso dos «hostels»;
g) A modalidade de estabelecimento em que se vai desenvolver a atividade de
alojamento local.
Apresentação 74
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Oposição ao Registo de Alojamento Local

Pode haver oposição à comunicação prévia com prazo se, num prazo de 10 dias contados a
partir da sua apresentação ou num prazo de 20 dias no caso dos hostels, o Presidente da
Câmara Municipal territorialmente competente, se oponha ao registo, com os seguintes
fundamentos :
a) Incorreta instrução da comunicação prévia com prazo;
b) Vigência do prazo resultante de cancelamento de registo
c) Violação das restrições à instalação decididas pelo município, ou falta de autorização de
utilização adequada do edifício.
A oposição obsta à atribuição do número de registo.
Apresentação 75
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Oposição ao Registo de Alojamento Local

No caso de a atividade de alojamento local, ser exercida numa fração autónoma de edifício
ou parte de prédio urbano suscetível de utilização independente, a assembleia de
condóminos, por decisão de mais de metade da permilagem do edifício, em deliberação
fundamentada, decorrente da prática reiterada e comprovada de atos que perturbem a
normal utilização do prédio, bem como de atos que causem incómodo e afetem o descanso
dos condóminos, pode opor -se ao exercício da atividade de alojamento local na referida
fração, dando, para o efeito, conhecimento da sua decisão ao Presidente da Câmara
Municipal territorialmente competente.

Apresentação 76
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Título de Abertura

O documento emitido pelo Balcão Único Eletrónico dos serviços, contendo o número de
registo do estabelecimento de alojamento local constitui, o único título válido de abertura
ao público e publicitação do estabelecimento.

O número de registo do estabelecimento de alojamento local, nas modalidades de


«moradia» e «apartamento », localizado em áreas de contenção, é pessoal e
intransmissível ainda que na titularidade ou propriedade de pessoa coletiva.

Apresentação 77
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Título de Abertura

O título de abertura ao público caduca em caso de:


a) Transmissão da titularidade do registo, cessação de exploração, arrendamento ou outra
forma de alteração da titularidade da exploração;
b) Transmissão do capital social da pessoa coletiva titular do registo, acumulada ou não,
em percentagem superior a 50 %.

O número anterior não se aplica em caso de sucessão.

Apresentação 78
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Alteração e Cessação da Exploração Alojamento Local

Qualquer Alteração, deve ser comunicada através do Balcão Único Eletrónico, no prazo
máximo de 10 dias, pelo titular da exploração.

A cessação deve ser comunicada através do Balcão Único Eletrónico ao Presidente da


Câmara Municipal
✓ No prazo máximo de 10 dias após a sua ocorrência

Apresentação 79
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Página do manual

Câmaras municipais – Zonas de contenção

Com intuito de preservar a realidade social dos bairros e lugares, as câmaras municipais
passam a poder estabelecer áreas de contenção para o alojamento local, isto é, poderão
impor limites relativos ao número de estabelecimentos oferecidos em determinadas zonas
geográficas.

Nestas zonas o mesmo proprietário apenas poderá explorar um máximo de sete


estabelecimentos de alojamento local.

As câmaras podem agora suspender a autorização dos novos registos nas zonas que à partida
se prevê venham a ser rotuladas de “áreas de contenção”, até que os respetivos regulamentos
sejam aprovados. Os municípios têm um ano para finalizarem esses regulamentos.
Apresentação 80
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Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

OBRIGAÇÕES – OBRAS E DANOS

O titular da exploração de alojamento local é solidariamente responsável com os


hóspedes relativamente aos danos provocados por estes no edifício em que se encontra
instalada a unidade.

O n.º 3 do art.º 13.º na redação dada pela Lei 62/2018 determina que correm por conta
do titular do alojamento local, as despesas com obras que sejam realizadas nas partes
comuns para adaptar ou licenciar o locado para esse fim.

Apresentação 81
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

OBRIGAÇÕES – SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

O titular da exploração de alojamento local deve celebrar e manter válido um seguro


multirrisco de responsabilidade civil que o proteja dos seus ativos e reclamações no
âmbito da sua atividade turística, determinando a responsabilidade do titular da
exploração do estabelecimento, e que cubra riscos de incêndio e danos patrimoniais e
não patrimoniais causados a hóspedes e a terceiros, decorrentes da atividade de
prestação de serviços de alojamento.

A falta de seguro válido, é fundamento de cancelamento do registo.


Apresentação 82
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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OBRIGAÇÕES – CONTRIBUIÇÕES PARA O CONDOMÍNIO

O condomínio pode fixar o pagamento de uma contribuição adicional correspondente às


despesas decorrentes da utilização acrescida das partes comuns, com um limite de 30 %
do valor anual da quota respetiva, a deliberar nos termos do artigo 1424.º do Código Civil.

Os estabelecimentos de alojamento local já existentes, dispõem do prazo de dois anos, a


contar da data em vigor da Lei 62/2018, para adotarem as novas obrigações referidas
anteriormente.

Apresentação 83
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

ARRENDAMENTO VS ALOJAMENTO LOCAL

A essencial diferença entre um contrato de arrendamento urbano e a exploração de um


estabelecimento de alojamento local (nos termos do DL n.º 128/2014, de 29 de agosto)
reside no facto de, enquanto no primeiro caso existe uma mera locação de bens imóveis
(que pode ser temporária e ter por objeto uma habitação para férias) no segundo caso,
existe uma prestação de serviços de alojamento.
Isto significa que, além do alojamento propriamente dito, existem serviços
complementares, como sejam de limpeza, receção ou outros serviços de apoio, prestação
esta que, se encontra próxima da realizada no âmbito da atividade hoteleira.

Apresentação 84
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Enquadramento jurídico da atividade de Alojamento


Local

O diploma que rege o enquadramento jurídico da atividade de Alojamento Local é


relevante para efeitos fiscais, sobretudo pela definição do conceito de prestação de
serviços de alojamento constante do seu artigo 4.º.

Determina esta disposição legal, que para todos os efeitos, a exploração de


estabelecimento de Alojamento Local corresponde ao exercício, por pessoa singular ou
coletiva, da atividade de prestação de serviços de alojamento.

Apresentação 85
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Enquadramento jurídico da atividade de Alojamento


Local

Esclarece ainda o diploma que se presume existir exploração e intermediação de


estabelecimento de Alojamento Local quando um imóvel ou fração deste:
a) Seja publicitado, disponibilizado ou objeto de intermediação, por qualquer forma,
entidade ou meio, nomeadamente em agências de viagens e turismo ou sites da Internet,
como alojamento para turistas ou como alojamento temporário; ou
b) Estando mobilado e equipado, neste sejam oferecidos ao público em geral, além de
dormida, serviços complementares ao alojamento, nomeadamente limpeza ou receção,
por períodos inferiores a 30 dias.
Apresentação 86
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Atividade de Alojamento Local em sede de IRS

Para a exploração de um imóvel como estabelecimento de alojamento local é necessário


efetuar previamente o registo do estabelecimento, através de uma comunicação prévia,
no Balcão Único Eletrónico e declarar o início de atividade junto da Autoridade Tributária
e Aduaneira, para o exercício da atividade de prestação de serviços de alojamento
(correspondente à secção I, subclasses 55201 ou 55204 da Classificação Portuguesa de
Atividades Económicas).

Apresentação 87
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS

A atividade de exploração de Alojamento Local tem enquadramento na


categoria B do IRS, como rendimento de natureza empresarial, conforme
alínea h) do n.º 1 do artigo 4.º do Código do IRS.

Apresentação 88
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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INICIO DE ATIVIDADE
Qualquer serviço de finanças ou nas lojas do cidadão
PORTAL DAS FINANÇAS
Serviços Tributários > Cidadãos > Entregar > Declarações >
Atividade > Início de Atividade

Atenção: A entrega da declaração permanecerá pendente de confirmação só Importante: Volume de negócios até ao final do ano
ficando disponível para consulta depois da recolha, no Portal das Finanças, (este valor é anualizado para efeitos de enquadramento
do código de fiabilização que é remetido por correio para o domicílio fiscal. em IVA)
Apresentação 89
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Enquadramento da atividade em IRS

Em função dos elementos constantes da declaração de início de atividade, o contribuinte


fica enquadrado num dos dois regimes de determinação do rendimento da categoria B:

➢ Regime Simplificado
➢ Regime de Contabilidade Organizada

O enquadramento inicial em cada um dos regimes, efetua-se com base no valor anual de
rendimentos estimado da categoria B, inscrito no Campo “Valor Anual Rendimentos
Estimado (IRS)” do Quadro ”Dados Relativos à Atividade Esperada”, da declaração de início
de atividade.

Apresentação 90
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Regimes de tributação – REGIME SIMPLIFICADO

O enquadramento no Regime Simplificado é efetuado quando o valor anual de


rendimentos estimado da categoria B, indicado na declaração de inicio, for igual ou
inferior a € 200.000, salvo se o contribuinte optar pelo Regime de Contabilidade
Organizada na Declaração de Início de Atividade.

Apresentação 91
Residência fiscal,|residente
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Regimes de tributação – REGIME SIMPLIFICADO

O enquadramento no Regime Simplificado cessa art.º 28 n.º 6 CIRS, se for ultrapassado o


limite de € 200.000 em dois anos consecutivos, ou quando o seja num único ano, em
montante superior a 25% (€ 250.000), sendo o contribuinte automaticamente
enquadrado, por obrigação legal, no Regime de Contabilidade Organizada, a partir do
ano seguinte ao da verificação daqueles factos.

Apresentação 92
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Regimes de tributação – REGIME SIMPLIFICADO

No regime simplificado, o rendimento tributável obtém-se através da aplicação do


coeficiente 0,35, previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 31.º do CIRS, aos rendimentos
brutos das prestações de serviços relativas à exploração de estabelecimentos de
alojamento local na modalidade de moradia e apartamento. A partir do ano de 2020,
caso os estabelecimentos se localizem em Zona de Contenção na cidade de Lisboa o
coeficiente a aplicar será de 0,50 (alínea h) do n.º 1 do artigo 31.º do CIRS)

Nas restantes modalidades o coeficiente a aplicar será 0,15, previsto na alínea a) do n.º 1
do art.º 31.º do CIRS.
Apresentação 93
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
Página do manual

Regimes de tributação – REGIME SIMPLIFICADO

Por opção anual dos respetivos titulares:

Possibilidade de tributação, segundo as regras estabelecidas para os rendimentos


prediais (Categoria F) , das importâncias relativas à exploração de estabelecimentos de
alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento.

Apresentação 94
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Regimes de tributação – REGIME SIMPLIFICADO

✓ A dedução ao rendimento que decorre da aplicação dos coeficientes 0,75 e 0,35 fica
parcialmente condicionada à verificação de despesas e encargos efetivamente suportados,
acrescendo ao rendimento tributável a diferença positiva entre 15% dos rendimentos brutos
das prestações de serviços e o somatório de várias importâncias.
✓ A validação das despesas é relevante para rendimentos brutos superiores a 27.360 euros.
✓ Com efeito, 15% x € 27.360,00 - € 4.104,00 = 0 , ou seja, até este valor a dedução específica
não permite o aumento da base tributável.
✓ Esta alteração afeta a atividade de alojamento local nas modalidades: moradia e apartamento.

Apresentação 95
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Regimes de tributação – REGIME SIMPLIFICADO

EXEMPLO
Um sujeito passivo de IRS com rendimentos brutos da categoria B, em 2020, no valor de
35.000 euros, pelo exercício da atividade de alojamento local (moradia) e que não
apresenta despesas.
Rendimento tributável
• 35.000 X 0,35 = 12 250
• 35.000 X 0,15= 5 250 – 4.104 = 1 146
• Total do rendimento tributável = 13 396

Apresentação 96
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Regimes de tributação – REGIME CONTABILIDADE

O Regime de Contabilidade Organizada caracteriza-se pela determinação do rendimento


da categoria B, ser efetuada com base na contabilidade, de acordo com as regras
estabelecidas no Código de IRC e com as adaptações previstas no Código do IRS.

Apresentação 97
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Regimes de tributação – REGIME CONTABILIDADE

O enquadramento no Regime de Contabilidade Organizada é obrigatório quando o valor


anual de rendimentos estimado da categoria B, indicado na declaração, for superior a €
200.000.

Pode o contribuinte optar pelo Regime de Contabilidade Organizada, quando o valor


anual de rendimentos estimado da categoria B, indicado na declaração, for igual ou
inferior a € 200.000.

Apresentação 98
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Regimes de tributação – REGIME CONTABILIDADE

O enquadramento no Regime de Contabilidade Organizada, quando não decorra de opção


legal exercida pelo contribuinte, é efetuado anualmente pela AT, com base no total dos
proveitos do(s) ano(s) anterior(es).
Tendo o contribuinte optado pelo Regime de Contabilidade Organizada, art.º 28 n.º 5
CIRS, o enquadramento neste regime mantém-se válido até que o sujeito passivo
proceda à entrega de declaração de alterações, a qual produz efeitos a partir do próprio
ano em que é entregue, desde que apresentada até ao final do mês de março.

Apresentação 99
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Regimes de tributação – REGIME CONTABILIDADE

Quando o enquadramento no Regime de Contabilidade Organizada decorrer de obrigação


legal, caso o total dos proveitos obtidos seja igual ou inferior a € 200.000, no ano seguinte o
contribuinte será enquadrado pela AT no Regime Simplificado.

No entanto, nesse ano, o contribuinte pode optar pelo Regime de Contabilidade Organizada,
manifestando essa intenção até ao fim do mês de março, na Declaração de Alterações.

Apresentação 100
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ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE EM IVA

Em função dos elementos constantes da declaração de início de atividade, o contribuinte


fica enquadrado num dos dois regimes do IVA:

➢ Regime Isenção Art.º 53.º CIVA


➢ Regime Normal de Tributação

O enquadramento inicial em cada um dos regimes, efetua-se com base na previsão do


valor de rendimentos a obter efetuada na declaração de início de atividade anualizada.

Apresentação 101
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REGIME ISENÇÃO ART.º 53.º

Fica enquadrado em “IVA – regime de isenção do art.º 53.º” se reunir, cumulativamente, os


seguintes requisitos:
✓ Não possua, nem seja obrigado a possuir contabilidade organizada, para efeitos de IRS;
✓ Não pratique operações de importação, exportação ou atividades conexas;
✓ Não efetue transmissões de bens ou prestações de serviços previstas no anexo E do CIVA
(Lista dos bens e serviços do setor de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis);
✓ Não indique um volume de negócios, para o ano civil, superior a € 12.500.

Apresentação 102
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REGIME ISENÇÃO ART.º 53.º - OBRIGAÇÕES

✓ Declaração de alterações, sempre que ocorra qualquer alteração aos dados constantes no
registo de contribuinte, no prazo de 15 dias a contar da data da alteração, exceto se a
alteração for ao volume de negócios, caso em que a declaração é entregue em janeiro do
ano seguinte

✓ Declaração de cessação, no prazo de 30 dias a contar da data da cessação, quando deixar de


exercer a atividade

✓ Dispensa da obrigação de liquidar imposto

✓ Obrigatoriedade de emissão de fatura, fatura simplificada ou fatura-recibo com a menção


«IVA —regime de isenção»

Apresentação 103
Residência fiscal,|residente
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REGIME NORMAL DE TRIBUTAÇÃO

Fica enquadrado no Regime Normal, se reunir os seguintes requisitos:

✓ Exerça uma atividade sujeita a IVA;


✓ A atividade não seja isenta nos termos do art.º 9.º do Código do IVA; ou sendo, não
renuncie à isenção relativamente às atividades previstas no art.º 12.º
✓ Não reúna os requisitos do regime especial de isenção (art.º 53.º do Código do IVA),
ou reunindo essas condições opte pelo regime normal

Apresentação 104
Residência fiscal,|residente
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REGIME NORMAL DE TRIBUTAÇÃO – OBRIGAÇÕES


DECLARATIVAS

• Declaração de alterações, sempre que ocorra qualquer alteração aos dados constantes no
registo de contribuinte, no prazo de 15 dias a contar da data da alteração.
• Declaração periódica, nos seguintes prazos: art.º 41.º do CIVA:
i. Se enquadrado no regime trimestral, até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano
civil a que respeitam as operações;
ii. Se enquadrado no regime mensal, até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que
respeitam as operações;
• Declaração de cessação, no prazo de 30 dias a contar da data da cessação, quando deixar de
exercer a atividade.
• Anexos à Declaração Anual de informação contabilística e fiscal. Deve apresentar os anexos L,
M, N, O e P, se tiver contabilidade organizada.

Há dispensa da entrega dos referidos anexos, se estiver no regime simplificado do IRS.


Apresentação 105
Residência fiscal,|residente
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REGIME NORMAL DE TRIBUTAÇÃO – OBRIGAÇÕES

Adesão à Caixa Postal Eletrónica


Os sujeitos passivos residentes enquadrados no regime normal do IVA, são
obrigados a possuir caixa postal eletrónica e a comunicar à AT no prazo de 30 dias a
contar da data do início de atividade ou da data do início do enquadramento no regime
normal do IVA, quando o mesmo ocorra por alteração (n.º 12 do art.º 19.º da Lei Geral
Tributária (LGT).

Apresentação 106
Residência fiscal,|residente
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Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS

A análise deste enquadramento pode ser vista em três situações distintas:

1. O proprietário do estabelecimento é também o titular da exploração de Alojamento


Local

2. O proprietário do imóvel arrenda as instalações a outra pessoa sendo esta o titular


da exploração de Alojamento Local, ou

3. O proprietário do estabelecimento é inicialmente também o titular da exploração


de Alojamento Local mas efetua posteriormente uma cedência de exploração

Apresentação 107
Residência fiscal,|residente
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Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS

1 - O proprietário do estabelecimento é também o titular da exploração de Alojamento Local

Nestas circunstâncias os rendimentos derivados da exploração do Alojamento Local são


tributados de acordo com as regras da categoria B do IRS, podendo o sujeito passivo optar entre
o regime simplificado e o regime da contabilidade.

No regime simplificado, o rendimento tributável obtém-se através da aplicação do coeficiente


0,35, previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 31.º do Código do IRS, aos rendimentos brutos da
exploração na modalidade de moradia ou apartamento e 0,15, previsto na alínea a) do n.º 1 art.º
31.º CIRS, nos restantes casos.

Apresentação 108
Residência fiscal,|residente
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Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS

No regime da contabilidade aplicam-se as regras estabelecidas no Código do IRC com as necessárias


adaptações, conforme expresso no artigo 32.º do Código do IRS.
É importante relembrar que o exercício da atividade em imóvel propriedade do empresário, implica
a consequente passagem dos imóveis do património particular para o património empresarial
(esfera empresarial) verificando-se por isso a incidência de mais-valias em sede de IRS, prevista na
parte final da alínea a) do n.º 1 do artigo 10.º do Código do IRS.
Esta mais-valia beneficiará, no entanto, de um regime de suspensão de tributação, conforme alínea
b) do n.º 3 do mesmo artigo 10.º do CIRS.

Apresentação 109
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Afetação de imóvel do património particular ao empresarial


Património Particular

1. O ganho verificado não é de Sujeito a IRS pela


natureza empresarial Categoria G

Património Empresarial Sem Ganho Efectivo

O ganho verificado é de Sujeito a IRS pela


2. natureza empresarial Categoria B

Alienação onerosa
ou
Transferência para Deferimento da tributação
Património Particular para o momento

Apresentação 110
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Afetação de imóvel do património particular ao empresarial

EXEMPLO:
Jorge, afetou um imóvel do seu património particular à sua atividade empresarial.
O imóvel adquirido em 1989 por 25 000,00, foi afeto em 1999 à sua atividade empresarial e
contabilizado no imobilizado pelo valor mercado de 50 000,00.

Em 2018 efetuou a alienação onerosa por 290 000, 00.

RESOLUÇÃO:
Em 2018 far-se-á a tributação da mais-valia das duas transmissões, ou seja:
1ª Transmissão  Categoria G (mais-valia privada)
2ª Transmissão  Categoria B (mais-valia empresarial ou profissional)

Apresentação 111
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AFETAÇÃO DO PATRIMÓNIO PARTICULAR AO


EMPRESARIAL

Caso o titular da exploração seja, igualmente, o proprietário dos imoveis onde é exercida a
atividade de alojamento local, tem que afetar os mesmos á atividade.
Pelo que no momento da afetação e da posterior transferência para o património
particular, fruto de cessação de atividade, ou transmissão a um terceiro, haverá lugar ao
apuramento de rendimentos da Categoria G e da Categoria B, tributáveis no momento da
ultima operação ( alinea b) do n.º 3 do art.º 10.º do CIRS).
No entanto, o OE de 2017 introduziu uma alteração importante sobre esta matéria, em que
deixa de configurar como uma transferência para o património particular do empresário a
afetação de bem imóvel habitacional desde que o mesmo se continue a destinar à
obtenção de rendimentos da categoria F. 112
Apresentação
Residência fiscal,|residente
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AFETAÇÃO DO PATRIMÓNIO PARTICULAR AO


EMPRESARIAL

No OE de 2018, clarificou-se que, no caso de restituição ao património particular do


sujeito passivo de imóvel habitacional afeto à obtenção de rendimentos prediais, o ganho
decorrente da prévia afetação do imóvel à atividade empresarial, só seja tributado
quando o imóvel deixe de ter aquela afetação ou seja deixe de produzir rendimentos.

Ou seja, mantém-se o diferimento da tributação das mais valias devidas pela afetação do
imóvel à atividade de alojamento local (categoria G), enquanto o imóvel produzir
rendimentos.

Apresentação 113
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Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS

O sujeito passivo deve identificar através do Portal das Finanças, os imóveis afetos
exclusiva ou parcialmente à sua atividade empresarial ou profissional e, de entre estas, a
afetação a atividades hoteleiras ou de alojamento local.

Os titulares de rendimentos da exploração de estabelecimentos de alojamento local na


modalidade de moradia ou apartamento podem, a cada ano, optar pela tributação de
acordo com as regras estabelecidas para a categoria F.

Apresentação 114
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Página do manual

OE 2021 – MAIS VALIAS NA AFETAÇÃO/DESAFETAÇÃO DE


IMÓVEIS À ATIVIDADE EMPRESARIAL/PROFISSIONAL

• Transferência de um imóvel afeto a atividade empresarial para o património


pessoal
Neste novo regime, quando o imóvel tenha estado afeto a atividade
empresarial/profissional e for transferido para o património pessoal do empresário,
sujeito passivo da categoria B de IRS enquadrado no regime de tributação da
contabilidade organizada, os gastos fiscais relacionados com o imóvel que
tenham sido deduzidos durante essa afetação com depreciações e perdas por
imparidade, bem como os relacionados com empréstimos ou rendas de locação
financeira, irão ser acrescidos, em partes iguais, à determinação do lucro
tributável da categoria B desse ano da transferência e em cada um dos 3 anos
seguintes
Apresentação 115
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OE 2021 – MAIS VALIAS NA AFETAÇÃO/DESAFETAÇÃO DE


IMÓVEIS À ATIVIDADE EMPRESARIAL/PROFISSIONAL

• Transferência de um imóvel do património pessoal para uma atividade


empresarial
Deixam de se considerar rendimentos da cat. G as mais-valias apuradas na
transferência de um imóvel do património pessoal para uma atividade empresarial.
(artº 10º nº 1 al. i) C.IRS)
Em relação a todos os outros bens com exceção dos imóveis, mantém-se o regime
de diferimento da tributação como mais-valia na categoria G de IRS da
transferência para a atividade empresarial ou profissional do sujeito passivo da
categoria B de IRS. (artº 10º nº 3 al. b) C.IRS)

Apresentação 116
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OE 2021 – MAIS VALIAS NA AFETAÇÃO/DESAFETAÇÃO DE


IMÓVEIS À ATIVIDADE EMPRESARIAL/PROFISSIONAL

• Venda de um imóvel que esteve afeto a atividade empresarial


Ocorrendo a venda, na esfera pessoal, de imóvel que esteve afeto à atividade
empresarial/profissional da categoria B de IRS, a mais-valia apurada é tributada de
acordo com as regras da categoria B de IRS, sempre que a venda se efetive
dentro do período de 3 anos imediatamente seguintes à transferência para o
património pessoal do empresário. (artº 10º nº 16 CIRS)

Ocorrendo a venda após os 3 anos, o apuramento das mais-valias faz-se aplicando


as regras da categoria G de IRS, contudo deixam de ser considerados no cálculo,
os encargos suportados com a valorização dos imóveis durante o período em que
os mesmos tenham estado afetos à atividade empresarial/profissional. (artº 51º nº 3
CIRS). 117
Apresentação
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OE 2021 – MAIS VALIAS NA AFETAÇÃO/DESAFETAÇÃO DE


IMÓVEIS À ATIVIDADE EMPRESARIAL/PROFISSIONAL

• Alteração da determinação do valor de aquisição dos imóveis


transferidos entre a atividade empresarial ou profissional e o património
particular do empresário e vice-versa (OE 2021 - artº 364)

No caso de afetação de imóveis do património particular do sujeito passivo à sua


atividade empresarial e profissional, o valor de aquisição pelo qual esses
imóveis são considerados na contabilidade, corresponderá ao valor à data em
que este foi adquirido pelo sujeito passivo de acordo com as regras previstas nos
artigos 45.º ou 46.º, consoante o caso e não ao valor de mercado à data da
afetação, conforme era anteriormente (artº 29º nº 2 e artº 47º CIRS).

Apresentação 118
Residência fiscal,|residente
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OE 2021 – MAIS VALIAS NA AFETAÇÃO/DESAFETAÇÃO DE


IMÓVEIS À ATIVIDADE EMPRESARIAL/PROFISSIONAL

O artigo 369.º da Lei 75/B de 2020, determina a aplicação do novo regime ás


mais-valias que se encontram suspensas de tributação, por força da
aplicação da alínea b) do n.º 3 do artigo 10.º e do n.º 9 do artigo 3.º do Código do
IRS.
Determina ainda que os sujeitos passivos que tenham, à data de 1 de janeiro de
2021, bens imóveis afetos a atividade empresarial e profissional podem optar
pelo regime anterior de apuramento de mais-valias e menos-valias decorrentes
da afetação de bens imóveis, devendo indicar essa opção na declaração
periódica de rendimentos a que se refere o artigo 57.º do Código do IRS, relativa
ao ano de 2021, bem como identificar os imóveis afetos à atividade empresarial e
profissional e a data da sua afetação.
Apresentação 119
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Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS

2. O proprietário do imóvel arrenda as instalações a outra pessoa sendo


esta o titular da exploração de Alojamento Local

Nesta situação, o proprietário do imóvel obtém rendimentos de natureza


predial. Face ao disposto no n.º 1 do artigo 8.º do Código do IRS,
consideram-se rendimentos prediais as rendas dos prédios rústicos, urbanos
e mistos pagas ou colocadas à disposição dos respectivos titulares.
Devendo cumprir as obrigações declarativas e acessórias a que essa
categoria se encontra sujeita

Apresentação 120
Residência fiscal,|residente
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Página do manual

Reforma do IRS – Alteração ao conceito de rendimentos


prediais

Face ao disposto na atual redação do n.º 1 do artigo 8.º do Código do IRS,


consideram-se rendimentos prediais as rendas dos prédios rústicos,
urbanos e mistos pagas ou colocadas à disposição dos respetivos titulares,
quando estes não optarem pela sua tributação no âmbito da categoria B.
Após a Reforma do IRS existe a possibilidade de os senhorios afetarem os
rendimentos prediais à categoria B por opção e como tal considerarem-nos
como rendimentos empresariais e não prediais ( coeficiente 95%) .
Nesta situação, haverá igualmente a consideração de afetação de imoveis do
património pessoal do empresário ao seu património empresarial

Apresentação 121
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Página do manual

Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS
3. O proprietário do estabelecimento é inicialmente também o titular da
exploração de Alojamento Local mas efetua, posteriormente uma cedência
de exploração
Nesta situação os rendimentos obtidos pelo titular da exploração de
Alojamento local, têm enquadramento na categoria B como rendimentos
empresariais.
Por seu lado, o proprietário do estabelecimento obtém rendimentos
derivados da cessão temporária de exploração de estabelecimento, os quais
têm igualmente enquadramento na categoria B do IRS, conforme previsto
na alínea e) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS.
Apresentação 122
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Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS

Apresentação 123
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Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRS

• Atividade de Alojamento Local exercida por um sujeito passivo não residente


Os sujeitos passivos não residentes (singulares ou coletivos) que obtenham em Portugal
rendimentos derivados do arrendamento de imóveis estão obrigados a apresentar
declaração de rendimentos (modelo 3 de IRS ou modelo 22 de IRC) através de
representante fiscal a designar para o efeito.

Caso o proprietário do estabelecimento seja também o titular da exploração de


Alojamento Local, estaremos perante uma situação que configura um estabelecimento
estável.
Apresentação 124
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Enquadramento da atividade de Alojamento Local em


sede de IRC
• Atividade de Alojamento Local exercida por um sujeito passivo não residente
Nos termos do n.º 1 do artigo 5.º do Código do IRC, considera-se estabelecimento
estável qualquer instalação fixa através da qual seja exercida uma atividade de
natureza comercial, industrial ou agrícola. A atividade de Alojamento Local está
intrinsecamente ligada ao imóvel e dele não se pode dissociar. É através do imóvel
(instalação fixa) que a atividade se desenvolve, configurando assim a existência de um
estabelecimento estável.
A existência de estabelecimento estável determina, para efeitos de IRC, que a entidade
não residente tem obrigações fiscais e contabilísticas idênticas às de um sujeito passivo
residente, sendo o seu lucro tributável determinado nos termos do artigo 55.º do
Código do IRC.
Apresentação 125
Residência fiscal,|residente
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OBRIGAÇÕES DOS TITULARES CATEGORIA B

✓ Os titulares de rendimentos da categoria B, estão obrigados a emitir fatura, recibo ou


fatura-recibo, em modelo oficial relativamente a todas as importâncias recebidas dos
seus clientes, pelas transmissões de bens ou prestações de serviços decorrentes do
exercício da sua atividade comercial de alojamento local (de acordo com o disposto no
artigo 115.º do Código do IRS).
✓ As faturas, os recibos ou as faturas-recibo relativos aos serviços de alojamento local
devem ser sempre emitidos em nome dos hóspedes destinatários de tais serviços, e
não das empresas que intermedeiam as reservas e/ou os pagamentos desse
alojamento.
✓ Em tais faturas deve constar o valor total do serviço de alojamento
Apresentação 126
Residência fiscal,|residente
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OBRIGAÇÕES DOS TITULARES CATEGORIA B

✓ É o titular do direito de exploração do estabelecimento de alojamento local,


que deve emitir ao hóspede uma fatura-recibo sobre o valor total do
alojamento.
✓ Na fatura deve constar o valor que recebeu do hóspede sem deduzir a
comissão que é devida à Booking ou a taxa de serviço que lhe é cobrada e
retida pela Airbnb.
✓ Com efeito, estas entidades devem faturar ao titular do direito de
exploração do estabelecimento de alojamento local, os respetivos serviços
(comissões), os quais são resultantes de uma relação comercial entre o
alojamento e as operadoras, sendo o cliente um mero utilizador de uma
plataforma digital.
Apresentação 127
Residência fiscal,|residente
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IVA - Os intermediários – Comissões

Um contrato celebrado entre uma empresa portuguesa e um operador para a promoção


e divulgação dos apartamentos ou a comissão de intermediação, configura uma prestação
de serviços nos termos do artigo 4.º do CIVA, tributada à taxa normal:
▪ Se o operador tiver sede em território nacional, ao faturar à empresa de Alojamento
local, os serviços de promoção e/ou comissões deverá liquidar IVA à taxa normal.
▪ Se o operador tiver a sede fora do território nacional, ao faturar à empresa de
Alojamento local, os serviços de promoção/comissão deverá aplicar as regras da
localização das operações do artigo 6.º do CIVA.

Nota: Ainda que se trate da promoção de alojamento de tipo hoteleiro, estes serviços de promoção e
comissões serão sempre tributados à taxa normal, já que a verba 2.17 da Lista I anexa ao Código, apenas se
aplica ao alojamento de tipo hoteleiro e não à prestação de serviços da sua promoção.

Apresentação 128
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IVA - Os intermediários – Comissões

▪ A entidade adquirente, desde que seja sujeito passivo devidamente registado em sede
de IVA, torna-se sujeito passivo com a obrigação de liquidação do imposto pela
aquisição da prestação de serviços, e, se tiver direito à dedução (nos termos do artigo
19.º e seguintes do CIVA), fará a dedução em simultâneo, na declaração periódica de
IVA.
▪ Em termos da declaração periódica de IVA, a referida autoliquidação de IVA por estes
serviços deverá ser incluída nos campos 3 (valor tributável) e 4 (imposto liquidado) do
Quadro 06 quando o prestador é de um país terceiro, e esse valor tributável deverá ser
ainda incluído no campo 98 do Quadro 06-A. O IVA dedutível (se aplicável) deverá ser
incluindo no campo 24 do Quadro 06.

Apresentação 129
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IRC - Os intermediários – Comissões e taxas de serviço

✓Os rendimentos provenientes da intermediação na celebração de quaisquer contratos são


considerados como obtidos em território português quando a entidade devedora tenha a
residência, sede ou direção efetiva em território português ou cujo pagamento seja imputável
a um estabelecimento estável nele situado, conforme previsto no n.º 6 da alínea c) do n.º 3 do
artigo 4.º do Código do IRC.
✓Regra geral, as comissões consideradas como rendimentos obtidos em território nacional por
sujeitos passivos não residentes, estão sujeitas a uma taxa de retenção na fonte, com caráter
liberatório de 25%, nos termos do n.º 4 do artigo 94.º do Código do IRC.

Apresentação 130
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IRC - Os intermediários – Comissões e taxas de serviço

Porque se tratam de rendimentos obtidos por entidades com cujos Estados de


residência o Estado Português celebrou Convenções para evitar a Dupla Tributação
(CDT) podem ser dispensados de retenção na fonte desde que as entidades
beneficiárias dos pagamentos (a Airbnb e a Booking) comprovem perante a entidade
pagadora (sujeito passivo nacional) que estão em condições de ser contemplados por
tais CDT, nos termos previstos na alínea a) do n.º 2 do artigo 98.º do Código do IRC.

Apresentação 131
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IRC - Os intermediários – Comissões e taxas de serviço

Para que possa ser dispensada a retenção na fonte, estas entidades devem apresentar
ao sujeito passivo português:
✓ um formulário modelo 21-RFI, acompanhado de documento emitido pelas
autoridades competentes do respetivo Estado de residência que ateste a sua
residência para efeitos fiscais no período em causa e a sujeição a imposto sobre o
rendimento nesse Estado (certificado de residência fiscal)
✓ Qualquer um destes documentos tem validade de 1 ano.

Apresentação 132
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IRC - Os intermediários – Comissões e taxas de serviço

Ainda assim, mantem-se a obrigatoriedade de apresentação da declaração modelo 30


relativa aos pagamentos a entidades não residentes, que deve ser apresentada, através
de transmissão eletrónica de dados, até ao fim do segundo mês seguinte aquele em que
se proceda ao pagamento das referidas comissões ou taxas.

Apresentação 133
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IRC - Os intermediários – Comissões

✓No caso da empresa beneficiária do rendimento não acionar a CDT até à data limite para
entrega da retenção na fonte, a empresa portuguesa deve proceder a essa retenção na fonte,
entregando o respetivo imposto ao Estado português, conforme determina o n.º 5 do artigo
98.º do Código do IRC, sendo considerada como o substituto tributário.
✓Nessa situação, a empresa beneficiária do rendimento, pode solicitar o reembolso total ou
parcial do imposto que tenha sido retido na fonte, no prazo de dois anos contados a partir do
termo do ano em que se verificou o facto gerador do imposto, mediante a apresentação de
um formulário de Modelo 24-RFI, desde que cumpra as respetivas condições referidas para o
acionamento da convenção.
Apresentação 134
Residência fiscal,|residente
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Sujeitos passivos enquadrados na isenção do art.º 53.º do CIVA

As aquisições de serviços a não residentes, não determinam a impossibilidade de aplicação


da isenção prevista no art.º 53.º do CIVA, pelo que não se altera, por esse motivo, o
enquadramento no Regime especial de isenção ali previsto. No entanto, esse
enquadramento também não determina a exclusão do sujeito passivo das obrigações que
lhe assistam em termos de liquidação de imposto a que haja lugar em Portugal, por via
dessas aquisições.

Apresentação 135
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Sujeitos passivos enquadrados na isenção do art.º 53.º do CIVA

De acordo com a alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do CIVA, são localizados em território
nacional os serviços prestados a um adquirente que seja sujeito passivo do imposto
em Portugal (mesmo que este sujeito passivo beneficie de isenção prevista no Código),
cabendo ao adquirente a obrigação de entrega do imposto nos cofres do Estado
português, sempre que o prestador do serviço não tenha sede, nem estabelecimento,
nem registo neste espaço fiscal (Portugal).

Apresentação 136
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Sujeitos passivos enquadrados na isenção do art.º 53.º do CIVA

Pelo pagamento das comissões/serviços de promoção, o sujeito passivo português fica


obrigado à entrega nos cofres do Estado português, por via da autoliquidação, do imposto
devido sobre as mesmas.

A autoliquidação do IVA referente à aquisição dos serviços de intermediação é efetuada no


campo 16 (valor tributável) e campo 17 (Imposto liquidado) do quadro 06 da Declaração
Periódica de IVA do período em que os serviços foram adquiridos, quando o prestador de
serviços for sujeito passivo de outro Estado-Membro da União Europeia (note-se que o
imposto assim liquidado, não pode ser deduzido, dado o enquadramento do sujeito passivo,
que não lhe confere direito à dedução).

Apresentação 137
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Sujeitos passivos enquadrados na isenção do art.º 53.º do CIVA

▪ Previamente à prática destas operações, terá de ser incluída a respetiva informação no


Cadastro do contribuinte, pelo que, deve entregar uma declaração de alterações, a
assinalar o quadro 27 - PRESTAÇÃO/AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS INTRACOMUNITÁRIAS (Passa
a efetuar).

▪ Em conclusão, passando a ser devedor de imposto pela aquisição de serviços


intracomunitários nos termos das alíneas e) e g) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA deve
entregar a declaração periódica para efetuar a liquidação do IVA dessas operações
(apenas quando existam), até ao final do mês seguinte à realização das aquisições,
procedendo ao pagamento do respetivo imposto liquidado.

Apresentação 138
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Sujeitos passivos enquadrados na isenção do art.º 53.º do CIVA

Pelo pagamento das comissões/serviços de promoção, o sujeito passivo português fica


obrigado à entrega nos cofres do Estado português, por via da autoliquidação, do imposto
devido sobre as mesmas.

A autoliquidação do IVA referente à aquisição dos serviços de intermediação é efetuada no


campo 16 (valor tributável) e campo 17 (Imposto liquidado) do quadro 06 da Declaração
Periódica de IVA do período em que os serviços foram adquiridos, quando o prestador de
serviços for sujeito passivo de outro Estado-Membro da União Europeia (note-se que o
imposto assim liquidado, não pode ser deduzido, dado o enquadramento do sujeito passivo,
que não lhe confere direito à dedução).

Apresentação 139
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TAXA TURÍSTICA DE DORMIDAS

• A Taxa Turística de Dormida foi aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa através do
Regulamento n.º 569-A/2014, de 19/12, publicado na Parte "H" do Diário da República, 2.ª série -
N.º 251 - 30 de dezembro de 2014.
• A taxa é devida, por dormida, a partir de 1 de janeiro de 2016, sendo o seu valor de 1€ por pessoa
em todos os empreendimentos turísticos. A taxa é aplicada aos hóspedes a partir dos treze anos
de idade, não abrangendo o dia do 13.º aniversário. A comprovação da idade é feita pela exibição
do documento de identificação ou documento equivalente onde conste a data de nascimento.
• Essa taxa turística é devida à Câmara Municipal de Lisboa por cada hóspede nos estabelecimentos
hoteleiros de Lisboa, sendo a responsabilidade pela sua liquidação e cobrança dos
estabelecimentos hoteleiros por conta da câmara municipal.
• A responsabilidade pela liquidação e cobrança da taxa ao Município de Lisboa pode ainda ser
efetuada por intermediários turísticos (p.e. empresa Airbnb ou booking) em nome da empresa de
alojamento local.
Apresentação 140
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TAXA TURÍSTICA DE DORMIDAS

• Esta situação não desobriga a empresa do alojamento local de proceder à emissão da fatura ao
hóspede com a indicação da referida taxa turística.
• A Taxa Municipal Turística não está sujeita ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) nos
termos do nº 2 do artigo 2º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA).
• Em termos contabilísticos, a Norma Contabilística e de Relato Financeiro (NCRF) n.º 20 - "Rédito",
no seu parágrafo 8, que estabelece que os impostos sobre vendas, incluindo taxas cobradas, não
são benefícios económicos que fluam para entidade, sendo uma mera cobrança a terceiros de um
imposto sobre vendas em nome e a ser entregue à Câmara Municipal pela entidade, não fazendo,
portanto, parte do rédito.
• O registo contabilístico da taxa cobrada ao hóspede pela empresa em nome da Câmara Municipal
de Lisboa pode ser efetuado através do crédito de uma subconta da conta 246 - "Estado e outros
Públicos - Tributos das Autarquias Locais", a ser anulada no momento da respetiva entrega à
Câmara Municipal.

Apresentação 141
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TAXA TURÍSTICA DE DORMIDAS

• O registo contabilístico da taxa cobrada ao hóspede pela entidade


intermediária, e entregue por esta entidade à Câmara Municipal, deve ser
registado na conta 278 - "Outros devedores e credores", subconta a ser
criada em nome da entidade intermediária (p.e. Airbnb).
• Esta conta será anulada no momento do encontro de contas entre a
empresa de alojamento local e a entidade intermediária.

Apresentação 142
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMT

Em termos de IMT deverá atender-se ao seguinte:


• Segundo o art.º 2.º do Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de
Imóveis (CIMT), o IMT incide sobre as transmissões, a título oneroso, do direito de
propriedade ou de figuras parcelares desse direito, sobre bens imóveis situados no
território nacional.
• A liquidação do IMT é da iniciativa dos interessados, para cujo efeito devem apresentar
uma declaração de modelo oficial, devidamente preenchida.
• A liquidação é promovida oficiosamente pelos serviços de finanças que forem
competentes e sempre que os interessados não tomem a iniciativa de o fazer dentro dos
prazos legais, bem como quando houver lugar a qualquer liquidação adicional, sem
prejuízo dos juros compensatórios a que haja lugar e da penalidade que ao caso couber.

Apresentação 143
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMT

Para efeitos da liquidação, deve o interessado (adquirente do imóvel) fornecer os


seguintes elementos:
a) A identificação dos imóveis ou a indicação de estarem omissos nas matrizes, bem
como o valor constante do ato ou do contrato;
b) O valor atribuído aos bens, com especificação do que corresponder às partes
integrantes cujo valor não esteja compreendido no valor patrimonial tributário dos
respetivos prédios;
c) Informação sobre se a aquisição vai ou não ser feita no âmbito de um dos atos
ou contratos previstos no n.º 3 do art.º 2.º, juntando cópia do respetivo documento nos
casos previstos nas suas alíneas a) e b);
d) Os demais esclarecimentos indispensáveis à exata liquidação do imposto, (vide art.ºs
17.º, 18.º, 19.º e seguintes do CIMT).
Apresentação 144
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMT

No entanto,
• Está prevista no art.º 7.º do CIMT, a isenção de IMT nas aquisições de prédios para
revenda. Esta isenção abrange as entidades que têm como objeto de atividade a
aquisição de prédios para revenda, estabelecendo-se por isso, no próprio texto desta
disposição legal, a prova dessa qualidade de revendedor de imóveis, através da
apresentação prévia de declaração de início de atividade onde figure esse objeto de
atividade.

Nota: Esta ressalva é relevante porque podem existir atividades de alojamento local cuja
aquisição inicial do imóvel tenha tido essa intenção e que agora possamos estar perante a
intenção de alteração do destino do imóvel com as consequente consequências dessa
opção em termos de IMT.
Apresentação 145
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMT

• Em termos contabilísticos, se a entidade possui um imóvel, adquirido inicialmente com o


objetivo de ser vendido na atividade ordinária (corrente), sendo esta atividade a compra e venda
de imóveis, e consequentemente classificado como inventário (mercadorias), quando destine
esse imóvel ao mercado de arrendamento, ou efetue o respetivo arrendamento, a partir desse
momento, a entidade deve reclassificá-lo para propriedades de investimento [cf. parágrafo 8c)
da NCRF 11].
• Essa reclassificação para propriedades de investimento deve ser efetuada pela respetiva quantia
escriturada a essa data, passando a ser essa quantia o custo no âmbito da propriedade de
investimento.
• Por outro lado, se a entidade afetar esse imóvel, destinado a venda no decurso ordinário da
atividade corrente, à utilização na execução de prestações de serviços de alojamento de carater
hoteleiro, deve proceder à reclassificação de inventários para o ativo fixo tangível (cf. definição
prevista no parágrafo 6 da NCRF 7 - "Ativos fixos tangíveis".

Apresentação 146
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMT

• Os registos contabilísticos podem ser:


Pelo desreconhecimento do imóvel de inventários:
Débito da conta 382 - "Reclassificação e regularização de inventários e ativos biológicos -
Mercadorias" por contrapartida a crédito da conta 32 - "Mercadorias", pela quantia
escriturada do imóvel.

Pelo reconhecimento como propriedade de investimento (ou ativo fixo tangível):


Débito da conta 42 - "Propriedades de investimento" (conta 43 - "Ativos fixos tangíveis") por
contrapartida a crédito da conta 382 - "Reclassificação e regularização de inventários e
ativos biológicos - Mercadorias", pela quantia escriturada do imóvel.

Apresentação 147
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMT

• Enquanto o imóvel permanecer afeto ao alojamento local deve manter-se reconhecido


como propriedade de investimento (ou ativo fixo tangível), atendendo a que os
rendimentos que se estimam obter estarão relacionados com a prestação de serviços (e
não com a venda).

• Se o imóvel alocado ao alojamento local for vendido, ou deixar de estar arrendado e


passar a estar destinado a ser vendido, sendo a compra e venda de imóveis a atividade
ordinária, a entidade deve voltar a reclassificá-lo para inventários, com o objetivo de
determinar o resultado pela venda desse bem como inventário, nos termos previstos
para a determinação do rédito da venda de bens (conta 71) e do respetivo gasto das
vendas (conta 61).

Apresentação 148
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMT

Ainda em termos de IMT

• A empresa dispõe do prazo de 30 dias após essa afetação à atividade de prestação de


serviços de alojamento local para efetuar a liquidação do IMT, efetuando a entrega
desse imposto através do modelo oficial para o efeito, conforme previsto no artigo 34.º
do CIMT.

• Se posteriormente a entidade efetuar a venda do imóvel, dentro do prazo de 3 anos


após a sua aquisição, não sendo o mesmo destinado a revenda, pode solicitar o
reembolso do IMT liquidado, conforme o n.º 4 do artigo 7.º do CIMT.

Apresentação 149
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMI

Os imóveis utilizados na atividade de alojamento local ficam sujeito a IMI e em regra não
beneficiam de qualquer dispensa, diferimento ou isenção de pagamento de IMI.
No entanto:
• Também para efeito deste imposto se o destino inicial do bem tivesse sido para revenda
poderia beneficiar de uma não sujeição temporária.
• Se a aquisição tivesse sido efetuada como prédio destinado a revenda, este imposto
apenas seria devido a partir do terceiro ano seguinte, àquele em que um prédio tenha
passado a figurar no inventário de uma empresa que tenha por objeto a sua venda,
conforme a alínea e) do n.º 1 do artigo 9.º do Código desse imposto.

Apresentação 150
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMI

• Uma das condições obrigatórias para que se verifique a não sujeição temporária a IMI,
nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 9.º do CIMI, é que a empresa tenha por objeto
social a compra e venda de imóveis.
• Outras das condições obrigatórias para que a empresa possa requerer o diferimento do
início da tributação em IMI (em 3 anos) do prédio destinado a revenda, é que esses itens
estejam reconhecidos como inventários na empresa.
• Para que possa beneficiar do reconhecimento da suspensão temporária de tributação de
IMI dos prédios para revenda, a empresa deve comunicar ao serviço de finanças da área
da localização do imóvel, no prazo de 60 dias contados da verificação do facto
determinante da sua aplicação, a afetação do prédio àquele fim, de acordo com o n.º 4
do mesmo artigo 9.º do CIMI.

Apresentação 151
Residência fiscal,|residente
Autor não habitual e alojamento local
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em IMI

• Também para efeitos de IMI, a entidade que afete o imóvel adquirido para revenda à
atividade de alojamento local, deve proceder à comunicação à Autoridade Tributária e
Aduaneira a afetação dos imóveis a um fim diferente da revenda, tendo um prazo de até
60 dias para a realizar, conforme a alínea j) do n.º 1 do artigo 13.º do CIMI.
• Ainda que o imóvel seja vendido dentro dos prazos de diferimento da tributação do IMI,
após lhe ter sido dado um destino diferente da revenda, a entidade já não pode voltar a
beneficiar desse diferimento.

Apresentação 152
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Autor não habitual e alojamento local
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em AIMI

Adicional de IMI
• A Lei do Orçamento do Estado para 2017 introduz um novo imposto denominado como Adicional
ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), referindo que ficam sujeitos a este imposto as pessoas
singulares ou coletivas que sejam proprietários, usufrutuários ou superficiários de prédios urbanos
situados no território português, sendo também equiparadas a pessoas coletivas as heranças
indivisas.
• Em caso de contitularidade, o imposto é devido em função da quota parte de cada titular.
• São afastadas da sujeição ao AIMI as empresas municipais, os prédios urbanos classificados como
“comerciais, industriais ou para serviços” e “outros” nos termos das alíneas b) e d) do n.º 1 do
artigo 6.º do Código o IMI, respetivamente. Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º, são classificados
como comerciais, industriais ou para serviços os edifícios ou construções para tal licenciados ou,
na falta de licença, que tenham como destino normal cada um destes fins.
• Nota: Os imóveis destinados ao arrendamento ou alojamento local ficam sujeitos a este imposto
Apresentação 153
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Autor não habitual e alojamento local
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em AIMI

• O AIMI incide sobre a soma dos Valores Patrimoniais Tributários (VPT’s) dos prédios urbanos
situados em território português de que o sujeito passivo seja titular, seja ele residente em
Portugal ou não, no entanto não é contabilizado para a soma dos VPT’s o valor dos prédios que no
ano anterior tenham estado isentos ou não sujeitos a tributação em IMI, podendo esta ser
relevante para os contribuintes que beneficiem da não tributação do IMI no caso de compra de
imóveis para revenda conforme foi acima referido no tratamento do IMI.

• Para a determinação do valor tributável são deduzidas as seguintes importâncias:


- € 600 000,00, quando o sujeito passivo é uma pessoa singular;
- € 600 000,00, quando o sujeito passivo é uma herança indivisa.

• Para as pessoas coletivas não existe qualquer dedução.


Apresentação 154
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em AIMI
As Taxas aplicáveis são as seguintes:
▪ 0,4% às pessoas coletivas;
▪ 0,7%, sobre o valor tributável até 1 milhão de euros, e 1% na parte excedente, relativamente à
parcela dos prédios detidos por pessoas coletivas que sejam afetos a uso pessoal dos titulares
do respetivo capital, dos membros dos órgãos sociais ou de quaisquer órgãos de
administração, direção, gerência ou fiscalização ou dos respetivos cônjuges, ascendentes e
descendentes;
▪ 0,7%, sobre o valor tributável até 1 milhão de euros, e 1% na parte excedente, às pessoas
singulares;
▪ 0,7% às heranças indivisas;
Apresentação 155
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em AIMI

• Os sujeitos passivos casados e em união de facto que tem opções a fazer para minorar a
tributação
▪ Os sujeitos passivos casados ou em união de facto para efeitos do artigo 14.º do Código do
IRS podem optar pela tributação conjunta do AIMI. Neste caso, somam-se os VPT’s dos
prédios na sua titularidade e a dedução a efetuar para determinar o valor tributável passa
a ser de € 1 200 000 (i.e., 2 x € 600 000).

▪ Nas situações em que for exercida a opção pela tributação conjunta, haverá lugar a uma
única liquidação, sendo ambos os sujeitos passivos solidariamente responsáveis pelo
pagamento do imposto.

Apresentação 156
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em AIMI

▪ Os sujeitos passivos casados sob os regimes de comunhão de bens que não exerçam
esta opção, podem, alternativamente, identificar, através de declaração conjunta, a
titularidade dos prédios, indicando aqueles que são bens próprios de cada um deles e
os que são bens comuns do casal. A referida declaração, de modelo a aprovar por
portaria e a apresentar exclusivamente no Portal das Finanças, deve ser efetuada de 1
de abril a 31 de maio.

▪ Não sendo efetuada a declaração no prazo estabelecido, o AIMI incide, relativamente


a cada um dos cônjuges, sobre a soma dos valores dos prédios que já constavam da
matriz na respetiva titularidade.

Apresentação 157
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em AIMI

• Também para as heranças indivisas podem efetuar opções:


• Em relação à herança indivisa a regra é a tributação sobre o somatório dos VPT que constam das
matrizes da herança, contudo, também aqui pode ser afastada se a herança, através do cabeça de
casal, apresentar uma declaração, de 1 a 31 de março, identificando todos os herdeiros e as suas
quotas, e se, subsequentemente, de 1 a 30 de abril, todos os herdeiros na mesma identificados
confirmarem as respetivas quotas. Em qualquer caso, a comunicação será feita exclusivamente
através do Portal das Finanças, por declaração de modelo a aprovar por portaria.

• Sendo afastada a tributação na esfera da herança indivisa, a quota-parte de cada herdeiro sobre o
valor do prédio ou dos prédios que integram a herança indivisa acresce à soma dos VPT’s dos
prédios que constam da matriz na titularidade desse herdeiro, para efeitos de determinação do
valor tributável do Adicional de IMI.

Apresentação 158
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ENQUADRAMENTO EM IMI E IMT


Enquadramento em AIMI

O adicional ao imposto municipal sobre imóveis é liquidado anualmente, pela


Autoridade Tributária e Aduaneira, com base nos valores patrimoniais tributários dos
prédios e em relação aos sujeitos passivos que constem das matrizes em 1 de janeiro do
ano a que o mesmo respeita.

Será liquidado em Junho e pago na totalidade durante o mês de setembro.

Apresentação 159
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Obrigada!

Apresentação | Autor

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