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IRS – modelo 3

Preenchimento da declaração

Marilia Fernandes

Apresentação | Autor
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS Página do manual

REGRA GERAL (Art. 57º CIRS) - Entrega Declaração Oficial (Mod. 3 - Rosto) +
Anexos e documentos nela mencionados (n.º 1), se dois estatutos de residência,
vigora a entrega para cada um deles, sem prejuízo da dispensa nos termos gerais
(n.º 6)
o Anexo A - Rendimentos Trabalho Dependente/Pensões/Deduções
o Anexo B - Rendimentos Catg B/Regime Simplificado/Ato Isolado
o Anexo C - Rendimentos Catg B/Regime Contabilidade
o Anexo D - Transparência Fiscal/Herança Indivisa/Imputação
o Anexo E - Rendimentos Capitais
o Anexo F - Rendimentos Prediais
o Anexo G - Mais Valias/Outros Incrementos Patrimoniais
o Anexo G1 - Mais-Valias Não Tributadas
o Anexo H - Benefícios Fiscais e Deduções
o Anexo I - Rendimentos Herança Indivisa
o Anexo J - Rendimentos Obtidos no Estrangeiro
o Anexo L - Residentes Não Habituais

Apresentação | Autor 2
DISPENSA DA APRESENTAÇÃO DA DM3 Página do manual

(art.º 58.º CIRS)

Sem prejuízo opção pela entrega (n.º 4), ficam dispensados da entrega M3,os SP que aufiram
isolada ou cumulativamente

Rendimentos tributados pelas taxas previstas no artigo 71.º, e não optem, quando
legalmente permitido, pelo seu englobamento;
Rendimentos trabalho dependente ou pensões, de montante total ≤ a € 8.500,00, não
sujeitos a RF

Pensões alimentos de valor inferior a € 4.104,00 al. d) n.º 3

Subsídios ou subvenções no âmbito da PAC de montante anual inferior a 4 x IAS*


(4x438,81 =1 755,24), em simultâneo com rendimentos tributados pelas taxas art. 71º
CIRS (Taxas liberatórias) e, bem assim, rendimentos trabalho dependente ou pensões que
não exceda, isolada ou cumulativamente, € 4.104,00, ou (n.º 2 al. a))

Realizem atos isolados de montante anual inferior a 4 x IAS (€1.755,24), desde que não
aufiram outros rendimentos ou apenas aufiram rendimentos tributados pelas taxas art. 71º
CIRS (n.º 2 al. b))

Apresentação | Autor 3
DISPENSA DA APRESENTAÇÃO DA DM3 Página do manual

(art.º 58.º CIRS)

NÃO ESTÃO ABRANGIDOS PELA DISPENSA OS SUJEITOS PASSIVOS


QUE (n.º 3)
✓Optem pela tributação conjunta (cf. art. 13º/2 CIRS) (a))
✓ Aufiram rendas temporárias e vitalícias que não se destinem ao pagamento de
pensões enquadráveis nas als. a), b) ou c) do n.º 1 do art. 11º CIRS
✓ Obtenham rendimentos em espécie

OPÇÃO DA NÃO ENTREGA


AT certifica a pedido do sujeito passivo, sem qualquer encargo para este, montante,
natureza do rendimentos comunicados em cada ano, valor IRS suportado -Art. 58º/5 CIRS
(No Portal das Finanças https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/main.jsp?body=/external/insufirsinter/registar.do
ou nos SF )
A dispensa prevista no art.58.º não impede a apresentação da declaração .
Apresentação | Autor 4
PRAZO DE ENTREGA (art.º 60.º CIRS) Página do manual

Declaração Modelo 3 e anexos De 1 de abril a 30 de junho


Prazos especiais:
Por ocorrência de facto que determine a alteração de
Nos 30 dias imediatos à
rendimentos já declarados ou implique a obrigação de os
declarar ocorrência do facto
Por determinação do valor definitivo de imóveis superior ao
Durante o mês de janeiro do ano
declarado, se já tiver decorrido o prazo de entrega
(Rendimentos Empresariais) seguinte
Por determinação do valor definitivo de imóveis diferente
Durante o mês de janeiro do ano
do declarado, se já tiver decorrido o prazo de entrega (Mais
valias – Categoria G) seguinte
Quando sejam obtidos rendimentos de fonte estrangeira
relativamente aos quais haja lugar à atribuição de crédito de Até 31 de dezembro
MOD.
imposto por dupla tributação internacional, quando o
49 (sujeito a comunicação prévia á
montante do imposto pago no Estado da fonte não esteja
determinado até ao termo do prazo geral de entrega da AT)
declaração
Declaração de substituição ao(s) ano(s) em que os
Nos 30 dias seguintes 30 de junho
rendimentos foram produzidos ( n.º3 do art.º 74.º do CIRS)
Apresentação | Autor 5
AGREGADO FAMILIAR Página do manual

(art.º 13.º CIRS)

Constituição do agregado familiar:

Apresentação | Autor 6
Deficiência Fiscalmente Relevante Página do manual

Deficiência fiscalmente relevante – Lei n.º 80/2021 de 29/11 - Norma


interpretativa
Ofício circulado 20244 de 2022-08-29

O regime de salvaguarda de aplicação do princípio da avaliação mais favorável ao


cidadão/contribuinte nos casos de reavaliação ou revisão de grau de incapacidade a que se
reportam os n.ºs 7 e 8 do artigo 4.º bem como a norma interpretativa do artigo 4.º-A, todos do DL
n.º 202/96, serve, precisamente, para afastar a regra geral do Código do IRS de que a situação
pessoal e familiar relevante é a 31 de dezembro de cada ano, bem como para afastar a regra da
LGT de aplicação da lei no tempo quando os factos tributários são de formação sucessiva.

Assim, no ano em que resulte, do processo de reavaliação ou de revisão, a atribuição de um grau


de incapacidade inferior a 60%, nesse ano de imposto é salvaguardado o direito do contribuinte a
ser-lhe aplicado o regime fiscal em IRS das pessoas com deficiência.
Antiga Tabela Nacional de Incapacidades constante do DL 341/93, atual Tabela Nacional de Incapacidades (TNI),
constante do DL 352/2007
Apresentação | Autor 7
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS Página do manual

AGREGADO FAMILIAR (Art. 63º CIRS):


➢Constituição, dissolução por declaração de nulidade ou anulação
casamento, divórcio ou separação judicial pessoas e bens
✓ Tributação de acordo com o estado civil em 31/12 (n.º 2)

➢Divorciados ou separados judicialmente de pessoas e bens,


declaram rendimentos próprios e a sua parte nos rendimentos comuns e
rendimentos dos dependentes a seu cargo ou 50% dos rendimentos dos
dependentes em guarda conjunta com residência alternada

➢Casados e unidos de facto, se optarem pela tributação conjunta,


declaram rendimentos próprios de cada um, os rendimentos comuns, bem
assim como os rendimentos dos seus dependentes (al. b)) ou podem seguir
a Regra geral ( tributação Separada).
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Apresentação | Autor
AGREGADO FAMILIAR Página do manual

(art.º 13.º CIRS)

Regime regra Tributação Separada


o imposto é apurado individualmente em
relação a cada cônjuge ou unido de facto, sem
prejuízo disposto no CIRS qto. aos dependentes

Regime Facultativo - Opção pela Tributação Conjunta


o imposto é devido pela soma dos rendimentos
das pessoas que compõem agregado familiar, sendo
S.P aqueles que têm a sua direção (art. 1671/n.º 2 CC)

Apresentação | Autor 9
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS Página do manual

❑CASADOS E UNIDOS DE FACTO (Art. 59º CIRS):


TRIBUTAÇÃO SEPARADA (n.º 1)
IMPLICAÇÕES:
✓Cada um dos cônjuges ou unidos de facto entregue uma declaração com
os rendimentos de que é titular;
✓50% dos rendimentos dos dependentes ;
✓Os valores das deduções pessoais fixas por dependente e/ou
ascendente, são reduzidas em 50%
✓Os valores das deduções à coleta que são determinadas por referência
ao agregado familiar, são reduzidas em 50%

Apresentação | Autor 1010


DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS Página do manual

❑CASADOS E UNIDOS DE FACTO (Art. 59º CIRS):

TRIBUTAÇÃO CONJUNTA (n.º 2):


✓ Declaração com a totalidade dos rendimentos obtidos por todos os
membros integrantes do agregado familiar (al. a))
✓ Ambos os cônjuges ou unidos de facto exercem a opção na declaração de
rendimentos, sendo válida para o ano em questão (als. b) e c))
✓ As deduções à coleta previstas no Código do IRS são determinadas por
referência ao agregado familiar.

Apresentação | Autor 1111


DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS Página do manual

FALECIMENTO (Art. 63º CIRS):


Entre 01 de Janeiro e a data do óbito

Falecido no estado civil de Casado


Cônjuge sobrevivo, não separado de facto, cumpre com as obrigações declarativas de cada
um deles, podendo optar pela tributação conjunta, salvo se voltar a casar no mesmo ano,
caso em que pode optar pela tributação conjunta com novo cônjuge (n.º 1)
Falecido no estado civil de Não Casado
Incumbe ao administrador da herança apresentar a declaração rendimentos, relativamente
ao período de 01 de Janeiro até à data do óbito, sem prejuízo do Art. 63º (Art. 57º/2 CIRS)
Entre a data do óbito e 31 dezembro
No período posterior ao óbito, os rendimentos são considerados em nome das pessoas que
os passaram a auferir, na falta de partilha até ao fim do ano, imputados aos sucessores e ao
cônjuge sobrevivo, segundo a quota ideal nos bens (Art. 64º CIRS)
Apresentação | Autor 1212
CONSIDERAM-SE DEPENDENTES: Página do manual

Os filhos, adotados e enteados, menores não emancipados e menores sob


tutela

Os filhos, adotados, enteados e ex-tutelados, maiores, que não tenham mais de 25


anos nem aufiram anualmente rendimentos superiores ao valor da retribuição mínima
mensal garantida ( 2022= € 9 870)

Os filhos, adotados, enteados e tutelados, maiores, inaptos para o


trabalho e para angariar meios de subsistência
Os afilhados civis que até à maioridade estiveram sujeitos à tutela
de qualquer dos sujeitos a quem incumbe a direção do agregado
familiar, que não tenham mais de 25 anos nem aufiram
anualmente rendimentos superiores ao valor da retribuição
mínima mensal garantida
Apresentação | Autor 1313
DEPENDENTES FISCAIS Página do manual

Se devidamente identificados pelo NIF na declaração de rendimentos

Sem prejuízo do disposto no nº 8 do artigo 22.º, no n.º 1 do artigo 59.º e nos n.ºs 9 e 10 do
artigo 78.º do Código do IRS, os dependentes não podem, simultaneamente, fazer parte de mais
do que um agregado familiar nem, integrando um agregado familiar, serem considerados sujeitos
passivos autónomos, devendo a situação familiar reportar-se a 31 de dezembro do ano a que
respeita o imposto.
Apresentação | Autor 1414
EXERCÍCIO CONJUNTO DAS RESPONSABILIDADES PARENTAIS Página do manual

Quando as responsabilidades parentais são exercidas em comum por mais do que um


sujeito passivo, sem que estes estejam integrados no mesmo agregado familiar, os
dependentes são considerados como integrando:
a)O agregado do sujeito passivo a que corresponder a residência determinada no âmbito
da regulação do exercício das responsabilidades parentais;
b) O agregado do sujeito passivo com o qual o dependente tenha identidade de domicílio
fiscal no último dia do ano a que o imposto respeite, quando, no âmbito da regulação do
exercício das responsabilidades parentais, não tiver sido determinada a sua residência ou
não seja possível apurar a sua residência habitual

Apresentação | Autor 1515


DEPENDENTES GUARDA CONJUNTA Página do manual

Não obstante os dependentes em guarda conjunta apenas poderem integrar

o agregado familiar de um dos sujeitos passivos que exercem em comum as

responsabilidades parentais, devem ser incluídos na declaração de cada um

dos sujeitos passivos, para efeitos de imputação dos rendimentos e deduções

relativas a esses dependentes

Apresentação | Autor 1616


DEPENDENTES GUARDA CONJUNTA Página do manual

Indicar se o dependente
Deve ser indicado qual o em guarda conjunta vive
Deve ser identificado o
agregado familiar em que em residência alternada
elemento do agregado
o dependente em guarda com ambos os sujeitos
familiar que exerce as
conjunta se integra passivos
responsabilidades
parentais do dependente Percentagem comunicada à AT que corresponda à
em guarda conjunta partilha de despesas estabelecida no Acordo de
Regulação do exercício em comum das
responsabilidades parentais
Apresentação | Autor 1717
DEPENDENTES GUARDA CONJUNTA Página do manual

RESIDÊNCIA ALTERNADA
Art.º 78.º-A
n.º 1, al. b) do CIRS

Dedução fixa
Dedução fixa por DGC para cada SP, desde que

de 300€, e Exista Residência Alternada do DGC estabelecida em Acordo


de Regulação do Exercício em Comum das Responsabilidades
Parentais, e

mais 63€ por cada DGC com idade até 3 anos , desde que

A Residência Alternada seja comunicada no Portal das


Todos os anos, ainda
que não haja alteração
Finanças até 15 de fevereiro do ano seguinte àquele a que
o imposto respeita (art.º 22.º, n.º 9)

Apresentação | Autor 18
COMUNICAÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR Página do manual

ATÉ 15 DE FEVEREIRO

1 - Deve ser comunicada a composição do agregado familiar se durante o ano de 2022 houve
alteração, por exemplo: nascimento, casamento, divórcio, alteração de acordo parental, óbito
de um dos elementos do casal ou mudança de residência permanente.
Deve ser atualizado tendo em conta a data 31 de dezembro de 2022. Caso não atualize serão
consideradas as informações familiares e pessoais apresentadas na declaração do ano anterior.
2 – Deve ser comunicado, todos os anos, caso exista um dependente em guarda conjunta e
com Acordo de Regulação das Responsabilidades Parentais que determine:
• O regime de residência alternada; e
• A percentagem de partilha das despesas por cada um dos responsáveis, quando esta não
seja igualitária.
Se esta comunicação não for coerente com a comunicação feita pelo outro agregado familiar,
considera-se que o dependente não tem residência alternada e a percentagem de partilha das
despesas dos responsáveis parentais é dividida em partes iguais.
Apresentação | Autor 19
DEPENDENTES GUARDA CONJUNTA Página do manual

RESIDÊNCIA ALTERNADA
Agregado Familiar – Artigo 13.º n.º 9 e 10 do CIRS

Residência Alternada - Artigo 22.º n.ºs 8 e 9 do CIRS

Partilha de despesas - Artigo 78.º n.ºs 10, 11 e 12 do CIRS

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Apresentação | Autor
QUADRO 6C - DEPENDENTE EM ACOLHIMENTO FAMILIAR Página do manual

(DL N.º 139/2019, DE 16/09) Ver Anexo H – Q. 6C.2

Enquadramento tributário:
O artigo 44.º-A do DL n.º 47/2019, salvaguardado pelo do Regime de Execução do
Acolhimento Familiar (DL n.º 139/2019) estabelece que “Durante a vigência do contrato
de acolhimento, a criança ou o jovem será considerado:
✓ Membro do agregado familiar, para os efeitos dos artigos 78.º-C e 78.º-D do Código do
IRS;
✓ Dependente da pessoa singular ou da família, para os efeitos previstos no artigo
78.º-A do Código do IRS, sendo a dedução calculada de forma proporcional à
duração, no ano em causa, do período de acolhimento.

Apresentação | Autor 21
QUADRO 7-A - ASCENDENTES Página do manual

(vivam em comunhão de habitação)

Identificação dos ascendentes que vivam, efectivamente, em comunhão de


habitação com os sujeitos passivos, desde que não aufiram rendimentos
superiores à pensão mínima do regime geral, (2022 - € 3 892,70 ) não
podendo o mesmo ascendente ser incluído em mais de uma declaração dos
seus descendentes (filhos).
Para efeitos de dedução, são considerados os ascendentes em linha reta, ou
seja, pais, avós e bisavós que vivam efetivamente em comunhão de
habitação.
Apresentação | Autor 2222
QUADRO 7-B – OUTROS ASCENTES R COLATERAIS Página do manual

• NÃO vivam em comunhão de habitação


Identificação dos ascendentes (que não vivam em comunhão de habitação
com os sujeitos passivos) e colaterais até ao 3.º grau que não possuam
rendimentos superiores à retribuição mínima mensal ( € 9 310), podendo,
neste caso, o mesmo ascendente ou colateral até ao 3.º grau, ser incluído
em mais do que uma declaração dos seus descendentes.
NOTA IMPORTANTE: Os rendimentos auferidos pelos ascendentes ou colaterais até ao 3º grau (inferiores ou iguais à
RmN) não são incluídos na declaração dos sujeitos passivos.

Apresentação | Autor 2323


QUADRO 7-B – OUTROS ASCENTES R COLATERAIS Página do manual

• NÃO vivam em comunhão de habitação

Para o sujeito passivo beneficiar da dedução à coleta relativa aos encargos com lares, dos
seus ascendentes, é necessário que sejam cumpridos os seguintes requisitos:
o A entidade que presta o serviço deverá estar enquadrada nos setores de atividades de
apoio social para pessoas idosas e com deficiência;
o A entidade que presta o serviço deverá comunicar as faturas no e-Fatura, ou caso não
esteja obrigada a emitir faturas enviar Declaração à Autoridade Tributária com os
montantes suportados pelos sujeitos passivos de IRS;
o As faturas devem estar em nome do próprio sujeito passivo que suporta a despesa e não
do ascendente, fazendo constar no descritivo da fatura o beneficiário do serviço
prestado pela entidade/instituição.

Apresentação | Autor 24
QUADRO 7 C – CRIANÇA OU JOVEM ACOLHIDO Página do manual

NOS TERMOS DO DL 139/2019, DE 16/09

O Q. 7C deve ser preenchido quando, no ano a que respeita a declaração, o


agregado familiar tenha acolhido crianças ou jovens no regime de família de
acolhimento.

Ver Anexo H – Q. 10

Apresentação | Autor 25
INCIDÊNCIA PESSOAL (art.º 13.º CIRS, n.º1) Página do manual

Ficam sujeitas a IRS, as pessoas singulares que residam em território


português e as que, nele não residindo, aqui obtenham rendimentos
➢RESIDENTES

⚫ O imposto incide sobre a totalidade dos seus rendimentos, ainda que


obtidos fora do território nacional. (art.º 15.º n.º 1)
➢NÃO RESIDENTES

⚫ A incidência é mais restrita, sujeitando apenas os rendimentos obtidos


em território português. (art.º 15.º n.º 2)
Apresentação | Autor 2626
RESIDENCIA FISCAL Página do manual

O conceito de Residência é essencial para definir o âmbito da sujeição a


imposto (art.º 15.º CIRS)
Residentes Princípio da universalidade

Imposto incide sobre a totalidade dos rendimentos, incluindo os obtidos fora do


território português
Não residentes Princípio da territorialidade/fonte

Imposto incide unicamente sobre os rendimentos obtidos em território português (art.º


18.º CIRS)
Apresentação | Autor 2727
CONCEITO DE RESIDÊNCIA Página do manual

(art.º 16.º CIRS)

São residentes em território português os sujeitos passivos que :


a) Hajam permanecido em TN mais de 183 dias seguidos ou interpolados em qualquer
período de 12 meses com início ou fim no ano em causa;

b) Se menos tempo, cá disponham, de habitação em condições que façam supor a


intenção de a manter e ocupar como residência habitual
Após cumprimento dos pressupostos:
Tornam-se residentes desde o primeiro dia do período de permanência
Dia de presença: qualquer dia completo ou parcial, que inclua dormida.
Apresentação | Autor 2828
CONCEITO DE RESIDÊNCIA Página do manual

(art.º 16.º CIRS)

c) Em 31 de dezembro, sejam tripulantes de navios ou aeronaves, desde que aqueles


estejam ao serviço de entidades com residência, sede ou direção efetiva nesse território;

d) Desempenhem no estrangeiro funções ou comissões de carácter público, ao serviço


do Estado Português.

Abrange o exercício de funções de deputado ao Parlamento Europeu ( n.º 13)

Apresentação | Autor 2929


CONCEITO DE RESIDÊNCIA Página do manual

(art.º 16.º CIRS)

São ainda considerados residentes em território português sujeitos passivos de


nacionalidade portuguesa que deslocalizem residência para país, território ou região,
sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável

(Portaria n.º 150/2004, de 13-02, alterada pela Portaria n.º 292/2011, de 08-11)

No ano da transferência e nos quatro anos subsequentes salvo se provar que


mudança se deve a razões atendíveis (ex. exercício de atividade temporária).

Cessa a presente regra, quando sujeito passivo se torne fiscalmente residente noutro
território ou região sem regime fiscal claramente mais favorável

Apresentação | Autor 3030


RESIDÊNCIA NAS REGIÕES AUTÓNOMAS (ART.º 17.º CIRS) Página do manual

CRITÉRIOS PARA OBTER RESIDENCIA numa Região Autónoma :

Permanência por mais de 183 dias naquele território aferida através:


✓Residência habitual;
REGIME REGRA
✓Registo para efeitos fiscais.

Não sendo possível aferir a permanência,


São considerados residentes no território de uma
RA os residentes em território português que ali
tenham o seu
Principal centro de interesses
Apresentação | Autor 3131
RESIDÊNCIA NAS REGIÕES AUTÓNOMAS (ART.º 17.º CIRS) Página do manual

São residentes no território de uma RA as pessoas que constituem o agregado


familiar, desde que aí se situe o principal centro de interesses, considerando-se
como tal o local onde se obtenha a maior parte da base tributável, determinada
nos seguintes termos:

❑ CAT. A  Consideram-se obtidos no local onde é prestada


a atividade;
❑ CAT. B  local do estabelecimento estável ou do exercício
habitual da profissão;
❑ CAT. E  local do estabelecimento estável a que deva
imputar-se o pagamento;
❑ CAT. F e G (imóveis)  local onde estes se situam;
❑ CAT. H  local onde são pagas ou colocadas à disposição.

Apresentação | Autor 3232


NÃO RESIDENTES Página do manual

Os residentes na União Europeia ou


EEE sem nomeação de
representante, devem indicar no
campo 06 o código do país da
residência

Apresentação | Autor 3333


NÃO RESIDENTES EM PT Página do manual

Residentes noutro Estado membro da União


Europeia (EU) ou do Espaço Económico Europeu (EEE)

Podem optar:
a) Pela tributação de acordo com as regras gerais de tributação aplicáveis
aos sujeitos passivos não residentes (campo 07 - Q 8B); ou,
b)Por um dos regimes referidos nos campos 09 e 10 (campo 08), a saber:
i. Pelas taxas gerais do artigo 68.º do Código do IRS (excluindo
rendimentos sujeitos a retenção de imposto a taxa liberatória) –
(campo 09);
ii. Pelas regras dos residentes, conforme o artigo 17.º-A do Código do
IRS – (campo 10). 34
Apresentação | Autor
NÃO RESIDENTES Página do manual

TRIBUTAÇÃO PELO REGIME GERAL

- Categorias A, B, E e H

Apresentação | Autor 3535


NÃO RESIDENTES - OPÇÕES Página do manual

Residentes noutro Estado membro da União Europeia


(EU) ou do Espaço Económico Europeu (EEE)

Podem optar pela tributação nos termos das regras aplicáveis aos
sujeitos passivos não casados, residentes em território português.

Quando rendimentos obtidos em território português representem


pelo menos 90% do total dos rendimentos obtidos no ano em causa,
incluindo os de fonte estrangeira.
(art.º 17.º-A CIRS)

Apresentação | Autor 36
NÃO RESIDENTES - OPÇÕES Página do manual

Residentes noutro Estado membro da União Europeia


(EU) ou do Espaço Económico Europeu (EEE)

Sujeitos passivos casados e não separados de pessoas e bens ou unidos de


facto podem optar pela tributação nos termos das regras aplicáveis aos
sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens
residentes em território português.

o Ambos tenham residência num Estado membro da UE ou do EEE;


o Quando rendimentos obtidos em território português representem pelo
menos 90% do total dos rendimentos do agregado familiar;
o Opção seja formulada por ambos os sujeitos passivos ou pelos respetivos
representantes fiscais.
Apresentação | Autor 3737
NÃO RESIDENTES - OPÇÕES Página do manual

Residentes noutro Estado membro da União Europeia (EU) ou do


Espaço Económico Europeu (EEE)

A opção pela aplicação das taxas gerais previstas no n.º 1 do artigo 68.º do Código do IRS
abrange apenas os rendimentos referidos nas alíneas a), b) e e) do n.º 1 e no n.º 6 do
artigo 72.º do Código do IRS, a tributação efetua-se à taxa constante da Tabela do artigo
68.º do Código do IRS que seria aplicável, no caso de serem auferidos por residentes em
território português ( n.º 14 do art.º 72.º do CIRS).
Tratando-se de mais-valias relativas a bens imóveis (alíneas a) e d) do artigo 10.º do
Código do IRS, a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 72.º do mesmo Código), esta
opção reflete-se na consideração de apenas 50% do saldo apurado entre as mais-valias e as
menos valias nos termos do n.º 2 do artigo 43.º do Código do IRS (com exceção do saldo das
mais e menos-valias a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 43.º do Código do IRS, o qual, sendo
positivo, é integralmente tributado)
Esta opção não abrange as mais-valias de valores mobiliários.
Apresentação | Autor 38
RESIDÊNCIA PARCIAL Página do manual

CONCEITO DE RESIDÊNCIA PARCIAL

Pode um SP, num mesmo ano, ser residente em parte


dele e não residente na parte restante

Sempre que, no mesmo ano, o sujeito passivo tenha dois estatutos fiscais de residência
(residente e não residente) pode proceder à entrega de uma declaração de
rendimentos relativa a cada um deles, sem prejuízo da possibilidade de dispensa nos
termos gerais (n.º 6 do artigo 57.º do Código do IRS)

Neste quadro deve ser indicado o período a que respeita o estatuto, mencionado no
quadro 8A ou 8B ( residente ou não residente)
Apresentação | Autor 3939
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO BANCÁRIA INTERNACIONAL Página do manual

Para efeitos de reembolso, a efetuar por transferência bancária, deve ser


indicado o número de identificação bancária internacional (IBAN), o qual deve,
obrigatoriamente, corresponder a pelo menos um dos sujeitos passivos a quem
a declaração de rendimentos respeita.

• Caso assinale o campo 01 (Sim), e esse IBAN ainda não conste nos dados de identificação,
após confirmação da titularidade, será associado aos dados de identificação do(s)
respetivo(s) NIF(s), para utilização em pagamentos de reembolsos e restituições a efetuar
pela AT.
• Caso assinale o campo 02 (Não), após confirmação da titularidade, o reembolso apurado
nesta declaração será pago para o IBAN indicado neste quadro. O IBAN indicado não será
associado aos dados de identificação do(s) respetivo(s) NIF(s), para utilização em outros
pagamentos de reembolsos e restituições a efetuar pela AT
Apresentação | Autor 40
NATUREZA DA DECLARAÇÃO Página do manual

A declaração de substituição poderá ser apresentada, produzindo os efeitos desejados


(liquidação), nos seguintes casos:
1. se ainda estiver a decorrer o prazo para a entrega da declaração, quer resulte imposto
superior ou inferior ao apurado na primeira declaração;
2. No prazo de 30 após o decorrer do prazo legal;
3. Fora do prazo, mas dentro do prazo de caducidade (4 anos) se resultar imposto superior
ao anteriormente apurado;
4. Fora do prazo previsto para a apresentação da declaração de rendimentos, mas dentro
do prazo para a reclamação, se da declaração de substituição resultar imposto inferior ao
anteriormente liquidado. Como alternativa a este procedimento poderá ser apresentada
reclamação graciosa.
Apresentação | Autor 4141
CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IRS Página do manual

CONSIGNAÇÃO DO BENEFÍCIO DE 15% DO IVA SUPORTADO

O sujeito passivo poderá optar por consignar:


❑ 0,5% do IRS liquidado e a dedução de 15% do IVA suportado
ou
❑ apenas 0,5% do IRS liquidado.

O benefício da dedução à coleta do IRS de 15 % do IVA suportado por qualquer membro do


agregado familiar, consagrado no artigo 78.º-F do Código do IRS, pode também ser atribuído,
caso em que o consignante perde o direito à dedução à coleta relativa ao IVA suportado,
uma vez que esse valor será entregue à entidade indicada.
Apresentação | Autor 4242
PRAZOS ESPECIAIS Página do manual

30 dias após

O campo 01 deve ser assinalado se, após o decurso do prazo geral de entrega das declarações,
ocorrerem os seguintes factos:
▪ A concretização da reposição integral de rendimentos for efetuada em ano diferente ao do
seu recebimento e depois de decorrido o prazo de entrega da declaração desse ano;
▪ O reconhecimento de benefícios fiscais para além do prazo de entrega da declaração (n.º 3
do artigo 39.º do EBF);
▪ Celebração de contrato com a mesma entidade, após recebimento de indemnização
excluída de tributação (n.º 4 art.º 2.º do CIRS).
Apresentação | Autor 4343
PRAZOS ESPECIAIS Página do manual

Janeiro ano seguinte

Os campos 02 e 03 devem ser assinalados se, no âmbito da Categoria B resultar do


conhecimento do valor patrimonial definitivo e este for superior ao valor
anteriormente declarado, ou, forem efetuados ajustamentos, positivos ou negativos
ao valor de realização, considerado para efeitos da determinação de mais-valias no
âmbito da Categoria G, por conhecimento do valor definitivo após a data limite para a
entrega da declaração de rendimentos, devendo a declaração de substituição ser
apresentada em janeiro do ano seguinte àquele em que ocorre aquele conhecimento

Apresentação | Autor 44
PRAZOS ESPECIAIS Página do manual

Implica entrega até


final de junho da
declaração Modelo
49
Entrega dr até 31/12

Este campo deve ser assinalado quando o sujeito passivo aufira rendimentos de
fonte estrangeira relativamente aos quais tenha direito a crédito de imposto por
dupla tributação internacional, quando o montante do imposto pago no
estrangeiro não esteja determinado no Estado da fonte até ao termo do prazo
geral de entrega da declaração de rendimentos

Apresentação | Autor 45
PRAZOS ESPECIAIS Página do manual

PRAZOS ESPECIAIS

Rendimentos
produzidos
nos anos de
2017 a 2021
2 0 2 2

No caso de entrega das declarações de substituição (ou primeiras declarações) relativas aos anos
anteriores, nos termos do n.º 3 do artigo 74.º do Código do IRS, conjugado com o n.º 2 do artigo 60.º do
mesmo Código, deve ser assinalado, no Rosto da declaração, no Quadro 13, o campo 06 “Rendimentos de
anos anteriores (n.º 3 do art.º 74.º do CIRS)”.
“Ano de recebimento” - para indicar o ano em que os rendimentos foram pagos ou colocados à disposição,
que deve corresponder ao ano da declaração em que foi efetuada a opção pelo regime alternativo de
tributação de rendimentos;
“Categoria dos rendimentos” – para indicar a categoria dos rendimentos segundo tabela
Apresentação | Autor 46
Página do manual

Anexo A
• CATEGORIA A
Rendimentos do Trabalho Dependente

• CATEGORIA H
Rendimentos de Pensões

Apresentação | Autor 47
RENDIMENTOS TRABALHO DEPENDENTE Página do manual

(art.º 2.º CIRS)

Consideram-se rendimentos do trabalho dependente todas as remunerações


pagas ou colocadas à disposição do seu titular provenientes de (art.º 2.º n.º 1):

Trabalho prestado em função de contrato individual de trabalho ou equiparado

Trabalho prestado ao abrigo de contrato de aquisição de serviços ou outro de


idêntica natureza, sob a autoridade e a direção da pessoa ou entidade que ocupa a
posição de sujeito ativo na relação jurídica dele resultante

Exercício de função, serviço ou cargo público

Atribuição a título de pré-reforma, pré-aposentação ou reserva, com ou sem


prestação de trabalho, bem como de prestações atribuídas, não importa a que
título, antes de verificados os requisitos exigidos nos regimes obrigatórios de SS
aplicáveis para a passagem à situação de reforma

Apresentação | Autor 4848


RENDIMENTOS TRABALHO DEPENDENTE Página do manual

(art.º 2.º CIRS)

A classificação como trabalho dependente e a consequente tributação na Categoria A,


pressupõe a existência de rendimentos reais e efectivos (pagos ou postos à disposição)
emergentes duma situação de trabalho subordinado.

Consideram-se remunerações, nomeadamente (art.º 2.º n.º 2):


Ordenados Salários Vencimentos

Gratificações Percentagens Comissões

Participações Subsídios (Prémios) Senhas de Presença

Outras remunerações acessórias, ainda que periódicas, fixas ou


variáveis, de natureza contratual ou não.

Apresentação | Autor 4949


RENDIMENTOS PENSÕES Página do manual

(art.º 11.º CIRS)

Consideram-se pensões:
Pensões de aposentação ou de reforma, velhice, invalidez
ou sobrevivência, e ainda as pensões de alimentos

Prestações a cargo de companhia de seguros, fundos de


pensões, ou quaisquer outras entidades, devidas no
âmbito de regimes complementares de Segurança Social

Pensões e subvenções não compreendidas anteriormente

Pensões temporárias ou vitalícias

Apresentação | Autor 5050


QUADRO 4A -RENDIMENTOS/RETENÇÕES/CONTRIBUIÇÕES
Página do manual

OBRIGATÓRIAS/QUOTIZAÇÕES SINDICAIS

443,20€ x3 = 1 329,60€

Apresentação | Autor 5151


REGIME FISCAL APLICÁVEL A EX-RESIDENTES Página do manual

(ARTIGO 12.º-A DO CIRS)


Exclusão de tributação de 50% dos rendimentos do trabalho
dependente e dos rendimentos empresariais e profissionais no ano em
que reúna aqueles requisitos e nos quatro anos seguintes

Aplicável a SP que, se tornaram residentes em 2019, 2020, 2021, 2022 ou 2023 e


reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos:
1. Tornar-se residente fiscal em Portugal em 2019, 2020, 2021, 2022 ou 2023 nos
termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo 16.º do CIRS;
2. Ter sido residente em território português antes de :
• 31 de dezembro de 2015 para os SP regressados em 2019 ou 2020;
• 31 de dezembro de 2017 para os SP que se tornem fiscalmente residentes em
2021;
• 31 de dezembro de 2018, no caso de SP que se tornem fiscalmente residentes
em 2022;
• 31 de dezembro de 2019, no caso de SP que se tornem fiscalmente residentes
em 2023;
Apresentação | Autor 52
REGIME FISCAL APLICÁVEL A EX-RESIDENTES Página do manual

(ARTIGO 12.º-A DO CIRS)

3.Não ter sido considerado residente em território português em qualquer dos três anos
anteriores:
• tornando-se, de novo, residente em Portugal em 2019, o sujeito passivo não pode ter sido
residente em 2016, 2017 e 2018;
• tornando-se, de novo, residente em Portugal em 2020, não pode ter sido residente em 2017,
2018 e 2019;
• tornando-se, de novo, residente em Portugal em 2021, não pode ter sido residente em 2018,
2019 e 2020;
• tornando-se, de novo, residente em Portugal em 2022, não pode ter sido residente em 2019,
2020 e 2021;
• tornando-se, de novo, residente em Portugal em 2023, não pode ter sido residente em 2020,
2021 e 2022.
4. Ter a situação tributária regularizada;
5. Não ter solicitado a inscrição como residente não habitual.
Apresentação | Autor 53
QUADRO 4E – REGIME FISCAL APLICÁVEL A EX-RESIDENTES Página do manual

(ARTIGO 12.º-A DO CIRS)

Q. 4E

Os sujeitos passivos que reúnam os pressupostos e condições previstos nos


n.ºs 1 e 2 do artigo 12.º-A do Código do IRS E tenham mencionado
rendimentos no quadro 4A, com o código 410 e ou 411, devem, neste quadro,
indicar o ano em que se tornaram fiscalmente residentes em Portugal, bem
como o respetivo titular dos rendimentos
Apresentação | Autor 54
IRS JOVEM - 2022 Página do manual

Beneficio destinado aos jovens que em 2022 ou em ano posterior


obtenham rendimentos de trabalho dependente (categoria A),
profissional ou empresarial (categoria B), pela primeira vez, depois de
concluírem um determinado ciclo de estudos em ano anterior e da qual
pode usufruir por um período de 5 anos.

Para que possam beneficiar deste regime, os jovens devem preencher


cumulativamente, os seguintes requisitos:
 Idade compreendida entre 18 e 26 anos;
 Obtenham rendimentos de trabalho (Categoria A e/ou Categoria B);
 Não sejam considerados dependentes;
 Ter concluído ciclo de estudos, igual ou superior ao nível 4 do Quadro Nacional
de Qualificações, ou ;
 Ter concluído um ciclo de estudos correspondente ao nível 8 do Quadro Nacional
de Qualificações, caso em que a idade de opção pelo regime do IRS Jovem é
estendida até aos 30 anos de idade, inclusive.
Apresentação | Autor 55
IRS JOVEM - 2022 Página do manual

Os jovens têm isenção parcial do IRS relativamente aos rendimentos da categoria A


e B, de:
• 30 % no 1.º ano com o limite de 7,5xIAS = 3 324,00 €;
• 30 % no 2.º ano com o limite de 7,5xIAS = 3 324,00 €;
• 20 % no 3.º ano com o limite de 5 x IAS = 2 216,00 €;
• 20 % no 4.º ano com o limite de 5 x IAS = 2 216,00 €;
• 10 % no 5.º ano, com o limite de 2,5xIAS = 1 108,00 €.

O pressuposto da idade, até 26 anos (ou 30 anos no caso de ciclo de estudos


correspondente ao nível 8) tem que se verificar no 1.º ano da obtenção dos
rendimentos após o ano da conclusão do ciclo de estudos relevante, mas a
idade máxima para usufruir do beneficio (que não seja o 1.º ano) não pode
ultrapassar os 35 anos inclusive.
Apresentação | Autor 56
IRS JOVEM Página do manual

Os jovens que tenham beneficiado do anterior regime IRS Jovem


(artigo 2.º-B do Código do IRS, na redação dada pela Lei n.º 2/2020,
de 31 de março) relativamente aos rendimentos obtidos em 2020 e/ou
em 2021, podem beneficiar do regime estabelecido no artigo 12.º-B do
Código do IRS, aditado pela lei do OE 2022, com as necessárias
adaptações, pelos anos que ainda lhe faltam - período remanescente.

EXEMPLO
Um contribuinte adquiriu o direito ao IRS Jovem, em 2020. Obteve rendimentos
da categoria A em 2020 e em 2021, tendo usufruído da isenção parcial, de 30%
em 2020 e 20% em 2021. Em 2022 continua a trabalhar por conta de outrem,
obtendo rendimentos da categoria A. De acordo com este regime (artigo 12.º-B
do Código do IRS), a percentagem de isenção a atribuir em 2022, 3.º ano do
benefício, será de 20% de isenção (e não 10% como no anterior regime).

Apresentação | Autor 57
IRS JOVEM Página do manual

Primeiro ano de obtenção de rendimentos relevante para a


aplicação da isenção

A norma refere que a isenção se aplica "nos cinco primeiros anos de


obtenção de rendimentos do trabalho após o ano da conclusão de ciclo de
estudos", ou seja, não é aplicável no ano em que o sujeito passivo conclui o
ciclo de estudos.

Exemplo: Um jovem trabalhador estudante terminou a licenciatura em 2019 e continuou


a trabalhar na mesma entidade, tal facto não é considerado impeditivo para efeitos de
aplicação do regime
58 58
Apresentação | Autor
IRS JOVEM Página do manual

Q. 4F

Neste quadro, deve ser indicado o respetivo titular de rendimentos, o ano em que o
ciclo de estudos foi concluído e o correspondente nível de qualificação, do Quadro
Nacional de Qualificações (QNQ), bem como a identificação fiscal do
estabelecimento de ensino onde os estudos foram concluídos, ou, em alternativa, o
código do país, de acordo com a tabela X constante das instruções de
preenchimento do anexo J, caso os referidos estudos tenham sido concluídos fora
do território nacional.

Para a identificação do nível de qualificação


do QNQ, foram criados os seguintes códigos:
59 59
Apresentação | Autor
DEPENDENTE – TRABALHADOR ESTUDANTE Página do manual

O n.º 9 do art.º 12 do IRS, determina a exclusão de tributação, dos rendimentos da


categoria A provenientes de contrato de trabalho e os rendimentos de categoria B
provenientes de contrato de prestação de serviços, incluindo atos isolados, obtidos
por estudante, considerado dependente fiscal a frequentar estabelecimento de
ensino integrado no sistema nacional de educação ou reconhecidos como tendo fins
análogos pelos ministérios competentes, até ao limite anual global de 5 vezes o valor
do IAS (2 216€ = 5x443,20).
Q. 4G

Apresentação | Autor 60
QUADRO 4B - PAGAMENTOS POR CONTA Página do manual

Q. 4B

Deve ser indicado o valor do imposto (IRS) eventualmente pago por conta do
imposto devido a final, relativamente aos rendimentos constantes do quadro
4A, nos termos do n.º 8 do artigo 102.º do Código do IRS, de acordo com a
seguinte codificação:
01 – Trabalho dependente
02 – Pensões (não inclui as pensões de alimentos)

Apresentação | Autor 6161


DEDUÇÕES ESPECÍFICAS – CATEGORIA A Página do manual

(art.º 25.º CIRS)

Aos Rendimentos Brutos da Categoria A deduzem-se por cada titular que os


tenha auferido, e até à sua concorrência, os seguintes montantes [n.º 1 al. a)]:

€ 4 104
Esta dedução pode ser elevada até 75% de 12 vezes a RmN 2010, desde que a
diferença resulte de: [n.º 4]:

Quotizações para ordens profissionais suportadas pelo próprio S.P. e


€ 4 275 indispensáveis ao exercício da actividade por conta de outrem

Se, porém, as contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e


para subsistemas legais de saúde excederem o limite fixado, aquela
dedução é pelo montante total dessas contribuições [n.º 2]:
Apresentação | Autor 6262
DEDUÇÕES ESPECÍFICAS – CATEGORIA A Página do manual

(art.º 25.º CIRS)

Outras deduções [n.º 1 al. b) e c)]:

Indemnizações pagas pelo trabalhador à sua entidade patronal


por rescisão unilateral do contrato individual de trabalho sem
aviso prévio em resultado de sentença judicial ou de acordo
judicialmente homologado

Quotizações sindicais, na parte em que não constituam


contrapartida de benefícios de saúde, educação, apoio à
terceira idade, habitação, seguros ou segurança social e
desde que não excedam, em relação a cada sujeito passivo,
1% do rendimento bruto desta categoria, sendo acrescidas de
50%
Apresentação | Autor 6363
QUADRO 4 C – OUTRAS DEDUÇÕES Página do manual

Q. 4C

Devem ser indicados os valores correspondentes aos encargos mencionados na tabela


seguinte:

Apresentação | Autor 6464


DEDUÇÕES ESPECÍFICAS – CATEGORIA H Página do manual

(art.º 53.º CIRS)

Se Rendimento Bruto Cat. H  € 4 104,00


Dedução até à sua concorrência da totalidade do seu
quantitativo por cada titular que os tenha auferido

Se Rendimento Bruto Cat. H > € 4104,00


Dedução de € 4 104,00

Contribuições obrigatórias para regimes proteção social e para subsistemas


legais de saúde, quando superiores á dedução supra ( €4 104,00)
+
Quotizações sindicais
Dedução c/ limite de 1% RBH acrescidas de 50%

Apresentação | Autor 6565


RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES Página do manual

(N.º 1 DO Art.º 74.º DO CIRS)

ARTIGO 74.º DO CIRS


Regra Geral
➢ N.º 1
Quando sejam englobados rendimentos produzidos em anos anteriores ao do pagamento
ou colocação à disposição

Esse valor é dividido pela soma do número de anos ou fração a que respeitam, incluindo
o ano do recebimento

Aplica-se à globalidade dos rendimentos a taxa correspondente à soma daquele


quociente com os rendimentos produzidos no próprio ano
66 66
Apresentação | Autor
QUADRO 5 A- RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES Página do manual

(N.º 1 DO Art.º 74.º DO CIRS)


Não preencher no caso de
declarações de 2020 e 2021

Os sujeitos passivos que tenham auferido rendimentos das categorias A ou H, relativos a


anos anteriores, e caso pretendam beneficiar do desagravamento de taxa previsto no n.º
1 do artigo 74.º do Código do IRS, deverão indicar o NIF da entidade pagadora desses
rendimentos, os códigos dos rendimentos, o titular dos mesmos, respetivo valor e ano a
que respeita ( uma linha por cada ano)

Apresentação | Autor 67
RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES Página do manual

(OPÇÃO PELO REGIME DO N.º 3 DO Art.º 74.º DO CIRS)

ARTIGO 74.º DO CIRS


Regra Especial / Opcional
(Lei n.º 119/2019, de 18 de setembro)

➢ N.º 3
Sempre que seja possível imputar os rendimentos a que se refere o n.º 1 a anos
anteriores em concreto

O sujeito passivo pode optar por proceder à entrega de declarações de substituição


relativamente aos em causa (com o limite do quinto ano imediatamente anterior ao do
pagamento ou colocação à disposição)
Aplica-se a regra geral quanto aos restantes rendimentos (anteriores ao quinto ano
imediatamente anterior)
68 68
Apresentação | Autor
QUADRO 5 B- RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES Página do manual

(OPÇÃO PELO REGIME DO N.º 3 DO Art.º 74.º DO CIRS)

Este quadro deve ser preenchido quando os sujeitos passivos pretendam beneficiar
da possibilidade de entrega de declaração de substituição, relativamente aos anos
em que os rendimentos foram produzidos, nos termos previstos no n.º 3 do artigo
74.º do Código do IRS

Neste quadro os rendimentos de anos anteriores devem ser declarados por ano a que
respeitam (uma linha por cada ano), devendo indicar-se o NIF da entidade pagadora
desses rendimentos, os códigos dos rendimentos, o titular dos mesmos, o respetivo valor e
as correspondentes retenções na fonte, contribuições e quotizações sindicais.
Apresentação | Autor 69
RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES Página do manual

(dr’s dos anos em que foram produzidos os rendimentos)


Em consequência do preenchimento da opção pelo Regime do n.º 3 do art.º 74.º
do CIRS no Q5 do anexo A da M3 do ano do recebimento, nas declarações dos
anos em que foram produzidos os rendimentos, deve ser preenchido o Q 13 da
Modelo 3 - Campo 06 (art.º 74, n.º 3)
• Deve ser assinalado quando se trata de uma declaração de substituição para
reportar rendimentos a anos anteriores ao do recebimento.
• O reporte tem como limite o quinto ano imediatamente anterior ao do
recebimento, ou seja, em 2022 podem ser reportados rendimentos produzidos
de 2017 a 2021.

2 0 2 2 AA
70 70
Apresentação | Autor
Página do manual

CATEGORIA B
Rendimentos
Empresariais e
ANEXO B
Profissionais

Apresentação | Autor 71
RENDIMENTOS SUJEITOS Página do manual

(art.º 3.º e 4.º CIRS)

Consideram-se rendimentos empresariais e profissionais (art.º 3.º n.º 1):

Atividade comercial, industrial, agrícola,


silvícola ou pecuária

Atividade de prestação de serviços por conta


própria
Propriedade intelectual / industrial e prestação de
informações adquiridas (sector industrial, comercial
ou científico), auferidos pelo seu titular originário
(Know-how)

Consideram-se provenientes da propriedade


intelectual os direitos de autor e direitos conexos
(n.º5 do art.º 3.º)

Apresentação | Autor 7272


RENDIMENTOS SUJEITOS Página do manual

(art.º 3.º e 4.º CIRS)


Consideram-se ainda rendimentos empresariais e profissionais (art.º 3.º n.º 2):

Os rendimentos prediais, de capitais e mais-valias


imputáveis a rendimentos empresariais e profissionais
As indemnizações conexas com a actividade (redução,
suspensão, cessação e mudança de local de trabalho)
Cessão temporária de exploração de estabelecimento

Subsídios ou subvenções – actividades comerciais,


industriais, agrícolas, silvícolas e pecuárias

Prática de actos isolados

Rendimentos que não resultem de uma prática previsível ou


reiterada ( n.º 3 art. 3.º)

Apresentação | Autor 7373


RENDIMENTOS SUJEITOS Página do manual

(art.º 3.º e 4.º CIRS)


Consideram-se actividades comerciais e industriais (art.º 4.º n.º 1):
Compra e venda Fabricação Pesca
Expl. mineira / Ind. extractivas Transportes Construção civil
Urbanísticas e exploração de loteamentos Arrendamento

Atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas, bem como a


venda ou exploração do direito real de habitação periódica

Agências de viagens e de turismo Artesanato


Atividades agrícolas e pecuárias não conexas c/ a exploração da terra ou c/ carácter manifestamente
acessório

Exploração da terra com carácter acessório:


 custos diretos < 25% custos diretos totais ( n.º 2 art. 4.º)
Atividades agrícolas, silvícolas e pecuárias integradas noutras de natureza comercial ou industrial
Cujos produtos se destinem a ser utilizados em mais de 60% do seu
valor naquelas actividades

Apresentação | Autor 7474


RENDIMENTOS SUJEITOS Página do manual

(art.º 3.º e 4.º CIRS)

Consideram-se atividades agrícolas, silvícolas e pecuárias (art.º 4.º n.º 4):

As comerciais ou industriais, meramente acessórias ou


complementares daquelas, que utilizem, de forma exclusiva, os
produtos das próprias explorações agrícolas, silvícolas ou
pecuárias

Caça e a exploração de pastos naturais, água e outros produtos


espontâneos, explorados diretamente ou por terceiros

Explorações de marinhas de sal

Explorações apícolas

Investigação e obtenção de novas variedades animais e vegetais


dependentes daquelas actividades

Apresentação | Autor 75
RENDIMENTOS DE ACTIVIDADES AGRÍCOLAS, SILVÍCOLAS E Página do manual

PECUÁRIAS
Estão excluídos de tributação, os rendimentos das atividades agrícolas, silvícolas e
pecuárias, quando :
Valor dos proveitos ou das receitas (isoladamente ou em cumulação com os
restantes rendimentos ilíquidos sujeitos do agregado familiar)

Não exceda 4,5 vezes o valor anual da IAS


Não desobriga
2012 a 2016 4,5 x 12 x 419,22 (IAS) = 22 637,88
da indicação 2017 4,5 x 12 x 421,32 (IAS) = 22 751,28
destes 2018 4,5 x 12 x 428,90 (IAS) = 23 160,60
rendimentos 2019 4,5 x 12 x 435,76 (IAS) = 23 531,04
na Modelo 3 2020 e 2021 4,5 x 12 x 438,81 (IAS) = 23 695,74
2022 4,5 x 12 x 443,20 (IAS) = 23 932,80

N.º 4 art.º 3 CIRS

Apresentação | Autor 7676


MOMENTO DA SUJEIÇÃO A TRIBUTAÇÃO Página do manual

(art.º 3.º n.º 6 CIRS)

Os rendimentos da Categoria B ficam sujeitos a tributação:

Desde o momento em que para efeitos de IVA


seja obrigatória a emissão de fatura-recibo,
NO MOMENTO
fatura simplificada ou fatura EM QUE
TERMINE A
Não sendo obrigatória a sua emissão, desde o
PRESTAÇÃO DE
momento do pagamento ou colocação à SERVIÇOS.
disposição dos respetivos titulares, sem prejuízo
do art.º 18.º do CIRC, sempre que o rendimento
seja determinado com base na contabilidade

Apresentação | Autor 7777


QUEM DEVE APRESENTAR O ANEXO B Página do manual

O titular de rendimentos tributados na categoria B (rendimentos empresariais e


profissionais), o cabeça-de-casal ou administrador de herança indivisa que produza
rendimentos dessa categoria, nas seguintes situações:
✓ Quando se encontre abrangido pelo regime simplificado (inclui a opção de
tributação pelas regras da categoria A);
✓ Quando os rendimentos resultem da prática de ato isolado tributado na
categoria B;
✓ Quando forem obtidos ganhos resultantes da transmissão onerosa de partes
de capital a que se refere o n.º 3 do artigo 38.º do Código do IRS;
✓ Quando forem obtidos apoios decorrentes de medidas de caráter excecional no
âmbito da pandemia COVID 19.

Quando os rendimentos da categoria B forem obtidos fora do território


português, devem ser mencionados no anexo J.

A obrigação de apresentação deste anexo manter-se-á enquanto não for declarada a


cessação de atividade ou não transitar para o regime de contabilidade organizada.
Apresentação | Autor 7878
Quadro 1- Natureza dos Rendimentos Página do manual

Os campos 01 e 02 não podem ser assinalados simultaneamente.


Campos 03 e 04 - Deve ser assinalado o campo correspondente à natureza dos
rendimentos declarados.
Se o titular dos rendimentos exercer simultaneamente as atividades agrupadas nos
campos 03 e 04, deverá assinalar os dois campos, identificando as atividades, através dos
respetivos códigos, nos campos 07, 08 e 09 do quadro 3A
Apresentação | Autor 7979
QUADRO 1-CAMPO 02 – ATO ISOLADO Página do manual

É assinalado se a totalidade do rendimento declarado no quadro 4 for


proveniente de ato isolado e ainda, quando forem obtidos os ganhos resultantes
da transmissão onerosa, qualquer que seja o seu título, de partes de capital
recebidas em contrapartida da transmissão da totalidade do património afeto ao
exercício de uma atividade empresarial e profissional, quando tenham
decorrido menos de 5 anos após a data da transmissão do património (art. 38º,
n.º 3 e art. 10º-A, n.ºs 1 e 3, ambos do CIRS).
Apresentação | Autor 8080
REGIME SIMPLIFICADO DE TRIBUTAÇÃO Página do manual

SUJEITOS PASSIVOS ABRANGIDOS (art.º 28.º n.º 2):

Obtenham rendimentos empresariais ou profissionais

Não tenham optado pelo regime da contabilidade

Não tenham atingido um valor ilíquido de rendimentos


desta Categoria, superior a:
€ 200 000,00

OPÇÃO PELA CONTABILIDADE ORGANIZADA (art.º 28.º n.º 4):

Declaração de início de actividade

Declaração de alterações – Opção pela alteração da forma


de determinação do rendimento (em Março)

Apresentação | Autor 81
ATOS ISOLADO Página do manual

DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO TRIBUTÁVEL (art.º 30.º):


Rendimentos que não resultam de uma prática previsível ou
reiterada (n.º 3 art.3.º).

Decorrentes de actividades comerciais, industriais,


agrícolas, silvícolas ou pecuárias e de prestações
de serviços exercidas por conta própria

A determinação do rendimento tributável dos atos isolados está sujeita ao regime simplificado
ou ás regras aplicáveis aos SP com contabilidade organizada:
Rendimentos inferiores a € 200 000 – Coeficientes
Rendimentos superiores a € 200 000 = Serão considerados os encargos comprovadamente
indispensáveis à sua obtenção de acordo com as regras aplicáveis no regime de contabilidade.
Os encargos devem ser indicados no quadro 7A
Apresentação | Autor 8282
QUADRO 3C – REGIME APLICAVEL A EX-RESIDENTES Página do manual

( Art.º 12 A DO CIRS)

Aplicável a SP que, se tornaram residentes em 2019, 2020, 2021, 2022 ou 2023 e


reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos:
1. Tornar-se residente fiscal em Portugal em 2019, 2020, 2021, 2022 ou 2023 nos
termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo 16.º do CIRS;
2. Ter sido residente em território português antes de :
• 31 de dezembro de 2015 para os SP regressados em 2019 ou 2020;
• 31 de dezembro de 2017 para os SP que se tornem fiscalmente residentes em
2021;
• 31 de dezembro de 2018, no caso de SP que se tornem fiscalmente residentes
em 2022;
• 31 de dezembro de 2019, no caso de SP que se tornem fiscalmente residentes
em 2023;
Apresentação | Autor 83
QUADRO 3D – RENDIMENTOS DE DEPENDENTES ESTUDANTES Página do manual

Os titulares de rendimentos da categoria B provenientes de contrato de


prestação de serviços, incluindo atos isolados, que sejam estudantes
considerados dependentes, que se encontrem a frequentar estabelecimento de
ensino integrado no sistema nacional de educação, devem preencher este
quadro indicando se a Comunicação prevista no n.º 10 do artigo 12.º do CIRS
foi, ou não, efetuada assinalando o campo 13 (Sim) ou o campo 14 (Não),
respetivamente.

Caso tenha sido assinalado (Não) deve indicar a identificação fiscal do


estabelecimento de ensino frequentado, ou, em alternativa, o código do país, se o
estabelecimento de ensino frequentado se situar fora do território nacional.
O estudante dependente deve conservar o documento comprovativo da
frequência de estabelecimento de ensino oficial ou autorizado, para que possa
ser disponibilizado
Apresentação | Autor
à AT sempre que esta o solicite. 84
QUADRO 4 A- RENDIMENTOS PROFISSIONAIS, COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
Página do manual

Quadro 15

Quadro 18

Quadro 13 D

Quadro 13 A

Apresentação | Autor 85
QUADRO 4 A- TRANSMISSÃO ONEROSA DE DIREITOS REAIS SOBRE BENS Página do manual

IMÓVEIS

Na transmissão onerosa de direitos reais sobre bens imóveis o valor de


realização a considerar será o valor de venda ou, se superior, o valor patrimonial
definitivo que serviu de base para efeitos de IMT, ou que serviria caso não haja
lugar a essa liquidação (artigo 31.º-A do Código do IRS). Neste caso, o valor da
transmissão a considerar nos campos 401, 407 e 453 será o valor patrimonial
definitivo, devendo ser preenchido também o quadro 8.
Se o referido valor patrimonial definitivo vier a ser conhecido após o decurso do prazo
legal da entrega da declaração e se for superior ao valor nesta declarado, a declaração de
substituição deve ser apresentada durante o mês de janeiro do ano seguinte (n.º 2 do
artigo 31.º-A do Código do IRS).
x

Apresentação | Autor 86
QUADRO 4 A - SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO Página do manual

Campo 412 ou 455 - Destina-se à indicação de subsídios destinados à


exploração, devendo ser declarado neste campo o valor dos subsídios à
exploração recebidos no ano a que respeita a declaração.
Neste campo devem ainda ser considerados os apoios decorrentes de caráter
excecional no âmbito da pandemia COVID 19, que pela sua natureza se
enquadrem nas alíneas f) e g) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS
(subsídios destinados à exploração), nomeadamente, os seguintes:
 Incentivo extraordinário à normalização da atividade empresarial – artigo
4.º do Decreto Lei n.º 27-B/2020, de 19 de junho;
 Compensação aos aquicultores pela suspensão ou redução temporárias da
produção e das vendas – Portaria n.º 162-B/2020, de 30 de junho;
 Outros de idêntica natureza, não identificados anteriormente.

Apresentação | Autor 87
QUADRO 4 A - SUBSÍDIOS NÃO DESTINADOS À EXPLORAÇÃO Página do manual

Campo 413 ou 456 - Destina-se à indicação de subsídios ou subvenções não


destinados à exploração, devendo ser declarado neste campo 1/5 do montante
dos subsídios recebidos no ano a que a declaração respeita, bem como 1/5 dos
montantes recebidos nos últimos quatro anos.
Neste campo devem ainda ser considerados os apoios decorrentes de caráter
excecional no âmbito da pandemia COVID 19, que pela sua natureza se
enquadrem nas alíneas f) e g) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS (subsídios
ou subvenções não destinados à exploração), nomeadamente, os seguintes:
 Programa Adaptar – Decreto Lei n.º 20-G/2020, de 14 de maio;
 Apoio à retoma e dinamização da atividade dos feirantes e empresas de
diversões itinerantes –alínea b) do n.º 2 do artigo 2.º da Lei n.º 34/2020, de
13/8;
 Outros de idêntica natureza, não identificados anteriormente.

Apresentação | Autor 88
QUADRO 4 - APOIOS CARÁTER EXCECIONAL NO ÂMBITO DA PANDEMIA Página do manual

Campos 414 ou 458- Neste campo devem ainda ser considerados, os apoios decorrentes de caráter
excecional no âmbito da pandemia COVID 19, que pela sua natureza se enquadrem nas alíneas d) do
n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS, nomeadamente, os seguintes:
✓ Apoio excecional à família (trabalhadores independentes) – artigo 24.º do Decreto -Lei n.º 10-
A/2020, de 13 de março e posteriores alterações;
✓ Cessação temporária das atividades de pesca das embarcações polivalentes (compensação
salarial) - Portaria n.º 112/2020, de 9 de maio;
✓ Cessação temporária das atividades de pesca de arrasto costeiro (compensação salarial) - Portaria
n.º 113/2020, de 9 de maio;
✓ Cessação temporária das atividades de pesca com recurso a artes de cerco (compensação salarial)
– Portaria n.º 114/2020, de 9 de maio;
✓ Apoio extraordinário e temporário, a título de compensação salarial, aos profissionais da pesca, -
Decreto Lei n.º 20.º-B/2020, de 5 de maio;
✓ Apoio extraordinário aos trabalhadores de atividades itinerantes de diversão e restauração e aos
profissionais de recintos de feiras e mercados – artigo 5.º da Lei n.º 34/2020, de 13 de agosto e
ponto 2.4 da Resolução do Conselho de Ministros, de 6 de junho;
✓ Outros de idêntica natureza, não identificados anteriormente.
Apresentação | Autor 89
Quadro 4 B- RENDIMENTOS AGRÍCOLAS, SILVÍCOLAS E PECUÁRIOS Página do manual

Quadro 13 A

Devem ser indicados os rendimentos brutos decorrentes do exercício de atividades agrícolas,


silvícolas e pecuárias ou de atos isolados dessa natureza, tal como são definidos no n.º 4 do
artigo 4.º do Código do IRS e, bem assim, os ajustamentos que, no ano em que ocorra a
alteração do regime de tributação, se afigurem necessários para evitar a dupla tributação de
rendimentos ou a sua não tributação, em conformidade com o disposto no n.º 8 do artigo 3.º
do Código do IRS.
Apresentação | Autor 9090
Quadro 4 C- ACRÉSCIMOS AO RENDIMENTO Página do manual

Campo 481 - Destina-se a indicar o valor da parte da mais-valia não incluída no lucro
tributável por aplicação do regime previsto no artigo 48.º do Código do IRC, em sede do
regime da contabilidade, às situações de não concretização do reinvestimento até ao fim do
2.º período de tributação seguinte ao da realização. O valor inscrito neste quadro não deverá
estar majorado em 15%, sendo considerado automaticamente na liquidação do imposto. O
valor inscrito neste campo não deverá ser mencionado nos quadros 4A e 4B.

Campo 482 –No caso de transferência para o património particular de imóveis afetos à atividade
empresarial e profissional e caso sobre aqueles tenham sido praticadas depreciações ou
imparidades aceites fiscalmente como gastos (o que se verificará caso o sujeito passivo tenha
em anos anteriores estado abrangido pelo regime da contabilidade organizada), deve no ano
da transferência e em cada um dos três anos seguintes inscrever neste campo ¼ do valor dos
gastos antes referidos.
Novo
Apresentação | Autor 9191
OPÇÃO PELA APLICAÇÃO DAS REGRAS DA CATEGORIA A Página do manual

CONDIÇÕES (art.º 28.º n.º 8):


Se os rendimentos auferidos resultarem de serviços prestados a uma
única entidade

O S.P pode optar pela tributação de acordo com as regras estabelecidas


para a Categoria A:

Não retira ao S.P. a qualidade de titular de rendimentos da Categoria B,


designadamente para efeitos declarativos (declarações cadastrais e anual) e para
efeitos de IVA
Apresentação | Autor 92
QUADRO 6 -RETENÇÕES NA FONTE E Página do manual

PAGAMENTOS POR CONTA

Os rendimentos da Categoria B ficam sujeitos a retenção na fonte (art.º 101º


n.º1):

No momento do pagamento ou colocação á disposição

ANO ENTREGA MODELO 10

Apresentação | Autor 93
RETENÇÕES NA FONTE – CATEGORIA B Página do manual

(art.º 101.º n.º 1 CIRS)

As entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada são


obrigadas a reter o imposto, no momento do pagamento ou colocação á
disposição, mediante a aplicação das seguintes taxas:

16,5% Rendimentos da propriedade intelectual ou industrial

Rendimentos por conta própria apenas das atividades


25%
especificamente constantes na Lista prevista no art.º 151.º
2022
Rendimentos por conta própria, subsídios e actos
11,5%
isolados, não compreendidos no ponto anterior

Rendimentos auferidos em atividades de elevado valor


20%
acrescentado obtidos por residentes não habituais
Apresentação | Autor 9494
QUADRO 7A - ENCARGOS EM CASO DE OPÇÃO PELA APLICAÇÃO DAS Página do manual

REGRAS DA CATEGORIA A OU EM CASO DE ATO ISOLADO DE VALOR


SUPERIOR A € 200.000

Implica Q 7 B

Implica Q 7 C

Para utilização exclusiva dos sujeitos passivos que tenham optado pela tributação
segundo as regras estabelecidas para a categoria A (campo 03 do quadro 5
assinalado) ou este anexo se destine a declarar rendimentos provenientes de ato
isolado (campo 02 do quadro 1 assinalado) de valor superior a € 200.000
Apresentação | Autor 9595
QUADRO 7B – IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES A QUEM FORAM PAGAS Página do manual

CONTRIBUIÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA REGIMES DE PROTEÇÃO SOCIAL

Deve ser indicado o NIF das entidades a quem foram pagas contribuições obrigatórias para regimes de
proteção social, bem como as respetivas importâncias.

QUADRO 7C - IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES A QUEM FORAM PAGOS PRÉMIOS DE


SEGUROS DE PROFISSÕES DE DESGASTE RÁPIDO

Este quadro destina-se a identificar as entidades a quem foram pagos prémios de seguros de
profissões de desgaste rápido declarados no campo 709 do quadro 7A.

Apresentação | Autor 9696


QUADRO 8 – ALIENAÇÃO/DESAFETAÇÂO E/OU AFETAÇÃO DE DIREITOS REAIS
Página do manual

SOBRE BENS IMÓVEIS

Apresentação | Autor 97
AFETAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE BENS IMOVEISPágina do manual

AFETAÇÃO

Património
Património
empresarial
Pessoal

TRANSFERÊNCIA

Apresentação | Autor 98
REGIME AFETAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE IMOVEIS Página do manual

REGIME ANTERIOR AO OE 2021

Sujeição Sujeição
art.º 10.º n.º 1 al a) art.º 10.º n.º 1 al a)
Deferimento da tributação até ulterior Categoria G Deferimento da tributação - Se imóvel habitacional
transmissão afeto á obtenção rendimentos Categoria F
art.º 10.º n.º 3 al b), 1º parte art.º 10.º n.º 3 al b), 2º parte

Não há tributação de qualquer ganho de imóvel


Património habitacional afeto à obtenção de rendimentos Património
Pessoal da categoria F, se gerar rendimentos durante 5 empresarial
anos consecutivos (n.º 15 art.º 10.º)

Sujeição
art.º 3.º n.º 2 al c)
Categoria B Mas não configura transferência
Art.º 3 n.º 9
Se imóvel habitacional afeto á obtenção
Apresentação | Autor rendimentos Categoria F 99
TRANSFERÊNCIA DE IMOVEIS PARA O PATRIMÓNIO PARTICULAR Página do manual

REGIME APÓS O OE 2021 – CATEGORIA B

As transferências de bens imoveis afetos á atividade para o património


particular do proprietário

Deixam de constituir facto tributário


Deixa de relevar a imediata afetação á obtenção de rendimentos da Categoria F

Sujeitos passivos enquadrados no regime de contabilidade organizada

Depreciações ou imparidades e consideradas como gasto, passam a ser tributadas:


❑ No ano em que ocorra a transferência do imóvel e nos
❑ 3 anos seguintes ( art.º 3 n.º 10) OU pela totalidade no ano da cessação se anterior

Montante total dessas depreciações ou imparidades devem acrescer ao valor de


aquisição para determinação de quaisquer mais valias ( art.º 3 n.º 11)
Apresentação | Autor 100
AFETAÇÃO DE IMOVEIS AO PATRIMÓNIO EMPRESARIAL Página do manual

REGIME APÓS O OE 2021 – CATEGORIA G

A afetação de bens imoveis do património particular á atividade empresarial

Deixam de constituir facto tributário


Deixa de relevar a imediata afetação á obtenção de rendimentos da Categoria F

Os ganhos obtidos com a alienação onerosa de direitos reais sobre bens imoveis que tenham
estado afetos á atividade empresarial/profissional são tributados com as regras da Categoria B,
caso a alienação ocorra antes de decorridos 3 anos após transferência para o património
particular ( n.º 16 do art.º 10)

Apresentação | Autor 101


TRANSFERÊNCIAS DE IMOVEIS INTERPATRIMONIOS Página do manual

REGIME APÓS O OE 2021

AFETAÇÃO DE IMOVEIS VALOR DE AQUISIÇÃO VALOR DO BEM Á DATA


DE AQUISIÇÃO
ART.º 29 N.º 2

Regras do art.º 45 e 46.º do CIRS

TRANSFERÊNCIA IMOVEIS VALOR DE AQUISIÇÃO VALOR DO BEM Á


ART.º 47 DATA DE AQUISIÇÃO

ENCARGOS COM A VALORIZAÇÃO DE IMOVEIS Regras do art.º 45 e 46.º do CIRS


Não são considerados os que tenham sido realizados no período em que estiveram afetos á atividade (
art.º 51 n.º 3)
Apresentação | Autor 102
QUADRO 8A –APLICAÇÃO REGIME TRANSITÓRIO PREVISTO NO ART.º
Página do manual

369.º DA LEI N.º 75- B/2020, DE 31/12 – ANOS DE 2021 E SEGUINTE

Neste quadro deve indicar se houve:


► alienação/desafetação de imóveis, caso tenha sido
exercida a opção prevista no n.º 2 do artigo 369.º da
Lei n.º 75-B/2020, de 31 de dezembro, na
declaração relativa ao ano de 2021 (quadro 8B
preenchido), se a declaração respeitar aos anos de
2021 e seguintes.
103
103
Apresentação | Autor
QUADRO 8B – REGIME TRANSITÓRIO PREVISTO– ANO DE 2021 Página do manual

Este quadro deve ser preenchido, na declaração relativa ao ano de


2021, e destina-se a indicar se em 1 de janeiro de 2021 existiam ou não
imóveis afetos a atividade empresarial e profissional e, em caso
afirmativo, se se pretende, ou não, optar pelo regime transitório previsto
no n.º 2 do artigo 369.º da Lei n.º 75-B/2020, de 31 de dezembro.

Caso existissem imóveis na situação antes referida


[campo 05 (Sim)] e se pretenda optar pelo regime
previsto na norma antes referida [campo 07 (Sim)],
deve identificar os prédios e as respetivas datas de
afetação, mencionando os seguintes códigos:
Apresentação | Autor 104
QUADRO 8C – ALIENAÇÃO/DESAFETAÇÃO E/OU AFETAÇÃO DE BENS IMÓVEIS Página do manual

ANOS 2021 e SEGUINTES


Se na declaração respeitante ao ano de 2021 o imóvel alienado/desafetado tiver
sido identificado como estando afeto a atividade empresarial e profissional em 1 de
janeiro de 2021 e tiver sido assinalada a opção pelo regime transitório previsto
no n.º 2 do artigo 369.º da Lei n.º 75-B/2020, de 31 de dezembro (caso em que o
imóvel foi identificado no Q8B daquela declaração), a alienação não deve ser
declarada neste quadro, devendo ser indicada no Q8A.
QUADRO 8C.1 – ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS
Neste quadro deve indicar se houve alienação de imóveis:

Quando o valor de realização a considerar relativamente à alienação de direitos reais sobre bens imóveis nos
quadros 4A ou 4B seja o valor patrimonial definitivo considerado para efeitos de IMT, por ser superior ao valor
de venda, deve ser preenchida também a coluna “Valor Definitivo”, devendo, ainda, assinalar-se a circunstância
de ter havido ou não recurso nos termos do artigo 139.º do Código do IRC.
Apresentação | Autor 105
QUADRO 8C – ALIENAÇÃO/DESAFETAÇÃO E/OU AFETAÇÃO DE BENS IMÓVEIS
Página do manual

ANOS 2021 e SEGUINTES


QUADRO 8C.2 – DESAFETAÇÂO E/OU AFETAÇÂO DE BENS IMÓVEL

Neste quadro deve indicar se houve


desafetação e/ou afetação de imóveis.
Caso tenha assinalado os campos 11 ou 13
(Sim), identifique os prédios e respetivas
datas, mencionando os seguintes códigos:

Apresentação | Autor 106


Página do manual

Exemplo 1 – Opção pelo regime transitório

• Exemplo 1.1 - Alienação de imóvel no âmbito da atividade

• Exemplo 1.2 - Desafetação do imóvel

• Exemplo 1.3 - Alienação de imóvel

107
107
Apresentação | Autor
Anexo B – Q8 B
Página do manual

Exemplo 1 – Opção pelo no regime transitório

Francisco, em 01/01/2021 possuía dois imóveis afetos à sua atividade empresarial e


profissional, a saber:
• imóvel inscrito com o artigo 111
adquirido no ano de 2013 por €80.000
afeto à atividade no ano de 2017 – valor de mercado €85.000
• imóvel inscrito com o artigo 222
adquirido no ano de 2016 por €300.000
afeto à atividade no ano de 2018 – valor de mercado €350.000
1
108
Apresentação | Autor 0
Anexo B – Q8B
Página do manual

Exemplo 1 – Opção pelo no regime transitório – MODELO 3 - 2021

Apresentação | Autor 1091


0
Anexo B – Q4 A- C407, Página
Q8do manual
A e Q8 B
Anexo G – Q4 B3

Exemplo 1.1 – Alienação de imóvel no âmbito da atividade


Francisco ainda em 2022 alienou o imóvel - artigo 222 - no âmbito da sua atividade por
€500.000.
Assim, há lugar ao apuramento de mais valias das categorias B e G
✓ na categoria B, o apuramento faz-se pela diferença entre o valor de alienação
(€500.000) e o valor da afetação em 2018 (€350.000) e considerando que o
coeficiente de desvalorização é =1
✓ na categoria G o apuramento faz-se pela diferença entre o valor de afetação em 2018
(€350.000) e o valor de aquisição em 2016 (€300.000)
1
110
Apresentação | Autor 1
Anexo B – Q4 A- C407, Página
Q8do manual
A e Q8 B
Anexo G – Q4 B3

Exemplo 1.1 – Alienação de imóvel no âmbito da atividade


Anexo B – Mais-valia empresarial

11
111
Apresentação | Autor 1
Anexo B – Q4 A- C407, Página
Q8do manual
A
Anexo G – Q4 B3

Exemplo 1.1 – Alienação de imóvel no âmbito da atividade


Anexo B – Mais-valia empresarial

2022

Apresentação | Autor 1121


1
Anexo B – Q4 A- C407, Página
Q8do manual
A
Anexo G – Q4 B3

Exemplo 1.1 – Alienação de imóvel no âmbito da atividade


Anexo G – Mais-valia pessoal

11
113
Apresentação | Autor 3
Anexo B – Q4 A- C407, Página
Q8do manual
A e Q8 B
Anexo G – Q4 B3

Exemplo 1.2 – Desafetação/transferência do imóvel


Francisco desafetou em 2022 da sua atividade o imóvel - artigo 111- com o valor de
mercado de €90.000
Assim, há lugar ao apuramento de mais valias das categorias B e G
✓ na categoria B o apuramento faz-se pela diferença entre o valor de desafetação
(€90.000) e o valor da afetação em 2017 (€85.000) e considerando que o
coeficiente de desvalorização é =1
✓ na categoria G o apuramento faz-se pela diferença entre o valor de afetação
em 2017 (€85.000) e o valor de aquisição em 2013 (€80.000)
1
114
Apresentação | Autor 1
Anexo B - Q4A, C407,
PáginaQ8A
do manuale Q8B

Anexo G - Q4B3

Exemplo 1.2 – Desafetação/transferência do imóvel


Anexo B – Mais-valia empresarial

Apresentação | Autor 115


1
1
Anexo B – Q4 A- C407, Página
Q8do manual
A
Anexo G – Q4 B3

Exemplo 1.2 – Desafetação/transferência do imóvel

2022

1
116
Apresentação | Autor 1
Anexo B – Q4 A- C407, Página
Q8do manual
A
Anexo G – Q4 B3

Exemplo 1.2 – Desafetação/transferência do imóvel


Anexo G – Mais-valia particular – Quadro 4B3

1
117
Apresentação | Autor 1
Anexo G - Q4
Página do manual

Exemplo 1.3 – Alienação de imóvel


Anexo G – Mais-valia particular – Quadro 4
Em 2023 o imóvel - artigo 111 – que havia regressado ao património pessoal
de Francisco em 2022, foi alienado por €100.000;
Assim, há lugar ao apuramento de uma mais valia da categoria G pela
diferença entre o valor de realização (€100.000) e o valor de mercado à data
da desafetação da atividade em 2022 (€90.000)

1
118
Apresentação | Autor 1
Página do manual

Exemplo 2 – NOVO REGIME

• Exemplo 2.1 - Alienação de imóvel no âmbito da atividade

• Exemplo 2.2 - Desafetação do imóvel


▪ Exemplo 2.2.1 - Alienação de imóvel em 2022
▪ Exemplo 2.2.2 - Alienação de imóvel em 2026

119
119
Apresentação | Autor
Página do manual

Anexo B – Q8B

Exemplo 2 – Regime Novo - Sem opção pelo regime transitório

Manuela em 01/01/2021 possuía dois imóveis afetos à sua atividade


empresarial e profissional, a saber:
• imóvel inscrito com o artigo 333
adquirido no ano de 2014 por €150.000
afeto à atividade no ano de 2018 – valor de mercado €160.000
• imóvel inscrito com o artigo 444
adquirido no ano de 2012 por €40.000
afeto à atividade no ano de 2014 – valor de mercado €45.000
120
120
Apresentação | Autor
Página do manual

Anexo B – Q8B

Exemplo 2 – Regime Novo - Sem opção pelo regime transitório


DECLARAÇÃO 2021

1
121
Apresentação | Autor 2
Anexo B – Q4A, C407
Página do manual

Anexo B - Q8B e Q8C1

Exemplo 2.1 – Alienação de imóvel no âmbito da atividade

Manuela em 2022 alienou o imóvel - artigo 333 - no âmbito da sua


atividade por €200.000.
Assim, há lugar ao apuramento de mais valia da categoria B pela
diferença entre o valor de alienação (€200.000) e o valor de aquisição em
2014 (€150.000) e considerando que o coeficiente de desvalorização é =1

1
122
Apresentação | Autor 2
Anexo B – Q4A, C407
Página do manual

Anexo B - Q8B e Q8C1

Exemplo 2.1 – Alienação de imóvel afeto a atividade


Anexo B – Mais-valia empresarial

1
123
Apresentação | Autor 2
Anexo B – Q4A, C407
Página do manual

Anexo B - Q8B e Q8C1


Exemplo 2.1 – Alienação de imóvel afeto a atividade

2022

Apresentação | Autor 124


12
4
Anexo B - Q8C2
Página do manual

Exemplo 2.2 – Desafetação/Transferência de imóvel

Manuela desafetou em 2022 da sua atividade o imóvel - artigo


444 - com o valor de mercado de €47.500
Neste caso não há lugar ao apuramento de qualquer mais valia.
Preenche apenas o Q. 8C2 do Anexo B

2022

1
125
Apresentação | Autor 2
Anexo G – Q4E
Página do manual

Exemplo 2.2.1 – Alienação de imóvel que havia estado afeto


atividade, antes de decorridos 3 anos após desafetação
Em 2023 a Maria alienou o imóvel - artigo 444 – que tinha estado afeto à
atividade até 2021, por €50.000.
Neste caso há lugar ao apuramento de uma mais-valia pela diferença entre o
valor de alienação (€50.000) e o valor de aquisição em 2012 (€40.000).
Esta mais-valia da categoria G é calculada e tributada pelas regras da categoria
B.
Assim, à totalidade da mais valia apurada será aplicado o coeficiente 0,95 do
regime simplificado.
1
126
Apresentação | Autor 2
Anexo G – Q4E
Página do manual

Exemplo 2.2.1 – Alienação de imóvel que havia estado afeto


atividade, antes de decorridos 3 anos após desafetação
Norma anti-abuso
determina aplicação das
regras em vigor de
Anexo G – Mais-valia particular determinação da mais-
valia para a categoria B

2 0 2 2 2 0 2 3

Apresentação | Autor 1271


2
Anexo G – Q4
Página do manual

Exemplo 2.2.2 – Alienação de imóvel decorridos 3 anos após


desafetação

Se Manuela alienasse o imóvel - artigo 444 – em 2026, haveria lugar ao


apuramento de uma mais-valia pela diferença entre o valor de alienação
(€50.000) e o valor de aquisição em 2012 (€40.000).
Esta mais-valia seria calculada e tributada pelas regras da categoria G.
Nessa situação, deveria ser preenchido o Quadro 4 do anexo G

Apresentação | Autor 1281


2
Anexo G – Q4
Página do manual

Exemplo 2.2.2 – Alienação de imóvel decorridos 3 anos após


desafetação

Anexo G – Mais-valia particular

12
129
Apresentação | Autor 9
QUADRO 9 -MAIS-VALIAS - CONCRETIZAÇÃO DO REINVESTIMENTO Página do manual

DO VALOR DE REALIZAÇÃO
Destina-se a indicar o valor reinvestido no ano da declaração, dos
valores de realização e respetiva intenção de reinvestimento declarados
no anexo C de declaração de ano anterior.

Os valores não reinvestidos são de tributar no SEGUNDO ano (final do período


para reinvestir), majorados de 15% (art.31º/6 CIRS) – Deve ser preenchido o
Q.4C
O valor a inscrever no Q4-C não deverá estar majorado em 15%, sendo
considerado automaticamente na liquidação do imposto. Também não deverá
ser mencionado nos quadros 4A e 4B.
130
130
Apresentação | Autor
QUADRO 10A - ALIENAÇÃO DAS PARTES SOCIAIS (Artigo 38.º do CIRS)
Página do manual

OU PERDA DA QUALIDADE DE RESIDENTE (Artigo 10.º-A, n.os 1 e 3, do CIRS)

Destina-se a indicar se existiu a transmissão de partes sociais antes de


decorridos 5 anos da data da transferência do património (n.º 3 do artigo
38.º do Código do IRS) e/ou a perda da qualidade de residente em território
português, nos termos do artigo 10.º-A do Código do IRS.
131
131
Apresentação | Autor
QUADRO 10B - MAIS OU MENOS-VALIAS DAS PARTES Página do manual

SOCIAIS (Artigo 38.º e artigo 10.º-A, n.ºs 1 e 3, do CIRS)

Este quadro deve ser preenchido quando forem assinalados os campos 01 ou 03


do quadro 10A.

Decorridos os 5 anos, os rendimentos são enquadrados na Categoria G.


132
132
Apresentação | Autor
QUADRO 10C - TRANSFERÊNCIA DA RESIDÊNCIA PARA Página do manual

FORA DO TERRITÓRIO PORTUGUÊS


Este quadro deve ser preenchido nos casos em que tenha sido assinalado o
campo 03 do quadro 10A, devendo indicar se o local de destino é um Estado
membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu (caso em que
deve ser assinalado o campo 05) ou se é um país ou território terceiro (caso
em que deve ser assinalado o campo 06).
Sendo o local de destino um Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico
Europeu, deve ser indicada a modalidade de pagamento pretendida

pagamento imediato pagamento Obrigatória pagamento


diferido Entrega Modelo fracionado
48
Apresentação | Autor 133
QUADRO 11 - PREJUÍZOS FISCAIS A DEDUZIR EM CASO DE Página do manual

SUCESSÃO POR MORTE

Prevê o art.º 37º, que a dedução de prejuízos fiscais prevista no art.º


52º do CIRC, possa ser «aproveitada» por quem venha a suceder por
morte ao sujeito passivo que suportou o prejuízo e que ainda não
tenha sido deduzido total ou parcialmente nos anos subsequentes à
verificação desse prejuízo
134
134
Apresentação | Autor
QUADRO 12 -TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA Página do manual

Taxa 50%
Taxa 35%

São declarados neste quadro os montantes das despesas sujeitas a


tributação autónoma, nos termos dos n.ºs 1 e 6 do artigo 73.º do Código do
IRS, caso o titular dos rendimentos disponha de contabilidade organizada
(titulares de Estabelecimentos Individuais de Responsabilidade Limitada -
EIRL e os que a tal se encontram obrigados nos termos do Plano Oficial de
Contabilidade), ainda que tributado pelo regime simplificado.
135
135
Apresentação | Autor
QUADRO 13A - IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES QUE Página do manual

PAGARAM SUBSÍDIOS

Devem ser identificadas as entidades que procederam ao pagamento de


subsídios ou subvenções, bem como as respetivas importâncias, de acordo com
a natureza do subsídio

136
136
Apresentação | Autor
QUADRO 13-B -TOTAL DAS VENDAS / PRESTAÇÕES DE Página do manual

SERVIÇOS E OUTROS RENDIMENTOS

Neste quadro devem ser incluídos os seguintes rendimentos:


Os indicados nos quadros 4A, 4B, 4C e Q18, coluna “Mais-valias apuradas”,
deste anexo;
o Os indicados com os códigos 403, 408 e 410 no quadro 4 do anexo H;
o Os indicados no quadro 5 do anexo H; e
o Os indicados nos campos 601 a 606 do quadro 6 do anexo J.

137
137
Apresentação | Autor
QUADRO 13-C -RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES Página do manual

INCLUÍDOS NO QUADRO 4
Destina-se a indicar os rendimentos pagos ou colocados à disposição
no ano a que respeita a declaração que tenham sido
comprovadamente produzidos em anos anteriores, para efeitos da
aplicação do disposto no artigo 74.º do Código do IRS.

Nos casos em que a sujeição a imposto seja no momento em que para efeitos
de IVA é obrigatória a emissão de fatura, nos termos da primeira parte do n.º 6
do art. 3.º do CIRS, este quadro não deve ser preenchido,
138
138
Apresentação | Autor
QUADRO 13D - IDENTIFICAÇÃO DOS PRÉDIOS COM GASTOS Página do manual

PREVISTOS NO ARTIGO 41.º DO CIRS


Neste quadro devem ser identificados os prédios relativamente aos quais
foram imputados gastos para apuramento do “Resultado positivo de
rendimentos prediais”, inscrito nos campos 410 ou 454 do Q4A ou Q4B,
respetivamente.

Nos campos 1351 e 1352, consoante a natureza dos rendimentos indicados no Q4, devem ser
mencionados os gastos efetivamente suportados e pagos (documentalmente comprovados) no
ano pelo sujeito passivo, nomeadamente os que digam respeito a conservação e manutenção do
prédio, a despesas de condomínio, a impostos e taxas autárquicas. O valor do imposto municipal
sobre imóveis a mencionar é o que foi pago no ano a que os rendimentos respeitam.
Apresentação | Autor 139
QUADRO 13E - CONTRIBUIÇÕES FINANCEIRAS DOS PROPRIETÁRIOS E Página do manual

PRODUTORES FLORESTAIS ADERENTES A UMA ZONA DE INTERVENÇÃO


FLORESTAL E ENCARGOS SUPORTADOS COM OPERAÇÕES DE DEFESA DA
FLORESTA

Este quadro só deve ser preenchido pelos titulares de rendimentos que exerçam
uma atividade económica de natureza silvícola ou florestal e a respetiva
produção silvícola ou florestal esteja submetida a um plano de gestão florestal
elaborado, aprovado e executado nos termos do Decreto-Lei n.º 16/2009, de 14 de
janeiro e respetivas alterações.

Apresentação | Autor 140


QUADRO 13F – ALOJAMENTO LOCAL – ESTABELECIMENTOS Página do manual

LOCALIZADOS EM AREA DE CONTENÇÃO


Este quadro só deve ser preenchido pelos titulares de rendimentos de
atividades de exploração de estabelecimentos de alojamento local na
modalidade de moradia ou apartamento, isto é, que tenham preenchido o
campo 417 do Q4A, sendo, neste caso, os campos 01 (Sim) ou 02 (Não) de
preenchimento obrigatório. Tendo sido assinalado o campo 01 (Sim), deve,
neste quadro, inscrever os rendimentos obtidos em cada uma das zonas de
contenção, onde se encontra (m) situado (s) o (s) estabelecimento (s).

Apresentação | Autor 141


QUADRO 14 -CESSAÇÃO DA ATIVIDADE / NÃO EXERCÍCIO Página do manual

DA ATIVIDADE
Os campos 01 ou 02 são de preenchimento obrigatório. Se for assinalado o
campo 01, deverá ser indicada, no campo 03, a data em que a cessação
ocorreu.

Deve ser assinalado o campo 04 quando no ano a que respeita a declaração tenha ocorrido a
transmissão da totalidade do património afeto ao exercício de atividade empresarial e profissional
para realização de capital social, nos termos do artigo 38.º do Código do IRS.

Nos casos em que, no ano a que respeita a declaração, não tenha sido exercida atividade, nem
tenham sido obtidos quaisquer rendimentos da categoria B, deve assinalar-se o campo 06.
142
142
Apresentação | Autor
QUADRO 15 – ALOJAMENTO LOCAL – OPÇÃO PELA Página do manual

TRIBUTAÇÃO DE ACORDO COM AS REGRAS ESTABELECIDAS


PARA A CATEGORIA F
Este quadro destina-se a exercer a opção pela tributação de acordo com as
regras estabelecidas para a categoria F, relativamente a rendimentos da
exploração de estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia
ou apartamento obtidos no ano a que respeita a declaração (n.º 14 do artigo
28.º do Código do IRS).

Os campos 01 ou 02 são de preenchimento obrigatório sempre que o campo 417 do


quadro 4A (prestações de serviços de atividades de exploração de estabelecimentos de
alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento) estiver preenchido.
143
143
Apresentação | Autor
QUADRO 15.1 – RENDIMENTOS OBTIDOS Página do manual

Tendo sido assinalado o campo 01 (Sim) do quadro 15, exercício da


opção pela tributação de acordo com as regras estabelecidas para a
categoria F, deve, neste quadro, inscrever os rendimentos obtidos em
território português, relativamente a cada um dos imóveis,
independentemente da área fiscal (Continente ou Regiões Autónomas)
em que os mesmos se situem.

144
144
Apresentação | Autor
QUADRO 15.2 – GASTOS SUPORTADOS Página do manual

Neste quadro devem ser declarados os gastos efetivamente suportados e


pagos no ano pelo sujeito passivo, nos termos do artigo 41.º do Código do
IRS, nomeadamente os que digam respeito a conservação e manutenção do
prédio, a despesas de condomínio, a impostos e a taxas autárquicas.

O valor do Imposto Municipal sobre Imóveis a mencionar é o que foi pago


no ano a que os rendimentos respeitam.
145
145
Apresentação | Autor
QUADRO 15.3 A – IDENTIFICAÇÃO DOS IMOVEIS Página do manual

RECUPERADOS

Devem ser identificados nos campos 1 a 5, através da indicação dos campos do


quadro 15.1, os imóveis que geraram os rendimentos situados em área de
reabilitação urbana, recuperados nos termos das respetivas estratégias de
reabilitação ou passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos
artigos 27.º e seguintes do Novo Regime do Arrendamento Urbano, que sejam
objeto de ações de reabilitação [alíneas a) e b) do n.º 6 do artigo 71.º do
Estatuto dos Benefícios Fiscais].
146
146
Apresentação | Autor
QUADRO 15.3 B – OPÇÃO PELO ENGLOBAMENTO Página do manual

Os rendimentos de exploração de estabelecimentos de alojamento


local na modalidade de moradia ou apartamento relativamente
aos quais tenha sido exercida a opção de tributação pelas regras
estabelecidas para a categoria F são tributados à taxa autónoma
de 28%, nos termos do artigo 72.º do Código do IRS.

Porém, podem os respetivos titulares residentes em território português


optar pelo englobamento dos mesmos, assinalando o campo 01 deste
quadro, ficando, assim, sujeitos a tributação pelas taxas gerais do artigo
68.º do Código do IRS.
147
147
Apresentação | Autor
QUADRO 16 – DEDUÇÃO À COLETA - ADICIONAL AO Página do manual

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS

Este quadro destina-se à identificação dos prédios urbanos de que o sujeito passivo seja
titular, que tenham gerado rendimentos no âmbito de atividade de arrendamento ou
hospedagem e sobre os mesmos tenha incidido o AIMI.

Para preenchimento deste quadro deve ter em atenção a informação constante da


Demonstração de Liquidação do AIMI.
148
148
Apresentação | Autor
QUADRO 16 – DEDUÇÃO À COLETA - ADICIONAL AO Página do manual

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS


Na coluna “Valor Patrimonial Tributário” deve ser indicado o valor patrimonial
tributário correspondente ao prédio identificado ( imóvel tenha gerado rendimentos
no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem) .
No “campo 16101” deve ser indicado o valor total do imposto apurado na
liquidação do AIMI ao sujeito passivo.
No “campo 16102” deve ser indicado o valor tributável total de todos os
prédios urbanos sobre os quais incidiu a liquidação do AIMI efetuada ao sujeito
passivo.

149
149
Apresentação | Autor
QUADRO 17A – DESPESAS E ENCARGOS PREVISTOS NO N.º 2 Página do manual

E NAS ALÍNEAS a) E f) DO N.º 13 DO ARTIGO 31.º DO CIRS

Este quadro destina-se à indicação, pelo sujeito passivo, das


contribuições obrigatórias para regimes de proteção social, conexas
com o exercício da sua atividade, bem como do valor das
importações ou aquisições intracomunitárias de bens e serviços
relacionadas com a atividade

Implica preenchimento
Quadro 17B

150
150
Apresentação | Autor
QUADRO 17C – DESPESAS E ENCARGOS PREVISTOS NAS ALÍNEAS Página do manual

b), c) E e) DO N.º 13 DO ART.º 31.º DO CIRS


Exercício da opção pela declaração dos valores das despesas com pessoal,
rendas de imóveis e outras despesas relacionadas com a atividade em
alternativa aos valores das despesas comunicadas à Autoridade Tributária e
Aduaneira.

Deve assinalar o campo 01 (sim), caso pretenda que a aplicação do n.º 13 do artigo 31.º do
Código do IRS seja efetuada com base no valor das despesas mencionadas neste quadro
17C, não sendo assim, para o efeito considerados os valores das despesas comunicadas à
Autoridade Tributária e Aduaneira.
Apresentação | Autor 151
QUADRO 17D – RENDAS DE IMÓVEIS AFETAS À ATIVIDADE Página do manual

EMPRESARIAL OU PROFISSIONAL

Neste quadro deve ser indicado o (s) NIF (s) do (s) senhorio (s) e o (s) respetivo (s) valor (es)
das rendas de imóveis pagas, bem como se as mesmas estão afetas parcial ou totalmente à
atividade exercida pelo sujeito passivo, sempre que o campo 17052 do quadro 17C tenha
sido preenchido.

Apresentação | Autor 152


REGIME SIMPLIFICADO Página do manual

DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO LIQUIDO

No caso das prestações de serviços da lista de atividades do artigo


151.º do Código do IRS (coeficiente de 0,75) e das outras prestações de
serviços não especificamente previstas (coeficiente de 0,35), acresce ao
rendimento tributável apurado através da aplicação dos coeficientes, a
diferença positiva entre 15 % do rendimento bruto e o somatório de um
conjunto de despesas, especificamente previstas, com a aquisição de
bens e serviços relacionados com a atividade e comunicadas à AT.
• A aplicação dos referidos coeficientes fica parcialmente condicionada à
verificação de despesas efetivamente incorridas pelo sujeito passivo. Não
obstante, para além das despesas efetivamente incorridas elegíveis previstas
na legislação, prevê-se a dedução do montante fixo de € 4.104 ou, quando
superior, do montante total pago a título de contribuições para a Segurança
Social (na parte que não exceda 10% do rendimento bruto).
153
153
Apresentação | Autor
VALIDAÇÃO DAS FATURAS NO PORTAL DAS FINANÇAS
Página do manual

154
154
Apresentação | Autor
QUADRO 18 – MAIS-VALIAS RESULTANTES DE INDEMNIZAÇÃO Página do manual

POR DANOS CAUSADOS POR INCÊNDIOS FLORESTAIS

Apenas deve ser efetuado preenchimento quando tenham sido obtidas mais-valias
resultantes de indemnizações auferidas, no âmbito de contratos de seguro, como
compensação dos danos causados pelos incêndios florestais ocorridos em Portugal
continental, nos dias 17 a 24 de junho e 15 e 16 de outubro de 2017 e desde que o sujeito
passivo pretenda reinvestir o respetivo valor de realização em ativos da mesma natureza
até ao final do terceiro ano seguinte ao da realização da mais-valia.
155
155
Apresentação | Autor
Página do manual

ANEXO D
Sócios ou membros das pessoas
coletivas sujeitas ao regime de
transparência fiscal

IMPUTAÇÃO DE
Contitulares de herança indivisa que
produza rendimentos da categoria B
RENDIMENTOS
Sócios de sociedades não residentes e
aí sujeitos a um regime claramente
mais favorável

Apresentação | Autor 156


IMPUTAÇÃO ESPECIAL Página do manual

Constitui rendimento dos sócios ou membros das entidades referidas no


art.º 6.º CIRC, que sejam pessoas singulares, o resultante da imputação
efetuada nos termos e condições dele constante ou, quando superior, as
importâncias que, a título de adiantamento por conta de lucros, tenham
sido pagas ou colocadas à disposição durante o ano em causa. (art.º 20.º
n.º 1):

Regime da TRANSPARÊNCIA FISCAL


As respetivas importâncias integram-se como Rendimento Liquido da
Categoria B

Preenchimento do Anexo D da DM3 de IRS

Sócios Não Residentes – obtêm rendimentos através de


estabelecimento estável – n.º 9 art.º 5.º do CIRC

Apresentação | Autor 157


QUADRO 3B - REGIME FISCAL APLICÁVEL A EX-RESIDENTES Página do manual

(ARTIGO 12.º-A DO CIRS)


Os sócios ou membros das pessoas coletivas sujeitas ao regime de
transparência fiscal, que reúnam os pressupostos e condições previstos nos n.ºs
1 e 2 do artigo 12.º-A do Código do IRS, a saber:
a) Tenham sido residentes em território português antes de 31-12-2015;
b) Não tenham sido considerados residentes em território português em qualquer um dos três anos
anteriores a 2019, 2020, 2021 a 2023;
c) Voltem a ser fiscalmente residentes em território português em 2019, 2020 a 2023, nos termos dos
n.ºs 1 e 2 do artigo 16.º do Código do IRS;
d) Não tenham solicitado a sua inscrição como residente não habitual;
e) Tenham a sua situação tributária regularizada em cada um dos anos em que seja aplicável o regime de
benefício fiscal.

Apresentação | Autor 158


QUADRO 4 - IMPUTAÇÃO DE RENDIMENTOS E RETENÇÕES
Página do manual

159
159
Apresentação | Autor
QUADRO 4 - IMPUTAÇÃO DE RENDIMENTOS E RETENÇÕES Página do manual

Tipo de sociedade:
01 - Sociedades civis não constituídas sob forma comercial:
02 - Sociedades de profissionais;
03 - Sociedades de simples administração de bens.

Natureza dos rendimentos imputados:


10 – Arrendamento;
11 - Exploração de estabelecimentos de alojamento local na
modalidade de moradia ou apartamento;
12 - Hospedagem (não inclui os rendimentos mencionados com o código
11);
13 – Outros rendimentos
160
160
Apresentação | Autor
QUADRO 4 - IMPUTAÇÃO DE RENDIMENTOS E RETENÇÕES Página do manual

Lucros ou rendimentos obtidos por entidades não residentes em território português


que estejam sujeitas, no país ou território da residência, a um regime fiscal mais
favorável imputáveis a sócios, residentes em território português, que detenham,
direta ou indiretamente, mesmo através de mandatário, fiduciário ou interposta
pessoa, pelo menos 25% ou 10% das partes de capital, dos direitos de voto ou dos
direitos sobre os rendimentos ou dos elementos patrimoniais daquelas entidades

Se as partes de capital ou os direitos estiverem afetos a uma atividade empresarial ou


profissional, tais rendimentos integram-se na categoria B (campo 480). Nos restantes casos
os rendimentos integram-se na categoria E (campo 481).
161
161
Apresentação | Autor
QUADRO 4 - IMPUTAÇÃO DE RENDIMENTOS E RETENÇÕES Página do manual

Nos termos do n.º 1 do artigo 20.º do Código do IRS, constituem rendimento


dos sócios das entidades referidas no artigo 6.º do Código do IRC os
adiantamentos por conta de lucros que tenham sido pagos ou colocados à
disposição durante o ano a que respeita a declaração, quando superiores ao
rendimento imputado.

Na coluna “Ajustamentos” deve indicar-se o valor a deduzir à matéria coletável


ou ao lucro imputado, por ter sido considerado para efeitos de tributação o
valor recebido, no ano anterior a título de adiantamento por conta de lucros,
conforme dispõe o n.º 5 do artigo 20.º do Código do IRS.

Na coluna “Retenção na Fonte” devem ser indicados os valores das retenções na fonte de
imposto que incidiram sobre os rendimentos obtidos pelas entidades imputadoras
identificadas neste quadro, na mesma proporção da imputação efetuada.

Valores que constam na M10, como retidos á entidade imputadora

Apresentação | Autor 162


QUADRO 4-A- DISCRIMINAÇÃO DOS RENDIMENTOS OBTIDOS NO Página do manual

ESTRANGEIRO
Devem ser indicados os rendimentos líquidos obtidos no estrangeiro, que
proporcionalmente correspondam à matéria coletável ou lucro imputado.

Na coluna “Identificação do País” deve indicar-se o número do campo do quadro 4 onde


estão incluídos os rendimentos, bem como o código do país de origem, devendo, para o
efeito, consultar e utilizar os códigos da Tabela” Lista de Países, Territórios ou Regiões e
respetivos códigos” constante das instruções do anexo J.
Na coluna “Imposto pago no estrangeiro” deve indicar-se o valor do imposto pago no
estrangeiro que proporcionalmente corresponde à imputação da matéria coletável ou do
lucro.
163
163
Apresentação | Autor
QUADRO 4B – HERANÇAS INDIVISAS Página do manual

ESTABELECIMENTO ESTÁVEL
No caso de terem sido auferidos rendimentos imputados por
Heranças Indivisas, deve para cada uma das Heranças Indivisas,
identificadas no quadro 4 – Heranças Indivisas – artigo 19.º do
Código do IRS, indicar se a atividade é exercida ou não através de
estabelecimento estável, assinalando o campo 01 (Sim) ou o campo
02 (Não).

Apresentação | Autor 164


QUADRO 6 -CONTRIBUIÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA Página do manual

REGIMES DE PROTEÇÃO SOCIAL

Este quadro destina-se a declarar o valor das contribuições obrigatórias


para regimes de proteção social comprovadamente suportadas pelos
sujeitos passivos nos casos em que exercem a sua atividade profissional
através de sociedade de profissionais

165
165
Apresentação | Autor
QUADRO 7 -PREJUÍZOS FISCAIS A DEDUZIR EM CASO Página do manual

DE SUCESSÃO POR MORTE

Este quadro destina-se à indicação dos prejuízos gerados em vida do autor


da herança e por este não deduzidos, os quais, uma vez declarados pelos
sucessores no anexo respeitante ao ano do óbito, não devem voltar a sê-
lo em anos posteriores, salvo para efeitos de declaração, no ano seguinte,
dos prejuízos do ano do óbito.

166
166
Apresentação | Autor
QUADRO 9 -DEDUÇÕES À COLETA Página do manual

Campo 901 e 902 - Deve indicar-se o montante dos pagamentos por conta que devam ser
imputados ao titular identificado no quadro 3A.
Campo 990 - Deve indicar-se o valor de outras deduções à coleta que devam ser imputadas ao
sócio, membro ou herdeiro.
Na coluna “código da dedução” deve indicar:
01 – Dedução do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI)
02 – Outras deduções

Apresentação | Autor 167


QUADRO 9A – ADICIONAL AO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE Página do manual

IMÓVEIS (alínea l) do n.º 1 do artigo 78.º do Código do IRS)

Este quadro destina-se à identificação dos prédios urbanos, que tenham gerado
rendimentos imputados no âmbito de atividades de arrendamento ou
hospedagem e sobre os mesmos tenha incidido o AIMI.
Caso a liquidação do AIMI tenha sido efetuada em nome da Herança Indivisa,
neste campo deve ser indicada a quota-parte do valor tributável total de todos os
prédios urbanos sobre os quais incidiu a liquidação do AIMI, que cabe ao contitular
da herança
Apresentação | Autor 168
QUADRO 10 -DISCRIMINAÇÃO DOS RENDIMENTOS DE Página do manual

EXPLORAÇÕES SILVÍCOLAS PLURIANUAIS (ART.º 59 D N.º 1 DO EBF)

Este quadro destina-se à indicação dos valores relativos à quota-parte do herdeiro


(titular do rendimento) nos rendimentos de explorações silvícolas plurianuais
gerados por heranças indivisas.
Na coluna “Forma de determinação do rendimento” deve indicar-se o regime de
tributação a que se encontra sujeita a herança indivisa, utilizando os seguintes
códigos:
R – Regime Simplificado
C – Contabilidade
Apresentação | Autor 169
QUADRO 11 - ALOJAMENTO LOCAL –TRIBUTAÇÃO DE ACORDO COM AS Página do manual

REGRAS ESTABELECIDAS PARA A CATEGORIA F (anos de 2017 e seguintes)

Este quadro destina-se a exercer a opção pela tributação de acordo com as regras
estabelecidas para a categoria F, relativamente a rendimentos da exploração de
estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento
obtidos no ano a que respeita a declaração.
Os campos 01 ou 02 são de preenchimento obrigatório sempre que no quadro Q4 –
Heranças Indivisas seja utilizado o código 11 (prestações de serviços de atividades de
exploração de estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia ou
apartamento).
170
170
Apresentação | Autor
QUADRO 11.1 – RENDIMENTOS OBTIDOS Página do manual

Tendo sido assinalado o campo 01 (Sim) do quadro 11, exercício da opção


pela tributação de acordo com as regras estabelecidas para a categoria F,
deve, neste quadro, inscrever a quota-parte dos rendimentos obtidos em
território português, relativamente a cada um dos imóveis,
independentemente da área fiscal (Continente ou Regiões Autónomas) em
que os mesmos se situem.
Apresentação | Autor 171
QUADRO 11.2 – GASTOS SUPORTADOS E PAGOS Página do manual

Neste quadro deve ser declarada a quota-parte dos gastos efetivamente


suportados e pagos no ano pelo sujeito passivo, nos termos do artigo 41.º do
Código do IRS, nomeadamente os que digam respeito a conservação e
manutenção do prédio, a despesas de condomínio, a impostos e a taxas
autárquicas.

Nos termos do n.º 1 do artigo 41.º do Código do IRS, não são considerados os gastos de
natureza financeira, os relativos a depreciações e os relativos a mobiliário,
eletrodomésticos e artigos de conforto ou decoração, bem como o adicional ao imposto
municipal sobre imóveis (AIMI), pelo que não devem ser declarados.
Apresentação | Autor 172
QUADRO 11.3A – IDENTIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS Página do manual

RECUPERADOS OU OBJETO DE AÇÕES DE REABILITAÇÃO

Devem ser identificados os imóveis que geraram os rendimentos situados


em área de reabilitação urbana, recuperados nos termos das respetivas
estratégias de reabilitação ou passíveis de atualização faseada das rendas
nos termos dos artigos 27.º e seguintes do NRAU, que sejam objeto de ações
de reabilitação [alíneas a) e b) do n.º 6 do artigo 71.º do EBF].

Apresentação | Autor 173


QUADRO 11.3B – OPÇÃO PELO ENGLOBAMENTO Página do manual

Os rendimentos de exploração de estabelecimentos de alojamento local na


modalidade de moradia ou apartamento relativamente aos quais tenha sido exercida
a opção de tributação pelas regras estabelecidas para a categoria F são tributados à
taxa autónoma de 28%, nos termos do artigo 72.º do Código do IRS.

Porém, podem os respetivos titulares residentes em território português optar pelo


englobamento dos mesmos, assinalando o campo 01 deste quadro, ficando, assim,
sujeitos a tributação pelas taxas gerais do artigo 68.º do Código do IRS.
Apresentação | Autor 174
Página do manual

CATEGORIA E
ANEXO E Rendimentos de Capitais

Apresentação | Autor 175


RENDIMENTOS SUJEITOS (art.º 5.º CIRS) Página do manual

Consideram-se rendimentos de capitais (art.º 5.º n.º 1):


Os frutos e demais vantagens económicas

Qualquer que seja a sua natureza ou denominação

Sejam pecuniários ou em espécie

Procedentes, direta ou indiretamente, de elementos


patrimoniais, bens, direitos ou situações jurídicas, de
natureza mobiliária

Bem como da respectiva modificação, transmissão ou


cessão, com excepção dos ganhos e outros rendimentos
tributados noutras categorias
Essencialmente: JUROS e LUCROS

NÃO HÁ DEDUÇÕES ESPECÍFICAS


176
176
Apresentação | Autor
Q.4 A - ANEXO E Página do manual

4A – Rendimentos sujeitos a Taxas Especiais (art. 72.º do CIRS)


▪Natureza residual
▪Rendimentos que não estejam sujeitos a retenção na fonte às taxas
liberatórias (art. 71.º do CIRS)
177
Apresentação | Autor 177
OPÇÃO PELO ENGLOBAMENTO Página do manual

O presente quadro destina-se ao exercício da opção pelo englobamento dos


rendimentos de capitais, os quais ficarão, conjuntamente com os demais
rendimentos englobados, sujeitos a tributação às taxas gerais previstas no
artigo 68.º do Código do IRS.

Caso assinale o campo 02, apenas deve declarar neste anexo os rendimentos de capitais
sujeitos às taxas especiais previstas no artigo 72.º do Código do IRS (preenchendo apenas
o quadro 4A).
Fevereiro de 2016 | 178 178
Apresentação | Autor
Q. 4- B - ANEXO E Página do manual

4B – Rendimentos sujeitos a Taxas Liberatórias (art. 71.º do CIRS)

▪ Apenas deve ser preenchido quando sujeito passivo pretenda exercer a


opção pelo englobamento dos rendimentos de capitais
179
Apresentação | Autor 179
QUADRO 5 - RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES INCLUÍDOS NOS Página do manual

QUADROS 4A e 4B

Os sujeitos passivos que tenham auferido rendimentos de capitais relativos a


anos anteriores e pretendam beneficiar do regime previsto no artigo 74.º do
Código do IRS, devem preencher o Q5A e ou o Q5B.

Apresentação | Autor 180


Página do manual

RENDIMENTOS
ANEXO F
PREDIAIS

Apresentação | Autor 181


RENDIMENTOS SUJEITOS Página do manual

(art.º 8.º CIRS)


Consideram-se rendimentos prediais as rendas dos prédios rústicos, urbanos e
mistos pagas ou colocadas à disposição dos respetivos titulares

Consideram-se rendas:
Cedência do uso do prédio ou de parte dele

Aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel


locado
A diferença auferida pelo sublocador, entre a renda recebida do
subarrendatário e a paga ao senhorio
Publicidade em bens imóveis
Cedência do uso de partes comuns dos prédios (propriedade
horizontal)
Constituição, a título oneroso, de direitos reais de gozo
temporários

Apresentação | Autor 182


DEDUÇÕES ESPECÍFICAS – CATEGORIA F Página do manual

(art.º 41.º CIRS)

Aos Rendimentos Brutos Categoria F deduzem-se:


Gastos efetivamente suportados e pagos pelo sujeito passivo para
obter ou garantir tais rendimentos
Exceção - gastos de natureza financeira, dos relativos a depreciações e dos relativos a
mobiliário, eletrodomésticos e artigos de conforto ou decoração.

Imposto Municipal sobre Imóveis (Ex - Contribuição Autárquica)


O imóvel não
pode utilizado Imposto Selo
para outro fim
que não o Regime de Propriedade Horizontal  Encargos de
arrendamento. conservação, fruição e outros obrigatórios

Sublocação  Não beneficia de qualquer dedução


Gastos suportados e pagos nos 24 meses anteriores ao início do
arrendamento relativos a obras de conservação e manutenção do prédio
Apresentação | Autor 183
OBRIGAÇÕES TITULARES - CATEGORIA F Página do manual

RENDIMENTOS PREDIAIS ( ART.º 115.º)

Os titulares de rendimentos da Categoria F são obrigados a:


➢ Passar recibo de quitação, em modelo oficial, de todas as
importâncias recebidas dos seus inquilinos, pelo pagamento das
rendas, ainda que a titulo de caução, adiantamento ou
reembolso de despesas,
Ou
➢ Entregar á Autoridade Tributaria e Aduaneira uma declaração de
modelo oficial que discrimine os rendimentos, até ao final do
mês de janeiro de cada ano, com referencia ao ano anterior.
Modelo
44
Apresentação | Autor 184
QUADRO 4.1 – CONTRATOS DE ARRENDAMENTO QUE NÃO
Página do manual

BENEFICIAM DO REGIME DE REDUÇÂO DE TAXA PREVISTO NO ARTº


72 DO CIRS

Rendas – Natureza
Apresentação | Autor 185
QUADRO 4.2- CONTRATOS DE ARRENDAMENTO PARA HABITAÇÃO Página do manual

PERMANENTE QUE BENEFICIAM DO REGIME DE REDUÇÂO DE TAXA


– Anos de 2019 e seguinte

Implica
Preencher
Quadro
4.2A

Apenas se aplica aos contratos de arrendamento, para habitação permanente,


celebrados a partir de 1 de janeiro de 2019, bem como às renovações dos contratos de
arrendamento verificadas a partir da mesma data (artigo 5.º da Lei n.º 3/2019, de 9 de
janeiro e Portaria nº 110/2019, de 12 de abril).
Apresentação | Autor 186
QUADRO 4.2- CONTRATOS DE ARRENDAMENTO PARA HABITAÇÃO Página do manual

QUE BENEFICIAM DO REGIME DE REDUÇÂO DE TAXA – Anos de 2019


e seguinte

NÚMERO DO CONTRATO

Deve ser inscrito o número de contrato de arrendamento que decorre da entrega da


declaração modelo 2 para efeitos do Imposto de Selo, ou, do registo dos elementos mínimos
do contrato efetuado no Portal das Finanças, para os contratos de arrendamento celebrados
antes de 1 de abril de 2015.
No caso de renovações de contratos de arrendamento ocorridas a partir 1 de janeiro de
2019 relativas a contratos para os quais não seja exigível a entrega da modelo 2 para efeitos
de Imposto de Selo (contratos celebrados antes de 1 de abril de 2015) deve proceder-se ao
registo dos correspondentes elementos mínimos do contrato, no Portal das Finanças.
187
Apresentação | Autor 187
BENEFÍCIO NAS RENDAS DE LONGA DURAÇÃO Página do manual

Aplicável a contratos habitacionais celebrados a partir de


1 de janeiro de 2019 e respetivas renovações, bem como às
renovações dos contratos de arrendamento verificadas a
partir dessa data.

CONTRATOS ENTRE 2 E 5 ANOS taxa de 26% Redução de 2%

CONTRATOS ENTRE 5 E 10 ANOS taxa de 23% Redução de 5%

CONTRATOS SUPERIORES A 10 ANOS taxa de 14% Redução de 10%

CONTRATOS SUPERIORES A 20 ANOS taxa de 10% Redução de 18%

Apresentação | Autor 188


BENEFÍCIO NAS RENDAS DE LONGA DURAÇÃO Página do manual

OBRIGAÇÕES
Para efeitos do direito à redução de taxa, o titular dos
rendimentos, deve:
a) Observar a obrigação de comunicação do contrato de arrendamento e suas
alterações, mediante a declaração modelo 2, para efeitos de imposto do selo;
b) Comunicar à AT a identificação do contrato de arrendamento em causa, com data
de início e respetiva duração, bem como comunicar as renovações contratuais
subsequentes e respetiva duração, no Portal das Finanças, até 15 de fevereiro do
ano seguinte;
c) Comunicar à AT a data de cessação dos contratos de arrendamento abrangidos
por este regime, bem como a indicação do respetivo motivo da cessação, no
Portal das Finanças até 15 de fevereiro do ano seguinte.
Apresentação | Autor 189
QUADRO 4.2A- INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Página do manual

CONTRATOS INSCRITOS NO QUADRO 4.2

A segunda coluna destina-se a indicar se a Comunicação no Portal das Finanças até 15 de


fevereiro do ano seguinte, a que se refere a Portaria nº 110/2019, de 12 de abril, foi, ou
não, efetuada, devendo assinalar-se com “SIM” ou “NÃO”, respetivamente.
Nas colunas seguintes deverá inscrever-se, respetivamente:
i. Ano, mês e dia de início e de termo do contrato de arrendamento;
ii. Ano, mês e dia de início e de termo da última renovação do contrato de
arrendamento.
Apresentação | Autor 190
QUADRO 4.3- CONTRATOS DE DIREITO REAL DE HABITAÇÃO Página do manual

Direito Real de Habitação Duradoura (DHD), é definido como o direito que


faculta a uma ou a mais pessoas singulares o gozo de uma habitação alheia
como sua residência permanente por um período vitalício, mediante o
pagamento ao respetivo proprietário de uma caução pecuniária e de
contrapartidas periódicas

Apresentação | Autor 191


QUADRO 5 - SUBLOCAÇÃO Página do manual

Este quadro destina-se a declarar os rendimentos decorrentes de sublocação de imóvel


(ou parte), os quais correspondem à diferença entre a renda recebida pelo sublocador e
aquela que foi paga ao senhorio.
Apresentação | Autor 192
QUADRO 6A – IDENTIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS RECUPERADOS Página do manual

OU OBJETO DE AÇÕES DE REABILITAÇÃO


Devem ser identificados nos campos 1 a 5, através da indicação dos códigos
dos campos do quadro 4, os imóveis arrendados situados em área de
reabilitação urbana, recuperados nos termos das respetivas estratégias de
reabilitação ou passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos
artigos 27.º e seguintes do Novo Regime do Arrendamento Urbano, que
sejam objeto de ações de reabilitação [alíneas a) e b) do n.º 6 do artigo 71.º
do Estatuto dos Benefícios Fiscais].

A opção pelo englobamento dos rendimentos relativos a estes imóveis deve ser indicada no
quadro 6F, assinalando um dos campos (06 ou 07)
Apresentação | Autor 193
QUADRO 6B – IDENTIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS QUALIFICADOS Página do manual

COMO LOJAS COM HISTÓRIA – Lei n.º 42/2017, de 14 de junho


Para efeitos do n.º 2 do artigo 59.º-I do Estatuto dos Benefícios Fiscais,
devem ser identificados nos campos 8 a 12, os campos do quadro 5B
que correspondam a gastos suportados e pagos, previstos no n.º 7 do
artigo 41.º do Código do IRS, respeitantes a imóveis arrendados que
tenham sido reconhecidos pelo município como estabelecimentos de
interesse histórico e cultural e que integrem o inventário nacional
dos estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural
ou social, nos termos previstos na Lei n.º 42/2017, de 14 de junho.

Apresentação | Autor 194


QUADRO 6C – IDENTIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS RÚSTICOS Página do manual

ARRENDADOS A ENTIDADES DE GESTÃO FLORESTAL (EGF) E A


UNIDADES DE GESTÃO FLORESTAL (UGF)

Nos termos do art.º 59G do EBF, a taxa aplicável aos rendimentos da


categoria F é reduzida em 50%, quando decorrentes do arrendamento a
EGF e a UGF, de prédios rústicos destinados à exploração florestal, sem
prejuízo da opção pelo englobamento.

O regime é aplicável aos arrendamentos efetuados até 31 de dezembro


de 2019 e tem a duração de 12 anos.

Apresentação | Autor 195


QUADRO 6D – IDENTIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO Página do manual

ENQUADRADOS NO PROGRAMA DE ARRENDAMENTO ACESSÍVEL E


PROGRAMAS MUNICIPAIS DE OFERTA PARAARRENDAMENTO HABITACIONAL A
CUSTOS ACESSÍVEIS
Neste quadro, devem ser identificados:
• os imóveis arrendados ao abrigo de contratos de arrendamento habitacional
enquadrados no Programa de Arrendamento Acessível, criado pelo Decreto-Lei nº
68/2019, de 22 de maio, aplicável aos contratos de arrendamento celebrados, nos
termos da respetiva legislação, a partir de 1 de julho de 2019 e respetivas
renovações e
• os imóveis arrendados ao abrigo de contratos de arrendamento habitacional
enquadrados no Programa Municipal de Oferta para Arrendamento Habitacional a
Custos Acessíveis, previsto nos n.ºs 27 a 30 do artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios
Fiscais

Rendimentos
declarados
no Q. 4,1
Apresentação | Autor 196
QUADRO 6E - IDENTIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE SUBARRENDAMENTO Página do manual

ENQUADRADOS NO PROGRAMA DE ARRENDAMENTO ACESSÍVEL E PROGRAMAS


MUNICIPAIS DE OFERTA PARASUBARRENDAMENTO HABITACIONAL A CUSTOS
ACESSÍVEIS
Neste quadro, devem ser identificados:
I. os imóveis arrendados ao abrigo de contratos de arrendamento habitacional enquadrados no
Programa de Arrendamento Acessível, criado pelo Decreto-Lei nº 68/2019, de 22 de maio,
aplicável aos contratos de arrendamento celebrados, nos termos da respetiva legislação, a
partir de 1 de julho de 2019 e respetivas renovações e
II. os imóveis arrendados ao abrigo de contratos de arrendamento habitacional enquadrados no
Programa Municipal de Oferta para Arrendamento Habitacional a Custos Acessíveis, previsto nos
n.ºs 27 a 30 do artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais
Rendimentos
e n.º
contratos
declarados
no Q. 5

Apresentação | Autor 197


QUADRO 6F - OPÇÃO PELO ENGLOBAMENTO Página do manual

Os rendimentos prediais são tributados à taxa de 28 %, nos termos do


artigo 72.º do Código do IRS.

Podem os titulares residentes em território português optar pelo englobamento


destes rendimentos (quadros 4.1, 4.2, 4.3 e/ou 5), assinalando o campo 06 deste
quadro, ficando, assim, sujeitos a tributação pelas taxas gerais do artigo 68.º do
Código do IRS
Note-se que, caso não opte pelo englobamento dos rendimentos dos quadros 4.1, 4.2,4.3
e/ou 5 (campo 07 do quadro 6F), não deve preencher o quadro 7.
Apresentação | Autor 198
QUADRO 6F -OPÇÃO PELO ENGLOBAMENTO Página do manual

• Se Q4 e/ou Q5 preenchidos Obrigatório assinalar campo 06 ou campo


07
• Se obteve rendimentos suscetíveis de serem mencionados no Q.7:
• Q4/Q5 preenchidos e campo 6 (SIM) Preenche Q7
• Q4/Q5 preenchidos e campo 7 (Não) Não preenche Q7
• Q4/Q5 não preenchidos Q7 só deve ser preenchido se pretende optar pelo
englobamento dos rendimentos – campo 6 (Sim)
Fevereiro de 2016 | 199
Apresentação | Autor
QUADRO 7 - RENDIMENTOS DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM Página do manual

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO E DE PARTICIPAÇÕES EM


SOCIEDADE DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – REGIME APLICÁVEL A
PARTIR DE 1 DE JULHO DE 2015 (OPÇÃO ENGLOBAMENTO)

Destina-se a declarar os rendimentos distribuídos de unidades de participação


em fundos de investimento imobiliário e de participações sociais em
sociedades de investimento imobiliário
Apresentação | Autor 200
QUADRO 8 - RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES Página do manual

INCLUÍDOS NOS QUADROS 4.1,4.2, 4.3 e 5

Deverão indicar-se os campos dos quadros 4.1, 4.2, 4.3 e/ou 5 onde os
rendimentos foram declarados, bem como os respetivos valores e o número de
anos a que respeitam.
Apresentação | Autor 201
QUADRO 9 - DEDUÇÃO À COLETA - ADICIONAL AO IMPOSTO Página do manual

MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS


Este quadro destina-se à identificação dos prédios urbanos de que o
sujeito passivo seja titular, que tenham gerado rendimentos prediais
e sobre os mesmos tenha incidido o AIMI.

Apresentação | Autor 202


QUADRO 10 – CONTRATOS CESSADOS QUE BENEFICIARAM DAS REDUÇÕES DE Página do manual

TAXA PREVISTAS NO ARTº 72.º DO CIRS OU CESSAÇÃO DO ENQUADRAMENTO NO


PROGRAMA DE ARRENDAMENTO ACESSÍVEL (PAA)/ CESSAÇÃO DO ENQUADRAMENTO
NOS PROGRAMAS MUNICIPAIS DE OFERTA PARA ARENDAMENTO HABITACIONAL A
CUSTOS ACESSÍVEIS (PMA)

Neste quadro devem ser fornecidas informações relativas a:


• Contratos de arrendamento para habitação permanente que tenham cessado os seus efeitos e os respetivos
rendimentos tenham usufruído de redução da taxa especial prevista nos n.ºs 2, 3, 4 e 5 do artigo 72º do
Código de IRS;
• Contratos de arrendamento/subarrendamento cujo enquadramento no Programa de Arrendamento
Acessível tenha cessado e os respetivos rendimentos tenham usufruído da isenção prevista do n.º 1 do art.º
20º do DL nº 68/2019, de 22 de maio;
• Contratos de arrendamento/subarrendamento cujo enquadramento no Programa Municipal de Oferta para
Arrendamento Habitacional a Custos Acessíveis tenha cessado e os respetivos rendimentos tenham
usufruído da isenção
Apresentação prevista nos n.ºs 27 a 30 do artigo 71.º do EBF.
| Autor 203
QUADRO 11 – PAGAMENTOS POR CONTA Página do manual

Deve ser indicado, por cada um dos titulares de rendimento, o valor do


imposto (IRS) eventualmente pago por conta do imposto devido a final
(conforme previsto no n.º 8 do artigo 102.º do Código do IRS), relativamente
aos rendimentos declarados neste anexo.

Apresentação | Autor 204


Página do manual

INCREMENTOS
ANEXO G
PATRIMONIAIS

Apresentação | Autor 205


RENDIMENTOS SUJEITOS Página do manual

(art.º 9.º CIRS)

Constituem incrementos patrimoniais desde que não considerados


rendimentos de outras categorias:
Mais-Valias

Certas indemnizações que visem a reparação de danos


não patrimoniais

Assunção de obrigações de não concorrência

Acréscimos patrimoniais não justificados

NÃO HÁ DEDUÇÕES ESPECÍFICAS


EXCEPÇÃO: Mais-Valias

Apresentação | Autor 206


MAIS-VALIAS -(art.º 10º CIRS) Página do manual

Constituem mais-valias os ganhos obtidos, que não sejam considerados nas categorias B, E e F,
resultem de:

Alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis e afetação de bens


do património particular a atividades empresariais e profissionais

Alienação onerosa de partes sociais e outros valores mobiliários

Alienação onerosa da propriedade intelectual ou industrial – quando o


transmitentes não seja o seu titular originário.

Cessão onerosa de posições contratuais ou outros direitos inerentes a


contratos relativos a bens imóveis
Operações relativas a instrumentos financeiros derivados

Operações relativas a warrants autónomos


Operações relativas a certificados que atribuam ao titular o direito a receber um
valor de determinado ativo subjacente, Cessão onerosa de créditos, prestações
acessórias e prestações suplementares

Apresentação | Autor 207


MAIS-VALIAS DE BENS IMOBILIÁRIOS Página do manual

GANHO SUJEITO A IRS (Cat. G): [art.º 10.º n.º 3 e n.º 4 al. a)]

Diferença entre o valor de realização e o valor de aquisição

Considera-se obtido no momento da prática dos actos

RENDIMENTO SUJEITO: [art.º 43.º n.º 1 e n.º 2]

O saldo apurado entre as MV e as mV realizadas:

Residentes Não Residentes

Positivo ou Considerado Positivo ou Considerado pela


Negativo apenas em 50% Negativo totalidade

Apresentação | Autor 208


AFETAÇAO DE BENS À ATIVIDADE EMPRESARIAL Página do manual

CONSTITUEM MAIS-VALIAS: [art.º 10.º n.º 1 al. a)]


Os ganhos obtidos que não sejam rendimentos empresariais e
profissionais, de capitais ou prediais

Afetação de bens do património particular a atividade empresarial


e profissional exercida em nome individual pelo seu proprietário

GANHO SUJEITO A IRS (Cat. G): [art.º 10.º n.º 3 al. b)]

O ganho só se considera obtido no momento da ulterior alienação onerosa dos bens (


que não imoveis) em causa ou da ocorrência de outro facto que determine o apuramento
de resultados em condições análogas, com exceção de restituição ao património
particular de imóvel habitacional

Apresentação | Autor 209


QUADRO 4 - CEDENCIA ONEROSA DE DIREITOS REAIS Página do manual

SOBRE BENS IMÓVEIS

Destina-se a declarar a cedência onerosa de direitos reais sobre bens imóveis (direito
de propriedade e direitos reais menores, como o de usufruto, de superfície, de uso e
habitação).
Apresentação | Autor 210
MAIS-VALIAS DE BENS IMOBILIÁRIOS Página do manual

GANHO SUJEITO A IRS (Cat. G): [art.º 10.º n.º 3 e n.º 4 al. a)]

Diferença entre o valor de realização e o valor de aquisição

Considera-se obtido no momento da prática dos actos


VALOR DE REALIZAÇÃO: [art.º 44.º n.º 1 al. f) + n.º 2]

O valor da respectiva contraprestação


Valor atribuído aos bens , ou valor mercado, acrescido
Regra Geral PERMUTA ou diminuído da importância a pagar ou a receber

EXPROPRIAÇÃO Valor da Indemnização


Prevalência
AFECTAÇÃO Valor mercado á data da afectação
VPT

Se superior, os valores para efeitos de liquidação de Contestação VPT


IMT, ou os que serviriam de base, caso fosse devido Procedimento art.º 139.º IRC

Apresentação | Autor 211


MAIS-VALIAS DE BENS IMOBILIÁRIOS Página do manual

VALOR DE AQUISIÇÃO:
Título oneroso: [art.º 46.º]

O valor que tiver servido para efeitos de liquidação do IMT, ou o que


lhe serviria de base, caso fosse devido
Se construídos pelo próprio  o VPT inscrito na matriz ou o valor do
terreno + custos de construção (se superior)
Data da aquisição = A data da inscrição na matriz

Título gratuito: [art.º 45.º]


O que tiver servido para efeitos de liquidação do IS, ou os que
Excepção serviriam de base, caso fosse devido
Doação isenta de IS = VPT constante da matriz até aos dois anos
anteriores à doação
Apresentação | Autor 212
QUADRO 4B1 – AFETAÇÃO DE BENS MÓVEIS E DE BENS IMÓVEIS Página do manual

A ATIVIDADE EMPRESARIAL E PROFISSIONAL


Anos de 2020 e anteriores

VALOR DE AFECTAÇÃO:
A natureza dos bens
deve ser indicada
Valor de mercado dos bens á data de afetação-art.º 44.º
através da indicação dos
VALOR DE AQUISIÇÃO: seguintes códigos:
M – Móveis
Título oneroso: [art.º 46.º] I - Imóveis

valor documentalmente provado Valor que tiver servido para efeitos de


liquidação do IS, ou o que serviriam de
Título gratuito: [art.º 45.º] base, caso fosse devido
Apresentação | Autor 213
QUADRO 4B2 – AFETAÇÃO DE BENS MÓVEIS A ATIVIDADE Página do manual

EMPRESARIAL E PROFISSIONAL – anos de 2021 e seguintes

Neste quadro deve ser indicada a afetação de bens móveis do património


particular à atividade empresarial e profissional exercida em nome individual
pelo seu proprietário [alínea i) do n.º 1 do artigo 10.º do Código do IRS], a qual
deve ser declarada no ano em que ocorreu a alienação onerosa dos bens em
causa ou de outro facto que determine o apuramento de resultados em
condições análogas.
Apresentação | Autor 214
QUADRO 4B3 – AFETAÇÃO DE BENS IMÓVEIS A ATIVIDADE Página do manual

EMPRESARIAL E PROFISSIONAL – APLICAÇÃO REGIME


TRANSITÓRIO PREVISTO NO ART.º 369.º DA LEI N.º 75-B/2020, DE
31/12 – anos de 2021 e seguintes

Neste quadro deve ser indicada a afetação de bens imóveis do património particular à
atividade empresarial e profissional exercida em nome individual pelo seu proprietário,
quando relativamente aos mesmos foi exercida a opção prevista no n.º 2 do artigo 369.º
da Lei n.º 75-B/2020, de 31 de dezembro, ou seja, os referidos imoveis foram
identificados no quadro 8B do anexo B ou no quadro 7B do anexo C, da declaração
relativa ao ano de 2021
Apresentação | Autor 215
QUADRO 4C – ALIENAÇÃO ONEROSA DE IMÓVEIS RÚSTICOS A EGF - Página do manual

ENTIDADES DE GESTÃO FLORESTAL E A UGF - UNIDADES DE GESTÃO


FLORESTAL

Nos termos do art.º 59 G do EBF, as mais-valias auferidas por sujeitos passivos


de IRS com a alienação a EGF ou a UGF, de prédios rústicos destinados à
exploração florestal são tributadas à taxa autónoma de 14 %, sem prejuízo da
opção pelo englobamento.
Apresentação | Autor 216
QUADRO 4D – ALIENAÇÃO ONEROSA DE IMÓVEIS DESTINADOS À Página do manual

HABITAÇÃO PRÓPRIA E PERMANENTE QUE TENHAM BENEFICIADO DE


APOIO NÃO REEMBOLSÁVEL CONCEDIDO PELO ESTADO OU OUTRAS
ENTIDADES PÚBLICAS

Não haverá lugar à exclusão por reinvestimento nos casos de alienação de imóveis que tenham
beneficiado de apoio não reembolsável concedido pelo Estado ou outras entidades públicas para a
aquisição, construção, reconstrução ou realização de obras de conservação de valor superior a 30%
do valor patrimonial tributário do imóvel para efeitos de IMI, quando a alienação ocorra antes de
decorridos 10 anos sobre a data de aquisição, da assinatura da declaração comprovativa da receção
da obra ou do pagamento da última despesa relativa ao apoio público não reembolsável
Apresentação | Autor 217
QUADRO 4E – ALIENAÇÃO ONEROSA DE DIREITOS REAIS SOBRE BENS IMÓVEIS,
Página do manual

QUE TENHAM ESTADO AFETOS A ATIVIDADE EMPRESARIAL E PROFISSIONAL,


OCORRIDA ANTES DE DECORRIDOS TRÊS ANOS APÓS A SUA TRANSFERÊNCIA
PARA O PATRIMÓNIO PARTICULAR
Neste quadro deve ser indicada a alienação onerosa de direitos reais
sobre bens imóveis que tenham estado afetos à atividade empresarial e
profissional do sujeito passivo e a respetiva alienação tenha ocorrido antes de
decorridos três anos após a sua transferência para o património particular (n.º
16 do artigo 10.º do Código do IRS).

Quando a alienação onerosa tenha ocorrido depois de decorridos três anos após
a sua transferência para o património particular, deve ser indicada no Quadro
4. Apresentação | Autor 218
QUADRO 5A - AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DE OUTRO IMÓVELPágina do manual

E/OU AQUISIÇÃO DE UM CONTRATO DE SEGURO (art.º 10.º, n.ºs 5,


6, 7 e 9 do CIRS)

Apresentação | Autor 219


GANHOS EXCLUÍDOS DE TRIBUTAÇÃO Página do manual

[art.º 10.º n.º 5]

Reinvestimento do Valor de Realização


Deduzido da amortização de eventual empréstimo contraído para a
aquisição do imóvel

Utilizado na aquisição de outro imóvel, de terreno para a construção de imóvel, e ou


na respetiva construção, ou na ampliação ou melhoramento de outro imóvel
exclusivamente com o mesmo destino, situado em território português ou no
território de outro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico
Europeu, desde que neste último caso, exista intercâmbio de informações em
matéria fiscal.

No prazo entre os 24 e os 36 meses contados da data da realização


Apresentação | Autor 220
GANHOS EXCLUÍDOS DE TRIBUTAÇÃO Página do manual

[art.º 10.º n.º 7 e 8]

Reinvestimento do Valor de Realização


Deduzido da amortização de eventual empréstimo contraído para a
aquisição do imóvel
Utilizado na aquisição de um contrato de seguro ou de uma adesão individual a um
fundo de pensões aberto, ou ainda para contribuição para o regime público de
capitalização

O sujeito passivo ou o respetivo cônjuge, na data da transmissão do imóvel, se encontre,


em situação de reforma, ou tenha, pelo menos, 65 anos de idade

A aquisição do contrato de seguro, a adesão individual a um fundo de pensões aberto ou a


CONDIÇÕES
contribuição para o regime público de capitalização seja efetuada nos seis meses
CUMULATIVAS
posteriores contados da data de realização
O investimento pode proporcionar ao adquirente ou ao respetivo cônjuge, uma prestação
regular periódica, de montante máximo anual igual a 7,5 % do valor investido
Apresentação | Autor 221
GANHOS EXCLUÍDOS DE TRIBUTAÇÃO Página do manual

[art.º 10.º n.º 7 e 8]


Exclusão de tributação dos ganhos resultantes da transmissão onerosa de imóvel
habitação própria e permanente, desde que:

Valor de Realização
Deduzido do empréstimo para aquisição do imóvel alienado ainda em divida
E do valor do reinvestimento na aquisição de nova HPP
Seja utilizado para aquisição, de 1 ou mais dos seguintes produtos:

Contrato seguro Adesão individual a um Contribuição para o regime


financeiro ramo Vida fundo de pensões aberto público de capitalização​

Que visem, exclusivamente proporcionar ao adquirente ou ao respetivo cônjuge ou unido de facto:

Prestação regular periódica De montante máximo anual SP ou cônjuge, reformados Aplicação efetuada
durante um período igual igual a 7,5% do valor e 65 anos na data de nos 6 meses
ou superior a 10 anos investido transmissão do imóvel posteriores á venda
Apresentação | Autor 222
QUADRO 5A1- IDENTIFICAÇÃO MATRICIAL DO IMÓVEL OBJETO Página do manual

DO REINVESTIMENTO NO TERRITÓRIO NACIONAL

Destina-se à identificação do imóvel em que foi concretizado o reinvestimento, quando efetivado


em território português, devendo o seu preenchimento seguir as regras já indicadas no quadro 4,
quer para a identificação matricial dos bens alienados, quer para a forma como devem ser
identificados os respetivos titulares.

Se o reinvestimento se concretizou em território de outro Estado membro da União Europeia ou


do Espaço Económico Europeu, deve indicar o respetivo código do país de acordo com a tabela
constante da parte final do texto das instruções do Rosto da declaração.

Apresentação | Autor 223


QUADRO 5A2 – INFORMAÇÃO RELATIVA À AQUISIÇÃO DE UM Página do manual

CONTRATO DE SEGURO, DE UMA ADESÃO INDIVIDUAL A UM


FUNDO DE PENSÕES ABERTO OU A CONTRIBUIÇÃO PARA O
REGIME PÚBLICO DE CAPITALIZAÇÃO
Na coluna “Campo do Q.5A” deve ser identificado o campo do Q.5A (campo 5013,
5014, 5037 ou 5038), onde foi indicado o valor reinvestido na aquisição de um contrato de
seguro, ou de uma adesão individual a um fundo de pensões aberto, ou ainda para
contribuição para o regime público de capitalização

Apresentação | Autor 224


MAIS-VALIAS Página do manual

Propriedade Intelectual ou industrial Diferença entre o valor de realização e o


valor de aquisição
Anexo G - Quadro 6

Importância recebida pelo cedente,


Cessão onerosa de posições contratuais
deduzida do preço pago pelos direitos e
bens objecto de cessão
A Mais-valia Anexo G - Quadro 7
tributável é Cessão onerosa créditos, prestações acessórias
constituída Importância recebida pelo cedente,
e suplementares
deduzida do valor nominal do crédito
( n.º 4
art.º10.º) Anexo G - Quadro 8
Instrumentos financeiros derivados
Rendimentos líquidos
Warrants autónomos

Anexo G - Quadro 13
Apresentação | Autor 225
QUADRO 9 - ALIENAÇÃO ONEROSA DE PARTES SOCIAIS Página do manual

E OUTROS VALORES MOBILIÁRIOS

Destina-se a declarar a alienação onerosa de partes sociais (quotas e ações) e outros valores
mobiliários, bem como de outras operações a ela equiparadas, com exceção das partes sociais e
outros valores mobiliários cuja titularidade o alienante tenha adquirido até 31 de dezembro de
1988
Apresentação | Autor 226
QUADRO 9 A- ALIENAÇÃO ONEROSA DE PARTES SOCIAIS Página do manual

DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Destina-se a identificar os campos do quadro 9 onde foram inscritos os valores relativos à


alienação onerosa de partes sociais de micro ou pequenas empresas, definidas nos termos do
anexo ao DL nº 372/2007, de 6/11, e certificadas como tal pelo IAPMEI, I.P., não cotadas nos
mercados regulamentado ou não regulamentado da bolsa de valores.
Estas empresas devem ser identificadas devem ser identificadas através do NIPC, sendo o saldo
positivo entre as mais-valias e as menos-valias considerado em 50% do seu valor, como dispõe o
n.º 3 do art. 43.º do Código do IRS.
Considera-se pequena empresa a que emprega menos de 50 pessoas e cujo volume de negócios
anual ou balanço total anual não excede € 10 milhões .
Uma micro empresa é aquela que emprega menos de 10 pessoas e cujo volume de negócios anual
ou balanço total anual não excede € 2 milhões.
Apresentação | Autor 227
QUADRO 9B - ALIENAÇÃO ONEROSA DE PARTES SOCIAIS Página do manual

ADQUIRIDAS NO ÂMBITO DE OPERAÇÕES ABRANGIDAS POR


REGIMES DE NEUTRALIDADE FISCAL

Destina-se a identificar os campos do quadro 9 onde foram inscritos os valores relativos à


alienação de partes sociais adquiridas no âmbito de operações abrangidas por regimes de
neutralidade fiscal previstos nos n.s 8 e 9 do artigo 10.º e no artigo 38.º, ambos do Código
do IRS (operações de permuta de partes sociais e fusão e cisão de sociedades e entrada de
património para a realização do capital de sociedade) devendo, ainda, indicar-se o NIF
(número de identificação fiscal) das sociedades emitentes das partes sociais alienadas.

Apresentação | Autor 228


QUADRO 9C -IMPORTÂNCIAS EM DINHEIRO RECEBIDAS NAS Página do manual

OPERAÇÕES DE PERMUTA DE PARTES SOCIAIS, FUSÃO OU CISÃO DE


SOCIEDADES

Destina-se a declarar as importâncias em dinheiro recebidas no âmbito das


operações de permuta de partes sociais e de fusão e cisão de sociedades
abrangidas pelo regime de neutralidade fiscal previsto nos n.ºs 8 e 9 do artigo
10.º do Código do IRS, as quais estão sujeitas a tributação nos termos do n.º 10
do artigo 10.º do Código do IRS.

Apresentação | Autor 229


QUADRO 9D – INCENTIVOS À RECAPITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS Página do manual

Destina-se a identificar os campos do quadro 9 onde foram inscritos os valores


relativos à alienação de participações sociais em sociedades que se encontrem
na condição prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, a
favor das quais o sujeito passivo realizou entradas de capital em dinheiro
(artigo 43.º -B do EBF), bem como o NIF da sociedade e a % da participação
social que o sujeito passivo detém na mesma.

A utilização deste quadro determina o preenchimento do quadro 9A – Incentivos à


Recapitalização das Empresas, do anexo H
Apresentação | Autor 230
QUADRO 9E – ALIENAÇÃO ONEROSA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS EM Página do manual

EGF - ENTIDADES DE GESTÃO FLORESTAL E UGF - UNIDADES DE


GESTÃO FLORESTAL

Destina-se a identificar os campos do quadro 9 onde foram inscritos os valores relativos à


alienação de participações sociais em entidades de gestão florestal (EGF) e unidades de
gestão florestal (UGF), devidamente reconhecidas nos termos previstos na Portaria n.º
63/2018, de 2 de março, quando os titulares sejam entidades não residentes a que não
seja aplicável a isenção prevista no artigo 27.º do EBF, ou sujeitos passivos de IRS
residentes em território português que obtenham os rendimentos fora do âmbito de uma
atividade comercial, industrial ou agrícola (n.ºs 6 e 15 do artigo 59.º-G do EBF).

Apresentação | Autor 231


QUADRO 10 - RESGATE E LIQUIDAÇÃO DE UP’S EM FUNDOS DE Página do manual

INVESTIMENTO E DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS EM SOCIEDADES DE


INVESTIMENTO

Destina-se a declarar os rendimentos resultantes do resgate ou da liquidação de


unidades de participação em fundos de investimento e de participações sociais em
sociedades de investimento, com exceção das operações de resgate/liquidação de
unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e de participações
sociais em sociedades de investimento imobiliário, a que seja aplicável o regime previsto
na alínea b) do n.º 1 do artigo 22.º-A do EBF, aditado pelo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13
de janeiro (aplicável a partir de 1 de julho de 2015), que devem ser inscritos no quadro
11B
Apresentação | Autor 232
QUADRO 11 FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO E Página do manual

SOCIEDADES DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – ALIENAÇÃO E


RESGATE/LIQUIDAÇÃO
(REGIME APLICÁVEL A PARTIR DE 1 DE JULHO DE 2015)

Destina-se a declarar os rendimentos resultantes das operações de alienação e


resgate/liquidação de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e de
participações sociais em sociedades de investimento imobiliário a que seja aplicável o artigo
22.º-A do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aditado pelo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro
(aplicável a partir de 1 de julho de 2015).
Apresentação | Autor 233
QUADRO 12 - PERDA DA QUALIDADE DE RESIDENTE EM Página do manual

TERRITÓRIO PORTUGUÊS -(Artigo 10.º-A do Código do IRS)

Destina-se a ser preenchido pelo(s) sujeito(s) passivo(s) que seja(m) titular(es) de partes sociais
adquiridas no âmbito de operações abrangidas por regimes de neutralidade fiscal previstos nos n.ºs
8 e 9 do artigo 10.º e no artigo 38.º, ambos do Código do IRS, e, no ano a que respeita a declaração
de rendimentos, transferiram a sua residência para fora do território português.
Apresentação | Autor 234
QUADRO 13 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS, Página do manual

WARRANTS AUTÓNOMOS E CERTIFICADOS

Destina-se a declarar os rendimentos decorrentes das operações relativas a


instrumentos financeiros derivados, das operações relativas a warrants autónomos, das
operações relativas a certificados que atribuam o direito a receber um valor de
determinado ativo subjacente, bem como de outros instrumentos financeiros complexos
não expressamente previstos nos quadros anteriores.
Apresentação | Autor 235
QUADRO 14 - OUTROS INCREMENTOS PATRIMONIAIS Página do manual

Constituem rendimentos sujeitos, as Indemnizações que visem:

Reparação de danos não patrimoniais


Danos emergentes não comprovados
Lucros cessantes
COM EXCEÇÃO DAS FIXADAS
Decisão judicial
Decisão arbitral

Acordo homologado judicialmente

Apresentação | Autor 236


QUADRO 14-A INCREMENTOS PATRIMONIAIS Página do manual

RELATIVOS A ANOS ANTERIORES

O presente quadro visa identificar os incrementos patrimoniais relativos a anos


anteriores (artigo 74.º do Código do IRS), com a identificação do campo do rendimento,
do respetivo montante e do número de anos ou fração a que respeitam.
Apresentação | Autor 237
QUADRO 15- OPÇÃO PELO ENGLOBAMENTO Página do manual

Destina-se ao exercício da opção pelo englobamento dos rendimentos respeitantes a imóveis


recuperados ou objeto de reabilitação, inscritos no quadro 4A e a imóveis rústicos alienados, a
EGF- entidades de gestão florestal e UGF – unidades de gestão florestal, inscritos no quadro 4C,
bem como dos rendimentos inscritos nos quadros 6, 8, 9, 12 e 13 que passam a estar sujeitos a
tributação às taxas gerais do artigo 68.º do Código do IRS.
Note-se que caso não opte pelo englobamento destes rendimentos (campo 02 do quadro 15),
não deve preencher os quadros 10 e 11B.
Apresentação | Autor 238
ENGLOBAMENTO OBRIGATORIO Página do manual

O saldo entre as mais-valias e menos-valias,


resultante das operações de alienação onerosa de
partes sociais e de outros valores mobiliários

São obrigatoriamente englobados

Quando resultem

de ativos detidos por um período sujeito passivo tenha um rendimento


eo coletável, incluindo este saldo, igual
inferior a 365 dias
ou superior a € 78 834

Apresentação | Autor 239


Página do manual

ANEXO G 1
MAIS VALIAS NÃO
TRIBUTADAS

Apresentação | Autor 240


QUADRO 4 -ALIENAÇÃO ONEROSA DE PARTES SOCIAIS E OUTROS Página do manual

VALORES MOBILIÁRIOS

Código 2 – Rendimentos e ganhos isentos de


Código 1 – aRendimentos
Destina-se e ganhos
declarar a alienação onerosatributação
de partes -Destina-se
sociais e outros valores
a declarar mobiliáriose
os rendimentos
excluídos de tributação
cuja titularidade - Destina-se
o alienante a
tenha adquirido antesobtidos
ganhos de 1 deem
janeiro de 1989, bem
consequência como em
da dação os
declarar a alienação
rendimentos onerosa apurados
e ganhos de partes sociais cumprimento
em consequência de bens
da dação emecumprimento
direitos do devedor,
de bensdae
(quotas e ações) e outros da
valores mobiliários, cessão de bens e direitos dos credores e da venda de
direitos do devedor, cessão de bens e direitos dos credores e da venda de direitos em
cujaprocesso
titularidade o alienante tenha adquirido direitos em processo de insolvência que prossiga
de insolvência que prossiga para liquidação nos termos do artigo 268.º do
para liquidação nos termos do artigo 268.º do Código
antes de 1 de
Código dajaneiro de 1989.e da Recuperação de Empresas (CIRE)
Insolvência da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE)
Apresentação | Autor - (aplicável ao ano de 2018 e seguintes). 241
QUADRO 5 -IMÓVEIS ALIENADOS EXCLUÍDOS OU
Página do manual

ISENTOS DE TRIBUTAÇÃO

Apresentação | Autor 242


QUADRO 5 -IMÓVEIS ALIENADOS EXCLUÍDOS OU Página do manual

ISENTOS DE TRIBUTAÇÃO
CÓDIGO 1 -EXCLUÍDOS DA TRIBUTAÇÃO
REGIME TRANSITÓRIO: [DL n.º 442-A/88, de 30.11 – art.º 5.º]
Os ganhos que não estavam sujeitos ao imposto de mais-valias (DL n.º 46673, de
09.06.65), só ficam sujeitos a IRS se a aquisição dos bens ou direitos de que provêm
foram adquiridos após 01.01.89. Prova pelo contribuinte

CÓDIGO 2 – ISENTOS DE TRIBUTAÇÃO


FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO Ganhos que ocorra por força da conversão do direito de
PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL propriedade dos imóveis ( habitação própria e permanente)
(FIIAH) num direito de arrendamento .

CÓDIGO 3 – ISENTOS DE TRIBUTAÇÃO -IMÓVEIS ALIENADOS EM PROCESSO DE LIQUIDAÇÃO

Venda de imóveis em processo de insolvência que prossiga para liquidação nos termos do
artigo 268.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE)

Apresentação | Autor 243


QUADRO 6 – OPERAÇÕES ABRANGIDAS PELO REGIME DE Página do manual

NEUTRALIDADE FISCAL
Este quadro deve ser preenchido sempre que no ano a que respeita a declaração
o sujeito passivo tenha realizado operações abrangidas pelo regime de
neutralidade fiscal previstas nos n.ºs 10 e 11 do artigo 10.º do Código do IRS.

Código 1 – Permuta de partes sociais


Código 2 – Fusão de sociedades
Código 3 – Cisão de sociedades
Apresentação | Autor 244
Página do manual

BENEFICIOS FISCAIS
ANEXO H
E
DEDUÇÕES

Apresentação | Autor 245


QUADRO 4 - RENDIMENTOS ISENTOS SUJEITOS Página do manual

A ENGLOBAMENTO

Devem ser declarados


os rendimentos
totalmente isentos,
sujeitos a
englobamento, de
acordo com a
legislação que lhes é
aplicável. 246
Apresentação | Autor
QUADRO 5 - RENDIMENTOS DA PROPRIEDADE Página do manual

INTELECTUAL ISENTOS PARCIALMENTE

Deve ser inscrita, a importância correspondente a 50 % dos rendimentos provenientes da


propriedade literária, artística e científica, incluindo os provenientes das obras de divulgação
pedagógica e científica, quando auferidos por titulares de direitos de autor ou conexos,
residentes em território português, desde que sejam titulares originários. A importância a
declarar nestes campos não pode exceder € 10 000,00.

Excluem-se do âmbito da isenção os rendimentos provenientes de obras escritas sem caráter


literário, artístico ou científico, obras de arquitetura e obras publicitárias.

Apresentação | Autor 247


QUADRO 6 A – PENSÕES ALIMENTOS Página do manual

São dedutíveis à coleta 20%

Importâncias comprovadamente suportadas e não reembolsadas respeitantes aos


encargos com pensões a que o sujeito passivo esteja obrigado por sentença judicial ou
por acordo homologado nos termos da lei civil
Encargos comprovadamente suportados, a que os SP esteja obrigado por
sentença judicial ou acordo homologado nos termos lei civil
Pressupostos
Beneficiário não integre o agregado familiar do SP
dedução
Relativamente ao beneficiário da pensão, não estejam previstas, na esfera do
obrigado à prestação de alimentos, deduções previstas no art.º 78.º.
Apresentação | Autor 248
QUADRO 6B - DEDUÇÕES À COLETA – BENEFÍCIOS FISCAIS E Página do manual

DESPESAS RELATIVAS A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Destina-se à inscrição das importâncias dedutíveis à coleta do IRS previstas no


respetivo Código, no Estatuto dos Benefícios Fiscais e em demais legislação que não
sejam objeto de comunicação à AT e por esta diretamente apuradas.
Apresentação | Autor 249
QUADRO 6C1 DEDUÇÕES À COLETA – DESPESAS DE SAÚDE, Página do manual

FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO, ENCARGOS COM IMÓVEIS E COM LARES

Destina-se ao exercício da opção pela declaração dos valores das despesas suportadas com a saúde, a
formação e educação, dos encargos com imóveis HPP e encargos com lares que respeitem os requisitos e
pressupostos do Código do IRS, em alternativa aos valores comunicados à AT pelas entidades prestadoras de
serviços ou transmitentes de bens, através da comunicação de faturas (e-fatura) ou da entrega de
declarações acessórias.
Apresentação | Autor 250
QUADRO 6C - DEDUÇÕES À COLETA – DESPESAS DE SAÚDE, Página do manual

FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO, ENCARGOS COM IMÓVEIS E COM


LARES

Devem ser inscritos os totais das despesas de saúde, formação e


educação, encargos com imóveis destinados a habitação
permanente e encargos com lares, suportados por todos os membros
do agregado familiar. As despesas e encargos devem ser indicados por tipo
de dedução e por titular das despesas ou encargos, incluindo, no caso do regime
de tributação separada, o cônjuge ou o unido de facto.
Apresentação | Autor 251
QUADRO 6C - DEDUÇÕES À COLETA – DESPESAS DE SAÚDE,
Página do manual

FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO, ENCARGOS COM IMÓVEIS E COM


LARES

Deve assinalar o campo 02 (Não), caso pretenda que as deduções à coleta


sejam calculadas com base nas despesas que foram comunicadas à AT
pelas entidades prestadoras de serviços ou transmitentes de bens e que
estão disponíveis para consulta no Portal das Finanças, na área pessoal de
cada contribuinte.
Apresentação | Autor 252
QUADRO 6C2 – DEPENDENTES EM ACOLHIMENTO FAMILIAR Página do manual

(FAMILIA ORIGEM)

Este quadro deve ser preenchido sempre que tenham sido identificados dependentes
em acolhimento familiar no Q6C do rosto no caso de terem sido suportadas despesas de
saúde e educação e formação, pela família de origem ou seja no período em que não
estiveram confiados a uma família de acolhimento
Apresentação | Autor 253
QUADRO 7 – INFORMAÇÃO RELATIVA A DESPESAS E ENCARGOS Página do manual

COM IMÓVEIS PARA HABITAÇÃO PERMANENTE,


ARRENDAMENTO DE ESTUDANTE DESLOCADO E DESPESAS DE
FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO (TERRITORIO DO INTERIOR OU
REGIÕES AUTÓNOMAS)

Este quadro deve ser preenchido, quando em alternativa aos valores comunicados à
Autoridade Tributária e Aduaneira, o sujeito passivo declara, no Q6C, pelo menos um dos
seguintes “código despesa/encargo” 654, 655, 656, 659, 660, 661, 662 ou 663.
Deve ainda ser preenchido se, no Q6B, foram indicados Encargos com a reabilitação
urbana de prédios (código 607)
Apresentação | Autor 254
QUADRO 8 - ACRÉSCIMOS POR INCUMPRIMENTO DE REQUISITOS Página do manual

Os valores a inscrever neste quadro são apurados pelos sujeitos passivos em


conformidade com as normas legais que determinem os acréscimos à coleta ou ao
rendimento.
Os acréscimos à coleta só poderão respeitar a deduções indevidamente efetuadas com
referência ao ano de 1999 e anos seguintes.
Se respeitarem a anos anteriores, os acréscimos operam como acréscimo ao rendimento.

Apresentação | Autor 255


ACRÉSCIMOS POR INCUMPRIMENTO DE REQUISITOS Página do manual

O levantamento antecipado de Benefícios fiscais, fora das condições


previstas na lei, implica:
O acréscimo ao rendimento ou à coleta no ano em que tal
ocorra, das importâncias deduzidas para efeitos de IRS;

+
Majoração em 10% por cada ano, ou fracção, decorrido
desde a data em que foi efectuada a dedução, até aquela
que determina a perda do beneficio.

Apresentação | Autor 256


QUADRO 9 – INCENTIVOS À RECAPITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS Página do manual

-ART. 43.º B do EBF

Destina-se à indicação do valor das entradas de capital em dinheiro efetuadas pelos


sujeitos passivos que detenham uma participação social em sociedades que se encontrem
na condição prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais – Perda de
metade do capital social – e pretendam usufruir do benefício previsto no artigo 43.º-B, do
Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Este quadro deve ser preenchido sempre que sejam declarados rendimentos no quadro 4B do
anexo E, com o código E33 e ou seja preenchido o quadro 9D do anexo G.
Apresentação | Autor 257
QUADRO 10 – DESPESAS DE SAÚDE E FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO Página do manual

SUPORTADAS PELAS FAMILIAS DE ACOLHIMENTO

Este quadro deve ser preenchido quando, no ano a que respeita a declaração, o agregado
familiar tenha acolhido crianças ou jovens no regime de família de acolhimento e
durante o respetivo período de acolhimento ( mencionado no Q7C do rosto), tenha
suportado despesas com a saúde e formação e educação dessas crianças ou jovens.

Apresentação | Autor 258


Página do manual

ANEXO I HERANÇAS INDIVISAS

Apresentação | Autor 259


ANEXOS QUE COMPÕEM UMA M3 DE Página do manual

HERANÇA INDIVISA

CABEÇA DE CASAL
Anexo B ou C

Anexo I

Anexo D

RESTANTES HERDEIROS Anexo D

Apresentação | Autor 260


QUADRO 5 -APURAMENTO DO RENDIMENTO LÍQUIDO - Página do manual

REGIME SIMPLIFICADO
Este quadro destina-se ao apuramento do rendimento líquido da categoria B quando aos
rendimentos empresariais e profissionais relativos a herança indivisa seja aplicável o regime
simplificado de tributação.
Para o efeito, deverá indicar os rendimentos ilíquidos, os quais serão automaticamente multiplicados pelos
respetivos coeficientes para efeitos do apuramento dos rendimentos líquidos.

Apresentação | Autor 261


QUADRO 6 -REGIME DE CONTABILIDADE ORGANIZADA- Página do manual

ANEXO C
Este quadro deve ser preenchido quando seja aplicável o regime de
contabilidade organizadas na tributação dos rendimentos empresariais
relativos a herança indivisa.

Os campos 603 e 604 destinam-se à aplicação do disposto na alínea b) do n.º 1 do


artigo 59.º-D do Estatuto dos Benefícios Fiscais e devem ser preenchidos nos
casos em que no campo 602 foi inscrito valor decorrente de atividades exploração
silvícolas plurianuais.
Apresentação | Autor 262
QUADRO 7 -TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA SOBRE DESPESAS Página do manual

Neste quadro deve indicar-se os valores das despesas suportadas pela


herança indivisa que possua ou deva possuir contabilidade organizada, sujeitas
a tributação autónoma às taxas que se encontram indicadas em cada um dos
campos deste quadro, nos termos do artigo 73.º do Código do IRS.
Apresentação | Autor 263
QUADRO 8 -IMPUTAÇÃO DE RENDIMENTOS E DEDUÇÕES À COLETA Página do manual

Destina-se à identificação dos contitulares dos rendimentos (NIF), à indicação


dos rendimentos líquidos e das deduções à coleta a imputar a cada um dos
herdeiros, bem como do valor do imposto a imputar resultante da aplicação das
taxas de tributação autónoma constantes do quadro 7.
Apresentação | Autor 264
QUADRO 9 – ALOJAMENTO LOCAL – OPÇÃO PELA TRIBUTAÇÃO DE
Página do manual

ACORDO COM AS REGRAS ESTABELECIDAS PARA A CATEGORIA F


(anos de 2017 e seguintes)

Este quadro destina-se a obter a


nformação necessária que
ermita aos contitulares dos
endimentos exercer, no anexo D,
opção pela tributação de acordo
om as regras estabelecidas para
categoria F, relativamente a
endimentos da exploração de
stabelecimentos de alojamento
ocal na modalidade de moradia
u apartamento obtidos no ano a
ue respeita a declaração

Apresentação | Autor 265


QUADRO 10 – DEDUÇÃO À COLETA - ADICIONAL AO IMPOSTO Página do manual

MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS [alínea l) do n.º 1 do artigo 78.º do Código do IRS)

Destina-se à obtenção de informação relativa aos imóveis que originaram


rendimentos obtidos no âmbito de atividades de arrendamento ou
hospedagem e sobre os mesmos tenha sido liquidado o AIMI (em nome da
herança indivisa), de forma a permitir que os respetivos contitulares dos
rendimentos possam beneficiar da dedução à coleta prevista na alínea l) do n.º 1
do artigo 78º do Código do IRS (dedução do AIMI).

Apresentação | Autor 266


Página do manual

ANEXO J RENDIMENTOS OBTIDOS


NO ESTRANGEIRO

Apresentação | Autor 267


QUADRO 4 - RENDIMENTOS DE TRABALHO DEPENDENTE
Página do manual

(Cat. A)

Apresentação | Autor 268


QUADRO 5 RENDIMENTOS DE PENSÕES -(CATEGORIA H)
Página do manual

Apresentação | Autor 269


QUADRO 6 -RENDIMENTOS EMPRESARIAIS E Página do manual

PROFISSIONAIS (CATEGORIA B)

Apresentação | Autor 270


QUADRO 7 RENDIMENTOS PREDIAIS (CATEGORIA F) Página do manual

Campo 03 – Deve ser indicado o valor


do imposto (IRS) eventualmente pago
por conta do imposto devido a final
(conforme previsto no n.º 8 do artigo
102.º do Código do IRS), relativamente
aos rendimentos constantes do quadro
7A. Deve ser inscrito o montante dos rendimentos líquido dos gastos suportados
com a respetiva obtenção.
Os rendimentos prediais (categoria F) são tributados autonomamente à taxa
especial de tributação de 28% prevista no artigo 72.º do Código do IRS. Contudo,
o titular deste tipo de rendimentos pode optar pelo respetivo englobamento,
devendo, para o efeito, assinalar o campo 01. Caso não pretenda exercer esta
opção, deve assinalar o campo 02.
Apresentação | Autor 271
QUADRO 8 -RENDIMENTOS DE CAPITAIS (CATEGORIA E) Página do manual

QUADRO 8A
Em cada uma das
linhas deste quadro,
devem ser inscritos
os valores dos
rendimentos da
categoria E, obtidos
fora do território
português, e
identificada a
respetiva natureza,
utilizando, para este
efeito, os códigos
constantes da tabela

Apresentação | Autor 272


QUADRO 9.1 – INCREMENTOS PATRIMONIAIS de ENGLOBAMENTO
Página do manual

OBRIGATÓRIO

Apresentação | Autor 273


QUADRO 9.2 – INCREMENTOS PATRIMONIAIS com OPÇÃO DE Página do manual

ENGLOBAMENTO

Em cada uma das linhas deste quadro devem ser inscritas as operações de alienação
onerosa de partes sociais (quotas e ações) e outros valores mobiliários, com exceção
das partes sociais e outros valores mobiliários, cuja titularidade o alienante tenha
adquirido até 31 de dezembro de 1988 e cujas entidades emitentes se situem fora do
território português, devendo ainda ser identificada a respetiva natureza através da
utilização dos códigos constantes da tabela
Apresentação | Autor 274
QUADRO 9.2 B – OUTROS INCREMENTOS PATRIMONIAIS DE Página do manual

OPÇÃO DE ENGLOBAMENTO – ARTIGO 10.º, N.º 1, ALÍNEAS C), E E)


A H), DO CÓDIGO DO IRS

Em cada uma das linhas, deste quadro, devem ser inscritos os valores dos
rendimentos de incrementos patrimoniais de opção de englobamento (categoria
G) obtidos fora do território português, com exceção dos rendimentos declarados
no quadro 9.2.A, devendo ainda identificar-se a respetiva natureza, utilizando-se,
para esse efeito, os códigos constantes da tabela
Apresentação | Autor 275
QUADRO 9.2 C – OPÇÃO DE ENGLOBAMENTO PARA OS Página do manual

INCREMENTOS PATRIMONIAIS

O titular dos rendimentos de incrementos patrimoniais declarados


nos quadros 9.2A e 9.2B pode optar pelo englobamento dos
mesmos, assinalando, para o efeito, o campo 01.
Caso não pretenda exercer essa opção, deve assinalar o campo
02, caso em que os rendimentos serão tributados autonomamente
às taxas especiais previstas no artigo 72.º do Código do IRS.
Nos termos do n.º 5 do artigo 22.º do Código do IRS, a opção pelo englobamento determina
o englobamento dos demais rendimentos da categoria G, relativamente aos quais exista
essa opção.
Apresentação | Autor 276
QUADRO 9.3 – PAGAMENTOS POR CONTA – CATEGORIA G Página do manual

Campo 01 – Deve ser indicado o valor do imposto (IRS)


eventualmente pago por conta do imposto devido a final (conforme
previsto no n.º 8 do artigo 102.º do Código do IRS), relativamente
aos rendimentos constantes dos quadros 9.1A, 9.1B, 9.2A e 9.2B.

Apresentação | Autor 277


QUADRO 10 -RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES INCLUÍDOS Página do manual

NOS QUADROS 4, 5, 6, 7, 8 OU 9 .1B

Os sujeitos passivos que, no ano a que respeita a declaração, tenham auferido


rendimentos relativos a anos anteriores, declarados nos quadros 4, 5, 6, 7, 8 ou
9.1B e pretendam beneficiar do regime previsto no artigo 74.º do Código do IRS,
devem preencher o Q10A e ou o Q10B.
Apresentação | Autor 278
QUADRO 11 CONTAS DE DEPÓSITOS OU DE TÍTULOS ABERTAS EM Página do manual

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NÃO RESIDENTE EM TERRITÓRIO


PORTUGUÊS

Destina-se a identificar as contas de depósito ou de títulos abertas em instituição


financeira não residente em território português ou em sucursal localizada fora do
território português de instituição financeira residente, em nome do titular identificado no
campo 03 do quadro 3A, ou de que seja beneficiário ou esteja autorizado a movimentar,
em conformidade com o disposto nos n.º 8 e 9 do artigo 63.º-A da Lei geral tributária
Apresentação | Autor 279
Página do manual

RESIDENTES NÃO
ANEXO L
HABITUAIS

Apresentação | Autor 280


RESIDENTES NÃO HABITUAIS Página do manual

Poderão inscrever-se como Residentes não Habituais, os sujeitos


passivos que, cumulativamente, reunirem as seguintes condições

Tornarem-se fiscalmente residentes em território português de


PRESSUPOSTOS acordo com os critérios estabelecidos no n.º 1 do art.º 16.º do
CIRS, nomeadamente ao abrigo da alínea b);

Comprovarem no momento da inscrição, a anterior residência e


tributação no estrangeiro, através de certificado de residência
fiscal demonstrando a tributação efectiva;

Não terem em qualquer dos cinco anos anteriores sido


tributados como residentes em sede de IRS.

Apresentação | Autor 281


RESIDENTE NÃO HABITUAL Página do manual

Rendimentos obtidos em território nacional


São tributados á taxa autónoma de 20%
Rendimento liquido da Categoria A Actividades elevado valor
acrescentado
Rendimento liquido da Categoria B
Portarias 12/2010 e
230/2019

Restantes Rendimentos Regra geral ( taxas art.º 68.º)

Podem optar pelo englobamento, ficando obrigado a englobar todos os rendimentos auferidos,
como é o caso dos rendimentos de capitais sujeitos a taxas liberatórias e das mais-valias
obtidas com a alienação de partes sociais e outros valores mobiliários e ainda ao englobamento
dos rendimentos obtidos fora do território, caso em que terão direito ao crédito de imposto por
dupla tributação internacional.
Apresentação | Autor 282
RESIDENTE NÃO HABITUAL Página do manual

Rendimentos obtidos no estrangeiro


Isentos de IRS, contando para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos
Sejam tributados no outro Estado, em conformidade com CDT;
ou
Categorias A
Sejam tributados no outro país, quando não exista CDT, desde que os rendimentos,
não sejam de considerar obtidos em território nacional ( n.º 1 art.º 18.º).
Não sejam de considerar obtidos em território nacional ( n.º 1 art.º 18.º).
Categorias H Taxa 10%
Sem origem em contribuições, com dedução nos termos do n.º 2 do art.º 25

Possam ser tributados no outro Estado, em conformidade com CDT;


Categorias B, E, F e
G Possam ser tributados no outro Estado, desde que não Paraíso Fiscal

Portaria 12/2010 e 230/2019 Não sejam de considerar obtidos em território nacional. ( n.º 1 art.º 18.º).

Opção Método do crédito de imposto Englobamento Obrigatório


Apresentação | Autor 283
QUADRO 3 B - ATIVIDADES DE ELEVADO VALOR ACRESCENTADO
Página do manual

Apresentação | Autor 284


QUADRO 4A - CATEGORIA A - RENDIMENTOS DO TRABALHOPágina do manual

DEPENDENTE
Os rendimentos de elevado valor acrescentado a identificar nos
quadros 4A, 4B, 4C e 4D devem constar também nos anexos
respetivos (A, B, C ou D)

Devem ser indicados os rendimentos do trabalho que foram


mencionados no anexo A, auferidos pelo residente não habitual, no
âmbito das atividades de elevado valor acrescentado
Apresentação | Autor 285
QUADRO 4 B - RENDIMENTOS PROFISSIONAIS Página do manual

REGIME SIMPLIFICADO (ANEXO B)

Devem ser indicados os rendimentos profissionais, mencionados no


quadro 4A do anexo B, que correspondam a atividades de elevado
valor acrescentado, abrangendo a propriedade intelectual, industrial
ou know-how

Apresentação | Autor 286


QUADRO 4 C - RENDIMENTOS PROFISSIONAIS Página do manual

REGIME CONTABILIDADE ORGANIZADA (ANEXO C)

Devem ser indicados os resultados (lucro tributável ou prejuízo


fiscal) dos rendimentos profissionais, cuja determinação se tenha
efetuado com base na contabilidade, que correspondam a
atividades de elevado valor acrescentado, abrangendo a
propriedade intelectual, industrial ou know-how
Apresentação | Autor 287
QUADRO 4D – CATEGORIA B - RENDIMENTOS IMPUTADOS Página do manual

(ANEXO D)

Devem ser indicados os rendimentos que tenham sido imputados ao respetivo


titular, no âmbito dos regimes de transparência fiscal (artigo 20.º do Código do
IRS) por sociedade constituída para o exercício de uma atividade profissional,
sujeita ao regime de transparência fiscal em IRC (artigo 6.º do Código do IRC), no
caso de os sócios usufruírem do estatuto de Residente Não Habitual e exercerem
efetivamente uma atividade de elevado valor acrescentado através da sociedade
transparente e imputadora dos rendimentos assim obtidos.
Apresentação | Autor 288
QUADRO 5 - RENDIMENTOS OBTIDOS NO ESTRANGEIRO (ANEXO J)
Página do manual

Devem ser indicados os rendimentos obtidos no estrangeiro, que


tenham sido mencionados no anexo J e reúnam as condições
necessárias para serem declarados nos Q5A e ou Q5B
Apresentação | Autor 289
QUADRO 5A – CATEGORIAS A e B – RENDIMENTOS DE ELEVADO VALOR
Página do manual

ACRESCENTADO

Devem ser indicados os rendimentos obtidos no estrangeiro que


correspondam a atividades de elevado valor acrescentado que se
enquadrem nas categorias A e B, devendo identificar-se separadamente
os rendimentos que foram tributados dos que não foram tributados no
estrangeiro.
Apresentação | Autor 290
QUADRO 5B – CATEGORIA H E OUTROS RENDIMENTOS PREVISTOS Página do manual

NO N.º 12 DO ART.º 72.º DO CIRS (anos de 2020 e seguintes)

Devem ser indicados os rendimentos obtidos no estrangeiro relativos a pensões,


que se enquadrem na categoria H, e os previstos na alínea d) do n.º 1 (pré-reforma;
pré-aposentação, etc) e subalíneas 3) ( rendimentos seguros ramo vida) e 11) (
recebimento do capital) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS, que se
enquadrem na categoria A, devendo identificar-se separadamente os rendimentos
que foram tributados dos que não foram tributados no estrangeiro.
Apresentação | Autor 291
QUADRO 6 - OPÇÕES POR REGIMES DE TRIBUTAÇÃO Página do manual

O titular dos rendimentos da categoria A de elevado valor acrescentado pode


optar pela respetiva tributação autónoma, assinalando o campo 01, ou pelo
englobamento, assinalando o campo 02.
A opção pelo englobamento implica que sejam englobados todos os rendimentos
da categoria A, tal como dispõe o n.º 5 do artigo 22.º do Código do IRS.
O titular dos rendimentos da categoria B de elevado valor acrescentado pode
optar pela respetiva tributação autónoma, assinalando o campo 03, ou pelo
englobamento, assinalando o campo 04.
Apresentação | Autor 292
QUADRO 6B - RENDIMENTOS PREVISTOS NO N.º 12 DO ART.º 72.º DO CIRS Página do manual

INDICADOS NO QUADRO 5B – Inclui Regime Transitório – n.ºs 2 a 5 do Art.º


329.º da Lei 2/2020 – anos de 2020 e seguintes

Caso já fosse residente em território português até 31/03/2020 e tenha obtido o estatuto de Residente não Habitual
para os anos de 2020 ou anteriores, deve assinalar o campo 09 (SIM), se pretender optar pela tributação dos
rendimentos nos termos do n.º 12 do artigo 72.º do Código do IRS, ou o campo 10 (NÃO), se não pretender efetuar a
referida opção.
o Se assinalou o campo 09 (SIM) deve assinalar o campo 11 ou o campo 12, consoante pretenda optar,
respetivamente, pela tributação autónoma à taxa especial de 10% prevista no artigo 72.º do Código do IRS ou pelo
englobamento dos rendimentos, nos termos do n.º 13 do mesmo artigo;
o Se assinalou o campo 10 (NÃO) deve proceder ao preenchimento do campo 05 (método de isenção) ou do campo
06 (método de crédito de imposto) do Q6C1, de acordo com a opção que pretenda efetuar.
No caso de ter indicado que se tornou fiscalmente residente em território português após 31/03/2020, campo 08
(NÃO), deve assinalar o campo 11 ou o campo 12, consoante pretenda optar, respetivamente, pela respetiva
tributação autónoma à taxa especial de 10% prevista no artigo 72.º do Código do IRS ou pelo englobamento dos
rendimentos, nos termos do n.º 13 do mesmo artigo
Apresentação | Autor 293
QUADRO 6C1 – RENDIMENTOS OBTIDOS NO ESTRANGEIRO – Página do manual

ELIMINAÇÃO DA DUPLA TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL (anos


2019 e anteriores) - E REGIME TRANSITÓRIO (anos de 2020 e
seguintes)
Este quadro só deve ser preenchido:
o Nas declarações relativas aos anos de 2019 e anteriores; ou
o Pelos titulares de rendimentos que tenham preenchido o Q5B, nas
declarações dos anos de 2020 e seguintes, e não tenham optado
pelo novo regime de tributação dos rendimentos obtidos no
estrangeiro, nos termos do n.º 12 do artigo 72.º do Código do IRS
(campo 10 do Q6B assinalado)

Apresentação | Autor 294


QUADRO 6C2 – RENDIMENTOS OBTIDOS NO ESTRANGEIRO –
Página do manual

ELIMINAÇÃO DA DUPLA TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL (anos de


2020 e seguintes)

Aos residentes não habituais em território português que obtenham


rendimentos no estrangeiro aplica-se o método da isenção nos termos
previsto no regime.
O titular dos rendimentos pode optar pelo método do crédito de
imposto, sendo neste caso os rendimentos obrigatoriamente
englobados para efeitos da sua tributação, com exceção dos previstos
nos n. 7, 9 e 10 do artigo 72.º do Código do IRS.
os

Apresentação | Autor 295


Obrigada pela
vossa atenção!

Apresentação | Autor

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