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Objetivo: Definição das principais medidas que estão sendo adotadas pela Secretaria de
Estado de Fazenda no que tange à análise e revisão de benefícios fiscais.
A Constituição Federal, no § 6º, do art. 150, estabelece a forma legal para instituição de
Renúncia Fiscal:
Do ponto de vista orçamentário, a Carta Maior, no artigo 165, § 6º, estabelece que o “projeto
de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia”.
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Observa-se que os quatro primeiros institutos que a Constituição específica (isenções, anistias,
remissões e subsídios) também poderiam ser incluídos nas naturezas ali relacionadas, sendo
os três primeiros benefícios de natureza tributária e o último de natureza financeira ou
creditícia1. Desta forma, para Lino (2001), benefício fiscal refere-se ao termo mais abrangente,
que corresponderia ao gênero, ao passo que os benefícios tributários, financeiros e creditícios
seriam espécies –, subconjuntos dos benefícios fiscais.
Quanto à renúncia de receita prevista no artigo 14 da LRF, os juristas Ives Gandra da Silva
Martins e Carlos Valder do Nascimento2, assim se pronunciam:
Para Torres (2013)3, a renúncia de receita pode ser tomada em acepção financeira como:
1 As anistias e isenções são hipóteses de exclusão dos créditos tributários e a remissão, hipótese de extinção dos
mesmos, consoante o capítulo IV e V do CTN. E subsídios, na vertente da despesa pública, tratam, consoante
Pedro Lino, de “dotações destinadas a influir na formação de preços e incentivar a produção de determinados
bens”. Cf. LINO, Pedro. Comentários à Lei de Responsabilidade Fiscal. São Paulo: Atlas, 2001, p. 62.
2 MARTINS, Ives Gandra da Silva e NASCIMENTO, Carlos Valder (orgs). Comentários à Lei de
Responsabilidade Fiscal. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 94-95
3 TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 19ª ed. Rio de Janeiro: Renovar. 2013.
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A LRF estabelece, no § 1º, do artigo 14, o que se compreende como renúncia de receitas, in
verbis:
O dispositivo mencionado apresenta sete hipóteses que devem ser consideradas como
renúncia de receita, sendo que para as quatro primeiras situações 4 a Lei não impõe qualquer
condição para que integrem o conceito de renúncia; já para as três últimas hipóteses 5 o
legislador impôs adjetivação específica, considerando como renúncia, apenas, as isenções em
caráter não geral, a alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições (isenções parciais), e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado.
O ICMS, sem sobra de dúvidas é, atualmente, a maior renda dentro de qualquer Estado, pois
sua incidência está em todas as operações comerciais de circulação de mercadorias e prestação
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
É de suma importância saber que existem variadas formas de se beneficiar empresas privadas
para que essa faça parte do polo comercial de determinado Estado. Melo (2010) esquematizou
como funciona cada tipo de benefícios, ele diz:
O tributo assume duas funções principais: a fiscal, que tem por principal objetivo promover a
arrecadação de recursos financeiros para o Estado e a extrafiscal, através da qual o Estado visa
interferir no domínio econômico. Isto não quer dizer que este não arrecade recursos para o
Estado. Os recursos são consequências da existência do tributo. No entanto, para ter função
extrafiscal, o tributo tem de ser criado, principalmente, para interferir no domínio econômico.
É possível que se apresente uma diferenciação entre benefícios fiscais e incentivos fiscais.
Conforme a posição de Gomes (1991)6, os dois integram o que se concebe como
desagravamento fiscal. Porém, os incentivos fiscais têm um aspecto mais dinâmico,
porquanto, são concedidos com o objetivo de fomentar e de incentivar atividades e
comportamentos. Por outro lado, os benefícios atuam em situações já consumadas, tendo por
objetivo a concretização de valores considerados fundamentais e prioritários na sociedade.
Segundo Brito (2016)7:
Para Amaral Filho (2010)9, a criação do incentivo fiscal tem o intuito de reparar possíveis
falhas ou dificuldades da região que façam com que a mesma se torne menos atrativa ao
investidor. Essas falhas nem sempre estão ligadas ao setor público. Podem estar ligadas ao
alto custo de produção, transporte ou matéria prima na região, dificuldade de empreender
devidos os juros das instituições privadas, ou até a falta de mercado ou mão de obra
qualificada.
Catão (2004)10, na sua obra Regime jurídico dos incentivos fiscais, expõe os elementos
configuradores do instituto em foco, atrelando a ideia de privilégio fiscal à ocorrência de uma
distorção, que o torna ilegítimo. É o que se verifica da definição abaixo reproduzida:
8 GADELHA, G. P. Isenção tributária: crise de paradigma do federalismo fiscal cooperativo. Curitiba: Juruá.
2010
9 AMARAL FILHO, Jair do. Incentivo Fiscal como Instrumento de Desenvolvimento Local ou Regional.
Revista Desenbahia, Salvador – BA, v. 2, n. 1, p. 07-38, 2010.
10 CATÃO, Marcos André Vinhas. Regime jurídico dos incentivos fiscais. Rio de Janeiro: Renovar, 2004.
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Além de equiparados a privilégios fiscais e a favores fiscais, o incentivo fiscal também vem
sendo tradicionalmente tratado pela doutrina e pela jurisprudência com pouco rigor
terminológico. Ora se equipara o instituto em tela a benefício fiscal, alívio fiscal, auxílios de
Estado, desoneração tributária, isenção etc., ora como espécie do gênero benefício fiscal ou
do gênero subvenção. Torna-se, pois, necessário, tecer algumas considerações. Inicialmente,
irá se abordar a acepção de benefício fiscal.
Henriques (2010)11, após salientar a dificuldade para uma definição satisfatória sobre a
expressão “benefício fiscal”, em face dos diversos enfoques e critérios que se podem conferir
(finalidade, estrutura e efeito), salienta que o seu atributo fundamental consiste no “tratamento
tributário menos gravoso para os contribuintes beneficiados, acarretando um recolhimento a
menor de tributos”. Para o autor:
O benefício fiscal seria um tratamento tributário atenuado voltado tão somente à concretização
de princípios, bens e valores constitucionais, sem a pretensão de influenciar o comportamento
11 HENRIQUES, Elcio Fiori. Os benefícios fiscais no direito financeiro e orçamentário: o gasto tributáriono
direito brasileiro. São Paulo: Quartier Latin, 2010. p. 28.
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Atualmente, qualquer benefício ou incentivo fiscal relativo ao ICMS somente pode ser
concedido mediante a deliberação dos Estados e do Distrito Federal por meio de Convênio,
de acordo com os artigos 150, § 6º e 155, § 2º, da CF/88, que instituem que qualquer tipo de
benefício, seja isenção, redução ou crédito presumido deve ser concedido por meio de
legislação específica.
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A partir do advento da LRF, qualquer ato que importe renúncia de receita deve ser precedido
de minucioso estudo e planejamento, de modo a identificar as consequências imediatas e
futuras sobre a arrecadação e indicar as medidas de compensação cabíveis. São pressupostos
para a renúncia de receitas (LRF, art. 14, caput e incisos I e II):
Nota-se que dos quatro pressupostos para a renúncia de receita elencados, os dois últimos são
alternativos, isto é, ou um ou outro deve ser obrigatoriamente adotado, conforme estabelecido
nos incisos I e II, do artigo 14, da LRF.
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Note-se, por outro lado, que para afastar a exigência de medidas de compensação não basta
que a perda de receita tenha sido considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, mas
impõe-se, cumulativamente, que a perda de receita não afete as metas de resultados fiscais
previstas no anexo de metas fiscais da LDO. Desta forma, pode-se considerar que as medidas
de compensação pressupõem situações não consideradas na lei orçamentária, renúncia de
receita cujo montante não tenha sido pré-deduzido da previsão orçamentária. Entretanto, a
necessidade ou não de medidas de compensação depende também do exame da lei de
diretrizes orçamentárias.
De todo o exposto, infere-se que é preciso, primeiramente, para o ente tributante, ter claro o
que é, de fato, renúncia de receita para, posteriormente, tomar as medidas anteriormente
apresentadas como exigência de uma gestão responsável.
12 FANUCCHI, Fábio. Curso de direito tributário brasileiro. São Paulo: Resenha Tributária, 1976. p. 54.
13 MITA, Enrico de. O princípio da capacidade contributiva. In: FERRAZ, Roberto Catalano Botelho
(Coord.). Princípios e limites da tributação. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 247-248.
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Id., loc. cit.
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quais o tributo adquire perfil instrumental. Assim, a estrutura ordinária do tributo é modificada
em vista do objetivo político que se pretende alcançar.
É no contexto da extrafiscalidade que se situa o incentivo fiscal, cuja origem consiste numa
intervenção estatal destinada à promoção de fins juridicamente tutelados, a exemplo do
desenvolvimento econômico e social. Por meio de tal intervenção, é criada uma norma que
conferirá tratamento tributário mais brando ao contribuinte que adotar o comportamento ali
preconizado. Noutros dizeres, trata-se de mecanismo regulatório que busca a indução dos
destinatários da norma tributária a praticarem condutas desejáveis, sob o prisma do interesse
coletivo. Deveras, o ente tributante se abstém de exigir tributo (total ou parcialmente), como
forma de estimular condutas desejadas pela ordem jurídica posta.
14 SOARES, Cláudia Dias. O direito fiscal do ambiente: o enquadramento comunitário dos auxílios de Estado
a favor do ambiente. Coimbra: Almedina, 2003.
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Ainda Troianelli (1973) apud Calderaro (2002) 15, em pesquisa, segue conceituando:
Dessa forma, pode-se inferir que, o fundamento para o estabelecimento da espécie incentivo
é o princípio do desenvolvimento regional, não obstante a mera descrição das mais variadas
modalidades não se prestar para que, além de um elenco exauriente, se possa perquirir a
natureza jurídica da espécie.
Com relação ao conceito de incentivos financeiros-fiscais, Torres (1995)16, ensina que estes
incentivos, apesar de operarem no lado da despesa pública, possuem distinção meramente
jurídico-formal, afirmando o seguinte:
15 CALDERARO, Francisco R. S. Incentivos Fiscais à Exportação. São Paulo: Resenha Tributária, 1973, p.
17, apud TROIANELLI, Gabriel Lacerda. Incentivos Setoriais e Crédito-Prêmio de IPI. Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2002, p. 17-18.
16 TORRES, Ricardo Lobo. Os Direitos Humanos e a Tributação. Rio de Janeiro: Renovar, 1995, p. 293-294.
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Com efeito, as modalidades exoneratórias, sejam elas via renúncia ou via devolução a título
de incentivo, possuem o condão de apresentar o mesmo resultado econômico, objetivando
uma diminuição de custos do contribuinte e, em sendo este uma unidade econômica produtiva,
a concessão do referido incentivo pode estar legitimada em virtude dos princípios do
desenvolvimento econômico e da diminuição das desigualdades, pois esta pode representar
empregos e um retorno em termos de resultados práticos que suplantem a efetiva diminuição
dos valores entesourados aos cofres público.
• Julho de 2021
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Em 19 de julho de 2021, com base na Portaria 254 foi criado um grupo de trabalho com o
objetivo de apresentar uma minuta de regulamentação do Decreto nº 47.201/2020, bem como
homologar os critérios/parâmetros do cálculo do valor da renúncia fiscal decorrente da
concessão de incentivos fiscais e incentivos financeiro- fiscais, com base em dados extraídos
da EFD apresentados no Dashboard dos benefícios fiscais de caráter geral e não geral.
• Setembro de 2021
Figura 1
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A criação do Sistema de Benefícios Fiscais envolve uma série de etapas de acordo com os
eixos específicos do programa, que envolve: tecnologia, revisão normativa e legal,
transparência e gestão e fiscalização.
Naquele programa foi estabelecido, entre outros objetivos, a reestruturação da área de estudos
econômicos e tributários, onde foi estabelecido que todo o incentivo/benefício concedido seria
acompanhado da confecção de um estudo de impacto, segundo os critérios estabelecidos na
LRF, além da padronização das normas e da necessidade de contratação de consultoria
especializada com o objetivo de avançar na regulamentação das atribuições determinadas pela
Lei 8.4458/19
• Outubro de 2021
Início de outubro foi realizada uma reunião de alinhamento, com as equipes da Subsecretaria
de Receita- SSER, Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação- SUBTIC e a
Subsecretaria Geral de Fazenda-SUBGERAL com o objetivo de desenvolvimento e
prospecção da Estrutura Analítica de Projetos do Sistema de Concessão de Benefícios Fiscais,
que vinha sendo desenvolvido pela SUBTIC, com o objetivo de otimizar o tempo de
concessão, dar transparência e facilitar o acompanhamento e controle dos benefícios e
incentivos fiscais existentes e futuros. A partir daquela reunião, o projeto foi desmembrado
em vários níveis e etapas. Naquela ocasião ressaltou que um dos principais gargalos que
dificultava o respectivo controle e acompanhamento seria a existência de uma multiplicidade
de entradas, no momento da concessão do benefício/incentivo fiscal e isso seria um grande
empecilho para a existência de uma entrada unificada. Foi definido, também, a necessidade
da uniformidade de terminologias existentes e a criação de uma sistematização/critérios de
avaliação para a verificação da fruição/continuidade do benefício/incentivo fiscal, segundo os
parâmetros elencados no art. 2º, da Lei 8.445, de 3 de julho de 2019 e no Decreto 47.201/2020,
bem como a identificação do conjunto de normas existentes para subsidiar a sua posterior
consolidação.
Cabe frisar que, ainda em outubro, foi elaborado o Procedimento Administrativo Tributário –
PAT, com o objetivo de padronizar os procedimentos administrativos tributários no que se
refere ao processo legislativo em matéria de Incentivos Fiscais. Esse procedimento pode ser
visto na Figura 2.
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Cabe ressaltar que, algumas premissas devem ser consideradas no painel no que tange a
renúncia fiscal através do Fundes, tais como: o incurso na Lei 2.823/97; Fonte de dados para
análises: EFD ICMS/IPI (Banco de dados da SEFAZ RJ); Período considerado nas análises:
janeiro/20 a dezembro/21 e que as análises consideradas foram baseadas na escrituração fiscal
apresentada pelos contribuintes. Auditorias fiscais podem ser realizadas para verificação da
conformidade dessas informações.
Em relação à Renúncia Fiscal de Normas Legais de Caráter Não Geral – RJ (Normas legais
consideradas: Lei 6.979/15, Dec. 41.483/08, Dec. 44.629/14, Dec. 36.450/04, Dec. 43.603/12,
Dec. 35.418/04, Lei 6.331/12, Lei 9.025/20, Lei 4.173/03 e Dec. 41.557/08), importante frisar
os critérios e parâmetros que foram utilizados, tais como:
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Microsoft Power BI
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• Não será incluída a renúncia fiscal derivada dos regimes de estimativa previstos nas
Leis 2.778/97, 2.804/97 e 2.869/97, dado que a própria redação das leis impede o
cálculo da desoneração;
• Benefício Geral - sua adesão não depende de ato concessivo prévio da Administração
Pública, bastando a mera comunicação do contribuinte que preencha os requisitos
previstos na referida lei;
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• Janeiro de 2022
Em virtude de escapar a esta pasta o preenchimento dos critérios dispostos nos incisos II e IV
do §1º do artigo 1-A da referida lei, entendeu-se necessário, em obediência à LC 187/202119,
o envio da relação nominal das empresas beneficiárias à CODIN/SEEDERI para a indicação
dos Resultados socioeconômicos, ambientais e tecnológicos, à geração de emprego, à
preservação do ecossistema (conforme o caso), o fomento setorial ou regional que motivou a
concessão do incentivo, razão pela qual solicitou-se especial atenção à elaboração de tal
relação para imediato envio à CODIN e SEEDERI. Esta demanda está em pleno andamento
no Processo SEI-040075/000001/2022.
Neste processo, foi apresentado pela Subsecretaria de Receita a EAP - Estrutura Analítica
do Projeto na Figura 5, bem como o Diagrama de Contexto para o Projeto de Implantação
do Sistema de Benefícios Fiscais, na Figura 6.
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Dentre outros pontos alterou o artigo 198 do Código Tributário Nacional, extinguindo o sigilo fiscal sobre
benefícios fiscais.
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Figura 5
Desse modo, procurou-se fazer uma adequação normativa dos benefícios e incentivos fiscais
existentes, além de uma adequação estrutural e organizacional, buscando identificar as
responsabilidades e tarefas de cada área. Procurou-se verificar a forma de implementação de
mecanismos de transparência e governança e a definição das etapas/fases para o
aprimoramento dos Sistemas existentes na Secretaria de Fazenda.
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Figura 6
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• Fevereiro de 2022
4. Conclusão
ID: 5032907-3
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