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MARÇO • 1ª QUINZENA ANO 81º • 2013 • Nº 5

4,00 euros (IVA incl.)

Diretor-adjunto: Diretor:
Miguel Peixoto de Sousa Peixoto de Sousa DE11562011GRC CEM NORTE

Atribuição e alteração do número de identificação fiscal

Contribuintes sujeitos a novas regras


de registo perante a AT
No passado dia 27 de fevereiro entrou em vigor o fiscal, como por exemplo a mudança de morada. Quem
Decreto-Lei 14/2013, de 28.1, que introduziu altera- ultrapassar o prazo arrisca multas entre 75 e 375 euros.
ções e inovações no regime de atribuição do número Até à entrada em vigor da referida lei, os contri-
de identificação fiscal com a introdução das figuras do buintes tinham o prazo de um mês para informar a AT
cancelamento e suspensão do registo fiscal. quando houvesse alguma alteração das informações
De acordo com as novas regras, os contribuintes constantes no número de identificação fiscal (NIF),
dispõem agora de apenas 15 dias para informar a Auto- como a relativa ao domicílio fiscal. Ou seja, “a falta
ridade Tributária (AT) quanto a alterações ao seu registo de apresentação ou apresentação fora do prazo legal
das declarações ou fichas para inscrição ou atualização
de elementos do número fiscal de contribuinte das
SUMÁRIO pessoas singulares é punível com coima de 75 euros
Legislação a 375 euros”.
Port. nº 3-A/2013, de 4.1, e Port. nº 97/2013, de 4.3
Refira-se que o cancelamento do registo ocorre por
(Apoio à contratação de desempregados com idade
igual ou superior a 45 anos via reembolso da TSU).. 199 decisão do diretor-geral em caso de multiplicidade
Port. nº 94/2013, de 4.3 (IRC - dossier fiscal - mapa de inscrições relativas à mesma pessoa ou de decisão
de depreciações e amortizações - Modelo 32)......... 195 judicial que assim o determine e implica sempre a
Declaração de Retificação n.º 11/2013, de 28.2
perda definitiva do direito ao uso do número de iden-
(Lei nº 66-B/2012, de 31.12 - Orçamento do Estado
para 2013 - retificação) .......................................... 195 tificação fiscal.
(Continua na pág. 172)
Resoluções administrativas
IVA: Orçamento do Estado para 2013 - alterações ao
Código do IVA e legislação complementar ........... 190
Número de identificação fiscal: inscrição e alteração
ao registo de contribuintes - esclarecimentos . 192 NESTE NÚMERO:
IRC: declaração modelo 22 - preenchimento do Anexo C
da declaração modelo 22 - período de 2012 • IRS – esclarecimentos sobre a entrega
- nota informativa da Autoridade Tributária ... 193 da declaração modelo 3
Obrigações fiscais do mês e informações diversas 170 a 187
Sistemas de incentivos e apoios . ................................ 188 • Arrendamento urbano – atualização
Trabalho e Segurança Social das rendas antigas nos arrendamentos
Legislação, Informações Diversas
e Regulamentação do trabalho ....................... 199 a 205
para fins não habitacionais
Sumários do Diário da República............................ 208
170 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

PAGAMENTOS OBRIGAÇÕES
EM MARÇO EM MARÇO

I R S (Até ao dia 20 de março) Segurança Social


– Entrega do imposto retido no mês de fevereiro sobre ren- Entrega da Declaração Mensal
dimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação
de Remunerações
na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto
retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. Até ao dia 11 de março, deverá ser entregue a Declara-
71º do CIRS. ção Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de
– Entrega do imposto retido no mês de fevereiro sobre dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho
as remunerações do trabalho dependente, independente e dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como
pensões – com exceção das de alimentos (Categorias A, B e os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos
H, respetivamente). artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles
rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções
IRC efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para
regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a
– Entrega das importâncias retidas no mês de fevereiro por quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 94º do Código
do IRC. (Até ao dia 20 de março)
Notários
– Pagamento especial por conta (PEC) referente ao ano
de 2013. A 1ª prestação deste pagamento deve ser efetuada Declaração modelo 11
até ao final do mês de março (Até ao dia 31 de março).
Até ao dia 15 de março, deverá ser feita a entrega da
I VA Declaração Modelo 11, por transmissão eletrónica de da-
dos, pelos notários e outros funcionários ou entidades que
- Entrega do imposto liquidado no mês de janeiro pelos
desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou
contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até
profissionais com competência para autenticar documentos
ao dia 11 de março)* particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo
predial, ou que intervenham em operações previstas nas
SEGURANÇA SOCIAL (De 10 a 20 de março)
alíneas b), f) e g) do n.º 1 do artigo 10.º, das relações dos
• Pagamento de contribuições e quotizações referentes ao atos praticados no mês anterior, suscetíveis de produzir
mês de fevereiro 2013. rendimentos.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até


ao dia 31 de março) IVA
– Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pa- Declaração periódica
gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo
aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de
Até ao dia 11 os contribuintes deverão proceder ao envio
março. da Declaração Periódica, por transmissão eletrónica de dados,
acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos
IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de março)
contribuintes do regime normal mensal, relativa às operações
– O Imposto do Selo é pago mediante Documento de efetuadas em janeiro.
Cobrança de modelo oficial (DUC).
IVA
Boletim do Contribuinte Declaração Recapitulativa. Regime normal
Entrega, até ao dia 20 de março, da Declaração Recapi-
ARQUIVADOR PARA 2012 OU 2013 tulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos
Já tem o seu? passivos do regime normal mensal que tenham efetuado
Cada arquivador comporta a coleção anual do Boletim do transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de
Contribuinte, Suplementos e Índices. serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando
Encomende já! tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 171
MARÇO 2013 - Nº 5

IVA
INFORMAÇÕES Declaração de alterações
DIVERSAS Regime de isenção previsto no artigo 53º do CIVA

Entrega da Declaração de Alterações pelos sujeitos passi-


vos que a 31 de dezembro de 2012 estavam abrangidos pelo
CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral regime de isenção previsto na alínea 33) do art.º 9.º, e que
quando o total das transmissões intracomunitárias de bens nesse ano tenham realizado um volume de negócios superior
a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em a 10 000 € ou não reúnam as demais condições previstas no
qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000. regime especial de isenção do art.º 53.º .

IVA IRC
Opção pelo regime especial de tributação
Declaração Recapitulativa
de grupos de sociedades
Sujeitos passivos isentos
Até ao final do mês de março deverá ser entregue a de-
Entrega da Declaração Recapitulativa por transmissão claração de alterações, por transmissão eletrónica de dados,
eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abri- para opção pelo regime especial de tributação de grupos de
go do art.º 53.º que tenham efetuado prestações de serviços sociedades, ou para comunicação de inclusão ou de saída de
noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais ope- sociedades do perímetro (exceto, neste último caso, se a alte-
rações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA. ração ocorreu por cessação de atividade) ou ainda de renúncia
ou cessação de aplicação do regime nos casos em que o período
de tributação coincida com o ano civil.
IVA
Comunicação das faturas emitidas IRS
Declaração modelo 3 do IRS
Até ao dia 25 de março, deverá ser efetuada a comu-
nicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos Durante o mês de março decorre o prazo de entrega da
das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares Declaração de Rendimentos Modelo 3, em suporte de papel,
ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou pelos sujeitos passivos com rendimentos das Categorias A
domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem (trabalho dependente) e H (pensões). Se tiverem auferido
operações sujeitas a IVA. rendimentos destas categorias provenientes do estrangeiro,
juntarão à declaração o Anexo J; se tiverem benefícios fiscais,
IVA deduções à coleta, acréscimos ou rendimentos isentos sujeitos
a englobamento, apresentarão, com a declaração, o Anexo H.
Regime dos pequenos retalhistas (Ver informação na pág. 177)

Durante este mês deverá ser entregue a declaração Modelo


1074, em triplicado, donde constarão as aquisições efetuadas IRS
durante o ano anterior pelos retalhistas sujeitos ao regime de Regime simplificado
tributação previsto no art. 60.º do CIVA.
Entrega da declaração de alterações
IVA Decorre durante o mês de março o prazo para entrega da
declaração de alterações, pelos sujeitos passivos de IRS que
Pedido de restituição de IVA pretendam alterar o regime de determinação do rendimento e
que reúnam os pressupostos para exercer essa opção.
Até ao final do mês de março deverá ser entregue, por
transmissão eletrónica de dados, do pedido de restituição do
IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no ano IRS
civil anterior, noutro Estado Membro ou país terceiro (neste Entrega da declaração modelo 13
caso em suporte de papel), quando o montante a reembolsar
for superior a € 400 e respeitante a um período de três meses Até ao final de mês de março deverá ser entregue a De-
consecutivos ou, se período inferior, desde que termine em claração Modelo 13, por transmissão eletrónica de dados,
31 de dezembro do ano civil imediatamente anterior e o valor pelas instituições de crédito e sociedades financeiras que in-
não seja inferior a € 50, tal como refere o Decreto-Lei n.º tervenham nas operações com valores mobiliários, “warrants”
186/2009, de 12 de agosto. autónomos e instrumentos financeiros derivados.
172 Boletim do Contribuinte
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O administrador judicial é designado por administrador


INFORMAÇÕES judicial provisório, administrador da insolvência ou fiduciário,
consoante as funções que exerce no processo.
DIVERSAS No que diz respeito a habilitações exigidas para o cargo,
podem ser administradores judiciais as pessoas que, cumula-
tivamente:
- tenham uma licenciatura e experiência profissional ade-
Contribuintes sujeitos a novas regras quadas ao exercício da atividade. Considera-se licenciatura e
experiência profissional adequadas ao exercício da atividade
de registo perante a AT aquelas que, apreciadas conjuntamente, atestem a existência de
formação de base e experiência do candidato na generalidade
(Continuação da pág. 169) das matérias sobre que versa o exame de admissão;
Já a figura da suspensão constitui uma inovação no regime - frequentem estágio profissional promovido para o efeito;
fiscal português, e é apresentada como uma arma de combate - obtenham aprovação em exame de admissão especifica-
à fraude e evasão fiscal. mente organizado para avaliar os conhecimentos adquiridos
A suspensão pode ser declarada pelo diretor-geral sempre durante o período de estágio profissional;
que se verifique que existem fortes indícios de fraude fiscal e - não se encontrem em nenhuma situação de incompatibi-
se demonstre necessária para evitar que prossiga a atividade lidade para o exercício da atividade;
criminosa, tendo como efeito, obstar ao exercício de direitos - sejam pessoas idóneas para o exercício da atividade de
perante a AT de que possa resultar uma vantagem económica. administrador judicial.
Neste número, publicamos esclarecimentos sobre esta
matéria divulgados pela Direção de Serviços de Registo de
Contribuinte da Autoridade Tributária, chamando-se a atenção Processos de expropriação
dos interessados para as diversas situações e orientações que
a AT expressa no Ofício Circulado nº 90017/2013, de 26 de Atualizada a lista oficial de peritos avaliadores
fevereiro, que é reproduzido na pág. 192.
Pelo Aviso nº 1254/2013, de 28.1 (2ª série do DR), foi
publicada a Lista Oficial de Peritos Avaliadores atualizada,
Processos de insolvência em cumprimento do disposto no art. 2º do Decreto-Lei nº
Novo Estatuto do Administrador Judicial 125/2002, de 10.5, que regulou as condições de exercício das
funções de perito e árbitro no âmbito dos procedimentos para
Entra em vigor no próximo dia 28 de março o novo Estatuto a declaração de utilidade pública e para a posse administra-
do Administrador Judicial, aprovado pela Lei nº 22/2013, de tiva dos processos de expropriação previstos no Código das
26.2, que revoga a Lei nº 32/2004, de 22.7, que estabeleceu o Expropriações.
Estatuto do Administrador da Insolvência. Nos termos daquele aviso, os elementos referentes à Lista
Segundo a lei ora publicada, o administrador judicial é Oficial de Peritos Avaliadores podem ser consultados na pá-
a pessoa que procede à fiscalização e orientação dos atos gina eletrónica da Direção-Geral da Administração da Justiça
integrantes do processo especial de revitalização (PER), bem (DGAJ) em www.dgaj.mj.pt.
como da gestão ou liquidação da massa insolvente no âmbito
do processo de insolvência, sendo competente para a realização
de todos os atos que lhe são incumbidos pelo Estatuto e pela lei.
Consignação fiscal
IRS 2013 – Lista oficial de entidades
Alterações ao Código da Estrada candidatas
No Conselho de Ministros do passado dia 21 de Feve- Foi já publicada a lista oficial de instituições NIF/
reiro foram aprovadas alterações ao Código da Estrada, NIPC que concorrem para receber a consignação do IRS
por forma a colmatar o inconstitucionalidades orgânicas 2013 (rendimentos 2012). Da análise da lista colocada no
e a conferir maior celeridade à aplicação e à execução das site da Autoridade Tributária, verifica-se que o número de
sanções rodoviárias. entidades candidatas quase duplicou face a 2012, ano no
Assiste-se, ainda, a uma redução do limite da taxa de qual o número de instituições não atingia o milhar. Este
álcool no sangue para condutores em regime probatório e ano serão mais de 1700.
condutores de veículos de socorro ou de serviço urgente, Relembramos que a consignação de IRS consiste
de transportes coletivo de crianças e jovens até aos 16 na possibilidade dada aos contribuintes de que 0,5% do
anos, táxis, automóveis pesados de passageiros ou de IRS que pagou ao longo do ano reverta para uma destas
mercadorias, ou de transporte de mercadorias perigosas, entidades, para isso basta usar o número de contribuinte
passando a ser sancionados com coima os que apresentem da entidade, constante nesta lista, e colocá-lo, no campo
uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,2 g/l. criado para o efeito, no Modelo 3.
Boletim do Contribuinte 173
MARÇO 2013 - Nº 5

com a nova lei, tendo já sido efetuadas denúncias junto do


INFORMAÇÕES Banco de Portugal.
Recentemente, o Banco de Portugal fez saber que a lei que
DIVERSAS permite usar os PPR para pagar o crédito à habitação deve ser
melhorada, não só no sentido de que a mesma deverá igual-
mente ser aplicada aos certificados de reforma, mas também
no sentido de tornar as regras mais claras de forma a que o
PPR pode ser usado para pagar Banco de Portugal possa fiscalizar e sancionar as instituições
empréstimo da casa de crédito.

Os valores aplicados em planos de poupança reforma e Entrada e saída de dinheiro


planos de poupança educação (PPR e PPR/E) podem agora
ser usados para amortizar o empréstimo da casa. Esta medida em Portugal
entrou em vigor no início de janeiro passado e quem o fizer
Novo formulário da declaração de dinheiro
não terá qualquer penalização, conforme estabelece a Lei nº
57/2012, de 9.11. líquido da União Europeia
Recorde-se que o resgate antecipado de um PPR ou PPR/E
implica a devolução do benefício fiscal de que se usufruiu, Na sequência do DL n.º 61/2007, de 14.3, que visa controlar
bem como o pagamento de uma penalização equivalente a os montantes de dinheiro líquido que entram ou saem da União
10% do capital investido. Europeia através do território nacional, bem como controlar os
O reembolso do valor dos PPR e PPR/E sem penalização movimentos de dinheiro líquido com outros Estados-membros,
está atualmente limitado a um conjunto de situações muito foi estabelecida a obrigatoriedade de todas as pessoas singu-
específicas (desemprego, doença grave, incapacidade perma- lares que entram ou saem do território nacional declararem às
nente, reforma por velhice, ter mais de 60 anos ou frequência autoridades aduaneiras os montantes de dinheiro líquido que
de curso de ensino profissional ou ensino superior) e a estas transportam superiores a € 10 000.
veio juntar-se a utilização “para pagamento de prestações de Essa declaração tem de ser feita em modelo próprio oficial.
crédito à aquisição de habitação própria e permanente” (cfr Por despacho n.º 3376/2013, de 4.3 (II Série), foi agora
Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 799). aprovado um novo do formulário da aludida declaração.
Esta medida insere-se num conjunto de outras que têm Este formulário é disponibilizado em língua portuguesa e
por objetivo introduzir mudanças na relação entre as famílias em língua inglesa, em suporte papel e em suporte digital, na
e o crédito à habitação, nomeadamente a alteração das regras página oficial da Autoridade Tributária e Aduaneira (www.
da entrega da casa aos bancos (dação em pagamento – Lei nº portaldasfinancas.gov.pt).
58/2012, de 9.11, publicada no Boletim do Contribuinte, 2012, O modelo de declaração atualmente em uso, em suporte
pág. 792) ou ainda a reestruturação dos créditos para quem papel, poderá ser utilizado até que se esgote.
se encontre em situação de insuficiência económica – Lei
nº 59/2012, de 9.11, publicada no Boletim do Contribuinte, Sector público empresarial
2012, pág. 800).
Na prática, e justificando-se pela atual situação de crise Pela Lei n.º 18/2013, de 18.2, foi concedida, pelo prazo de
económica severa que afeta em particular as famílias, passa a 180 dias, autorização ao Governo para aprovar princípios e
incluir-se como razão suficiente para pedir o reembolso dos regras gerais aplicáveis ao setor público empresarial, incluindo
valores anteriormente poupados como Plano de Poupança- as bases gerais do estatuto das empresas públicas, bem como
-Reforma (PPR ou PPR/E) a existência de prestações a pagar alterar os regimes jurídicos do setor empresarial do Estado e
no âmbito do crédito à habitação própria e permanente. das empresas públicas e complementar o regime jurídico da
Apesar da publicação do diploma que permitia o resgate atividade empresarial local e das participações locais.
Esta autorização foi concedida no sentido de, nomeada-
dos PPR para pagamento de prestações de crédito à habitação,
mente:
faltava especificar os meios de prova necessários e as situações
- Adotar modelos e regras que disciplinem a criação,
abrangidas, o que veio a acontecer com a publicação da Porta-
constituição, funcionamento e organização de todas as
ria nº 432-D/2012, de 31.12. Este diploma exige a existência
entidades que integrem ou venham a integrar o setor
de uma declaração do banco que ateste o montante das presta- público empresarial;
ções que o reembolso se destina a pagar, bem como “expressa - Reforçar as condições de eficiência e eficácia, operacional
identificação do fim a que se destina”. e financeira, de todas as entidades integradas ou que
O valor do resgate dos PPR/E pode ser usado para pagar venham a integrar o setor público empresarial;
prestações de casa própria, independentemente de estarem ou - Criar mecanismos que visem, por esta via, contribuir
não em atraso, incluindo capital e juros, sem penalizações. para o controlo do endividamento do setor público e
Todavia, há a destacar os entraves que têm vindo a ser - Assegurar condições de sustentabilidade do setor público
levantados pelos bancos (com respostas vagas ou ausência das empresarial de modo a garantir a prestação do serviço
mesmas) aos clientes que querem usar os seus PPR de acordo público em condições adequadas.
174 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

A taxa aplicável às microempresas (empresa com menos de


INFORMAÇÕES 10 trabalhadores e com um volume de negócios anual ou ba-
lanço total anual não superior a 2 milhões de euros) é de € 260.
DIVERSAS A taxa aplicável às pequenas empresas (empresa com
menos de 50 trabalhadores e com um volume de negócios
anual ou balanço total anual não superior 10 milhões de
euros) e às médias empresas (empresa com menos de 250
SIREVE – Sistema de Recuperação trabalhadores e com um volume de negóciosanual que não
excede os 50 milhões de euros ou cujo balanço total anual
de Empresas por Via Extrajudicial não é superior 43 milhões de euros) é de € 500.
Taxa de utilização A taxa aplicável às grandes empresas (todas as empresas
que não se enquadram nas anteriores) é de € 1500.
No dia 1 de Setembro de 2012 entrou em vigor o DL
n.º 178/2012, de 3.8, que cria o Sistema de Recuperação de
Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE).
Novo sistema de incentivos
Trata-se de um procedimento que veio promover a recu- apoia microempresas do interior
peração extrajudicial das empresas, através da celebração
de um acordo entre a empresa e todos ou alguns dos seus Estão abertas desde o dia 18 de fevereiro as candidaturas
credores, que representem no mínimo 50% do total das dí- ao Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempresas
vidas da empresa, e que viabilize a recuperação da situação (SIALM), com uma dotação de 25 milhões de euros.
financeira da empresa. Enquadrado no Programa Valorizar, o SIALM visa apoiar
Este procedimento funciona junto do Instituto de Apoio microempresas situadas em territórios de baixa densidade com
às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, I. P. (IAPMEI, problemas de interioridade, apoiando a realização de investi-
I. P.) mento e a criação líquida de postos de trabalho nesses territórios.
O SIREVE veio, assim, permitir que as empresas em situ- As candidaturas ao SIALM estarão abertas em contínuo
ação financeira difícil ou em situação de insolvência iminente até 9 de dezembro de 2013, com decisões faseadas, devendo
ou atual, ao invés de recorrerem aos processos judiciais pre- ser apresentadas através de formulário eletrónico disponível
vistos no âmbito do Código da Insolvência (CIRE), celebrem no site do COMPETE.
com os respetivos credores, que representem no mínimo 50 O apoio a conceder assume a natureza de incentivo não
% do total das suas dívidas, um acordo extrajudicial visando reembolsável (ou a fundo perdido), através da aplicação de
a recuperação e viabilização da empresa. uma taxa de 50% às despesas elegíveis.
De referir que, durante todo o procedimento do SIREVE, Podem ser financiados ao abrigo deste sistema de incenti-
a empresa e os credores beneficiam de um acompanhamento vos até dois postos de trabalho.
por parte do IAPMEI, nomeadamente através da emissão de O financiamento relativo à criação dos postos de trabalho
um juízo técnico acerca da viabilidade da empresa e sobre a traduz-se num montante fixo, por posto de trabalho, corres-
proposta de acordo extrajudicial, no envolvimento durante pondente:
as negociações e mediante a elaboração do referido acordo, - Ao valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS), para o
do qual também é subscritor. trabalhador sem ensino secundário completo, multipli-
Com a criação do SIREVE assiste-se à redução do prazo cado por 12 vezes (12 x 419.22 euros);
para a conclusão do processo negocial de nove para quatro - A 1,25 vezes do valor do IAS, para o trabalhador com
meses, à introdução de mecanismos de proteção da empresa ensino secundário completo ou ensino pós-secundário
e dos credores durante o processo negocial e à desmateria- completo, multiplicado por 12 vezes (12 x 524,02 euros);
lização e simplificação do processo, com base na utilização - A 1,65 vezes do valor do IAS, para o trabalhador com
de uma plataforma eletrónica. licenciatura ou mestrado, multiplicado por 12 vezes
O SIREVE produz efeitos em relação aos processos (12 x 691,71 euros);
judiciais em curso. Este determina, em regra, a extinção No caso de os postos de trabalho serem preenchidos por
das ações executivas para pagamento de quantia certa e de jovens, entre os 18 e os 30 anos, desempregados ou à procura
quaisquer outras ações destinadas a exigir o cumprimento de do primeiro emprego, inscritos no centro de emprego há pelo
obrigações pecuniárias, intentadas contra a empresa, sempre menos 4 meses, é aplicada uma majoração de 50% aos valores
que seja celebrado acordo extrajudicial. atrás referidos.
Entretanto foi publicada a Port. n.º 12/2013, de 11.1, que As empresas com projetos aprovados no âmbito do SIALM
fixa o montante de utilização do SIREVE, a qual produz têm ainda a possibilidade de aceder à linha de crédito “IN-
efeitos desde 1 de Setembro de 2012. VESTE QREN” para financiar a parte do seu investimento não
Esta taxa é paga pela empresa ao IAPMEI com o objeti- comparticipado por este sistema de incentivos.
vo de contribuir para a cobertura dos custos incorridos por O regulamento do SIALM foi aprovado pela Portaria
aquela entidade com o referido procedimento no SIREVE. n.º 68/2013, publicada em Diário da República no dia 15 de
O pagamento da referida taxa é efectuado em momento fevereiro. No mesmo dia foi publicado na página da Internet
anterior à apresentação do requerimento de utilização do do COMPETE o aviso para apresentação de candidaturas nº
SIREVE, não sendo a mesma reembolsável. 01/SIALM/2013.
Boletim do Contribuinte 175
MARÇO 2013 - Nº 5
quanto ao tipo ou duração do contrato proposto pelo senhorio. No
INFORMAÇÕES silêncio ou na falta de acordo do arrendatário e do senhorio acerca
do tipo ou da duração do contrato, este considera-se celebrado com
DIVERSAS prazo certo, pelo período de cinco anos.
Importa referir que a falta total de resposta do arrendatário
vale como aceitação da nova renda, bem como do tipo e da
duração do contrato propostos pelo senhorio.
Arrendamento urbano 3 - O que acontece na 1.ª hipótese?
Nesta hipótese não se verifica a atualização da renda e o
Arrendamento para fins não habitacionais arrendatário dispõe de 3 meses para desocupar o locado. Na
anteriores a 1995 verdade, o prazo de produção de efeitos da denúncia é de 2
meses, a contar da receção pelo senhorio da resposta do ar-
Questões práticas sobre atualização das rendas rendatário, e o terceiro mês é o prazo que o arrendatário tem
para desocupar e entregar a habitação.
Nos últimos números do Boletim do Contribuinte temos
vindo a prestar esclarecimentos práticos quanto à reforma da 4 - O que acontece na 2.ª hipótese?
lei do arrendamento que foi efetuada pela Lei nº 31/2012,de Se o arrendatário aceitar a proposta do senhorio, a renda
14.8, reforma esta que está em vigor desde o dia 12 de no- é atualizada pelo valor proposto e aceite e o contrato fica
vembro do ano transato. submetido ao NRAU, a partir do 1.º dia do 2.º mês seguinte
Como é sabido, as principais alterações efetuadas ao ao da receção da resposta do arrendatário.
Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) têm um especial 5 - O que acontece na 3.ª hipótese?
impacto nos arrendamentos para habitação, nomeadamente no O arrendatário pode comunicar ao senhorio que não aceita
que respeita ao reforço do mecanismo de resolução do contrato o valor da renda proposto, nem o tipo ou a duração do contrato
de arrendamento quando o arrendatário se encontre em mora, propostos, fazendo, neste caso, uma nova proposta.
permitindo uma mais rápida cessação do contrato e consequen- Se o arrendatário se limitar a comunicar que não aceita o
te desocupação do locado, e a agilização do procedimento de valor da renda proposto e não fizer nenhuma proposta, entende-
denúncia do contrato de arrendamento celebrado por duração -se que esta proposta é a de manutenção do valor da renda em
indeterminada. Uma outra outra importante alteração tem a ver vigor à data da comunicação do senhorio.
com a criação de um novo regime para a atualização das rendas
antigas (habitacionais ou não habitacionais). Na sequência de 6 - Perante esta 3ª. hipótese, ou seja, a oposição do
tais informações e esclarecimentos práticos (cfr. Boletim do arrendatário, o que deve fazer o senhorio?
Contribuinte, 2013, págs. 82 e 142), vamos aqui analisar alguns O senhorio tem também 30 dias, a contar da receção da
aspetos relacionados com os procedimentos para a atualização comunicação da oposição do arrendatário, para lhe comunicar
das rendas “antigas”nos contratos de arrendamento para fins se aceita ou não a contraproposta. Se nada disser, esse silêncio
não habitacionais (comércio, industria e serviços) – celebrados vale como aceitação da renda, bem como do tipo e da duração
antes do DL n.º 257/95, de 30.9 –, chamando a atenção dos do contrato propostos pelo arrendatário.
interessados para a situação especial consagrada no nº 4 do 7 – O que acontece se o senhorio aceitar a contrapro-
artigo 51º do NRAU. posta do arrendatário?
1. Como se processa o novo mecanismo de atualização Se o senhorio aceitar a contraproposta do arrendatário, a
das rendas em contratos de arrendamento para outros fins renda é atualizada e o contrato fica submetido ao NRAU de
que não os habitacionais? acordo com o tipo e a duração acordados, a partir do 1.º dia
Caberá ao senhorio iniciar o processo de atualização da do 2.º mês seguinte ao da recepção da resposta do arrendatário
renda e de transição para o NRAU. Para tal, o senhorio tem pelo senhorio.
de comunicar ao arrendatário o valor da renda, o tipo e a du- Verificando-se o silêncio ou a falta de acordo entre as
ração do contrato que pretende, assim como o valor do locado, partes, no que diz respeito ao tipo ou duração do contrato,
avaliado nos termos dos artigos 38.º e seguintes do Código do este considera-se celebrado com prazo certo, pelo período
Imposto Municipal sobre imóveis (CIMI), e juntar cópia da de 5 anos.
respectiva caderneta predial.
8 – E o que acontece se o senhorio não aceitar a con-
2 - O que deve/pode fazer o arrendatário perante a traposta do arrendatário?
comunicação do senhorio? A) DENÚNCIA: Nos casos em que o senhorio não aceite
O arrendatário dispõe do prazo de 30 dias, a contar da o valor da renda contraproposto pelo arrendatário, poderá
receção da comunicação do senhorio, para lhe responder. decidir denunciar o contrato, mediante o pagamento de uma
Nessa resposta, são três as possíveis opções do arrendatário: indemnização arrendatário, no valor equivalente a 5 anos de
1ª hipótese: pode denunciar o contrato; renda resultante do valor médio das rendas propostas por cada
2ª hipótese: pode aceitar o valor da renda proposto pelo um deles.
senhorio; Esta indemnização é agravada para o dobro ou em 50 % se
3ª hipótese: pode opor-se ao valor da renda proposto pelo a renda oferecida pelo arrendatário não for inferior à proposta
senhorio contrapondo novo valor. pelo senhorio em mais de 10 % ou de 20 %, respetivamente.
Em qualquer das hipóteses, pode o arrendatário pronunciar-se (Continua na pág. seguinte)
176 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

dedica à atividade cultural, recreativa ou desportiva


INFORMAÇÕES não profissional, e declarada de interesse público ou
de interesse nacional ou municipal;
DIVERSAS - Que o locado funciona como casa fruída por república
de estudantes.
O arrendatário terá de juntar à resposta documento
comprovativo das circunstâncias invocadas, sob pena de
(Continuação da pág. anterior) tais circuntâncias não serem atendidas.
Esta denúncia produzirá efeitos decorridos 6 meses a contar 9 – O que se entende por microentidade?
da receção da comunicação da denúncia, devendo o locado É a empresa que, independentemente da sua forma jurí-
ser entregue ao senhorio no prazo de 30 dias após a data da dica, não ultrapasse, à data do balanço, dois dos três limites
produção dos efeitos da denúncia. seguintes:
Nestes casos, no período compreendido entre a receção da a) Total do balanço: €500 000;
comunicação pela qual o senhorio denuncia o contrato e a pro- b) Volume de negócios líquido: € 500 000;
dução de efeitos da denúncia vigora a renda antiga ou a renda c) Número médio de empregados durante o exercício:
proposta pelo arrendatário, consoante a que for mais elevada. cinco.
Exemplo prático: O senhorio propõe uma nova renda no valor 10 - Como se processa a atualização da renda no caso
de € 400,00. O arrendatário contrapropõe uma renda de € 300,00. de o arrendatário, na sua resposta ao senhorio, invocar e
O valor médio entre as propostas é de € 350,00. Tal significa que provar que se verifica uma das três circunstâncias previstas
a indemnização pela denúncia a pagar ao arrendatário vai corres- no art. 51.º, n.º 4, do NRAU?
ponder a € 21.000,00 (250,00 x 12 meses x 5 anos) Nestes casos, o contrato só fica submetido ao NRAU se
B) ATUALIZAÇÃO LEGAL: Em alternativa, poderá o houver acordo do senhorio e do arrendatário.
senhorio atualizar a renda de acordo com os critérios previstos Na falta de acordo, o contrato só fica submetido ao NRAU
nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 35.º da Lei n.º 31/2012, após cinco anos a contar da receção, pelo senhorio, da resposta
de 14.8. do arrendatário invocando e provando tais circunstâncias.
Neste caso, o contrato considera-se celebrado com prazo Durante esses cinco anos o contrato mantém-se inalterado,
certo, pelo período de 5 anos a contar da comunicação ao verificando-se apenas a alteração do valor da renda. Para esse
arrendatário de que não aceita a sua contraproposta. efeito caberá ao arrendatário, anualmente e durante esses cinco
Nesta hipótese, o valor atualizado da renda tem como anos, fazer prova da manuntenção da circunstância invocada.
limite máximo o valor anual correspondente a 1/15 do valor Nesses cinco anos, o valor atualizado da renda tem como
do locado, sendo este o que corresponder à avaliação realizada limite máximo o valor anual correspondente a 1/15 do valor
nos termos do artigo 38.º e seguintes do CIMI. do locado, sendo este o que corresponder à avaliação realizada
nos termos do artigo 38.º e seguintes do CIMI.
Exemplo prático:
Exemplo prático:
- Valor do locado atualizado de acordo com o CIMI: € 75.000,00.
- Valor do locado atualizado de acordo com o CIMI: € 90.000,00.
Neste caso o valor mensal da renda atualizada não poderá ser
superior a € 416,66 Neste caso, o valor mensal da renda atualizada não poderá ser
(€ 75.000÷15= € 5.000 (renda anual) ÷ 12 = renda mensal superior a € 500,00
actualizada de € 416,67) (€ 90.000 ÷ 15= € 6000 (renda anual) ÷ 12 = renda mensal
actualizada de € 500,00)
De acordo com a nova regra do arredondamento da atualização da renda, a
renda atualizada é arredondada para a unidade de cêntimo imediatamente De referir que, se o valor da renda que resultar da atualização for inferior
superior. A renda actualizada do nosso exemplo corresponderá, por isso, àquele que resultaria da atualização anual feita de acordo com o coeficiente
ao valor de € 416,67. de atualização divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística, o senhorio
poderá optar por este último.

CASOS ESPECIAIS – Arts. 51.º, n.º 4, do NRAU A renda atualizada é devida no 1.º dia do 2.º mês seguinte
O arrendatário pode invocar que no locado existe uma ao da receção da resposta do arrendatário.
microentidade ou associação privada sem fins lucrativos. 11 - O que acontece após do decurso dos referidos
Na resposta do arrendatário ao senhorio quanto à pro- cinco anos?
posta de alteração da renda, o arrendatário poderá, para Findos esses cinco anos, o senhorio pode promover a tran-
além das três hipóteses acima indicadas, invocar uma das sição do contrato para o NRAU, aplicando-se tudo quanto se
três circunstâncias a seguir indicadas, sendo aplicável neste referiu nas anteriores respostas acima indicadas sob os n.ºs 1 a 8.
caso o regime especialmente previsto no artigo 54.º da Lei Certo, porém, que neste segundo processo de atualização
n.º 31/2012, de 14.8: da renda iniciado pelo senhorio o arrendatário não poderá
- Que existe no locado um estabelecimento comercial voltar a indicar qualquer uma das circunstâncias previstas no
aberto ao público e que é uma microentidade; n.º 4 do art. 51.º e, no silêncio das partes ou na falta de acordo
- Que tem a sua sede no locado uma associação privada acerca do tipo ou da duração do contrato, este será considerado
sem fins lucrativos, regularmente constituída, que se como celebrado com prazo certo, pelo período de dois anos.
Boletim do Contribuinte 177
MARÇO 2013 - Nº 5

IRS
Declaração de rendimentos Modelo 3 – 1ª fase
Benefícios e deduções fiscais – Impressos a utilizar
Esclarecimentos práticos – Categorias de rendimentos – Taxas

O prazo de entrega das declarações de IRS varia con- transmissão eletrónica de dados.
soante o suporte das mesmas (papel ou por transmissão Na informação que se segue, prestamos diversos escla-
eletrónica de dados) e a natureza dos rendimentos auferidos. recimentos quanto à obrigação de entrega da declaração
Assim, se no ano de 2012 auferiu apenas rendimentos das de rendimentos, com um enfoque para os contribuintes
categorias A e/ou H (rendimentos do trabalho dependente abrangidos na primeira fase, razão pela qual se analisam
e/ou pensões), deverá entregar a sua declaração durante os rendimentos do trabalho dependente e rendimentos de
o mês de Março ou durante o mês de Abril, consoante a pensões.
mesma seja entregue em suporte papel ou via internet, Também na pág. 186 deste número, divulgamos um
respetivamente. quadro-síntese dos benefícios e deduções fiscais com
No entanto, se recebeu rendimentos das restantes catego- menção dos respetivos limites, aplicáveis em sede de IRS
rias (por exemplo, rendimentos empresariais e profissionais, ao ano fiscal de 2012.
rendimentos de capitais, rendimentos prediais, rendimentos Relembramos que no último Boletim do Contribuinte
de mais-valias e/ou outros incrementos patrimoniais), a enunciámos alguns esclarecimentos, nomeadamente quanto
sua declaração de IRS deverá ser entregue durante o mês à dispensa de entrega da declaração, rendimentos que não
de Abril, caso proceda à sua entrega em suporte papel, ou pagam imposto bem como a forma de corrigir a declaração
durante o mês de Maio caso a mesma seja entregue por de rendimentos caso sejam detetados erros.

QUEM É SUJEITO PASSIVO DE IRS e estudantes, desde que integrem o mesmo agregado
familiar, e estes não tenham rendimentos relevantes.
Nota: Deixam de ter a condição de sujeito passivo residente se
São sujeitos passivos do IRS as pessoas singulares que:
não tiverem rendimentos sujeitos a IRS em qualquer dos cinco anos
- Residam em território português; anteriores.
- Não residindo em Portugal, aqui obtenham rendimentos Os contribuintes residentes estão sujeitos a IRS por todos
(sobre rendimentos obtidos em território nacional, ver os rendimentos que obtenham em Portugal ou no resto do
art. 18º do Código do IRS). mundo, independentemente do tipo de rendimento.
Existindo agregado familiar, consideram-se como sujeitos Mesmo que os rendimentos obtidos noutros países aí pa-
passivos as pessoas a quem incumba a sua direção. guem imposto, têm que ser incluídos no Modelo 3 e também
pagam IRS cá, salvo se houver uma convenção para eliminar
a dupla tributação.
QUEM É CONSIDERADO RESIDENTE
No entanto, para não pagar imposto duas vezes sobre o
EM TERRITÓRIO PORTUGUÊS
mesmo rendimento, os contribuintes podem descontar ao IRS
a pagar em Portugal o imposto pago no outro país, utilizando
Consideram-se residentes em território português as pessoas o crédito de imposto.
que, no ano a que dizem respeito os rendimentos:
- tenham permanecido em Portugal durante mais de 183
QUEM É CONSIDERADO RESIDENTE
dias, seguidos ou não; vivam em Portugal há menos NAS REGIÕES AUTÓNOMAS
de 183 dias, mas a 31 de dezembro tenham habitação
em condições que façam supor a intenção de cá viver Consideram-se residentes nas regiões autónomas as pessoas
por mais tempo; em 31 de dezembro sejam tripulantes que, no ano a que dizem respeito os rendimentos:
de navios ou aviões ao serviço de entidades residentes - Tenham permanecido em território regional por mais de
em Portugal; 183 dias (seguidos ou interpolados);
- estejam deslocados no estrangeiro ao serviço do Estado - Nele se situe a residência habitual;
Português; - Estejam registados para efeitos fiscais.
- embora vivam noutro país, tenham em Portugal a sua Quando não for possível determinar a permanência, são
mulher ou marido, ou os seus filhos, no caso de menores considerados residentes no território de uma Região Autóno-
(Continua na pág. seguinte)
178 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

ma os residentes no território português que ali tenham o seu Estónia 233


principal centro de interesses, considerando-se como tal o local
Finlândia 246
onde se obtenha a maior parte da base tributável, determinada
nos seguintes termos: França 250
– os rendimentos do trabalho consideram-se obtidos no Grécia 300
local onde é prestada a atividade; Hungria 348
– os rendimentos empresariais e profissionais consideram- Irlanda 372
-se obtidos no local do estabelecimento ou do exercício Islândia 352
habitual da profissão; Itália 380
– os rendimentos de capitais consideram-se obtidos no local Letónia 428
de estabelecimento a que deva imputar-se o pagamento;
Liechtenstein 438
– os rendimentos prediais e incrementos patrimoniais
Lituânia 440
provenientes de imóveis consideram-se obtidos no local
Luxemburgo 442
onde estes se situam;
Malta 470
– os rendimentos de pensões consideram-se obtidos no
local onde são pagos ou colocados à disposição. Noruega 578

São sempre consideradas residentes no território de uma Países Baixos 528


Região Autónoma as pessoas que constituem o agregado fa- Polónia 616
miliar, desde que aí se situe o principal centro de interesses. Reino Unido 826
O imposto sobre o rendimento das pessoas singulares incide República Checa 203
sobre o valor anual dos rendimentos das categorias abaixo
Roménia 642
indicadas, depois de efetuadas as correspondentes deduções
e abatimentos. Suécia 752

Instruções de preenchimento RESIDENTES FISCAIS NÃO HABITUAIS


Quadro 5 - Residência fiscal
O Código Fiscal para o Investimento fixou o regime fiscal
A residência a indicar é a que respeitar ao ano a que se reporta a
declaração, de acordo com o disposto nos arts. 16.º e 17.º do Código dos residentes não-habituais com o objetivo de atrair para
do IRS. Portugal determinados indivíduos e investimentos.
O quadro 5A destina-se a ser preenchido pelos residentes em Assim, foi publicada uma lista com as atividades conside-
território português.
O campo 1 (continente) deve ser assinalado pelos sujeitos passivos radas como de “elevado valor acrescentado”.
residentes em território português que, segundo as regras do art. 17.º Adicionalmente, o regime estabelece uma isenção de tribu-
do Código do IRS, não podem ser considerados residentes nas Regiões
tação para rendimentos de fonte estrangeira, nomeadamente,
Autónomas.
O campo 2 destina-se a ser assinalado por quem, no ano a que respeita rendimentos do trabalho dependente e independente, prediais,
o imposto, tenha sido residente na Região Autónoma dos Açores. mais-valias, juros, dividendos, bem como outros rendimentos
O campo 3 destina-se a ser assinalado por quem, no ano a que respeita de capitais, desde que o Estado da fonte do rendimento tenha o
o imposto, tenha sido residente na Região Autónoma da Madeira.
direito a tributar, ao abrigo de um Acordo de Dupla Tributação
O quadro 5B destina-se a ser preenchido pelos não residentes, os
quais devem assinalar o campo 4 e indicar o número de identificação (ADT) ou que esse rendimento tenha sido sujeito a tributação
fiscal do respetivo representante no campo 5, nomeado nos termos do num outro Estado, com o qual não haja ADT e desde que este
art. 130.º do Código do IRS. Se reside na União Europeia e não tem não conste da lista dos “paraísos fiscais”.
representante indique o código do país da residência.
O regime é aplicável por um período de dez anos conse-
cutivos.
PAÍSES CÓDIGOS Os residentes não habituais que obtenham rendimentos do
trabalho dependente e independente, resultantes de atividades
Alemanha 276
consideradas como de “elevado valor acrescentado, com carác-
Áustria 040 ter científico, artístico ou técnico”, serão sujeitos a tributação
Bélgica 056 a uma taxa especial de 20%.
Bulgária 100 O regime dos residentes não habituais aplica-se aos contri-
Chipre 196 buintes que adquiram residência fiscal em Portugal pela primeira
Dinamarca 208
vez em 2009 ou nos anos seguintes e que não tenham tido o
estatuto de residente fiscal em Portugal em qualquer dos cinco
Eslováquia República 703
anos anteriores. Nestas circunstâncias, os contribuintes serão
Eslovénia 705 considerados como residentes não habituais com a inscrição
Espanha 724 dessa qualidade no registo de contribuintes.
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 179
MARÇO 2013 - Nº 5

O estatuto de residente não habitual adquire-se com a Deve indicar-se o estado civil dos sujeitos passivos em 31
inscrição dessa qualidade no registo de contribuintes na Au- de Dezembro do ano a que respeita a declaração.
toridade Tributária. De acordo com as recentes informações No caso de separação de facto (n.º 2 do art. 59.º do CIRS),
disponibilizadas pelas autoridades fiscais portuguesas, os poderá cada um dos cônjuges apresentar declaração dos seus
contribuintes que solicitem o seu registo ao abrigo do regime próprios rendimentos e dos rendimentos dos dependentes a seu
dos residentes não habituais devem provar no momento da cargo. Refira-se que, nos termos do art. 63º, nº 3, do Código
inscrição a residência anterior e efetiva tributação no estran- do IRS, a sociedade conjugal afere-se a 31.12 de cada ano.
geiro, através de um certificado de residência/declaração de Havendo união de facto (art. 14.º do Código do IRS e Lei
rendimentos. nº 7/2001, de 11.5, publicada no Bol. do Cont., 2001, pág. 345)
Em virtude deste novo regime, chamamos à atenção para há mais de dois anos, nos termos e condições previstos na lei,
a criação de um novo anexo à declaração modelo – ANEXO será assinalado o campo 4. A aplicação deste regime depende
L – para declarar os rendimentos obtidos por quem tenha op- da identidade de domicílio fiscal dos sujeitos passivos há mais
tado pelo estatuto de «Residente Não Habitual». Este anexo de dois anos e durante o período de tributação, bem como da
é composto pelos seguintes quadros: assinatura, por ambos, da declaração de rendimentos.
- Quadro 4, para declaração dos rendimentos obtidos em
território nacional, distribuídos pelas respetivas catego- Instruções de preenchimento
rias A ou B, identificando-se:
- quanto aos rendimentos do trabalho dependente, a entidade Quadro 6 - Estado civil do(s) sujeito(s) passivo(s)
pagadora, o código do rendimento (conforme anexo A)
e da atividade e o valor; Deve indicar-se o estado civil dos sujeitos passivos em 31 de dezembro
do ano a que respeita a declaração.
- quanto aos rendimentos do trabalho independente – re- No caso de separação de facto (n.º 2 do art. 59.º do Código do
gime simplificado, o campo do Anexo B e o código de IRS), poderá cada um dos cônjuges apresentar declaração dos seus
atividade, bem como o valor recebido; próprios rendimentos e dos rendimentos dos dependentes a seu cargo,
assinalando-se então o campo 3.
- quanto aos rendimentos do trabalho independente – regime
da contabilidade organizada, o código de atividade, e o
respetivo resultado (lucro ou prejuízo).
COMO DECLARAR OS RENDIMENTOS
QUE RENDIMENTOS
Para declarar os rendimentos sujeitos a IRS deve-se utilizar
SÃO TRIBUTADOS EM IRS uma declaração de modelo oficial, que tem que ser entregue
anualmente, com referência aos rendimentos auferidos no
Os rendimentos sujeitos a tributação são os seguintes: ano anterior.
– rendimentos do trabalho dependente (cat. A); Para declarar os rendimentos obtidos em 2012, foram apro-
vados novos impressos pela Portaria n.º 421/2012, de 21.12-
– rendimentos empresariais e profissionais (cat. B); A/2011 (publicada no Boletim do Contribuinte, 2013, pág. 54).
– rendimentos de capitais (cat. E); Para declarar os rendimentos obtidos em 2012, deverá ser
– rendimentos prediais (cat. F); preenchida a nova versão do Modelo 3 e dos Anexos A, B, C,
D, E, F, G, G1, H, I, J e L.
– incrementos patrimoniais (cat. G);
– pensões (cat. H). APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO
Relativamente às pessoas que residam em território MODELO 3
português, o IRS incide sobre a totalidade dos rendimentos,
incluindo os que tenham sido obtidos fora do país. Tratando-se
de não residentes, o IRS incide somente sobre os rendimentos Esta declaração deve ser apresentada:
aqui obtidos. – em qualquer repartição de finanças;
Existindo agregado familiar, o imposto incide sobre o – nos postos de atendimento e outros locais especiais
conjunto dos rendimentos das pessoas que o constituem. que a Autoridade Tributária colocará à disposição dos
A declaração modelo 3 deverá ser acompanhada dos anexos sujeitos passivos;
relativos aos rendimentos obtidos e, quando for caso disso, do – enviadas pelo correio para a direção distrital de finanças
anexo G1 (Mais-valias Não Tributadas), do anexo H (Benefícios da área da residência (considera-se que a remessa foi
Fiscais e Deduções) e do anexo I (Herança Indivisa) ou do efetuada na data aposta pelo carimbo dos CTT ou na
anexo J quando for necessário declarar o número das contas data do registo);
de depósito ou de títulos abertas em instituição financeira não – envio através da Internet. Para tal os sujeitos passivos de-
residente em território português. verão consultar o seguinte site: www.dgci.min-finanças.pt.
A indicação do número de anexos será efetuada no quadro Se a declaração for enviada pela Internet, a Autoridade
8 do rosto da declaração. (Continua na pág. seguinte)
180 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

Tributária poderá posteriormente solicitar a apresenta- Instruções de preenchimento


ção dos documentos comprovativos da composição do
agregado familiar declarado. Entrega em papel
Para tal deverão: A declaração é apresentada em duplicado, destinando-se este a ser
devolvido ao apresentante no momento da entrega, com a autenticação
– efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de da receção efetuada pelo serviço recetor.
O original e o duplicado do rosto da declaração e dos seus anexos
acesso, através da página das “declarações eletrónicas” devem pertencer ao mesmo conjunto, de forma a garantir que para cada
no endereço www.dgci.mailcom.pt; impresso o código de barras do original e do duplicado seja o mesmo.
Sempre que o número de ocorrências a declarar for superior ao número
– possuir um ficheiro com as características e estrutura de de campos existentes, deve utilizar-se uma folha adicional ao modelo em
informação a definir, após aprovação do modelo oficial, causa, indicando-se os elementos respeitantes aos campos dos quadros
a disponibilizar no mesmo endereço; 2 e 3 e preenchendo-se os dos quadros que se pretendem acrescentar.
No ato de entrega é obrigatório apresentar o cartão de contribuinte
– efetuar o envio de acordo com os seguintes procedimen- ou de cidadão dos sujeitos passivos (quadro 3A), dos dependentes
(quadros 3B e 3C), dos dependentes em guarda conjunta (quadro 3D),
tos: dos ascendentes em comunhão de habitação (quadro 7B), dos afilhados
– selecionar “Entregar o modelo pretendido”; civis (quadro 7C), dos ascendentes e colaterais até ao 3.º grau em
economia comum com os sujeitos passivos (quadro 7E).
– preencher a declaração diretamente ou abrir o ficheiro
Entrega via Internet
previamente formatado;
O cumprimento da obrigação de entrega da declaração por via
– validar a informação e corrigir os erros locais detetados; eletrónica é efetuado através do Portal das Finanças em www.
portaldasfinancas.gov.pt
– submeter a declaração; Imediatamente após a submissão da declaração pode visualizar e
imprimir a prova de entrega, que é um documento equivalente ao
– consultar, a partir do dia seguinte, a situação definitiva duplicado da declaração entregue em papel, o qual pode ser obtido em
da declaração, devendo corrigi-la caso apresente erros, www.portaldasfinancas.gov.pt/obter/comprovativo/IRS
O comprovativo da declaração entregue fi ca disponível para consulta
após a verificação de coerência com as bases de dados e impressão, depois da declaração ser validada e considerada certa, no
centrais, e imprimir o comprovativo, se a declaração endereço atrás indicado.
estiver certa após validação central. Posteriormente à data de entrega via Internet, pode a Autoridade
Tributária e Aduaneira solicitar a apresentação dos documentos
A declaração considera-se apresentada na data em que é comprovativos da composição do agregado familiar, bem como das
submetida, sob condição de correção de eventuais erros no restantes pessoas identificadas no rosto da declaração.
prazo de 30 dias, findo o qual é considerada sem efeito.
No caso de falta de identificação do técnico oficial de QUEM DEVE ENTREGAR
contas, a declaração será recusada, considerando-se como
A DECLARAÇÃO MODELO 3
não apresentada.
Poderá entregar a declaração via Internet, devendo para o
Deverá ser apresentada pelos sujeitos passivos que tenham
efeito solicitar com antecedência a senha de acesso, ou pedir
auferido rendimentos de qualquer das seguintes categorias:
a alguém que proceda à entrega da declaração na qualidade
de gestor de negócios. – Categoria A - Rendimentos do trabalho dependente;

Assinaturas dos sujeitos passivos ou do seu representante ou – Categoria B - Rendimentos empresariais e profissionais;
gestor de negócios, constituindo a falta de assinatura motivo de – Categoria E - Rendimentos de capitais;
recusa da receção da declaração (art. 146.º do Código do IRS). – Categoria F - Rendimentos prediais;
No caso da união de facto, a declaração deve obrigatoria- – Categoria G - Incrementos patrimoniais;
mente ser assinada por ambos os sujeitos passivos (art. 14.º, – Categoria H - Pensões.
n.º 2, do Código do IRS). Na declaração modelo 3 de IRS devem ser incluídos todos
O fim da obrigatoriedade de nomeação de representante fiscal os rendimentos do agregado familiar.
pelos sujeitos passivos não residentes de estados membros da União Em caso de falecimento, se houver sociedade conjugal,
Europeia, face à alteração do artigo 130º do Código do IRS pela compete ao cônjuge sobrevivo declarar os rendimentos do
Lei nº 64-B/2011, de 30.11 (OE 2012) deu origem à criação de falecido em seu nome, devendo assumir obrigatoriamente
campo novo na declaração mod. 3 - Quadro 5-B. Neste campo a posição de sujeito passivo A. Não havendo sociedade
deve ser indicado o código do país de residência (de acordo com conjugal, compete ao cabeça de casal cumprir as obrigações
a lista dísponível no final das instruções de peenchimento da do falecido.
declaração mod. 3. Caso haja representante fiscal nomeado deve, Devem ainda proceder à entrega da declaração:
apenas ser indicado o respetivo NIF no Quadro 5. - O cabeça-de-casal de herança indivisa quando esta integre
Na entrega da declaração em papel, deverão ser exibidos os rendimentos empresariais (categoria B);
cartões de contribuinte dos sujeitos passivos, dos ascendentes - Os sujeitos passivos não residentes, relativamente a
e dos dependentes. rendimentos obtidos no território português (art. 18.º
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 181
MARÇO 2013 - Nº 5

do Código do IRS), não sujeitos a retenção a taxas nem a criação de uma obrigação declarativa desnecessária
liberatórias (rendimentos prediais e mais-valias). para o contribuinte.
Resumidamente, a declaração modelo 3 deve ser apre- As situações em que os sujeitos passivos residentes estão
sentada: dispensados de apresentar a Declaração Modelo 3 reduzem-se
às seguintes situações:
• Pela pessoa singular residente quando esta ou os depen- - Rendimentos sujeitos a taxas liberatórias, quando não
dentes que integram o agregado familiar tenham auferido sejam objeto de opção pelo englobamento, nos casos
rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação em que é legalmente permitido;
(artigo 57.º do Código do IRS); c) Rendimentos de trabalho dependente de montante in-
• Pela pessoa singular residente quando esta ou os depen- ferior ao da dedução específica estabelecida na alínea
dentes que integram o agregado familiar tenham auferido a) do n.º 1 do art. 25.º do Código do IRS (€ 4104,00).
rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação - Pensões pagas por regimes obrigatórios de proteção
(artigo 57.º do Código do IRS); social, de montante inferior ao limite estabelecido no
• Pelo cabeça-de-casal ou administrador de herança indivisa n.º 1 do artigo 53.º do Código do IRS.
que integre rendimentos empresariais (categoria B).
Ano de 2001 4 678,72€
• Pelo herdeiro de herança indivisa, relativamente aos
Ano de 2002 4 872,14€
rendimentos da categoria B que lhe foram imputados pelo
Ano de 2003 4 992,40€
administrador ou cabeça-de-casal e aos restantes rendimentos
da herança indivisa, de acordo com a sua quota ideal. Ano de 2004 5 118,40€
• Pela pessoa singular que exerça qualquer das atividades Ano de 2005 5 245,80€
integradas na categoria B, ainda que durante o ano não tenha Ano de 2006 7 500,00€
auferido quaisquer rendimentos; Ano de 2007 6 100,00€
• Pelo comproprietário de um bem ou direito que produza Ano de 2008 6 000,00€
rendimentos; Ano de 2009 6 000,00€
• Pelo comproprietário de um bem ou direito que produza Ano de 2010 6 000,00€
rendimentos; Ano de 2011 6 000,00€
• Pelo condómino relativamente aos rendimentos de partes Ano 2012 4 104,00 €
comuns do condomínio;
Apesar de dispensado da apresentação, o contribuinte não
• Pelo alienante de ações detidas durante mais de 12 meses, está impedido de a apresentar, se, eventualmente, tiver conve-
sem prejuízo da exclusão da tributação que lhe aproveita; niência em fazê-lo, uma vez que a lei não o impede.
• Pelo alienante de imóveis, mesmo que excluídos da tri-
butação; RENDIMENTOS DO TRABALHO
• Pelo dependente que aufira rendimentos e opte pela tribu- DEPENDENTE
tação individualmente fora do agregado em que se integra,
quando permitida por lei;
Categoria A (art. 2º do CIRS)
• Pelo sócio de sociedade sujeita ao regime de transparência
Consideram-se rendimentos do trabalho dependente todas
fiscal;
as remunerações pagas ou colocadas à disposição do seu titular
• Pelo membro de agrupamento sujeito ao regime de trans- provenientes de:
parência fiscal. - Trabalho prestado em função de contrato individual de
• Pelo não residente, relativamente a rendimentos obtidos trabalho, ou equiparado;
no território português (artigo 18.º do Código do IRS), não - Trabalho prestado ao abrigo de contrato de aquisição de
sujeitos a retenção a taxas liberatórias. serviços ou outro de idêntica natureza, sob a autoridade
e a direção da pessoa ou entidade que ocupa a posição
QUEM ESTÁ DISPENSADO DE de sujeito ativo na relação jurídica dele resultante;
APRESENTAR A DECLARAÇÃO MOD. 3 - Exercício de função, serviço ou cargo público;
- Atribuição a título de pré-reforma, pré-aposentação ou
Existem situações, apenas as previstas no art. 58.º do CIRS, reserva, com ou sem prestação de trabalho, bem como de
em que o contribuinte está dispensado de apresentar qualquer prestações atribuídas, não importa a que título, antes de
declaração de rendimentos, uma vez que é previsível que não verificados os requisitos exigidos nos regimes obrigatórios
existirá qualquer acerto a fazer em relação ao imposto que já de segurança social aplicáveis para a passagem à situação
foi pago por conta (por retenção na fonte), não havendo por isso de reforma, ou, mesmo que não subsista o contrato de
necessidade de existir esta carga administrativa para a DGCI, (Continua na pág. seguinte)
182 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

trabalho, se mostrem subordinadas à condição de serem – as ajudas de custo e as importâncias auferidas pela
devidas até que tais requisitos se verifiquem, ainda que utilização de automóvel próprio em serviço da entidade
sejam devidas por fundos de pensões ou outras entidades patronal na parte em que ambas excedam os limites
que se substituam à entidade originariamente devedora. legais, e as verbas para despesas de deslocação, viagens
Consideram-se remunerações, designadamente: ordenados, e/ou representação de que não tenham sido prestadas
salários, vencimentos, gratificações, percentagens, comissões, parti- contas até ao termo do exercício (os limites legais acima
cipações, subsídios ou prémios, senhas de presença, emolumentos, referidos para o ano de 2009 foram fixados pela Port.
participações em multas e outras remunerações acessórias, ainda nº 1553-D/2008, de 31.12, publicada no Boletim do
que periódicas, fixas ou variáveis, de natureza contratual ou não. Contribuinte, 2009, pág. 52, não havendo atualizações
para 2012);
Consideram-se ainda, para este efeito, rendimentos do
– as importâncias despendidas pela entidade patronal com
trabalho dependente:
viagens e estadas, de turismo e similares, não conexas com
- Remunerações dos membros de órgãos estatutários das as funções exercidas pelo trabalhador ao serviço da mesma
pessoas coletivas e entidades equiparadas, com exceção dos entidade (por exemplo, se a entidade patronal oferecer ao
revisores oficiais de contas (os rendimentos auferidos por trabalhador uma viagem a Cuba como prémio de produção);
estes profissionais são sempre incluídos na categoria B);
– os ganhos derivados de planos de opções ou de ações
- Benefícios ou regalias auferidos pela prestação ou em criados pela entidade patronal em benefício dos traba-
conexão da prestação de trabalho dependente e que lhadores;
constituam para o respetivo beneficiário uma vantagem – rendimentos, em dinheiro ou em espécie, pagos ou
económica, designadamente: colocados à disposição a título de direito a rendimento
– os abonos de família e das respetivas prestações inerente a valores mobiliários ou direitos equiparados;
complementares, exceto na parte em que não excedam – a atribuição de viatura automóvel pela empresa para
os limites legais estabelecidos; uso pessoal exclusivo ou para uso misto do colaborador
– os subsídios de refeição na parte que excedam em (trabalhador ou membro do órgão social), desde que haja
20% o limite legal estabelecido (o limite em 2012 acordo escrito entre o trabalhador e a entidade patronal,
é de 6,41 euros (1,5 x 4,27 euros). Se o subsídio de e desde que gere encargos para esta;
refeição for pago com senhas de refeição, o limite – a aquisição pelo trabalhador ou membro do órgão social
de isenção de IRS é de 7,26 euros. de qualquer viatura que tenha originado encargos para a
Nota: O limite de subsídio de refeição para efeitos de isenção entidade patronal, por preço inferior ao valor do mercado.
em sede de IRS é igual ao ano de 2010, não houve qualquer Presume-se que a viatura foi adquirida pelo trabalhador
alteração. ou membro do órgão social quando seja registada em
– as importâncias despendidas obrigatória ou facultati- seu nome, no de qualquer pessoa que integre o agregado
vamente pela entidade patronal com seguros do Ramo familiar ou no de outrem por si indicada, no prazo de
Vida, contribuições para fundos de pensões, fundos de dois anos a contar do exercício em que a viatura deixou
poupança-reforma ou quaisquer regimes complementa- de gerar encargos para a entidade patronal. Neste caso,
res de segurança social, desde que constituam direitos o rendimento corresponde à diferença positiva entre o
adquiridos dos respetivos beneficiários, bem como as respetivo valor de mercado e o somatório dos rendimen-
tos anuais tributados como rendimentos decorrentes da
que, não constituindo direitos adquiridos, sejam objeto de
atribuição do uso com a importância paga a título de
resgate, adiantamento, remição ou qualquer outra forma
preço de aquisição.
de antecipação da correspondente disponibilidade ou, em
qualquer caso, de recebimento de capital, mesmo que
estejam reunidos os requisitos exigidos para a passagem Veículos – Coeficientes de desvalorização
à situação de reforma ou esta se tiver verificado; Desvalorização
Idade do Veículo Desvalorização anual
– os subsídios de residência ou equivalentes, ou a utilização acumulada
0 0,00 0,00
de casa de habitação fornecida pela entidade patronal;
1 0,20 0,20
– os resultantes de empréstimos sem juros ou a taxa de juro 2 0,15 0,35
inferior à taxa de juro de referência para o tipo de operação 3 0,10 0,45
em causa concedidos ou suportados pela entidade patronal, 4 0,10 0,55
com exceção dos que se destinem à aquisição própria 5 0,10 0,65
permanente, de valor não superior a 134 675,43 euros e 6 0,05 0,70
cuja taxa não seja inferior a 65% da prevista no nº 2 do 7 0,05 0,75
art. 10º do DL nº 138/98, de 16.5 (Bol. do Contribuinte, 8 0,05 0,80
1998, pág. 301), fixada em 3,25% pela Portaria nº 8/99, 9 0,05 0,85
de 7,1, (Bol. do Contribuinte, 1999, pág. 86); 10 ou superior 0,05 0,90
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 183
MARÇO 2013 - Nº 5

Considera-se valor de mercado o que corresponder à tribuinte, 2009, pág. 52 e DL nº 137/2010, de 28.12);
diferença entre o valor de aquisição e o produto desse - Subsídios de refeição até à importância de 5,15 euros
valor pelo coeficiente de desvalorização constante da (1,5 x 4,27 euros). Se o subsídio for pago em senhas
tabela aprovada pela Portaria nº 401/2012, de 6.12 (Bol. refeição o montante não poderá exceder 6,83 euros;
do Contribuinte, 2012, pág. 857); - Abonos para as falhas até 5% da remuneração mensal
– os abonos para falhas na parte que excedam 5% da fixa calculados da seguinte forma:
remuneração mensal fixa; RMF (sem diuturnidades) x 14 : 12
– as importâncias auferidas, ainda que a título de indem- em que RMF = Remuneração mensal fixa;
nização, pela mudança do local de trabalho;
- Abono de família e prestações complementares, tais
– a quota-parte, acrescida dos descontos para a segurança como subsídios de aleitação, casamento, funeral, nas-
social, que constituam encargos do beneficiário, devida a cimento, na parte em que não excedam os limites legais
título de participação nas campanhas de pesca aos pesca- estabelecidos;
dores que limitem a sua actuação à prestação de trabalho;
- Subsídio de desemprego;
– as gratificações auferidas pela prestação ou em razão
- Subsídio de doença, apenas na parte que é suportada
da prestação do trabalho, quando não atribuídas pela
pela segurança social;
entidade patronal;
- Indemnização por incapacidade temporária ou perma-
– as importâncias recebidas pela cessação do contrato de
nente por motivo de acidente de trabalho;
trabalho, de funções de gestor, administrador ou gerente
- Passes sociais, ou seja, as importâncias despendidas
de pessoa coletiva, na parte que excedam o valor da
pelas entidades patronais com a aquisição de passes
remuneração correspondente a 1,5 mês a remuneração
sociais desde que tenham carácter geral;
média dos últimos 12 meses multiplicada pelo número
de anos ou fração de antiguidade ou de exercício de - As importâncias recebidas no caso de cessação conven-
funções na entidade devedora, salvo quando nos 24 cional ou judicial do contrato individual de trabalho ou
meses seguintes seja criado novo vínculo com a mesma de funções públicas, de gestor, administrador ou gerente
entidade ou outra com ela esteja em relação de domínio de pessoa coletiva, na parte que não exceda 1,5 vezes o
ou de grupo, caso em que as importâncias serão tributadas número de anos ou fração de antiguidade ou de exercício
pela totalidade. de funções pelo valor da remuneração média dos últimos
12 meses e desde que nos últimos cinco anos o titular
Como declarar não tenha beneficiado desta exclusão.
Deve indicar-se o código correspondente ao rendimento Há lugar à tributação da totalidade das importâncias re-
de acordo com a tabela seguinte: cebidas se:
CÓDIGO DESCRIÇÃO – nos 12 meses seguintes for criado novo contrato com
401 Trabalho dependente – Rendimento bruto a mesma entidade ou com outra que com ela esteja em
relação de domínio de grupo;
Gratificações não atribuídas pela entidade patronal [al.
402 – se o sujeito passivo beneficiou, nos últimos cinco anos, de
g) do n.º 3 do art. 2.º do CIRS] – tributação autónoma
Rendimentos de agentes desportivos – tributação não tributação total ou parcial relativamente a importâncias
403 recebidas por cessação de contrato individual de trabalho.
autónoma (anos de 2006 e anteriores)
Pensões (com exceção das pensões de sobrevivência
404
e de alimentos) DEDUÇÕES AOS RENDIMENTOS
405 Pensões de sobrevivência DA CATEGORIA A
406 Pensões de alimentos
407 Rendas temporárias e vitalícias
Deduções específicas (art. 25º do IRS)
408 Pré-Reforma – regime de transição
A dedução específica sobre os rendimentos do trabalho
dependente – categoria A – é a seguinte:
Rendimentos não tributados - 72% de doze vezes o salário mínimo nacional mais
elevado, ou seja, 4104,00 euros (475 euros x 12 x 72%).
Não estão sujeitos a tributação os seguintes rendimentos:
Esta dedução pode ser elevada para 75% de 12 vezes o
- Ajudas de custo até ao montante fixado para os servido-
salário mínimo nacional, isto é, elevada para 4275,00 euros,
res do Estado (69,19 euros – deslocações em território desde que a diferença resulte de:
nacional, 133,66 euros – deslocações no estrangeiro,
– quotizações para ordens profissionais suportadas pelo
0,36/km – deslocação em automóvel próprio – Port. nº
sujeito passivo e indispensáveis ao exercício da respetiva
1553-D/2008, de 31.12, publicada no Boletim do Con-
atividade;
(Continua na pág. seguinte)
184 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

– importâncias comprovadamente pagas e não reembol- sobrevivência, bem como outras de idêntica natureza e
sadas respeitantes a formação profissional, desde que respetivos complementos, e ainda as pensões de alimentos;
a entidade formadora seja reconhecida pelo Ministério - As prestações a cargo de companhias de seguros, fundos
competente (Direcção-Geral do Emprego e das Relações de pensões ou quaisquer outras entidades, devidas no
de Trabalho). âmbito de regimes complementares de segurança social
Nota: As deduções ainda estão indexadas à remuneração mínima em razão de contribuições da entidade patronal, e que não
mensal em vigor em 2010, 475 euros. Este valor será aplicado até sejam consideradas rendimentos do trabalho dependente;
que o IAS, atualmente em 419,22, atinja os 475 euros.
- As pensões e subvenções não compreendidas nas alíneas
anteriores;
Contribuições obrigatórias
- As rendas temporárias ou vitalícias.
As contribuições obrigatórias para os regimes de segu-
A remição ou qualquer outra forma de antecipação de
rança social, se o seu montante for superior aos limites atrás
mencionados. disponibilidade dos rendimentos acima referidos não lhes
modifica a natureza de pensões.
Estes rendimentos ficam sujeitos a tributação desde que
Indemnizações pagas pelo trabalhador
pagos ou colocados à disposição dos respetivos titulares.
As indemnizações pagas pelo trabalhador à sua entidade
Os pensionistas residentes no território português deverão
patronal por rescisão unilateral do contrato individual de tra-
entregar a declaração periódica de rendimentos modelo 3.
balho sem aviso prévio em resultado de sentença judicial ou
de acordo judicialmente homologado, ou, nos restantes casos,
a indemnização de valor não superior à remuneração de base Deduções específicas sobre os rendimentos
correspondente ao aviso prévio. provenientes de pensões
A dedução específica dos rendimentos provenientes de
Quotizações sindicais pensões – categoria H – é automaticamente considerada na
As quotizações sindicais, na parte em que não constituam liquidação efetuada pelos serviços da Autoridade Tributária.
contrapartida de benefícios de saúde, educação, apoio à ter- Aos rendimentos brutos da categoria H de valor anual igual
ceira idade, habitação, seguros ou segurança social e desde ou inferior a € 4104,00 deduz-se, até à sua concorrência, a tota-
que não excedam relativamente a cada sujeito passivo 1% do lidade do seu quantitativo por cada titular que os tenha auferido.
rendimento bruto desta categoria, sendo acrescidas de 50%. Se o rendimento anual, por titular, for superior a € 4104,00,
a dedução é igual ao montante nele fixado.
Dedução específica aplicável aos sujeitos pas- Os rendimentos brutos da categoria H de valor anual superior
sivos deficientes a € 22 500, por titular, têm uma dedução de € 4104,00 euros,
Os sujeitos passives, dependentes ou ascendentes com grau abatida, até à sua concorrência, de 20% da parte que excede
de incapacidade permanente igual ou superior a 60%, com- aquele valor anual.
provada através de atestado médico de incapacidade multioso O valor da dedução específica dos rendimentos de pensões
possuem as seguintes deduções à coleta: não está dependente de um eventual grau de invalidez, mas
- 1900 euros por sujeito passivo deficiente; sim do montante anual da pensão. Assim:
- 2375 euros por sujeito passivo deficiente das Forças
Armadas; Instruções de preenchimento
- 712,50 euros por dependente deficiente;
- 712,50 euros por ascendente deficiente. - Dedução até € 4104 para pensões até € 22 500
- A dedução reduz-se progressivamente para pensões até € 43 020
Acresce por sujeito passivo ou por dependente deficiente - Quotas para sindicatos até 1% do rendimento bruto, acrescidas
com grau de incapacidade igual ou superior a 90% despesas de 50%
de acompanhamento) - Contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e para
subsistemas legais de saúde

PENSÕES
Para efeitos da determinação do valor do rendimento tribu-
Categoria H (art. 11º do CIRS) tável nas rendas temporárias ou vitalícias que correspondam a
Consideram-se pensões: importâncias pagas a título de reembolso de capital, o valor a
- As prestações que, não sendo consideradas rendimentos abater à totalidade da renda passa de 65% para 80%.
de trabalho dependente, sejam devidas a título de pen- Refira-se que os sujeitos passivos deficientes podem deduzir
sões de aposentação ou de reforma, velhice, invalidez ou 30% das despesas de educação e reabilitação, devidamente
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 185
MARÇO 2013 - Nº 5

comprovadas, sem limite, e 25% dos prémios de seguros de Madeira


vida até 15% da coleta. Rendimento coletável Taxas Parcela a abater
Para usufruir destes benefícios deverá o contribuinte pre-
(euros) (em %) (euros)
encher os quadros 3-A e 4 da declaração modelo 3.
Até 4.898 9% -
+ 4.898 a 7.410 11,5% 122,45
Anexo a apresentar + 7.410 a 18.375 23% 900,46
Os sujeitos passivos que aufiram rendimentos da categoria + 18.375 a 42.259 34% 2.921,81
H devem apresentar a declaração modelo 3 e Anexo A. + 42.259 a 61.244 37,5% 3.978,26
+ 61.244 a 66.045 40,5% 6.121,95

Taxas Gerais de IRS 2012 + 66.045 a 153.300 42,5% 7.442,61


+ 153.300 46,5% 12.041,72

Continente Açores
Rendimento coletável Taxas Parcela a abater Rendimento coletável Taxa Parcela a abater
(euros) (em %) (euros) (euros) (em %) (euros)
Até 4.898 11,5% - Até 4.898 8,05% -
+ 4.898 a 7.410 14,00% 122,45 + 4.898 a 7.410 10,50% 120,00
+ 7.410 a 18.375 24,50% 900,46 + 7.410 a 18.375 19,60% 794,31
+ 18.375 a 42.259 35,5% 2.921,81 + 18.375 a 42.259 28,40% 2.411,31
+ 42.259 a 61.244 38,00% 3.978,26 + 42.259 a 61.244 30,04% 3.256,49
+ 61.244 a 66.045 41,5% 6.121,95 + 61.244 a 66.045 33,2% 4.971,32
+ 66.045 a 153.300 43,5% 7.442,61 + 66.045 a 153.300 34,8% 6.028,04
+ 153.300 46,5% 12.041,72 + 153.300 37,20% 9.707,24

RENDIMENTO BRUTO E RESPETIVAS DEDUÇÕES


CATEGORIAS TIPO DE RENDIMENTOS DEDUÇÕES
1. a) € 4104,00;
b) € 4275,00 desde que a diferença para o limite referido em a) resulte
de quotizações para ordens profissionais e/ou despesas com formação
profissional;
Trabalho dependente
A c) Ou a totalidade das contribuições obrigatórias para a Segurança Social
Art. 2.º do CIRS quando exceda qualquer daqueles limites.
2. Quotizações sindicais, com o limite de 1% do rendimento bruto. (5)
3. Indemnizações pagas pelo trabalhador, por rescisão unilateral do
contrato individual de trabalho.
Empresariais e profissionais Rendimentos determinados com base nas regras do regime simplificado
B
Art. 3.º e 4.º do CIRS ou da contabilidade.
Capitais
E 50% dos lucros ou dividendos pagos quando englobados.
Art. 5.º do CIRS
Prediais Despesas de manutenção e de conservação, bem como o Imposto Mu-
F
Art. 8.º do CIRS nicipal sobre Imóveis.
Incrementos patrimoniais: Mais-valias:
- Mais-valias 1. Despesas com a valorização de imóveis realizadas nos últimos 5 anos
G - Indemnizações e as despesas com a aquisição e alienação dos mesmos.
- Assunção de obrigações de não concorrência, 2. Despesas com a alienação de valores mobiliários e direitos de pro-
Art. 9.º e 10.º do CIRS priedade intelectual ou industrial.
1. € 4104,00 (1)
Pensões 2. Quotizações sindicais, com o limite de 1% do rendimento bruto. (5)
H
Art. 11.º do CIRS 3. Ou, se superior, as contribuições obrigatórias para regimes de proteção
social e para subsistemas legais de saúde.

(Continua na pag. seguinte)


186 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

DEDUÇÕES À COLETA

DEDUÇÃO NÃO CASADOS CASADOS


- Por sujeito passivo € 261,25.
- Por sujeito passivo € 261,25.
- Por sujeito passivo nas famílias monoparen-
tais € 380,00.
- Por dependente com mais de 3 anos de idade
- Por dependente com mais de 3 anos de idade
Sujeito passivo, dependente ou ascendente € 190,00. (3)
€ 190,00. (3)
Art. 79.º, n.º 1, do CIRS - Por dependente com 3 ou menos anos de
- Por dependente com 3 ou menos anos de
idade € 380,00. (3)
idade € 380,00. (3)
- Por cada ascendente € 261,25.
- Por cada ascendente € 261,25.
Sendo apenas um € 403,75.
Sendo apenas um € 403,75.
- Por sujeito passivo deficiente € 1900,00.
- Por sujeito passivo deficiente € 1900,00.
-Por sujeito passivo deficiente das Forças
- Por sujeito passivo deficiente das Forças Armadas € 2375,00.
Armadas € 2375,00.
Sujeito passivo, dependente ou ascendente
- Por dependente deficiente € 712,50. (3)
com grau de incapacidade permanente igual - Por dependente deficiente € 712,50. (3)
ou superior a 60%, comprovada através de - Acresce por sujeito passivo ou por dependente - Acresce por sujeito passivo ou por dependente
atestado médico de incapacidade multiuso. deficiente com grau de incapacidade igual ou
superior a 90% (despesas de acompanhamento) deficiente com grau de incapacidade igual ou
€ 1900,00. superior a 90% (despesas de acompanhamento)
€ 1900,00.
- Por ascendente deficiente € 712,50.
- Por ascendente deficiente € 712, 50.
10% das importâncias despendidas com o 10% das importâncias despendidas com o limite
Despesas de saúde, (incluindo juros de dívidas limite de € 838,44. (3) de € 838,44. (2) (3)
contraídas para o seu pagamento isentas de IVA
ou sujeitas à taxa reduzida).(6)
Outras despesas de saúde, sujeitas à taxa nor- 10% das despesas com o limite de € 65,00 ou 10% das despesas com o limite de € 65,00 ou
mal de IVA, justificadas com receita médica. (6) de 2,5% do total das “despesas de saúde” se de 2,5% do total das “despesas de saúde” se
superior. (3) superior. (2) (3)
Juros de dívidas suportados com a aquisição
de habitação própria permanente (6)
Ou 15% das importâncias pagas com o limite de 15% das importâncias pagas com o limite de
Rendas de habitação permanente pagas referen- € 591,00. € 591,00. (2)
tes a contratos celebrados ao abrigo do RAU
ou do NRAU. (6)
Prémios de seguros que cubram exclusiva- 10% dos prémios com o limite de € 50,00. 10% dos prémios com o limite de € 100,00. (2)
mente riscos de saúde ou de contribuições
pagas a associações mutualistas relativos ao
sujeito passivo ou aos seus dependentes. (7) Acresce por dependente € 25,00. (3) Acresce por dependente € 25,00. (3)
Despesas de educação e reabilitação do
30% das importâncias despendidas. 30% das importâncias despendidas.
sujeito passivo ou dependentes deficientes. (6)
30% das importâncias despendidas com o 30% das importâncias despendidas com o limite
limite de € 760,00. (3) de € 760,00. (3)
Despesas de educação e formação profissio-
nal do sujeito passivo e seus dependentes. (6) Havendo 3 ou mais dependentes acresce Havendo 3 ou mais dependentes acresce
€ 142,50 por cada um desde que haja despesas € 142,50 por cada um desde que haja despesas
relativamente a todos eles. relativamente a todos eles.
Pensões a que o sujeito passivo esteja obrigado
por sentença judicial ou acordo homologado 20% das importâncias comprovadamente 20% das importâncias comprovadamente
nos termos da lei civil, com exceção dos casos suportadas e não reembolsadas com o limite suportadas e não reembolsadas com o limite
em que o seu beneficiário faça parte do mesmo mensal de € 419,22 no máximo de € 5030,64 mensal de € 419,22 no máximo de € 5030,64
agregado familiar ou relativamente ao qual por beneficiário. por beneficiário.
estejam previstas deduções.
Encargos com lares relativos aos sujeitos
25% das importâncias despendidas com o 25% das importâncias despendidas com o limite
passivos, ascendentes e colaterais até ao 3.º
limite de € 403,75. (3) de € 403,75. (2) (3)
grau. (6)
20% do valor aplicado com o limite de € 350,00.
Regime Público de Capitalização. (7) 20% do valor aplicado com o limite de € 350,00.
Por cada Sujeito Passivo

(Continua na pag. seguinte)


Boletim do Contribuinte 187
MARÇO 2013 - Nº 5

DEDUÇÃO NÃO CASADOS CASADOS


- 20% do valor aplicado com o limite de € - 20% do valor aplicado com o limite de €
PPR – Inferior a 35 anos
400,00. 400,00.
- 20% do valor aplicado com o limite de € - 20% do valor aplicado com o limite de €
PPR – De 35 a 50 anos
350,00. 350,00.
- 20% do valor aplicado com o limite de €
PPR – Superior a de 50 anos - 20% do valor aplicado com o limite de € 300,00.
300,00.
Por cada Sujeito Passivo
(Não são dedutíveis as importâncias relativas às
aplicações efetuadas após a data da passagem Não dedutível após data da passagem à
à reforma) (7) reforma Não dedutível após data da passagem à
reforma
Encargos suportados pelo proprietário rela-
cionados com a recuperação ou com ações de
reabilitação de imóveis:
- Localizados em áreas de reabilitação urbana 30% dos encargos com o limite de € 500,00. 30% dos encargos com o limite de € 500,00.
Ou
- Arrendados passíveis de atualização ao abrigo
do NRAU. (7)
- 25% das importâncias declaradas. 25% das importâncias declaradas.
- Donativos ao Estado (5)
- 25% das importâncias declaradas, até ao 25% das importâncias declaradas, até ao limite
- Donativos a outras entidades. (5) (7)
limite de 15% da coleta. de 15% da coleta.
NOTAS: (1) Para as pensões de valor anual superior a € 22 500 a dedução é reduzida em 20% x (Pensão-22 500), até à sua concorrência.
(2) Na situação “separado de facto” o limite é reduzido a 50%; nas situações em que exista um limite para casados e outro para não casados, aplica-se o
menor dos limites.
(3) Nos caso em que, por divórcio, sepração judicial de pessoas e ebens, declaração de nulidade ou de anulação de casamento, as responsabilidades parentais
relativas aos filhos são exercidas em comum por ambos os progenitores, as deduções à coleta sºao consideradas em 50% dos montantes fixados ou dos limites
previstos para as deduções à coleta.
(4) Nos seguros de vida em que figurem como primeiros beneficiários deficientes com grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60% devidamente
comprovado são deduzidos em 25% do seu valor, com o limite de 15% da coleta do IRS.
(5) As majorações são assumidas automaticamente na liquidação.
(6) A soma das deduções à coleta relativas a despesas de saúde, despesas de educação e formação, encargos com lares e encargos com imóveis não pode
exceder os limites constantes da seguinte tabela:

Escalão de rendimento coletável Limite


Até 4898.00 Sem limite
Desde 4898.00 até 7410.00 Sem limite
Desde 7410.00 até 18 375.00 1250 €
Desde 18 375.00 até 42 259.00 1200 €
Desde 42 259.00 até 61 244.00 1500 €
Desde 61 244.00 até 66 045.00 1100 €
Desde 66 045.00 até 153 300.00 0€
Superior a 153,300.00 0€

7) A soma dos benefícios fiscais dedutíveis à coleta não pode exceder os limites constantes da seguinte tabela:

Escalão de rendimento colétavel Limite (euros)


Até 4898.00 Sem limite
Desde 4898.00 até 7410.00 Sem limite
Desde 7410.00 até 18 375.00 100.00 €
Desde 18 375.00 até 42 259.00 80.00 €
Desde 42 259.00 até 61 244.00 60.00 €
Desde 61 244.00 até 66 045.00 50.00 €
Desde 66 045.00 até 153 300.00 50.00 €
Superior a 153 300.00 0

(Continua na pag. seguinte)


188 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS


(Período de 1 a 28 de fevereiro)

AGRICULTURA Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas


Apoio financeiro aos viticultores - Decreto-Lei n.º 22/2013, de 15 de fevereiro
- Portaria n.º 40/2013, de 1 de fevereiro (DR n.º 33, I Série, págs. 932 a 936)
(DR n.º 23, I Série, págs. 637 a 638) Estabelece as regras e os procedimentos a adotar pelo Instituto de
Cria um apoio financeiro destinado aos viticultores cujas parcelas Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., no processo de delegação
de vinha, situadas em várias freguesias e concelhos, sofreram danos de tarefas e competências necessárias à execução da função de
causados pela queda de granizo nos meses de maio e julho de 2012. pagamento das ajudas e dos apoios financeiros, designadamente no
âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Garantia, e do Fundo Europeu
Agrícola de Desenvolvimento Rural.
Sistema Integrado de Proteção contra
as Aleatoriedades Climáticas
Apoio à reestruturação e reconversão das vinhas
- Portaria n.º 45/2013, de 4 de fevereiro
(DR n.º 24, I Série, págs. 662 a 664) - Portaria n.º 74/2013, de 15 de fevereiro
(DR n.º 33, I Série, págs. 951 a 952)
Procede à segunda alteração ao Regulamento do Sistema Integrado
de Proteção contra as Aleatoriedades Climáticas, aprovado pela Estabelece, para o continente, as normas complementares de
Portaria nº 318/2011, de 30 de dezembro. execução do regime de apoio à reestruturação e reconversão das
vinhas e fixa os procedimentos administrativos aplicáveis à concessão
das ajudas previstas para a campanha vitivinícola de 2013-2014.
Sistema de controlo da condicionalidade
- Portaria n.º 46/2013, de 4 de fevereiro
(DR n.º 24, I Série, págs. 665 a 667) APOIOS REGIONAIS
Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempresas
Procede à segunda alteração à Portaria n.º 36/2005, de 17 de janeiro
que estabelece as regras nacionais de implementação do sistema - Portaria n.º 68/2013, de 15 de fevereiro
de controlo da condicionalidade prevista nos artigos 4.º e 5.º do (DR n.º 33, I Série, págs. 925 a 932)
Regulamento (CE) n.º 1782/2003, do Conselho, de 29 de Setembro,
e no Regulamento (CE) n.º 796/2004, da Comissão, de 21 de Abril. Aprova o Regulamento do Sistema de Incentivos de Apoio Local a
Microempresas.

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente


Sistema de Incentivos ao Desenvolvimento do Artesana-
(PRODER)
to dos Açores
- Portaria n.º 47/2013, de 4 de fevereiro
(DR n.º 24, I Série, págs. 668 a 672) - Decreto Regulamentar Regional n.º 1/2013/A, de 27 de fevereiro
(DR n.º 41, I Série, págs. 1143 a 1144)
Procede à quarta alteração ao Regulamento de Aplicação da Medida
n.º 2.2, «Valorização de Modos de Produção», do Subprograma n.º Regulamenta o Sistema de Incentivos ao Desenvolvimento do
2 do PRODER, que integra a Ação n.º 2.2.1, designada «Alteração Artesanato dos Açores.
de Modos de Produção Agrícola», e a Ação n.º 2.2.2, designada
«Proteção da Biodiversidade Doméstica», aprovado pela Portaria
CULTURA
n.º 229-B/2008, de 6 de março;
Apoio à Internacionalização das Artes
- Portaria n.º 49/2013, de 4 de fevereiro
(DR n.º 24, I Série, págs. 673 a 685) - Despacho n.º 2270/2013, de 8 de fevereiro
(DR n.º 28, II Série, pág. 5839)
Procede à terceira alteração ao Regulamento de Aplicação das
Componentes Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais da Medida n.º Determina a fixação da verba para a primeira edição de 2013 da
2.4, «Intervenções Territoriais Integradas», do Subprograma n.º 2 do modalidade do Apoio à Internacionalização das Artes e o número
PRODER, aprovado pela Portaria nº 232-A/2008, de 11 de março. máximo de entidades a apoiar;
- Aviso n.º 2463-A/2013, de 19 de fevereiro
Indicadores dos requisitos legais de gestão (DR n.º 35, II Série, 1º Suplemento, págs. 6840-(2) a 6840-(2))

- Aviso n.º 1848/2013, de 6 de fevereiro Procede à abertura de procedimento para apresentação de


(DR n.º 26, II Série, págs. 5650 a 5654) candidaturas para a modalidade de Apoio à Internacionalização das
Artes – 2013.
Torna pública a lista de indicadores relativa aos requisitos legais de
gestão aplicáveis a partir de 1 de janeiro 2013. EMPREGO E FORMAÇÃO
Medida de Apoio à Contratação via Reembolso da Taxa
Organizações de produtores e suas associações Social Única
- Portaria n.º 65/2013, de 13 de fevereiro - Portaria n.º 65-A/2013, de 13 de fevereiro
(DR n.º 31, I Série, págs 789 a 790) (DR n.º 31, I Série, 1.º Suplemento, págs. 790-(2) a 790-(5))
Estabelece a título excecional, para as organizações de produtores Procede à primeira alteração à Portaria n.º 229/2012, de 3 de agosto,
e suas associações as alterações aos seus programas operacionais já que cria a medida de Apoio à Contratação via Reembolso da Taxa
executados em 2012. Social Única.
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 189
MARÇO 2013 - Nº 5

SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS


(Período de 1 de fevereiro a 28 de fevereiro)

Medidas Passaporte Emprego elegíveis, desde 1 de janeiro de 2012, as despesas efetivamente


realizadas e pagas pelas entidades beneficiárias, independentemente
- Portaria n.º 65-B/2013, de 13 de fevereiro da data de apresentação da candidatura, relativamente a determinadas
(DR n.º 31, I Série, 1.º Suplemento, págs. 790-(5) a 790-(11) intervenções;
Procede à primeira alteração à Portaria n.º 225-A/2012, de 31 de
- Despacho n.º 2763/2013, de 20 de fevereiro
julho que regula as Medidas Passaporte Emprego, Passaporte Emprego
(DR n.º 36, II Série, págs. 6897 a 6900)
Economia Social, Passaporte Emprego Agricultura e Passaporte
Emprego Associações e Federações Juvenis e Desportivas. Altera e republica o Regulamento Específico da Tipologia de Projeto
6.4 aprovado pelo despacho n.º 18364/2008, de 20 de junho.
Cursos profissionais
QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL
- Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro
(DR n.º 33, I Série, 1.º Suplemento, págs. 976-(2) a 976-(9))
Recomendação de várias medidas no âmbito do Quadro
Plurianual 2014-2020
Estabelece as normas de organização, funcionamento, avaliação e
certificação dos cursos profissionais ministrados em estabelecimentos - Resolução da Assembleia Legislativa Regional n.º 4/2013/M, de 26
de ensino público, particular e cooperativo, que ofereçam o nível de fevereiro
secundário de educação, e em escolas profissionais; (DR n.º 40, I Série, págs. 1135 a 1136

Recomenda ao Governo da República, ao Conselho Europeu, ao


Programa Operacional Potencial Humano (POPH) Parlamento Europeu e à Comissão Europeia várias medidas no âmbito
do Quadro Plurianual, 2014 - 2020 da União Europeia.
- Despacho n.º 2682/2013, de 19 de fevereiro
(DR n.º 35, II Série, págs. 6786 a 6789)
PESCAS
Altera e republica o Regulamento Específico que define o regime de
Programa Operacional Pesca 2007-2013 (PROMAR)
acesso aos apoios concedidos no âmbito da tipologia de intervenção
5.2 «Estágios Profissionais», do Programa Operacional Potencial - Portaria n.º 60/2013, de 11 de fevereiro
Humano (POPH); (DR n.º 29, I Série, págs. 773 a774)
- Despacho n.º 2691/2013, de 19 de fevereiro Procede à sexta alteração ao Regulamento do Regime de Apoio às
(DR n.º 35, II Série, pág. 6794) Ações Coletivas, aprovado pela Portaria n.º 719-C/2008, de 31 de
Determina que os projetos de equipamentos e infraestruturas Julho, no âmbito da Medida Ações Coletivas do eixo prioritário n.º
apoiados pelo POPH podem ter uma duração máxima de execução 3 do Programa Operacional Pesca 2007-2013 (PROMAR);
superior a 36 meses;
- Portaria n.º 81/2013, de 25 de fevereiro
- Despacho n.º 2692/2013, de 19 de fevereiro (DR n.º 39, I Série, págs. 1120 a 1122)
(DR n.º 35, II Série, págs. 6794 a 6795)
Procede à terceira alteração ao Regulamento do Regime de Apoio a
Determina que no âmbito das candidaturas submetidas aos apoios Projetos Piloto e à Transformação de Embarcações de Pesca, aprovado
do POPH no decurso do ano de 2012, podem ser consideradas pela Portaria n.º 723-A/2008, de 1 de agosto.

A ÚNICA PUBLICAÇÃO QUINZENAL QUE O MANTÉM PERMANENTEMENTE INFORMADO


SOBRE SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS ÀS EMPRESAS

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A SPGM, nas e média dos ro Pluri
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chegar às s de euros. financiará, nos próximo apoio to de trabalh mento vado buído alizar
irá fazer 5 milhõe al NEWSLETTER eN.ºos8730| anos
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Portu . orça- nte explicou
institueição
por-
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conjunto do Algarve
boa eda políti gal obteve, montante melhoria contr ultura». duas eiro plurianual ao quadro Filipe Costa
ra que uma para da Políti ca de coesã lhões de adicional ibuiu comp anterior. fi- que estes à “Vida Econó
adro
ção dos candidatos, são integralmente realizados em ca Agríc de 500 um caíram, na onentes do «Estas
ias é a primei do Programa-Qu 18 de feve-
abriudoaPEPAC,
valor
Fonte: www.q ola ren.pt
Comum, o gal para euros atribu “não a fundos mica”
de garant abrigo são Euro-
suporte eletrónico no sítioaturas
da Internet aces- io de 27,8 mil é concedida, Maria
ídos a da Graçami- europ totali orçam
ento empresas se destinam
A nova linha com o FEI ao va da Comis estimu candid
lar da Bolsa benefíc ou Aos estagiários
total doem www. seja, mais 300 milhões de euros to verba
um
durante os 12 meses do
o desen Portu- eus, 13,1% dade, em des, mas em dificu
acerta (CIP), iniciati iamento esível no portal de EmpregoOPúblico,
reiro de 2013. no montante de«sem
documen
volvimCarvalho alerta que, , termo
jam econoa empresas lda-
tuguesa e Inovação e tem umAs candidaturas atingir os 3150 euros.
estágio, uma milhõ
bolsa mensal
es Vereuros , das de necessidad ento rural, de em termos o que signifi s
€ 691,71,
titividade PME ao financ deste anobep.gov.pt. são apresentadas exclusi-
correspondente a 1,65de vezes o valor do indexante cofinancia
dos FUNDOS
es agrav Portugal relativos, ca micam que se-
a Compe acesso das até final vamente através dopoderá se soma foi a qued e que
necessitemente viáveis
facilitar o e desde 2007de euros.
preenchimento de formulário
Ver artigo
completode apoios sociais (IAS = 419,22 euros). mento»,
1000 milhõ ESTRUTURAIS
a- lativa
NÃO global inferior à qued a
peia para decorr s candidatura on-line disponível naquele portal, sendo ao que
tas que foi ating a re-
do seu
capita de reforç
que es de
DEVEM eurosFINANCIAR
duas políti
a inovação, 3621 milhõe completoefetuar previamente o registo.
necessário Ver artigo completo cas», referi ida nes- acrescenta l própr
io” e vêm
o
global de Ver artigo de euros r aos 350
orçamento DESPESAS Fonte: Portal do u.
de milhõ
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CORRENTES www.qren.p
ão já proto
t. de
colados.
A utilização dos fundos estru-
GRUPO DE TRABALHO PREPARA A CRIAÇÃO SUDOE LANÇA A turais para financiar despesas ver entrevi
sta
DO INSTITUTO QUE VAI GERIR O NOVO QREN 4ª CONVOCATÓRIA correntes representa uma de-
PARA APRESENTAÇÃO turpação da sua finalidade –
disse Maria da Graça Carvalho
Foi designado pelo Ministério da DE CANDIDATURAS à “Vida Económica”. A relatora
Economia um grupo de trabalho
do Programa Horizonte 2020
para preparar a criação do institu- O Programa Operacional de defende um papel acrescido
to que vai gerir os fundos do novo Cooperação Territorial Eu- das empresas nos programas
quadro comunitário de apoio ropeia SUDOE Interreg IV B, de incentivo à ciência e à ino-
(novo QREN). lançou a 4ª convocatória para vação e regras de acesso mais
apresentação de projetos. simples e mais flexíveis.
A nova instituição irá resultar da
fusão do Instituto Financeiro do O prazo para apresentação de Sobre a dotação do Programa
Desenvolvimento Regional (IFDR) candidaturas termina a 8 de Horizonte 2020, a deputada
e do Instituto de Gestão e do Fun- fevereiro. acredita que o Conselho Eu-
do Social Europeu (IGFSE). Consulte através do link em ropeu irá aumentar a atual
baixo o texto oficial desta Con- proposta de 70 mil milhões de
O grupo de trabalho deverá pre- euros para um valor próximo
parar a nova instituição de modo vocatória do SUDOE, onde são
também criar um novo racional de especificadas as condições dos 80 mil milhões, o que re-
a que a mesma esteja operacional coordenação, acompanhamento presenta um acréscimo signifi-
para a apresentação de candi-
em 2014, aquando do início de vi- e monitorização da aplicação dos cativo em relação ao orçamen-
daturas.
gência do novo quadro comunitá- fundos comunitários, de modo to do 7.º Programa Quadro em
rio de apoio. Para mais informações, clique vigor até final de 2013.
a responder às preocupações de
aqui.
No contexto da criação do novo Bruxelas que rejeita a criação de
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190 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

1.4 Artigo 19º


RESOLUÇÕES O nº 8, agora aditado a este artigo, prevê que, nos casos em
que seja obrigatória a aplicação do mecanismo da inversão do
ADMINISTRATIVAS sujeito passivo, apenas confere direito à dedução o imposto
liquidado pelo adquirente dos bens ou dos serviços. Daqui
decorre que, ainda que o transmitente dos bens ou prestador
dos serviços liquide indevidamente IVA nessas operações,
IVA esse imposto não confere o direito a dedução, assegurando-
-se, desta forma, a eficácia do mecanismo legal da inversão
Orçamento do Estado para 2013 do sujeito passivo.

Alterações ao Código do IVA e legislação 1.5 Artigo 21º


A subalínea iii) da alínea b) do nº 1 passa a permitir a de-
complementar
dução da totalidade do IVA suportado na aquisição de gasóleo,
GPL, gás natural ou biocombustível, utilizados por máquinas
Foi publicada no Diário da República, I.ª série, nº 252, de
que, por circularem na via pública, têm matrícula especial,
31 de dezembro de 2012, a Lei nº 66-B/2012(1), que aprovou o
mas não são consideradas veículos matriculados.
Orçamento do Estado para 2013, tendo introduzido alterações
É o caso das máquinas industriais, cuja admissão à circu-
ao Código do IVA (CIVA), bem como à lista I que lhe é anexa,
lação, auto propulsionada ou rebocável, depende da atribuição
e legislação complementar.
de matrícula nos termos do Decreto-Lei nº 107/2006, de 8 de
A mesma lei comporta ainda autorizações legislativas con-
junho. Estes bens não tinham enquadramento nas várias su-
cedidas pela Assembleia da Republica ao Governo, com vista
balíneas da alínea b) do nº 1 do artigo 21º, pelo que o imposto
a legislar em matéria de IVA durante o ano de 2013.
relativo ao consumo do respetivo combustível apenas era
Tendo em vista a clarificação das alterações mais signifi-
dedutível em 50%. Com a alteração agora introduzida passa a
cativas, procede-se à sua divulgação.
permitir-se a dedução da totalidade do imposto relativamente
PARTE I – ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IVA às máquinas em questão.
(CIVA) E LISTA I ANEXA 1.6 Artigo 35º
1. Alterações ao Código do IVA O nº 5 do artigo 35º determina que a data de produção de
efeitos da alteração ou da cessação de atividade, no que respeita
1.1 Artigo 9º, alínea 16) à prática de operações intracomunitárias, passa a coincidir com
A alínea 16) do artigo 9º passa a ter a seguinte redação: a data de apresentação das respetivas declarações, inviabilizan-
“16) A transmissão do direito de autor e a autorização do a retroatividade nos dados disponibilizados para consulta,
para a utilização da obra intelectual, definidas no Código de quer dos intervenientes em operações intracomunitárias, quer
Direito de Autor, quando efetuadas pelos próprios autores, por parte das administrações fiscais dos Estados membros,
seus herdeiros ou legatários, ou ainda por terceiros, por conta aumentando a sua eficácia e o seu grau de certeza jurídica.
deles, ainda que o autor seja pessoa coletiva;” As operações em questão consistem em:
Com esta alteração, a alínea 16) do artigo 9º do CIVA passa - Aquisições intracomunitárias de bens nos termos do RITI;
a contemplar as pessoas coletivas como suscetíveis de beneficiar - Aquisição por sujeitos passivos de imposto de serviços
da isenção nas condições nele previstas. Assim, a transmissão localizados em território nacional por força da alínea
do direito de autor e a autorização para a utilização da obra a) do nº 6 do artigo 6º do CIVA, quando os respetivos
intelectual definidas no Código de Direito de Autor, quando prestadores não tenham, no território nacional, sede,
efetuadas pelos próprios autores, seus herdeiros e legatários, ou estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio,
ainda por terceiros por conta deles, estão abrangidas pela isen- a partir do qual os serviços são prestados;
ção, quer o respetivo autor seja pessoa individual ou coletiva.
- Operações que devam constar da declaração recapitulativa
1.2 Artigo 11º e artigo 12º, nº 1, alínea c) a que se refere a alínea c) do nº 1 do artigo 23º do RITI.
Face à revogação da alínea 33) do artigo 9º do CIVA, as O nº 6 do artigo 35º confere à AT a possibilidade de alterar
transmissões de bens efetuadas no âmbito da produção agrícola oficiosamente os elementos relativos à atividade do sujeito
e as prestações de serviços agrícolas deixam de estar isentas passivo, nas situações enunciadas nas alíneas a) a d). Esta
de imposto a partir de 1 de abril de 2013. Os artigos 11º e 12º, norma estabelece medidas anti-abuso e de combate à fraude,
nº 1, alínea c), do CIVA foram alterados em conformidade, de forma a permitir à AT atuar nas situações referidas, nome-
eliminando-se a referência à alínea 33) do artigo 9º. adamente, restringindo a presença de operadores inativos ou
presumivelmente inativos, nos registos disponibilizados aos
1.3 Artigo 15º, nº 10
agentes económicos e às administrações fiscais, quando estejam
Esta alteração alarga o âmbito de aplicação da isenção às
em causa operações de natureza intracomunitária.
transmissões de bens a título gratuito, efetuadas ao Estado, para
posterior distribuição a pessoas carenciadas. Passam igualmente 1.7 Artigo 78º
a estar abrangidas pela isenção as transmissões de livros a Foram introduzidas alterações significativas ao regime em
título gratuito efetuadas aos departamentos governamentais vigor sobre regularizações do IVA em créditos incobráveis
na área da educação. e, em simultâneo, aditados os artigos 78º-A a 78º-D, que
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 191
MARÇO 2013 - Nº 5

agrícola e as transmissões de bens efetuadas no âmbito de


RESOLUÇÕES determinadas atividades de produção agrícola.

ADMINISTRATIVAS PARTE II – ALTERAÇÕES À LEGISLAÇÃO


COMPLEMENTAR
1. Decreto-Lei nº 362/99, de 16 de setembro
Foi alterado o limite estabelecido no nº 1 do artigo 12º do
contemplam um novo regime. Desta forma, passa a fazer-se regime especial aplicável ao ouro para investimento. Assim,
uma clara distinção entre créditos incobráveis e créditos de os sujeitos passivos que efetuem operações abrangidas pelo
cobrança duvidosa. citado regime devem possuir um registo com a identificação
Dada a sua natureza e especificidade, serão oportunamente de cada cliente com quem realizam operações de montante
divulgadas instruções relativamente a esta matéria. igual ou superior a €3000.
1.8 Artigo 88º 2. Decreto-Lei nº 20/90, de 13 de janeiro
Foi aditada a alínea c) ao nº 4 deste artigo, com natureza São repristinados, durante o ano de 2013, o nº 2 do artigo
interpretativa, que se destina a facilitar a anulação retroativa 65º da Lei nº 16/2001, de 22 de junho, e as alíneas a) e b) do
de liquidações oficiosas de IVA realizadas durante um período nº 1 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 20/90, de 13 de janeiro.
de inatividade do sujeito passivo. Nesse sentido, as instituições particulares de solidarie-
Face a esta alteração, na sequência da cessação oficiosa nos dade social e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa têm,
termos do nº 2 do artigo 34º, a Autoridade Tributária e Adua- durante o ano 2013, o direito à restituição de um montante
neira procede à anulação das liquidações oficiosas já emitidas equivalente a 50% do IVA suportado nas aquisições de bens
e respeitantes aos períodos posteriores aos efeitos da cessação. ou serviços relacionados com a construção, manutenção e
Foi, ainda, modificado o nº 6, em conformidade com as conservação de imóveis utilizados na prossecução dos seus
alterações introduzidas ao artigo 27º do CIVA pelo artigo 2º fins de solidariedade social e aquisições de bens ou serviços
do Decreto-Lei nº 134/2010, de 27 de dezembro. relativos a bens do ativo fixo tangível, com exceção dos veí-
culos e respetivas reparações.
2. Normas revogadas Mantém-se, no entanto, em vigor o nº 2 do artigo 130º da
2.1 São revogados, com efeitos a 1 de abril de 2013, a Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), pelo que se
alínea 33) do artigo 9º do CIVA e os Anexos A e B, deixando assegura o direito à restituição de um montante equivalente
de estar isentas de imposto as transmissões de bens efetuadas ao IVA suportado no que respeita às operações que em 31 de
no âmbito das explorações enunciadas no anexo A, bem como dezembro de 2010 se encontravam em curso e ainda as que,
as prestações de serviços agrícolas definidas no anexo B, que no âmbito de programas, medidas, projectos e ações de cofi-
passam a ser tributadas nos termos gerais. nanciamento público com suporte no Quadro de Referência
Quanto aos sujeitos passivos que, à data de 31 de dezembro Estratégico Nacional (QREN), no Programa de Investimentos
de 2012, se encontravam abrangidos pelo regime de isenção e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
previsto na alínea 33) do artigo 9º do Código do IVA, caso (PIDDAC) ou nas receitas provenientes dos jogos sociais,
os mesmos hajam realizado, durante o ano civil de 2012, um estivessem naquela data a decorrer, já contratualizadas ou com
volume de negócios superior a (euro) 10 000 ou, ainda que decisão de aprovação de candidatura.
não tendo atingido esse volume, não tenham reunido as demais
condições para o respetivo enquadramento no regime especial de 3. Decreto-Lei nº 21/2007, de 29 de janeiro
isenção previsto no artigo 53º daquele Código, devem aqueles Foi alterada a alínea b) do nº 1 do artigo 10º do Regime de
sujeitos passivos apresentar a declaração de alterações prevista Renúncia à Isenção nas operações relativas a bens imóveis.
no seu artigo 32º, durante o 1º trimestre de 2013. É, assim, fixado em três anos consecutivos o período a partir
A este respeito serão oportunamente divulgadas instruções do qual os sujeitos passivos que utilizem bens imóveis, rela-
administrativas. tivamente aos quais houve direito à dedução total ou parcial
do imposto que onerou a respetiva aquisição, são obrigados a
2.2 Foi, ainda, revogado o artigo 43º do CIVA. Com
regularizar, de uma só vez, nos termos do Código do IVA, as
o estabelecimento da obrigação de envio por transmissão
deduções efetuadas, considerando que os bens estão afetos a
electrónica de dados da declaração periódica do imposto,
uma atividade não tributada, quando, ainda que não seja afeto
a norma deixou de ter aplicabilidade prática. Elimina-se,
a fins alheios à atividade exercida pelo sujeito passivo, o bem
assim, a obrigação declarativa relativa à realização de uma
imóvel não seja efetivamente utilizado em fins da empresa.
só operação tributável nas condições referidas na alínea a)
do nº 1 do artigo 2º do CIVA.
(Of. Circulado nº 30142/2013, de 21.2.2013, da DSIVA, da AT)
3. Alterações à Lista I Anexa ao Código do IVA
N.R. 1 – A Lei nº 66-B/2012, de 31.12, foi parcialmente repro-
No sentido de atenuar os efeitos da revogação da isenção
duzida no Boletim do Contribuinte, 1ª quinzena de Janeiro de 2013,
prevista na alínea 33) do artigo 9º e dos Anexos A e B, os bens Suplemento.
e serviços neles contemplados passam a ser tributados à taxa 2 – Chama-se a atenção dos interessados para a declaração de
reduzida, pelo que foram aditadas à Lista I anexa ao CIVA as retificação nº 11/2013, que se transcreve na pág. 195 deste número,
verbas 4.2 e 5 contemplando, respetivamente, as prestações que retifica a Lei nº 66-B/2012 (lei do orçamento do Estado para
de serviços que contribuem para a realização da produção 2013), na parte relativa a alterações ao Código do IRC.
192 Boletim do Contribuinte
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papel, para o documento de confirmação de dados e para o


RESOLUÇÕES documento provisório de identificação. Quando a nova ver-
são do SGRC entrar em produção, será dado conhecimento
ADMINISTRATIVAS a todos os serviços.
Inscrição/alteração ao registo - esclarecimentos adicionais
4. Em face das questões que têm vindo a ser colocadas a
estes Serviços, importa prestar os devidos esclarecimentos:
Número de identificação fiscal 4.1. Nos termos do disposto nos artigos 13.°, nº 3, e 20.°,
nº 2, da Lei nº 7/2007, de 5 de fevereiro, que criou o cartão de
Decreto-Lei n° 14/2013, de 28 de janeiro
cidadão, a alteração do domicílio fiscal dos contribuintes que
Esclarecimentos relativos à inscrição sejam titulares de cartão de cidadão deve ser efetuada junto
e alteração ao registo de contribuintes dos serviços de receção aí designados.
4.2. No que concerne ao previsto no artigo 10.°, importa
As presentes instruções visam esclarecer o âmbito de apli- salientar o seguinte:
cação de determinadas normas bem como os procedimentos 4.2.1. Inscrição de cidadãos nacionais - O interessado deve
a adotar em matéria de atribuição do número de identificação apresentar documento de identificação civil, designadamente
fiscal (NIF), respetivos efeitos e gestão, face à entrada em vi- bilhete de identidade, cartão de cidadão ou passaporte válidos,
gor, em 27 de fevereiro de 2013, do Decreto-Lei nº 14/2013*, assento de nascimento, cédula pessoal ou certidão de nascimento.
de 28 de janeiro.
4.2.2. Inscrição de cidadãos estrangeiros como residentes
Prazo para alteração ao registo (cf. o nº 2 do referido artigo 10.°) - Se, no ato de inscrição, o
1. Por força do disposto no nº 1 do artigo 24.°, do Decreto-Lei interessado declarar a residência em território português, de
nº 14/2013, de 28 de janeiro, o prazo para comunicar à Auto- acordo com as regras de conexão de residência previstas no
ridade Tributária e Aduaneira (AT) a alteração dos elementos artigo 16.° do Código do IRS, deve ser apresentado documento
constantes do registo é de 15 dias, o que consubstancia uma de identificação civil, sendo igualmente obrigatória a apresen-
redução do prazo anteriormente previsto no Decreto-Lei nº tação de título de autorização de residência, nos termos da Lei
463/79, de 30 de novembro, sendo relevante, designadamente, nº 23/2007, de 4 de julho.
para efeitos de aplicação do nº 4 do artigo 117.°, do Regime
Se o documento de identificação civil apresentado for o
Geral das Infrações Tributárias.
passaporte, para além da validade do mesmo, deve verificar-se
Situações objeto de adaptação do Sistema de Gestão de a aposição do visto de entrada em território nacional.
Registo de Contribuintes (SGRC) No que respeita aos cidadãos da União Europeia, para além
2. O novo diploma passa a prever, nos artigos 25.° e 26.°, do documento de identificação civil, deverá ser apresentado,
as figuras do cancelamento e da suspensão do NIF e do registo. para efeitos da alínea b) do nº 2 do artigo 10.°, o “Certificado
O cancelamento do registo ocorre por decisão do diretor- de Registo de Cidadão da União Europeia” emitido pela Câ-
-geral em caso de multiplicidade de inscrições relativas à mara Municipal da área da residência, previsto no artigo 14.°
mesma pessoa ou de decisão judicial que assim o determine da Lei nº 37/2006, de 9 de agosto, onde é possível verificar a
e implica sempre a perda definitiva do direito ao uso do NIF. morada e a data de emissão.
A suspensão do registo constitui uma inovação no regi-
me fiscal português. A suspensão poderá ser declarada pelo 4.2.3. Inscrição de cidadãos estrangeiros como não re-
diretor-geral sempre que se verifique existirem fortes indícios sidentes (cf. o nº 3 do artigo 10.°) - Se, no ato de inscrição,
de fraude fiscal e se demonstre necessária para evitar que o interessado declarar a residência no estrangeiro, deve ser
prossiga a atividade criminosa, tendo como efeito obstar ao apresentado documento de identificação civil, bem como,
exercício de direitos perante a AT, de que possa resultar uma salvaguardado o disposto no nº 7 do artigo 19.° da Lei Geral
vantagem económica. Tributária, procuração ou contrato de mandato com represen-
A suspensão poderá ainda, nos termos do nº 5 do artigo tação com o representante fiscal e documento de identificação
26.°, ser determinada pela AT quando, em resultado de renún- fiscal e civil do representante fiscal.
cia à representação fiscal, nas situações em que a mesma seja Nestes termos, a designação do representante fiscal pode
obrigatória, o contribuinte não proceda a nomeação de novo ser feita pelo próprio cidadão com aceitação do representante,
representante. ou por procurador, igualmente com aceitação do representante,
O cancelamento e a suspensão do NIF e do registo são mantendo-se, deste modo, os procedimentos que têm vindo
objeto de tratamento pelos Serviços Centrais da AT. a ser adotados pelos serviços. A representação fiscal pode,
Por outro lado, os artigos 8.°, nº 4, e 9.°, nº 1, alínea h), também, ser objeto de contrato de mandato com representação,
determinam que, aquando da inscrição para efeitos de atribuição devendo ser sempre verificado se o documento apresentado
de NIF, se proceda à recolha imediata no sistema informático reúne, nos termos da lei civil, os requisitos necessários para
do número de identificação civil. o efeito, bem como confirmar os dados de identificação das
Período transitório - recolha do Número de Identificação Civil partes envolvidas.
3. Transitoriamente, e até que sejam concluídas as neces- Se o documento de identificação civil apresentado for o
sárias adaptações do SGRC, a recolha do número de identi- passaporte, para além da validade do mesmo, deve verificar-se
ficação civil deverá continuar a ser efetuada em suporte de a aposição do visto de entrada em território nacional.
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 193
MARÇO 2013 - Nº 5

Em suma, se o interessado, inscrito com residência no


RESOLUÇÕES estrangeiro, indicar e comprovar a residência em território
português, será de proceder à atualização do registo e, quando
ADMINISTRATIVAS tenha nomeado um representante fiscal, proceder ao cancela-
mento da representação, independentemente de qualquer outra
alteração que se mostre devida.
Validação de Documentos
Alteração ao Registo - Domicílio Fiscal 4.4. Em todas as situações de inscrição ou alteração dos
4.3. Nas situações em que um contribuinte, inscrito com elementos do registo, a informação referente à morada declarada
residência no estrangeiro, pretenda proceder à alteração da pelos interessados deve ser validada pelos serviços de finanças
morada para o território nacional, de acordo com as regras e lojas do cidadão, podendo, para o efeito, ser solicitada prova
de conexão de residência previstas no artigo 16.° do Código complementar, conforme estabelecido no artigo 10.° nº 5.
do IRS, deverá apresentar, para validação pelos serviços, do- 5. Revoga-se o Ofício Circulado nº 30032, de 2001-02-09,
cumento suscetível de demonstrar a residência em território bem como todas as orientações emitidas, na parte que contra-
português, designadamente, escritura pública de aquisição de riem as presentes instruções.
imóvel para habitação, contrato de arrendamento de imóvel
para habitação ou contrato de trabalho, podendo, para o efeito, (Of. Circulado nº 90017/2013, de 26.2.2013, da Dir. de Serviços
ser apresentados os documentos originais ou cópias autenti- de Registo de Contribuintes, da AT)
cadas, ou ainda cópias simples acompanhada dos respetivos N.R. *Aos assinantes interessados que o solicitem enviaremos
originais, nos termos do artigo 32.° do Decreto-Lei nº 14/2013, cópia do referido DL nº 14/2013, de 28.1, que será contudo transcrito
de 28 de janeiro. no próximo número do Boletim do Contribuinte.

IRC
Declaração modelo 22
Ajuda de preenchimento do Anexo C da declaração periódica de rendimentos modelo 22
Período de 2012
Nota informativa da Autoridade Tributária

Período de tributação de 2012 • Volume de negócios, não isento, imputável à RAA ... 2 500,00
Quando existam rendimentos imputáveis às Regiões • Matéria coletável do regime geral (campo 311
Autónomas e ainda que não haja lugar à aplicação das taxas do quadro 09 da declaração modelo 22) ................. 10 000,00
regionais, os sujeitos passivos estão obrigados a enviar o anexo
C da declaração modelo 22, exceto se a matéria coletável do Preenchimento do quadro 3
período for nula. Campo 1 ......................................................... 50 000,00
Considerando as novas taxas de IRC aplicáveis aos períodos Campo 2 ......................................................... 5 000,00
de tributação com início em ou após 1 de Janeiro de 2012, o Campo 3 ......................................................... 2 500,00
preenchimento deste anexo pode suscitar dúvidas, pelo que Campo 4 ......................................................... 0,10
se divulgam as seguintes notas acompanhadas de exemplos Campo 5 ......................................................... 0,05
práticos: Quadro 4 – Regime geral com aplicação das taxas re-
Quadro 3 – Repartição do volume anual de negócios gionais
Os campos 1, 2 e/ou 3 deste quadro são preenchidos com o Este quadro é preenchido por sujeitos passivos que se
montante do volume anual de negócios, não isento, do período. encontram no regime geral e que reúnam as condições para
Depois de preenchidos os campos 1, 2 e/ou 3, o sistema aplicação das taxas regionais.
informático calcula automaticamente o(s) rácio(s) a figurar As taxas regionais aplicáveis ao período de tributação de
no(s) campos 4 e/ou 5. 2012 são as seguintes:
- Região Autónoma da Madeira 25%
Exemplo 1
Sujeito passivo no regime geral com sede no continente (aplicação do artigo 2.º do Decreto Legislativo Regional
e instalações na Região Autónoma da Madeira (RAM) e na n.º 2/2001/M, de 20 de fevereiro, com a redação conferida
Região Autónoma dos Açores (RAA) pelo Decreto Legislativo Regional n.º 20/2011/M, de 26 de
dezembro)
• Volume global de negócios não isento ....................... 50 000,00
- Região Autónoma dos Açores 17,5%
• Volume de negócios, não isento, imputável à RAM... 5 000,00 (Continua na pág. seguinte)
194 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

Preenchimento do quadro 4
RESOLUÇÕES Campo 6 ......................................................... 8 000,00
ADMINISTRATIVAS Campo 8-B (1,00X8 000,00x25%) ..2 000,00
O valor do campo 8-B é transportado para o campo 370
do quadro 10 da declaração modelo 22.
Preenchimento do quadro 5
(aplicação do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto Legislativo Re- Campo 11 .......................................................140 000,00
gional n.º 2/99/A, de 20 de janeiro)
Campo 21 ....................................................... 4%
Nota importante: Campo 12 (140 000,00x4%) ......................... 5 600,00
No período de tributação com início em ou após 1 de janeiro de Campo 13 (1,00x5 600,00)............................ 5 600,00
2012, o cálculo para apuramento do imposto no quadro 4 é efetuado
exclusivamente nos campos 7-B, 8-B, 9-B e 10-B, aplicando-se ao O valor do campo 13 é transportado para o campo 370 do
valor total da respetiva matéria coletável as seguintes taxas: quadro 10 da declaração modelo 22
- taxa de 25% para apuramento da coleta à taxa normal (campo
Exemplo 3
7-B) e da coleta da RAM (campo 8-B)
Quadro 6 – Regime geral sem aplicação das taxas
- taxa de 17,5% para apuramento da coleta da RAA (campo 9-B)
regionais
Preenchimento do quadro 4 Sujeito passivo a cujos rendimentos não são aplicáveis as
Campo 6 .......................................................... 10 000,00 taxas regionais (como por exemplo empresas que exerçam
Campo 7-B (10 000,00x25%) ......................... 2 500,00 atividades financeiras e entidades enquadradas no regime
Campo 8-B (0,10x10 000,00x25%) ................ 250,00 especial de tributação de grupos de sociedades) com sede no
Campo 9-B (0,05x10 000,00x17,5%) ............. 87,50 continente e instalações na RAM e na RAA
Campo 10-B [1-(0,10+0,05)x2 500,00] .......... 2 162,50 • Volume global de negócios não isento ................... 50 000,00

O valor dos campos 8-B e 9-B são transportados para os • Volume de negócios, não isento, imputável à RAM 5 000,00
campos 370 e 350, respetivamente, do quadro 10 da declara- • Volume de negócios, não isento, imputável à RAA 2 500,00
ção modelo 22. O valor do campo 10-B é transportado para • Matéria coletável do regime geral .......................... 15 000,00
o campo 347-B.
Preenchimento do quadro 3
Quadro 5 – Regime simplificado, regimes de redução de Campo 1 ....................................................... 50 000,00
taxa e aplicação de taxas especiais Campo 2 ....................................................... 5 000,00
Este quadro é preenchido pelos sujeitos passivos com Campo 3 ....................................................... 2 500,00
redução de taxa ou com taxas especiais Campo 4 ....................................................... 0,10
Beneficiam do regime de redução de taxa: Campo 5 ....................................................... 0,05
• Os sujeitos passivos enquadráveis no artigo 36.º do EBF 4%
Nota importante:
Beneficiam de taxa especial: No período de tributação com início em ou após 1 de janeiro de
• Os sujeitos passivos que não exercem, a título principal, uma 2012, o cálculo para apuramento do imposto no quadro 6 é efetuado
atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola (artigo exclusivamente nos campos 17-B, 18-B, 19-B e 20-B, aplicando-se
87.º, n.º 5 do CIRC) 21,5% à matéria coletável a taxa de 25%, independentemente do seu valor

Exemplo 2 Preenchimento do quadro 6


Uma sociedade gestora de participações sociais (SGPS), Campo 16 ..................................................... 15 000,00
licenciada para operar no âmbito da Zona Franca da Madeira Campo 17-B (15 000,00x25%) .................... 3 750,00
(ZFM), obtém a totalidade dos rendimentos na RAM, embora Campo 18-B (0,10x15 000,00x25%) ........... 375,00
uns sujeitos ao regime de redução de taxa, ao abrigo do artigo Campo 19-B (0,05x15 000,00x25%) ........... 187,50
36.º do EBF, e outros sujeitos ao regime geral Campo 20-B [1-(0,10+0,05))x3 750,00] ...... 3 187,50
• Volume global de negócios não isento ................ 160 000,00
• Volume de negócios, não isento, imputável Os valores dos campos 18-B e 19-B são transportados
à RAM ............................................................. 160 000,00 para os campos 370 e 350, respetivamente, do quadro 10 da
• Matéria coletável (regime geral) ......................... 8 000,00 declaração modelo 22.
• Matéria coletável (com redução de taxa) ............ 140 000,00 O valor do campo 20-B é transportado para o campo 347-B
do mesmo quadro.
Preenchimento do quadro 3
Campo 1 .........................................................160 000,00 N.R. No próximo número do Boletim do Contribuinte vai ser
Campo 2 .........................................................160 000,00 publicado o novo modelo 22 e anexos, bem como as desenvolvidas
Campo 4 ......................................................... 1,00 instruções para preenchimento.
Boletim do Contribuinte 195
MARÇO 2013 - Nº 5

deve ler-se:
«obrigação prevista no artigo 1.º do Decreto-Lei n.º
LEGISLAÇÃO 147/2003».
N.R. A Lei nº 66-B/2013, de 31.12, foi parcialmente transcrita no
Boletim do Contribuinte, 2013, 1ª quinzena de Janeiro, Suplemento.

IRC IRC
Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro
Dossier fiscal
Orçamento do Estado para 2013
Mapa de Depreciações e Amortizações
Retificação
Novo Modelo 32 e instruções
Declaração de Retificação n.º 11/2013 de preenchimento
de 28 de fevereiro
Portaria n.º 94/2013
(in DR nº 42, I série, de 28.2.2013)
de 4 de março
(in DR nº 44, I série, de 4.3.2013)
Para os devidos efeitos, observado o disposto no n.º 2 do artigo
115.º do Regimento da Assembleia da República, declara-se que a
Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro – aprova o Orçamento do Nos termos do artigo 130.º do Código do Imposto sobre o
Estado para 2013 –, foi publicada no Diário da República, 1.ª série, Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC), os sujeitos passivos
suplemento, n.º 252, de 31 de dezembro de 2012, com as seguintes deste imposto estão obrigados a manter um processo de docu-
incorreções, que assim se retificam: mentação fiscal, também designado por dossier fiscal.
Os documentos que devem integrar o mencionado processo
No artigo 192.º: encontram-se elencados no anexo I à Portaria 92-A/2011, de
Onde se lê: 28 de fevereiro, entre os quais se inclui o designado mapa de
«A redação conferida pela presente lei aos artigos 87.º- depreciações e amortizações – Modelo 32.
A e 105.º-A do Código do IRC aplica-se apenas aos lucros O artigo 113.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro
introduziu modificações no artigo 29.º do Código do IRC, que
tributáveis referentes ao período de tributação que se inicie passou a incluir os ativos biológicos não consumíveis no conceito
após 1 de janeiro de 2013» de elementos do ativo sujeitos a deperecimento.
deve ler-se: Tal alteração legislativa tem implicações no conteúdo do
«A redação conferida pela presente lei aos artigos 87.º-A mapa de depreciações e amortizações – Modelo 32, impondo a
e 105.º-A do Código do IRC aplica-se apenas aos lucros tri- respetiva atualização.
Assim:
butáveis referentes ao período de tributação que se inicie em
Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças,
ou após 1 de janeiro de 2013» ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 130.º do Código do IRC,
Na alínea a) do n.º 2 do artigo 78.º-A, constante do artigo aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro,
196.º: o seguinte:
Onde se lê: Artigo 1.º
«e o ativo não tenha sido reconhecido contabilisticamente;» Objeto
deve ler-se:
1 - É aprovado o novo mapa de depreciações e amorti-
«e o ativo tenha sido desreconhecido contabilisticamente;» zações (modelo 32) a que se refere o n.º 1 do artigo 3.º da
No n.º 5 do artigo 78.º-B, constante do artigo 196.º : Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de fevereiro, bem como as
Onde se lê: respetivas instruções de preenchimento, que se publicam como
«nos termos previstos no n.º 2 do artigo seguinte.» anexo I à presente portaria e que dela fazem parte integrante.
deve ler-se: 2 - O mapa de modelo oficial referido no número
anterior, quando processado informaticamente, deve
«nos termos previstos no n.º 1 do artigo seguinte.»
observar a estrutura de dados que consta do anexo II à
No n.º 6 do artigo 78.º-B, constante do artigo 196.º: presente portaria.
Onde se lê:
«Até ao final do prazo para a entrega da declaração periódica Artigo 2.º
mencionada no n.º 2 do artigo seguinte» Aplicação no tempo
deve ler-se: O modelo oficial aprovado pela presente portaria entra
«Até ao final do prazo para a entrega da declaração periódica em vigor em 1 de janeiro de 2013 é de utilização obriga-
mencionada no n.º 1 do artigo seguinte» tória para os períodos de tributação iniciados a partir de
No artigo 201.º: 1 de janeiro de 2012, inclusive.
Onde se lê: N.R. Na página seguinte é publicado o novo modelo 32 e
respetivas instruções de preenchimento aprovadas pela presente
«obrigação prevista no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei
portaria.
n.º 147/2003»
196 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL


MAPA DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
IRC
NATUREZA DOS ATIVOS: MÉTODO UTILIZADO:
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS QUOTAS CONSTANTES
PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO
ATIVOS INTANGÍVEIS
ATIVOS BIOLÓGICOS NÃO CONSUMÍVEIS
QUOTAS DECRESCENTES

OUTRO
MODELO 32
PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Código de acordo com

Data Ativos Gastos fiscais


a tabela anexa ao

Depreciações / Depreciações / Depreciações /


DR n.º 25/2009

Número de anos de

Taxas perdidas
utilidade esperada
amortizações e amortizações e amortizações e

acumuladas
Início de Depreciações e amortizações
perdas por Depreciações e Perdas por perdas por perdas por
utilização Valor contabilístico Valor de aquisição amortizações
Descrição dos elementos imparidade imparidade aceites imparidade não imparidade

corrigida %
registado ou produção para aceites em no período
do ativo contabilizadas no aceites como recuperadas no

Taxa %

Taxa
efeitos fiscais períodos
período Limite fiscal do gastos período
Mês Ano anteriores período (art. 38.º CIRC)

(12) =[(10)x (6)] ou (15) = (8) - [(12) +


(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (13) (14) (16)
[(6) - (9)] x (11) (13)]

. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
TOTAL GERAL OU A TRANSPORTAR. . . . . . . . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,

ANEXO I
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
MAPA DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES – MODELO 32

Este mapa destina-se à determinação dos limites legais e Devem igualmente ser utilizados mapas separados con-
controlo das depreciações de ativos fixos tangíveis, de proprie- soante o método de cálculo adotado para determinação das
dades de investimento e dos ativos biológicos não consumíveis depreciações e amortizações: quotas constantes, quotas de-
desde que mensurados ao modelo do custo, bem como das crescentes ou outro.
amortizações de ativos intangíveis. No preenchimento do mapa devem ser observadas as
O preenchimento deste mapa deve observar o disposto nos seguintes recomendações:
artigos 29.º a 34.º do CIRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442- a) Os elementos que se encontrem totalmente deprecia-
B/88, de 30 de novembro, e o regime das depreciações e amor- dos/amortizados não necessitam de constar do mapa,
tizações, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de podendo, todavia, ser mencionados, globalmente e, em
14 de setembro, adiante designado por DR 25/2009. primeiro lugar;
O mapa pode ser preenchido por grupos homogéneos
b) Os edifícios devem ser discriminados elemento a ele-
(considera-se como tal o conjunto de bens da mesma espécie
mento, com separação, em linhas sucessivas, do valor
e cuja depreciação/amortização, praticada por idêntico regime,
da construção e do valor do terreno;
se deva iniciar no mesmo período) ou elemento a elemento,
mas devem utilizar-se mapas separados para cada um dos c) Os elementos de reduzido valor que sejam depreciados
seguintes grupos de ativos não correntes (assinalando com contabilisticamente num só período, de acordo com o
“X” o respetivo grupo): disposto no artigo 19.º do DR 25/2009, devem ser evi-
denciados pelo seu valor global em linha própria e com
(i) Ativos fixos tangíveis
a designação "Elementos de reduzido valor";
(ii) Ativos intangíveis
d) Os valores das grandes reparações e beneficiações
(iii) Ativos biológicos não consumíveis não devem ser englobados nos valores de aquisição
(iv) Propriedades de investimento – se mensuradas ao custo. dos elementos a que respeitam, devendo figurar
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 197
MARÇO 2013 - Nº 5

ANEXO I
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
MAPA DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES – MODELO 32

em linha diferente a seguir ao(s) bem(ns) a que se Coluna (9) - Montante de depreciações/amortizações de
reportam; períodos anteriores, incluindo as desvalorizações excecionais,
e) Os bens adquiridos em estado de uso devem ser in- consideradas como gastos fiscais, independentemente de se tratar
cluídos em último lugar, sob o título, na coluna (2), de do método das quotas constantes, quotas decrescentes ou outro.
“Bens adquiridos em estado de uso”, preferencialmente Coluna (10) - Taxa máxima permitida para determinação da
desenvolvidos por grupos homogéneos. depreciação ou amortização fiscal do período, exceto quando
No preenchimento das colunas deve observar-se o seguinte: a efetuada for inferior, de acordo com o indicado nas tabelas
anexas ao DR 25/2009. Deve ser indicada nesta coluna a taxa
Coluna (1) - Código do ativo constante das tabelas anexas
que decorre da aplicação do método das quotas constantes, ou
ao DR 25/2009 (quatro dígitos).
de outros métodos (se permitidos).
Coluna (2) - Descrição sumária do ativo.
Coluna (11) - Taxa máxima permitida para determinação
Colunas (3) e (4) - Data correspondente, consoante o
da depreciação ou amortização fiscal do período, de acordo
caso, à entrada em funcionamento ou utilização, à aquisição
com o indicado nas tabelas anexas ao DR 25/2009 e corrigida
ou início de atividade, e a partir da qual são consideradas as
pelos coeficientes indicados no artigo 6.º do mesmo diploma.
depreciações e amortizações fiscais, nos termos do n.º 2 do
Esta coluna só deve ser preenchida se for utilizado o método
artigo 1.º do DR 25/2009. A coluna (3) só deve ser preenchida
das quotas decrescentes.
quando for adotado o regime de depreciações e amortizações
Coluna (12) - Corresponde ao limite máximo do montante
por duodécimos (artigo 7.º do DR 25/2009).
das depreciações/amortizações do período que poderá ser acei-
Coluna (5) - Deve ser evidenciado o valor contabilístico
te para efeitos fiscais e que servirá para determinar o montante
registado e que corresponde ao valor bruto do ativo que está
não aceite, a indicar na coluna (15). Deve ser calculado por
contabilizado nas contas 372; 421 a 426; 431 a 437 e 441 a 446,
aplicação da taxa indicada na coluna (10) ao valor de aquisição/
respeitante a ativos biológicos não consumíveis, propriedades
produção (valor depreciável/amortizável para efeitos fiscais)
de investimento, ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis,
constante da coluna (6), para as situações em que é usado o
sem dedução das amortizações, depreciações e perdas por
método das quotas constantes. Nos casos em que for aplicado
imparidade (subcontas 428, 429, 438, 439, 448, 449 ou outras
o método das quotas decrescentes, deve ser inscrito na coluna
onde sejam registados esse tipo de gastos).
(12) a quantia que resulta da operação com as colunas a seguir
Coluna (6) - Valor de aquisição ou de produção, determi-
indicadas: (12) = [(6) -(9)] x (11), sem prejuízo do disposto
nado de acordo com o disposto no artigo 2.º do DR 25/2009.
no n.º 2 do artigo 6.º do DR 25/2009.
Nesta coluna deve ser inscrito o valor fiscalmente depreciável/
Coluna (13) - Montante das perdas por imparidade aceites
amortizável, nomeadamente:
fiscalmente, isto é, as consideradas como desvalorizações
a) Tratando-se de elementos do ativo em que tenha sido excecionais, ao abrigo do disposto no artigo 38.º do CIRC.
concretizado o reinvestimento do valor de realização, Coluna (14) - Taxas perdidas acumuladas (taxas perdidas
nos termos do regime previsto no então artigo 44.º do no período + taxas perdidas em períodos anteriores), que
Código do IRC, com a redação dada pela Lei n.º 71/93, de correspondem à percentagem relativa às quotas perdidas, nas
26 de novembro, deve ser indicado o valor de aquisição situações em que foi utilizada uma taxa abaixo da mínima
deduzido da mais-valia imputável; aceite fiscalmente.
b) No caso das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, Coluna (15) - Montante das depreciações/amortizações
incluindo os veículos elétricos, cujo custo de aquisição e perdas por imparidade de ativos depreciáveis não aceites
ou reavaliação exceda o montante definido por portaria como gasto fiscal, de acordo com o disposto no artigo 34.º do
do membro do Governo responsável pela área das fi- CIRC. A quantia a inscrever nesta coluna resulta da diferença
nanças, o valor de aquisição ou de produção a inscrever positiva apurada entre as colunas a seguir indicadas: (15) =
nesta coluna será o valor depreciável, que corresponderá (8) - [(12) + (13)].
ao limite definido. Coluna (16) - Montante das depreciações/amortizações
Coluna (7) - Estimativa do número de anos de utilidade recuperadas no período, tributadas em períodos anteriores,
esperada dos bens cujas depreciações ou amortizações são por terem ultrapassado as quotas máximas (artigo 20.º do DR
determinadas atendendo a tal estimativa, nomeadamente os 25/2009) e perdas por imparidade relativas a ativos depreci-
adquiridos em estado de uso e as grandes reparações e bene- áveis e recuperadas no período, ao abrigo do disposto no n.º
ficiações (nºs 2 a 5 do artigo 5.º do DR 25/2009). 4 do artigo 35.º do CIRC, não podendo ultrapassar em cada
Coluna (8) - Montante de depreciações/amortizações e ano, conjuntamente com o valor aceite, a quota máxima de
perdas por imparidade contabilizadas no período. depreciação ou amortização fixada no DR 25/2009.
(Continua na pag. seguinte)
198 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

ANEXO II
ESTRUTURA DE DADOS DO MAPA MODELO 32
MAPA DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

O ficheiro “Mapas do dossier fiscal” deve ser gerado em 1. Cabeçalho Geral


formato normalizado, na linguagem XML, e respeitar: 2. Modelo 30 (Mapa de provisões, perdas por imparidade
a) O esquema de validação Mapasdodossierfiscal.xsd, em créditos e ajustamentos em inventários)
que está disponível no endereço http://www.portal- 3. Modelo 31 (Mapa de mais-valias e menos-valias)
dasfinancas.gov.pt;
3.1. Mapas Modelo 31 referentes a cada natureza de ativos
b) O conteúdo especificado no presente anexo.
4. Modelo 32 (Mapa de depreciações e amortizações)
A estrutura do referido ficheiro é constituída pelos se-
4.1. Mapas Modelo 32 referentes a cada combinação da
guintes elementos principais:
natureza de ativos e método de depreciação/amortização
I. Mapas do dossier fiscal utilizado.

1 – CABEÇALHO GERAL

1. CABEÇALHO GERAL
O elemento Cabeçalho Geral contém informação geral alusiva ao sujeito passivo a que respeita o ficheiro e ao pe-
ríodo de reporte.
Índice do Quadro/ Formato (a validar
Nome do Campo Notas Técnicas
Campo no xsd)

1.1 Número de identificação fiscal da empresa (NIF) Preencher com o NIF sem espaço Inteiro 9

1.2 Período de tributação (Exercício) No caso de períodos contabilísticos não coincidentes com Inteiro 4
o ano civil, inscrever o ano correspondente ao primeiro
dia do período. (Ex: Período de tributação de 01-10-2011
a 30-09-2012 corresponde ao Exercício 2011).

2 -MAPA DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES: MODELO 32

Índice do Quadro/ Formato (a validar


Nome do Campo Notas Técnicas
Campo no xsd)

4.1 Cabeçalho do Anexo do Modelo 32 (Q01-Modelo32- N/A


-Cabecalho)

4.1.1 Natureza dos ativos (Q01-Natureza) Preencher com a natureza dos bens do ativo objecto de Inteiro 1
aquisição:
1- Ativos Fixos Tangíveis
2- Ativos Intangíveis
3- Ativos Biológicos não Consumíveis
4- Propriedades de Investimento

4.2.2 Método Utilizado (Q01-Metodo) Preencher com o método de depreciação utilizado: Inteiro 1
1- Quotas constantes
2- Quotas decrescentes
3- Outro

4.2 Detalhe do Anexo do Modelo 32 (Q02-Modelo32- N/A


-Detalhe)

4.2.1 Linhas do Anexo do Modelo 32 (Q02-Modelo32- N/A


-Linhas)
Boletim do Contribuinte 199
MARÇO 2013 - Nº 5

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL


MEDIDA DE APOIO À CONTRATAÇÃO segurança social como trabalhador
de determinada entidade ou como
DE DESEMPREGADOS trabalhador independente nos 12
meses que precedem a data da candi-
Apoio à contratação de desempregados datura à Medida, nem tenha estado a
com idade igual ou superior a 45 anos, estudar durante esse mesmo período.
3 - São equiparadas aos desempre-
via Reembolso da Taxa Social Única (TSU) gados previstos na alínea a) do número
anterior, para efeitos da aplicação da
Portaria n.º 3-A/2013, de 4 de janeiro presente Medida, as pessoas com idade
(Com as alterações introduzidas pela Portaria nº 97/2013, de 4.3) igual ou superior a 45 anos e inscritas
nos centros de emprego ou centros de
(in DR nº 3, I série, I Supl. de 4.1.2013) emprego e formação profissional há pelo
menos seis meses consecutivos como
No âmbito da nova geração de medidas Centro de Emprego para períodos de pelo trabalhadores com contrato de trabalho
ativas de emprego preconizada no Programa menos seis meses, considerando-se também suspenso com fundamento no não paga-
de Governo e desenvolvida no Plano Estraté- os desempregados que transitam de situação
gico de Iniciativas de Promoção de Emprega- de inatividade. É atribuída mais flexibilidade
mento pontual da retribuição.
bilidade Jovem e Apoio às Pequenas e Médias à duração dos contratos de trabalho a termo 4 - Considera-se que o tempo de ins-
Empresas - «Impulso Jovem», criado através apoiados, bem como ao critério da criação crição no centro de emprego ou centro de
da Resolução do Conselho de Ministros n.º 51 líquida de emprego, passando a ser, ainda, emprego e formação profissional referido
-A/2012, de 14 de junho, foi lançada, através considerados os contratos de trabalho a nos números anteriores não é prejudicado
da Portaria n.º 229/2012, de 3 de agosto, uma tempo parcial. pela frequência de estágio profissional,
medida de apoio à contratação de jovens Por outro lado, é mantida a majoração do formação profissional ou outra medida
desempregados de longa duração através do apoio para contratos de trabalho sem termo,
reembolso total ou parcial das contribuições aprofundando o incentivo a estes vínculos ativa de emprego, com exceção das me-
para a segurança social da responsabilidade laborais que resulta da recente reforma da didas de apoio direto à contratação ou
do empregador. legislação laboral, com vista a reduzir a que visem a criação do próprio emprego.
Com esta medida possibilitou-se a redu- segmentação do mercado de trabalho, em
ção dos encargos financeiros associados à conjugação com outras medidas já em vigor ARTIGO 2.º
contratação, a termo ou sem termo, daqueles neste sentido. Execução e regulamentação
que se encontram mais expostos às conse- Foram consultados os Parceiros Sociais
quências negativas do desemprego. Com com assento na Comissão Permanente de 1 - O Instituto do Emprego e For-
efeito, a aproximação entre o custo associado Concertação Social. mação Profissional, I. P. (IEFP, I.P.) é
a um contrato de trabalho suportado pelo Assim, ao abrigo do disposto na alínea responsável pela execução da Medida,
empregador e a remuneração auferida pelo d) do n.º 1 do artigo 3.º e no n.º 1 do artigo
em articulação com o Instituto de Infor-
trabalhador aumenta a eficiência do mercado 17.º do Decreto-Lei n.º 132/99, de 21 de abril,
manda o Governo, pelo Secretário de Estado mática, I. P..
de trabalho, promovendo a celebração de
mais vínculos laborais, nomeadamente entre do Emprego, o seguinte: 2 - O IEFP, I.P. elabora o regulamento
aqueles que apresentam níveis mais baixos específico aplicável à Medida.
de empregabilidade e que são abrangidos ARTIGO 1.º
pela medida. Objeto ARTIGO 3.º
Importa agora alargar o combate ao de- Requisitos do empregador
semprego promovido pelas medidas ativas 1 - A presente portaria cria a medida
de emprego a outras faixas etárias também de Apoio à contratação de desempregados 1 - Pode candidatar-se à Medida a
particularmente expostas à atual situação com idade igual ou superior a 45 anos, via pessoa singular ou coletiva de natureza
de crise económica. Procede-se, assim, ao Reembolso da Taxa Social Única (TSU), jurídica privada, com ou sem fins lucra-
lançamento de uma nova medida de apoio à de ora em diante designada por Medida. tivos, que reúna os seguintes requisitos:
contratação de adultos desempregados com a) Estar regularmente constituída e
idade igual ou superior a 45 anos através do
2 - A Medida consiste no reembolso
reembolso das contribuições para a segurança de uma percentagem da TSU paga pelo registada;
social da responsabilidade do empregador. empregador que celebre contrato de b) Preencher os requisitos legais exigi-
No âmbito desta medida, e atendendo trabalho com pessoa com idade igual ou dos para o exercício da respetiva ati-
a que os desempregados desta faixa etária superior a 45 anos que se encontre numa vidade ou apresentar comprovativo
tendem a apresentar elevados níveis de das seguintes situações: de ter iniciado o processo aplicável;
experiência profissional, estabelece-se um a) Desempregado inscrito no centro c) Ter a situação contributiva regula-
valor máximo de reembolso superior ao de emprego ou centro de emprego rizada perante a administração fiscal
estabelecido na Portaria n.º 229/2012, de 3
e formação profissional há pelo e a segurança social;
de agosto. Acresce que, com o objetivo de
combater antecipadamente os períodos de menos seis meses consecutivos; d) Não se encontrar em situação de
desemprego mais longos em que se encon- b) Outro desempregado inscrito no incumprimento no que respeita a
tram muitos desempregados da faixa etária centro de emprego ou centro de em- apoios financeiros concedidos pelo
abrangida, é alargado o leque de durações prego e formação profissional, desde IEFP, I.P.;
mínimas da inscrição do desempregado no que não tenha estado inscrito na (Continua na pág. seguinte)
200 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL


(Continuação da pág. anterior) b) A partir da contratação e pelo menos do pelo empregador ou apresentando-lhe,
e) Ter a situação regularizada em durante o período de duração do para efeito de seleção, desempregados que
matéria de restituições no âmbito apoio financeiro, o empregador re- reúnam os requisitos necessários ao preen-
do financiamento do Fundo Social gistar, com periodicidade trimestral, chimento daquela oferta.
Europeu; um número total de trabalhadores 3 - Após o empregador informar
f) Dispor de contabilidade organizada igual ou superior ao número de tra- quais os candidatos selecionados ou o
de acordo com o previsto na lei. balhadores atingido por via do apoio. IEFP, I. P. confirmar a elegibilidade dos
2 - A observância dos requisitos previs- 5 - A obrigação referida na alínea b) candidatos indicados, é proferida decisão
tos no número anterior é exigida no momen- do número anterior deve ser mantida pelo sobre a candidatura e notificado o empre-
to da apresentação da candidatura e durante menos durante o período de duração do gador, no prazo de 30 dias consecutivos
o período de duração do apoio financeiro. apoio financeiro. contados desde a data da apresentação
3 - Podem ainda candidatar-se à pre- 6 - Os contratos de trabalho celebra- da candidatura.
sente Medida as empresas que tenham dos pelas empresas referidas no n.º 3 do 4 - No âmbito da Medida, o emprega-
iniciado processo especial de revitaliza- artigo 3.º podem ser apoiados ao abrigo dor deve celebrar os contratos de trabalho
ção, previsto no Código da Insolvência da Medida, mesmo não se verificando o depois da notificação da decisão de apro-
e da Recuperação de Empresas (CIRE), disposto na alínea a) do n.º 4. vação, sem prejuízo de o empregador
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 53/2004, 7 - Para efeitos de aplicação da alínea poder celebrar os contratos de trabalho
de 18 de março e alterado pelos Decretos- b) do n.º 4, não são contabilizados os a partir do momento da apresentação
-Leis n.os 200/2004, de 18 de agosto, trabalhadores que tenham saído da em- da candidatura, assumindo, nesse caso,
76-A/2006, de 29 de março, 282/2007, presa por invalidez, falecimento, reforma os efeitos decorrentes da eventual não
de 7 de agosto, 116/2008, de 4 de julho, por velhice ou despedimento com justa elegibilidade da mesma.
e 185/2009, de 12 de agosto e pela Lei causa promovido por aquela, desde que 5 - O empregador deve devolver
n.º 16/2012, de 20 de abril, devendo a empresa comprove esse facto. o termo de aceitação da decisão de
entregar ao IEFP, I.P. cópia certificada 8 - Cada empregador não pode con- aprovação e apresentar cópia de todos
da decisão a que se refere a alínea a) do tratar mais de 20 trabalhadores ao abrigo os contratos apoiados ao IEFP, I. P., no
n.º 3 do artigo 17.º-C do CIRE, mesmo da presente Medida. prazo de 15 dias consecutivos contados
que não preencham o requisito previsto deste a data da notificação da decisão.
ARTIGO 5.º 6 - O não cumprimento do previsto no
na alínea c) do n.º 1.
Apoio financeiro número anterior determina a caducidade
ARTIGO 4.º 1 - O empregador que celebre contra- da decisão de aprovação.
Requisitos de atribuição do apoio to de trabalho ao abrigo da Medida tem 7 - O prazo previsto no n.º 3 do pre-
direito, durante o período máximo de 18 sente artigo suspende-se sempre que se-
1 - São requisitos de atribuição do meses ou durante o período de duração jam solicitados pelo IEFP, I. P. elementos
apoio financeiro: inicial do contrato a termo resolutivo ou informações em falta ou adicionais,
a) A celebração de contrato de tra- certo, no caso de contratos com duração desde que imprescindíveis para a tomada
balho, a tempo parcial ou a tempo inicial inferior a 18 meses, ao reembolso, da decisão, ou no âmbito da realização
completo, com pessoa que se encon- total ou parcial, do valor da TSU paga da audiência de interessados, nos casos
tre numa das situações referidas nos mensalmente pelo mesmo relativamente aplicáveis, terminando a suspensão com
n.os 2 e 3 do artigo 1.º; a cada trabalhador, nos seguintes termos: a cessação do facto que lhe deu origem.
b) A criação líquida de emprego. a) 100% do valor da TSU, no caso de
2 - Para efeitos do disposto na alínea contrato sem termo; ARTIGO 7.º
a) do n.º 1, o contrato de trabalho é ce- b) 75% do valor da TSU, no caso de Pagamento do apoio
lebrado sem termo ou a termo resolutivo contrato a termo resolutivo certo.
certo, pelo período mínimo de seis me- 2 - O reembolso referido no nú- 1 - O pagamento do apoio é efetuado
ses, designadamente ao abrigo da parte mero anterior não pode ser superior a de forma faseada, consoante a duração do
final da alínea b) do n.º 4 do artigo 140.º (euro)200 por mês. contrato de trabalho, nos termos seguintes:
do Código do Trabalho. a) Para contratos de trabalho a termo
3 - As condições de acesso do de- ARTIGO 6.º resolutivo certo com duração de 6
sempregado são aferidas à data da Procedimento meses:
candidatura. 1 - Para efeitos de obtenção do apoio, i. A primeira prestação, correspon-
4 - No âmbito da presente Medida, o empregador apresenta a candidatura dente a 50% do apoio aprovado,
considera-se que há criação líquida de à Medida no portal “NetEmprego” do é paga nos 15 dias consecutivos
emprego quando: IEFP, I. P., em www.netemprego.gov.pt, após a devolução do termo de
a) O empregador atingir por via do através do registo da oferta de emprego, aceitação da decisão;
apoio um número total de traba- podendo identificar o desempregado que ii. A segunda prestação, no mon-
lhadores superior à média mais pretende contratar. tante remanescente, é paga após
baixa dos trabalhadores registados 2 - O IEFP, I. P. efetua a validação da o fim do período de duração
nos quatro, seis ou 12 meses que oferta e verifica os demais requisitos de atri- do apoio, no prazo de 10 dias
precedem a data da apresentação buição do apoio, nomeadamente verificando consecutivos após o pedido de
da candidatura; a elegibilidade do desempregado identifica- pagamento.
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 201
MARÇO 2013 - Nº 5

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL


b) Para contratos de trabalho a termo a economia nacional ou de determinada n.º 45/2012, de 13 de fevereiro, ou com
resolutivo certo com duração superior região, e que como tal seja reconhecido, outra equivalente.
a 6 meses e para contratos sem termo: a título excecional, por despacho do
i. A primeira prestação, correspon- membro do Governo responsável pela ARTIGO 11.º
dente a 40% do apoio aprovado, área da economia. Financiamento comunitário
é paga nos 15 dias consecutivos
após a devolução do termo de A Medida inclui financiamento co-
ARTIGO 10.º munitário, sendo-lhe aplicáveis as respe-
aceitação da decisão; Outros apoios
ii. A segunda prestação, correspon- tivas disposições do direito comunitário
dente a 40% do apoio aprovado, 1 - O apoio financeiro previsto e nacional.
é paga nos 15 dias consecutivos na presente portaria não é cumulável
após o termo da primeira metade com outros apoios diretos ao emprego ARTIGO 12.º
do período de duração do apoio; aplicáveis ao mesmo posto de trabalho, Entrada em vigor
iii. A terceira prestação, no montante sem prejuízo do disposto no número A presente portaria entra em vigor 30
remanescente, é paga após o fim seguinte. dias após a sua publicação.
do período de duração do apoio, 2 - O apoio financeiro previsto na (Cfr. na pág. 204 deste número um quadro-
no prazo de 10 dias consecutivos presente portaria é cumulável com a me- -síntese com a lista de outras medidas de incentivo
após o pedido de pagamento. dida Estímulo 2012, criada pela Portaria ao emprego.)
2 - Os pagamentos referidos no nú-
mero anterior estão sujeitos à verificação
da manutenção dos requisitos necessários
à atribuição do apoio, definidos no n.º 1
do artigo 3.º e no n.º 1 do artigo 4.º. SEGURANÇA SOCIAL
ARTIGO 8.º Apoio à contratação de desempregados com idade igual
Incumprimento e restituição ou superior a 45 anos
1 - O empregador perde o direito ao
reembolso da TSU no caso de incumpri-
Alteração à Portaria 3-A/2013, de 4.1
mento da obrigação de manutenção do Portaria n.º 97/2013, de 4 de março
nível de emprego, prevista na alínea b)
do n.º 4 do artigo 4.º. (in DR nº 44, I série, de 4.3.2013)
2 - O recebimento indevido do apoio
financeiro, nomeadamente resultante A Portaria n.º 3-A/2013, de 4 de janei- ARTIGO 1.º
da prestação de falsas declarações, sem ro, criou a medida de Apoio à contratação Alteração à Portaria n.º 3-A/2013,
de desempregados com idade igual ou
prejuízo, se for caso disso, de participação de 4 de janeiro
superior a 45 anos, via Reembolso da Taxa
criminal por eventuais indícios da prática Social Única, promovendo o combate ao Os artigos 1.º, 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º,
do crime de fraude na obtenção de subsídio desemprego em faixas etárias também 8.º e 9.º da Portaria n.º 3-A/2013, de
de natureza pública, implica a imediata particularmente expostas à atual situação
cessação da atribuição de todos os apoios de crise económica e que não eram abran- 4 de janeiro, passam a ter a seguinte
e a restituição do montante já recebido. gidas pelas medidas ativas de emprego em redação:
3 - O IEFP, I.P. deve notificar o vigor com igual configuração. (As alterações encontram-se já intro-
A presente portaria procede a alguns duzidas na versão que se publica no pre-
empregador da decisão que põe termo à
ajustamentos a esta medida, designada- sente número do Boletim do Contribuinte)
atribuição do apoio financeiro, indicando mente no sentido de fazer depender o
a data em que se considera ter deixado acesso a esta medida da inscrição dos
de existir fundamento para a respetiva desempregados nos centros de emprego ARTIGO 2.º
atribuição, bem como da decisão que de- ou centros de emprego e formação profis- Republicação
termine a restituição do apoio recebido. sional, de clarificar alguns dos requisitos
de atribuição do apoio aos empregadores,
É republicada, em anexo à pre-
4 - A restituição deve ser efetuada no sente portaria, e que dela faz parte
prazo de 60 dias consecutivos contados bem como de ajustar a forma de pagamen-
to dos apoios à atual capacidade de muitas integrante, a Portaria n.º 3-A/2013,
da receção da notificação, sob pena de
empresas de assumirem compromissos de 4 de janeiro, com as alterações que
pagamento de juros de mora à taxa legal. de natureza financeira. Tais ajustamentos agora lhe foram introduzidas.
visam garantir uma aplicação mais ajus-
ARTIGO 9.º tada e eficaz desta nova medida de apoio
Regime especial de projetos à contratação.
ARTIGO 3.º
de interesse estratégico Assim, ao abrigo do disposto na alínea Produção de efeitos
d) do n.º 1 do artigo 3.º e no n.º 1 do artigo A presente portaria produz efeitos
Os limites previstos no n.º 8 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 132/99, de 21 de
4.º e no n.º 2 do artigo 5.º não são aplicá- abril, manda o Governo, pelo Secretário à data de entrada em vigor da Portaria
veis a empregador que apresente projeto de Estado do Emprego, o seguinte: n.º 3-A/2013, de 4 de janeiro.
considerado de interesse estratégico para
202 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

NOVIDADE

Com as alterações introduzidas


pela Lei n.º 66-B/2012, de 31
de Dezembro (OE2013), Lei n.º
20/2012, de 14 de Maio, Lei n.º
64-B/2011 e Lei nº 55-A/2010, de
31 de Dezembro

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Morada
Páginas: 248
C. Postal
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U Solicito o envio de exemplar(es) do livro Código Contributivo - Anotado e Comentado, com o PVP
unitário de 22€.
U Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c U Solicito o envio à cobrança. (Acrescem 4€ para despesas de envio e cobrança).

4000-263 PORTO ASSINATURA


Boletim do Contribuinte 203
MARÇO 2013 - Nº 5

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL


RELATÓRIO ÚNICO Relatório Único (RU), a enviar anual-
mente pelas entidades empregadoras
Entrega a partir de 16 de Março com dados dos trabalhadores ao serviço
relativamente ao ano anterior.
Decorre de 16 de março a 15 de abril informação necessária ao envio do Re- O grupo de trabalho é coordenado
o prazo para as entidades empregado- latório Único, nomeadamente o dossier pelo Gabinete de Estratégia e Estudos do
ras entregarem o Relatório Único com de especificações técnicas, bem como Ministério da Economia e do Emprego e
informação referente a 2012, conforme anúncio de eventual adiamento do res- composto por representantes do Gabinete
estabelece a Portaria nº 55/2010, de 21.1 petivo prazo de entrega. de Estratégia e Estudos, da Autoridade
(Bol. do Contribuinte, 2010, pág. 140). para as Condições de Trabalho (ACT),
Importa destacar que o anexo F do Re- Anexos da Direção-Geral do Emprego e das Re-
latório Único, correspondente a informa- A Portaria nº 55/2010, de 21.1, ainda lações de Trabalho, e da Direção-Geral
ção sobre prestação de serviços (recibos em vigor, prevê a entrega exclusivamente da Saúde.
verdes), será apresentado este ano pela através de formulário eletrónico dos A revisão do relatório da atividade
primeira vez (com dados de 2012) devido seguintes anexos: social da empresa fica a dever-se à
ao adiamento efetuado pela Portaria nº • Anexo A - Quadro de pessoal; invocação, por diversas entidades, de
108-A/2011, de 14.3 (Bol. do Contribuin- • Anexo B - Fluxo de entrada e saída necessidades que não estão refletidas
te, 2011, pág. 282) e pelo próprio GEP de trabalhadores; no RU, de constrangimentos no âmbito
(Gabinete de Estratégia e Planeamento do • Anexo C - Relatório anual da for- do prazo para a sua entrega, bem como
Ministério da Solidariedade e Segurança mação contínua; outras sugestões de simplificação, em
Social) relativamente a 2012. • Anexo D - Relatório anual da ati- particular, a eliminação da duplicação da
O Relatório deve ser entregue ex- vidade do serviço de segurança e informação já remetida à Administração
clusivamente através de formulário saúde no trabalho; Pública no âmbito de outras obrigações.
eletrónico, a preencher em www.gep. • Anexo E – Greves; O grupo de trabalho irá brevemente
msss.gov.pt, sendo constituído pelo • Anexo F – Informação sobre pres- apresentar um relatório com o resultado
formulário inicial e 6 anexos, todos de tadores de serviço. da sua análise e propostas que considere
preenchimento obrigatório. necessárias e convenientes, o qual deve
Os empregadores podem proceder ao Revisão das regras incidir, nomeadamente, sobre alterações
envio destes formulários em momentos Conforme oportunamente informá- ao modelo e data de recolha do RU, revi-
temporais diferentes e pela ordem que mos, o Despacho nº 15116/2012, de são da legislação sobre o balanço social
decidirem. 23.11, publicado na 2ª série do Diário e a viabilidade do pré-preenchimento do
O Gabinete de Estratégia e Plane- da República, procedeu à criação de um RU com informação já fornecida à Ad-
amento (GEP) irá colocar brevemente grupo de trabalho com a finalidade de ministração Pública por efeito de outras
disponível em www.gep.msss.gov.pt a apresentar uma proposta de revisão do obrigações legais.

Coletânea
INCENTIVOS AO EMPREGO de Legislação Laboral

Recomendação ao Governo 3ª EDIÇÃO


ATUALIZADA
ATU
Dada a atual situação económica e ativas de emprego e de formação
social de elevada taxa de desemprego profissional de modo a melhorar Código do Trabalho
e de deterioração das condições de as qualificações dos cidadãos e Regula
Regulamentação ao
trabalho, através da Resolução da a facilitar a sua integração no Código do Trabalho
Assembleia da República nº 13/2013, mercado de trabalho; Outros diplomas
legais relevantes
de 25.2, foi recomendado ao Governo, • manter as políticas de reforço dos
“pelo relançamento do emprego e por meios (financeiros e humanos)
boas práticas de contratação laboral”: ao dispor da Autoridade para as AUTOR: Luís Manuel Teles de Menezes Leitão
• prosseguir as políticas de sane- Condições do Trabalho (ACT), PÁGINAS: 944 (14,8 x 21cm)
amento económico do país, per- para que esta possa cumprir total- P.V.P.: A 19

mitindo o relançamento da eco- mente a sua missão e combater,


nomia e a criação de emprego; de forma sistemática e eficaz, as encomendas@vidaeconomica.pt
• continuar a reforçar as políticas más práticas contratuais.
223 399 400
204 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

COMBATE AO DESEMPREGO diplomas publicados até ao momento,


quase todos aprovados ao abrigo do
Estágios profissionais e apoios à contratação de jovens Plano Estratégico de Iniciativas à Em-
pregabilidade Jovem e de Apoio às PME,
Lista de diplomas publicados mais conhecido por “Impulso Jovem”,
que consta da Resolução do Conselho de
Em virtude da diversidade de medi- gados atualmente em vigor, procedemos Ministros nº 51-A/2012, de 14.6 (Bol. do
das de apoio à contratação de desempre- no quadro seguinte à enumeração dos Contribuinte, 2012, pág. 503).

APOIO AO EMPREGO

DIPLOMAS LEGAIS EM VIGOR MEDIDAS DE INCENTIVO AO EMPREGO

Regula as Medidas Passaporte Emprego, Passaporte Emprego Economia Social, Passaporte Emprego
Portaria nº 225-A/2012, de 31.7 (alte- Agricultura e Passaporte Emprego Associações e Federações Juvenis e Desportivas. Este programa de
rada pela Port. nº 65-B/2013, de 13.2), estágios profissionais destina-se a integrar jovens desempregados em entidades com ou sem fins lucrativos,
publicada no Bol. do Contribuinte, em especial as do setor de bens transacionáveis nas regiões Norte, Centro e Alentejo, e a facilitar a transição
2012, pág. 581. para o mercado de trabalho através de um mecanismo de estímulo à contratação, incluindo um prémio de
integração dependente da contratação sem termo;

Portaria nº 229/2012, de 3.8 (alterada Estabelece o reembolso, total ou parcial, das contribuições obrigatórias para a segurança social pagas
pela Port. nº 65-A/2013, de 13.2), pu- pelo empregador, quando celebre contrato de trabalho sem termo ou a termo certo, a tempo completo,
blicada no Bol. do Contribuinte, 2012, com jovens com idade entre os 18 e os 30 anos, inscritos como desempregados há pelo menos 6 meses
pág. 656. consecutivos;

Procede à criação do Passaporte para o Empreendedorismo que tem por objetivo promover o desenvol-
Portaria nº 370-A/2012, de 15.11,
vimento, por parte de jovens qualificados, de projetos de empreendedorismo inovador e/ou, com potencial
publicada no Bol. do Contribuinte,
de elevado crescimento, por meio de um conjunto de medidas específicas de apoio, articuladas entre si, e
2012, pág. 838.
que são complementadas com a prestação de assistência técnica ao longo do desenvolvimento do projeto;

Implementa as Medidas Passaporte Emprego Industrialização, Passaporte Emprego Inovação e


Portaria nº 408/2012, de 14.12, pu-
Passaporte Emprego Internacionalização, designadas por Passaportes Emprego 3i, que consistem no
blicada no Bol. do Contribuinte, 2012,
desenvolvimento de projetos integrados constituídos por um estágio profissional, acompanhado de formação,
pág. 864.
com apoio à contratação sem termo por conta de outrem;

Regulamenta a Medida Rede de Percepção e Gestão de Negócios (RPGN) a promover e executar pelo
Portaria nº 427/2012, de 31.12 IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, e pelas entidades parceiras, no âmbito da prossecução
do Programa Impulso Jovem.

Cria a Medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas Startups, que consiste no re-
Portaria nº 432/2012, de 31.12, pu-
embolso de uma percentagem da taxa social única (TSU) da responsabilidade do empregador que celebre
blicada no Bol. do Contribuinte, 2013,
contrato de trabalho com desempregados qualificados, ou equiparados, inscritos no centro de emprego, ou
pág. 114.
com qualquer trabalhador qualificado, para a prestação de trabalho em empresa startup.

Regulamenta, no âmbito do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação (Programa Estra-


tégico +E +I) o Programa Portugal Empreendedor, que tem por objeto o estímulo ao empreendedorismo
Portaria nº 432-B/2012, de 31.12 e ao surgimento de projetos empreendedores e ao seu sucesso, onde se inclui a criação e capacitação de
redes locais de suporte a todas as fases críticas do processo de empreendedorismo, incluindo a constituição
da empresa e o seu acompanhamento durante o primeiro ano de atividade.

Cria o Programa COOPJOVEM, programa de apoio ao empreendedorismo cooperativo, destinado a


Portaria nº 432-E/2012, de 31.12 apoiar os jovens na criação de cooperativas ou em projetos de investimento que envolvam a criação líquida
de postos de trabalho em cooperativas agrícolas existentes.

Cria uma medida de apoio à contratação de desempregados ou inativos com idade igual ou superior
a 45 anos de idade, que consiste no reembolso de uma percentagem da taxa contributiva a cargo do
empregador que celebre contrato de trabalho com desempregados com idade igual ou superior a 45 anos,
Portaria nº 3-A/2013, de 4.1 (alterada
inscritos no centro de emprego há pelo menos seis meses consecutivos, ou inativos, entendendo-se como
pela Port. nº 97/2013, de 4.3)
tal as pessoas que não estejam inscritas no centro de emprego nem inscritas na Segurança Social como
trabalhadores de determinada entidade ou como trabalhadores independentes nos 12 meses que precedem
a data da candidatura ao incentivo.

Regulamenta o Programa de Estágios Profissionais na Administração Central do Estado (PEPAC),


Portaria nº 18/2013, de 18.1 aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2010 de 19.3. Por sua vez, a Portaria nº 17/2013, de 18.1, fixou o número
máximo de estagiários a selecionar anualmente e estabeleceu os prazos de candidatura ao PEPAC.

Cria o Programa de Qualificação e Inserção Profissional nas áreas da conservação e manutenção do


Portaria nº 33/2013, de 29.1 património, designado por Património Ativo, que integra duas medidas: Estágios (Estágio-Património) e
Contratos emprego-inserção (CEI-Património).
Boletim do Contribuinte 205
MARÇO 2013 - Nº 5

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL


TRABALHADORES INDEPENDENTES - cessação involuntária do contrato
de prestação de serviços celebrado
Modelo de requerimento do subsídio de desemprego com a entidade contratante;
- cumprimento do prazo de garantia:
720 dias de exercício de atividade
No âmbito do regime de proteção valor total da atividade de um ou mais independente, economicamente
social na eventualidade de desempre- trabalhadores independentes. dependente, com o correspondente
go dos trabalhadores independentes, Com base nos valores dos serviços pagamento efetivo de contribui-
foram publicados através do Despacho prestados e declarados pelos trabalhado- ções, num período de 48 meses
nº 819/2013, de 15 de janeiro (2ª série res independentes na declaração de valor imediatamente anterior à data da
do DR), o modelo de requerimento das da atividade (no anexo B ao modelo 3 da cessação involuntária do contrato
prestações de desemprego, bem como de declaração de IRS), a Segurança Social de prestação de serviços;
declaração de situação de desemprego procede ao apuramento de quem é a - o trabalhador independente ter sido
involuntário. entidade contratante. considerado economicamente de-
Importa ter presente que o Decreto- São considerados como prestados à pendente de entidades contratantes
-Lei nº 65/2012, de 15.3 (Bol. do Con- mesma entidade contratante os serviços em pelo menos dois anos civis, sen-
trib., 2012, pág. 272) em vigor desde 1 prestados a empresas do mesmo agrupa- do um deles o ano imediatamente
de julho de 2012, estabeleceu o regime mento empresarial. anterior ao da cessação do contrato
jurídico de proteção social na eventua- Prestações de desemprego de prestação de serviços;
lidade de desemprego dos trabalhadores A proteção social concretiza-se atra- - o trabalhador independente ser
independentes, que se encontrem enqua- vés da atribuição do subsídio por cessa- considerado economicamente de-
drados no respetivo regime e que sejam ção de atividade e do subsídio parcial por pendente à data da cessação do
economicamente dependentes de uma cessação de atividade: contrato de prestação de serviços;
única entidade contratante. • subsídio por cessação de atividade - inscrição no centro de emprego da
O mesmo diploma estabelece que o – destina-se a compensar a perda área de residência, para efeitos de
reconhecimento do direito ao subsídio de rendimentos dos trabalhadores emprego.
por cessação de atividade depende da independentes em consequência da Direito ao subsídio de desemprego -
apresentação de requerimento, de mode- cessação involuntária da atividade alterações
lo próprio, o qual deve ser instruído com independente resultante da cessação O Decreto-Lei nº 13/2013, de 25.1,
informação comprovativa da situação de contrato de prestação de serviços alterou o regime de proteção social dos
de cessação involuntária do contrato de com entidade contratante. trabalhadores independentes que prestam
prestação de serviços. • subsídio parcial por cessação de serviços maioritariamente a uma entida-
Assim, foram publicados por meio de atividade – é atribuído nas situações de contratante, no sentido de deixar de
despacho do ministro da Solidariedade e em que o trabalhador independente, ser condição de atribuição do subsídio
da Segurança Social os seguintes modelos: após cessar o contrato de prestação por cessação de atividade o cumprimento
• Requerimento de prestações de de serviços com a entidade con- da obrigação contributiva por parte das
desemprego - Modelo RP 5062 tratante, mantenha uma atividade entidades contratantes.
-DGSS profissional correspondente aos Esta alteração retroage-se a produção
• Declaração de situação de de- restantes 20 % ou menos do valor de efeitos à data de entrada em vigor do
semprego - Modelo RP 5064 total anual dos seus rendimentos Decreto-Lei nº 65/2012, ou seja, a 1 de
–DGSS de trabalho. julho de 2012.
Entidades contratantes Condições de atribuição Refira-se que a taxa contributiva a
Considera-se “entidade contratante” O reconhecimento do direito ao cargo das entidades contratantes é de 5%
a pessoa coletiva e a pessoa singular com subsídio por cessação de atividade ao sobre o valor total dos serviços que lhe
atividade empresarial que no mesmo ano trabalhador independente depende da foram prestados por trabalhador indepen-
civil beneficie de, pelo menos, 80% do verificação das seguintes condições: dente no ano a que respeitam.

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206 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - FEVEREIRO/2013

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 2ª QUINZENA (De 15 a 28 de fevereiro de 2013)


(Continuação da pág. 208) Madeira que aprova o regime da formação do preço dos
Grandes Opções do Plano para 2013», publicada Res. da Assem. Legislativa da R. A. Madeira medicamentos sujeitos a receita médica e dos
no D.R:, 1.ª série, supl., n.º 252, de 31.12.2012 n.º 5/2013/M, de 27.2 - Aprova o relatório e medicamentos não sujeitos a receita médica
Habitação – preço da habitação por m2 conta da Assembleia Legislativa da R. A. Madeira comparticipados, e estabelece um mecanismo de
Port. n.º 79/2013, de 19.2 - Fixa, para vi- Medicamentos definição dos preços dos medicamentos sujeitos
gorar em 2013, o preço da habitação por metro DL n.º 34/2013, de 27.2 - Procede à se- a receita médica que não tenham sido objeto de
quadrado de área útil, bem como as condições gunda alteração ao DL n.º 112/2011, de 29.11, avaliação prévia para efeitos de aquisição pelos
de alienação e a fórmula de cálculo do preço de que aprova o regime da formação do preço dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, nem de
venda dos terrenos destinados a programas de medicamentos sujeitos a receita médica e dos decisão de comparticipação
habitação de custos controlados medicamentos não sujeitos a receita médica Port. n.º 87/2013, de 28.2 - Define as cate-
Hospitais comparticipados, e estabelece um mecanismo de gorias de bens e serviços cujos acordos quadro
DL n.º 27/2013, de 19.2 - Procede à definição dos preços dos medicamentos sujeitos e procedimentos de aquisição são celebrados e
extinção da pessoa coletiva Hospitais Civis de a receita médica que não tenham sido objeto de conduzidos pelos Serviços Partilhados do Minis-
Lisboa e transfere para o Centro Hospitalar de avaliação prévia para efeitos de aquisição pelos tério da Saúde, E.P.E., na qualidade de unidade
Lisboa Central, E.P.E., o património que subsista hospitais do Serviço Nacional de Saúde, nem de ministerial de compras
na sua titularidade decisão de comparticipação Res. da Ass. da Rep. n.º 15/2013, de
Incentivos ao Desenvolvimento do Artesa- Port. n.º 91/2013, de 28.2 - Estabelece 26.2 - Recomenda ao Governo que, durante o
nato dos Açores para 2013 os países de referência e os prazos ano de 2013, proceda à abertura das unidades
Dec. Reg. Reg. n.º 1/2013/A, de 27.2 - Re- de revisão anual de preços dos medicamentos, e de cuidados continuados julgadas tecnicamente
gulamenta o Sistema de Incentivos ao Desenvol- revoga a Port. n.º 1041-A/2010, de 7 .10 necessárias
vimento do Artesanato dos Açores Orçamento do Estado para 2012 Res. da Ass. da Rep. n.º 16/2013, de 26.2
Inspeção técnica de veículos – centros de Decl. de Retif. n.º 11/2013(1), de 28.2 - - Recomenda ao Governo a abertura e o funcio-
inspeção Retifica a Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, namento das unidades de cuidados continuados
DL n.º 26/2013, de 19.2 - Procede à «Aprova o Orçamento do Estado para 2013», já concluídas ou em fase de conclusão, a partir
primeira alteração à Lei n.º 11/2011, de 26.4, publicada no D.R., 1.ª série, supl., n.º 252, de do início de 2013
que estabelece o regime jurídico de acesso e de 31.12.2012 Setor público empresarial
permanência na atividade de inspeção técnica de Ordenamento florestal Lei n.º 18/2013, de 18.2 - Autoriza o
veículos a motor e seus reboques e o regime de Decreto n.º 2/2013, de 19.2 - Exclui do Governo a aprovar os princípios e regras gerais
funcionamento dos centros de inspeção regime florestal parcial uma área de 462750 m2, aplicáveis ao setor público empresarial, incluindo
Instituições de Crédito e Sociedades Finan- situada na freguesia de Prado, concelho de Melga- as bases gerais do estatuto das empresas públicas,
ceiras ço, pertencente ao Núcleo do Monte do Prado do bem como a alterar os regimes jurídicos do setor
DL n.º 24/2013, de 19.2 - Estabelece o mé- Perímetro Florestal das Serras do Soajo e Peneda, empresarial do Estado e das empresas públicas e
todo de determinação das contribuições iniciais, para viabilização de uma Unidade Operativa de a complementar o regime jurídico da atividade
periódicas e especiais para o Fundo de Resolução, Planeamento e Gestão empresarial local e das participações locais
previstas no Regime Geral das Instituições de Port. n.º 78/2013, de 19.2 - Determina a Trabalho e Segurança Social
Crédito e Sociedades Financeiras ocorrência de factos relevantes para efeitos de Res. da Ass. da Rep. n.º 13/2013, de 25.2
Investigação científica - Programa Investi- revisão dos planos regionais de ordenamento - Pelo relançamento do emprego e por boas
gador FCT florestal (PROF) em vigor em Portugal continen- práticas de contratação laboral
DL n.º 28/2013, de 19.2 - Define o regime tal, bem como a suspensão parcial desses planos Res. da Ass. da Rep. n.º 14/2013, de 25.2
aplicável à contratação de doutorados para o e revoga a Port. n.º 62/2011, de 2.2 - Prorrogação do prazo de funcionamento da
exercício de atividades de investigação científica Pescas comissão parlamentar de inquérito à contra-
e desenvolvimento tecnológico no âmbito do Port. n.º 81/2013, de 25.2 - Terceira altera- tualização, renegociação e gestão de todas as
Programa Investigador FCT ção ao Regulamento do Regime de Apoio a Proje- parcerias público-privadas do setor rodoviário
IRC tos Piloto e à Transformação de Embarcações de e ferroviário
Decl. de Retif. n.º 11/2013(1), de 28.2 - Retifi- Pesca, aprovado pela Port. n.º 723-A/2008, de 1.8 DL n.º 30/2013, de 22.2 - Promove a
ca a Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, «Apro- Port. n.º 82/2013, de 25.2 - Primeira integração no regime geral dos trabalhadores
va o Orçamento do Estado para 2013», publicada alteração à Port. n.º 313/2011, de 28.12 que de- por conta de outrem, quanto à totalidade das
no D.R., 1.ª série, supl., n.º 252, de 31.12.2012 termina a isenção para as embarcações de pesca eventualidades garantidas por este regime, dos
Lei Orgânica do XIX Governo Constitucional nacionais, com comprimento de fora a fora igual trabalhadores do Instituto de Financiamento da
DL n.º 29/2013, de 21.2 - Procede à segunda ou superior a 12 metros e inferior a 15 metros, Agricultura e Pescas, I.P., oriundos do IFADAP e
alteração ao DL n.º 86-A/2011, de 12.7, que apro- da obrigatoriedade de utilização de um sistema transfere o fundo de pensões daquele Instituto
va a Lei Orgânica do XIX Governo Constitucional de localização de navios por satélite, bem como para a Caixa Geral de Aposentações, I.P.
Madeira do registo e transmissão por meios eletrónicos Port. n.º 80/2013, de 20.2 - Aprova o
Dec. Leg. Reg. n.º 8/2013/M, de 18.2 - Pri- da atividade de pesca Regulamento do Curso de Formação Específico
meira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 28/2009/M, Port. n.º 89/2013, de 28.2 - Define o para integração de Trabalhadores na Carreira
de 25.9, que estabelece o regime de exercício da modelo de gestão da quota de sarda atribuída a Especial de Inspeção aplicável à Inspeção-Geral do
atividade industrial na R. A. Madeira Portugal, para o ano de 2013 Ministério da Solidariedade e da Segurança Social
Dec. Reg. Reg. n.º 5/2013/M, de 18.2 - Re- Port. n.º 90/2013, de 28.2 - Define o mo- União Europeia – quadro plurianual 2014-
gulamenta a dispensa, embalagem e identificação delo de gestão e a repartição das quotas, para a 2020
do medicamento em unidose, com vista à sua pesca de espadarte com palangre de superfície Res. da Ass. Leg. da R. A. Madeira n.º
rastreabilidade e segurança, no Serviço de Saúde no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo, e 4/2013/M, de 26.2 - Recomenda ao Governo da
da R. A. Madeira, E.P.E. e nas farmácias de oficina revoga a Port. n.º 1466/2007, de 15.11 República, ao Conselho Europeu, ao Parlamento
instaladas na R. A. Madeira Produtos petrolíferos Europeu e à Comissão Europeia várias medidas
Decl. de Retif. n.º 9/2013, de 22.2 - Retifica Port. n.º 84/2013(2), de 27.2 - Atualiza a no âmbito do Quadro Plurianual, 2014 - 2020 da
o Dec.o Reg. Reg. n.º 2/2013/M, de 1 de feve- taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos e União Europeia
reiro, da R. A. Madeira, que aprova a Orgânica energéticos aplicável ao gasóleo de aquecimento
da Direção Regional dos Assuntos Fiscais da R. Saúde
A. Madeira, publicado no D.R. n.º 23, 1.ª série, DL n.º 34/2013, de 27.2 - Procede à se- 1 - Transcrito neste número.
em 1.2.201 gunda alteração ao DL n.º 112/2011, de 29.11, 2 - A publicar no próximo número.
Boletim do Contribuinte 207
MARÇO 2013 - Nº 5

Objetivos:
Propor métodos de organização de um sistema de
Controlo do Crédito a Clientes
Proporcionar métodos práticos de cobrança
Aumentar a formação das pessoas do departamentos
de cobranças, assim como de todos os que integram as
áreas comerciais, financeiras e administrativa e que de
uma forma direta ou indireta têm uma ligação com o
crédito a clientes e com as cobranças.
Mostrar a importância na tesouraria, dos créditos e dos
encargos financeiros relativos às vendas de crédito.

LISBOA 25 e 26 MARÇO
Destinatários:
PORTO 1 E 2 ABRIL Quadros e pessoal administrativo das áreas: Comercial,
Financeira e Administrativa
Total 14 horas
Programa:
1. Como diminuir o crédito vencido
2. Como organizar um serviço de cobranças
3. Ações a desenvolver no processo de cobranças
PREÇO: 4. Os aspetos jurídicos e a cobrança das dívidas dos
E: G 80 (+IVA)
ASSINANTES VE clientes
L: G 100 (+IVA)
PÚBLICO GERAL 5. Os aspetos fiscais
6. Cuidados a ter com os meios de pagamento utilizados
pelos clientes
Organização:
7. O atraso nos pagamentos e a aplicação de Juros
Comerciais
8. Como diminuir o risco de crédito
Inscrições / Informações:
Patrícia Flores 9. Cartas tipo e formulários para o controlo de crédito e
email: patriciaflores@vidaeconomica.pt cobranças
Telef.: 223 399 466
208 Boletim do Contribuinte
MARÇO 2013 - Nº 5

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - FEVEREIRO/2013

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 2ª QUINZENA (De 15 a 28 de fevereiro de 2013)


Açores Contratos de investimento - benefícios tivação do registo para o exercício das atividades
Dec. Leg. Reg. n.º 1/2013/A, de 19.2 - Cria fiscais de comercialização de eletricidade e de gás natural
a Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial Res. do Cons. de Min. n.º 8/2013, de 20.2 Energia elétrica
dos Açores (SDEA, EPER) - Aprova a minuta do aditamento ao contrato de Port. nº 85-A/2013, de 27.2 – (Supl.) -
Dec. Leg. Reg. n.º 9/2013/M, de 19.2 - Es- investimento e ao contrato de concessão de bene- Aprova a taxa nominal prevista na subalínea iv) da
tabelece as regras de designação, competências fícios fiscais, a celebrar entre o Estado Português alínea b) do n.º 4 do artigo 5.º do DL n.º 240/2004,
e funcionamento das entidades que exercem o e a Indumape - Industrialização de Fruta, S.A. de 27 de dezembro
poder de autoridade de saúde na Administração Res. do Cons. de Min. n.º 9/2013, de 20.2 - Energia elétrica - unidades de micropro-
R. A. Madeira e adapta o DL nº 82/2009, de 2.4 Declara a resolução de contratos de concessão de dução
Res. da Assem. Legislativa da R. A. Açores benefícios fiscais celebrados entre o Estado Por- DL n.º 25/2013, de 19.2 - Procede à ter-
n.º 2/2013/A, de 20.2 - Resolve aprovar a Conta tuguês e as sociedades General Motors Portugal, ceira alteração ao DL n.º 363/2007, de 2.11, que
de Gerência da Assembleia Legislativa da R. A. Lda., Riopele - Têxteis, S.A. , e Earthlife - Novas estabelece o regime jurídico aplicável à produção
Açores, referente ao ano de 2011 Tecnologias para as Energias Renováveis, S.A. de eletricidade por intermédio de unidades de
Res. da Assem. Legislativa da R. A. Açores Res. do Cons. de Min. n.º 10/2013, de microprodução, e à primeira alteração ao DL n.º
n.º 3/2013/A, de 20.2 - Recomenda ao Governo 20.2 - Aprova as minutas de contratos fiscais de 34/2011, de 8.3, que estabelece o regime jurídico
da República que, no âmbito da privatização da investimento, e respetivos anexos, a celebrar aplicável à produção de eletricidade por unidades
ANA, S.A., desenvolva todas as iniciativas da sua entre o Estado Português e diversas sociedades de miniprodução
competência para viabilização do Aeroporto de Contratos Públicos Estatuto do administrador judicial
Santa Maria como Aeroporto de referência para Port. n.º 85/2013, de 27.2 - Primeira altera- Lei n.º 22/2013, de 26.2 - Estabelece o
escalas técnicas à aviação civil dos Açores e sal- ção à Port. 701-F/2008, de 29 de julho que regula estatuto do administrador judicial
vaguarde os legítimos interesses da região e das a constituição, funcionamento e gestão do portal Estatuto do Provedor de Justiça
suas populações único da Internet dedicado aos contratos públicos Lei n.º 17/2013, de 18.2 - Terceira alteração
Dec. Regul. Reg.n.º 6/2013/M, de 20.2 (Portal dos Contratos Públicos) à Lei n.º 9/91, de 9.4 (Estatuto do Provedor de
- Primeira alteração do Dec.o Reg. Reg. n.º Cooperação Portugal-Uruguai Justiça)
1/2012/M, de 8.3, que aprova a Orgânica da Aviso n.º 31/2013, de 21.2 - Torna público Exército
Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Trans- que foram cumpridas as respetivas formalidades Port. n.º 88/2013, de 28.2 - Primeira alte-
portes constitucionais internas de aprovação do Acordo ração ao Regulamento de Uniformes do Exército,
Res. da Assem. Leg. da R. A. Açores n.º entre Portugal e o Uruguai sobre Cooperação aprovado pela Port. n.º 254/2011, de 30.6
4/2013/A, de 21.2 - Recomenda ao Governo no Domínio da Defesa, assinado em Lisboa em Energia
da República que desenvolva as diligências ne- 20/09/2007 DL n.º 35/2013, de 28.2 - Altera o regime
cessárias no sentido de efetivar rapidamente a Dupla tributação – Convenção Portugal- remuneratório aplicável aos centros eletroprodu-
transferência da posse dos terrenos do domínio -Uruguai tores submetidos ao anexo II do DL n.º 189/88,
público e respetivos edifícios e infraestruturas, Aviso n.º 30/2013, de 18.2 - Torna público de 27.5
não afetos à atividade aeroportuária, geridos pela que foram cumpridas as formalidades consti- Explorações mineiras - gestão de resíduos
ANA, S.A., no concelho de Vila do Porto tucionais internas de aprovação da Convenção DL n.º 31/2013, de 22.2 - Procede à pri-
Dec. Regul. Reg. n.º 1/2013/A, de 27.2 - entre a Portugal e o Uruguai para Evitar a Dupla meira alteração ao DL n.º 10/2010, de 4.2, que
Regulamenta o Sistema de Incentivos ao Desen- Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria estabelece o regime jurídico a que está sujeita a
volvimento do Artesanato dos Açores de Impostos sobre o Rendimento e sobre o gestão de resíduos das explorações de depósitos
Atividade indústrial na RA da Madeira Património e respetivo Protocolo assinados no minerais e de massas minerais
Dec. Leg. Reg. n.º 8/2013/M, de 18.2 - Pri- Estoril em 30.11.2009 Explosivos – controlo dos explosivos para
meira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 28/2009/M, Empresas públicas utilização civil
de 25.9, que estabelece o regime de exercício da Lei n.º 18/2013, de 18.2 - Autoriza o DL n.º 33/2013, de 27.2 - Procede à pri-
atividade industrial na R. A. Madeira Governo a aprovar os princípios e regras gerais meira alteração ao DL n.º 265/2009, de 29.9,
Bombeiros aplicáveis ao setor público empresarial, incluindo que transpôs a Dir. n.º 2008/43/CE, de 4.4.2008,
Port. n.º 76/2013, de 18.2 - Estabelece os as bases gerais do estatuto das empresas públicas, relativa à harmonização das disposições respei-
termos e condições do Novo Programa Perma- bem como a alterar os regimes jurídicos do setor tantes à colocação no mercado e ao controlo
nente de Cooperação, que apoia de modo regular, empresarial do Estado e das empresas públicas e dos explosivos para utilização civil, estabelecendo
o desenvolvimento permanente das missões dos a complementar o regime jurídico da atividade um sistema harmonizado para a sua identificação
corpos de bombeiros empresarial local e das participações locais única e rastreabilidade, transpondo a Dir. n.º
Código Penal - Código de Processo Penal Energia 2012/4/UE, de 22.2.2012
Lei n.º 19/2013, de 21.2 - 29.ª alteração ao DL n.º 32/2013, de 26.2 - Procede à terceira Fundações
Código Penal, aprovado pelo DL n.º 400/82, de alteração ao DL n.º 240/2004, de 27.12, no sentido Port. n.º 75/2013, de 18.2 - Regulamenta
23.9, e primeira alteração à Lei n.º 112/2009, de de prever a possibilidade de redução dos encargos o disposto nos n.º 2 do art. 9.º e n.º 3 do art.
16.9, que estabelece o regime jurídico aplicável que integram a compensação atribuída aos pro- 22.º, ambos da Lei-Quadro das Fundações (Lei
à prevenção da violência doméstica, à proteção dutores de eletricidade pela cessação antecipada n.º 24/2012, de 9.7)
e à assistência das suas vítimas dos respetivos Contratos de Aquisição de Energia Fundo Social Europeu
Lei n.º 20/2013, de 21.2 - 20.ª alteração ao Port. n.º 83/2013, de 26.2 - Fixa o valor da Port. n.º 86/2013, de 28.2 - Aprova os
Código de Processo Penal, aprovado pelo DL n.º taxa devida pela apreciação do pedido e pela efe- estatutos do Instituto de Gestão do Fundo Social
78/87, de 17.2 Europeu, I. P.
Lei n.º 21/2013, de 21.2 - Procede à terceira Grandes Opções do Plano para 2013
alteração ao Código da Execução das Penas e Decl. de Retif. n.º 10/2013, de 28.2 - Re-
Medidas Privativas de Liberdade, aprovado pela Boletim do Contribuinte tifica a Lei n.º 66-A/2012, de 31.12, «Aprova as
Lei n.º 115/2009, de 12.10 Editor: João Carlos Peixoto de Sousa
Códigos fiscais – retificação da Lei nº 66- Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A. (Continua na pág. 206)
R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c - 4000-263 Porto
B/2012
Telf. 223 399 400 • Fax 222 058 098
Decl. de Retif. n.º 11/2013, de 28.2 - Retifica www.boletimdocontribuinte.pt
a Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, «Aprova Impressão: Uniarte Gráfica, S.A.
o Orçamento do Estado para 2013», publicada Nº de registo na DGCS 100 299
no D.R., 1.ª série, supl., n.º 252, de 31 .12.2012 Depósito Legal nº 33 444/89

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