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MESTRADO EM FONOAUDIOLOGIA
São Paulo
2018
2
PUC-SP
São Paulo
2018
3
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
4
Agradecimentos
Aos professores que doaram seu tempo e sua experiência para contribuir com
essa pesquisa.
À querida Virginia Rita Pini que sempre atendeu minhas dúvidas e solicitações
com muita paciência.
Resumo
Abstract
Introduction: the tubes phonation exercises were proposed in the 1960s. In speech
therapy these exercises are performed on a wide variety of vocal disorders in both
speaking and singing voice. Objective: to investigate the application of the tubes
phonation exercises by singing teachers. Method: the sample was finished with 75
singing teachers, the majority women (69.3%), with a mean age of 37.7 years. The
subjects were selected through snowball technique and the inclusion criteria were: to
use the tubes in the singing classes and to have minimum experience of two years as
a teacher. A specific survey was developed for the study. In the first part the
characterization of the sample has been made and in the second, specific questions
were asked about the use of the tubes and what the reasons that made the teachers
use this resource in their singing classes. The research was done online using the
Google Forms platform. Results: the flexible plastic straws accounted for 81.3% of the
possibilities of tubes that can be worked in the singing classes, followed by the flexible
silicone tubes with 70.7% of the sample. The singing teachers (74.7%) reported that
they learned the tubes techniques in courses, workshops, conferences and/or college,
and the second largest group (52%) learned from speech therapists and/or singing
teachers. The effect category was chosen as the main reason for the use of tubes in
singing classes, with 56%, the glottal source was the second most pointed reason
(41.3%). The other categories were of body and breath (33.3%), filter (30.7%), others
(13.3%). Conclusion: the group of singing teachers investigated by this research
revealed that they use tubes phonation in their classes due to the perceived effect after
performing these exercises. The application of these instruments in singing classes is
recent and the flexible plastic tube is the most used among teachers.
Lista de tabelas
Sumário
1. Introdução....................................................................................................11
2. Objetivo........................................................................................................13
3. Revisão de literatura...................................................................................14
4. Método.........................................................................................................22
4.4 Instrumento..............................................................................................23
4.5 Procedimentos.........................................................................................24
5. Resultados...................................................................................................27
6. Discussão....................................................................................................34
7. Conclusão....................................................................................................43
8.Referências bibliográficas.............................................................................44
9. Bibliografia consultada.................................................................................50
Anexos.............................................................................................................51
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1. Introdução
1 Pier Tosi foi um famoso cantor e professor de canto castrati, que em 1723 publicou o primeiro
tratado sobre a arte de cantar (Piccolo, 2006)
2 Manuel Garcia, professor de canto, foi o primeiro a observar e descrever o movimento das pregas
vocais, em 1854, com utilização de uma espécie de espelho de dentista (Rubin e Sataloff, 2018).
Nos EVTSO o tamanho do trato vocal é alterado devido a uma energia
retroflexa que retorna à cavidade oral aumentando o espaço do trato vocal e a pressão
supraglótica. Essa interação promove um padrão vibratório das pregas vocais mais
eficiente, com economia vocal (Portilho et al., 2018). Do ponto de vista acústico, os
EVTSO mostram uma redução do primeiro formante e uma aproximação da
frequência fundamental, essa relação favorável aumenta a interação fonte-filtro (Titze,
2006; Andrade et al., 2014)
Na década de 60 Antti Sovijärvi3 foi o pioneiro no trabalho dos exercícios com
os tubos na terapia vocal. No início o autor explorou o uso desse instrumento no
tratamento de vozes hipernasais em crianças. De acordo com as observações
práticas, a fonação realizada com auxílio do tubo promovia uma melhora na qualidade
vocal dos pacientes. Ao se deparar com resultados positivos, foram ampliados os tipos
de tratamentos e públicos, como por exemplo, adultos com fonastenia, paralisia de
pregas vocais, prática com cantores e também com outras pessoas sem problemas
vocais (Sovijärvi, 1965; Simberg e Lane, 2007).
Na primeira versão o tubo era de vidro e tinha diâmetros variados (Sovijärvi,
65; Laukkanen, 1992; Simberg e Lane, 2007). Em seguida foi fabricada uma
adaptação para um tubo flexível de silicone, com utilização de uma garrafa de 500ml
como compartimento portátil para a água (Sihvo e Denizogllu, 2006). Na prática
difundida por Titze o tubo é feito de plástico rígido com 2,7 mm de diâmetro conhecidos
como straw exercises (Tite, 2006; Guzman et al., 2017). A nomenclatura dos tubos
difere entre as publicações, como por exemplo, o tubo de vidro pode ser chamado de
tudo finlandês ou tubo de ressonância. Para evitar confusões no decorrer dessa
pesquisa optou-se por nomear os tubos em relação ao material: vidro, silicone ou
plástico, e considerar também a densidade sendo rígido ou flexível.
Os avanços da ciência da voz motivam o professor de canto a manter-se
informado (LoVetri, 2003; Sousa et al., 2010). As referências de informações podem
ser variadas e adquiridas através de workshops, artigos, pesquisas e vídeos pela
internet, métodos de canto entre outras fontes (Campos, 2018). A disseminação
desses materiais favorece o crescimento do uso dos tubos nas aulas de canto. Os
exercícios de fonação em tubos foram desenvolvidos com base em estudos
científicos, e sua utilização por fonoaudiólogos e/ou professores de canto deve ser
3
Foneticista finlandês, professor da Universidade de Helsinque, que realizou terapia e experimentações
vocais com os tubos em aproximadamente 700 sujeitos (Simberg e Lane, 2007).
12
2.Objetivo
3. Revisão de literatura
O grupo formado por Laukkanen et al. (2007) desenvolveu um estudo com três
sujeitos que realizaram a fonação dentro de tubos rígidos de plástico, com
comprimentos que variaram entre 30 cm, 60 cm e 100 cm. Foram registrados os sinais
acústicos, além de sequências de imagens de vídeo laríngeas em alta velocidade. A
pressão oral durante o fechamento do tubo foi utilizada para dar uma estimativa da
pressão subglótica (PS). Os resultados mostraram uma variação tanto intra quanto
inter sujeitos que sugeriu uma complexidade do trabalho vocal na interação fonte-filtro.
Foi observada uma frequência fundamental (f0) menor, o tempo da fase aberta da
glote foi mais curto e a PS mais alta, quando utilizados os dois tubos mais longos em
comparação com o mais curto. A redução do quociente de abertura pode sugerir uma
interação acústico-mecânica favorável devido ao aumento da reatância do trato vocal.
A pesquisa concluiu que a fonação realizada em diferentes tipos de tubos pode ser
utilizada no exercício vocal para encontrar o ajuste vocal mais eficiente e econômico.
4
Exercício descrito por Arthur Lessac nos anos 60 (Robbins, 2014).
20
4. Método
Variáveis N %
Sexo Feminino 52 69.3
Masculino 23 30.7
4.4. Instrumento
O instrumento foi dividido em duas partes: a primeira parte (A) continha dados
de identificação do sujeito como: idade, sexo, tempo e formação profissional, local de
atuação e gênero musical da prática docente.
A segunda parte (B) foi composta por questões fechadas e abertas sobre os
tipos de tubos e canudos que o professor utiliza; onde aprendeu a utilizar; há quanto
tempo usa os instrumentos nas aulas de canto; o motivo da escolha da utilização dos
tubos e canudos com os alunos; descrever a utilização de cada um dos instrumentos
e qual som é solicitado para a emissão com os tubos e canudos.
24
4.5. Procedimentos
A pesquisa foi realizada por via digital com o uso da plataforma Google
Formulários. O objetivo de utilização dessa ferramenta foi possibilitar a captação de
respostas de diferentes estados do Brasil.
Quadro 1 – Categorias criadas a partir das respostas da pergunta: “Qual o motivo da escolha
da utilização dos tubos e canudos com seus alunos de canto? ”
Categoria 1: adução glótica, fechamento, melhora o ajuste glótico, fonação sem esforço,
aumento da eficiência, aumenta resistência do TA, suavizar a coaptação
fonte glótica das pregas vocais (PPVV), fonação fluida, maior resistência glótica, melhor
competência fonatória, flexibilidade das PPVV, firmeza glótica, reduzir a
constrição, diminuir soprosidade, soltar a mucosa, melhora dos agudos,
melhora da qualidade vocal.
Categoria 2: ampliação e extensão trato vocal, elevação do palato, melhora o
posicionamento dos músculos laríngeos, abertura dos espaços intraorais,
5. Resultados
Dos professores de canto, 56% escolheram o motivo efeito para o uso dos
tubos (Tabela 5), a fonte glótica foi o segundo motivo mais citado (41.3%). A Tabela 6
apresenta os motivos do uso dos tubos isolados e suas combinações.
6
Tubos de plástico flexível, habitualmente utilizado no consumo de bebidas, também chamados de
canudos.
7 O instrumento original foi patenteado por Marketta Sihvo, com o nome de LaxVox ®.
http://laxvox.com/eng/index.html
28
Variáveis N %
Estado CE 1 1.3
ES 1 1.3
GO 1 1.3
MG 2 2.7
PR 6 8.0
RJ 5 6.7
SC 3 4.0
SP 56 74.7
Total 75 100.0
29
Tipos de tubos N %
Tubo de vidro rígido8 Não 69 92.0
Sim 6 8.0
Total 75 100.0
Aprendizagem N %
Aprendeu com fonoaudióloga ou Não 36 48.0
professora de canto Sim 39 52.0
Total 75 100.0
8
Batizado por Sovijärvi como tubo de ressonância, também conhecido por tubo Finlandês (Simberg, 2015).
9
Tubo apresentado pelo Ingo Titze, utilizado como mexedor de café nos EUA, no Brasil conhecido na fabricação
de doces como canudo de pirulito.
30
Variáveis n %
Tempo de uso dos tubos até 1 ano 22 29.3
1 a 2 anos 17 22.7
2 a 3 anos 16 21.3
3 a 4 anos 4 5.3
4 anos e mais 16 21.3
Total 75 100.0
31
Motivo n %
Efeito 15 20.0
Fonte glótica + efeito 5 6.7
Fonte glótica + corpo e respiração 5 6.7
Efeito + corpo e respiração 5 6.7
Outros 5 6.7
Fonte glótica + filtro + efeito + corpo e respiração 4 5.3
Fonte glótica + filtro 4 5.3
Fonte glótica 4 5.3
Filtro 4 5.3
Fonte glótica + filtro + corpo e respiração 3 4.0
Fonte glótica + efeito + corpo e respiração 3 4.0
Filtro + efeito 3 4.0
Efeito + outros 3 4.0
Corpo e respiração 3 4.0
Fonte glótica + filtro + efeito 2 2.7
Fonte glótica + outros 1 1.3
Filtro + efeito + corpo e respiração 1 1.3
Filtro + efeito + outros 1 1.3
Filtro + corpo e respiração 1 1.3
Nenhum 3 4.0
Total 75 100.0
32
Fonte glótica
Variáveis Não Sim
N % N % P
TEMPO PROFISSÃO 2 a 4 anos 6 50.0% 6 50.0% 0.811
4 a 6 anos 8 53.3% 7 46.7%
6 a 8 anos 4 66.7% 2 33.3%
8 a 10 anos 6 75.0% 2 25.0%
10 anos e mais 20 58.8% 14 41.2%
Filtro
Variáveis Não Sim
N % n % P
TEMPO PROFISSÃO 2 a 4 anos 9 75.0% 3 25.0% 0.612
4 a 6 anos 8 53.3% 7 46.7%
6 a 8 anos 5 83.3% 1 16.7%
8 a 10 anos 6 75.0% 2 25.0%
10 anos e mais 24 70.6% 10 29.4%
Efeito
Variáveis Não Sim P
N % N %
TEMPO PROFISSÃO 2 a 4 anos 6 50.0% 6 50.0% 0.432
4 a 6 anos 9 60.0% 6 40.0%
6 a 8 anos 3 50.0% 3 50.0%
8 a 10 anos 4 50.0% 4 50.0%
10 anos e mais 11 32.4% 23 67.6%
Corpo e respiração
Variáveis Não Sim P
N % n %
TEMPO PROFISSÃO 2 a 4 anos 6 50.0% 6 50.0% 0.289
4 a 6 anos 8 53.3% 7 46.7%
6 a 8 anos 4 66.7% 2 33.3%
8 a 10 anos 7 87.5% 1 12.5%
10 anos e mais 25 73.5% 9 26.5%
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34
6. Discussão
A maior parte das pesquisas realizadas com a fonação em tubos foram sobre
os seus efeitos percebidos na voz e também de suas aplicações terapêuticas (Cielo
et al.,2013; Simberg, 2015; Titze, 2018), entretanto, poucas análises foram feitas
relacionando os exercícios dos tubos com a voz cantada (Mendes, 2018). Isso ocorre
provavelmente em decorrência da utilização desse recurso ter acontecido primeiro na
Fonoaudiologia e na clínica dos distúrbios da voz.
No que se refere aos estudos que já foram realizados com cantores, um estudo
recente com sujeito cantor teve como foco o aquecimento vocal com uso associado
de tubos de ressonância (Portilho et al., 2018). Em uma outra pesquisa com cantores,
mas com um foco diferente de investigação, Gaskill e Quinney (2012), Enflo et al.
(2013) e Guzman et al. (2013) observaram o fechamento e o quociente de contato das
pregas vocais. Maxfield (2014) e Dargin (2015) verificaram as variações de pressão
intraoral e as mudanças na aerodinâmica. Por fim Bezerra et al. (2015) e Fadel et al.
(2016) investigaram o efeito imediato ocorrido na voz, após a fonação em tubos, com
sujeitos cantores.
Vale destacar que nas pesquisas realizadas o efeito positivo resultante da
fonação com os tubos, no entanto, ainda não existe a clareza do que ocorre
internamente durante a realização dessa prática (Titze, 2018). Outro ponto a ser
evidenciado é que muitas vezes a forma de utilização dos tubos difere entre as
pesquisas tanto na escolha do tubo, quanto no tempo de aplicação e na forma de
execução do exercício.
Em relação aos resultados da pesquisa a amostra dos professores de canto
(Tabela 1) houve predominância do sexo feminino com 69,3% e a média de idade foi
de 37.7 anos. A maioria (74.7%) dos participantes eram do estado de São Paulo, isso
pode ser justificado por ser essa a cidade de atuação profissional da pesquisadora e
também por ser a cidade com a maior população do Brasil (Tabela 2). Uma parte da
amostra é composta por profissionais que atuam como professores de canto e
também desenvolvem um trabalho como fonoaudiólogos. O grupo pesquisado tem
35
predominância de mulheres com faixa etária próxima aos 38 anos, ou seja, podemos
considerar que são professoras de canto com experiência na vida profissional.
O tempo de profissão (Tabela 2) que mais apareceu na amostra foi o grupo com
dez anos ou mais (45.3%), na sequência aparecem os professores de canto com
quatro a seis anos (20%) e em terceiro os profissionais que atuam entre dois e quatro
anos (16%). Os docentes mais interessados em utilizar os tubos nas aulas de canto
pertencem aos extremos do tempo de profissão, os que começaram a pouco tempo e
os mais experientes. Os exercícios de fonação com os tubos foram apresentados na
década de 60, apesar disso, sua eficácia ainda pode ser considerada por muitos como
novidade (Lavaissiéri e Melo, 2017). Os profissionais iniciantes estão sempre atrás de
novas estratégias como parte do credenciamento necessário para ser aceito no
mercado de trabalho. Por outro lado, ao pensar no grupo com mais de 10 anos de
experiência o foco no caso é a reciclagem para manter-se atualizado. Dessa forma,
as referidas “novidades” podem contribuir como uma porta de entrada e/ou como uma
maneira de se renovar.
A maioria (69.3%) dos professores de canto tem atuação voltada para a música
popular (Tabela 2), com estilos diversos que podem variar desde a canção popular
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brasileira até outros estilos midiáticos ou com influência estrangeira como o pop, o
rock, o sertanejo, o belting10, entre outros. O destaque para o gênero popular, mais
uma vez, vai ao encontro da atividade profissional da pesquisadora, por outro lado é
possível que alguns professores que trabalham com o canto erudito (5.3%) possam
encontrar dificuldades em conciliar o uso dos tubos de ressonância com o trabalho
técnico das escolas de canto, como por exemplo, escolas alemã, italiana ou francesa
(Sousa et.al, 2015).Essa questão talvez fundamente porque nessa pesquisa o ensino
de canto erudito compõe o menor grupo entre os docentes.
10
Belting – é uma técnica característica do teatro musical que tem como meta manter a predominância do
registro de peito até a região mais aguda da voz, com uma sonoridade estridente e potente (LoVetri, 2002).
37
para fonoaudiólogos e/ou materiais de laboratório e são de alto custo. Esse também
pode ser o motivo que justifique o menor número de publicações com esse tipo de
tubo.
confirmam que esse tipo de prática pode ser prejudicial e também apontam que em
casos clínicos específicos pode haver contraindicação da fonação com o uso de tubos.
A Tabela 5 foi definida a partir do relato dos professores de canto sobre as suas
justificativas e motivos para o uso dos tubos nas aulas. As descrições foram
agrupadas e divididas em cinco categorias: efeito, onde foram combinadas as
respostas sobre as percepções que ocorrem após a fonação com os tubos como por
exemplo a sensação de voz na “máscara”, a melhora instantânea, projeção e voz mais
livre, a resistência, a ajuda nos problemas vocais, o aquecimento da voz, melhora na
qualidade sonora, entre outros. Na categoria fonte glótica, quando as justificativas
para uso dos tubos ocorriam pelo efeito percebido na fonte do som como suavizar a
coaptação das pregas vocais, a fonação fluida, a flexibilidade das pregas vocais, a
redução da constrição, a fonação sem esforço, a firmeza glótica, entre outros. Nos
aspectos relacionados ao corpo e respiração, foram selecionadas a consciência
39
7. Conclusão
8. Referências bibliográficas
Bezerra lCCF, Pinheiro AB, Lucena JA, Cavalcanti AS, Gomes AC, Araújo ANB. Uso
do laxvox em cantores de ópera: efeitos da técnica de trato vocal semiocluído – etvso.
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45
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Fadel CB, Dassie-Leite AP, Santos RS, Santos CG Junior, Dias CA, Sartori DJ.
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Sundberg J. A Ciência da voz: fatos sobre a voz na fala e no canto. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2015.
51
Caso julgue estar devidamente ciente dos propósitos e procedimentos do estudo e das
garantias de confidencialidade, anonimato e esclarecimentos permanentes, e não tenha
ficado qualquer dúvida, e, caso aceite, reenvie este e-mail ao pesquisador, juntamente com o
questionário respondido, o que implica no seu consentimento em participar voluntariamente
da pesquisa.
54
_________________________________________
________________________________________
Pesquisadora
________________________________________
Orientadora
Comitê de Ética em Pesquisa da PUC-SP – Sede Campus Monte Alegre está disponível para os esclarecimentos
e localiza-se no andar térreo do Edifício Reitor Bandeira de Mello, sala 63-C na Rua Ministro Godói, 969 –
55
A) Identificação da amostra
20-29 anos
30-39 anos
40-49 anos
50- 59 anos
Mais de 60 anos
4) Sexo:
Masculino
Feminino
Acre AC
Alagoas AL
Amapá AP
Amazonas AM
56
Bahia BA
Ceará CE
Distrito Federal DF
Espírito Santo ES
Goiás GO
Maranhão MA
Mato Grosso MT
Mato Grosso do Sul MS
Minas Gerais MG
Pará PA
Paraíba PB
Paraná PR
Pernambuco PE
Piauí PI
Rio de Janeiro RJ
Rio Grande do Norte RN
Rio Grande do Sul RS
Rondônia RO
Roraima RR
Santa Catarina SC
São Paulo SP
Sergipe SE
Tocantins TO
2- 4 anos
4-6 anos
6-8 anos
8-10 anos
mais de 10 anos
Cursos Livres
Especialização
Graduação
57
Outros
Canto erudito
Rock e subgêneros
Sertanejo
Samba e Pagode
Outros
1) Quais os tipos de tubos e canudos você utiliza com seus alunos de canto?
Outros _______________________
3) Há quanto tempo você usa os tubos e/ou canudos nas suas aulas?
6 meses - 1 ano
1-2 anos
3-4 anos
Mais de 4 anos
4) Qual o motivo da escolha da utilização dos tubos e canudos com seus alunos de
canto?______________________________________________________________
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___________________________________________________________________
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59
Venho, por meio desse e-mail, lhe convidar para participar da pesquisa de Mestrado realizada
no Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia da PUC-SP, sob orientação da
fonoaudióloga Profª. Drª. Marta Assumpção de Andrada e Silva. Essa pesquisa tem a intenção de
entender as formas de utilização dos tubos e canudos pelos professores de canto. Para participar é
preciso utilizar as técnicas de tubos e/ou canudos e trabalhar como professor de canto por um período
mínimo de 2 anos.
Visto que nossa área carece de pesquisa científica, sua participação é fundamental, pois só
com a sua reflexão é que poderemos ter um material para analisar e comparar com a literatura. Para
você participar do estudo, basta responder a um questionário que lhe custará, no máximo, 15 minutos
do seu tempo.
Assim que você enviar o aceite, você receberá o termo de consentimento livre e esclarecido,
na sequência, um roteiro para preenchimento do questionário e depois o questionário.
Marcela Martinez
Professora de canto e pesquisadora
Mestranda em Fonoaudiologia pela PUC-SP
Fone: (11) 976770978 - E-mail: marcellavoz@gmail.com
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3. Todas as questões são obrigatórias, não sendo possível avançar sem responder.