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Aluno: Andre Luiz Lecchi.

Turma: CEM6
Atividade 1
1- Difusão por Lacuna – Um átomo (hospedeiro ou substitucional) se desloca de uma
posição normal da rede cristalina para um sítio vago, ou lacuna, adjacente.

A movimentação dos átomos ocorre em uma direção e a das lacunas ocorre na direção contrária.

A extensão segundo a qual a difusão por lacunas pode ocorrer é função da concentração de
lacunas presente no metal.

A concentração de lacunas aumenta com a temperatura.

Quando átomos hospedeiros se difundem, ocorre o processo de AUTODIFUSÃO e quando


átomos de impurezas substitucionais se difundem, ocorre o processo de interdifusão.

Difusão Intersticial - Átomos migram de uma posição intersticial para uma outra vizinha que
esteja vazia. É o mecanismo encontrado para a Inter difusão de impurezas tais como hidrogênio,
carbono, nitrogênio e oxigênio, que possuem átomos pequenos o suficiente para se encaixarem
no interior das posições intersticiais.

Na maioria das ligas metálicas, a difusão intersticial ocorre muito mais rapidamente do que a
difusão por lacunas, uma vez que os átomos intersticiais são menores, e dessa forma são
também mais móveis. Além disso, existem mais posições intersticiais vazias do que lacunas.

2- Se o fluxo difusional não varia com o tempo, existe uma condição de regime estacionário.
Nesse caso, utilizamos a primeira lei de Fick para calcular a quantidade de átomos que se
difunde através de uma aérea por unidade de tempo. A constante D presente na formula é
chamada de coeficiente de difusão. Entretanto, a maioria das situações praticas envolvendo
difusão ocorre em regime não estacionário, ou seja, o fluxo difusional e o gradiente de
concentração em um ponto especifico no interior de um solido variam com o tempo. Nesse caso,
utilizamos a segunda lei de Fick para os cálculos.

3- No processo de difusão, o fluxo difusinal (J) expressa o número de átomos ou a massa (M)
que passa por uma seção transversal de área unitária perpendicular ao movimento. Na difusão
em regime estacionário, assume-se um caso em que o fluxo difusional não varia com o tempo,
ou seja, a massa do componente em difusão que entra numa região a ser analisada, é a mesma
que sai, no existindo acumulo. Sendo assim, a primeira Lei de Fick é definida nas condições de
difusão em regime estacionário, numa direção (x), pela equação:
𝑑𝐶
𝐽 = −𝐷
𝑑𝑥
Em que D (m²/s) é a constante de proporcionalidade, chamada coeficiente de difusão, e indica a
proporcionalidade entre o fluxo difusional e o gradiente de concentração (dC/dx). Sendo assim,
quando a difusão ocorre nas condições descritas por essa equação, a força motriz para o
processo é o gradiente de concentração.
Por outro lado, na pratica, a maior parte das situações ocorre com a variação do fluxo difusional
e do gradiente de concentração com o tempo.

Nesse caso, ocorre um acumulo do componente em difusão, e a equação anterior pode ser
substituída pela equação diferencial parcial:

ꝺ𝑐 ꝺ ꝺ𝑐
= (𝐷 )
ꝺ𝑡 ꝺ𝑥 ꝺ𝑥
Tal equação é denominada segunda lei de Fick, e pode ser reescrita como

ꝺ𝑐 ꝺ²𝑐
=𝐷
ꝺ𝑡 ꝺ𝑥²
Se o coeficiente D for independente da composição. Condições de contorno devem ser
especificadas para resolver tal equação, e uma solução importante para os casos práticos
envolve as seguintes considerações: um solido semi-infinito com concentração na superfície
constante e o componente em difusão sendo uma fase gasosa com pressão parcial constante.
Além disso, todos os átomos destes componentes estão distribuídos com concentração C0 de
maneira uniforme, o valor x aumenta na direção do interior solido, sendo 0 na superfície, e o
tempo t = 0 é o instante anterior ao início da difusão. Com essas condições, a solução da
equação é expressa por:

𝐶𝑥 − 𝐶0 𝑥
= 1 − erf ( 1)
𝐶𝑠 − 𝐶0
2(𝐷𝑇)2

Nela, Cs é a concentração constante na superfície, Cx é a concentração após um tempo t numa


profundidade x e a expressão erf é a função erro de Gauss.

4- Não. Em geral, um sólido tem difusividade mássica diferente em relação a outro sólido.
Portanto, nas condições de temperatura e pressão idênticas, a difusividade do cobre em alumínio
será diferente da difusividade do alumínio em cobre. O aumento de temperatura é um fator
importante para acelerar o processo de difusão de um material sólido em outro.

5-
𝐶𝑠 − 𝐶𝑥 𝑥 𝑥1 𝑥2 𝑥1
= 𝐶𝑇𝐸 = 𝐸𝑅𝐹 ( ) → 𝐸𝑅𝐹 ( ) = 𝐸𝑅𝐹 ( )→ 𝑥2
=
𝐶𝑠 − 𝐶𝑜 2√𝐷𝑡 2√𝑑1𝑇 2√𝑑2𝑇 √𝑑1𝑇 √𝑑2𝑇2
𝑥1 𝑥2 1 2 1
=
√𝑑1𝑇 √𝑑2𝑇2
1
∆𝐺𝑑 −2,56𝑥10−5
−5
𝐷1 = 𝐷𝑂𝐸 (− ) 2,7𝑥10 𝑒( = 8,35𝑥10−16𝑚2/𝑠)
𝑅𝑡 8,31𝑥1273
𝑋1 3
= = 1,038𝑥108
𝐷1 √8,35𝑥10 −16

𝑋2 2 4
= = 1,038𝑥108 → 𝐷 = = 3,711𝑥10−16 𝑚2/𝑠
𝐷2 √𝐷 2
1,07788𝑥1016
2
∆𝐺𝑑 −5
−2,56𝑥105
𝐷2 = 𝐷𝑂𝐸 (− ) 2,7𝑥10 𝑒 ( ) = 3,711𝑥10−16
𝑅𝑡2 8,31𝑥 𝑇2
−2,56𝑥105 3,711𝑥10−16
𝑒 )= = 1,374𝑥10−11
−5
( 8,31𝑥 𝑇2 2,7𝑥10
−2,56𝑥105 3,711𝑥10−16 −2,56𝑥105
) −11
= 1,374𝑥10 → = −25,01
= 2,7𝑥10−5 8,31𝑥𝑇2
𝑒 8,31𝑥 𝑇2
(
2,56𝑥105
𝑇2 = = 1232𝐾 = 𝟗𝟓𝟗℃
8,31𝑥 25,01

6-
𝑑𝐶𝐴
𝐽𝐴 = −𝐷𝐴𝐵.
𝑑𝑋

𝑋2 𝐶𝐴,2
𝐽𝐴. ∫ 𝑑𝑋 = −𝐷𝐴𝐵. ∫ 𝑑𝐴𝐶
𝑋1 𝐶𝐴1

𝐽𝐴. (𝑋1 − 𝑋2) = −𝐷𝐴𝐵. (𝐶𝐴, 2 − 𝐶𝐴, 1)


𝐷𝐴𝐵. (𝐶𝐴, 1 − 𝐶𝐴, 2)
𝐽𝐴 =
∆𝑋
A)

𝑃𝐴𝑅𝐴 ∆X. 0,002m temos:

𝐽𝐴 = (5,3 × 10−10𝑚2/𝑠). (0,045𝐾𝑀𝑂𝐿/𝑚3 − 0,002𝐾𝑀𝑂𝐿/𝑚3)


0,002𝑚
𝐽𝐴 = 1,1395 × 10−8𝐾𝑀𝑂𝐿/𝑚2 . 𝑠

𝑗𝐴 = 1,1395 × 10−8𝐾𝑀𝑂𝐿/𝑚2. 𝑠 × 2𝑘𝑔/𝐾𝑀𝑂𝐿

= 2,279 × 10−8. 𝐾𝑔/𝑚2. 𝑠

B)

𝑃𝐴𝑅𝐴 ∆𝑋 = 0,0005𝑚
(5,3 × 10−10𝑚2/𝑠). (0,045𝐾𝑀𝑂𝐿/𝑚3 − 0,002𝐾𝑀𝑂𝐿/𝑚3)
𝐽𝐴 =
0,0005𝑚

𝐽𝐴 = 4,558 × 10−8𝐾𝑀𝑂𝐿/𝑚2. 𝑠
10−8𝐾𝑀𝑂𝐿
2𝑘𝑔
𝑗𝐴 = 4,558 × 2
.𝑠×
𝑚 𝐾𝑀𝑂𝐿
= 9,116 × 10−8𝑘𝑔/𝑚2. 𝑠

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