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14/09/2022

Unidade de Ensino: 03
Competência da Unidade: compreender a classificação dos materiais, identificar as
principais estruturas e sistemas cristalinos, assim como identificar as principais
imperfeições em cristais e fenômenos de difusão.
Química e Ciência Resumo: estudo da estrutura cristalina, arranjo atômico, célula unitária,
dos Materiais polimorfismo, alotropia e sistemas cristalinos. Por fim, tipos de imperfeições
presentes nos sólidos e o fenômeno de difusão.

Estrutura Cristalina Palavras-chave:


Título da Teleaula: Estrutura cristalina.
Prof.ª Ms. Katielly Tavares dos Santos Teleaula nº: 03

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Importância dos tipos de materiais Arranjo atômico – cristalino x amorfo

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Estrutura Cristalina
Conceitos A estrutura cristalina refere-se aos arranjos que os átomos podem assumir quando os materiais
estão no estado sólido, e descreve uma estrutura altamente ordenada devido à natureza dos
seus constituintes em formar padrões simétricos.
Estrutura cristalina Os constituintes de um sólido podem ser dispostos de duas maneiras:
a) quando formam um padrão tridimensional repetitivo de longo alcance denominado rede
cristalina, produzindo, assim, um sólido cristalino
b) quando não há um padrão tridimensional repetitivo de longo alcance, formando assim um
sólido amorfo, do grego amorphos, que significa “sem forma”

Fonte: Livro didático da disciplina

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Célula unitária Estrutura Cristalina dos Metais – CS

As células unitárias, para a maioria das estruturas cristalinas, têm seis


lados, e cada lado é um paralelogramo.
Por convenção, admite-se que os átomos ou íons são esferas sólidas e
com diâmetros definidos, e que os vértices do paralelogramo devem
coincidir com os centros de massa dos átomos .
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Estrutura Cristalina dos Metais – CCC Estrutura Cristalina dos Metais – CFC

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Estrutura Cristalina dos Metais – HC Fator de empacotamento, volume e densidade

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Exemplo Polimorfismo e alotropia


O ródio apresenta raio atômico 0,134 nm, estrutura cristalina CFC e peso atômico de 102,91 g/mol.
Calcule sua massa específica.

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Sistemas Cristalinos
Conceitos

Sistema cristalino

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Rede de Bravais Ponto, direção ou plano cristalográfico

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Determinar ponto, direção ou plano cristalográfico Observe


 Se o plano passar pela origem, selecione um plano equivalente ou mova a origem.
 Os índices de Miller (notações para definir famílias de planos na
rede de Bravais) são utilizados para expressar planos de rede e  Determine a intersecção do plano com os eixos em função de a, b e c.
direções; x, y e z são os eixos.  Um plano que é paralelo a um eixo pode ser considerado como tendo uma intersecção no
 a, b e c são os parâmetros de rede (comprimento da célula infinito ⁄ = 0.
unitária ao longo de um lado).  Converter os valores para o menor número inteiro e representá-lo entre parênteses.
 h, k e l são os índices de Miller para planos e direções expressas
como planos (hkl) e direções [hkl].
 Não existem vírgulas entre os índices.
 Números negativos são representados com uma barra acima do
número. Exemplo: −2 é representado 2.

Fonte: Livro didático da disciplina Fonte: Livro didático da disciplina

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Exemplo: Determinar ponto e direção Exemplo: Determinar plano

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Ponto, direção ou plano cristalográfico


Conceitos

Imperfeições
cristalinas

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Defeitos pontuais Exemplo


Vamos determinar o número de lacunas no ferro em 900°C, sabendo que a massa específica do
ferro é igual a 7,65 g/cm3, peso atômico igual a 55,85 g/mol, o número de Avogadro igual a
6,023 x 1023 átomos/mol e energia de formação de uma lacuna é 1,08 eV/átomo.

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Defeitos intersticiais e substitucionais Defeitos lineares e as discordâncias

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Movimento de discordância Vetor de Burgers

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Movimento de uma discordância espiral Defeitos interfaciais

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Defeitos Volumétricos
• Precipitados: são pequenas partículas introduzidas na matriz de
uma reação no estado sólido e que aumentam a resistência das ligas
Conceitos
estruturais.
• Dispersantes: são partículas maiores que se comportam como uma
segunda fase e que adicionalmente influenciam o comportamento
Difusão
da fase primária.
• Inclusões: são geralmente constituintes indesejáveis na
microestrutura.
• Vazios (ou poros): são causadas por gases que ficaram presos
durante a solidificação, ou por condensação vaga no estado sólido, e
são quase sempre defeitos indesejáveis.

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Difusão em meio líquido Difusão em meio sólido

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Difusão por lacunas Difusão Intersticial

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1ª Lei de Fick Exemplo


A purificação de hidrogênio pode ser feita por difusão do gás através de uma chapa de paládio a 600ºC.
A taxa que os átomos, íons e outras partículas se difundem em um material pode ser Calcule a quantidade de hidrogênio que passa por hora através de uma chapa de paládio com 6mm de espessura e
aferida pelo fluxo J, que corresponde ao número de átomos que se movimentam por área de 0,25m2 a 600°C.
unidade de área, por unidade de tempo em regime estacionário ao longo de uma Assumir que o coeficiente de difusão é 1,7×10–8 m2/s e que as concentrações de hidrogênio dos dois lados da
única direção (x) e é determinado pela equação também conhecida como primeira lei chapa são 2,0 e 0,4 kg/m3 e que o sistema está em regime estacionário.
de Fick: O processo de difusão acontece em regime estacionário. Assim sendo, deve ser empregada, para o cálculo, a
Primeira Lei de Fick.

Fonte: Livro didático da disciplina

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Exemplo 2ª Lei de Fick


Na maioria das situações ocorre a difusão em regime transiente ou não estacionário
em que o fluxo de difusão e a concentração de gradiente em um determinado ponto
no interior do sólido variam com o tempo.
Assim, faz-se necessária a segunda lei de Fick, expressa por:

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Difusão e Temperatura
O aumento da temperatura fornece a energia térmica necessária para os átomos e
Conceitos
íons vencerem a energia de ativação.

Recapitulando

Fonte: Livro didático da disciplina

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Recapitulando
Estrutura Cristalina

Sistemas Cristalinos

Imperfeições Cristalinas

Difusão

1ª e 2ª Leis de Fick

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