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Estrutura dos sólidos Cristalinos

II Sem.2016

Prof. Dr. Feliciano Cangue


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16/05/2019
Estrutura dos sólidos Cristalinos 1
07:41
F.CANGUE

SUMÁRIO

1. Introdução
Estruturas Cristalinas
2. Conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Sistemas cristalinos
Pontos, Direções e planos cristalográficos
8. Coordenadas dos pontos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
Materiais cristalinos e não cristalinos
12. Monocristais
13. Materiais policristalinos
14. Anisotropia
15. Difração de Raios-X
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Principais Objetivos
1. Descrever a diferença entre a estrutura atômica/molecular dos materiais
cristalinos e não cristalinos
2.Desenvolver o conceito de célula unitária a fim de utilizá-la na visualização
(a) dos arranjos atômicos conhecidos, b) da ordenação de longo alcance
presente ao longo das várias direções e dos vários planos e c) das
densidades de empacotamento para uma, duas, ou três dimensões.
3.Identificar os modelos de ordenação (denominados reticulados) encontrados
em alguns dos metais mais comuns, especificamente os CCC, CFC e HC
4.Habilitar o estudante a) ao cálculo das relações entre os raios atômicos dos
metais a i) suas células unitárias, ii) seus fatores de empacotamento
atômico, e iii) suas densidades.
5.Visualizar direções e planos cristalinos a partir de seus índices de Miller
6.Distinguir entre materiais monocristalinos e policristalinos
7.Definir isotropia e anisotropia em relação às propriedades dos materiais
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1. INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
A estrutura atômica define o arranjo dos
componentes internos da matéria: prótons, neutros
Conceitos fundamentais

eelétrons; ou seja, a estrutura eletrônica em um


nível subatômico, definindo ainda o tipo de ligação
entre os átomos que constituem o elemento ou
composto.

A estrutura cristalina
Micro-estrutura
Macro-estrutura
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1. INTRODUÇÃO
Estrutura atômica, estrutura cristalina e Sistema
cristalino
Conceitos fundamentais

A estrutura atômica define o arranjo dos


componentes internos da matéria: prótons, neutros
eelétrons; ou seja, a estrutura eletrônica em um
nível subatômico, definindo ainda o tipo de ligação
entre os átomos que constituem o elemento ou
composto.

A estrutura cristalina define a maneira segundo a


qual os átomos ou íons estão arranjados
espacialmente, nos materiais cristalinos. Ela é
definida em termos da geometria da célula unitária e
da posição dos átomos dentro da célula unitária.

Sistema cristalino
Essa geometria é especificada em termos de
relações entre comprimentos de arestas e ângulos
interaxiais. Existem sete sistemas cristalinos
diferentes.
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1. INTRODUÇÃO
Conceitos fundamentais

i. A presente discussão se dedica aos arranjos que


podem ser assumidos pelo átomos no estado
sólido.

ii. Novos conceitos: cristalinidade e não cristalinidade

iii. Para os sólidos cristalinos, a noção de estrutura


cristalina é apresentada, especificada em termos
de uma célula unitária.
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1. INTRODUÇÃO
Diferença entre estrutura atômica e estrutura cristalina
Conceitos fundamentais

A estrutura atômica define o arranjo dos componentes internos da matéria:


prótons, neutros eelétrons; ou seja, a estrutura eletrônica em um nível
subatômico, definindo ainda o tipo de ligação entre osátomos que constituem
o elemento ou composto. A estrutura cristalina define a maneira segundo a
qual os átomos ou íons estão arranjados espacialmente, nos materiais
cristalinos. Ela é definida em termos da geometria da célula unitária e da
posição dos átomos dentro da célula unitária.

A diferença entre uma estrutura cristalina e um sistema cristalino

A estrutura cristalina define a maneira segundo a qual os átomos ou íons


estão arranjados espacialmente, nos materiais cristalinos. Ela é definida em
termos da geometria da célula unitária e disposição dos átomos dentro da
célula unitária. Já um sistema cristalino é um esquema segundo o qual as
estruturas cristalinas são classificadas de acordo com a geometria das células
unitárias. Essa geometria é especificada em termos de relações entre
comprimentos de arestas e ângulos interaxiais. Existem sete sistemas
cristalinos diferentes.
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1. INTRODUÇÃO

i. Como os cristais se formam? Na


Cristalinidade

solidificação ou por saturação de uma


solução

ii. Na solidificação os cristais se formam


no sentido contrário da retirada de calor

iii. Saturação de uma solução.


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1. INTRODUÇÃO (Materiais Policristalinos)


A formação de um sólido cristalino
através do resfriamento de um
líquido ocorre com a formação de
núcleos de cristais e seu posterior
crescimento independentemente
uns dos outros.
Cristalinidade

À medida que os cristais crescem,


o volume do líquido diminui e os
diferentes cristais se aproximam.
Cada cristal que cresce tem uma
orientação diferente de sua
estrutura cristalina. Depois de
completamente solidificado, o
sólido é formado pelos cristais
crescidos com diferentes
orientações que se encaixam em
um arranjo tridimensional,
ocupando totalmente o espaço.
Cada um destes cristais é
chamado de grão e o material é
dito ser policristalino
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1. INTRODUÇÃO (Materiais Policristalinos)

Sólidos não cristalinos •

Resfriamento rápido – favorece a formação do sólido não cristalino;


Cristalinidade

Cristalinidade

• Metais → cristalinos

• Cerâmicas → cristalinos (complexos)


→ amorfo – vidros inorgânicos

• Polímeros → cristalinos
→ amorfo
→ amorfo/cristalino
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1. INTRODUÇÃO
Monocristais Para um sólido cristalino, quando o arranjo periódico e repetido dos
átomos é perfeito ou se estende ao longo da totalidade da amostra, sem
interrupções, o resultado é um monocristal.

Todas as células unitárias se interligam da mesma maneira e possuem a mesma


Monocristais

orientação (tem apenas uma orientação, ou seja, contém apenas um grão)

Monocristais
• Arranjo que se estende ao longo da totalidade de uma amostra;
• Existem naturalmente;
• Produzidos artificialmente.
Quando se deixa crescer um monocristal, sem restrições externas, o cristal irá
assumir uma forma geométrica regular, possuindo faces planas
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2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

i. Material cristalino é aquele no qual os átomos encontram-se


ordenados sobre longas distâncias atômicas formando uma
estrutura tridimensional que se chama de rede cristalina.

ii. As propriedades dos materiais sólidos cristalinos depende da


estrutura cristalina, ou seja, da maneira na qual os átomos,
Resumo

moléculas ou íons estão espacialmente dispostos;

iii. Nos materiais não-cristalinos ou amorfos não existe ordem de


longo alcance na disposição dos átomos.

Fronteira entre dois cristais de TiO2. Carbono amorfo. Note a desorganização


Note a organização geométrica dos átomos. na posição dos átomos.
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1. INTRODUÇÃO

O arranjo mais estável dos átomos em


um cristal será aquele que minimiza a
energia livre por unidade de volume ou,
Cristalinidade

em outras palavras:

• Material cristalino
• preserva a neutralidade elétrica da
ligação;
• satisfaz o caráter direcional das ligações
covalentes;
• Minimiza as repulsões íon-íon e, além
disso,
• agrupa os átomos do modo mais
compacto possível.
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2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

ARRANJO ATÔMICO

Os materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade na qual os átomos ou íons se dispoem em relação à seus
vizinhos.

• Material cristalino é aquele no qual os átomos encontram-se ordenados sobre longas distâncias atômicas formando uma estrutura
tridimensional chamada rede cristalina

• Todos os metais, muitas cerâmicas e alguns polímeros formam estruturas cristalinas sob condições normais de solidificação
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2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Os materiais sólidos podem ser classificados de acordo


com a regularidade pela qual seus átomos ou íons estão
arranjados uns em relação aos outros.

Um material cristalino (estrutura cristalina) é um material no qual os


átomos estão posicionados em um arranjo periódico ou repetitivo ao
longo de grandes distâncias atómicas; isto é, existe uma ordem de longo
alcance, tal que quando ocorre solidificação, os átomos se posicionarão
em um padrão tridimensional repetitivo, no qual cada átomo está ligado
aos seus átomos vizinhos mais próximos

Estrutura de um material usualmente relaciona-se a arranjo de seus


componentes internos. As estruturas cristalinas são formadas a partir do
arranjo ordenado dos átomos de um ou mais elementos, geralmente metálicos,
unidos pelas forças de ligação dos átomos. A distância entre os átomos na
estrutura é dada pelo equilíbrio da força de atração (covalente, metálica ou
iônica) e da força de repulsão (proximidade acentuada dos elétrons livres).
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2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

•Apesar do ordenamento da
estrutura ser repetitivo, em
determinadas regiões
ocorrem falhas ou vazios

 Rede espacial é definida como um arranjo infinito, tridimensional de


pontos, em que cada ponto tem idênticas vizinhanças.
 Os pontos podem ser arranjados de 14 modos diferentes, que são
chamados redes de Bravais.
 Estas redes foram estudadas e descritas pelo matemático e professor
de física francês Auguste Bravais (1811-1863).

7 sistemas cristalinos
podemos identificar 14 tipos
diferentes de células
unitárias,
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2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Por que estudar as estruturas dos metais

As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à


sua estrutura cristalina (ex: magnésio e berílio que têm a mesma
estrutura se deformam muito menos que ouro e prata que têm outra
estrutura cristalina).

Diferentes materiais possuem diferentes estruturas cristalinas


e, conseqüentemente, propriedades finais diferentes.
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3. CÉLULAS UNITÁRIAS
Importante

Células Não-Unitárias

Célula Unitária
Menor “tijolo” que repetido
reproduz a rede cristalina
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3. CÉLULAS UNITÁRIAS
Importante

• A ordenação de longo alcance é uma característica dos cristais e


mostra vários padrões, ou reticulados.

• O modelo atômico é repetido indefinidamente, torna-se conveniente


subdividir a rede cristalina em células unitárias (menor subdivisão
da rede cristalina que retém as características de toda a rede.
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3. CÉLULAS UNITÁRIAS

• Células unitárias são pequenos volumes,


cada um tendo todas as características
encontradas no cristal inteiro.

• A célula unitária é escolhida para


Importante

representar a simetria da estrutura


cristalina.

• Célula Unitária - Unidade básica - repetitiva da


estrutura tridimensional

a - Parâmetro cristalino = parâmetro de célula =


Parâmetro do reticulado; Constante de rede =
Parâmetro de rede

Parâmetro de rede - parâmetros de rede são


grandezas utilizadas para descrever a célula unitária de
uma estrutura cristalina
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS


• Qualquer
empacotamento
atômico deverá se
encaixar em um
dos sete principais
tipos de cristais.
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS


As 14 redes de Bravais (1811-1863)
 Dos 7 sistemas cristalinos podemos
identificar 14 tipos diferentes de células
unitárias, as quais englobariam qualquer
tipo de estrutura cristalina conhecida
conhecidas com redes de Bravais
(cientista francês).

 Cada uma destas células unitárias tem


certas características que ajudam a
diferenciá-las das outras células unitárias.

 Além do mais, estas características


também auxiliam na definição das
propriedades de um material particular.
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS


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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS


As 14 redes de Bravais Estruturas (CCC), (CFC) (HC) são
aquelas que permitem maior grau de
empacotamento atômico.

Três são as estruturas cristalinas


mais comuns em metais: Cúbica de
corpo centrado, cúbica de face
centrada e hexagonal compacta.

Como a ligação metálica é não-


direcional não há restrições quanto
ao número e posições dos vizinhos
mais próximos.

Então, a estrutura cristalina dos


metais têm geralmente um número
grande de vizinhos e alto
empacotamento atômico.

Metais cristalizaram-se,
preferencialmente:
CCC, CFC e Hexagonal,
CS (muito raro)
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS


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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS

Três são as
estruturas
cristalinas mais
comuns em
metais

• Cúbica de corpo
centrado,
• cúbica de face
centrada e
• hexagonal
compacta
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Reticulados Cúbicos
• Os cristais
cúbicos
possuem um
dos três
seguintes tipos
de reticulado
• Cúbico simples
• Cúbico de
corpo centrado
(CCC)
• Cúbico de face
centrada (CFC)
• A maioria
significativa
dos metais
possui
reticulado CCC
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS

 Quantos átomos existem nesta célula


unitária?

Parâmetro de rede
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS

 Quantos átomos existem nesta célula unitária

 Apenas 1/8 de cada átomo cai dentro da célula


unitária, ou seja, a célula unitária contém apenas 1
átomo.
 Essa é a razão que os metais não cristalizam na
estrutura cúbica simples (devido ao baixo
empacotamento atômico)

Parâmetro de rede
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS

Relação entre o raio atômico (r) e o Parâmetro de rede (a) para


o Sistema Cúbico simples
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS

RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O


SITEMA CÚBICO SIMPLES

 No sistema cúbico simples os átomos se


tocam na face

 a= 2 R
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2. ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO 1
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INTERATÔMICA F.CANGUE

Fator de Empacotamento atômico (fea)

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INTERATÔMICA F.CANGUE

FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CÚBICO SIMPLES

Fator de empacotamento = Número de átomos x Volume de cada atomo


Volume da célula unitária

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FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CÚBICO SIMPLES

Fator de empacotamento = Número de átomos x Volume de cada atomo


Volume da célula unitária

Vol. dos átomos = número de átomos x Vol. Esfera (4R3/3)

Vol. da célula=Vol. Cubo = a


3

 Fator de empacotamento = 4R3/3


(2R) 3
O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A EST. CÚBICA SIMPLES É O,52

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INTERATÔMICA F.CANGUE

FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CÚBICO SIMPLES

Fator de empacotamento = Número de átomos x Volume de cada atomo


Volume da célula unitária

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2. ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO 1
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INTERATÔMICA F.CANGUE

Número de coordenação: número de vizinhos mais


próximos, que estão em contato, realizando ligações químicas
entre eles

NC
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INTERATÔMICA F.CANGUE

NC

Número de coordenação: número de vizinhos mais próximos,


que estão em contato, realizando ligações químicas entre eles
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2. ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO 1
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INTERATÔMICA F.CANGUE

CS
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS - CCC

Cúbica de corpo centrado


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Número de átomos
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Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a) para o Sistema CCC
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2. ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO 1
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INTERATÔMICA F.CANGUE

Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a) para o Sistema CCC

 No sistema CCC os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo: (3) 1/2.a=4R


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Fator de empacotamento atómico da estrutura CCC


Fator de empacotamento aómico

a
R

1 átomo inteiro1/8 de átomo


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2. ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO 1
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INTERATÔMICA F.CANGUE

Fator de empacotamento atómico da estrutura CCC


Fator de empacotamento aómico

a
R

1 átomo inteiro1/8 de átomo

4 8 3
2  R 3 R
3 3 3
FEAccc  3
 3
   0,68
 4R  64 R 8
 
 3  3 3

O fator de empacotamento atómico para estrutura CC é O,68


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2. ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO 1
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INTERATÔMICA F.CANGUE

NÚMERO DE COORDENAÇÃO PARA CCC

Número de coordenação corresponde ao número de átomos vizinhos mais


próximos .

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2. ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO 1
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INTERATÔMICA F.CANGUE

NÚMERO DE COORDENAÇÃO PARA CCC

Número de coordenação corresponde ao número


de átomos vizinhos mais próximos . Para a
estrutura ccc o número de coordenação é 8.

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Estrutura Cristalina Cúbica de Corpo 16/05/2019
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Centrado (CCC) F.CANGUE

 2 átomos/cel.unit
 N.C. = 8
 F.E.A. = 0.68
 Cr, Fe(a), W
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2. ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO 1
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INTERATÔMICA F.CANGUE

RAIO ATÔMICO E ESTRUTURA CRISTALINA DE ALGUNS METAIS

Filme
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS - CFC


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4. EMPILHAMENTO CFC
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4. NÚMERO DE ÁTOMOS
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4. NÚMERO DE ÁTOMOS

4. ÁTOMOS
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4. Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a) para o Sistema CFC
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4. FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÓMICO (FE, Fea)


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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a)

Exemplo :
a) Se o raio atômico do alumínio (CFC) é de 0,143 nm. Calcule o
volume de sua célula unitária em metros cúbicos.
b) Repita o problema para o chumbo (CFC) se o raio atômico do
chumbo é de 0,175 nm.
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4. NÚMERO DE COORDENAÇÃO - CFC


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4. NÚMERO DE COORDENAÇÃO - CFC


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4. NÚMERO DE COORDENAÇÃO - CFC


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4. Número de Coordenação
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4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS - CFC


 A rede cúbica de face centrada é uma rede cúbica na qual existe
um átomo em cada vértice e um átomo no centro de cada face
do cubo. Os átomos se tocam ao longo das diagonais das faces
do cubo.

Al, Ag, Cu, Au

a
1/8 de átomo

R
1/2 átomo
Número de átomos na célula unitária Fator de empacotamento atômico
Na= 6x1/2 + 8x(1/8) = 4 FEAcfc = Volume dos átomos = 0.74
Relação entre a e r Volume da célula
4R = a2 => a = 2R2 NC = 12 A rede cfc é a mais compacta
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. RESUMO
64
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. RESUMO
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS

Hexagonal Simples

Os metais não cristalizam


no sistema hexagonal
simples porque o fator de
empacotamento é muito
baixo, exceto cristais com
mais de um tipo de átomo
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS - HC


Hexagonal Compacta

• O sistema Hexagonal Compacta é


mais comum nos metais (ex: Mg, Zn)
• Na HC cada átomo de uma dada
camada está diretamente abaixo ou
acima dos interstícios formados entre
as camadas adjacentes

Número de átomos na célula unitária


Na= 12x1/6 + 2x(1/2) + 3 = 6
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS - HC


Fator de Empacotamento Atômico

CFC

HC

FEA = 0.74
A rede HC é tão compacta
quanto a CFC
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS - HC


Hexagonal Compacta

HC

 Há 2 parâmetros de rede representando os parâmetros


 Basais (a) e de altura (c)
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS - HC


Hexagonal Compacta: Numero de Coordenação

HC
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. ESTRUTURAS CRISTALINA DOS METAIS - HC


 A rede Hexagonal compacta pode ser representada por um prisma com base hexagonal, com
átomos na base e topo e um plano de átomos no meio da altura.

Cd, Mg, Ti, Zn


Número de átomos na célula unitária
Na= 12x1/6 + 2x(1/2) + 3 = 6

Relação entre a e r
2R = a
c
FEA = 0.74 NC =12
A rede HC é tão compacta quanto a CFC
c/2

a
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

4. ESTRUTURAS CRISTALINA
Volume de Celas Unitárias
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

5. CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA (DENSIDADE)

• A Figura ilustra três padrões diferentes de se


arrumar o mesmo volume de esferas
• rígidas em um recipiente (A, B e C). Pode-se
verificar visualmente, que o padrão “B” é
NAC • aquele que apresenta maior densidade, pois ocupa
menos espaço no recipiente; esta é a
• forma mais comum de arranjo entre os elementos
metálicos.
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5. CÁLCULOS DENSIDADE ?
NAC
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5. CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA (DENSIDADE)

NAC
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

5. CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA

Densidade volúmica

• O conhecimento da estrutura cristalina permite o


cálculo da densidade ():

n = número de átomos da célula unitária


A = peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

5. CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA


n = número de átomos da célula unitária
A = peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)

O Cobre tem o raio atómico de 0,128nm (1.28A), de


estrutura CFC e peso atómico de 63,5 g/mol. Calcule sua
densidade teórica e compare a resposta com a densidade
medida (8,94g/cm3)
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

5. CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA

n = número de átomos da célula unitária


A = peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

5. CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA

n = número de átomos da célula unitária


A = peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)
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5. CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA


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Estrutura Cristalina F.CANGUE

6. Sítios Intersticiais
Nas estruturas cristalinas existem pequenos espaços vazios entre os
átomos da rede, nos quais átomos menores podem se alojar. Essas
regiões da estrutura são denominadas de sítios intersticiais.

Um átomo quando se posiciona em um interstício toca dois ou mais


átomos da rede. O número de coordenação do interstício será,
portanto, igual ao número de átomos que ele toca.
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6. Sítios Intersticiais
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

6. Sítios Intersticiais
Nas estruturas cristalinas existem pequenos espaços vazios entre os átomos da rede, nos quais átomos
menores podem se alojar. Essas regiões da estrutura são denominadas de sítios intersticiais. Um
átomo quando se posiciona em um interstício toca dois ou mais átomos da rede. O número de
coordenação do interstício será, portanto, igual ao número de átomos que ele toca.

Sítio cúbico- apresenta número de


coordenação igual a oito e fica localizado no
centro do cubo da estrutura CS;

Sítios octaédricos - possuem um número de


coordenação igual a seis (os átomos que
contatam o átomo intersticial formam um
octaedro, com os átomos maiores ocupando
as posições regulares da rede) e ocorrem nas
estruturas CCC (no centro das faces do cubo) e
CFC (no centro do cubo e no centro de suas
arestas);

 Sítios tetraédricos - possuem número de


coordenação igual a quatro, e ocorrem nas
estruturas CCC e CFC.
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6. Sítios Intersticiais
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

6. POLIMORFISMO E ALOTROPIA

• Alguns metais e não-metais podem ter mais de


uma estrutura cristalina dependendo da
temperatura e pressão. Esse fenômeno é
conhecido como polimorfismo.
• Geralmente as transformações polimorficas são
acompanhadas de mudanças na densidade e
Alotropia mudanças de outras propriedades físicas.
EXEMPLO DE MATERIAIS QUE EXIBEM POLIMORFISMO
 Ferro
 Carbono (grafite e diamente)
 Titânio
 SiC (chega ter 20 modificações cristalinas)
 etc
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6. POLIMORFISMO OU ALOTROPIA DO FERRO


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Estrutura Cristalina F.CANGUE

6. POLIMORFISMO E ALOTROPIA

„À temperatura ambiente, o Estrôncio exibe estrutura CFC. Ao ser aquecido acima de 557 oC,
esse arranjo atómico transformou-se em CCC. Determine a variação de volume que envolve
essa transformação alotrópica. Considere que o raio permanece constante.
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6. POLIMORFISMO E ALOTROPIA DO CARBONO

(a) Diamante (b) Grafite


(b) Figura. Estruturas cristalinas do carbono nas variações alotrópicas "diamante" e "grafite".
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

• Direções
 [uvw] “parentesis rectos”

• Famílias de direções
 <uvw> “aspas”

• Planos
 (hkl) “parentesis curvos)
(hkl = índices de Miller)
 Na hexagonal (hkil) (índices de
Miller-Bravais)
• Famílias de planos equivalentes
i = - (h + k)
 {hkl} “chavetas”
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

8. Coordenadas dos pontos


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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

8. Coordenadas dos pontos


1 - A adoção de um sistema de eixos permite a localização de átomos na rede bem como a
identificação de direções e planos cristalinos

2 - Um átomo ou um ponto qualquer da rede é localizado através de suas coordenadas em


relação ao sistema de eixos.
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

9. Direções Cristalográficas
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

9. Direções Cristalográficas
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

9. Direções Cristalográficas
• Direções • Famílias de direções
 [uvw]  <uvw>

• Famílias de direções
 Formadas por posições semelhantes dentro da estrutura
cristalina.
<111> = [111],[111],[111],[111],[111],[111],[111],[111]
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

9. Direções Cristalográficas
• Direções • Famílias de direções
 [uvw]  <uvw>

Ex. Família em um sistema cúbico


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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

9. Direções Cristalográficas
 As direções são definidas a partir da origem.
 Suas coordenadas são dadas pelos pontos que cruzam o cubo unitário. Se estes
pontos forem fraccionais multiplica-se para obter números inteiros.

[0 0 1]

[1 1 1]
[1 -1 1]
1 1 1 [0 1 1/2]=[0 2 1]

[0 1 0]

[1/2 1 0]=[1 2 0
[1 1 0]
[1 0 0]
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9. Direções Cristalográficas

Direcções principais numa


célula unitária cúbica
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

9. Direções Cristalográficas
• Ângulo entre direções no sistema cúbico - Dado pelo produto escalar entre as direções

Ex: Sejam as direções: [100] e [010]


Calcular o ângulo formado por essas
direções:
cos= 1.0 + 0.1 + 0.0 = 0
1
= 90°

Ex: [111] e [210]


cos= 1.2 + 1.1 + 1.0 = 3
3.5 5
= 39.2°
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10. Planos cristalográficos


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10. Exercícios (I actividade contínua)

1. Represente numa celula unitária


a) (1 2 1
b) (110)
c) (010)

2. Quais os índices de Miller do plano indicado;


100
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10. Planos cristalográficos


Planos (110)
São paralelos a um eixo (z)
Cortam dois eixos (x e y) 1/ 1, 1/1, 1/ ∞ = (110)

Somente no sistema cúbico os planos com mesmos índices (independentemente da


ordem e do sinal) são equivalentes Ex.:
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10. Planos cristalográficos


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10. Planos cristalográficos

Se o plano passa pela origem e coordenadas 0,0,0 , translada-se o plano e escolhe-se


uma nova origem
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10. Planos cristalográficos


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10. Planos cristalográficos


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10. Planos cristalográficos


FAMÍLIA DE PLANOS {110} É paralelo à um eixo
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10. Planos cristalográficos

FAMÍLIA DE PLANOS {111} Intercepta os 3 eixos


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10. Planos cristalográficos

FAMÍLIA DE PLANOS {111} Intercepta os 3 eixos


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10. Planos cristalográficos

Determinação da DIREÇÃO de Interseção dos PLANOS


 calculado pelo produto vetorial e A e B
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10. Planos cristalográficos

Determinação da DIREÇÃO de Interseção dos PLANOS


 calculado pelo produto vetorial e A e B

Ex: Determine a DIREÇÃO da Interseção entre os planos (111) e (001).


110
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10. Planos cristalográficos

• Planos e índices com os mesmos índices são PERPENDICULARES

Ex: (1 1 1) e [1 1 1]
111
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10. Planos cristalográficos

Direções e planos atómicos


112
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10. Planos cristalográficos

Direções e planos atómicos

Por exemplo seja a seção de um plano (110) no interior de uma célula unitária CFC

As densidades linear e planar são considerações importantes relacionadas ao processo de


escorregamento, ou seja, ao mecanismo pelo qual os metais se deformam plasticamente. O
escorregamento ocorre nos planos cristalográficos mais compactos e, nesses planos, ao
longo das direções que possuem maior empacotamento atômico.
113
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10. Planos cristalográficos

Direções e planos
atómicos
114
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10. Planos cristalográficos

PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CCC


• A família de planos {110} no sistema CCC é o de maior
densidade atômica (assunto de prova)
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10. Planos cristalográficos Exercício

Célula unitária CCC com as posições


atômicas, indicando-se, em sombreado,
um plano (110). (b) Áreas dos átomos
cortados pelo plano (110) numa
célula unitária CCC.

Questão: Calcule a densidade atômica planar (p), em átomos, por milímetro


quadrado, no plano (110) do ferro-a, cuja rede é CCC. O parâmetro de rede
do ferroaé 0,287 nm.
116
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10. Planos cristalográficos


PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CFC
• A família de planos {111} no sistema CFC é o de maior densidade atômica (assunto
de prova)
117
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10. Planos cristalográficos

• A família de planos {111} no sistema CFC é o de maior densidade atômica


118
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10. Planos cristalográficos


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Número de
Estrutura Planos de Direções de Geometria da
Sistemas de Exemplos
Cristalina Deslizamento Deslizamento Célula Unitária
Deslizamento

{110} 6x2 = 12
a-Fe, Mo,
CCC {211} <111> 12
W
{321} 24

Al, Cu,
CFC {111} <110> 4x3 = 12
g-Fe, Ni

{0001}
{1010} 3
Cd, Mg, a-
HC {1011} <1120> 3
Ti, Zn
6

A tabela mostra os sistemas de deslizamento das 3 redes básicas. Em vermelho aparecem os sistemas
principais. Em cinza aparecem os secundários. Por exemplo: Como a rede CFC tem 4 vezes mais sistemas
119
primários que a HC, ela será muito mais dúctil.
Ponto de fusão: 312,46 K (39,31 °C) 120
Ponto de fusão: 312,46 K (39,31 °C)
Ponto de fusão: 312,46 K A(39,31 °C)
ESTRUTURA
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1
Ponto de fusão: 312,46 K (39,31 °C) DOS SÓLIDOS CRISTALINOS : 07:41
Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

Marcúrio
O mercúrio é um metal abundante na natureza, estando muitas vezes
associado ao enxofre, formando o minério cinabre. A obtenção do mercúrio a
partir do cinabre ocorre pelo simples aquecimento do mineral.

Principais utilizações
• Aparelhos de medição, como termômetros, barômetros etc.;
• Produção de agentes resfriantes para componentes eletrônicos;
• Produção de cloro e soda cáustica.

 Mercúrio não possui estrutura cristalina e nem se quer plano de


clivagem.
 Mercúrio forma facilmente ligas, chamados amálgamas, com outros
metais tais como ouro, prata e estanho. É um metal liquido. O mercúrio é
também um bom condutor de eletricidade
• Mercúrio é um metal líquido à temperatura ambiente.

• Os outros elementos são os metais césio (fusão de 28,44 °C), gálio (fusão dele pode ocorrer em
meros 29,7 °C) , frâncio ( Ponto de fusão: 300 K (27 °C) ) e rubídio e o não metal bromo. Dentre
os seis, porém, apenas o mercúrio e o bromo são líquidos nas condições padrão de temperatura e
pressão.

120
121
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

5. Densidade volúmica, Linear e Planar

Densidade volúmica

• O conhecimento da estrutura cristalina permite o


cálculo da densidade ():

n = número de átomos da célula unitária


A = peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)
122
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Estrutura Cristalina F.CANGUE

5. Densidade volúmica, Linear e Planar


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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

11. Densidade Linear


Na estrutura CS, por exemplo, a densidade linear de átomos da família de direções
<100>
124
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

11. Densidade Planar


Na estrutura CS, por exemplo, a densidade linear de átomos da família de direções
<100>
125
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11. Densidade atómica Linear


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11. Densidade Volumétrica

Densidade volumétrica ou simplesmente densidade da célula unitária.

Cobre, por exemplo, possui estrutura CFC, massa atômica igual a 63,54g/mol e raio atômico
igual 1,278Å, sua densidade será igual a 8,93 g/cm3,
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A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS : 1
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

11. Densidade Linear e Planar


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A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS : 1
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MateriaisCristalinos e Não cristalinos F.CANGUE

15. Difração de Raios X: Determinação de estruturas cristalinas Compactas


A Lei de Bragg é uma forma equivalente de interpretar o fenômeno da difração de Raios X por
um cristal. Neste ponto de vista, os Raios X são refletidos por planos paralelos e espaçados
regularmente dentro do cristal (fisicamente, pelos átomos que estão neste plano)

Um cristal é constituido por planos


atómicos cuja equidistância é dhkl .

 É comprimento de onda
n é um número inteiro de ondas
d é a distância interplanar
 O ângulo de incidência
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

11. Espaçamento e Ângulos Interplanares

No sistema cúbico, a distância entre dois planos de


átomos, paralelos e adjacentes, com os mesmos índices
de Miller, é denominada espaçamento interplanar (dhkl),
e sua equação geral é dada por:

onde a é o parâmetro da rede e h, k e l representam


os índices de Miller dos planos considerados.

Por exemplo, as distâncias interplanares (111) da célula unitária do chumbo (Pb), que é CFC, é dada por:
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

11. Espaçamento e Ângulos Interplanares

 É comprimento de onda
n é um número inteiro de ondas
d é a distância interplanar
 O ângulo de incidência

onde a é o
parâmetro da rede
e h, k e l
representam os
índices de Miller
dos planos
considerados.
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A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS : 1
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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

11. Espaçamento e Ângulos Interplanares


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Pontos, Direções e planos cristalográficos F.CANGUE

11. Espaçamento e Ângulos Interplanares


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A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS : 1
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MateriaisCristalinos e Não cristalinos F.CANGUE

12. Estruturas Cristalinas Compactas

Estruturas CFC e HC apresentam F.E.A. = 0,74 (empacotamento mais eficiente para esferas
de mesmo diâmetro). Adicionalmente a representação de células cristalinas, as estruturas
CFC e HC podem ser descritas através de empilhamentos de planos compactos (máxima
densidade atômica)
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MateriaisCristalinos e Não cristalinos F.CANGUE

13. Materiais Policristalinos


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A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS : 1
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MateriaisCristalinos e Não cristalinos F.CANGUE

14. Anisotropia
Propriedade física que mostra valores diferentes em relação à direção [longitudinal ou transversal] em
que a medida é feita.
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A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS : 1
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MateriaisCristalinos e Não cristalinos F.CANGUE

14. Anisotropia

Anisotropia
Módulo de elasticidade de vários metais segundo diferentes
direcções cristalográficas

módulo de elasticidade (GPa)


metal [100] [110] [111]
Al 64 73 76
Cu 67 130 191
Fe 125 210 273
W 385 385 385
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MateriaisCristalinos e Não cristalinos F.CANGUE

14. Aplicações
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Os Materiais e sua Aplicação na 1
07:41
Engenharia F.CANGUE

Fim
Muito obrigado pela atenção

Atenção! As presentes notas de aulas não


subsituem a leitura dos textos básicos

Sempre leia o original


Stephen Kanitz

Lembre-se de resolver a lista de exercícios


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1. INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS 1
07:41
F.CANGUE

Referências Bibliográficas

1.CALLISTER JÚNIOR, W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: uma


Introdução. Rio de Janeiro: LTC, 8.ed, 2012
2.William D. Callister, Jr. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais:
uma abordagem Integrada: Rio de Janeiro: LTC, 2012, 702p.
3.VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. Rio de
Janeiro: Campus, 1984.
4.VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. São
Paulo: Editora Bl”ucher, 2012.
5.SMITH, W.F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. Lisboa:
McGraw-Hill, 3a edição, 1998
6.JAMES F. SHACKELFORD. Ciência dos Materiais. São Paulo: Pearson
Prentice, 2008

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