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Clareamento dental – dentes vitais – Tecnica ambulatorial

Etiologia das alterações de cor dos dentes

• Dentes naturalmente amarelados

• Idade - processo fisiológico Esmalte mais delgado, dentina mais espessa

• Descolorações Dentais

• Pigmentação Intrínseca e Extrínseca

• Extrínsecas: corantes se depositam sobre a superfície dental e película adquirida

• Intrínsecas: são incorporados à estrutura dental (interior de esmalte e dentina) –


pigmentos penetrates

Pigmentação extrínseca

 Pigmentos presentes em alimentos e bebidas, principalmente no chá preto, café,


vinho tinto, balas etc.

 Bactérias cromogênicas

 Todas as formas de tabaco, como cigarro, cachimbo, charuto etc.

 Produtos químicos, clorexidina (enxaguatório bucal) cloro das piscinas

Intrínsecas: são incorporados à estrutura dental (interior de esmalte e dentina)

 pigmentos penetrantes

 Manchas intrínsecas

 Pré-eruptivas

 Manchas por tetraciclinas

 Fluorose dental

 Amelogênese e dentinogênese imperfeitas

 Pós-eruptivas

 Manchas por envelhecimento

 Manchas por tetraciclinas (minociclina)


 Manchas decorrentes de traumatismos

 Dentes tratados endodonticamente (necrose, materiais:

 curativos de demora, obturadores, eugenol)

Estratégias para obtenção da estética

 Associação de técnicas e tratamentos

Clareamento dental extrínseco

Clareamento dental intrínseco

Associação de técnicas

Clareamento e microabrasão do esmalte

Clareamento otimizado por restaurações estéticas

Peróxido de hidrogênio

Peróxido de carbamida e Peróxido de hidrogênio, em contato com a saliva e dentes, se


decompõe formando, oxigênio livre, que é o responsável pelo clareamento.

Per de Hidrogênio .- decompõe-se em água e oxigênio.

Peróxido de Carbamida – irá primeiramente se decompor em uréia e peróxido de H. A uréia irá


se dissociar em amônia e dióxido de carbono, e o Peróxido de H, por sua vez irá se dissociar
em água e oxigênio.

Uréia – capacidade de neutralizar o pH

Amônia – facilita a penetração do O2 , pois aumenta a permeabilidade da estrutura dental.

Mecanismo de ação dos agentes clareadores

Mecanismo ??!!!

É aceito que: Peróxido de H e de Carbamida se dissociam e liberam radicais livres de oxigênio,


que tem baixo peso molecular e são capazes de entrar no esmalte e dentina, atingindo os
cromóforos (subst. escuras com longas cadeias que absorvem a luz que incide sobre o dente)
Os radicais livres de O2 são capazes de quebrar as ligações químicas das longas cadeias
moleculares dos cromóforos, os quais vão se tornando menores até que sejam eliminados pela
difusão.

Clareamento: benefícios e riscos


Riscos devem ser pesquisados e conhecidos

Meios de minimizá-los ou controlar os efeitos

Efeitos adversos do clareamento dental em dentes vitalizados

Antes do clareamento – verificar: restaurações defeituosas, lesões cervicais não cariosas,


retração gengival, defeitos na estrutura do esmalte (permeabilidade)

Efeitos adversos do clareamento dental em dentes vitalizados

Efeitos sobre a polpa: é o principal e mais comum efeito colateral – sensibilidade dental

A alta permeabilidade dentinária associada ao pequeno tamanho da molécula de oxigênio,


facilita o trânsito desse agente ativo, que pode alcançar a polpa, via túbulos dentinários –
pulpite reversível - é transitória e cessa gradualmente com o témino do tratamento

Remineralização pela saliva

Sensibilidade dentinária cervical com perda de estrutura dentária

Lesões cervicais cariosas e não cariosas

Restaurações estéticas adesivas com CIV ou resina composta

Como controlar ou minimizar os efeitos adversos

Diminuir a concentração do gel clareador

Diminuir o tempo de uso

Usar um dessensibilizante à base de nitrato de potássio ou flúor

Flúor e nitrato de potássio são utilizados como dessensibilizante em clareamento dental.

Apesar de possuírem a mesma função, atuam de forma diferente:

Flúor: oclui túbulos dentinário, impedindo a chegada de fluidos na polpa

Nitrato de potássio: efeito anestésico ou analgésico sobre as fibras nervosas, não permitindo
que elas se repolarizem após a despolarização inicial advinda da dor (efeito imediato)

Agentes dessensibilizantes

UltraEz: Nitrato de potássio 3% e flúor 0,11% (Ultradent)

Relief: Nitrato de potássio 5% e flúor 0,24% (Discus dental)

Desensibilize (FGM) -Dessensibilizante

Cloreto de estrôncio

Nitrato de potássio
Ação neural e oclusão de túbulos

Instruções: ver fabricante

Efeitos sobre os tecidos moles

Irritação gengival

Neutralizar com bicarbonato de sódio

Secura bucal, ardência, irritação na garganta e no estômago

Bom clareamento para vocês !!!!!!!

Clareamento em dentes vitais - Técnica ambulatorial/consultório


Procedimento realizado em consultório, onde são utilizados elevadas concentrações de
peróxido de hidrogênio ou carbamida, requer cuidadosa proteção dos tecidos moles e
mucosas ( cáusticos).

(BARATIERI et al., 2001; ZANIN e BRUGNERA JÚNIOR, 2002)

AGENTES CLAREADORES

PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 35 e 38%

Meios de ativação: Luz LASER, LED ou halógena potencializam a ação dos peróxidos

Seqüência Técnica de Clareamento com Laser

Cuidados prévios

No Exame clinico: observar

Lesões não cariosas, trincas, cáries, fraturas, restaurações defeituosas, desgastes incisais.

Proteger o paciente com:

Óculos

Abridor de boca

Rolos de algodão

Isolamento absoluto

Barreiras gengivais

Bicarbonato de sódio - neutralizante

Cuidados
Quantas sessões são necessárias???? Cuidados!!!!

Idade do paciente

Dentes com formas e tamanhos diferentes

Aplicar nos mais volumosos primeiro

Observar sensibilidade

Tratamento restaurador após 7 dias no mínimo – eliminação do peróxido da estrutura dental e


não prejudicar a adesão das resinas

A complicação mais comum durante o clareamento dental ambulatorial ou caseiro é a


sensibilidade dentária frente a mudanças de temperatura na cavidade bucal.

Ocorre pelo fato do material fluir livremente pelos tecidos dentários (esmalte e dentina -
permeabilidade), devido ao baixo peso molecular ( dentes jovens maior sensibilidade, requer
maiores cuidados, polpa mais volumosa e dentes mais permeáveis. Observar tamanho dos
dentes e aplicar tempos diferentes).

PIEROLLI e NAVARRO, 1996; RIEHL, 1998; SHMIDSEDER, 2000; LOZADA e GARCIA, 2000;
RODRIGUES JR. et al., 2002; CONCEIÇÃO e DILLENBURG, 2007; MENEZES, CORONA e DIBB,
2003; SZEGÖ, 2004; TORRES e BORGES, 2004; BARATIERI et al., 2005; PEREIRA e GARONE
FILHO, 2005; ZANIN E BURGUERA JR., 2004

A sensibilidade dentária ocorre com freqüência na maioria dos pacientes, durante e após o
clareamento, porém, essa alteração é transitória e reversível, podendo ser podendo ser
resolvida com algumas manobras clinicas e produtos dessensibilizantes.

Pacientes com retração gengival significativa e/ ou que estão em tratamento periodontal


maior possibilidade de ocorrer sensibilidade dentinária durante e pós tratamento clareador.

Preferencialmente - clareamento em consultório

Controle da área de aplicação do agente clareador e Monitoramento da resposta do paciente


quanto à sensibilidade dentinária.

Para minimizar a ocorrência da sensibilidade dentinária substâncias como nitrato de potássio


e o flúor, bochechos com soluções fluoretadas minimizam a hipersensibilidade, roporcionando
maior conforto ao paciente, pois reidratam a superfície dental.

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