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EDITAL PROGRAMA NACIONAL DE COOPERAÇÃO ACADÊMICA NA AMAZÔNIA n° 21/2018

Anexo V – Roteiro Básico do Projeto

1. TÍTULO DO PROJETO
OS SIGNIFICADOS DAS TRAJETÓRIAS DE ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS ESTUDANTES AMAZÔNIDAS
2. INSTITUIÇÃO PROPONENTE
2.1 Nome da instituição UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
2.2 Sigla UFAM
2.3 Endereço Av. General Rodrigo Octávio, 6200, Coroado I Manaus-AM 69080-900
2.4 PPG da Instituição Líder vinculado Programa de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPSI
ao Projeto
12001015036P9 Nota (Mestrado) 3
2.5 Código do PPG
Nota (Doutorado) Não possui
3. COORDENADOR PROPONENTE
3.1 Nome completo Iolete Ribeiro da Silva
3.2 CPF 364.539.351-04
3.3 Titulação Doutora
3.4 Cargo Docente
3.5 Link do currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/6024598140248335
3.6 Endereço profissional completo Universidade Federal do Amazonas - Faculdade de Psicologia - Av. General
Rodrigo Octávio, 6200, Bloco X – Setor Sul – Campus Universitário -
Coroado I Manaus-AM CEP 69080-900
3.7 Telefone fixo 92 3305-1181 Ramal 2583
3.8 Celular 92 98235-7650
3.9 E-mail ioleteribeiro@ufam.edu.br
4. INSTITUIÇÃO ASSOCIADA 1
4.1 Nome da instituição UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
4.2 Sigla UnB
4.3 Endereço Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Campos Darcy Ribeiro,
ICC Sul, Bloco A, Térreo, Sala AT 018/7 - Brasília-DF - CEP 70910-900
4.4 PPG da Instituição Associada 1 Programa de Pós-Graduação em Processo de Desenvolvimento Humano e
Saúde - PPGPDS
53001010062P9 Nota (Mestrado) 5
4.5 Código do PPG
Nota (Doutorado) 5
4.6 Nome do coordenador associado Regina Lucia Sucupira Pedroza
4.7 CPF 564.335.221-49
4.8 Titulação Doutora
4.9 Cargo Docente
4.10 Link do currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/7232661674377520

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4.11 Endereço profissional completo Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Campos Darcy Ribeiro,
ICC Sul, Bloco A, Térreo, Sala AT 018/7 - Brasília-DF - CEP 70910-900
4.12 Telefone fixo 61 3107-6831
4.13 Celular 61 99966-1770
4.14 E-mail rpedroza@unb.br)
5. INSTITUIÇÃO ASSOCIADA 2
5.1 Nome da instituição UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
5.2 Sigla UNIR
5.3 Endereço Fundação Universidade Federal de Rondônia - Campus José Ribeiro Filho -
Núcleo de Saúde - Departamento de Psicologia - Bloco 3D - Sala 304 BR-
364, Km 9,5 (Sentido Acre) - Zona Rural Porto Velho-RO - CEP 76.808-695
5.4 PPG da Instituição Associada 1 Programa de Pós-Graduação em Psicologia - MAPSI
10001018009P6 Nota (Mestrado) 3
5.5 Código do PPG
Nota (Doutorado) Não possui
5.6 Nome do coordenador associado Lílian Caroline Urnau
5.7 CPF 041.105.899-16
5.8 Titulação Doutora
5.9 Cargo Docente
5.10 Link do currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/4208197367997444
5.11 Endereço profissional completo Fundação Universidade Federal de Rondônia - Campus José Ribeiro Filho -
Núcleo de Saúde - Departamento de Psicologia - Bloco 3D - Sala 304 BR-
364, Km 9,5 (Sentido Acre) - Zona Rural Porto Velho-RO - CEP 76.808-695
5.12 Telefone fixo 69 2182-2112
5.13 Celular 69 98132-7515
5.14 E-mail lilian.urnau@unir.br

6. DETALHAMENTO DO PROJETO
Esta parte refere-se ao escopo técnico-científico do Projeto. O proponente deve ser o mais completo e detalhado nas
informações disponibilizadas, demonstrando todos os aspectos relacionados no item 11 do Edital, a saber, “Análise e
seleção dos projetos” da Avaliação de Mérito Acadêmico. As informações aqui solicitadas podem ser acrescidas com
observações/comentários extras que o proponente considerar pertinentes.
I. Resumo

O Projeto de Cooperação Acadêmica entre UFAM-UnB-UNIR tem o objetivo de contribuir para o


fortalecimento dos programas de pós-graduação na região amazônica, PPGPSI/UFAM e MAPSI/UNIR e a
consolidação da colaboração científica entre as equipes, tendo por referência os estudos voltados aos processos
de desenvolvimento humano e educação em contextos socioculturais específicos, na região amazônica brasileira.
A interação científico-acadêmica com a UnB será uma ação importante para a construção de uma rede de
cooperação entre essas universidades, para a criação de novas linhas de pesquisa e para o processo de
internacionalização. A rede de cooperação constituída na área de Psicologia a partir da UFAM, UNIR e UnB,
promoverá intercâmbio de ensino e pesquisa e a mobilidade de docentes e discentes, a fim de aprofundar os
estudos de forma cooperativa e contribuir para ampliar a formação de recursos humanos e produção científico-

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acadêmica de alto nível que tem como foco a realidade regional do Norte do Brasil. A cooperação entre os três
programas de pós-graduação em psicologia, fortalecerá a articulação existente entre pesquisadores que atuam na
Amazônia com povos amazônicos, com a diversidade étnico-racial e suas implicações, a fim de dar visibilidade
qualificada desta realidade em nível nacional e internacional. O PPGPSI/UFAM, atualmente é constituído por duas
linhas de pesquisa e almeja com este PROCAD a ampliação da pesquisa e da produção intelectual a fim de melhorar
seu desempenho na avaliação da CAPES, criar um periódico e credenciar o doutorado em psicologia a partir do
desenvolvimento de sua potencialidade acadêmica na temática assumida neste projeto.
Como resultado da parceria estabelecida com a UnB pretende-se ampliar a formação de recursos humanos
e a produção intelectual nos estados do Amazonas e Rondônia que respondam aos desafios da Amazônia na
perspectiva nacional e internacional. A oferta de educação de ensino superior identificado com as demandas da
Amazônia é relevante para promover desenvolvimento sustentável na medida que contemple a valorização dos
conhecimento e saberes das comunidades indígenas e tradicionais e o fomento à permanência dos jovens egressos
das universidades nos municípios e comunidades de origem. A valorização dos povos amazônicos e de seus
conhecimentos sobre a floresta e as águas favorece a proteção dos recursos naturais, a atenção às necessidades
das comunidades locais e o fomento ao desenvolvimento em termos ambientais, culturais, políticos e econômicos.
As parcerias já realizadas por professores vinculados ao PPGPSI/UFAM em conjunto com professores do
PPGPDS/UnB fruto da participação no Grupo de Trabalho da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em
Psicologia (ANPEPP) - Cultura, Pensamento e Linguagem na Contemporaneidade, dos projetos e publicações em
parceria com o MAPSI/UNIR e a participação em Bancas de mestrado expressos na produção intelectual destacada
neste projeto, evidencia a garantia de que este PROCAD dará um grande impulso para consolidar esta Rede de
Pesquisadoras/es uma vez que os grupos de pesquisa envolvidos poderão institucionalizar as cooperações e
ampliá-las com outras redes em processos de internacionalização. Ter a possibilidade de formar pessoal qualificado
e ampliar as redes de pesquisa no âmbito das ciências humanas será um primeiro passo.
Assim, em razão do interesse comum, dos três programas, nos temas da promoção do desenvolvimento
humano em contexto educacionais é que propomos o presente projeto de pesquisa. A UnB possui larga
experiência em investigações dos processos psicológicos de desenvolvimento em suas diferentes dimensões, em
diferentes culturas e em diferentes contextos educativos. Além disso possui produção de conhecimento
consistente em temas relacionados a: psicologia escolar, processos de ensino-aprendizagem, formação e atuação
docente, inclusão social e educacional e educação superior. Tanto o PPGP da UFAM quanto o da UNIR possuem
linhas de pesquisa que abordam a psicologia escolar e os processos educativos desenvolvendo investigações com
o objetivo estudar e analisar a estrutura e a dinâmica dos processos que constituem as instituições escolares e
educacionais na perspectiva da psicologia do desenvolvimento humano, com foco nos processos de aprendizagem
e de escolarização, processos de inclusão e exclusão social na interface com contextos socioculturais específicos.
A produção intelectual dos três programas demonstra experiência prévia que habilitam este coletivo na condução
da proposta ora apresentada.
Considerando que a psicologia enquanto campo de conhecimento pode produzir subsídios para a
construção de políticas educacionais inclusivas que considerem as dimensões socioculturais e o reconhecimento
das culturas e formas de viver em comunidades tradicionais da Região Amazônica/Norte apresenta-se esta
proposta de trabalho. O objetivo geral desta colaboração é analisar como as/os estudantes amazônidas significam
a sua trajetória de escolarização e vivências no ensino superior, sua participação e protagonismo e o quanto a
universidade responde as suas demandas, em narrativas e argumentações, a partir de sua inscrição sócio
institucional. Os objetivos específicos são: identificar espaços de participação das/dos estudantes identificando
elementos que promovem ou impedem a permanência na universidade; entender de que forma os estudantes
significam sua trajetória de escolarização; identificar nas narrativas dos estudantes se e como os professores
contribuíram para a promoção da inclusão escolar; analisar as mudanças (lineares) e transformações
(descontínuas) nas vivências escolares dos estudantes a partir de estudo longitudinal desenvolvido em duas
etapas com intervalo de um ano.
O campo de pesquisa da Equipe Proponente abrangerá três campi da Universidade Federal do Amazonas:
(1) Campus Manaus localizado na capital do estado; (2) Campus Humaitá: no Instituto de Educação, Agricultura e
Meio Ambiente que fica na região sul do estado do Amazonas; e (3) Campus Benjamin Constante: no Instituto
Natureza e Cultura de Benjamin Constant situado na região do Alto Solimões na tríplice fronteira. O campo de
pesquisa da equipe Associada 2 abrangerá três campi da Universidade Federal de Rondônia, a saber: a) cursos do

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campus de Porto Velho; b) curso de Licenciatura em Educação Intercultural do campus de Ji-Paraná; c) Licenciatura
em Educação do Campo Campus de Rolim de Moura.
Serão participantes da pesquisa estudantes da UFAM e UNIR pertencentes a comunidades ribeirinhas,
comunidades indígenas e comunidades urbanas dos estados do Amazonas e Rondônia. Serão utilizados três
recortes para a análise dos significados atribuídos às trajetórias de escolarização e das condições de acesso: (1)
políticas educacionais; (2) comunidade de pertencimento: comunidades ribeirinhas, comunidades indígenas ou
comunidades urbanas; (3) gênero.
Será realizada uma pesquisa longitudinal em duas etapas com um intervalo de um ano. Para a construção
de dados serão realizados os seguintes procedimentos: entrevista em grupo focal; entrevista individual - narrativa
abertas, entrevista semiestruturada, entrevista mediadas por imagens ou objetos individuais e entrevistas móveis.
O mesmo grupo de estudantes será entrevistado na primeira e na segunda etapa do estudo a fim de permitir a
identificação de mudanças lineares na transição e algumas mudanças descontínuas. O uso de diferentes
ferramentas de análise permitirá: descrever e definir o contexto de significação em diferentes níveis; avançar na
compreensão dos processos de desenvolvimento e aprendizagem atuantes na interpretação dos estudantes
individualmente e em grupo.
A análise dos dados será feita a partir de diferentes métodos: interpretativo, dialógico-temático, análise
do discurso e microgenético, visando o aprofundamento da compreensão dos processos de desenvolvimento em
narrativas e argumentações dos estudantes. Na primeira etapa serão analisadas as informações empíricas obtidas
nos grupos focais e nas entrevistas individuais em cada localidade (estudo 1), depois será elaborada análise do
conjunto de dados (estudo 2). Na segunda etapa, repetir-se-á os mesmos procedimentos de análise realizados na
primeira etapa (estudos 3 e 4), em seguida, haverá o desenvolvimento da análise longitudinal com identificação
no conjunto (estudo 5).
Busca-se avançar na compreensão das possíveis descontinuidades e rupturas que marcam a transição para
a vida adulta, o que implica compreender os jovens estudantes como pertencentes a um conjunto social cujo
principal atributo é o de ser constituído por indivíduos em um momento de desenvolvimento na vida, e também
como atuantes em um conjunto social com atributos e práticas culturais situados que enfrenta mudanças
diversificadas, diferenciadas no contexto atual e constituído por gerações anteriores que ora produzem as
condições de socialização e desenvolvimento mediadas pelas políticas públicas e por culturas locais, considerando-
se a suposição básica de que mudando-se os instrumentos mediadores nas condições de socialização, como as
atividades são produzidas e resolvidas, transformam-se os processos de consciência e as condições de
desenvolvimento em que as tomadas de decisão dos jovens são forjadas.
A participação no PROCAD contribuirá para a consolidação dos PPGs em psicologia da UFAM e UNIR que
atualmente possuem nota 3 e tem como meta o aumento da nota e o credenciamento do curso de doutorado,
fomentando novas possibilidades educacionais, de formação profissional e científica. O projeto ora proposto
oportunizará melhoria na qualidade da pesquisa e ensino, com resultados científicos que fornecerão também
informações que poderão ser aplicadas em setores de organização das universidades relacionados ao acolhimento
e acompanhamento estudantil, durante sua permanência nas universidades, contribuindo para o desenvolvimento
regional amazônico. O desenvolvimento do projeto de pesquisa em parceria possibilitará a mobilidade de docentes
e discentes de graduação e pós-graduação entre as equipes de pesquisa envolvidas, contribuindo com a
consolidação da colaboração científica e do ensino na UFAM, UNIR e UnB. Com a finalidade de aprimorar a
formação pós-graduada, também planejarão aulas conjuntas, com uso de tecnologias digitais e analógicas,
proporcionando estudo e discussões conjuntas com a participação de professores-pesquisadores e estudantes das
três equipes em nível de formação científica em pós-graduação. Haverá ainda a colaboração para planejamento de
proposta de criação de uma revista científica na área de Psicologia. Esta colaboração, por meio de parcerias entre
os pesquisadores sêniores e estudantes e entre os estudantes em formação nas diferentes pós-graduações tem
como meta o aperfeiçoamento na produção de conhecimentos e o fomento à formação de futuros grupos de
colaboração científica em parcerias entre as três universidades, possibilitando o incremento na avaliação nacional
das pós-graduações, o futuro credenciamento do doutorado em psicologia no Amazonas e em Rondônia e a
internacionalização da produção acadêmica.

II. Contextualização teórica do tema e Justificativa

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Apresentação de uma revisão sintética e crítica da situação do conhecimento sobre o(s) tema(s) estudado(s);
Definição do escopo do trabalho;
Dissertação de como o objeto da pesquisa se inscreve no campo de conhecimento e como os conhecimentos permitem
precisar as questões ou as hipóteses da pesquisa;
A justificativa deve demonstrar:
• A relevância e originalidade da proposta;

O tema desta pesquisa se insere no contexto das políticas de formação científica. Este é um campo de
grandes desafios e para enfrenta-los é necessário que o processo educacional abra espaço para a compreensão de
sociedades complexas, como a amazônica e suas contribuições para a compreensão dos processos humanos
propostos neste projeto conjunto. A relevância dessa pesquisa situa-se no compromisso da oferta de uma
formação contextualizada e que tenha compromisso social, contribuindo para avanços na compreensão dos
processos de desenvolvimento e aprendizagem durante a formação em nível de graduação. Para tal é importante
que a formação de nível superior considere tanto o conhecimento científico quanto os saberes e conhecimentos
das populações indígenas e comunidades tradicionais amazônicas. Se a ciência tem o papel de explicar melhor o
mundo que nos cerca, o desafio de educar a população e formar recursos humanos altamente qualificados deve
considerar o contexto local para consolidar uma política de ciência e educação.
O objetivo geral desta colaboração é analisar como as/os estudantes amazônidas significam a sua
trajetória de escolarização e vivências no ensino superior, sua participação e protagonismo e o quanto a
universidade responde as suas demandas, em narrativas e argumentações, a partir de sua inscrição sócio
institucional.
Escutar e dialogar com as narrativas nas vozes das/dos estudantes universitários, em diferentes
momentos de sua permanência na universidade é fundamental para avançarmos na compreensão do processo de
interpretação de suas trajetórias de estudos, continuidade e conclusão de curso no nível superior na região.
Propõe-se analisar quais perspectivas se apresentam com vistas à melhoria do ensino superior, considerando-se
seus aspectos organizacionais, comunitários, de ensino, pesquisa e extensão. Supõe-se que o estudo dos aspectos
históricos da luta por direitos, as demandas e inquietações dos jovens estudantes do ensino superior, os desafios
colocados na contemporaneidade ao acesso, permanência e conclusão com sucesso dos cursos de graduação
pode-se produzir conhecimentos que colaborem e avancem na produção de uma educação para todos. A oferta
de um ensino com qualidade implica em acompanhar as demandas de diferentes gerações e da região e contribua
para a melhoria de vida dos amazônidas, considerando-se suas especificidades das relações que são produzidas
pelos estudantes entre sua formação profissional no ensino superior, a educação básica, sobretudo, em suas
experiências no Ensino Médio. O esforço para entrar na universidade pública, o impacto dos primeiros meses como
estudantes universitários, as diferentes interações produzidas nas atividades de ensino, pesquisa e extensão e
outras transições culturais e de atuações nas instituições das quais participam são eventos importantes nesse
contexto.
É compreendendo suas condições objetivas de existência e a construções subjetivas sobre seu processo
de escolarização que estudantes e demais atores universitários podem ser protagonistas de uma universidade em
que a diversidade e a democracia, sejam reconhecidas e referenciadas. Dessa forma, promover o acesso e
permanência no contexto escolar é tarefa urgente. É no espaço acadêmico, que jovens e adultos podem ser,
juntamente com os professores e as professoras, promotores e promotoras da transformação do Brasil em um
país respeitoso e disseminador da sua diversidade (JUNQUEIRA, 2009).
As desigualdades socioeducacionais referentes a grupos marginalizados são um dos maiores desafios da
educação na contemporaneidade (WENDT; SCHOLL, 2011). Os autores consideram que tal questão encontra-se
vinculada a um estado de cristalização de práticas institucionais educacionais historicamente construídas, que se
pautam em métodos pedagógicos concebidos para grupos homogêneos, desconsiderando, as especificidades de
cada sujeito.
A condição de indígenas, negros, ribeirinhos e outros povos e comunidades tradicionais amazônicos
demanda a atenção de estudos e pesquisas científicas, para a superação da invisibilidade sob a qual permanecem.

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Esta superação pressupõe a participação das/dos estudantes, enquanto protagonistas, na construção de um
espaço escolar/universitário que contemple suas vozes e possibilite seu acesso aos novos projetos de educação
propostos no mundo atual, em que as tecnologias digitais e analógicas compõem diferentes formas de acesso e
produção de conhecimento (BERALDO; LIGORIO; BARBATO, 2017). Dessa forma, torna-se possível produzir
espaços formativos que: a) promovam a democracia e fomentem relações dialógicas entre diferentes aspectos
históricos e culturais; b) fomentem práticas tensionadas por oportunidades igualitárias entre os sujeitos nos
processos de ensino-aprendizagem; c) promovam uma educação profissional orientada à promoção dos
conhecimentos locais e regionais para o desenvolvimento regional e nacional.
Além destes aspectos, é imprescindível considerar, no caso de estudantes universitários, que o período
entre o final da adolescência e o início da fase adulta, denominado como adultez em emergência, tem se tornado
uma etapa distinta no curso de vida para os jovens dos países industrializados, no entanto, em países como o nosso
e regiões com especificidades culturais híbridas, as relações são ricamente complexas e é relevante para a
produção de políticas públicas de educação básica e superior tanto regionalmente, quanto nacional e
mundialmente que se compreenda as nuances que se concretizam nas interações em profundidade. A entrada na
educação superior e no mercado de trabalho são momentos caracterizados pelas mudanças e explorações
também das várias possibilidades em relação à vida amorosa, ao trabalho, às visões de mundo e agencialidade nas
práticas de participação na cidadania. Dessa forma, faz-se necessário refletir sobre a constituição das experiências
educacionais no ensino superior como produto das relações dialéticas, na medida em que, ao participar de um
contexto sociocultural particular, o jovem compartilha as normas, regras, valores, crenças e conceitos produzidos
historicamente nas práticas culturais produzidas, ainda, de acordo com a modernidade; ao mesmo tempo em que
se constitui como sujeito singular nas negociações e nas ressignificações dos significados atualizados nas relações
concretas (CARLUCCI; BARBATO; CARVALHO, 2011).
O estudo das relações concretas nos possibilita a compreensão dos elementos mediadores que estão
presentes nas interações humanas e como tais elementos possibilitam ao sujeito perceber, organizar e agir sobre
o mundo em sua trajetória no Ensino Superior. No âmbito dos cursos em nível de graduação em ensino híbrido
(presencial com atividades a distância), a relação do jovem com as outras pessoas e com os espaços nos quais
participa é mediada por artefatos e semioses analógicas e digitais, adicionando possibilidades de significação e
atuações sobre as experiências vivenciadas, transformando-se e transformando o outro.
Dentre os signos compartilhados, a narrativa é uma experiência cultural que organiza os eventos vividos
pelas pessoas e produz os seus significados. Ela estrutura enunciados que mediam o mundo canônico da cultura e
o mundo mais idiossincrásico dos desejos, crenças e valores das pessoas, desenvolvendo diferentes aspectos de
suas agencialidades ou formas reflexivas de atuação (MARSICO et al., 2015). A partir das suas histórias, as pessoas
se identificam ou não com as outras pessoas, nos eventos e lugares nos quais participam, transformando-se e se
direcionando para o futuro. Neste jogo temporal e experiencial, estudos que utilizam múltiplos métodos
possibilitam a formação de perspectivas em caleidoscópios de informações, proporcionando material relevante
para o desenvolvimento teórico, metodológico e aplicado (BARBATO; MIETO; ROSA, 2016).
A construção de significados ocorre na interação em que os interlocutores agem a partir de suas
experiências em que vão tecendo uma esfera comum por meio da negociação num processo de formulação de
compreensão e responsividade em que os interlocutores alternam o acatar o outro e o resistir, o concordar-
discordar (dinâmica polifônica), entrando em sintonia com o outro, construindo acordos/desacordos. Enquanto na
concretização da experiência em comum, os diferentes turnos de fala vão convergindo para um mesmo assunto e
construindo os temas das cenas, entrando em relação dialógica, estabelecendo temas e ideias em comum em
eventos constituídos por ações do narrador que se posiciona e posiciona a outros interlocutores, interpretando as
ações e desdobrando-as em argumentações ou descrições e qualificações, além da possibilidade de definição de
objetos. A experiência interpretada é, assim, produzida numa ininterrupta cadeia de atos comunicativos, na
transitividade em que significados construídos historicamente, coletiva e individualmente se atualizam na
interação que se concretiza. Cada experiência está sempre direcionada para dois polos: o do seu sentido e o do ser
(BAKHTIN, 1995). Então, cada experiência comunicativa leva o indivíduo a construir atos que envolvem todo a sua
vida: experiência pessoal, coletiva, na intersubjetividade, no entre-locutores de situações similares, de
conhecimento dos diferentes personagens que a povoam e de conhecimento/julgamento sobre como se está
sendo posicionado e se posiciona a cada um dos interlocutores.

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O momento da graduação implica em momento de transição que gera várias oportunidades de mudança
de trajetória. Os discursos e fazeres construídos nas interações dialógicas nos contextos da formação educacional,
comunitário e, muitas vezes, de trabalho viabilizam condições específicas de desenvolvimento dos jovens em
transição. Faz-se necessário, pois, avançar na compreensão das possíveis descontinuidades e rupturas que marcam
a transição para a vida adulta e a adultez. O que implica compreender os estudantes não apenas como
pertencentes a um conjunto social cujo principal atributo é o de ser constituído por indivíduos que estão em
diferentes momentos do desenvolvimento, mas também como um conjunto social com atributos e práticas
culturais situados que enfrenta mudanças diversificadas, diferenciadas em contextos atuais. Essas condições de
socialização e desenvolvimento são, sobretudo, produzidas no contexto atual mediadas pelas políticas públicas e
estado atual da nação e das culturas locais, considerando-se a suposição básica de que mudando-se os
instrumentos mediadores nas condições de socialização, como as atividades são produzidas e resolvidas,
transformam-se os processos de consciência e as condições de desenvolvimento em que as tomadas de decisão
dos jovens são forjadas.
Ao enfocar os processos de formação profissional desde pontos de vista que comportam as crises
identitárias pode-se tanto notar sua tendência à não-fixidez, ou não-permanência, entremeadas por
posicionamentos rígidos e fechados em certos processos de identificação como evidências de tendência de
permanência de padrões estruturantes concretizada, sobretudo, quando as situações de impacto de eventos ou
acúmulo de eventos são marcadas por necessidades urgentes de posicionamento ideológico-emocional em defesa
de identidades que se tornam centrais num certo momento e espaço da experiência pessoal no fluxo do
desenvolvimento. A pessoa é interpelada de formas múltiplas, por canais diversos e muitas vezes contraditórios.
Tal situação desdobra-se em uma celebração móvel que é continuamente formada e transformada em função das
crenças e valores que permeiam as diferentes possibilidades de construção de significados históricos e culturais
mas que em momentos de transição, como no percurso de graduação, pode gerar desenvolvimentos não previstos
ou não-canônicos. Na contemporaneidade, flexibilizou-se o acesso a identidades diferentes em práticas
institucionais e sociais, tangenciadas pela nova organização mundial possibilitada pelas novas tecnologias em
relação dialética às identidades nacionais, regionais e locais (BRESCÓ, 2010), gerando a necessidade de uma
renovação nas relações educacionais e suas pedagogias, além de outras formas de organização e permanência nas
universidades como locus de formação pessoal, profissional inicial e continuada, diferenciadas das que estão sendo
produzidas atualmente. Neste âmbito é que este projeto é proposto. Faz-se necessário buscar avançar na
compreensão desses processos complexos e ambivalentes em suas relações desde os pontos de vista dos jovens
que narram e argumentam sobre suas transições e condições de desenvolvimento nas universidades da região
amazônica.
Desde o início do século locais de trabalho tornaram-se indefinidos (GIDDENS, 2000) e as condições de
estudo, produção de conhecimento e permanência nos cursos de graduação são influenciadas pelas perspectivas
presentes e futuras de empregabilidade, visto que a pessoa pode se empregar num Estado, ficar desempregada,
ir para outro lugar, assumir nova função, viajar e trabalhar com mobilidade, levando muitas universidades a criarem
instrumentos de apoio ao primeiro emprego e orientação para empregabilidade. Observa-se, assim, a
individualidade sendo atravessada por múltiplas demandas, que se sobrepõem às práticas sociais, em que as
experiências subjetivas desenvolvem-se calcadas em dinâmicas relacionais, que se prendem às instâncias
específicas mediadoras dos modos de inserção do indivíduo na sociedade, em sua comunidade de origem e
famílias, nas universidades e escolas muitas vezes descritas como paradas no tempo, monológicas, tradicionais e
como não conseguindo lidar e responder adequadamente e em tempo, neutralizando diferenças, abafando a
criatividade e suas agencialidades, os robotizando com suas múltiplas demandas e responsabilidades ainda
organizadas numa ordem moderna de pensar a atuar.
Nisto reside a importância de estudos com este público, considerando as características da experiência da
juventude na contemporaneidade, as novas demandas sociais, do ensino superior e do mundo do trabalho e as
idiossincrasias das populações da Amazônia. Assim, a investigação de temática que envolva a escolarização no
Brasil, necessariamente, precisa considerar os condicionantes estruturais das instituições escolares, os quais
decorrem das condições econômicas e sociais produzidas pela sociedade capitalista e os determinantes legais
estabelecidos pelas políticas educacionais e que configuram o funcionamento dessas instituições. “A formulação
de políticas públicas constitui-se no estágio em que os governos democráticos traduzem seus propósitos e
plataformas eleitorais em programas e ações que produzirão resultados ou mudanças no mundo real” (SOUZA,
2008, p. 26). Essas mudanças são marcadas pelos planos, programas, projetos, bases de dados decorrentes das

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políticas formuladas em cada governo e, uma vez postas em ação serão apropriadas pelos envolvidos no cotidiano
e produzirão determinadas vivências escolares. Entretanto, a formulação de políticas não é decorrente apenas da
vontade governamental, uma vez que outros segmentos sociais, tais como grupos de interesse e os movimentos
sociais influenciam essa formulação, com menor ou maior poder, dependendo da coalização social que sustenta
cada governo. Conforme nos alerta Arroyo (2010, p. 1387) “Quando o Estado é elevado à condição de ator único,
as políticas trazem essas marcas, são políticas compensatórias, reformistas, distributivas. Pretendem compensar
carências, desigualdades, através da distribuição de serviços públicos. Os desiguais como problema, as políticas
como solução.”
Conforme apontam Sampaio e Oliveira (2015) a maior desigualdade de acesso à escola no Brasil está na
faixa das crianças de zero a três anos e nos jovens entre 18 e 24 anos, ambas etapas não obrigatórias do nosso
sistema educacional. Portanto, as metas estabelecidas para esse público focam na ampliação do atendimento. O
Observatório do Plano Nacional de Educação indica que em 2015, apenas 18,1 % da população de 18 a 24 anos estava
matriculada no ensino superior. E ainda segundo Sampaio e Oliveira (2015, p. 516) “Se olharmos a porcentagem da
população de 18 a 24 anos que frequentava o Ensino Superior (taxa líquida de matrícula) em 2013 por quartil de
renda [...] a desigualdade é ainda maior: 5,1% entre os mais pobres e 39% entre os mais ricos”. Quanto ao Ensino
Médio, apenas recentemente tornado obrigatório (Emenda Constitucional 59/2009), atendia em 2015, apenas
62,7% dos jovens de 15 a 17 anos, tendo como meta para 2024 atingir 85% da população dessa faixa etária.
(Observatório do PNE, 2018).
Percursos desiguais entre jovens oriundos de famílias economicamente privilegiadas que permitem aos
filhos prolongar o período dedicado apenas aos estudos e jovens de famílias pobres que precisam produzir meios
para garantir a própria subsistência, estão entre os problemas históricos enfrentados pelos estudantes do ensino
médio e superior. Essa desigualdade econômica se materializa em desigualdades educacionais, uma vez que
quanto maior a escolarização, maiores as chances de acesso a postos de trabalho mais valorizados e
consequentemente melhor remunerados. Essa desigualdade está na base da defesa da educação profissional
articulada ao ensino médio. Portanto, entendemos que a aproximação entre as temáticas escolarização e
juventude implica considerar as políticas educacionais como eixo transversal de análise para que se possa
compreender os diferentes elementos envolvidos na formação desses sujeitos: diferenças de gênero, condições
de acesso, seja em função da comunidade a que pertencem ou da necessidade de trabalhar, formação profissional
versus formação propedêutica, etc.
Neste sentido, compete aos investigadores, principalmente do campo da Psicologia, considerar as
políticas públicas dirigidas ao público juvenil nas análises dos processos de escolarização, buscando compreender
como se articulam as determinações legais explicitadas nos textos normativos, nos documentos orientadores dos
programas e ações governamentais com as peculiaridades regionais e locais na apropriação e desenvolvimento
das políticas que se materializam nos contextos educacionais a serem investigados, considerando as relações
estabelecidas entre populações que vivem condições desiguais e o poder público. Conforme nos alerta Arroyo
(2010, p. 1384): “Sobretudo essa relação tem de ser retomada em um quadro social, político e cultural novo: as
vítimas das nossas históricas desigualdades sociais, étnicas, raciais, de gênero, campo, periferias se fazem
presentes, afirmativas, incômodas, não apenas nas escolas, mas na dinâmica social e política. A relação educação-
desigualdades, tão abstrata e genérica, exige ser recolocada na concretude dos coletivos feitos desiguais, reagindo
às desigualdades e se apresentando e afirmando como sujeitos políticos, de políticas, de afirmações positivas”.
Segundo o Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2010), no Estado do Amazonas a população rural (728.495
pessoas) correspondia a aproximadamente 21% do total de habitantes (3.483.985 pessoas). Entretanto, se
retirarmos desse total o número de habitantes da cidade de Manaus (aproximadamente 1,8 milhões de pessoas
em 2010), considerando apenas a proporção de habitantes da zona rural dos demais 61 municípios do estado, esse
número aumenta para aproximadamente 43%. Outro dado interessante é que apenas 25 municípios
(aproximadamente 40% do total de 62 no Amazonas) apresentam população rural inferior a essa proporção. Isso
revela uma realidade visível e conhecida do cotidiano do povo amazonense: trata-se de um estado com significativa
população vivendo em comunidades rurais – aproximadamente 90 mil. Além disso, a formação social e cultural do
povo amazonense também demonstra ter fortes influências pluriétnicas e multiculturais, seja dos povos indígenas
da região quanto daqueles migrantes brasileiros e estrangeiros, que vieram à Amazônia e configuraram o modo
de vida local com suas influências, sejam elas oriundas de contextos urbanos ou rurais (CALEGARE, 2012, 2017).

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Como apontam Calegare e Higuchi (2013), no Amazonas é costume se referir a essas comunidades rurais
como “comunidades do interior”. E conforme a região, também é comum serem denominadas genericamente
como “comunidades ribeirinhas”, estando elas localizadas ou não em Unidades de Conservação da natureza. De
modo geral, as comunidades ribeirinhas possuem essa designação por estarem localizadas à beira dos rios e
igarapés, sendo formadas principalmente pelos remanescentes extrativistas do primeiro período da extração da
borracha, ocorrido entre os séculos XIX e XX (CHAVES, 2011). Posteriormente, dos anos 1960 em diante, houve
incentivo do Movimento de Educação de Base e das Comunidades Eclesiásticas de Base para reunir os moradores
em comunidades, de modo que tivessem uma vida comunal e pudessem ter maior poder de reivindicação política
para acesso a bens e serviços sociais (CALEGARE, 2012). Podem ser consideradas dentro da classificação de Povos
e Comunidades Tradicionais, em função de um modo de vida mais intimamente relacionado com a natureza, ter
cultura transmitida pela oralidade e possuir modo de produção não capitalista, apesar de relacionado com este,
baseados principalmente na agricultura, pesca, extrativismo e coleta (CALEGARE; HIGUCHI; BRUNO, 2014;
CHAVES; LIRA, 2016).
Quanto à oferta de educação nessas comunidades, Calegare, Higuchi, Freitas e Siqueira (2013) lembram
que os ensinos médio e fundamental são oferecidos, respectivamente, pelos governos estadual e municipal. Na
grande maioria das comunidades, o ensino fundamental não é completo e é oferecido na modalidade de ensino
multisseriado, que faz parte do programa Escola Ativa, direcionado à melhoria da qualidade do desempenho
escolar das escolas do meio rural brasileiro. Já o ensino médio, quando oferecido, em geral acontece pela
modalidade de educação à distância. Em estudo conduzido por esses autores, verificou-se que em dezenas de
comunidades ribeirinhas há falta de transporte escolar, material didático, merenda e baixa assiduidade dos
professores. Tampouco há adaptação do calendário de ensino às peculiaridades da vida rural, especialmente à
adequação deste com as fases dos ciclos agrícolas, condições climáticas e com a natureza do trabalho na zona
rural. Isso faz com que os jovens já não queiram continuar morando nas comunidades apesar de avaliarem ter uma
vida melhor ali do que na cidade. Assim, uma saída encontrada é a migração aos centros urbanos, como estratégia
de busca de melhores condições de acesso à educação e continuidade dos estudos.
No que diz respeito à população indígena do estado do Amazonas, o Censo Demográfico (IBGE, 2010)
indica que aproximadamente 60% do total desses habitantes do estado (total = 183.514 indígenas) vive nas Terras
Indígenas, enquanto que o restante vive em outras localidades – mais especialmente os centros urbanos. A
migração para as cidades começou a se intensificar em toda América Latina a partir dos anos 1970, especialmente
em função dos constantes conflitos por terras e também pelas demandas por acesso a serviços de saúde e
educação (BERNAL, 2009; ESTRADA; GARCÍA, 2016). Na cidade de Manaus, o Censo-2010 (IBGE, 2010) revelou haver
3.837 pessoas indígenas vivendo na capital amazonense. Entretanto, dados extraoficiais da Coordenação dos
Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME), uma organização própria dos movimentos indígenas, indica
haver mais de 30 mil pessoas indígenas, de 42 etnias. As comunidades indígenas residentes nas cidades têm
enfrentado dificuldades de moradia, falta de acesso a saneamento, regularização de fornecimento de água e
energia elétrica, bem como sofrido preconceito e discriminação pautados em hierarquizações sociais estruturadas
em uma supremacia étnica-racial (NUNES, 2010; NÓBREGA, 2016).
O espaço geográfico hoje denominado de estado de Rondônia, por sua vez, tem sua história marcada por
fases de intensos fluxos migratórios sucedidos por longos períodos de desocupação e queda populacional,
relacionados aos grandes ciclos exploratórios, iniciados desde o período colonial, os quais dizimaram e expulsaram
parte significativa de sua população indígena. O primeiro foi o ciclo de extração de minérios (ouro e pedras
preciosas) até o século XVIII, seguido pelo ciclo da borracha, que culminou com a construção da estrada de ferro
Madeira Mamoré, na região onde hoje localiza-se a capital do estado, a cidade de Porto Velho, a qual visou garantir
o transporte da produção mineral boliviana e promoveu o incremento das populações nas regiões dos rios
Madeira, Mamoré e Guaporé, com migrantes vindos principalmente das regiões norte e nordeste. Mas a criação
da borracha sintética promoveu mais um período de desocupação, que consequentemente acirrou o isolamento
social da região com os demais estados brasileiros (TEIXEIRA; FONSECA, 2003; URNAU, 2013). Em 1960 o então
território de Rondônia, passa a ser, por meio do trabalho de garimpeiros manuais, o maior produtor de cassiterita
do país, repercutindo em nova onda populacional, que na década de 1970 e 1980 foi ampliada, tanto pela segunda
corrida do ouro na Amazônia (descoberta de jazidas em Serra Pelada, Cumaru e Rio Madeira), quanto por projetos
de colonização e assentamento rural, promovidos durante o regime militar, com inúmeras controvérsias. Projetos
que trouxeram o local migrantes sobremaneira dos estados do sul do país e de Minas Gerais. Estima-se que ao
longo da década de 1980 chegaram mais de três mil famílias por ano, das quais parte significativa não pôde ser

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alocada adequadamente, repercutindo em conflitos pela terra entre garimpeiros, grandes agropecuaristas,
camponeses e populações indígenas (TEIXEIRA; FONSECA, 2003; URNAU, 2013) que ainda hoje se fazem presentes
e marcam com sangue a história local. Mais recentemente uma nova migração foi promovida por grandes obras
de engenharia, com a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, desalojando populações ribeirinhas
e campesinas que sobreviviam do rio. Esta breve contextualização histórica demonstra um longo percurso de
violação de direitos e invisibilidade das populações tradicionais e campesinas amazônicas, diante de decisões
políticas e econômicas em favor da acumulação de capital e do agronegócio [sendo Rondônia o sétimo maior
produtor de carne bovina entre os anos de 2010-2015, de acordo com a Secretaria do Estado de Planejamento,
Orçamento e Gestão (SEPOG)].
No que se refere aos indicadores populacionais, Rondônia possui pouco mais de 1.5 milhões de habitantes,
dos quais 73% vive na área urbana e 27% em meio rural (IBGE, 2010). “Desta população, cerca de 11.000 (onze mil)
pessoas, pertencem a 29 (vinte e nove) sociedades indígenas conhecidas, distribuídas em 23 (vinte e três) Terras
Indígenas que representam um total de 20,82% da área do estado, representadas pelas etnias: Aikanã, Canoé, Cinta
Larga, Jabuti, Karipuna, Karitiana, Kaxarari, Latundé, Makurap, Pakaás-Novos, Tupari, Suruí, dentre outras, além
dos grupos não contactados. Entre estas etnias, estão os Arara-Karo e os Gavião-Ikolen localizados na T. I. Igarapé
Lourdes no município de Ji-Paraná, Rondônia. Entretanto, o fato do Estado de Rondônia possuir uma das mais
significativas populações indígenas do país por si só, não assegura a sua identificação enquanto estado indígena
ou mesmo multicultural e plurilinguístico no que se refere ao reconhecimento deste estatuto nas práticas e no
imaginário da sociedade local” (NEVES, 2009, p. 22).
Os indicadores educacionais, conforme Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (PNUD; IPEA; FJP,
2014), demonstram que a escolaridade da população rondoniense acima de 25 anos, no ano de 2010 foi composta
por 11,5% não alfabetizados, 45,9% ensino fundamental incompleto, 13,7 com ensino fundamental completo, 21%
com ensino médio completo e 8% com ensino superior completo. Dados do Mapa do ensino superior no Brasil
(SEMESP, 2016) apontam que no ano de 2010 o estado contava com 40.134 matriculados, que foi incrementado
para 48.491 no ano de 2014, dos quase apenas 9.997 na única instituição pública, a Universidade Federal de
Rondônia (UNIR).
A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) possui, dentre os seus 54 cursos de graduação
(bacharelado e licenciatura), 02 que se destacam por suas características diferenciadas: o curso de Licenciatura em
Educação Intercultural, voltado para a formação específica de professores indígenas, localizado no Campus de Ji-
Paraná; e o curso de Licenciatura em Educação do Campo, direcionado para a formação de educadores do campo,
localizado no Campus de Rolim de Moura. Estes cursos caracterizam-se, ambos, por terem sido fruto de
reivindicações dos movimentos sociais indígena e do campo, como forma de democratizar o acesso a educação
das populações historicamente excluídas, seja diretamente com a entrada na universidade, seja indiretamente
através da formação de educadores do ensino básico calcado nas especificidades indígenas e do campo.
Segundo Neves (2013), na década de 1980, a UNIR oferecia formação para o funcionalismo público,
especialmente as licenciaturas, dada o grande contingente de pessoas que chegavam no Estado. A partir de 2001,
tem início um debate nos campi da universidade sobre a "[...] pertinência de ofertas educacionais para a formação
de docentes indígenas, considerando a conclusão de sua formação em nível médio, através do Projeto Açaí"
(NEVES, 2013, p. 125). Em 2007, após forte mobilização dos professores indígenas do município, a UNIR aprovou
na reunião do Conselho Universitário (CONSUN) a criação do curso de Licenciatura em Educação Básica
Intercultural, no âmbito do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
(REUNI). O curso é criado e ofertado no campus da universidade no município de Ji-Paraná, localizado há mais de
300 km de distância da capital, Porto Velho. Atualmente, o campus de Ji-Paraná comporta os seguintes cursos:
Engenharia Ambiental, Estatística, Física, Licenciatura em Educação Básica Intercultural, Matemática e Pedagogia.
De maneira semelhante, o curso de Licenciatura em Educação do Campo foi criado no município de Rolim
de Moura, em 2014 a partir da proposta construída coletivamente pelos movimentos sociais do campo, sociedade
civil e com a Coordenação Estadual de Educação do Campo, como uma forma de universalizar o acesso a educação
dada a escassez de professores capazes de atender as especificidades do campo. No campus de Rolim de Moura
funcionam, além desta licenciatura, os cursos de Pedagogia, História, Agronomia, Medicina Veterinária e
Engenharia Florestal.

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Sobre a educação indígena no ensino superior ainda é importante mencionar que estimativa divulgada no
sítio oficial do fórum de acesso e permanência de estudantes indígenas na UNIR, o campus de Porto Velho no ano
de 2016 contava com 34 indígenas matriculados em diferentes cursos.
No que se refere ao acesso à educação pelos povos indígenas, Tassinari e Gobbi (2009) explanam que a
Constituição de 1988 garante, no § 2º do artigo 210, que o ensino fundamental para estes povos seja ministrado
tanto na língua portuguesa quando na língua materna e com processos próprios de aprendizagem. Assim, na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nos Parâmetros Curriculares Nacionais aparecem diretrizes para
garantir a continuidade das tradições de saberes e processos de ensino e aprendizagem dos povos indígenas. Para
tanto, cabe aos governos estaduais e municipais coordenar as ações referentes à educação indígena, com base em
parâmetros nacionais, por meio de professores capacitados em licenciaturas indígenas especiais. No Amazonas,
tais licenciaturas têm sido oferecidas tanto pela Universidade Estadual do Amazonas (UEA) quanto pela
Universidade Federal do Amazonas (UFAM), por incentivos do Programa de Formação Superior e Licenciaturas
Indígenas (Prolind) do Ministério da Educação (MEC). Entretanto, até o presente ainda se constitui grande desafio
a implementação do ensino indígena em todo país dentro das Terras Indígenas, mas ainda maior é o problema de
acesso ao ensino diferenciado aos indígenas nos centros urbanos, pois não há políticas claras delineadas para esses
povos nas cidades.
Se para o ensino fundamental e médio oferecido a indígenas e ribeirinhos há ainda grandes problemas a
serem superados, verificamos que os poucos que chegam ao ensino superior enfrentam também sérios
problemas. Na busca de sanar essa lacuna de acesso às universidades que, em 2012, foi implementado no ensino
superior a chamada Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012), que estabelece média percentual de vagas em instituições
federais de educação superior vinculadas ao MEC, voltadas a pretos, pardos e indígenas, permitindo maior número
de indígenas ingressos em curso superior. Para incentivo a essas pessoas, foi criada também a Bolsa Permanência
(Portaria Nº 389/13 – MEC), visando contribuir para a diplomação dos estudantes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica. Segundo explica Menezes (2017), essas propostas governamentais podem ser caracterizadas
como ações afirmativas, utilizadas inicialmente nos EUA nos anos 1960 e implementadas pela primeira vez no Brasil
em 2003, e que se prestam a atribuir um tratamento preferencial a alguns grupos sociais com o intuito de
restabelecer igualdade de oportunidades.
No caso da UFAM, foi criado na década de 2010 o Departamento de Políticas Afirmativas da UFAM, que
entre suas atuações há definição de ações afirmativas por meio de uma política (UFAM, 2014), que abrangem desde
estratégias de preparação para o acesso de alunos à universidade, com ofertas de cursos pré-acadêmicos, até o
acesso com cotas (negros, índios, pardos, ribeirinhos, população de baixa renda) e o acompanhamento a
permanência do aluno nas ações afirmativas no seu percurso formativo. Além disso, em 2016, foi aprovado
também pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), a Política de Ações Afirmativas para
ingresso na Pós-Graduação Stricto Sensu da UFAM, por meio da Resolução 010/2016. Apesar dessas iniciativas
institucionais, isso não significou que o acesso de ribeirinhos e indígenas passou acontecer conforme previsto. Em
pesquisa de Calegare, Menezes e Fernandes (2017), constatou-se que a UFAM não dispunha de informações claras
a respeito dos estudantes cotistas frequentando a universidade e que, por outro lado, apenas 5 dos 40 programas
de pós-graduação (PPGs) tinham estudantes indígenas e que 6 desses PPGs nem mesmo dispunham dessa
informação em seus registros. Além disso, os autores revelam que os poucos indígenas cursando PPGs se sentem
insatisfeitos com as políticas afirmativas da UFAM e com a maneira como o conhecimento indígena é inferiorizado
perante o saber científico. Em pesquisa de Estácio (2015) a respeito do acesso a indígenas às cotas na UEA, o autor
demonstra que aproximadamente metade das mesmas são preenchidas e que, por outro lado, é preciso pensar-
se não apenas no acesso, mas também na permanência desses estudantes.
Esses dados demonstram que o grupo de pertencimento é fator que influencia no acesso ao direito a
educação, sendo realidade para a maioria dos jovens amazônidas. A sociedade brasileira é, de acordo com Chauí
(2001, p. 123), “uma sociedade autoritária, tecida por desigualdades profundas que gera um sistema
institucionalizado de exclusões sociais, políticas e culturais”. É nesse contexto que se apresenta esta proposta de
estudo sobre as trajetórias de escolarização de jovens estudantes amazônidas. Ao longo de sua história, a região
amazônica tem sido marcada pela ausência de políticas públicas efetivas que promovam os direitos sociais de sua
população. Faz-se o recorte aqui do acesso à Universidade que não pode continuar sendo um privilégio de poucos.
No entanto, não basta estar na universidade. Esta universidade deve possibilitar o surgimento de resistências e a

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produção de conhecimentos que tenham compromisso com a luta pelo reconhecimento dos direitos fundamentais
dos povos amazônidas.
Um terceiro fator de hierarquização e opressão no contexto acadêmico é o gênero a que pertence um
estudante. Estudiosos de gênero concordam que a discriminação de gênero é fenômeno muito presente no
ambiente escolar (MENEZES, 2013; GOMES, 2010; SOUZA e LEÃO, 2018; SILVINO e HENRIQUE, 2017). Essa
discriminação se apresenta em quase todos os aspectos das sociabilidades vividas nas escolas e universidades.
Preconceitos de gênero são mantidos e perpetuados a partir de pressupostos apresentados no próprio currículo
escolar que, no mais das vezes coloca em destaque visões biológicas do sexo (aspectos anatômicos, aparelho
reprodutivo, reprodução humana, doenças sexualmente transmissíveis, contracepção) e reforçam a lógica
heteronormativa (BARRETO; ARAÚJO; PEREIRA, 2009).
Além da operação discriminatória de gênero sobre as subjetividades e as ações e interações efetivas entre
os diversos atores em ambiente acadêmico, juntam-se outras sinergias. Como vimos, a discriminação de gênero
em vários ambientes sociais coloca as mulheres em desvantagem em relação aos homens e as pessoas LGBT em
relação aos heterossexuais, no entanto, essa desvantagem se potencializa e transforma quando associada à
discriminação socioeconômica, de classe e étnico-racial (BARRETO; ARAÚJO; PEREIRA, 2009). Há assim um
processo cumulativo de desvantagens que se somam e multiplicam gerando vários graus de exclusão e
vulnerabilidade da mulher, do negro e índio e do pobre em geral.
Portanto, nesta proposta de pesquisa serão utilizados três recortes para a análise dos significados
atribuídos às trajetórias de escolarização e das condições de acesso: (1) políticas educacionais; (2) comunidade de
pertencimento: comunidades ribeirinhas, comunidades indígenas ou comunidades urbanas; (3) gênero.
No processo de construção dos dados pretende-se dar voz a esses sujeitos por reconhecer-se que
fomentando sua participação nos processos educativos produziremos conhecimentos relevantes para a promoção
da autonomia e, consequentemente, da criatividade, uma vez que autonomia está entre as características da
pessoa criativa (LUBART, 2007), mas também é construída no decorrer de interações sociais (GLĂVEANU, 2010,
2012). Esta perspectiva aborda o potencial para a criatividade como algo dependente da interação entre indivíduo
e os demais e entre indivíduo e ambiente, fundamentais na trajetória desenvolvimental de sujeitos e marcantes
em suas trajetórias escolares e universitárias.
A universidade é ambiente desafiador em que estudante tem contato com muitas novidades em termos
de valores, sentidos, concepções, toma contato com novas possibilidades e também com tensões, cobranças e
conflitos. O pertencimento étnico-racial, religioso, de gênero, etário, a sua maneira de ver o mundo, a si mesmo e
ao outro (PULINO, 2016) impactam a produção subjetiva, o processo de socialização, o processo de aprendizagem
e a construção das trajetórias de escolarização, tornando-se relevante escutar os estudantes. Desde o início dos
anos 1990, a participação tem sido considerada um dos princípios organizativos dos processos de formulação,
deliberação, execução e avaliação das Políticas Públicas no Brasil, dentre estas a educação. O envolvimento de
diferentes atores políticos é um dos mecanismos de controle democrático que busca responder ao dilema da
necessidade de políticas públicas efetivas, como é caso da política de educação que preconiza a “escolarização
democrática e para todos”. Nesse sentido, pensar em uma “universidade mundo onde caibam todos os mundos”
é afirmar cidadanias plurais e também preparar os estudantes para produzir mudanças sociais e o cenário escolar
como impulsionador e mediador de interações, em processo de negociação de novos significados entre
universidade e sociedade.
Entende-se que diante de uma cultura autoritária sustentada por forte presença do racismo, machismo,
sexismo, preconceitos e violências que impactam a produção subjetiva é relevante o empreendimento de esforços
na busca de igualdade de direitos. A universidade é espaço significativo na construção de subjetividades e práticas
sociais de promoção de direitos ancoradas na afirmação de cidadanias plurais. Acredita-se que considerar as vozes
dos/as estudantes e as demandas que eles/as sinalizam para promoção de autonomia e participação no cotidiano
escolar é caminho para que a universidade cumpra sua função social .
Políticas afirmativas são produzidas social e historicamente, considerando, entre outros fatores, as
demandas e necessidades da população. É nesse contexto que se justifica esta proposta de estudo sobre as
trajetórias de escolarização de jovens estudantes amazônidas. Ao longo de sua história a região amazônica tem
sido marcada pela ausência de políticas públicas efetivas que promovam os direitos sociais de sua população. Faz-
se o recorte aqui do acesso à Universidade que não pode continuar sendo um privilégio de poucos. Diante dessas

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premissas, se propõe o estudo das narrativas das trajetórias de escolarização de estudantes, como forma de
relacionar processos históricos, coletivos e individuais na produção de subjetividade relacionada à escola para
instrumentalizar o processo formativo com dados da realidade vivencial desses sujeitos. A psicologia pode
produzir conhecimentos que contribuam para esse campo de atuação.

III. Objetivos Científicos do Projeto


Apresentação do objetivo geral;
Descrição dos objetivos específicos;

O objetivo geral deste projeto é analisar como as/os estudantes amazônidas significam a sua trajetória de
escolarização e vivências no ensino superior, sua participação e protagonismo e o quanto a universidade responde
as suas demandas, em narrativas e argumentações, a partir de sua inscrição sócio institucional.
Os objetivos específicos são:
- identificar espaços de participação das/dos estudantes identificando elementos que promovem ou
impedem a permanência na universidade;
- entender de que forma os estudantes significam sua trajetória de escolarização;
- identificar nas narrativas das/os estudantes se e como as/os professoras/es contribuíram para a
promoção da inclusão escolar;
- analisar as mudanças (lineares) e transformações (descontínuas) nas vivências escolares dos estudantes
a partir de estudo longitudinal desenvolvido em duas etapas com intervalo de um ano.

Contexto da pesquisa

A despeito das similaridades compartilhadas pelas diversas regiões do contexto amazônico, faz-se
necessário abordar as especificidades que também as caracterizam. Um dos importantes argumentos para esta
caracterização é a própria dimensão da região, que inclui fronteiras com diferentes países e limites com diferentes
estados brasileiros. Dentre aspectos importantes a observar em cada região específica estão as matrizes étnico-
culturais, as atividades econômicas desenvolvidas, condições de acesso a outras localidades e características
socioambientais. Deste modo, faz-se necessário delimitar e apresentar o contexto onde o projeto se dará:
Amazonas e Rondônia.
O estado do Amazonas é o maior, em termos de extensão territorial, mas possui a menor densidade
populacional do país. Esta, entre outras razões, levou historicamente à produção de conhecimentos (científicos e
não-científicos) que sugerem um ‘vazio demográfico’, que leva, consequentemente, à um silenciamento dos povos
que habitam esta região, concernente aos seus modos de organização de vida. O campo delimitado para a
presente proposta consiste, na abrangência do Amazonas, nos municípios de 1) Benjamin Constant; 2) Humaitá e
3) Manaus. Dito isto, passamos à uma breve caracterização de cada uma dessas localidades.
As divisões do estado do Amazonas dão-se em torno dos principais rios, em torno dos quais situam-se as
cidades e outras formas de organização coletivo-comunitária.
O município de Manaus-AM localiza-se na margem esquerda do Rio Negro região denominada de baixo
rio negro. A criação da Zona Franca de Manaus, nos anos 1960, gerou aumento populacional, através de fluxos
migratórios intensos, e um novo reordenamento do uso do espaço e dos recursos da região. Tais políticas, apesar
dos benefícios econômicos ganhos, contraditoriamente correspondeu às principais causas dos problemas sociais,
econômicos e ambientais dessa região. A situação atual no baixo Rio Negro continua marcada por processos
extrativistas socialmente injustos que põe a população local a situações de extrema dificuldade. Manaus se
destaca nessa região, pela extensão territorial, sendo a segunda maior capital estadual no Brasil, pelos índices de

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desigualdade social. Dentre os 5.565 municípios brasileiros, Manaus-AM, ocupa a 850 º posição no Ranking de IDH
(0.737) ocupando a 1ª posição em comparação aos 62 municípios do Amazonas. A população de Manaus é de 2 130
264 habitantes, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017. No campo
educacional possui duas universidades públicas, uma de níveis federal e outra de nível estadual e quase duas
dezenas de faculdades ou centros universitários privados.
A chamada microrregião do Alto Solimões situa-se no sudoeste do estado e possui 9 municípios, a saber:
Tabatinga, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Amaturá, Jutaí, Atalaia do Norte, Fonte Boa, Santo Antônio
do Içá e Tonantins. Apesar de ser o mais importante e mais populoso (61.028 habitantes), o município de Tabatinga
é o que possui menor extensão territorial (3,225 km²), contrastando com Amaturá, o maior de todos, com
76.354,985 km². Tabatinga é também o que apresenta o maior PIB (R$ 266,069 milhões) na microrregião em
questão (IBGE, 2013), sendo na 14ª. maior economia do Estado. Amaturá registra o menor PIB (R$ 53.695 milhões).
Dentre os municípios do Alto Solimões, somente Tabatinga registrou um IDH médio (0,616). Os demais foram
classificados, segundo os dados de 2010, entre baixo e muito baixo, sendo Atalaia do Norte o menor IDH registrado
ali (0,460). Dentro do estado, a região limita-se com as microrregiões do Rio Negro e do Juruá. Suas fronteiras sul-
americanas são com os países da Colômbia e Peru. Trata-se de uma região com grande diversidade étnico-cultural.
O município do Alto Solimões que consistirá em um dos locais de realização da pesquisa é Benjamin Constant.
O município situa-se a 1.537km em linha fluvial. Suas fronteiras ao Norte são bem significativas para a
organização de vida do município: Tabatinga e Peru. Sua população é de 33.411 habitantes, concentrando-se, em
sua maioria (60,3%) na zona urbana, onde há também a presença de imigrantes peruanos e colombianos. Dentre
as 62 comunidades rurais, de Benjamin Constant, registradas no diagnóstico ambiental realizado por Higuchi e
Calegare (2009), 36 são não-indígenas e 26 são indígenas (19 da etnia Tikuna e 07 da etnia Kokama). Na cidade
vivem também imigrantes peruanos e colombianos. Nove áreas do município são demarcadas como Terras
Indígenas. Quanto aos sistemas de serviços urbanos, as dificuldades vivenciadas por seus habitantes incluíam,
fornecimento de água para apenas 46,0% da população urbana (IBGE/ 2000), e inexistência de tratamento de
esgoto. A energia elétrica é um dos serviços que só chega apenas para moradores da zona urbana, enquanto na
zona rural o fornecimento é por geradores a diesel em cada comunidade, durante 03 horas diárias, nem todos os
dias da semana.
Na área de ensino superior, Benjamim Constant (BC) foi contemplada com um campus da UFAM, com os
cursos de Ciências Agrárias e Ambientais, Letras (Língua e Literatura Portuguesa, Língua e Literatura Espanhola),
Antropologia, Pedagogia, Administração em Gestão Organizacional, Ciências (Biologia e Química). Os cidadãos de
BC costumam ainda frequentar o polo de educação superior da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), que
fica na cidade de Tabatinga, cuja proximidade permite deslocamento diário em viagem fluvial curta, para onde
pessoas se deslocam diariamente, quer seja para trabalhar, estudar ou fazer compras na fronteira. Em termos de
economia, a composição do município de Benjamin Constant foi de” 10,8% no setor primário (agropecuária), 10,2%
no setor secundário (indústria) e 76,2% no setor terciário (comércio e serviços), além de 2,8% de impostos sobre
produtos” (HIGUHI; CALEGARE, 2009). O município apresenta índices de desmatamento baixo. Apenas 2% da área
sofreu desflorestamento.
Outro município de interesse da presente proposta é Humaitá. O município de Humaitá foi criado nos anos
de 1890. Em 2010 sua população era de 44.116 habitantes. A estimativa atual é de que uma população de 52.354
habitantes (IBGE, 2016). Limita-se com os municípios de Manicoré, Tapauá e Canutama (AM), Porto Velho e
Machadinho (Rondônia). A distância entre Humaitá e Manaus é de 696,4 km, em acesso pela BR 319. Já a distância
do município à Porto Velho é de apenas 204,8 km, o que faz com que Humaitá tenha forte referência e ligações
com o estado de Rondônia. A área do município é extensa – 33.072 km2, sendo superior à área do estado de
Alagoas. Humaitá é um dos maiores municípios amazonenses em termos de extensão territorial, fazendo do
município um dos maiores do estado em área territorial. Seu PIB é de R$ 367,941 mil, sendo o décimo primeiro no
Amazonas e o terceiro em sua mesorregião. Dentre os municípios brasileiros, Humaitá, ocupa a 4029ª posição no
Ranking de IDH (0,605), junto com mais 25 municípios. Em termos comparativos com o restante do Brasil, 27,62%
municípios estão em situação igual ou pior à Humaitá. Em relação aos 62 outros municípios de Amazonas, Humaitá
ocupa a 15ª posição, sendo que 14 (22,58%) municípios estão em situação melhor e 48 (77,42%) municípios estão em
situação pior ou igual, o que permite também perceber que os municípios amazonenses, de um modo geral,
encontram-se em uma posição desvantajosa em relação às condições de sua população.

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Em temos de etnia, a população de Humaitá possui a seguinte distribuição, segundo o Censo de 2000:
Pardos - 62,03%; Brancos - 30,95%; Indígenas - 3,20% (prevalência da etnia Mura); Pretos - 3,06%, Amarelos - 0,11% e
0,65% sem declaração. A população é predominantemente urbana ( 68,96% em 2010), a despeito de sua principal
atividade econômica concentrar-se no setor agropecuário. É também uma região de interesse ambiental. Em razão
das características locais, em 2005 a UFAM cria o Campus do vale do rio madeira, com o Instituto de Educação,
Agricultura e Ambiente, que passa a funcionar em 2006. A cidade também conta com um Instituto Federal de
Ensino Tecnológico e um centro de pesquisas ambientais pertencente ao INPA.
Em relação à educação e trabalho da população jovem, o Censo de 2010 mostrou que somente 22,76% da
população de 18 a 20 anos possuía o ensino médio completo. Já na faixa entre 15 e 17 anos, somente 30,04 possuía
o ensino fundamental completo. Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais havia
decrescido de 61,13% em 2000 para 58,45%. 54,60 % de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e
em ocupação informal. Na faixa de 15 a 24 anos, há 22humaitá,21% de jovens que não estudam e não trabalham,
vulneráveis à pobreza. Contudo vem crescendo o percentual de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental
completo.
A escolaridade da população adulta é um indicador de acesso a conhecimento. A A taxa de analfabetismo
da população de 18 anos ou mais diminuiu 33,58% nas últimas duas décadas. Com relação à inserção no mercado
de trabalho, havia menor representação das mulheres. A participação da mulher no mercado de trabalho formal
era de 48,0% em 2011. O percentual do rendimento feminino em relação ao masculino era de 86,0% em 2011,
independentemente da escolaridade. Entre os de nível superior o percentual passa para 65,9%. O município
apresenta, pois, diversos desafios para seu desenvolvimento social e econômico, e, por possuir uma estrutura
estratégia em termos e instituições formadoras em nível técnico e superior, justifica-se constituir um pólo de
referência para investimentos de ações em pesquisa na região.
O contexto rondoniense envolvido nesta pesquisa compreenderá três municípios fundamentalmente, a
saber, a capital Porto Velho, os municípios de Ji-Paraná e Rolim de Moura, cujas escolhas são justificadas
subsequentemente.
O estado de Rondônia abrange um total de 52 (cinquenta e dois) municípios e situa-se a Oeste da
Amazônia Ocidental, na região Norte do Brasil. Os eventos significativos quanto a sua constituição política e
econômica dizem respeito ao fluxo migratório, à ocupação desordenada, à localização geográfico-espacial ou
como corredor agrícola, afeto à pecuária de corte e leite e ao desmatamento. Somam-se, ainda, eventos ligados
às expectativas de desenvolvimento e integração intercontinental, com a saída para o Pacífico; potencial
energético, com a construção das hidrelétricas do Madeira (Santo Antônio e Jirau).
Tais eventos certamente refletem-se nas condições de oferta e atendimento dos serviços educacionais no
estado, que conta, como citado anteriormente, com uma única instituição de ensino superior pública, a
Universidade Federal de Rondônia. Esta possui uma estrutura multiCampi distribuindo-se por todo o Estado de
forma homogênea em Porto Velho, Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Presidente Médici, Rolim de
Moura e Vilhena. Abrange um total de 54 cursos de graduação, 11 Programas de Mestrado; seis Programas de
Mestrado Acadêmico e seis Programas de doutorado.
Distante dos grandes centros das regiões Norte e Centro-sul do país, tais como Manaus, Cuiabá, Belém,
Rio de Janeiro e Brasília, que absorviam a procura por formação superior, por muitos anos, a UNIR foi a única
Instituição Pública de toda a região num raio de aproximadamente 2 mil quilômetros, o que, historicamente,
impactou de forma significativa no quadro de formação superior. Importante salientar que, a maioria dos cursos
de graduação são ofertados na sede da UNIR em Porto Velho, o que , portanto, refletiu na escolha do campus
com um dos lócus do estudo aqui proposto.
O município de Porto Velho abrange uma extensão territorial de mais de 34.241,58 km2 e conta com uma
população estimada em aproximadamente 500.000 habitantes (IBGE, 2010). A cidade localiza-se às margens do
Rio Madeira, afluente do Rio Amazonas, o qual serve como fonte de energia elétrica, piscicultura, produção
mineral (extração de ouro) e constitui-se numa importante via no país para o transporte fluvial de grãos e outros
produtos. Ainda, parte significativa da produção de bens e serviços advém da agropecuária.
O PIB do município é estimado em 12.609.917,95, representando 37,05% do total do PIB rondoniense,
distanciadamente o maior PIB entre os municípios do estado (SEPOG, 2013). Em 2016, conforme (IBGE, 2010), 34%

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de sua população tem rendimento mensal de até meio salário mínimo per capita e com 33,7% de sua população
ocupadas, revelando a desigual distribuição de renda e o alto contingente populacional em condição de pobreza.
Considerando a pertinência da análise trajetórias estudantis em cursos especificamente voltados à
formação de populações indígenas e do campo, delimitamos em Rondônia, além da capital Porto Velho, o
município de Ji-Paraná, sede do curso de licenciatura em Educação Intercultural e o município de Rolim de Moura
onde está sediada a Licenciatura em Educação do Campo.

O município de Ji-Paraná, por seu turno, detém o segundo maior PIB de Rondônia, (2.684.653,47)
correspondendo a 7,89% do estado (SEPOG, 2013). Com economia centrada em pequenas indústrias e pecuária
bovina e lacticínio. Conta com uma população de aproximadamente 116.610 habitantes (IBGE, 2010), com origens
étnico-culturais variadas. O município detém um importante território indígena, com185 534 hectares, habitado
pelas etnias Arara-Karo e Gavião-Ikolen. Além disso, nele é desenvolvido, com apoio financeiro do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Projeto Açaí, voltado para a formação de professores indígenas de
educação infantil e das séries iniciais (1º ao 5 º ano) do ensino fundamental, preservando a diversidade linguística,
intercultural e histórica das etnias atendidas.
Por fim, o município de Rolim de Moura, representa 2,98% (1.015.123,57) do PIB do estado (SEPOG, 2013)
e detém uma população de 50.648 habitantes (IBGE, 2010). O município origina-se na década de 1970, no programa
de ocupação da Amazônia, durante o regime militar, no qual o INCRA distribuiu terras rurais na localidade para
milhares de famílias advindas de outras regiões do país. A indústria madeireira e a agropecuária (plantações de
arroz, feijão, café e o gado leiteiro e de corte) são a base econômica do município. Fatos que associam-se a
emergência de um curso de ensino superior voltado à educação no campo e que demarcam a pertinência da
pesquisa com estudantes nele matriculados.

Método
Serão utilizados multimétodos qualitativos em estudo longitudinal com duas etapas com intervalo de um
ano. Neste sentido, as narrativas e argumentações serão produzidas com a utilização de grupos focais visando a
discussão em coletivos de até 8 participantes sobre a temática deste estudo e diferentes entrevistas com
voluntários, espera-se alcançar ao menos dois voluntários por campus: serão realizadas entrevistas narrativas
abertas, semiestruturadas, mediadas por objetos e imagens e entrevistas móveis, e as diferentes equipes aplicarão
métodos de análise diferenciados: interpretativa e dialógico-temática, análise do discurso e microgenética.
Este tema de estudo com a configuração proposta leva-nos a ter que optar por um número de
participantes baixo que possibilite análise em profundidade, com o uso de diferentes ferramentas de análise para
a descrição e definição do contexto de significação organizada em diferentes níveis a fim de avançarmos na
compreensão dos processos de desenvolvimento e aprendizagem atuantes na interpretação dos estudantes
individualmente e em grupos focais. As duas etapas com separação de um ano, nos permitirão identificar
mudanças lineares na transição e algumas mudanças descontínuas, o que representa um avanço na compreensão
do processo de formação. O interesse nos processos de transição quando analisados ao menos em duas etapas
desenvolvidas em anos diferentes é universal.

Participantes:
Os participantes serão estudantes de graduação das universidades amazônidas, de diferentes campi da
UFAM e UNIR.
Estudantes em diferentes momentos da graduação serão convidados a participar. A coleta ocorrerá uma
vez durante 2 anos, totalizando aproximadamente 3 horas de participação por etapa coletiva e individual.
Atendendo à perspectiva de transição em diferentes momentos e a abordagem longitudinal de participação em
dois anos seguidos do estudo, de acordo com preferência metodológica de estudos na psicologia do
desenvolvimento. Havendo duas etapas de coleta e análise, há a perspectiva de que possamos identificar
mudanças nas dinâmicas ao longo do ano.

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Assegurar-se-á, e será registrado no TCLE, a privacidade e a não identificação dos participantes deste
estudo. As narrativas de transição que envolvem relatos de experiências pessoais, podem implicar em dificuldades,
mas a princípio, nossa experiência e de colegas no mundo inteiro indica que não há maiores riscos aos
participantes. No entanto, tomaremos o cuidado de finalizar o estudo com participantes que demonstrem que
estão tendo dificuldades em contar suas experiências e também informaremos aos participantes que poderão
desistir da participação em qualquer momento do estudo.
Também tomaremos cuidado quanto ao processo de transcrição, visto que alguns relatos podem expor
eventos traumáticos, vamos recorrer a transcritores com treinamento específico em psicologia e áreas de saúde e
nos assegurar que o relato foi apagado no computador do transcritor e as cópias sejam guardadas em segurança.

Instrumentos e materiais:
Serão realizadas: (a) Entrevista em grupo focal; (b) Entrevistas individuais - narrativa aberta; (c) Entrevista
semiestruturada; (d) mediada por imagens ou objetos; (e) métodos móveis com uso de software de paisagens
linguísticas e caminhadas ou visitas a espaços relevantes serão definidos por cada participante.
Haverá o uso de gravador digital em todas as atividades de entrevista.

Procedimentos:
Este é um estudo em profundidade com caráter longitudinal. Haverá, portanto, duas etapas de grupo focal
e duas etapas de entrevistas individuais com um ano de intervalo entre as duas. As duas etapas buscarão contar
com os mesmos grupos focais e os mesmos indivíduos.
As sessões de grupo focal serão efetuadas nos diferentes campi e terão como foco perguntas sobre
trajetórias e experiências na educação e educação superior.
A entrevista aberta será produzida a partir da pergunta inicial: conte-me sua história de vida. Durante a
entrevista, evita-se direcionamentos. Entrevistas narrativas abertas geralmente têm algumas horas de duração,
mas neste caso, como haverá outras sessões, estamos sugerindo que as entrevistas durem de 40 a 60 minutos.
Adolescentes e jovens adultos tendem a fazer a finalização das entrevistas (coda) logo nos primeiros 6 minutos.
Se houver coda ainda nos primeiros 20 minutos, para a manutenção da fruição da narrativa haverá a introdução de
perguntas não diretivas, tendo em vista que quem orienta a sequência de temas em entrevistas abertas é o
narrador. A perguntas que poderão ser introduzidas são do tipo: fale-me mais sobre isso? Você pode me contar
um exemplo disso? Você poderia comentar mais sobre isso? Entrevistas abertas suportam intervalos longos
preenchidos por silêncios dos interlocutores narrador e pesquisador, não há pressa, somente haverá a definição
do tema sendo tratado por parte do pesquisador, se depois de dois longos intervalos de silêncio, intermeados
pelas mesmas perguntas indicando apenas “isso”, o participante pedir especificação sobre o que está sendo
pedido para ser comentado, narrado, exemplificado.
As entrevistas semiestruturadas e mediadas por imagens e/ou objetos trazidos pelos participantes
produzem narrativas a partir de perguntas contendo temas específicos, a partir de temas surgidos da literatura e
temas que surgiram durante a entrevista narrativa, e dos objetos ou imagens, trazidos pelo participante.
Nas entrevistas semiestruturadas foca-se em eventos, personagens ou trechos de entrevista nos tempos
presente, passado e futuro, que podem ser mediadores da continuidade de produção de significados e da
interpretação dos sentidos dos participantes. As perguntas serão desenvolvidas a partir da revisão da literatura
tendo em vista problemática do projeto. A partir da entrevista aberta: Na primeira entrevista você contou que
(repete-se o trecho ou nomeia-se o tema ou evento ou personagem), você poderia me contar mais sobre isso?
Na entrevista mediada por objetos e/ou imagens perguntar-se-á: Que objeto e/ou imagem você trouxe
para comentar sobre o tema da transição do Ensino Médio para o Ensino Superior? Por que você escolheu este
objeto/imagem? Conte-me mais. Você poderia relacionar este objeto/imagem com o que me contou até o
momento? Você teria algo mais para comentar?
Entrevistas móveis: Haverá uma entrevista em que participante e pesquisador andará pela cidade em local
escolhido pelo participante e que seja seguro e adequado para esta atividade. Estas entrevistas são interessantes

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pois trazem a possibilidade de mediação pela própria paisagem da cidade, universidade, aldeia, comunidade. O
participante poderá fazer fotos do tipo paisagens linguísticas de escrita ou desenhos dos locais que percorre.
Nesta entrevista, o pesquisador faz perguntas do mesmo tipo da entrevista mediada, no entanto, relacionada ao
espaço da cidade e às fotos tiradas: Por que escolheu este espaço? Do que se lembra? O que pode me contar sobre
eventos, pessoas e os significados disso para sua transição do ensino médio para a universidade? Conte-me sobre
as imagens. Comente sobre o tema da transição do Ensino Médio para o Ensino Superior? No ensino superior? Por
que você escolheu este objeto/imagem? Conte-me mais. Você poderia relacionar este objeto/imagem com o que
me contou até o momento? Você teria algo mais para comentar?

Análise:
A análise será feita a partir de diferentes métodos, visando o aprofundamento da compreensão dos
processos de desenvolvimento em narrativas e argumentações de estudantes. Na primeira etapa serão analisadas
as informações empíricas obtidas nos grupos focais e indivíduos em cada localidade (estudo 1), depois será
elaborada análise do conjunto de dados (estudo 2). Na segunda etapa, haverá inicialmente os mesmos
procedimentos de análise (estudos 3 e 4), em seguida, haverá o desenvolvimento da análise longitudinal com
identificação no conjunto (estudo 5). Devido à quantidade de estudos que as informações serão submetidas e a
necessidade de aprofundamento para o estudo longitudinal, com a identificação de níveis de mudança lineares e
descontínuas (transformações), o grupo fará uso de um software de análise qualitativa e mista. Os documentos
serão submetidos à análise de conteúdo temática.
Todas gravações em áudio de grupos focais e entrevistas individuais serão transcritas em sua integridade.
As informações obtidas serão organizadas em sequências nos dois anos seguidos, por localidades em sessões de
grupo focal e indivíduos e serão sumarizadas. Serão aplicadas técnicas de análise já desenvolvidas e utilizadas nos
grupos de pesquisa com expectativa que a colaboração possibilitará o desenvolvimento dessas e aplicação de
outras técnicas caso faça-se necessário.
Na análise interpretativa se buscará identificar os indicadores de sentido a partir do objetivo proposto na
pesquisa e em seguida, irá interpretá-los e reuni-los em categorias. A Análise Dialógico-temática e pragmática do
discurso permitirá a identificação de significados e sentidos e posições eu-outro-mundo. A análise microgenética
será feita retornando-se à sequência de produção nos grupos focais e de participantes em entrevistas individuais,
em trechos em que se notam quebras para descrever práticas preferenciais de uso do discurso, estruturas e
funções que exercem elementos que estão mediando a narrativa, a fim de verificar mudanças e transformações.
Resultados esperados
Com a realização deste estudo espera-se trabalhar em prol da consolidação dos PPGs envolvidos ao criar
condições para responder adequadamente aos desafios atuais e futuros ao produzir conhecimentos que ajudem
a compreender as culturas dos jovens amazônidas. As informações empíricas produzidas neste projeto científico
colaborativo promoverão avanços na compreensão sobre como os estudantes amazônidas significam a sua
trajetória de escolarização e vivências no ensino superior e suas transições, em relação também à sua participação
e protagonismo. Será possível compreender o quanto a universidade responde as demandas desses jovens e
produzir conhecimentos que contribuam para a gestão do ensino aprendizagem na educação superior. No âmbito
das instituições, espera-se que os resultados desse estudo possam ser utilizados na organização de protocolos de
acolhimento, atendimento e acompanhamento de estudantes com diferentes bases culturais durante sua estadia
na universidade e, por exemplo, fomentando o protagonismo estudantil, com a valorização das riquezas regionais
e da utilização sustentável dos recursos naturais, para desenvolvimento socioeconômico e cultural comprometido
com as urgências da sociedade local ao fomentar uma formação científica sensível às demandas regionais.
A formação de pesquisadores e professores docentes e discentes norteará o intercâmbio de docentes
com a finalidade de: ministrar cursos de pós-graduação conjuntos e seminários entre e nos Programas de Pós-
Graduação associados; o intercâmbio de docentes para aprofundamento teórico-metodológico e participação em
bancas de qualificação e de defesa de Mestrado e Doutorado e rodas de conversa como as que ocorrem em
colégios doutorais com a participação de ICs júniores (quando houver) e graduandos, mestrandos e doutorandos;
promovendo o intercâmbio de discentes pesquisadores para participação em cursos e nas bolsas sanduíches;
estimulando a discussão conjunta e possíveis co-orientações, em nível de IC, Mestrado e Doutorado entre os

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Programas associados, a discussão dos diversos projetos relacionados em andamento e a produção conjunta
inclusive entre discentes, fomentando a formação de novos grupos de pesquisa, lideranças e novas temáticas
relacionadas ao desenvolvimento regional amazônico; desenvolvimento de capacidades de gestão de grupos de
pesquisa consolidados e internacionalizados e da atividade investigadora em colaboração, como a experiência na
criação e estabelecimento de programas de pesquisa de grande alcance; promover o aperfeiçoamento acadêmico
e curricular com planejamento de publicações com ênfase no tema proposto para pesquisa na região amazônica
com base científica que possibilite, no prazo deste projeto em colaboração, parcerias internacionais e nacionais e
o incremento da produção científica compartilhada através de publicações de artigos, capítulos de livros e livros.
Espera-se: (a) consolidar redes de pesquisa e cooperação entre os programas participantes; (b)
incrementar a participação conjunta de docentes e discentes em eventos científicos nacionais e internacionais,
com apresentação de trabalhos relativos ao projeto; (c) incrementar a participação conjunta de docentes e
discentes em eventos acadêmicos nacionais; (d) realizar seminários para planejamento e acompanhamento com
discussão teórico-metodológica do andamento e resultados da pesquisa com o grupo e colaboradores
internacionais; (e) realizar rodas de conversa com os profissionais e estudantes envolvidos com a temática,
ampliando a divulgação dos resultados e reflexões teórico-metodológicas e aplicadas do PROCAD Amazônia; (f)
elevar o conceito CAPES do PPgs do Amazonas e de Rondônia para 4 (quatro); (g) proporcionar ao Programa de
Desenvolvimento Humano e Saúde (UnB) possibilidade de desenvolvimento de projeto conjunto com os ppgs da
região amazônica, ampliando suas possibilidades de desenvolvimento de atividades de pesquisa com forte bases
culturais orientadas aos desenvolvimento regional amazônico, em colaboração, promovendo pesquisa com
inserção social e aplicabilidade que reverte também para estudos que o grupo desenvolve sobre as transições do
ensino médio à universidade e identidade profissional inicial e continuada.

IV. Principais publicações anteriores da equipe relacionadas ao tema do estudo.


EQUIPE PROPONENTE
A equipe do PPGPSI/UFAM possuem as seguintes publicações:
SILVA, Iolete Ribeiro da; NEVES, A. L. M. ; CALEGARE, F. P. P. ; HIGUCHI, M. I. G. ; PEREIRA, E. C. F. F. . Vivências de
protagonismo socioambiental por jovens: implicações na constituição do sujeito ético-político. Temas em
Psicologia, v. 26, p. 617-630, 2018.
NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. . Aspectos motivacionales de los maestros en proyectos de igualdad de derechos a las
personas LGBTT en la escuela. Perspectivas en Psicología (Mar del Plata), v. 15, p. 7-14, 2018.
OLIVEIRA, ANA PAULA LIMA CARVALHO DE; SILVA, Iolete Ribeiro da. ASPECTOS POLITICOS E SOCIAIS NA
PESQUISA COM CRIANCAS DE EDUCACAO RIBEIRINHA DE MANAUS. Amazônida (UFAM), v. 2, p. 31-43, 2018.
NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. . Significações do protagonismo dos/as professores/as na igualdade de direitos à
população lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Interthesis (FLORIANÓPOLIS), v. 14, p. 93-112,
2017.
NEVES, A. L. M. ; SILVA, F. A. ; SILVA, I. R. ; SANTOS, T. S. ; CALEGARE, F. P. P. . Análise das metodologias de
intervenção psicossocial em grupo de homens autores de violência conjugal. Revista Ártemis, v. 23, p. 79-88, 2017.
ESPERANCA, A. C. ; SILVA, I. R. ; NEVES, A. L. M. . Aspectos essenciais do processo sócio-histórico da
homossexualidade no ocidente. Lecturas Educación Física y Deportes (Buenos Aires), v. 218, p. 01, 2016.
ESPERANCA, A. C. ; SILVA, I. R. ; NEVES, A. L. M. . Significados e sentidos sobre homossexualidade entre docentes:
uma análise sócio-histórica. Temas em Psicologia, v. 23, p. 739-749, 2015.
NEVES, A. L. M. ; SADALA, K. Y. ; SILVA, I. R. ; TEIXEIRA, E. ; FERREIRA, D. S. ; SILVA, F. A. . Representações sociais
de professores sobre diversidade sexual em uma escola paraense. Revista Psicologia Escolar e Educacional, v. 19,
p. 261-270, 2015.
ESPERANCA, A. C. ; SILVA, I. R. ; NEVES, A. L. M. ; SILVA, F. P. P. . Sentidos e Significados de homossexualidade para
discentes de cursos de licenciatura. Perspectivas en Psicología (Mar del Plata), v. 12, p. 32-40, 2015.

19/8
SILVA, F. A. ; SILVA, F. P. P. ; TAVAREZ, E. S. ; NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. ; OLIVEIRA, K. L. N. . Atenção psicossocial
a homens autores de violência conjugal contra a mulher: uma construção participativa. Pesquisas e Práticas
Psicossociais, v. 10, p. 171-184, 2015.
SILVA, F. A. ; SILVA, I. R. . Sentidos de saúde e modos de cuidar de si elaborados por homens usuarios de Unidade
Basica de Saude - UBS. Ciência e Saúde Coletiva (Impresso), v. 19, p. 417-428, 2014.
SADALA, K. Y. ; NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. . Estratégias de seleção de parceiros de mulheres no climatério e pós-
menopausa. Lecturas Educación Física y Deportes (Buenos Aires), v. 192, p. 01-05, 2014
OLIVEIRA, E. L. ; NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. . Sentidos de sexualidade entre mulheres idosas: relações de gênero,
ideologias mecanicistas e subversão. Psicologia & Sociedade (ONLINE), 2019. Aceito
NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. . Projetos de igualdade de direitos às pessoas LGBT: significados das/os professoras/es
sobre o seu protagonismo. Estudos e Pesquisas Em Psicologia (ONLINE), 2018. Aceito
BARBOSA, I. P. B. ; CALEGARE, F. P. P. ; NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. . Significados das práticas de cuidado em saúde
no ritual de iniciação do candomblé de Ketu. Semina. Ciências Sociais e Humanas (ONLINE), 2018. Aceito
SANTOS, A. A. A.; FERRAZ, A. S. ; LIMA, T. H. ; CUNHA, N. B. ; SUEHIRO, A. C. B. ; OLIVEIRA, K. L. ; ANACHE, A. A.
; SILVA, I. R. . Habilidades linguísticas: a relação entre a consciência fonológica e a escrita. Estudos e Pesquisas em
Psicologia (ONLINE), 2017. Aceito.
KARLSSON, J. K. F.; Silva, Iolete Ribeiro da. A vez e a voz da Infância. 1. ed. Curitiba: Appris, 2017. v. 1. 169p .
SILVA, Iolete Ribeiro da. Psicologia Escolar: possibilidades de atuação profissional. 1. ed. Manaus: Editora da
Universidade Federal do Amazonas, 2017. v. 1. 254p.
NEVES, A. L. M. (Org.) ; SILVA, F. P. P. (Org.) ; SILVA, I. R. (Org.) . Escola, Sexualidade e Gênero: perspectivas críticas.
1. ed. Manaus: UEA Edições, 2016. v. 1. 182p.
NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. . Diversidade sexual e protagonismo de professores: uma análise sócio-histórica dos
significados. 1. ed. Manaus/São Paulo: Maritnari, 2015. v. 1. 92p.
SILVA, I. R.; SILVA, F. P. P.. Adolescentes em semiliberdade: avaliação de ação extencionista de promoção de
fatores protetivos. 01. ed. Manaus/São Paulo: FAPEAM/Martinari, 2015. v. 01. 118p.
SILVA, Iolete Ribeiro da; MOURA, R. S. ; SANTOS, E. M. ; MASCARENHAS, S. A. N. . Biografias negras e indígenas do
Amazonas ? Desafios para inclusão e respeito à pessoa humana em tempos de luta pela cidadania e democracia.
In: Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas; Jordeanes Araújo. (Org.). Desafios para o exercício da cidadania,
qualidade de vida e inclusão sócio econômica na amazônia. 1ed.São Paulo: Loyola, 2017, v. 1, p. 322-339.
SILVA, F. P. P. ; Silva, Iolete Ribeiro da . Processos de subjetivação de adolescentes em cumprimento de medida
socioeducativa em Manaus: Um estudo de caso. In: LEMOS, F. C. S.; GALINDO, D. C. G.; BICALHO, P. P. G.; FERREIRA,
E. T. A.; CRUZ, B. A.; NOGUEIRA, T. S.; BARROS NETA, F. T.; AQUIME, R. H. S. (Org.). Práticas de judicialização e
medicalização dos corpos, no contemporâneo. 1ed.Curitiba: CRV, 2016, v. V, p. 599-616.
RODRIGUES, M. A.; SILVA, I. R. Processos dialógicos entre adolescentes multiplicadores em educação sexual. In:
André Luiz Machado das Neves; Fernanda Priscilla Calegare; Iolete Ribeiro da Silva. (Org.). Escola, sexualidade e
gênero: perspectivas críticas. 1ed.Manaus: UEA Edições, 2016, v., p. 55-78.
NEVES, A. L. M. ; SILVA, I. R. ; ESPERANCA, A. C. ; CALEGARE, F. P. P. . Escola, identidade de gênero e a
transexualidade: reflexões a partir da antropologia do corpo. In: André Luiz Machado Neves; Fernanda Priscilla
Pereira Calegare; Iolete Ribeiro da Silva. (Org.). Escola, sexualidade e gênero: perspectivas críticas. 1ed.Manaus:
UEA Edições, 2016, v., p. 19-34.
LOEBLIN, E. L. ; MACIEL, A. C. ; SILVA, I. R. ; MASCARENHAS, S. A. N. . Indicadores de IDS do Amazonas. Desafios
para a justiça, cidadania e qualidade de vida. In: Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas. (Org.). Em busca de
justiça social, cidadania, democracia, sustentabilidade e qualidade de vida em contextos amazônicos. 1ed.São
Paulo: Loyola, 2015, v. 1, p. 33-46.
MASCARENHAS, S. A. N. ; SILVA, I. R. ; SANTOS, E. M. ; FIGUEIREDO, M. ; FEREIRA, D. M. M. ; Morais, L. M. de .
Retalhos da luta histórica de família negras e indígenas na amazônia em busca de identidade e qualidade de vida.

20/8
In: Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas. (Org.). Em busca de justiça social, cidadania, democracia,
sustentabilidade e qualidade de vida em contextos amazônicos. 1ed.São Paulo: Loyola, 2015, v. 1, p. 47-61.
COSTA, C. R. B. S. F. ; TAVAREZ, E. S. ; VIEIRA, T. R. H. ; SILVA, I. R. . O "lugar" da violência e do cuidado nas relações
amorosas segundo adolescentes autores de atos infracionais: paradoxos em foco. In: S.G. Murta; J. S. N. F. Bucher-
Maluschke; G. R. Diniz. (Org.). Violência no Namoro: Estudos, Prevenção e Psicoterapia. 01ed.Curitiba: Appris, 2015,
v. 1, p. 227-248.
SILVA, I. R.; MACIEL, D. A. M. . A escola como contexto de desenvolvimento: as contribuições da psicologia escolar
e educacional. In: Diva Albuquerque Maciel; Maria Auxiliadora Dessen. (Org.). A ciência do desenvolvimento
humano: desafios para a psicologia e a educação. 1ed.Curitiba: Juruá, 2014, v. 1, p. 267-298.
CARIAS, A. R. ; MEZZALIRA, Adinete Sousa da Costa ; GUZZO, R. S. L . Os primeiros contatos: rompendo o modelo
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JUSTIÇA SOCIAL, CIDADANIA, DEMOCRACIA, SUSTENTABILIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM CONTEXTOS
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cidadania, democracia, sustentabilidade e qualidade de vida em contextos amazônicos. 1ed.São Paulo: Edições
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SILVA, J. ; ALMEIDA, C. P. ; ARRAES, C. A. A. ; MASCARENHAS, S. A. N. . Memória revivida em mitos e lendas:
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Mascarenhas. (Org.). Em busca de justiça social, cidadania, democracia, sustentabilidade e qualidade de vida em
contextos amazônicos. 1ed.São Paulo: Edições Loyola, 2015, v. 1, p. 149-160.
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Edições Loyola, 2015, v. 1, p. 169-198.
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social, cidadania, democracia, sustentabilidade e qualidade de vida em contextos amazônicos. 1ed.São Paulo:
Edições Loyola, 2015, v. 1, p. 239-248.
MASCARENHAS, S. A. N.; LEON, G. F. ; VIEIRA, L. S. ; ROAZZI, A. ; GUTIERREZ, D. M. D. ; PELUZO, M. L. A. . Relação
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Mascarenhas. (Org.). EM BUSCA DE JUSTIÇA SOCIAL, CIDADANIA, DEMOCRACIA, SUSTENTABILIDADE E
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1ªed.São Paulo: Loyola, 2015, v. 1, p. 299-306.

EQUIPE ASSOCIADA 1
A equipe do PPGDS/UnB possuem as seguintes publicações relacionadas ao tema do projeto:
ALENCAR, Eunice Maria Lima Soriano; FORMIGA SOBRINHO, Asdrubal Borges. A Gestão da Criatividade. 1. ed.
Curitiba: Prismas, 2017. v. 1. 204p.
ALVES, Candida Beatriz; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira. A perspectiva histórico-cultural: contribuições para o
estudo da identidade. In: Maria Claudia Santos Lopes de Oliveira; Jane Farias Chagas-Ferreira; Gabriela Sousa de
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1ed.Campinas: Grupo Átomo e Alínea, 2016, v. 1, p. 33-52.
BARBATO, Silviane; RAMOS, Wilsa Maria; PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto; CARLUCCI, Ana Paula; RAPOSO,
Miriam; MACIEL, Diva Albuquerque; ZANETI, Nicole. Novos fazeres no ensinar-aprender: reflexões sobre a
mediação das TICs. In: Mirian Virgínia Ramos Rosa. (Org.). Convergência: O uso de tecnologias de comunicação e
informação no ensino presencial e a distância. 01ed.Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2015, v.1, p. 59-80.
BARBATO, Silviane; PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto. Diálogos na interação entre teoria e prática: o trabalho
cooperativo entre professores. In: Ana Flavia Madureira; Santos, Larissa Medeiros; Luciana Campolina; Sandra
Ferraz Castilho Freire (Org.). Novos olhares sobre a escola: ensino e pesquisa em ciências humanas no Distrito
Federal. 1ed.Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2015, p. 09-20.
BRASIL, Katia; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira; AMPARO, Deise Matos; GUSMÃO, Maristela. O álcool na escola:
uma expressão do mal-estar adolescente no espaço grupal. In: Brasil, Kátia; Drieu, Didier (Org.). Mediação,
simbolização e espaço grupal: propostas de intervenções com adolescentes vulneráveis. 1ed. Brasília: Liber Livro,
2016, v. 1, p. 13-32.
CHAGAS, Julia Chamusca; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira. O psicólogo escolar e a formação de professores. In:
Maria Auxiliadora Dessen; Diva Albuquerque Maciel. (Org.). A ciência do desenvolvimento humano: desafios para
a psicologia e a educação. 1ed.Curitiba: Juruá, 2014, v. 1, p. 299-326.
CHAGAS, Julia Chamusca; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira. Patologização e Medicalização da Educação Superior.
Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 32, p. 1-10, 2016.
CHAGAS, Julia Chamusca; MARQUES, Ricardo Henrique Brito; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira; PULINO, Lucia
Helena Cavasin Zabotto; SILVA, Sandra Francisca Lima; SIQUEIRA, Isabelle Borges; SOUSA, Taísa Resende;
SUDBRACK, Maria de Fátima Olivier. Concepções de professoras dos anos iniciais do ensino fundamental sobre
prevenção do uso indevido de drogas. Revista Brasileira de Educação, v. 22, p. 1-20, 2017.
CORRÊA, Juliana Regina Avelar da Nóbrega; PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto. O Serviço de Orientação ao
Universitário da Universidade de Brasília. Revista Psicologia Escolar e Educacional, v. 21(3), p. 667-669, 2017.
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Digitais como instrumentos mediadores da aprendizagem dos nativos digitais. Revista Psicologia Escolar e
Educacional, v. 19, p. 603-610, 2015.
COSTACURTA, Jaisson Rodrigo; PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto. Por uma ética do cuidado nas políticas
públicas: uma reflexão. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho (USP), 2018, aceito.

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DUQUEVIZ, Barbara Cristina; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira. Concepções de estudantes sobre recursos
tecnológicos na aula de espanhol. Psicologia da Educação, v. 42, p. 49-59, 2016.
DUQUEVIZ, Barbara Cristina; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira. Tecnologias digitais: sentidos produzidos por
estudantes na escola. 1. ed. Mauritius: Novas Edições Acadêmicas, 2017. v. 1. 230p.
FORMIGA SOBRINHO, Asdrubal Borges; SANMARTIN, Stela Maris. Trying to find reasons for the divergent thought:
an empirical study on the teaching of creativity. Psicologia, Educação e Cultura, v. XXII, p. 186-198, 2018.
FORMIGA SOBRINHO, Asdrubal Borges; SANMARTIN, Stela Maris . Em busca de motivos para o pensamento
divergente: um estudo empírico no ensino de criatividade. In: Fabrícia Teixeira Borges; Silviane Bonaccorsi Barbato;
Asdrúbal Borges Formiga Sobrinho. (Org.). Experiências inovadoras e identidade - Formação de professores,
transmídia e criatividade. 1ed.Recife: UFPE, 2017, v. 1, p. 221-236.
FORMIGA SOBRINHO, Asdrubal Borges; ABE, Erica. A imagem da criatividade para os internautas do Google Brasil.
Comunicação & Inovação (ONLINE), v. 18, p. 76-93, 2017.
FORMIGA SOBRINHO, Asdrubal Borges; GLĂ. Creativity, Communicability and Organizational Culture: an
Introduction to the Study of Hierarchy as Both a Facilitator and Constraint in Organizational Change. Creativity.
Theories - Research - Applications, v. 4, p. 178-197, 2017.
FORMIGA SOBRINHO, Asdrubal Borges; SANMARTIN, Stela Maris. A criatividade no ensino superior: uma
abordagem possível. In: Andrea C. Versuti; Rossana Beraldo; Vicente Gosciola. (Org.). Formação de Professores -
Transmídia, Conhecimento e Criatividade. 1ed.Recife: UFPE, 2014, v. 2, p. 81-97.
CUNHA, Osmária; FORMIGA SOBRINHO, Asdrubal Borges. Whatsapp é um produto criativo? Uma abordagem
culturalista do novo meio de comunicação. In: Eneus Trindade; Clotilde Perez. (Org.). O sistema publicitário & a
semiose ilimitada. 1ed. São Paulo: INMOD / ABP2 / PPGCOM--ECA--USP, 2014, v. 1, p. 878-892.
FURTADO, Marcella Brasil; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira; ALVES, Cândida Beatriz. Cultura, identidade e
subjetividade quilombola: uma leitura a partir da psicologia cultural. Psicologia & Sociedade, v. 26, p. 106-115, 2014.
LIBANEO, Ligia ; PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto. Psicologia Escolar, educação superior e atividade criadora.
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LOPES, Juliana; PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto; COSTA, Cleria Botelho. Educação Inclusiva na Educação do
Campo: a Psicologia na formação de professores para a construção de novas possibilidades de atuação. In: Maria
Claudia Santos Lopes de Oliveira; Jane Farias Chagas-Ferreira; Gabriela Sousa Melo Mieto; Rossana Beraldo. (Org.).
Psicologia dos Processos de Desenvolvimento Humano: Cultura e Educação. 01ed.Campinas: Alínea, 2016, v01, p.
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LOPES, Juliana; PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto; BARBATO, Mariana; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira.
Construções coletivas em educação do campo inclusiva: reflexões sobre uma experiência na formação de
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Pulino; Sílvia Lúcia Soares; Cléria Botelho da Costa; Clerismar Longo; Francisco Lopes de Souza. (Org.). Educação e
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PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto. Da Educação Infantil à Universidade: A educação como cuidado de si e do
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Francisco Lopes de Souza (Org.). Diversidade, cultura, educação e direitos humanos: mediação da aprendizagem,
produção de conhecimento e pesquisa. 01ed.Brasília: Paralelo 15, 2018, v. 01, p. 186-215.
PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto. Espaço Aion: Uma práxis em formação de psicólogos e educadores. In:
Fabrícia Teixeira Borges; Silviane Barbato; Asdrúbal Borges Formiga Sobrinho. (Org.). Experiências inovadoras e
identidade - Formação de professores, transmídia e criatividade. 1ed.Recife, PE: Editora da UFPE, 2017, v. 3, p. 73-
88.
PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto; SOARES, Silvia Lucia; COSTA, Cleria Botelho; LONGO, Clerismar; SOUSA,
Francisco Lopes (Org.). Educação e Diversidade Cultural. 1. ed. Brasília: Paralelo 15, 2016. v. 1. 184p.
PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto; SOARES, Silvia Lucia; COSTA, Cleria Botelho; LONGO, Clerismar. (Org.);
SOUSA, Francisco Lopes (Org.). Educação em e para os Direitos Humanos. 02. ed. BRASÍLIA: Paralelo 15, 2016. 192p.
PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto; SOARES, Silvia Lucia; COSTA, Cleria Botelho; LONGO, Clerismar (Org.);
SOUSA, Francisco Lopes (Org.). Educação, Direitos Humanos e Organização do trabalho pedagógico. 03. ed.
Brasília: Paralelo 15, 2016. 182p.
PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto; SOARES, Silvia Lucia; LONGO, Clerismar; SOUSA, Francisco Lopes (Org.).
Diversidade, cultura, educação e direitos humanos: mediação da aprendizagem, pesquisa e produção de
conhecimento. 04. ed. Brasília: Paralelo 15, 2018.
RIBEIRO, R. A.; PULINO, Lucia Helena Cavasin Zabotto. Materialismo Histórico-Dialético como fundamento da
Psicologia Histórico-cultural: método e metodologia de pesquisa. Revista Eletrônica Arma da Crítica, v. 8, p. 329-
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SILVA, Maria Deuzita; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira; BRAMBATTI, Larissa. Educação em Saúde, perspectivas
históricas e desafios atuais. In: Maria Inês Gandolfo Conceição, Maria Izabel Tafuri, Daniela Scheinkman Chatelard.
(Org.). Psicologia Clínica e Cultura Contemporânea 2. 1ed.Brasília: Technopolitik, 2015, v. 1, p. 340-359.
WANDERER, Aline; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira. Adultos com Deficiência na Psicologia: desafios para uma
investigação psicológica politicamente consciente. Psicología Política, v. 13, p. 147-164, 2013.

EQUIPE ASSOCIADA 2
A equipe do MAPSI/UNIR possuem as seguintes publicações:
BOMBARDELLI, T. ; ROCHA, J. R. M. ; ZIBETTI, M. L. T. . PROEJA: entre a Formulação e a Implantação. Revista Exitus,
v. 5, p. 26-37, 2015.
CATELLANE, L. V.; ZIBETTI, M. L. T. . Contradições nas políticas educacionais: garantia de aprendizagem ou
manutenção da exclusão? Educação (Santa Maria. Online), v. 1, p. 41-52, 2016.
COLARES, M. L. I. S.; RUS, J. R.; TAMBORIL, M. I. B. (Org.). Educação e realidade Amazônica. Uberlândia:
Navegando Publicações, 2017. 246p.
FAUSTON, N.; ZIBETTI, M. L. T. BARROCO, S. M. S. (Org). Pesquisas em psicologia e políticas educacionais: desafios
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LIMA, L. P. ; ZIBETTI, M. L. T. . A relação escola-família e as políticas públicas educacionais no brasil. In: FAUSTON,
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SOUZA, F. L. F. ; ZIBETTI, M. L. T. . Uma escola, múltiplos olhares: avaliação e recuperação no cotidiano escolar.
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ZIBETTI, M. L. T.; LOPES, F. R. . Políticas educacionais e alfabetização: um estudo em Rondônia. In: SCHLINDWEIN,
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V. Coordenação-Geral
Descrever as principais experiências do Coordenador-Geral destacando a capacidade de gestão de projetos e equipes
em contexto de rede de pesquisas interinstitucionais.

Sou líder de grupo de pesquisa registrado no Diretório de Pesquisa do CNPq desde 2004, Subjetividades, povos
amazônicos e processos de desenvolvimento humano. O Grupo de pesquisa tem como propósito construir
conhecimentos sobre a constituição das subjetividades dos povos amazônicos, seus processos de
desenvolvimento e interrelações com os processos educativos. Constituem-se temas, de interesse do grupo: os
processos de desenvolvimento dos povos amazônicos considerando-se os diferentes contextos e especificidades;
subjetividades, povos amazônicos e processos de construção de conhecimentos; a escola como espaço de

33/8
constituição dos sujeitos; processos psicossociais e culturais que permeiam as práticas e saberes acerca do
contexto amazônico; processos de desenvolvimento de crianças e adolescentes em contextos sócio institucionais
específicos e de vulnerabilidades; políticas públicas de educação e assistência social e a promoção de direitos
humanos à população amazônica. As Linhas de pesquisa são: Educação, direitos humanos e processos de
desenvolvimento em contextos amazônicos; Estudos interdisciplinares de gênero, racismo, conflitos e violências;
Subjetividades, povos amazônicos e processos educativos. Coordeno o Laboratório de Pesquisa em Psicologia do
Desenvolvimento Humano e Educação (LADHU), espaço que integra alunos de graduação, mestrado em psicologia
e educação e doutorado em educação e docentes dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia e Educação.
Atuo nos programas de pós-graduação em psicologia desde 2009 e em educação desde 2004, tendo orientado 25
dissertações e 01 tese.
Tenho experiência na gestão de recursos de fomento à pesquisa e à extensão, tendo coordenado:
1o ) Projeto de extensão “Manutenção e desenvolvimento de comunidade de aprendizagem virtual multimídia em
rede social de educação de jovens e adultos” financiado pela SECAD/MEC no valor de R$ 30.640,00 no período de
2008 a 2011 com parceria com a Secretaria de Estado da Educação e Fórum Estadual de Educação de Jovens Adultos
do Amazonas;
2o ) Projeto de Extensão “Núcleo de Formação Continuada de Conselheiros dos Direitos e Conselheiros Tutelares
do Estado do Amazonas” financiado pelo Conselho Nacional de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes
(CONANDA) e Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, com recursos de R$
499.000,00 no período de 2010 a 2015 em parceira com a Secretaria de Estado da Assistência Social do Amazonas
e Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente;
3o ) Em 2008, coordenei um subprojeto de pesquisa intitulado “O processo de mobilidade de jovens Tukano em
direção à cidade” parte de uma pesquisa maior realizada no âmbito de PROCAD entre a UFAM e UFF. Como
resultado da participação nessa pesquisa publicamos o capítulo “Estudantes indígenas amazônicos e suas
fronteiras nas cidades” em coletânea organizada por Osmar Fávero e Maria das Graças Sá Peixoto Pinheiro
publicada pela Liber Livro Editora;
4o ) Em seguida coordenei outro subprojeto de uma pesquisa regional realizada pelo Grupo multidisciplinar de
pesquisa em educação, psicopedagogia, psicologia escolar do Campus da UFAM localizado no Vale do Rio Madeira
em Humaitá/AM, (Instituto de Educação, Agricultura e Meio ambiente) coordenado pela Professora Suely
Aparecida do Nascimento Mascarenhas realizando parte de uma pesquisa sobre o rendimento de estudantes do
ensino superior. Os dados foram produzidos no âmbito de duas pesquisas financiadas pelo CNPq e FAPEAM
contando com a participação de pesquisadores da UNIR, UFPE e UFAM. Fruto dessa parceira fui coautora de
quatro capítulos publicados em duas coletâneas;
5o ) Entre 2013 e 2015 coordenei uma pesquisa sobre preconceito e violência na escola, nos estados do Acre,
Roraima, Rondônia e Amazonas. Esse projeto era parte de uma pesquisa nacional financiada pelo Ministério da
Educação. A pesquisa, também, teve a colaboração do Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira-
FENPB, por meio do Conselho Federal de Psicologia; Associação Brasileira de Ensino de Psicologia-ABEP;
Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional ABRAPEE e Federação Nacional dos Sindicatos de
Psicólogos - FENAPSI que constituíram um comitê gestor da pesquisa e contou com a participação de dez
universidades federais. Os objetivos do projeto foram: evidenciar o estado da arte sobre a violência e preconceito
na escola, destacando as concepções e abordagens sobre essas temáticas e as práticas exitosas, na busca de
enfrentamento a esses fenômenos; Realizar um levantamento acerca de documentos e políticas públicas
desenvolvidas pelos governos federal, estadual e municipal sobre violência e preconceito na escola; Ouvir a
comunidade escolar (profissionais da educação, estudantes e pais) sobre suas vivências e impressões a respeito
da violência e dos preconceitos, bem como sobre suas estratégias de enfrentamento desses problemas. Este
projeto teve como propósito apresentar subsídios que contribuíssem para a proposição de políticas públicas que
auxiliem no enfrentamento de duas problemáticas presentes no contexto escolar - a violência e os preconceitos,
de forma a compreendê-los historicamente, na perspectiva da construção da escola para todos, da humanização
dos envolvidos com a prática educativa, da proposição de práticas pedagógicas que possibilitem a todos aqueles
que passam pela escola o acesso às produções humanas construídas pelas várias ciências. A metodologia envolveu
o levantamento dos dados sobre violência e os preconceitos na escola por meio de pesquisa documental,
bibliográfica e de campo. A pesquisa de campo foi realizada com objetivo de dar voz aos envolvidos no cotidiano
educacional, a partir de um mesmo aporte nos Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. Participaram da

34/8
pesquisa alunos, professores, gestores, pais, funcionários técnico-administrativos e operacionais da escola porque
considerar o que pensam, como analisam as situações de preconceito e violência na/da escola, compõe uma
dimensão importante para equacionar dificuldades presentes na formação dos sujeitos, constituindo elemento
qualitativo da pesquisa, de caráter empírico. Essa etapa contou ainda com as seguintes estratégias de investigação:
oficinas, rodas de conversas e depoimentos. Foram realizadas três oficinas com alunos: do primeiro e do sexto ano
do ensino fundamental e do ensino médio, envolvendo atividades expressivas como desenho, dramatização,
música e outras que se fizerem relevantes. Com os profissionais da educação e com os pais foram realizadas rodas
de conversa e tomada de depoimentos com aqueles que se dispuserem. A pesquisa de campo aconteceu em 8
escolas, ou seja, 02 escolas em cada Estado e contou com uma média de 100 participantes por estado, totalizando
400 (quatrocentos) sujeitos. Foram contemplados: 20 alunos do primeiro ano do ensino fundamental, 20 alunos
do sexto ano, 20 alunos do ensino médio; 20 profissionais da educação básica; 20 pais e representantes da
comunidade escolar. A tarefa de análise dos dados coletados consistiu em interpretar e extrair significado dos
materiais coletados, a partir dos quais se gerou quadros descritivos, que apontaram regularidades, singularidades
e perspectivas de enfrentamento das questões da violência e dos preconceitos;
6o ) Atualmente coordeno o projeto de pesquisa “Os desafios da formação de professores na amazônia para a
promoção do direito à educação de pessoas LGBT” aprovado no Edital Universal do CNPq No 01/2016 com
financiamento no valor de R$ 39.000,00 período de realização 2017 a 2019 que conta com a participação de
docentes de quatro campus da UFAM localizados nos municípios de Benjamin Constant, Humaitá, Coari e Parintins,
além da capital.
Na UFAM, desenvolvi funções administrativas, fui chefe de departamento, coordenadora do programa de pós-
graduação, do Comitê PIBIC. Fui a primeira diretora eleita da Faculdade de Psicologia e reeleita em 2016.
Tenho atuado em movimentos de defesa dos direitos humanos desde 1992. Presidi o Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente tendo ocupado espaços de controle social em âmbito nacional e local. Ocupei
cadeira no Conselho Nacional de Assistência Social no momento da estruturação e implantação do Sistema Único
de Assistência Social. Atuei em coalisões latino-americanas de defesa de direitos humanos e participei das
Reuniões de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercado Comum do Sul e Estados
Associados no período em que o Brasil estava na presidência do bloco. Tive minha atuação reconhecida por várias
instituições locais e nacionais, com destaque para a Comenda Pe. Teófanes Augusto de Barros (2013), em
reconhecimento à atuação na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Liderou a criação do
Conselho Regional de Psicologia da 20a Região - Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia em 2011, sendo a primeira
presidente desta autarquia. Atualmente sou Conselheira no Conselho Federal de Psicologia.
Integro o Grupo de Trabalho Cultura, pensamento e linguagem na Contemporaneidade da ANPEPP em conjunto
com pesquisadoras da UnB e a afinidade em relação aos temas de investigação e aportes teórico-metodológicos
foram impulsionadores da construção dessa proposta de pesquisa em cooperação.

VI. Modalidade e quantidades de bolsas solicitadas


Favor definir linha de pesquisa:
Linha 1 – Valor da concessão anual de custeio: R$40.000,00
X Linha 2 – Valor da concessão anual de custeio: R$60.000,00

Linha 1 Linha 2
Modalidade Nº de Nº de
Limite de bolsas Limite de bolsas
bolsas bolsas
ofertadas ofertadas
solicitadas solicitadas
Estágio Pós-Doutoral no País 1 Bolsa 2 Bolsas 02
até 96 mensalidades até 192
Auxílio Moradia no País (*) mensalidades (*) 192

35/8
Doutorado Sanduíche no
Exterior 4 Bolsas (**)
- -
Professor Visitante no Exterior 4 Bolsas (**) - -

36/8
VII. Descrever o plano de trabalho previsto para os bolsistas a serem selecionados nas modalidades de bolsas
solicitadas pelo Projeto.
Indicar também como as atividades dos bolsistas estão inseridas nos objetivos do Projeto.

Estágio Pós-doutoral
Serão bolsistas na modalidade Pós-doutorado 01 docente da UFAM e 01 docente da UNIR. O/A bolsista
desenvolverão pesquisa de pós-doutorado relacionada à temática: jovens e políticas educacionais, delimitando
um recorte alinhado ao tema central do projeto apresentado ao PROCAD-Amazônia, considerando um ou mais
eixos de análise propostos, a saber, gênero, grupos de pertencimento (populações ribeirinhas, campesinas),
participantes de movimentos/coletivos urbanos e/ou pessoas com deficiência, na articulação da análise das
condições regionais da Amazônia com de outra(s) região(ões) do país.

PLANO DE TRABALHO DE BOLSISTA DE PÓS-DOC 1


- Desenvolver projeto relacionado ao tema do PROCAD
- Desenvolver revisão da literatura, coleta e análise de dados de seu plano de trabalho
- Participar de reuniões e missões de estudo no Brasil e/ou no Exterior
- Supervisionar em cooperação os projetos de mestrado
- Participar de reuniões de orientação de doutorandos
- Participar de atividades de grupo de pesquisa como análise coletiva de dados e discussões teórico-metodológicas
inovadoras
- Preparar conferência para apresentação de seu projeto ao grupo de pesquisa.
- Submeter ao menos um artigo A1-B2 ao final do trabalho
- Apoiar o planejamento, desenvolvimento e avaliação das disciplinas de pós-graduação a serem ministradas em
conjunto pelas três pós-graduações com utilização de tecnologias digitais como o moodle e o zoom, além de
outras.
- Apoiar o planejamento, desenvolvimento e avaliação de disciplinas de graduação que venham a ser ofertadas
pelas universidades em colaboração neste procad.

PLANO DE TRABALHO DE BOLSISTA DE PÓS-DOC 2


- Desenvolver projeto relacionado ao tema do PROCAD – implementação e desenvolvimento de ferramentas
digitais para a discussão do tema do PROCAD
- Desenvolver atividade de fóruns de discussão relacionados ao tema deste PROCAD, a fim de provocar discussões
comuns aos estudantes das 3 universidades colaboradoras.
- Desenvolver revisão da literatura, coleta e análise de dados de seu plano de trabalho
- Supervisionar em cooperação os projetos de mestrado
- Participar de reuniões e missões de estudo no Brasil e/ou no exterior
- - Participar de reuniões de orientação de doutorandos
- Participar de atividades de grupo de pesquisa como análise coletiva de dados e discussões teórico-metodológicas
inovadoras
- Preparar conferência para apresentação de seu projeto ao grupo de pesquisa.
- Submeter ao menos um artigo A1-B2 ao final do trabalho, participar da organização de livro PROCAD
- Apoiar o planejamento, desenvolvimento e avaliação das disciplinas de pós-graduação a serem ministradas em
conjunto pelas três pós-graduações com utilização de tecnologias digitais como o moodle e o zoom, além de
outras.
- Apoiar o planejamento, desenvolvimento e avaliação de disciplinas de graduação que venham a ser ofertadas
pelas universidades em colaboração neste PROCAD.

Plano de trabalho do Auxílio-Moradia no país


Plano de Atividades a serem desenvolvidas pelo discente de IC:
a. Elaborar e desenvolver o projeto de IC relacionado ao tema
b. Participar das coletas e tratamento dos dados;
c. Participar das atividades de reuniões do grupo de pesquisa, com análise coletiva de dados e discussões teórico-
metodológicas

37/8
d. Preparar comunicações científicas e participar de eventos nacionais para a divulgação da pesquisa;
e. Publicação da pesquisa em um periódico nacional com indexação QUALIS/CAPES A1 a B4.

Plano de Atividades a serem desenvolvidas pelo discente de Mestrado:


a. Elaborar e desenvolver os projetos de mestrado;
b. supervisionar projetos de iniciação científica em colaboração e co-orientação;
c. desenvolver aulas conjuntas entre as três universidades em nível de pós-graduação: as três pós-graduações
desenvolverão disciplinas comuns às pós-graduações, com uso de tecnologias digitais, a partir de agosto março de
2019;
d. Participar de grupos de atividades em reuniões de grupos de pesquisa: discussões da literatura, formulação de
problemas de pesquisa, análises coletivas de dados, descrição de resultados, discussões sobre resultados e
formulações teórico-metodológicas inovadoras
e. Preparar conferência para apresentação de seu projeto ao grupo de pesquisa.
f. Acompanhamento de fórum de discussão comum, desenvolvido com uso de tecnologia digital, em disciplinas
da pós-graduação com discussões sobre o tema do PROCAD Amazônia e experimentalmente, em disciplinas de
graduação também com temas comuns;
g. Apoiar o planejamento, desenvolvimento e avaliação de disciplinas de graduação que venham a ser ofertadas
pelas universidades em colaboração neste PROCAD.

Missões de trabalho:
Os integrantes das missões de trabalho, incluindo os bolsistas serão responsáveis por participar das coletas e
tratamento dos dados: as três universidades vão desenvolver as atividades de pesquisa com cronograma comum
e com acompanhamento em campo na região amazônica.
Missões de estudo, eventos científicos e acadêmicos no Brasil e exterior:
Os integrantes das missões de trabalho, incluindo os bolsistas serão responsáveis por:
- Avanços no estudo das referências relevantes ao desenvolvimento teórico-metodológico do projeto.
- Participar das atividades de reuniões do grupo de pesquisa: os grupos de pesquisa organizarão reuniões
periódicas de discussão do andamento do projeto comum e discussão de textos em produção e estudo comuns
- Apresentar conferência para grupo de pesquisa sobre o andamento de parte do projeto pela qual ficou
responsável, iluminando contribuições teórico-metodológicas, aberta ao público;
- Quando convidado, ministrar aula em pós-graduação;
- Participar de aula de pós-graduação na universidade.
- Os pesquisadores professores participarão de reunião com graduandos a fim de incentivar e despertar interesse
pela ciência e produção de atividade profissionais futuras direcionadas ao desenvolvimento de novas tecnologias.
- Preparar comunicações científicas e participar de eventos nacionais para a divulgação da pesquisa – os grupos de
pesquisa em colaboração neste PROCAD participarão de atividades de congressos nacionais e internacionais
- Realização de eventos para a preparação de publicação da pesquisa em periódicos com indexação QUALIS/CAPES
A1-B2, buscando-se avançar na publicação de artigos internacionais e livros. Também serão realizadas visitas
técnicas, a fim de divulgar o projeto e seus resultados e discutir com colegas estrangeiros das áreas de
conhecimento em Psicologia.
- O projeto contará com a participação do pesquisador estrangeiro Prof. Dr. Ornette Clennon como colaborador.
A produção científica do Prof. Ornette Clennon no Reino Unido tem sido expressiva, sobretudo nas questões
voltadas à comunidades, juventudes, raça/etnia e arte-comunitária. É membro do corpo editorial da Palgrave
Books e da Cambridge Scholars Publishing, para a qual sugeriu a proposta de um livro reunindo capítulos acerca
da produção científica em pesquisas na região amazônica. É um dos coordenadores do projeto MEAP - Making
Education A Priority, um projeto comunitário de educação suplementar com excelentes resultados, voltado para
jovens em contexto de vulnerabilidade socioeconômica (CLENNON, 2014). Dada a participação do Dr. Ornette, em

38/8
especial na organização do livro a ser publicado em 2021 e como pesquisador colaborador, serão desenvolvidas
missões de trabalho incluindo sua vinda ao Brasil e ida de membros da equipe proponente à Inglaterra.
- Haverá colaboração também dos professores Eduardo Vianna da Comunity University of New York (CUNY) que
desenvolve trabalho com educação e ativismo social e com a Profa. Maria Fernanda Gonzalez, Universidad
Nacional de Entre Rios (UNER, Argentina), Argentina, que desenvolve pesquisa com processos de identificação e
ativismo feminista.

39/8
VIII. Cronograma e Gestão do Projeto
Especifique as atividades em cada linha e marque com um “x” o período de sua execução.

Tempo
Objetivos do Projeto Atividades out/18 set/19 set/20 set/21 set/22 set/23

1.1 Reunião de planejamento entre as


X X
três equipes
1.2 Submissão do projeto ao conselho
X X
de ética
1. Levantar espaços 1.3 Preparação de atividades de
de participação formação teórico-metodológica das X
das/dos estudantes equipes que participarão do PROCAD
identificando
1.4 Atividades de revisão da literatura
elementos que
e estudos sobre teorias e X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
promovem ou
epistemologias
impedem a
1.5 Aproximação do campo nas duas
permanência na
universidades da região amazônica
universidade X X
com levantamento de espaços de
Desenvolvimento de
participação das/dos estudantes
atividades de
intercâmbios com 1.6 Convite a estudantes para
X X
mobilidade e uso das participação nos grupos focais
tecnologias digitais e 1.7 Desenvolver atividades de grupo
formação, estudo focal
X X X X
inicial, aproximação Assinatura de TCLE pelos presentes
do campo e fases Sessão de grupo focal
empíricas 1.8 Convidar participantes individuais
X X X X
para entrevistas em profundidade
1.9 Desenvolver etapas de entrevistas
X X X X X
individuais

40/8
2.1 Transcrição das sessões de grupo
X X X X X X
focal e entrevistas individuais
2.2 Desenvolvimento de atividades de
formação e ensino necessárias à
divisão do trabalho de análise entre
as equipes e preparação das
informações obtidas às diferentes X X
2.Analisar as formas estratégias de análise das formas em
em que os que os estudantes significam sua
estudantes significam trajetória de escolarização referentes
sua trajetória de a estudos 1 e 2
escolarização e 2.3 Tratamento das informações
desenvolvimento de empíricas obtidas nas entrevistas
etapas de X X X X X X
com aplicação de diferentes
intercâmbio com estratégias de análise
mobilidade e uso de 2.4 Descrição e apresentação dos
tecnologias digitais e resultados X X X X
de formação, 2.5 Seminários para discussão dos
planejamento do resultados e reflexão teórico-
tratamento das metodológica tendo em vista o
informações X X
desenvolvimento de sínteses e
empíricas etapas 1 e 2 avanços na compreensão do
do estudo fenômeno e processo
2.6 Preparação de publicações X X X X X X X
2.7 Participação em congressos e
outras atividades de divulgação
como roda de conversas com X X X X
profissionais e discentes das
universidades

41/8
3.1 Desenvolvimento de atividades de
formação e ensino necessárias à
divisão do trabalho de análise para
identificar nas narrativas das/os X
estudantes se e como as/os
professoras/es contribuíram para a
promoção da inclusão escolar.
3.Identificar nas
3.2 Tratamento das informações
narrativas das/os
empíricas obtidas nas entrevistas
estudantes se e como X X X X
com aplicação de diferentes
as/os professoras/es
estratégias de análise
contribuíram para a
promoção da 3.3 Descrição e apresentação dos
inclusão escolar e X X X X X X
resultados
desenvolvimento de
etapas de 3.4 Seminários para discussão dos
intercâmbio com resultados e reflexão teórico-
mobilidade e uso de metodológica tendo em vista o
tecnologias digitais e desenvolvimento de sínteses e
X
de formação, avanços na compreensão do
planejamento do fenômeno e processo.
tratamento das Preparação para a segunda etapa
informações empírica
empíricas etapas 1 e 2
do estudo 3.5 Preparação de publicações X X X X X

3.6 Participação em congressos e


outras atividades de divulgação
como roda de conversas com X X X
profissionais e discentes das
universidades

42/8
4.1 Desenvolvimento de atividades de
formação e ensino necessárias à
divisão do trabalho de análise das
4. Analisar as
vivências escolares dos estudantes
vivências escolares
ao longo do percursos, considerando
dos estudantes e
as etapas 1 e 2 do projeto (análise
desenvolvimento de X
longitudinal), referentes ao
etapas de
desenvolvimento dos estudos 3, 4 e 5
intercâmbio com
Esta etapa requer aprofundamento e
mobilidade e uso de
trabalho aprofundado para análise de
tecnologias digitais e
mudanças e transformações (lineares
de formação,
e descontinuidades);
planejamento do
4.2 Tratamento das informações
tratamento das
empíricas obtidas nas entrevistas
informações X X
com aplicação de diferentes
empíricas
estratégias de análise longitudinal
longitudinal etapas 1
4.3 Tratamento das informações
e 2 do projeto
empíricas obtidas nas entrevistas
X X
com aplicação de diferentes
estratégias de análise longitudinal
4.4 Seminários para discussão dos
resultados e reflexão teórico-
metodológica tendo em vista o
desenvolvimento de sínteses e
avanços na compreensão do
fenômeno e processo longitudinal e X
suas dinâmicas de transições e
mudanças
Discussão de resultados científicos e
aplicações a partir de indicadores
longitudinais
4.5 Preparação de publicações X X X
4.6 Participação em congressos e
outras atividades de divulgação

43/8
como roda de conversas com
5. Continuidade da profissionais e discentes das
publicação universidades

Continuidade de preparação e
submissão de artigos para publicação
nacional e internacional (ano 5) X X X X
Relatórios 1, 2 3, 4, 5

44/8
IX. Descreva a contrapartida de cada Instituição de Ensino Superior participante do Projeto (disponibilidade
efetiva de infraestrutura e apoio técnico).

A Pós-Graduação em Processos de desenvolvimento Humano e Saúde localiza-se no campus Darcy Ribeiro,


principal da Universidade de Brasília, localizado em região privilegiada da cidade, oferecendo diferentes serviços à
comunidade acadêmica como transporte, diversos setores de alimentação, lazer, cultura e espaços de reunião.
No âmbito do Campus destacamos:
A Biblioteca Central (BCE) é o órgão da Universidade de Brasília responsável pelo provimento de
informações às atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade. Mantém um rico acervo, atendendo às
demandas dos discentes, docentes e comunidade. Sua equipe é composta por bibliotecários, auxiliares
administrativos, auxiliares operacionais e estagiários preparados para atender aos usuários, orientando-os em suas
necessidades informacionais. A BCE vem trabalhando para manter seu acervo diversificado e para a modernização
de seus serviços, a fim de melhor atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica, pois a busca pela
excelência no atendimento às necessidades de informação dos usuários é a razão primeira de sua existência. Além
de serviços de buscas e atividades de ensino relacionadas aos usos das diversas plataformas, a BCE possibilitar
acesso a diversas coleções impressas, um acervo de milhares de volumes, espaços para reuniões de pequenos
grupos, para estudo, trabalho digital e à diversas Bases de Dados de Acesso Livre e restrito, como por exemplo:
• Academic Search Ultimate (EBSCO): Base de dados multidisciplinar que oferece acesso a jornais
acadêmicos, revistas, periódicos, relatórios, livros e vídeos em disciplinas que incluem desde astronomia,
antropologia, biomedicina, engenharia, saúde, direito, alfabetização para a matemática, farmacologia, estudo da
mulher, zoologia, geologia, música, psicologia, religião, filosofia, veterinária, dentre outras. Os textos são
revisados por pares e completos, disponíveis em inglês e nas línguas nativas dos mais de 10.000 periódicos
oferecidos, onde mais de 6.000 estão indexados na Web Of Science ou Scopus. Também conta com uma coleção
de vídeos com mais de 60.000 itens.
• Best Practice: A base Best Practice inova nas informações de decisão e apoio com uma abordagem passo
a passo e estruturada em torno das consultas com o paciente, abrangendo diagnósticos, prognósticos, tratamento
e prevenção. O site combina as informações com a necessidade cada vez maior de informações médicas reais,
diversificadas e em evolução, oferecendo ao usuário uma segunda opinião no mesmo instante.
• eBook Academic Collection (EBSCO): Base de dados multidisciplinar que contém grande variedade de e-
books (livros eletrônicos) acadêmicos. Oferece mais de 150.000 títulos de editoras como Oxford Universtity Press,
MIT Press, Cambridge University Press, McGill-Queen’s University Press, Elsevier, Taylor & Francis, Sage
Publications, dentre outras. Os assuntos dos e-books disponíveis incluem arte, ciência política, ciências sociais,
crítica literária, educação, filosofia, medicina, negócios e economia, poesia, literatura, religião, tecnologia e
engenharia. Todos os títulos são oferecidos com acesso simultâneo e ilimitado, nos idiomas inglês e espanhol.
• EEB (Early European Books): A base EEB (Early European Books) fornece amplo acesso a mais de 250
anos de cultura impressa em toda a Europa, traçando a história da imprensa na Europa desde suas origens até
1700. Possui obras significativas de Aristóteles, Copérnico, Descartes, Erasmus, Kepler, Lutero e Spinoza, ao lado
de obras efêmeras, como folhetos e almanaques. Todas as obras estão disponibilizadas em cores e alta resolução,
incluindo as imagens externas da obra, permitindo que os pesquisadores possam recuperar e visualizar as notas e
o texto completo do livro.
• EEBO (Early English Books Online): A base EEBO (Early English Books Online) apresenta obras da época
clássica inglesa, como elas apareceram em seu formato original e inclui obras que vão desde Galileu a Purcell e
Shakespeare. Estas obras foram digitalizadas diretamente da coleção UMI Early English Books em microficha e
inclui uma vasta gama de diferentes tipos de documentos históricos, desde bíblias, livros de oração, estatutos
reais, proclamações e documentos militares, religiosos e bem como outros documentos públicos.
• Ebook Central (antiga EBRARY): É uma biblioteca virtual que oferece acesso à integra de mais de 199.046
livros em formato digital, por todos os usuários da UnB, sem limite de acesso. Cobrindo todas as áreas de

45/8
conhecimento, a base oferece acesso prático e rápido a livros de mais de 400 das melhores editoras mundiais.
Dentre as editoras incluídas na ebrary™ estão Springer, Wiley, Elsevier, MIT Press e Cambridge University Press.
• Hein Online: Base de dados em texto completo da área de direito. Atualmente conta com mais de 1350
títulos de periódicos especializados com textos atuais e retroativos, textos de decisões da Suprema Corte dos
Estados Unidos, acordos e tratados internacionais, fac-símiles de obras clássicas, entre outros.
• Jstor: Base de dados em texto completo com arquivos retrospectivos constituída por três coleções da
JSTOR:
• Arts & Sciences II: Economia, História, Arqueologia, Clássicos, Estudos Latino-Americanos, Africanos,
Asiáticos, Eslavos, Oriente Médio.
• Arts & Sciences VII: Todas a coleção de Artes, Humanidade e Ciências Sociais.
• Biological Sciences: coleção de Ciências Biológicas.
• Minha Biblioteca: Base de dados de livros digitais formada por quatro editoras acadêmicas do Brasil –
Grupo A, Grupo Gen-Atlas, Manole e Saraiva – que oferece às instituições de ensino superior uma plataforma
prática e inovadora para acesso a um conteúdo técnico e científico de qualidade pela internet.
• Oxford Scholarship Online: Bases de dados de e-books de várias áreas de conhecimento, entre as quais
constam Filosofia, História, Estudos Clássicos, Ciência Política, Religião, Direito e Linguística, com mais de 7.357
títulos de livros ao todo, publicados pela prestigiosa editora acadêmica Oxford University Press, da Universidade
de Oxford, no Reino Unido.
• Portal Saúde Baseada em Evidências: O Portal de Saúde Baseada em Evidências
(http://periodicos.saude.gov.br) é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com a Capes/MEC e
OPAS/OMS que permite o acesso de profissionais da área de saúde a diversos conteúdos científicos. O portal está
disponível para profissionais e acadêmicos das áreas de: Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem,
Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição,
Odontologia, Psicologia e Serviço Social.
• PROQUEST: A Proquest é uma plataforma com base de dados contendo artigos de periódicos,
dissertações, teses e outros. As bases de dados assinadas pela UnB são: Proquest Research Library, Science
Journals, Social Science Journals e Dissertations & Theses Global. As outras bases que aparecem na lista abaixo,
também estão disponíveis para a comunidade da UnB via Portal de Periódicos da Capes, assim podendo ser
acessadas pela rede da UnB.
• Target GEDWeb: A Target GEDWeb foi desenvolvida para gerenciar grandes acervos de normas e
informações técnicas. Permite o acesso unificado a toda regulamentação técnica (normas, regulamentos,
portarias, resoluções, conformidades) com destaques para: Normas ABNT NBR/NM; Normas Internacionais e
Estrangeiras de 49 entidades internacionais (BSI, AFNOR, AENOR, JIS, ASME, API,IEEE, NFPA etc); Diários Oficiais
da União; Regulamentos Técnicos/Portarias do INMETRO; Normas Regulamentadoras do MTE; Resoluções da
ANEEL; Procedimentos ONS; Procedimentos ANVISA Resoluções MAPA e Legislações CONAMA.
A universidade de Brasília também oferece algumas unidades de apartamentos de trânsito, dentro do
campus Darcy Ribeiro, para pesquisadores em visitas de curta duração.
O Instituto de Psicologia está localizado no Instituto Central de Ciências e conta com diferentes
Laboratórios de pesquisa e ensino, assim como salas de reunião e aulas com internet e equipamentos para vídeo
conferências. No âmbito do Instituto destacamos:
O LIPSI (Laboratório Integrado de Pós-Graduação e Pesquisa Experimental em Psicologia com Humanos)
é uma unidade do Instituto de Psicologia vinculada ao Colegiado dos Programas de Pós-graduação do IP (CCPG-IP)
e ao Conselho do Instituto de Psicologia (CIP). O LIPSI tem por finalidade fornecer espaço físico diferenciado e
apoio logístico para a realização de projetos de pesquisa elaborados por docentes e estudantes de pós-graduação
do Instituto de Psicologia. O LIPSI é um projeto elaborado por professores dos quatro programas de pós-
graduação do Instituto de Psicologia e foi contemplado com recursos de dois editais CT-Infra da FINEP (CT-Infra
2007 e CT-Infra 2008). A reforma do Módulo 2, localizado no Subsolo do ICC Sul, foi finalizada no início do ano de
2016 e o Laboratório teve suas atividades iniciadas em agosto de 2016.

46/8
A Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa é editada desde 1985 pelo Instituto de Psicologia da Universidade
de Brasília, com publicação ininterrupta e com o objetivo de oferecer um amplo, seleto e rigoroso panorama da
área da psicologia. Para isso, conta, em seu conselho editorial, com renomados professores vinculados a
instituições nacionais e estrangeiras, publicando manuscritos produzidos por autores das cinco regiões do Brasil e
também do exterior. A Revista demonstra sua relevância nos cenários nacional por meio das avaliações realizadas
pela Capes (A1 na área de Psicologia, desde o início do atual modelo de avaliações, em 2010) e por entidades
internacionais como o Scimago Journal Rankings, que a situou entre os 10 mais bem classificados periódicos
brasileiros na área da Psicologia. A revista está indexada em bases de dados influentes na área da Psicologia, tais
como Scielo, Scopus, PsycInfo e BVS-Psi, entre outras. Trata-se de uma revista de acesso aberto, que publica artigos
originais vinculados a quatro grandes áreas temáticas: (a) Ciências do Comportamento e Neurociências; (b)
Psicologia do Desenvolvimento e Escolar; (c) Psicologia Clínica e Cultura; e (d) Psicologia Social, do Trabalho e das
Organizações. A revista compromete-se, assim, a acolher a produção científica de alta qualidade em Psicologia,
considerando sua diversidade de áreas e abordagens teórico-metodológicas.
A equipe da Unviersidade que compõe este projeto faz parte do Laboratório LABPEP - ÁGORA PSYCHÉ - A
Psicologia no Espaço Público e suas relações interdisciplinares, localizado no ICC Sul, Bloco A, Instituto de
Psicologia, sobreloja. O laboratório mantém colaboração com colegas de universidades brasileiras como a UFF,
UFRJ, UFRRJ, UERJ, UFS, UFRN, e de universidades estrangeiras como Universidad Nacional de Entre Rios,
Argentina; Universidad del Valle, Colombia; Universidad Nacional de Educación a Distancia, Universidad Autónoma
de Madrid e Universidad de Barcelona, Espanha; UniBari, Itália. Seguindo os princípios que fundam nosso
laboratório, estudantes de pós-graduação são incentivados a fazerem doutorado sanduiche em diferentes países
ou visitas técnicas de colaboração tendo colaborado com pesquisadores nos EUA, Canadá, Alemanha, Itália,
Espanha e Portugal. Recentemente, uma doutoranda obteve duplo doutorado em convênio de co-tutela Brasil-
Italia. A Ágora era o coração da cidade, espaço da fala, da política e da liberdade da Polis ateniense. O Laboratório
do Grupo de Pesquisas e estudos Ágora Psyché é um espaço/tempo de encontro entre a psicologia, a filosofia, a
política, a ética, a educação, a história, as artes e a cultura. Nesse espaço, os estudos, pesquisas e as atividades de
pesquisa, ensino e extensão voltam-se a sua dimensão pública, para a construção de conhecimento que se enraíze
nas, e dialogue com as, práticas sociais, criando novas possibilidades para o campo psicológico, em sua dimensão
teórico-prática. Na experiência de ‘levar a psicologia à cidade e de trazer a cidade à psicologia’, Ágora Psyché
propõe-se a pensar/atuar/pesquisar em psicologia nos espaços de educação formal e informal - em escolas,
comunidades, grupos organizados e incipientes - problematizando ideias e ações relacionadas a políticas públicas,
educação filosófica, e a questões éticas e estéticas relacionadas à dimensão multicultural da existência humana e
à consideração da singularidade e diversidade do devir humano.
Trabalhando na perspectiva crítica e criativa, Ágora Psyché assume a psicologia e as outras disciplinas com
que ela conversa, como construções históricas, que se produzem a partir de ações e indagações, que são grafadas
com letra minúscula, para se diferenciarem das disciplinas consideradas científicas no sentido da busca da certeza.
Os saberes em Ágora Psyché são instâncias de busca, de inter-relação, espaços de pergunta, mais do que de
resposta. São saberes que se visitam, conversam, transformam-se em seu encontro no espaço público, e no
ciberespaço, em que ganham o sentido da experiência, da troca, do devir.
Interessa-nos o espaço da política-pública, da cidadania, o entre do tu és-eu sou, das interpretações de si,
do outro, do mundo, em transformação, num enfoque êmico, de desconstrução e criação, com valorização das
pessoas em suas culturas locais e cotidianas, com fortes tradições orais e letradas, no campo, no rurubano, no
urbano, o global e o glocal, como possibilidade para conhecer o humano.
Destaca-se nossa contribuição para a formação inicial e continuada de profissionais da psicologia,
professores e de áreas afins:
Neste estar nos espaços coletivos das ruas, praças, famílias, instituições e nos espaços virtuais, o grupo de
docentes e discentes de graduação e pós-graduação Ágora Psyché, além das atividades de docência na UnB, tem
atuado na organização, coordenação e docência de cursos, oficinas, disciplinas, no contexto de Projetos de
Pesquisa, Extensão, com atuações junto aos sistemas públicos, ongs e sistema S.
Também tem contribuído com assessorias em áreas educacionais e culturais, envolvendo-se no
desenvolvimento de Políticas Públicas, com participação em projetos de governos por meio de textos impressos e

47/8
digitais para a formação de professores, destacando-se a contribuição para formação em direitos humanos,
inclusão educacional, social e digital.
A equipe docente e discente do Ágora tem atuado no REUNI, em atividades de Monitoria, supervisão e
tutoria de cursos a distância, no CEAD e na Universidade Aberta do Brasil (UAB), e na modalidade híbrida de ensino.
Em termos de publicações e atuações para a democratização da ciência, a equipe docente e discente do
Ágora tem contribuído publicando em periódicos nacionais e estrangeiros e escrevendo para revistas e jornais,
concedido entrevistas para meios digitais da internet, TV, Rádio e meios impresso.
Além dos espaços do Instituto de Psicologia e do Laboratório, os professores têm salas individuais
equipadas com computadores, notebooks, impressora, e equipamentos para trabalho em campo como câmeras e
gravadores.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA – PPGPSI-UFAM


O PPGPSI apresenta as seguintes condições de estrutura: infraestrutura da FAPSI; biblioteca da FAPSI e da
UFAM; apoio técnico da FAPSI.
a) Infraestrutura da FAPSI
A FAPSI ainda não possui um prédio próprio, utilizando uma estrutura provisória, outrora destinada a
atividades administrativas da Pró-Reitoria de Graduação. Situa-se em local de fácil acesso no Campus Universitário
(Bloco X, Setor Sul), próximo à parada de ônibus, estacionamento, terminal bancário, restaurante universitário,
Centro Integrado de Atenção à Saúde da comunidade acadêmica. O PPGPSI está lotado neste prédio provisório
onde funciona a FAPSI. Consiste em um bloco térreo, com acesso a pessoas com deficiência física, e cujo espaço
abriga:
- 7 dos 9 laboratórios de pesquisa;
- 1 setor administrativo divido em seções;
- 1 sala de reuniões;
- 1 sala de aula destinada ao PPGPSI;
- 1 sala de alunos;
- 2 banheiros;
- 1 lanchonete;
- 1 copa para professores e demais servidores;
- 1 centro de serviços de psicologia aplicada (CSPA) com 3 consultórios, 1 ludoteca e recepção.
A sala de aula da FAPSI destinada ao mestrado, possui dimensões de 3m x 5m, com janelas e ar
condicionado sendo utilizada prioritariamente em atividades de pós-graduação, como aulas, exames de
qualificação e defesas. As orientações são realizadas nos laboratórios dos respectivos orientadores, que também
sediam videoconferências e exames de qualificação.
Os laboratórios da FAPSI são compartilhados por docentes do PPGPSI e da graduação, conforme a
proximidade entre eles e das abordagens de pesquisa, ensino e extensão. Cada docente do PPGPSI vincula-se
conforme sua inserção em projetos de pesquisa, atividades de extensão e ensino, prioritariamente, a um
laboratório, ainda que seja incentivado a contribuir com outros laboratórios. Os laboratórios organizam a
produção, difusão e integração do conhecimento na temática a qual se propõe, estando inseridos nas linhas de
pesquisa do PPGPSI.
Para a presente proposta estão disponíveis os seguintes laboratórios:
- LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E EDUCAÇÃO (LADHU). Sala de 6m x 4m, com 2
computadores desktop, 3 notebooks, 2 impressora, 1 projetor, 10 armários, 01 mesa de reuniões, 03 mesas de
escritório, um sofá de três lugares, 20 cadeiras, 01 tela de projeção, 01 filmadora, 01 frigobar e 01 bebedouro. Possui

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um acervo de livro e vídeos com aproximadamente 150 títulos voltados para o estudo da temática central do
laboratório. O LADHU possui 10 pesquisadores, 04 técnicos e 24 estudantes, sendo 04 de doutorado (PPG em
Educação), 03 de mestrado e os demais de graduação. O propósito deste laboratório é construir conhecimentos
sobre a constituição das subjetividades dos povos amazônicos, seus processos de desenvolvimento e interrelações
com os processos educativos. O LADHU abriga três linhas de pesquisa: Educação, direitos humanos e processos
de desenvolvimento em contextos amazônicos, estudos interdisciplinares de gênero, racismo, conflitos e
violências, subjetividades, povos amazônicos e processos educativos. Desenvolve ações pesquisa e extensão,
integradas ao ensino tanto na graduação quanto na pós-graduação. Estabelece parceria com a Secretaria Municipal
de Educação, Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania e com o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência
Sexual contra Crianças e Adolescentes colaborando com a realização de estudos e formação das equipes
profissionais. Realiza palestras e oficinas em diversas instituições e emite pareceres sobre propostas de políticas
sociais. Contribui com a disseminação de conhecimentos concedendo entrevistas sobre os temas trabalhados no
LADHU.
- LABORATÓRIO DE INTERVENÇÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO (LABINS). Sala de 6m X
3m, com 2 computadores desktop, 2 laptop, 1 impressora, 2 projetores, 1 tela de projeção, 1 câmera fotográfica, 1
gravador de áudio. 4 mesas de estudo. Ligado ao Grupo de Pesquisa “Psicologia e Práticas Sócio-culturais”
(UFAM/CNPq), face à urgência no aprofundamento de estudos sobre os processos sociais implicados nos modos
de subjetivação e organização da vida de indivíduos, grupos e populações no estado do Amazonas e suas
implicações para as intervenções direcionadas a esta população. Identifica-se com referencial teórico-crítico e visa
ampliar a pesquisa em Psicologia Social de base e de cunho intervencionista, nas temáticas envolvendo práticas
socioculturais, capital cultual, arte, vulnerabilidade, diálogo intercultural, processos culturais e produção de saúde,
processos comunitários de resiliência em territórios pluriétnicos, saúde mental, políticas públicas, intervenções
psicossociais e ambientais, desenvolvimento de projetos para sustentabilidade socioambiental com povos e
comunidades tradicionais, atuação em comunidades rurais e urbanas.
- LABORATÓRIO DE AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA, EDUCACIONAL, HISTÓRICO CULTURAL DA
AMAZÔNIA (LAPESAM – campus UFAM de Humaitá), vinculado ao Grupo de Pesquisa Relação Educativa e
Aprendizagem, UFAM/CNPq, criado em 2006. Instalado em uma sala 4m x 7m, equipado com 3 microcomputadores
e notebooks, programa estatístico SPSS, máquinas fotográficas, filmadoras, ilha de edição, impressora, acervo
bibliográfico, armários em madeira e em aço, mesa para reuniões com 10 cadeiras, lousa branca, mapas do Mundo,
Brasil, Amazonas, ar condicionado, 3 mesas de trabalho com cadeiras, um balcão em madeira. O espaço é utilizado
por pesquisadores e orientandos de PIBIC e mestrado. Também é o local onde são editadas as Revistas:
AMAZÔNICA, EDUCAMAZÔNIA, RECHRevista Ensino de Ciências e Humanidades.
- LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DA SAÚDE (LAPSA). Sala de 5m x 3m, contendo 3 mesas de estudo,
cadeiras, armários e as condicionado. Ligado ao “Grupo de Pesquisa e Estudos Clínicos-Sociais” (CNPq/UFAM).
Pesquisas com foco em saúde, em sua acepção multidimensional, englobando aspectos não apenas biomédicos e
da organização dos serviços, mas socioculturais, simbólicos, representacionais, bem como socioafetivos ligados
aos diversos atores promotores de saúde. Privilegia-se aqui as relações entre contextos sociais e estados de saúde-
doença-cuidados e os processos de subjetivação dos vários atores envolvidos (técnicos, gestores, usuários e
famílias). Para tal adotam-se abordagens teórico-metodológicas não positivistas que atendam à complexidade do
fenômeno investigado e que possam aportar ferramentas de análise de natureza interdisciplinar. Nos três estudos
referidos a coleta de campo se deu dentro do sistema de saúde local (estadual e municipal) e outras redes
permitindo a análise das realidades concretas em que os diversos serviços se inserem. Nessa perspectiva
destacamos as dissertações de mestrado defendidas em 2017: A dinâmica da rede de cuidados de famílias
acompanhadas na atenção psicossocial e na atenção básica em Manaus (Nayandra Stéphanie Souza Barbosa);
Vivencias Socioafetivas de Famílias que Sofreram Morte por Suicídio de Membro Jovem em um Bairro Petrópolis-
Manaus (Bianka Mélida Bertrand Velásquez) e Mães negras: As crises próprias do tornar-se mãe e suas influências
no estabelecimento do vínculo mãe-Bebê (Fabiane Rodrigues Fonseca).
b) Bibliotecas da FAPSI e da UFAM
A FAPSI conta com um arquivo próprio de livros e periódicos nacionais e internacionais, cujo acervo é
predominantemente formado por doações pessoais, de editoras e/ou autores. O acervo está totalmente
catalogado e podem fazer consulta local ou realizar empréstimos das obras, sob cautela. Além disso, cada

49/8
laboratório possui um acervo próprio de livros e periódicos relacionados aos projetos de pesquisa em andamento.
O acesso às obras nos laboratórios depende da condução de cada coordenador.
A UFAM possui um sistema de bibliotecas integrado (SISTEBIB/UFAM). No setor Sul, onde está a FAPSI,
há a “Biblioteca Setorial do Minicampus da UFAM”, com uma seção para a Psicologia. O acervo dessa seção tem
cerca de dois mil livros e 450 títulos de periódicos, composto por obras de referência na literatura científica
nacional, principalmente.
O SISTEBIB/UFAM disponibiliza para toda comunidade um acervo de aproximadamente 364 mil
exemplares entre livros, e-books, periódicos, dissertações e teses. Como gerenciador deste acervo utiliza o sistema
Pergamum, que permite fazer consulta online a todo o material bibliográfico disponível nas Bibliotecas.
As Bibliotecas do Sistemas disponibilizam a seus usuários os seguintes serviços:
•Computadores para consulta do acervo;
•Empréstimo domiciliar;
•Renovação e reserva on-line;
•Rede de wifi para uso da comunidade acadêmica;
•Acesso ao Portal de Periódicos da CAPES;
•Acesso remoto ao Portal de Periódicos da CAPES por meio da rede (CAFe);
•Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD);
•Repositório Institucional da UFAM (RIU);
•Atendimento virtual a distância, via chat, disponível de segunda a sexta no horário de 8h às 17h;
•Acesso a biblioteca Digital Multimídia e-Volution, composta por livros das áreas de Ciências Exatas,
Humanas e Ciências da Saúde;
•Acesso a base Lectio - uma plataforma de E-books e outros conteúdos digitais, acessada pelo e-Campus;
•Acesso on-line à base da ABNT;
•Acesso on-line à publicação “Metodologia do trabalho científico: normas para construção de trabalhos
acadêmicos;
•Apoio ao ensino por meio da disponibilização de um conjunto de ferramentas para auxiliar na
aprendizagem, ensino, transferência de conhecimentos e formação utilizando recursos on-line;
•Comutação bibliográfica;
•Sistema de elaboração de ficha catalográficas on-line;
•Emissão de Nada Consta on-line;
•Programa de capacitação de usuários com o objetivo de torna-los autônomos na utilização das fontes de
informação disponibilizadas em formato eletrônico, sendo os principais: Normalização de Trabalhos acadêmicos a
partir das Normas da ABNT; Uso do Portal de Periódicos Capes; Uso do gestor de Referência Mendley; Utilização
de Bases de Dados; Uso dos serviços ofertados pelo SISTEBIB.
Todos os serviços disponibilizados pelo SISTEBIB/UFAM podem ser acessados e/ou solicitados por meio
do site http://biblioteca.ufam.edu.br

c) Apoio técnico da FAPSI


Atualmente a FAPSI possui um quadro com 8 funcionários na carreira de Técnico Administrativo em
Educação (TAE), distribuídos segundo os seguintes níveis:
- 2 auxiliares administrativos (ensino fundamental);

50/8
- 4 assistentes em administração (ensino médio);
- 1 administradora (ensino superior);
- 1 técnico em assuntos educacionais (ensino superior).
Destes funcionários, dois deles estão designados para atuar no PPGPSI, sendo um deles exclusivo para
atendimento das necessidades do programa.

PROGRAMA DE MESTRADO EM PSICOLOGIA - MAPSI-UNIR


O Programa de Mestrado Acadêmico em Psicologia (MAPSI) disponibilizará a seguinte estrutura para o
intercâmbio com professores e alunos dos demais programas vinculados à esta proposta: a) infraestrutura; b)
apoio técnico;
a) Infraestrutura: o MAPSI está sediado em um prédio compartilhado com a graduação em psicologia,
formado por três pavimentos, com aproximadamente 576m2 contemplando:
- Cinco salas de aula;
- Seis espaços para os grupos de pesquisa;
- 10 gabinetes para os professores (estão alocados dois professores em cada gabinete);
- Sala de reuniões;
- Duas salas de administração (Coordenação da Pós-Graduação em Psicologia e Departamento de
Psicologia);
- Auditório para 100 lugares;
- Copa, cozinha e depósito;
- A infraestrutura tem algumas adaptações para atendimento de pessoas com deficiência, porém, ainda
demanda a construção de um elevador.

- Outro espaço que é utilizado em parceria com a graduação é o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) que
possui salas para atendimento individual ou em grupo, para crianças, adolescentes, adultos ou famílias; salas para
aplicação de testes psicológicos e para supervisão. Considerando que o SPA está localizado no centro da cidade as
salas do Serviço de Psicologia têm sido utilizadas para reuniões diversas e também para orientações dos
estudantes, além de constituir-se em campo de pesquisa.
- A Biblioteca Universitária da Fundação Universidade Federal de Rondônia possui espaço físico adequado
com balcão de atendimento com terminais para empréstimo e devolução do material bibliográfico e uma equipe
qualificada. Possui terminais de consulta, onde todo o catálogo do acervo está informatizado e disponibilizado
através de uma base de dados e também via internet. A biblioteca possui um espaço reservado para multimídia
com terminais de acesso à internet e sob orientação de monitores que auxiliam na pesquisa, colocando também à
disposição dos alunos uma videoteca. Oferece o serviço de Comutação Bibliográfica no país e no exterior,
permitindo o serviço de consulta a base de dados em forma impressa e também o serviço de empréstimo entre
bibliotecas. O serviço dá suporte na orientação de trabalhos acadêmicos, disponibilizando um manual elaborado
por meio das normas da ABNT, via Internet e inserido no acervo, incluindo acesso ao portal CAPES.
- Infraestrutura de dois grupos de pesquisa vinculados ao MAPSI:
- Centro de Pesquisa em Formação da Pessoa (CEPEFOP) – o grupo conta com espaço físico específico
para as atividades do grupo contendo, computador (com acesso à internet), impressora, armário e arquivo, mesas
e cadeiras. O endereço do grupo no Diretório de Grupos do CNPq é:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6923321040853581.
- Grupo Amazônico de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação (GAEPPE) - dispõe de espaço físico
próprio para seu funcionamento com dois computadores com acesso à internet, duas impressoras, mesas para

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reuniões, cadeiras e armário. Além disso, dispõem de gravadores digitais, máquina fotográfica e um pequeno
acerco de livros teóricos para uso dos estudantes.
- A RUTE – Rede Universitária de Tecnologia (videoconferência) – espaço físico com computadores e
equipamentos para a realização de videoconferências – poderá ser utilizada para reuniões da equipe do PROCAD,
vídeo aulas, realização de bancas de qualificação e defesa, etc..
Além do espaço físico é importante mencionar que o acesso à infraestrutura de informática está
disponibilizado nos grupos de pesquisa e no laboratório de informática comum a outros cursos de graduação. Além
disso, a instituição disponibiliza rede wireless nas salas de aula da Pós-graduação em Psicologia e em todo o
campus.
b) Apoio técnico:
A Universidade Federal de Rondônia detém um dos quadros funcionais mais deficitários do país, com
número restrito de técnicos administrativos. No momento, o Mestrado em Psicologia (MAPSI) não conta com um
funcionário, no entanto, além dos docentes vinculados à proposta, poder-se-á contar com auxílio de uma
estagiária e, esporadicamente, com um funcionário técnico-administrativo lotado na graduação em psicologia.

X. Explicite o comprometimento de cada Instituição de Ensino Superior participante do Projeto com a


continuidade e fortalecimento do ensino e pesquisa na área temática do edital, mesmo depois de encerrada a
execução do projeto.

Todas as Pós-Graduações envolvidas providenciarão o apoio ao projeto, dentro de suas possibilidades,


facilitando o acesso à suas instalações e os locais para as reuniões do projeto. As infraestruturas disponibilizadas
aos grupos de pesquisa poderão também ser utilizadas.
A UnB e a pós-graduação tem extenso comprometimento histórico relacionado ao tema de estudo e
pesquisa em direitos humanos e minorias, incluindo, sobretudo, acesso e permanência no ensino superior, além
de forte trabalho com desenvolvimento de teorias relacionadas ao cuidado de si, interpretações de si, e interações
em momentos de transição, com utilização de múltiplos métodos, com produção que está se internacionalizando.
A oportunidade de participar dessa colaboração científica e de formação de novos pesquisadores em diferentes
níveis na região amazônica certamente acrescentará conhecimento e bases necessárias para avanços na
compreensão dos processos e dinâmicas de produção de significados na formação profissional no ensino superior
e continuará sua colaboração com as instituições parceiras UFAM e UNIR com mais profundidade, ampliando a
colaboração e produção científica com colegas e estudantes das duas universidades e outros colegas e
universidades que venham a se somar por ocasião de reuniões e missões de estudo ao longo do PROCAD.
Para a UFAM está é uma importante oportunidade de consolidação da parceira com UnB e de aproximação
com a UNIR. Para o PPGPSI/UFAM a continuidade e o fortalecimento do ensino e pesquisa na área temática estarão
asseguradas pelas condições institucionais e contextuais na região. Destaca-se a permanência de um corpo de
pesquisadores, servidores efetivos das instituições, altamente qualificados que, a partir do aprofundamento de
estudos e experiências de troca com outros pesquisadores, poderão fortalecer as atividades dos laboratórios já
existentes e ativos.
A interação contínua entre pesquisadores e estudantes de vários níveis de formação (Iniciação científica,
mestrado e doutorado) permitirá que novas questões se desdobrem a partir das pesquisas e outras ideias e
iniciativas sejam geradas que permitam a sustentabilidade dos resultados alcançados, instalando-se assim um
círculo virtuoso de produções.
A própria natureza das pesquisas implicará no estabelecimento de redes de colaboração que envolvam
vários atores sociais interessados nas temáticas investigadas: gestores públicos; estudantes de nível médio e
superior; pesquisadores; técnicos; líderes comunitários e instituições da sociedade civil organizada.
Apoio dos órgãos superiores da gestão universitária, em especial das Pro-Reitorias de Pós-Graduação e
Pesquisa, que tem reafirmado seu compromisso em fortalecer os programas e investir em meios para alavancar
níveis superiores de produtividade científica. A futura criação do doutorado em psicologia tanto na UFAM quanto

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na UNIR se insere nesse contexto como um desafio assumido institucionalmente, como uma resposta à sociedade,
numa região em que há a ausência absoluta de tal formação.
A equipe de docentes da linha de processos psicossociais do PPGPSI/UFAM entende que possui uma
vocação em investigar questões de relevância social, marcadas por complexos processos socioculturais enraizados
em tradições de longa permanência na região, quais sejam, heranças: indígena, negra, cabocla, ribeirinha, etc. as
quais envolvem processos fundamentais ligados ao entendimento da exclusão social, pobreza, construção de
subjetividades em condições adversas, etc. Dada a importância e centralidade dessas questões para a região nos
tópicos investigados merecerão, sem dúvida, esforços e atenção a longo prazo.
A gestão universitária em seus vários níveis tem reconhecido que, a expansão da pós-graduação, ocorrida
em todo o território nacional, verificada nas últimas décadas e que também aconteceu na UFAM, através da criação
de diversos programas de mestrado, precisa agora ser fortalecida pela melhoria da qualidade e aperfeiçoamento
de seus quadros.
A equipe de docentes da Linha Psicologia Escolar e Processos Educativos do Mestrado Acadêmico em
Psicologia (MAPSI) da Fundação Universidade Federal de Rondônia, participante desta proposta, de longa data
integra o Grupo de Trabalho da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP) sobre
Políticas Educacionais. Constitui o programa de pós-graduação do norte com maior número de dissertações sobre
o tema, conforme pesquisa realizada por Zibetti e Nascimento (2018), em função de deter uma linha específica
sobre a interface psicologia e educação, que agrega 07 docentes.
O projeto de intercâmbio, via PROCAD, com os programa de pós-graduação em psicologia da UFAM e
UnB, propõe sobremaneira um enfoque mais delimitado de olhar para tais políticas, diante da diversidade e
especificidade amazônica, escolhendo, para tanto, os processos de escolarização de adolescentes/jovens.
Temática que terá necessariamente uma ampliação de estudos e produções durante o período de vigência do
Programa de Cooperação, não apenas entre as docentes integrantes da equipe do MAPSI, mas também nas
dissertações do mestrado e nos projetos de iniciação científica de graduandos de psicologia, que se estenderá
posteriormente ao término do Programa.
Além disso, a realização da pesquisa prevista no PROCAD trará elementos para que o MAPSI, juntamente
com os grupos de pesquisa dos professores vinculados ao PROCAD (Grupo Amazônico de Estudos e Pesquisas em
Psicologia e Educação – GAEPPE e Centro de Formação da Pessoa – CEPEFOP), possam atuar de forma mais
propositiva para atender as necessidades dos jovens dos diferentes grupos de pertencimento que ingressam na
graduação em Psicologia, seja por meio de ações afirmativas ou não, bem como aperfeiçoar os procedimentos de
seleção nas ações afirmativas da pós-graduação (medida adotada pelo programa na seleção 2018).
Vale ressaltar a necessidade do fortalecimento de estudos no campo da psicologia e educação,
considerando o reduzido número de PPGs com linhas ou áreas de concentração com tal nomenclatura na
psicologia. Neste sentido, a equipe do MAPSI, afirma seu comprometimento com a continuidade e o incremento
de pesquisas e suas divulgações, por meio de dissertações de mestrado, artigos científicos, livros e capítulos, sobre
políticas educacionais, processos de escolarização de jovens e suas idiossincrasias no contexto amazônico.

XI. Indicadores de Produtividade Esperados

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Quantidade por ano Total
Produtividade Esperada
2018 2019 2020 2021 2022 2023

1. Publicações 1.1 Livros 01 01 02

1.2 Artigos em Revistas/Periódicos


01 01 02 02 06
Internacionais
1.3 Artigos em Revistas/Periódicos Nacionais 02 03 03 03 11
2. Formação 2.1 Projetos de Pós-Doutorado 01 01 02
de recursos
humanos 2.2 Dissertação de Mestrado 06 06 06 03 21
2.3 Projetos de Iniciação Científica 06 06 06 03 21

XII. Perfil dos demais membros das equipes participantes:


Da Equipe Proponente – Universidade Federal da Amazonas (UFAM)
Nome: Iolete Ribeiro da Silva
a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal do Amazonas
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: a participação em coletivos ou
movimentos sociais/estudantis e o processo de escolarização de jovens universitários
e) Tipo de atuação no projeto: Coordenadora Geral
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6024598140248335

Nome: Adinete Sousa da Costa Mezzalira


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal do Amazonas
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: percurso de adolescentes nas escolas
públicas regulares e na socioeducação e formação de professores
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora integrante da equipe proponente
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6144105755390194

Nome: Claudia Regina Brandão Sampaio


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal do Amazonas
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: A arte como recurso maximizador
das perspectivas de redução da vulnerabilidade social de jovens
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora integrante da equipe proponente
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9255099700096438

Nome: Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal do Amazonas
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva

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d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: o processo de escolarização de
jovens universitários
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora integrante da equipe proponente
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9048283421149753

Nome: Marcelo Gustavo Calegare


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal do Amazonas
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: percurso de jovens ribeirinhos e
indígenas no ensino superior
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisador integrante da equipe proponente
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8428251533375167

Nome: Denise Machado Duran Gutierrez


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal do Amazonas
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: Processos psicossociais em
instituições, saúde, gênero e exclusão social.
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora integrante da equipe proponente
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5137661928193717

Da Equipe Associada 1 – Universidade de Brasília (UnB)

Nome: Regina Lucia Sucupira Pedroza


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade de Brasília
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: Desenvolvimento Humano e Cultura
e Processos Educacionais e Psicologia Escolar/ Os significados das trajetórias de escolarização de jovens
estudantes amazônidas
e) Tipo de atuação no projeto: Coordenadora da equipe associada 1
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7232661674377520

Nome: Lúcia Helena Cavasin Zabotto Pulino


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade de Brasília
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: Desenvolvimento Humano e Cultura,
Processos Educacionais e Psicologia Escolar/ Os significados das trajetórias de escolarização de jovens
estudantes amazônidas

e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora integrante da equipe associada 1


f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3793124930366938

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Nome: Asdrubal Borges Formiga Sobrinho
a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade de Brasília
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: Processos de Desenvolvimento
Humano e Cultura/ Os significados das trajetórias de escolarização de jovens estudantes amazônidas

e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisador integrante da equipe associada 1


f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9657088796419942

Da Equipe Associada 2 – Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Nome: Lílian Caroline Urnau


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal de Rondônia
c) Tipo de vínculo na IES: Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: a participação em coletivos ou
movimentos sociais/estudantis e o processo de escolarização de jovens universitários
e) Tipo de atuação no projeto: Coordenadora Associada 2
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4208197367997444

Nome: Maria Ivonete Barbosa Tamboril


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal de Rondônia
c) Tipo de vínculo na IES: : Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: a condição feminina das estudantes
na Amazônia
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora associada 2
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2230904574804336

Nome: Marli Tonatto Zibetti


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal de Rondônia
c) Tipo de vínculo na IES: : Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: influência das políticas públicas
educacionais no processo de escolarização de jovens universitários.
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora associada 2
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3426541207229658

Nome: Iracema Neno Cecílio Tada


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal de Rondônia
c) Tipo de vínculo na IES: : Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: políticas inclusivas/pessoas com
deficiência
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora associada 2
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4587980862550368

56/8
Nome: Juliana da Silva Nóbrega
a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal de Rondônia
c) Tipo de vínculo na IES: : Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: o percurso de jovens camponeses no
ensino superior
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora associada 2
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2230904574804336

Nome: Neffretier C. R. A. dos Santos Clasta


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal de Rondônia
c) Tipo de vínculo na IES: : Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: o percurso de jovens no ensino
superior a distância
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora associada 2
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4991480050491125

Nome: Ana Maria de Lima Souza


a) Titulação: Doutorado
b) IES: Universidade Federal de Rondônia
c) Tipo de vínculo na IES: : Estatutário / Dedicação Exclusiva
d) Linha(s) de pesquisa(s)/projeto(s) a que se vincula e/ou vincularão: a problemática da avaliação no
ensino superior
e) Tipo de atuação no projeto: Pesquisadora associada 2
f) Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0638953252254530
g)

XIII. Previsão anual de gastos com os recursos de custeio

Ano Valor (R$)


1(2018/2019) R$ 60.000,00
2 (2019/2020) R$ 60.000,00
3 (2020/2021) R$ 60.000,00
4 (2021/2022) R$ 60.000,00
5 (2022/2023) -----x--------x---
Total R$ 240.000,00
XIV. Observações / Comentários adicionais que julgue pertinente

57/8
XV. Principais referências bibliográficas

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31, n. 113, p. 1381-1416, out.-dez. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v31n113/17.pdf Acesso em: 08 jul.
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prevista para 2018.
XVI. Anexos (se for o caso, informe os anexos que estão sendo encaminhados ao Projeto)

6. ASSINATURA DO COORDENADOR-GERAL (configurar o formulário para que a assinatura não fique sozinha em uma página)
Data: 30/07/2018

___________________________________
Iolete Ribeiro da Silva
Universidade Federal do Amazonas

60/8

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