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AUDIÇAO
Porém não me foi possível dizer às
pessoas: “Falem mais alto, gritem, porque
sou surdo”...Ai de mim! Como poderia eu
declarar a fraqueza de um sentido em mim
que deveria ser mais agudo que nos outros
– um sentido que anteriormente eu
possuía na maior perfeição, uma perfeição
como poucos em minha profissão
possuem, ou já possuíram”.
Ludwig van Beethoven
Física das ondas
Onda: perturbação periódica no tempo e
oscilante no espaço
-Transversal e longitudinal
f=1
T
Relações: f=v
l
Obs.: Existem ondas que não tem forma co-senoidal (ou senoidal). São as ondas dentes-de-serra ou
ondas quadradas que também são periódicas.
Oscilador Harmônico
Propriedades do meio
Fenômenos ondulatórios transmissor
• Reflexão: quando o trem de ondas encontra uma superfície que se opõe à
propagação, ele muda de direção, com ângulo de incidência igual ao de
reflexão.
Ressonância
Situação na qual um corpo vibra em
uma frequência própria, com amplitude
acentuadamente maior, como resultado
de estímulos externos que apresentam a
mesma frequência de vibração do corpo
Superposição de 3 sons musicais simples (lá3,lá4
e lá5) resultando num som composto
Joseph Fourier (matemático francês do século 18) =
Transformar do
domínio do tempo
no domínio da
frequência
Fontes Sonoras
Acústica:
dB=10 log I
Io Onde Io = 10-12 W.m-2
Por convenção internacional, definiu-se Io = 10-12 W/m2 como sendo
a intensidade auditiva de referência, relativa a um som simples de
freqüência 1000 Hz. Essa intensidade corresponde ao limiar de
audição.
A ORELHA EXTERNA
Nervo VIII
Tuba
auditiva
Condução do Som
As ondas mecânicas podem chegar a cóclea pela via aérea e via óssea.
VIA AEREA
Problema
A saída dos vertebrados da água
para o ambiente terrestre criou um
problema: como superar a
impedância AR/LIQUIDO
equalizando os sinais entre os dois
meios? > 90% de reflexão
Ouvido externo
Ar
Liquido
Cóclea
(Endolinfa)
Solução:
Amplificação do sinal na ordem
de 20x
Tuba auditiva (orelha média-nasofaringe): igualar pressões dos dois lados do tímpano
P = F/A
AT= 6mm2 aj = 0,32mm2
Tímpano Janela redonda F/At > F/aj
LIQUIDO
Vibração Mecânica
AR
SISTEMA DE
ALAVANCA OSSICULAR
Como o som se propaga dentro da cóclea?
Membrana basilar é
ressonante
Escala Media
Endolinfa rica e K+
Transdução Sensorial
Membrana Basilar
Células ciliadas
Estribo
Alta
frequencia
AGUDO Base: estreita
Fibras de tamanho diferenciado Apice: larga
e fina
e grossa
Baixa
frequencia
GRAVE
20.000Hz 20Hz
A membrana basilar tem organização tonotópica
CÓRTEX AUDITIVO
TALAMO
(Projeção homo e contralateral)
Neurônios
Receptores Aferentes Núcleos Oliva Coliculo
Ciliados VIII Cocleares Superior Inferior
LOCALIZAÇAO DA FONTE SONORA
Comparando intensidade
de chegada do som.
É isso que nos possibilita o som estéreo.
A via auditiva central
tem projeção bilateral
em toda a sua extensão.
C. Auditivo
esquerdo C. Auditivo
Núcleos olivares: direito
localização das fontes
sonoras
Cóclea N. Geniculado
Colículo Inferior: Medial do tálamo
organização dos reflexos de
orientação da cabeça em Colículo
Inferior
resposta ao som.
Fibras N. Olivares
Auditivas N. cocleares Superiores
Área de Werneck
Área de associação sensorial:
compreensão das palavras não só
ouvidas mas lidas.
INTERESSE CLINICO: Surdez
Descrição do som dB W/m2
1ms- 5ms
20 estalidos/sec durante vôo
Os morcegos e os cetáceos -
baleias e golfinhos se comunicam
por ULTRASSONS.
MORCEGOS
Os quirópteros não são cegos - sua visão é adaptada
para ver na escuridão. Muitas espécies frugívoras
enxergam até algumas cores. Para localizar seu alimento,
filhotes ou toca, eles são equipados com um sistema
conhecido como ecolocação, ou ecolocalização.
Os morcegos produzem
ULTRASSONS a partir de suas laringes.
Os sons são emitidos através da boca e
nariz, que possuem reentrâncias para
concentrá-los. Suas orelhas são grandes
para captar o som refletido.
IDA E VOLTA
O som que retorna em eco
é absorvido, em grande parte, pelas
cavidades do maxilar inferior. De lá,
os sinais seguem até o ouvido e
chegam ao nervo auditivo, que
desemboca no cérebro – onde os ecos
são interpretados conforme a variação
da freqüência e outras informações.
Golfinhos/Baleias
1 - Assim que recebe o eco do primeiro som emitido, o golfinho
gera outro "clique". O lapso de tempo entre emissão e recepção
permite que o animal calcule a distância que o separa do
obstáculo à frente. Essa variação também é útil para que o
golfinho avalie outras informações, como a velocidade e o
tamanho de uma presa potencial
Quando uma pessoa emite um som em direção a um obstáculo, este som é ouvido no momento da
emissão, chamado som direto, e no momento em que o som refletido pelo obstáculo retorna a ele.
Sabemos que a velocidade é dada pela distância percorrida pelo som em um determinado tempo, esta
distância é dada por duas vezes a distância ao obstáculo refletor, já que o som vai e volta.
Como o ultra-som está fora da faixa de freqüência audível ao homem, ele pode ser empregado com
intensidade bastante alta.
Conforme a densidade e composição das estruturas a atenuação e mudança de fase dos sinais emitidos
varia, sendo possível a tradução em uma escala de cinza.
O retorno das ondas sonoras faz vibrar o transdutor, que transforma as vibrações em pulsos elétricos
que se deslocam para o scanner de ultrassom (planilha) onde são transformados imagem digital.
A intensidade do eco determina a cor que a célula vai ter (branco para um eco forte, preto para um
muito fraco, e graduações de cinza para as intensidades intermediárias).