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PARECER OPINATIVO ACERCA DE LAUDOS TÉCNICOS FORNECIDO

PELA REBOTEC BRASIL

AUTOR: LEONARDO COIMBRA DA S. RAPOSO


ENGENHEIRO CIVIL – CREA 35.074 D/PE

A partir dos resultados obtidos nos laudos em anexo, bem como


tomando por base os aspectos físico-químicos do aditivo em estudo e a
literatura técnica especializada, infere-se importante evolução quantitativa
no desempenho relativo a Capacidade de Hidrofugação conferida pelo
aditivo às peças moldadas, tanto em Argamassa como em Concreto, nos
traços especificados, como se segue:

CONCRETO
EVOLUÇÃO DA HIDROFUGAÇÃO X ADIÇÃO REBOTEC
90%
80% 80,56%
70%
60%
50%
40%
30%
23,29%
20%
10%
0% 0%
0% 3% 8%
ARGAMASSA
EVOLUÇÃO DA HIDROFUGAÇÃO X ADIÇÃO REBOTEC
120%

100%
91,48% 93,17%
80%
69,18%
60%

40%

20%
16,12%

0% 0%
0% 3% 8% 10% 15%

Observa-se que, após 72 horas de aplicação dos materiais em estudo, para


as diversas adições propostas no ensaio, as medições comprovam relevante
incremento na Capacidade de Hidrofugação das peças moldadas,
garantindo a estanqueidade necessárias para suas diversas aplicações.

Ressalta-se que, a aparente diferença de desempenho entre Argamassa e


Concreto quando da Adição de 8% de Rebotec a estas misturas, remete-nos
ao fato de que, o processo de mistura, moldagem e adensamento em
laboratório tenta reproduzir as características operacionais de campo, onde
as peças de Concreto moldadas “in loco” passam por um processo de
adensamento mecânico que confere a este um Índice de Vazios com
consequente Porosidade bastante inferior ao de uma Argamassa. Desta
forma, em que pese ter sido aplicado a mesma dosagem de Aditivo aos dois
traços, sugere-se comportamento natural para as argamassas terem um
ganho de Hidrofugação um pouco menor que os Concretos já adensados.
Ademais, o consumo de cimento por metro cúbico de concreto é bastante
superior do que nas argamassas, o que reflete em um melhor
preenchimento dos vazios com os próprios finos do aglomerante.

Ainda sobre os Laudos em anexo, percebe-se, acerca da Evolução do %


Absorvido com o passar do tempo de aplicação dos materiais que,
comparando os diversos níveis de adição propostos, os elementos
moldados ganham uma estabilidade de desempenho, com atingimento de
praticamente 100% de sua performance a 8% de adição em um período de
cura de 24 horas, tanto para Argamassas quanto para Concretos, como se
segue:

ARGAMASSAS
A partir da evolução de desempenho apontada nestes gráficos, observa-se
que, para adições maiores ou iguais a 8%, o ganho de desempenho atinge
seu grau de maturidade quase integralmente com 24 horas de cura das
peças.

CONCRETOS
Nota–se que, conforme sugerido anteriormente, tendo em vista ensaio
correlato, o incremento de desempenho no tocante a Hidrofugação para o
Concreto mostra-se superior quando comparado à Argamassa,
provavelmente pelos motivos já expostos, quando levamos em conta uma
adição de 8%, após 24 horas de aplicação do material.

Percebe-se que a evolução do ganho de estanqueidade no tempo apresenta


comportamento similar para Concretos e Argamassas, como podemos ver
no gráfico acima.

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