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São Paulo
2015
São Paulo
2015
USP/FM/DBD-308/15
Ao meu avô, Dr. José Lanziotti, exemplo máximo de que o verdadeiro sentido
da medicina é a compaixão.
AGRADECIMENTOS
Completar esta etapa de estudos é motivo de grande alegria! Não cheguei aqui
sozinho, por isso, agradeço especialmente a algumas pessoas que foram
fundamentais nesta jornada na Universidade de São Paulo:
Aos meus pais, pelo senso de buscar aprender sempre mais, sem temer
fronteiras.
Ao amigo Sérgio Quilici Belczak, por ter sido meu guia na USP,
entusiasta e parceiro nos experimentos e, junto à sua esposa Emanuele Villela
Belczak, por terem, por incontáveis vezes, me acolhido com carinho em seu lar.
Por último, mas não menos importante, expresso aqui minha gratidão a
todos os pacientes que me honram todos os dias com sua confiança e me
permitem que, ao aliviar seu sofrimento, fiquem mais leves os meus próprios
sofrimentos.
NORMALIZAÇÃO ADOTADA
Abreviaturas dos títulos dos periódicos de acordo com Listo f Journals Indexed
in Índex Medicus.
SUMÁRIO
Lista de Figuras
Lista de Gráficos
Lista de Tabelas
Lista de Siglas
Resumo
Abstract
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................1
1.1 Histórico do CO2 como contraste radiológico.............................................2
1.2 Histórico do projeto ....................................................................................3
1.3 Propriedades químico-físicas do CO2 comparadas ao contraste iodado e
às bases técnicas do injetor intravascular de CO2....................................................................4
2 OBJETIVOS ..............................................................................................9
3 MÉTODO ..................................................................................................10
3.1 Cálculo do n (número amostral) ...............................................................11
3.2 Procedimentos programados....................................................................11
3.3 Origem dos animais de experimentação e preceitos éticos e legais........14
3.4 Procedimentos anestésicos e intra-operatórios........................................15
3.5 Técnica cirúrgica.......................................................................................16
3.6 Avaliação da eficácia técnica e segurança clínica....................................20
4 RESULTADOS .........................................................................................21
4.1 Seleção de imagens obtidas nos procedimentos realizados....................26
4.2 Estimativa do fluxo de caixa e retorno do investimento com o uso do CO2
em substituição do contraste iodado.................................................................30
5 DISCUSSÃO ............................................................................................32
6 CONCLUSÕES ........................................................................................37
ANEXOS...................................................................................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 106
LISTA DE FIGURAS
Figura 18 - Aparelho com tecnologia atual, com imagens mais nítidas (BV
Pulsera, Philips Healthcare, Holanda)...............................................................35
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
Objetivo Primário
Objetivos Secundários
3 MÉTODOS
de angiografia.
Foram selecionados 11 porcos brancos domésticos, machos, pesando
de 42kg a 53kg.
Durante a realização dos exames da fase piloto, foram determinados os
parâmetros ideais da intensidade da radiação aplicada pelo equipamento de
radioscopia, assim como a frequência ideal de captação das imagens quando
do emprego de CO2. Ainda, foram testados os sistemas acessórios de
computador e de captação digital contínua em vídeo das imagens de
radioscopia.
Em três momentos pré-determinados, foram acompanhados os
parâmetros laboratoriais sanguíneos, através de gasometrias arteriais seriadas,
para avaliar possíveis alterações causadas pelo CO2: 1 - Início do
procedimento; 2 - Imediatamente após a realização da angiografia (com CO2 e
com contraste iodado); 3 - Ao término do procedimento, imediatamente antes
da retirada do introdutor arterial. As amostras de sangue arterial foram retiradas
através da saída lateral do introdutor vascular colocado na artéria femoral.
Também foi realizado o monitoramento da função renal dos animais,
através da dosagem da creatinina sérica. Amostras sanguíneas foram obtidas
na noite anterior ao procedimento e 48h após.
Durante as 48h de observação, os animais permaneceram sob cuidados
no laboratório, com o monitoramento do comportamento animal e das suas
funções motoras básicas e com oferta contínua de água e ração apropriada.
Procedeu-se à randomização simples dos 10 animais entre os dois
grupos delineados a seguir (moeda, face número: grupo 1; face brasão: grupo
2):
4 RESULTADOS
da artéria renal dos porcos com o cateter, sendo que, em todos eles, houve
resolução espontânea, conforme visualizado nas arteriografias de controle.
n = 5 meses
5 DISCUSSÃO
Neste estudo, o uso do CO2 como meio de contraste, dada a sua longa
utilização clínica em humanos, não é objeto de questionamento, pois os
volumes de CO2 injetados pelo aparelho já são conhecidamente seguros para o
uso intravascular(19, 35, 39, 45). O objeto do estudo é o funcionamento in vivo do
protótipo do aparelho em si, visando estabelecer se o mesmo é capaz de ser
utilizado como única fonte de obtenção de imagens vasculares arteriográficas.
Neste quesito, o aparelho mostrou-se eficaz, com todos os procedimentos
programados para uso exclusivo com CO2 tendo sido realizados com
segurança, a partir da análise das imagens durante os procedimentos.
Assim como atestado previamente nos estudos in vitro (Anexo C), o
aparelho mostrou-se consistente em realizar as injeções de CO2 programadas,
sem necessidade de interrupções por falha do equipamento. Os testes in vitro
mostraram também que o aparelho tem precisão adequada para a realização
de estudos arteriográficos, uma vez que há uma margem de segurança
alargada quanto ao volume de CO2 injetado. Nos ensaios in vitro, com o fluxo
de gás ajustado a 20ml/s, a diferença entre o volume total ajustado e o volume
total injetado aferido foi inferior a 10% (Anexo C). Esta margem de erro
aumentou proporcionalmente para fluxos ajustados superiores, o que, contudo,
não influi no uso destinado do aparelho, pois a indicação é que o aparelho seja
ajustado em fluxos de 10ml/s ou 20ml/s para realização de angiografias.
É marcante em nosso meio a desproporção entre a utilização desses
dois meios de contraste, embora ambos sejam aceitos de longa data como
seguros e eficazes na obtenção de imagens. Essa diferença é mais relevante,
e até mesmo intrigante, se considerarmos que uma significativa parcela dos
pacientes com doenças cardiovasculares tem ou terão doença renal, por uma
conjunção de inúmeros fatores clínicos, tais como idade, hipertensão, diabetes
e mesmo injúria repetida pela utilização frequente de contrastes
hiperosmolares à base de iodo, durante os, cada vez mais comuns, exames de
imagem.
As causas dessa desproporção ocorrem, por um lado, pelo maior
Figura 18 - Aparelho com tecnologia atual, com imagens mais nítidas (BV
Pulsera, Philips Healthcare, Holanda)
6 CONCLUSÕES
ANEXOS
A convocação para assinaturas dos projetos contemplados no Edital FAPERJ nº 15 Programa Pappe
Subvenção 02/06 – Rio Inovação 2008, e que cumpriram todos os requisitos necessários para
comprovação de regularidade fiscal, econômico-financeira e jurídica conforme previsto no edital, se
dará tão logo a FINEP tenha liberado o modelo para os referidos contratos.
M&D Inovação
para construção
Pesquisa
Ercilia de Stefano colaborativa de
Desenvolvimento de
conhecimento baseada no
Sistemas Ltda ME.
método científico
Fabricação de tintas epóxi
híbridas de alto
Polinova Consultoria em desempenho para pintura
Fábio Ladeira Barcia
Polímeros ltda de estruturas navais,
parques industriais e pólos
petroquímicos
Concreto Geopolimérico -
Uma Solução para a
Geopolitec Produtos e
Demanda Habitacional
Felipe Jose da Sila Serviços Tecnológicos
Gerada pelo Complexo
Ltda.
Petroquímico do Estado do
Rio de Janeiro
Sistema de inspeção de
alta velocidade e resolução
para grandes estruturas
metálicas como cascos de
Simex Sistemas de
Filson Bellan Lee navio, plataformas,
Inspeção Móveis Ltda.
tanques e dutos, por ultra-
som multiplexado
conduzido por veiculo
anfibio
Formulação de um
aticoccidiano com princípio
Franz Holldorf Pereira Laboratórios Duprat ativo de Toltrasuril
Bragard Ltda. associado a Ferro para
profilaxia e controle de
leitões neonatos
CPL - Centro de
Helena Dale Couto CPL MULTIMÍDIA
Produção de Legendas
Desenvolvimento e
comercialização de
Hélio Ricardo Teles de M&D Monitoração e software para otimização e
Azevedo Diagnose LTDA performance termo-
mecânica de turbinas a
gás: sistema mdm tg
PREFEITURA LIVRE GRP
Opengeo Consultoria de – Sistema de Gestão
Helton Nogueira Uchoa
Informática LTDA. Municipal Integrado com
Inteligência Geográfica
INETEP - Instituto CeCot-Geo - centro de
Jorge Roberto Costa Nacional de Educação, controle de operações
Tecnologia e Pesquisa policiais por localização
Validação e
desenvolvimento de um
José Luiz de França PRIMA - 7S Integridade
novo e eficaz método de
Freire Estrutural
reparo em dutos e
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tubulações
COMTEX - Indústria e GIMBAL para VANT
Klaus Wehmuth Comércio, Importação e (Veículo Aéreo Não-
Exportação s/a Tripulado)
Produção superabrasivos a
Populuz Comércio e partir de materiais
Leonardo dos Santos Indústria de nanoestruturados para
Barbosa Ferramentas e aplicação no polimento e
Abrasivos acabamento superficial de
rochas ornamentais
Teste POLI-SINCRO LA:
dispositivo de liberação
Central de Receptoras hormonal controlada em
Luis Fonseca Matos
do Norte Fluminense matriz polimérica para
inseminação artificial de
bovinos
ISTP International
Desenvolvimento de
Security and
Luiz Alberto Wanderley Processos de Serviço para
Telecomunications
Proteção de Documentos
Provider Ltda.
Desenvolvimento de
Luiz Claudio Teixeira de HT4S Consultoria e
processos de serviço para
Souza Sistemas S/A
proteção de documentos
Cultivo de girassol para
biodiesel nos Municípios
de Cardoso Moreira, São
Cooperativa Mista dos
Luiz Eduardo de João da Barra, São
Produtores Rurais
Campos Crespo Francisco do Itabapoana e
Fluminense Ltda
Campos dos Goytacazes
no Estado do Rio de
Janeiro.
ECO 100 - Biodiesel de gordura de
Luiz Guilherme da Costa
Desenvolvimento esgoto com usina paga por
Marques
Sustentado Ltda carbono
ONFLUX - Sistema para
TRUE - Systems coleta e controle do fluxo
Luiz Sérgio Oehler
Informática Ltda. de informações em
qualquer dispositivo móvel
Marco Andre Esteves Tubo para coleta de
Esteves & Anjos Ltda
dos Anjos sangue a vácuo
RYBIUS -
Marcos Marinho Marconi TECNOLOGIA DA RYBIUS
INFORMAÇÃO LTDA
Maria de Lourdes Aprendanet Informática Plataforma Professor
Melchiades Doria Ltda Global
Desenvolvimento de um
produto para o
planejamento das
atividades de reparo e
http://www.faperj.br/versao-impressao.phtml?obj_id=5171 Page 3 of 5
FAPERJ - versão para impressão 8/29/11 3:27 AM
construção naval e
Trilha da Inovação
Maria Teresa G. estruturas offshore, voltado
Projetos Tecnologicos e
Macieira de Barros para indústria naval e
Educacionais Ltda.
petróleo, com o objetivo de
aumentar a
competitividade dos
estaleiros do RJ no
mercado Internacional.
MARLENE SABINO Sistema integrado de
WiNGS Telecom Ltda.
PONTES perícia fonética
Monitoramento remoto em
tempo real de sinais vitais
Newton Silva Duarte Vertotech do Brasil Ltda
considerando condições
ambientais.
Desenvolvimento de um
Sistema – Vessel Traffic
Management and
Cash Comércio e Information System
Norberto Coelho da Silva Assessoria em Software (Sistema de Informações e
e Hardware Ltda Gerência de Tráfego de
Embarcações) para o
PORTO DE SEPETIBA
(ITAGUAÍ).
Desenvolvimento de
aplicativo para transmissão
e recuperação de conteúdo
Patrícia Pacheco Xavier Terrabyte Sociedade
dinâmico por meio da
da Silva Valente Simples LTDA
operação integrada das
tecnologias de telefonia
móvel celular e de GPS
Inovação tecnológica em
projeto piloto de
Paulo Fernando Bastos P.Y.L Empreendimentos saneamento básico para
de Araujo Junior Imobiliários LTDA melhorar a qualidade de
vida e saúde do interior do
Estado do Rio de Janeiro.
Gestão de recursos
genéticos de plantas da
Pedro Ivo de Botanica Pop LTDA. mata atlântica através da
Vasconcellos Nahoum EPP biotecnologia, para
aplicação em agroindústria
e meio ambiente
Aumentar a vida util de
enzimas no processo
Vital Industries Fabric.
enzimatico de
Peter Wilhelmus Mont. e Comércio de
biocombustiveis de
Henricus Lamers Máq. e Equip. para Ind.
segunda geração com o
de Biocombustível Ltda.
objetivo de baixar custo de
produção de biodiesel
Sistema para rastreamento
Rodrigo de Araujo Pré-access consultoria
http://www.faperj.br/versao-impressao.phtml?obj_id=5171 Page 4 of 5
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ANEXO B
Descrição do produto:
Princípio de funcionamento:
O injetor intravascular de CO2 tem como objetivo fornecer uma alternativa segura e
eficaz à injeção intra-arterial de contraste iodado durante procedimentos de radiologia digital.
A partir das imagens obtidas com a injeção de CO2 no leito arterial, pode-se dar diagnóstico
de lesões arteriais como: obstruções ao fluxo sanguíneo, dilatações aneurismáticas, fístulas
arteriovenosas e outras. Seguindo-se ao diagnóstico, pode-se optar pelo tratamento das lesões
identificadas através de técnicas de cateterismo e angioplastia, inclusive com o uso de stents
vasculares. Neste tratamento também se utiliza o CO2 como adjunto.
Indicações:
Contraindicações:
Apesar de haverem na literatura alguns estudos de angiografia cerebral com CO2, este
aparelho não foi projetado para a realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos no
território vascular acima do diafragma e intra-cerebral, uma vez que os princípios de
segurança neste território ainda não foram completamente estabelecidos. Ressaltamos que o
aparelho não é pré-programado para exames intra-cerebrais, pois as pressões e volumes
apropriados para o território cerebral não estão ainda padronizados na literatura médica
mundial.
Segurança Elétrica:
- Classe II
Conteúdo da embalagem:
Figura 8 - Acessórios
Figura 9 - Posição da colocação na embalagem final
Figura 10 - Equipamento e acessórios entrando na embalagem final
!
Figura 11 - Embalagem antes de ser lacrada
FINALIDADE
BIOCOMPATIBILIDADE
!
O conjunto que constitui o injetor de CO2, em seu uso correto, não entra em contato
direto com o paciente, contudo a mangueira que conduz o gás até os instrumentos cirúrgicos é
feita com silicone e suas conexões em aço inoxidável, materiais que são compatíveis com os
tecidos biológicos.
O gás CO2 que é infundido no sistema vascular do paciente é bioabsorvível pelo
organismo e também é compatível com os tecidos biológicos. O sistema interno de condução
do gás é construído com dois filtros mais um terceiro filtro externo para eliminar riscos de
contaminação por impurezas que por ventura possam estar presentes no cilindro de gás.
TREINAMENTO
!
Observações Importantes:
ANTES DO USO
DURANTE O USO
APÓS O USO
!
2 - Limpe todas as superfícies com pano seco para evitar o acúmulo de poeira.
ARMAZENAGEM
!
SERVIÇOS
!
MANUTENÇÃO
!
NOTA: A Confiance Medical não se responsabiliza por qualquer dano que seja provocado no
equipamento devido manuseio inadequado por pessoas de assistência técnica não autorizada
pela fabricante. A tentativa de manutenção no equipamento por pessoal não autorizado
durante o período de garantia, caso algum problema venha a ocorrer, implicará na extinção
automática da garantia do equipamento.
TRANSPORTE
2 - Nunca ligue seu equipamento após sofrer alguma queda, contate nosso suporte
técnico para avaliar se o mesmo sofreu danos que precisem de reparos.
Especificações Técnicas:
Alimentação:
o 127/220V (seleção automática)
o 50 / 60Hz
Consumo máximo aproximado:
o 100 Watts
Proteção:
o 0 a 100 ml/min
Ajuste de pressão:
o 0 a 200 mmHg
Dimensões máximas L x A x C:
Peso máximo:
o 5Kg
Proteção elétrica:
Condições de Operação:
Modo de Operação:
o Contínuo
Fluxograma do processo produtivo
TOXICIDADE
O injetor de CO2 não entra em contato direto com o paciente durante o uso indicado,
contudo todos os materiais usados, para condução do CO2 ao paciente, não apresentam riscos
potenciais aos tecidos orgânicos sendo eles: Silicone, PVC e aço inoxidável. O gás
administrado é o CO2 com filtragem medicinal que é biocompatível e bioabsorvível.
FLAMABILIDADE
INCOMPATIBILIDADE BIOLÓGICA
CONTAMINANTES RESIDUAIS
A única substância expelida pelo injetora é o gás CO2 e é expelido somente durante o
uso, porém o mesmo não apresenta riscos de contaminação. Todas as precauções e cuidados
que devem ser tomados antes, durante e após o uso do equipamento e do gás CO2 estão
explicadas neste relatório técnico.
Incompatibilidade com outros materiais, substâncias ou gases.
O contato durante o uso normal do equipamento com outros materiais se dá:
1 - Entre o conector de saída de gás com os instrumentos do exame ou cirurgia:
Nesse caso não existe nenhuma incompatibilidade possível, pois o conector de saída de
gás é feito em aço inoxidável e os instrumentos cirúrgicos são feitos em sua totalidade de aço
inoxidável ou plástico.
2 - Entre a Mangueira de saída de gás e o campo cirúrgico.
Nesse caso a mangueira de saída de gás que é de PVC entra em contato com os tecidos
que revestem o campo cirúrgico, não havendo nenhuma incompatibilidade entre esses
materiais.
3 - Entre a mangueira de saída de gás e a mão do operador.
Nesse caso a mangueira de PVC ou conectores em aço inoxidável da mangueira
entram em contato esporádico com a mão do operador que geralmente está vestida com luvas
de látex não havendo nenhum risco de reação ou incompatibilidade entre esses materiais.
4 - Entre o gás CO2 e a mangueira de saída de gás.
Nesse caso a mangueira de PVC ou conectores em aço inoxidável da mangueira
entram em contato com o gás CO2 que é inerte, não havendo nenhum risco de reação ou
incompatibilidade entre os materiais e o gás.
Nesse caso o CO2 entra em contato com instrumentos de aço inoxidável ou plástico
não havendo nenhum risco de reação ou incompatibilidade entre os materiais e o gás.
Também não existem riscos inerentes a esterilização da mangueira de saída de gás pois
ela é descartável de uso único, e nenhuma outra parte u acessório do equipamento é passivo
de esterilização.
O injetor, apesar de não ser um equipamento invasivo e não ser destinada ao contato
direto com o paciente, foi projetado de forma que a parte manipulada durante o uso, e que por
ventura possa tocar no paciente ou no operador, é descartável e fornecida estéril com toda
documentação necessária desse processo.
Devido às características de uso do equipamento, sua embalagem constituída de caixa
de papelão e proteção de polietileno foi projetada de forma a proteger e conservar o
equipamento durante o transporte, podendo também evitar acúmulo de poeira durante a
armazenagem.
O equipamento possui dimensões reduzidas (320 X 155 X 355 mm) o que facilita seu
transporte e manipulação quando necessário.
O gabinete do equipamento foi projetado com base retangular e dimensões que o torna
bastante estável durante o uso ou transporte.
O equipamento também foi projetado com materiais resistentes a impactos e de alta
resistência mecânica, e também não possui partes móveis que possam apresentar riscos ao
usuário ou paciente.
Nenhuma parte do equipamento produz vibrações ou ruídos.
As fontes de calor do equipamento se localizam dentro do gabinete e não estão
acessíveis ao contato direto, além disso, essa emissão de calor é de nível desprezível pois é
emitida por circuito eletrônico de baixa potência.
O injetor de CO2 não utiliza nenhum tipo de radiação ionizante no seu funcionamento.
O injetor de CO2 não utiliza nenhum tipo de radiação ionizante no seu funcionamento.
A injetora indica em seu display frontal textos escritos por extenso e em português,
além de sinais sonoros, que indicam ao usuário qualquer anormalidade na alimentação ou na
administração do gás CO2.
Além disso o equipamento conta com um sistema de monitoramento redundante que
atua uma válvula de segurança em caso de falha da principal.
As instruções de uso da injetora contêm todas as informações para seu uso seguro de
forma clara e detalhada, contendo desenhos e legendas dos símbolos utilizados. As funções
dos botões e conexões são todas escritas em português e de forma extensa, evitando assim
uma interpretação equivocada das funções, assim como os status de informação no display
frontal de controle.
A fonte de energia interna da injetora só fornece energia para seus circuitos internos,
não fornecendo nenhum tipo de energia para o paciente ou energia da qual dependa a
segurança do paciente, pois o equipamento, devido suas características de funcionamento,
uma vez que a fonte falhar estará em condição segura para o paciente.
O injetor foi projetado de acordo com as normas NBR IEC 60601:1994 e 1997 e NBR
IEC 60601-2-18:2002 de segurança elétrica e oferece total segurança contra choque elétrico
acidental.
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ANEXO C
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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