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Tipos de doenças
Coagulopatias
Hemofilia A
A hemofilia A é caracterizada pela deficiência ou anormalidade do fator VIII da coagulação.
É uma doença hereditária, ligada ao cromossomo X. Sua incidência é de 1 caso para
10.000 nascimentos de crianças do sexo masculino. Das hemofilias é o tipo mais comum
representando 70% a 85% dos casos. Um aspecto importante é que 30% dos casos
ocorrem por mutação nova, sem história na família de alguma pessoa acometida.
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas estão relacionados de acordo com o grau de deficiência do fator VIII
produzido. A manifestação clínica característica na hemofilia é o sangramento, com
intensidade e localização extremamente variáveis, sendo as mais frequentes:
Tratamento
O tratamento consiste na reposição do fator VIII da coagulação, por meio dos concentrados
de fator plasmático ou recombinante, uso de medicamentos adjuvantes e na profilaxia dos
sangramentos.
Diagnóstico
Medidas preventivas
Referências
Manual de Tratamento das Coagulopatias Hereditárias do Ministério da Saúde – 2005.
Hemofilia B
Sinais e sintomas
Tratamento
Diagnóstico
Medidas preventivas
Referências
Sinais e sintomas
Tratamento
No tratamento deve ser considerado o subtipo da doença. Na grande maioria dos casos
utiliza-se o DDAVP (desmopressina). A reposição com o fator de von Willebrand plasmático
deve ser considerado naqueles casos mais graves e que não respondem com o DDAVP,
uso de medicamentos adjuvantes (antifibrinolíticos).
Diagnóstico
O diagnóstico baseia na história clínica e nos exames laboratoriais em que vários ensaios
(cofator da ristocetina, antígeno do fvW, agregação plaquetária induzida pela ristocetina,
etc) são necessários para confirmação e classificação do diagnóstico de von Willebrand.
Medidas preventivas
Referências
Sinais e sintomas
Hematomas
Hematomas musculares (após traumas, injeções intramusculares)
Hemorragias: cavidade oral, sistema nervoso central (mais raro)
Hemorragias após procedimentos cirúrgicos.
Tratamento
Diagnóstico
Referências
Hemoglobinopatias
Doença Falciforme
Sinais e sintomas
A gravidade clínica da doença falciforme é variável, mas a maioria apresenta as formas
crônica e grave da doença, exacerbada pelas chamadas “crises”. A morbidade e a
mortalidade são o resultado de infecções, anemia hemolítica e de microinfartos decorrentes
de uma vaso-oclusão microvascular difusa. Os sintomas modificam-se de acordo com a
idade do paciente e, sobretudo, segundo os cuidados que se têm para preveni-los.
Tratamento
A assistência às pessoas com doença falciforme, como em toda doença crônica, deve
privilegiar a atenção multiprofissional e interdisciplinar. Dessa forma, esses pacientes
devem ser acompanhados pelos três níveis de atenção: primária (unidades básicas de
saúde), secundária (hematologistas, cardiologistas, neurologistas, etc) e terciária (hospitais
de alta complexidade, urgência e emergência, etc).
Diagnóstico
Medidas preventivas
Manter avaliação de rotina na unidade básica de saúde de referência para que outros
aspectos da saúde sejam acompanhados (por exemplo: vacinação, hipertensão arterial,
diabetes, programa de saúde da criança e do homem, nutrição, etc.).
Manter a avaliação regular com a equipe multiprofissional no hemocentro em que realiza o
tratamento.
Participar dos programas de tratamento recomendados pela equipe do hemocentro.
Referências
Talassemia
A Talassemia, também conhecida como anemia do Mediterrâneo, é uma doença hereditária
introduzida no Brasil pelos habitantes dos países do Mediterrâneo (portugueses, espanhóis,
italianos, gregos, egípcios, libaneses). O gen responsável pela Talassemia ocasiona a
produção de quantidades muito pequenas de hemoglobina normal (A1). Existem dois tipos
de talassemia – alfa e beta – que podem manifestar-se nas seguintes formas: menor,
intermediária e maior.
Sinais e sintomas
A forma menor, ou traço talassêmico, produz um grau de anemia leve, assintomático e que
pode passar totalmente despercebido. Na forma intermediária, a deficiência da síntese de
hemoglobina é moderada e as consequências menos graves. Na talassemia maior, ou
anemia de Cooley, é a forma grave da doença, causada pela transmissão de dois genes
defeituosos, um do pai e outro da mãe.
Anemia intensa
Esplenomegalia (aumento do baço)
Hepatomegalia (aumento do fígado)
Atraso no crescimento e desenvolvimento
Alterações ósseas
Tratamento
Diagnóstico
Medidas preventivas
Manter avaliação de rotina na unidade básica de saúde de referência para que outros
aspectos da saúde sejam acompanhados (por exemplo: vacinação, hipertensão arterial,
diabetes, programa de saúde da criança e do homem, nutrição, etc.)
Manter a avaliação regular com a equipe multiprofissional no hemocentro em que realiza o
tratamento
Participar dos programas de tratamento recomendados pela equipe do hemocentro
Referências
Diretrizes para o Controle Clínico da Talassemia. Federação Internacional de Talassemia
(TIF).
Outras Hemoglobinopatias
O termo hemoglobinopatia refere-se à um grupo de doenças em que ocorre alteração na
produção da hemoglobina. As hemoglobinopatias mais frequentes são representadas pela
Doença Falciforme e, a seguir, a Talassemia. As outras hemoglobinopatias mais raras são
representadas pelas HbC, HbE e HbD.
Sinais e sintomas
Tratamento
Diagnóstico
Medidas preventivas
Manter avaliação de rotina na Unidade Básica de Saúde de referência para que outros
aspectos da saúde sejam acompanhados (por exemplo: vacinação, hipertensão arterial,
diabetes, programa de saúde da criança e do homem, nutrição, etc.).
Manter a avaliação regular com a equipe multiprofissional no hemocentro em que realiza o
tratamento.
Participar dos programas de tratamento recomendados pela equipe do hemocentro.
Referências