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O senador pelo Arizona John McCain, candidato republicano à Casa Branca, e o vice-presidente

dos EUA Dick Cheney realizaram visitas separadas ao Iraque nesta segunda-feira. As visitas
ocorrem a dois dias do aniversário de cinco anos da invasão dos EUA no país.
McCain ressaltou a importância de manter o compromisso norte-americano no Iraque, em
conversa com o primeiro-ministro Nouri al Maliki. Pouco depois, Cheney também encontrou-
se com Al Maliki para discutir as atuais relações entre os países.
O pré-candidato republicano McCain alertou que a operação militar conjunta entre os países
para a retirada da rede terrorista Al Qaeda de seu último refúgio urbano em Mossul, a 360
quilômetros a norte de Bagdá, será "difícil e importante".
McCain declarou aos repórteres que também conversou com líderes xiitas sobre a necessidade
de progresso nas reformas políticas, incluindo leis eleitorais e uma distribuição mais justa das
riquezas obtidas com o petróleo. Ele afirmou também que discutiu a situação da segurança em
Bagdá com os oficiais do Iraque.
No domingo (16), em visita à Província de Anbar, McCain visitou um mercado de rua e
respondeu perguntas sobre a corrida presidencial norte-americana e sobre a política para o
Iraque, às vésperas do aniversário de cinco anos da guerra. Um dos vendedores questionou se
o candidato voltaria ao país. "Nós voltaremos se eu ganhar", respondeu.
Na agenda de domingo, McCain encontrou-se também com o ex-primeiro-ministro Barham
Saleh e disse que planeja conversar com o general norte-americano David Petraeus,
comandante das tropas dos Estados Unidos no Iraque. As informações foram divulgadas pela
embaixada norte-americana no Iraque, que não divulgou maiores detalhes por motivo de
segurança.
Antes de deixar os EUA, McCain afirmou que sua viagem pelo Oriente Médio e Europa visaria
"conhecer os fatos e realidades locais", e não dar destaque à sua campanha na mídia. Nos
planos de viagem, McCain deverá passar ainda por Israel, Reino Unido e França.

O comandante responsável pelo equipamento do modelo A320 da TAM, Alex de Frischmann,


disse nesta terça-feira que os pilotos do vôo 3054, acidentado no último dia 17, tentaram
desviar para esquerda depois do pouso no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).
Segundo ele, o esforço dos pilotos teria sido para realizar o pouso em uma "ilha de grama"
localizada na lateral da pista. "Foi o mesmo local onde parou um avião da [empresa] BRA, em
2006", afirmou Frischmann durante depoimento à CPI do Apagão na Câmara. "Acredito que
ele [o piloto do Airbus-A320] tenha comandado ir para a esquerda, para ir para a ilha de
grama. Eles [o piloto e o co-piloto] queriam fazer alguma coisa para parar o avião, isso é fato",
disse. Segundo o comandante, os pilotos do Airbus-A320 da TAM tentaram parar a aeronave
depois de constatarem que o processo de frenagem não estava sendo realizado da forma
ideal. Porém, ele disse que não se deve descartar a possibilidade de "falha humana" como uma
das possíveis causas do acidente com o vôo 3054. Frischmann disse que a avaliação é
complexa sobre a possível decisão dos pilotos de frear em vez de tentar arremeter a aeronave.
De acordo com o comandante, em situações que envolvem esse tipo de dúvida há um "curto
espaço de tempo" para definir o que fazer. "Depois de aplicado o reverso, a recomendação é
não arremeter", disse. Para o comandante, o procedimento de pouso realizado pelos pilotos
do Airbus-A320 foi dentro da normalidade. "Analisando como piloto, posso dizer que todo o
processo de pouso foi adequado. Com a aeronave estabilizada como estava, nada mais deveria
ser feito a não ser colocar a aeronave no solo", afirmou. Frischmann afirmou também que,
após analisar a caixa-preta do Airbus-A320 da TAM.

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