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NOME DO CURSO
RECIFE
2020
PROCESSO CIVIL: ALIMENTOS PROVISIONAIS
RESUMO: Este artigo contém uma análise do tema alimentos provisionais, de forma concisa e
objetivando fomentar o seu entendimento jurídico. Onde podemos verificar a diferença entre
provisionais e provisórios. Para tanto, foram abordados os conceitos doutrinários próprios e
relacionados aos alimentos provisionais, buscamos fontes que deram sua origem legal, bem como
autores concordantes e discordantes, por meio de fundamentação teórica por meio de uma
metodologia bibliográfica, pesquisa qualitativa, com fins explicativa, usados materiais de domínio
público. Justifica-se o presente estudo por ser importante durante a lide que sejam concedidos
condições para atender as necessidades básicas fisiológicas do indivíduo solicitante. O objetivo geral
é auxiliar às pessoas na compreensão do que são alimentos provisionais; os objetivos específicos
são diferenciar os tipos de alimentos; descrever a aplicabilidade dos alimentos provisionais; compor
material de orientação sobre o tema.
1 INTRODUÇÃO
Assim como os demais animais o ser humano tem que aprender a sobreviver
por seus próprios esforços, incluem-se neste processo de aprendizado atender as
necessidades fisiológicas, inserção social, etc. Normalmente, são seguidos, a
princípio, os padrões da família e da sociedade em que o indivíduos está inserido.
Contudo, por razões da faixa etária, condições físicas ou mentais, não há como o
indivíduo suprir suas necessidades. Dentre as necessidades fisiológicas do indivíduo
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oliveiradvg@gmail.com
está a alimentação, logo, o senso comum dá ao alimento o significado de tudo aquilo
que se pode consumir de modo que o ser humano consiga se manter vivo.
Da impossibilidades de suprimir suas necessidades, o indivíduo deve contar
com a proteção, solidariedade e responsabilidade de pessoas que possuem vínculos
até certo grau. Em caso de negligência, necessidade e falta do cumprimento do
dever, a sociedade, através do Direito Civil, tratar a questão de forma processual; é
um direito, conforme os artigos 1.694 a 1.710 do Código Civil de 2002; está
garantido ao indivíduo a possibilidade de pedir auxílio financeiro para ajudar a suprir
suas necessidades de se alimentar, vestir-se, estudar, cuidar da saúde, a outro
indivíduo que legalmente tenha participação desta responsabilidade. Neste sentido,
teremos a figura do alimentante, que provê o alimento, e do alimentado, que recebe
o alimento; cabe ressaltar que a obrigatoriedade de alimentar deve ser estabelecida
quando existe prova da necessidade do alimentando e o alimentante com reais
possibilidades de arcar com essa obrigação.
De forma geral o que ocorre quando o processo está em andamento e existe
a necessidade do alimento? Qual ação pode ser tomada pelo juiz, existindo o
binômio necessidade e possibilidade? Neste sentido vamos delimitar o presente
trabalho no que vem a ser alimentos provisionais, claro que relacionando com os
alimentos provisórios.
A concessão dos alimentos provisionais está determinada em lei, cabe ao juiz
determinar sua execução.
Este trabalho apresenta como objetivo geral auxiliar às pessoas na
compreensão do que são alimentos provisionais; como objetivos específicos
diferenciar os tipos de alimentos; descrever a aplicabilidade dos alimentos
provisionais; compor material de orientação sobre o tema.
Justifica-se o presente estudo dada a importância do tema quanto ao
entendimento em processos de auxilio como pensão alimentícia, comprovação de
paternidade, etc. Espera-se contribuir estabelecendo bases para futuros estudos.
A metodologia aplicada neste trabalho foi bibliográfica, cuja fundamentação
teórica foi utilizada uma investigação sobre o tema com o uso de material impresso,
como livro, artigos, revistas, etc; e acesso a materiais de domínio público acessível
por meios eletrônicos.
Optando por uma pesquisa qualitativa, visto que a mesma não se preocupa
com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da
compreensão de um grupo social, de uma organização, etc; e quanto aos fins é
explicativa.
2 DIREITO AO ALIMENTO
Para Araújo:
Segundo Dias:
Os alimentos não se referem apenas ao orgânico, que sacia a fome, mas, aos
que atendem as necessidades para a mantença da vida.
Na visão de Guimarães:
Por outro lado temos o Art. 693 do Código de Processo Civil onde temos que
referência à legislação específica quanto as ações alimentos:
Art. 693. :As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos
de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável,
guarda, visitação e filiação. Parágrafo único. A ação de alimentos e a que
versar sobre interesse de criança ou de adolescente observarão o
procedimento previsto em legislação específica, aplicando-se, no que
couber, as disposições deste Capítulo. (BRASIL, 2015, on-line)
[...] são aqueles deferidos antes ou no curso da ação principal e que têm o
intuito de manter o requerente, enquanto permanece o litígio, evitando,
assim, prejuízos maiores independente do tempo de tramitação do feito.
(SPENGLER, 2002, p.23)
4 CONCLUSÃO
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 10.406, 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 11 jan. 2002. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em:
01 nov. 2020.
CAHALI, Yussef Said. Dos Alimentos. 5º edição São Paulo: Editora Revista Dos
Tribunais, 2006.
_____. Dos alimentos.6ª. Ed. Rev., Atual. e Ampl. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009.
PATIÑO, Ana Paula Corrêa. Direito Civil: Direitos de Família. São Paulo: Editora
Atlas S.A. 2006. 8 v.