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Todos os materiais exercem uma certa resistência, por menor que seja, ao fluxo de elétrons,
o que provoca uma perda indesejada de energia (efeito Joule). Com os geradores não é diferente, ou
seja, enquanto a corrente passa do polo negativo para o positivo, há uma perda de energia devido à
resistência interna do próprio dispositivo.
Assim sendo a energia que chegará no resistor conectado ao gerador não será total, visto que
a DDP entre os terminais do gerador e os terminais do resistor serão diferentes. Para calcularmos
qual será a DDP dos terminais do resistor, utilizamos a chamada Equação do gerador que,
matematicamente, se traduz na forma U = ε − ri.
Vale lembrar que não existem geradores cuja força eletromotriz seja igual à DDP do resistor,
uma vez que todo e qualquer material exerce resistência. No entanto, para efeito de cálculos, é
bastante comum o uso da expressão gerador ideal, que nada mais seria que aquele cuja resistência
interna é nula, ou seja, não haveria perdas indesejadas na potência do circuito.
A força eletromotriz pode ser gerada de diversas formas, destacam-se, entre outras:
• Efeito Peltier
• Força eletromotriz de Thomson
• Força eletromotriz inversa
• Força eletromotriz térmica
• Força fotoeletromotriz
Por razões históricas a fonte de energia que faz os elétrons se moverem em um circuito
elétrico é denominada fonte de força eletromotriz (fem). Exemplos de fontes fem:
• Energia Térmica:
• Queima de carvão.
• Reações nucleares.
Efeito Peltier
Efeito Peltier é a produção de um gradiente de temperatura em duas junções de dois
condutores (ou semicondutores) de materiais diferentes quando submetidos a uma tensão elétrica
em um circuito fechado (consequentemente, percorrido por uma corrente elétrica).
É também conhecido como Força eletromotriz de Peltier e é o reverso do efeito Seebeck em que
ocorre produção de diferença de potencial devido à diferença de temperatura neste mesmo tipo de
circuito.
Estes dois efeitos podem ser também considerados como um só e denominado de efeito Peltier-
Seebeck ou efeito termelétrico. Na verdade, são dois efeitos que podem ser considerados como
diferentes manifestações do mesmo fenômeno físico.
O efeito Peltier é utilizado em coolers em que usando uma diferença de potencial se pode
transferir calor da junção fria para quente aplicando-se a polaridade elétrica adequada (É um
refrigerador no sentido termodinâmico da palavra).
Cooler - Dissipador de calor é o nome dado a um objeto de metal sendo geralmente feito de cobre
ou alumínio, que pelo fenômeno da condução térmica e uma maior área por onde um fluxo térmico
pode se difundir, maximiza o nível de dissipação térmica de qualquer superfície que gere calor.
Força Eletromotriz de Thomson
Força eletromotriz de Thomson, é a tensão elétrica existente entre dois pontos que estão em
temperaturas diferentes num condutor
Em metais como zinco e cobre, com o terminal "quente" conectado a um potencial elétrico
maior e o terminal "frio" conectado a um potencial elétrico menor, onde a corrente elétrica flui do
terminal quente para o frio, a corrente elétrica está fluindo de um ponto alto potencial térmico para
um potencial térmico menor. Nessa condição há evolução no calor. É chamado de efeito positivo de
Thomson.
A força eletromotriz inversa é a tensão elétrica desenvolvida num circuito indutivo por uma
corrente variável ou alternada atravessando-o. A polaridade da tensão é a cada instante, oposta à da
tensão aplicada, a amplitude ou intensidade nunca é maior do que o valor nominal constante. A
força eletromotriz inversa, é também chamada de força contra-eletromotriz.Algumas
Força Eletromotriz Térmica
A força eletromotriz térmica é a tensão elétrica desenvolvida em consequência de diferença
de temperatura entre partes de um circuito que contém dois ou mais metais diferentes dispostos em
termopar. Esta tensão é produzida pelo efeito Seebeck.
Força Foto-eletromotriz
A força fotoeletromotriz é gerada quando um feixe luminoso incide sobre uma placa
metálica, isto ocorre porque as partículas contendo energia (chamada de fóton) permite que o
elétron escape da superfície metálica gerando uma corrente elétrica. Pois os elétrons emitidos pelo
metal ao ser captados voltam à placa percorrendo um circuito elétrico. Este efeito observado em
1887 por Hertz, somente foi explicado por Einstein em 1905 usando a explicação de Planck sobre
os pacotes ou quantidades fixas de energia chamados de quantum.
Em seu postulado Einstein desenvolveu a idéia de que a radiação consiste em quanta, ou fótons, e
estes tem um comportamento de partículas aceleradas, que deslocam os elétrons de suas órbitas
fazendo-os ganhar energia, gerando portanto, quando num metal e em circuito fechado uma
corrente elétrica que pode ser medida.
As modernas células solares funcionam desta forma, pois geram energia elétrica à partir da luz
solar.