A Educação é direito de todos e dever do Estado e da família.

Sendo assim se faz necessário uma nova visão sobre as classes hospitalares
já que a Constituição Federal afirma que o poder publico tem o dever da
universalização do atendimento escolar expresso no (art.214) e a LDB
assegura que o poder público criará formas de acesso alternativos aos
diferentes níveis de ensino (art. 5º 5º), podendo organizar-se de diferentes
formas para garantir o processo de aprendizagem (art 23).

E tendo por base os artigos acima citado a Secretaria da

educação e a Secretaria da saúde com a necessidade de atender a todas as
crianças e jovens com qualquer tipo de necessidade educacional criou um
programa de atendimento educacional hospitalar (crianças e jovens
Internados), para a continuidade e possibilitar o acompanhamento pedagógico
uma conexão com a escola viabilizando o atendimento especial diferenciado no
âmbito educacional individualmente ou coletivamente nos hospitais ou melhor
nas classes hospitalares necessariamente de acordo as necessidades dos
educandos encontrado em situação de internato.

CLASSES HOSPITALARES POLÍTICAS EDUCACIONAIS

O atendimento educacional hospitalar e domiciliar, também

denominado de classe hospitalar, segundo definição dada pelo Ministério da
Educação, constitui-se como modalidade de atendimento a alunos que, por
motivo de tratamento de saúde, são impedidos de frequentar a sala de aula
comum do ensino regular (BRASIL, 2002).

Atendimento este direcionados a alunos com grande período de

tratamento hospitalar e necessita do acompanhamento pedagógico já, que este
âmbito educacional das necessidades especiais podem ser temporárias e
definitivas que ocasionam o afastamento do educandos do ambiente
educacional comum e este acompanhamento profissional nas classes
hospitalares contribuem para amenizar o afastamento socio educacional e está
diretamente ligada a educação de inclusão minimizando as diferenças culturais,
sociais, políticas e econômicas.
 Esse atendimento está baseado na percepção de que o
adoecimento está entre as situações que afastam os educandos da escola,
permanente ou temporariamente, e, sendo a escolarização uma premissa legal,
esta não pode ser interrompida durante o período de internação. De acordo
com Fonseca (1999).

Desta maneira, entender a relação entre classes hospitalares e

a educação de inclusão é objetivamente o subsidio para a implantação e
implementação de classes hospitalares e através dos PPP encontrar ações
eficaz na inclusão de todos os alunos com necessidades especiais tanto e
classes de inclusão regular de ensino como nas classes hospitalares estas tão
pouca significativa o senário educacional nacional.

No entanto a legislação brasileira tem esta modalidade de

atendimento regularizado a mais de Dez anos porém, é visível a falta destes
modelos de acompanhamento nos ambientes de tratamento de saúde, sendo
bastante minimizado o atendimento pedagógicos em hospitais, desta maneira
percebe o desrespeito aos direitos das crianças e jovens a educação e
escolarização interrompida pelo período de tratamento hospitalar da maneira
que a educação é um direito constitucional e de todo cidadão. (art,6) e o poder
público responsável pela mesma. (art.23, art.205) sendo a constituição
fortalecida pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) que em seu art. 53,
direito à educação da criança e do adolescente (Brasil, 1990), com essa base a
Sociedade Brasileira de Pediatria em defesa dos direitos da criança e do
adolescente em documento criado em 1995,na Resolução número 41/1995, do
Conselho Nacional da Criança e do Adolescente (CONANDA), que garante a
criança e o adolescente o acompanhamento do Curriculum escolar em seu
período de internato hospitalar e neste mesmo âmbito o Ministério da
Educação (MEC) publica, em 2002, o documento “Classe Hospitalar e
Atendimento Pedagógico Domiciliar: estratégias e orientações” com o objetivo
de aprofundar conhecimentos e orientações acerca do atendimento
educacional em hospitais e domiciliares (BRASIL, 2002).