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PRATICAS PEDAGOGICAS.
RESUMO
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desenvolve as conexões e que trabalhe ao mesmo tempo com o contínuo e
com o descontínuo.
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que exercício do poder ou forma de indagar o mundo. Além da simples
capacidade de ler, estão as formas de inserção das pessoas no tecido social e
a distribuição da riqueza econômica e dos bens culturais. Isto implica, entre
outras coisas, a possibilidade de, lendo ou dizendo no espaço escrito, exercer
o poder e o controle dos processos de fabricação da vida. Sendo assim, o
Alfabetizar letrado nas escolas é de suma importância para o desenvolvimento
das crianças e adolescentes e para a inserção deste na sociedade.
PEDAGOGICAS.
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professor analisar sua prática e buscar soluções para melhorar a
expressividade através da língua escrita do aluno.
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O ponto forte da caminhada construtivista para o debate no Brasil e a
concepção de ensino adota pelas escolas foi à obra Reflexão sobre a
alfabetização (1985) de Emília Ferreiro. As concepções de Jean Piaget na
época traziam severas críticas aos métodos tradicionais (cartilhas), fato que
gerou muito tumulto na escola brasileira. Emília Ferreiro disse que a escola
prestava mais atenção no aspecto gráfico da escrita, ignorando aspectos
construtivistas, ou seja, era mais importante ter a letra bonita do que interpretar
a escrita. O mais importante era que a criança quis representar, os meios
utilizados para a representação e as diferenças entre uma primeira e uma
segunda tentativa, para que se possa perceber a evolução de cada passo
durante a rotina da escrita.
Nível Um: silábico- (Dois anos) fase pictórica, gráfica primitiva e silábica. É o
registro feito pela criança com desenhos sem figuração e, mais trade desenhos
com figuração. Começa a diferenciar as letras dos números. Se a criança já for
estimulada ao uso de caneta ou lápis e papel.
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Nível Dois: intermediário I (2 a 4 anos) fase dos conflitos, em que a criança
não tem resposta para alguns questionamentos e diz que ''não sabe escrever'',
mas já compreende os sons das letras.
Ferreiro (2000, p. 19), afirma que: ''Por trás da mão que pega o lápis,
dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa''.
Diante disso, é notável que, é na escola que a criança constrói parte da
identidade de ser e pertencer ao mundo; nelas adquirem-se os modelos de
aprendizagem, os princípios éticos e morais que permeiam a sociedade. A
socialização é um processo interativo e necessário para o desenvolvimento
intelectual através do qual a criança satisfaz suas necessidades e assimila a
cultura, ao mesmo tempo em que, a sociedade perpetua-se e desenvolvesse.
Isso se da por meio da alfabetização e do letramento.
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contribuem para o crescimento pessoal, as que não têm sentido podem ser
alienantes para a uma criança e o adolescente. Quando a criança e o
adolescente aprendem a falar, ler e a escrever percebe por si mesma seu
próprio desenvolvimento, ela compreende que a atividade de leitura o
enriquece interiormente, uma vez que está formada neles um sistema de
habilidades que lhe permite perceber, conhecer novas dimensões da realidade
circunstante.
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possibilidades de resolução de problemas, de enfrentamento de situações e de
superação de dilemas, de modo que desde os alunos sejam desafiados em
relação à sua criatividade e senso de comunidade.
ALGUNS AUTORES
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Para exercitar esse caminho a escola deve estar preparada e com
profissionais empenhados nesse processo, porque a alfabetização e o
letramento não podem ser reduzidos a uma tecnologia ou a técnica de leitura e
de escrita, tem que ser ensinada por meio do lúdico que deve ser inseridos nas
escolas.
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Uma obra que contribui para o ensino da linguagem escrita e do lúdico
no ensino infantil é Ler e escrever na educação infantil - Discutindo práticas
pedagógicas (Brandão e Rosa 2010). O livro apresenta um conjunto de artigos
voltados para os professores que atuam na educação infantil.
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maneira como a criança adquire o conhecimento, é possível entender e auxiliá-
las na construção e aquisição do conhecimento humano. Seus estudos da
psicologia do desenvolvimento e a epistemologia genética tinham o objetivo de
entender como o conhecimento evoluiu.
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podemos fazer a construção dessas estruturas cognitivas, podemos também
desenvolver a inteligência e o conhecimento.
A autora refere-se aos múltiplos usos e às diversas funções que a escrita pode
ser submetida. Ela lembra que o indivíduo urbano, mesmo aquele que nunca
foi à escola (seja porque ainda não atingiu a idade escolar, seja porque, devido
a condições sociais, não teve oportunidade), está exposto ao material escrito e
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faz suposições sobre ele: “O segundo é que a escrita não é um produto
escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da
humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversas funções sociais e
tem meios concretos de existência (especialmente nas concentrações
urbanas). “ (FERREIRO, 1999, p. 43).
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convencional de escrita, por isso oscilava-se em busca do melhor método de
alfabetização, os quais tinham por objetivo a aprendizagem do sistema
alfabético e ortográfico da escrita. No seu pensar, a alfabetização deve ser
entendida como processo de aquisição e apropriação do sistema da escrita,
“alfabético e ortográfico” (SOARES, 2002, p. 16) Os educando deveriam
ensinar em um contexto de letramento “a participação em eventos variados de
leitura e escrita, e o consequente desenvolvimento de habilidades de uso da
leitura e escrita nas praticas sociais que envolvam a língua escrita” (SOARES,
2002, p. 16).
A escrita está na base da organização social, isto não quer dizer que
basta saber ler, falar e escrever para viver neste mundo. A educação escolar
tem sido, para a maioria das pessoas, muito mais imposição de sobrevivência
que exercício do poder ou forma de indagar o mundo. Além da simples
capacidade de ler, falar e escrever estão às formas de inserção das pessoas
no tecido social e a distribuição da riqueza econômica e dos bens culturais. Isto
implica, entre outras coisas, a possibilidade de, lendo ou dizendo no espaço
escrito, exercer o poder e o controle dos processos de fabricação da vida.
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Nos dias de hoje, a alfabetização e o letramento “Influenciam todos os
indivíduos de uma sociedade, é claro que de maneira desigual” (TFOUNI,
1995, p. 1). Baseamos esse conceito por meio da tecnologia e da multimídia
que continua crescendo e transformando a sociedade em que estamos
inseridos e na alfabetização de alunos nas redes de ensinos dificultando a
realização da pratica docente de letramento.
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3. METODOLOGIA
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compreende-se que: "A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto
cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. Como objeto cultural, a
escrita cumpre diversas funções de existência". (Ferreiro 1996, p 36).
3. CONSIDERAÇÕS FINAIS.
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em sala de aula, refletindo acerca dos prováveis benefícios aos alunos e a
sociedade se houvesse mudança de atitude dos docentes em suas práticas
pedagógicas, além de tentar compreender algumas dificuldades básicas
encontradas ao se trabalhar esse conteúdo.
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O caráter imediato da língua oral dificulta a escolha de termos cultos e
de requintes de construção de frases, que não acontece com o discurso
escrito; ao contrário, favorece o uso de elementos apelativos e emocionais para
compensar a economia de meios e até das falhas de construção sintática. O
que cada pessoa sabe e faz com a escrita (incluindo tanto o sistema quanto os
objetos culturais e comportamentos associados a ela) é bastante variado.
Pode- se sempre postular um nível mínimo de conhecimento e práticas
desejados para que alguém possa ser considerado inserido plenamente na
vida social, mas não há como fixar um padrão único, até porque, em função da
complexa relação social e dos modos de vida nas sociedades complexas
existem muitos tipos de participação e de utilização e conhecimento dos
objetos da cultura escrita. Neste caso, cabe bem a ideia de que todos são
ignorantes em muitas coisas e que dependemos dos outros para poder viver. O
analfabeto, principalmente, o que vive nas grandes cidades, sabe, mais do que
ninguém, qual a importância de saber falar, ler e escrever, para sua vida como
um todo. No entanto, não podemos alimentar a ilusão de que o fato de saber
falar, ler e escrever, por si só, vá contribuir para alterar as condições de
moradia, comida e mesmo de trabalho. Neste sentido, mais do que
simplesmente estabelecer cortes rígidos, do tipo alfabetizado e analfabeto, é
mais interesse descrever os conhecimentos e práticas das pessoas e dos
grupos em que se inserem imaginando uma escala contínua de alfabetismo (ou
letramento), em função do que estas pessoas sabem fazer com seus
conhecimentos de leitura e de escrita.
REFERÊNCIAS
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FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1996.
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