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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO EM LIDERANÇA E COACHING

GILBERTO PESSANHA GAMA

RESENHA CRÍTICA:
HEWLETT-PACKARD: Cultura em Tempo de Mudanças

Campos dos Goytacazes – RJ


Fevereiro – 2021
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM LIDERANÇA E COACHING

GILBERTO PESSANHA GAMA

RESENHA CRÍTICA:
HEWLETT-PACKARD: Cultura em Tempo de Mudanças

Resenha Crítica apresentada ao curso


de Pós-Graduação em Liderança e
Coaching da Universidade Estácio de
Sá como parte integrante dos requisitos
de avaliação.
Prof. Nelson Roque Schneider

Campos dos Goytacazes – RJ


Fevereiro – 2021
HEWLETT-PACKARD: CULTURA EM TEMPO DE MUDANÇAS

RESENHA

Referência: BEER, M. KHURANA, R. WEBER, J. Hewlett-Packard: Cultura em


Tempo de Mudanças. Harvard Business Review Brasil, 2005.

Em 2021, gerenciada por Carly Fiorina, a empresa Hewlett-Packard em


anunciou sua fusão com a Compaq Computer. Os objetivos de Fiorina na
fusão, baseava-se em seu desejo de recuperar ambas as empresas para que
as mesmas ocupassem a liderança no mercado, ou que ao menos ficasse
próximo deste. Sendo assim, teriam a possibilidade de driblar as necessidades
financeiras vivenciadas no período. O anúncio da fusão levou a um grande
alvoroço, gerando especulação na empresa. Internamente o receio das ações
futuras ocasionavam debates sobre várias questões relacionadas a aquisição a
da Compaq Computer.

A HP Way, criada em 1939 por Bil Hewlett e Dave Packard, tendo como
foco principal o lucro e as pessoas. Em 1970, computadores e impressoras
foram lançados no mercado tanto para uso doméstico quanto para negócios.

No início da década de 90, a HP que vendia e projetava sistemas de


computadores Unix de alto desempenho para empresas que não podiam
assumir os custos de mainframes da IBM. Neste período os computadores
domésticos estavam em fase de decréscimo acelerado. No fim da década de
90, a HP deu início a comercialização de impressoras jato de tinta, com
tecnologia própria, logo se tornou a principal geradora de lucros da empresa,
tento rápida ascensão, com mais de 20% de aumento nos lucros anuais entre
1992 e 1996. Porém, no fim da década de 90, a HP passou por problemas, fato
este, relacionado principalmente pela concorrência com a Dell e por conta da
crise econômica asiática.

Com a demissão de John Young em 1992, o plano inicial era de manter


Hackborn como CEO e presidente, porém, o mesmo abdicou a indicação.
Então, os fundadores retrocederam, nomeando Lew Platte, e elegendo um
novo CEO e deixando Packard no cargo de presidente da empresa.

Platt delegou a direção estratégica aos líderes das unidades de negócio,


porém, esses líderes não entravam em acordo sobre quais caminhos deveriam
ser tomados para o desenvolvimento da empresa, levando a empresa à deriva,
sem estratégia quanto se a HP necessitaria ou não atuar no negócio de PCs.

Mudanças diversas levaram Belluzzo a enfrentar diversos problemas.


Gastou US$ 1,2 bilhões em ações para obter a VeriFone, objetivando a
recuperação dos negócios do ramo de internet e reorganizar as ações de
comércio de computadores, de maneira que superasse as deficiências
provocadas e com a intenção de que cada um procurasse particularmente sua
clientela. Belluzzo finalizou sua trajetória na HP em 1998, fazendo com que
Platt adquirisse provisoriamente a liderança.

Depois de muitas tentativas em produzir ações que trouxessem


resultados mais robustos na consolidação da marca no mercado, foi contratado
um profissional para que analisasse as condições em que a HP se estava. Em
seu relatório o mesmo constatou que a HP estava bem, porém, perdera grande
parte a sua autoconfiança.

Buscando alguém quem alterasse o rumo da empresa, então, Carly


Fiorina no fim de 1999, com sua reputação de ser inteligente, magnífica aluna,
muito dedicada além de encarar pensamentos tradicionais. Fiorina obteve
grande sucesso em sua trajetória, tendo como, por exemplo a Lucent como a
sua primeira colocação no cargo de gestão geral.

Apesar dos problemas enfrentados pela empresa, Fiorina demostrou um


posicionamento mais assertivo, com condutas que trouxeram maiores
resultados quando comparados aos resultados de gestores anteriores. Lua
liderança entre os anos de 1996 a 1999 fez com que a empresa aumentasse
seu faturamento em quase 17% ao ano, atingindo US$38 bilhões no ano de
1999. Tal resultado, atraiu para Fiorina o olhar atento da comissão de
recrutamento da HP.
Em 1999, mais especificamente em junho daquele ano, Fiorina entrou
para a Hewlett-Paclard. Aos seus 44 anos, Fiorina produz mudanças
expressivas na HP, demostrando sua vivacidade de altivez, suas mudanças
começaram pelas reformulações da imagem e do conceito da empresa. Fiorina
deseja que o conceito da empresa estivesse sempre atualizado. Também
propôs mudanças na logomarca, reduziu a quantidade de agências de
publicidade, laçou novas propagandas para a televisão, entre várias outras
ações.

Meses depois, Fiorina se organizou para adotar uma estrutura front-


back, ou seja, seu desejo era uma nova estruturação do banco de dados que
pudesse promover informações ao usuário por uma interface mais ágil, que
pudesse produzir além de facilidade aos clientes, soluções que fizessem os
clientes comprarem da HP. Fiorina também desenvolveu projetos para que as
organizações font-end, tendo como objetivo, uma maior visão das
necessidades que os clientes tinham, e assim orientassem as unidades de bck-
end a desenvolverem produtos que atendesse com maior efetividade as
necessidades de seus clientes. Esta nova organização, gerou dúvidas nos
executivos da HP, embora a proposta parecesse boa, tinha dúvidas de como
aconteceria este processo na prática. Pois nenhuma empresa de grande capital
como a HP havia utilizado a abordagem font-back.

Em maio de 200, Fiorina foi procurada pelo CEO da Compaq, o intuito é


estabelecer um diálogo sobre a junção das empresas. A negociação deu início
logo após o conselho de administração se posicionar favorável a ideia de uma
fusão, Fiorina por vez, liderou as conversas.

Em 19 de março de 2002, ocorreu a votação sobre a aquisição da


Compaq e no final do mesmo mês a aquisição da empresa foi aprovada. Tanto
a HP quanto a Compaq esperavam uma redução dos custos anuais, até o
segundo trimestre de 2014.

A fusão entre as empresas trouxe resultados positivos. Fez com que a


HP evitasse muitos problemas que surgem quando duas grandes empresas se
fundem. A HP manteve sua posição privilegiada no mercado, tendo a maior
parte do lucro quando comparada as outras empresas do segmento de
impressoras. Porém, com o lançamento da Dell, a HP se sentiu ameaçada,
pois a nova empresa disponibilizava equipamentos com o custo menor.

Desde a fusão, os resultados da HP se apresentavam de forma confusa,


o que fez a empresa perder capital no ano de 2002, fato ocorrido pela primeira
vez em sua história. Já no ano de 2003, a HP não fez parte da lista das 100
melhores empresas para se trabalhar.

Geralmente obtendo bons resultados nas médias trimestrais e anuais,


especificamente nos dois últimos trimestres de 2002 e nos dois primeiros
trimestres de 2003, a HP caiu 10% em sua lucratividade, obtendo um
faturamento abaixo das projeções para o período, obrigando a empresa a
realizar cortes e reduções nos custos. Após tal comportamento adotado pela
HP a Dell, anunciou que produziria computadores com preços mais baixos
ainda.

Muitos analistas correlacionam a HP apenas a impressora e concluíram


que os investimentos atribuíam valor baixo, quase 0 aos negócios da empresa.
No final de 2003, em meio à crise, Fiorina impôs seu próprio estilo de trabalho.
Visando uma nova cultura gerencial, incluindo práticas administrativas,
remunerações de incentivo e outras ações que atrairiam resultados
satisfatórios e aumentasse o faturamento, colocando a empresa aberta a um
novo estilo administrativo.

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