Você está na página 1de 15

Cap.

2 – TRANSFORMADORES

Tópicos:

Introdução
Tipos de Núcleo
Operação na Condição Sem Carga
Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Em essência, o transformador consiste em um núcleo magnético com dois ou mais


enrolamentos independentes, concatenados com um fluxo magnético mútuo.
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Suposições do Trafo ideal:


 As resistências dos enrolamentos são desprezíveis.
 Todo fluxo está confinado no núcleo e une ambos os enrolamentos (fluxo de dispersão
pode ser considerado desprezível).
 Não há perdas no núcleo.
 Permeabilidade do núcleo é infinita (i. e., µ→∞). Portanto, a corrente de excitação
necessária para estabelecer o fluxo no núcleo é desprezível;

 Quando uma tensão v1 variável no tempo for aplicada aos terminais do primário, então
um fluxo φ deve ser estabelecido no núcleo de modo que a FEM e1 seja igual a tensão
aplicada. Assim:
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 O fluxo do núcleo também concatena o enrolamento secundário produzindo uma FEM


induzida e2 e uma outra tensão igual v2 nos terminais do secundário, dado por:

 Estabelecendo a razão entre as equações:

 Um transformador ideal transforma tensões na razão direta das espiras dos seus
enrolamentos.
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Ao se conectar uma carga no secundário, consequentemente uma corrente i2 e uma


FMM N2i2 estarão presentes no secundário.

 Como a permeabilidade do núcleo é muito elevada, supõe-se que o fluxo no núcleo


não irá se alterar com a presença de uma carga no secundário.

 Assim, a FMM líquida no núcleo é dada por:


3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Percebe-se que qualquer mudança na FMM que flui no secundário, resultante de uma
carga, deve ser acompanhada de uma mudança correspondente na FMM do primário.

 Como a FMM liquida no núcleo é nula, tem-se:

 Assim, um transformador ideal transforma correntes na razão inversa das espiras de


seus enrolamentos.
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Assim:

 Desconsiderando-se as perdas e os elementos armazenadores de energia, pode-se


dizer que a potência instantânea de entrada é igual à potência instantânea de saída.
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Relacionando tensões e correntes do primário e secundário:


3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Referindo a impedância Z2 conectada ao enrolamento secundário para o enrolamento


primário:
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Referindo a impedância Z2 conectada ao enrolamento secundário para o enrolamento


primário:
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Esse modo de transferir a impedância de um lado para outro do transformador é


conhecida como refletir ou referir a impedância para outro lado.

 As impedâncias são transformadas proporcionalmente ao quadrado da relação de


espiras.

 Do mesmo modo, as tensões e correntes podem ser referidas a um lado ou outro,


usando-se as equações anteriores para calcular a tensão e corrente equivalentes no
lado escolhido.
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Resumindo, em um transformador ideal:


 As tensões são transformadas na razão direta das espiras.
 As correntes são transformadas na razão inversa das espiras.
 As impedâncias são transformadas na razão direta das espiras ao quadrado.
 A potência e os volts-ampères não se alteram.
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Exercício 1:
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Solução:
3. Transformadores

Operação na Condição Com Carga – Trafo Ideal

 Exercício 2:

 Exercícios propostos:

Você também pode gostar