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Marlene Paulo
Universidade Licungo
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Maio, 2021
Cláudio Francisco
Marlene Paulo
Universidade Licungo
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Maio, 2021
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
2. OBJECTIVOS .................................................................................................................... 5
2.1. Gerais .......................................................................................................................... 5
2.2. Específicos .................................................................................................................. 5
3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 6
4. ECOLOGIA ........................................................................................................................ 7
4.1. Etimologia da palavra Ecologia .................................................................................. 7
4.2. Conceitos actualmente empregados ............................................................................ 7
4.3. Componentes estruturais de um ecossistema .............................................................. 7
4.4. Cadeia e rede alimentar ............................................................................................... 8
4.5. Os níveis tróficos ......................................................................................................... 8
4.6. Hábitat e nicho ecológico ............................................................................................ 9
4.7. Fluxo de energia e ciclo da matéria ............................................................................. 9
4.8. Pirâmide ecológica e sucessões ecológicas ............................................................... 10
4.8.1. Conceitos de pirâmide ecológico ....................................................................... 10
4.8.2. Tipos de Pirâmides ecológicas ........................................................................... 11
4.9. Sucessões ecológicas ................................................................................................. 13
4.9.1. Tipos de Sucessão .............................................................................................. 13
4.10. Mecanismos de sucessão ....................................................................................... 13
4.11. Características de uma sucessão ecológica ............................................................ 14
4.12. Estágios da Sucessão ............................................................................................. 14
4.13. Clímax ................................................................................................................... 15
4.13.1. Características do clímax ................................................................................... 15
4.14. Tipos de clímax .................................................................................................. 15
4.15. Teorias sobre o clímax ....................................................................................... 16
4.16. Tipos de Clímax..................................................................................................... 16
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 18
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................. 19
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho procura descrever duma forma sumária, a pirâmide e as sucessões
ecológicas. Apesar desta área estar em pleno desenvolvimento e se tornar cada vez mais
importante por causa da interferência humana sobre os ecossistemas, o conhecimento dos
mesmos é de vital importância para melhor compreensão das relações existentes entre os
seres vivos e o meio em quem vivem, assim como dos factores que contribuem para o
surgimento de sucessões, visto que não surgem repentinamente, de uma forma abrupta, mas
sim num aumento crescente de espécies, até atingir uma situação que não se modifica com o
ambiente, denominada clímax. Uma sucessão pode iniciar-se de diversas maneiras: numa
rocha nua, numa lagoa, num terreno formado por sedimentação entre outros.
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2. OBJECTIVOS
2.1. Gerais
Compreender a pirâmide e Sucessões ecológicas
2.2. Específicos
Descrever a pirâmide e Sucessões ecológicas ;
Identificar os tipos de Sucessão;
Identificar os estágios de Sucessão;
Caracterizar as sucessão ecológica
Identificar os factores contribuem para o surgimento de Sucessões ecológicas;
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3. METODOLOGIA
Para a realização do presente trabalho em grupo foi usada a revisão bibliográfica
apoiando-se de plataformas virtuais como a Google, bibliotecas virtuais e uso de alguns
manuais electrónicos. Outrossim, importa ainda referir que usou-se o tipo de letra Times New
Roman, tamanho de letra 12, espaçamento 1.5, obedecendo as normas vigente actualmente na
Unilicungo, na faculdade de ciências e tecnologia, do modelo de escrita da Associação
Americana de Psicologia (APA) 6a edição.
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4. ECOLOGIA
De salientar que, esta área está em pleno desenvolvimento e se torna cada vez mais
importante por causa da interferência humana sobre os ecossistemas. Essa interferência tem
provocado desequilíbrio ecológicos, somente evitáveis na medida em que conhecemos a
estrutura e funcionamento dos ecossistemas e nos capacitemos a adoptar procedimentos
racionais de utilização dos recursos naturais (Lopes,2004). Outrossim, a preocupação com a
preservação de nosso planeta não é só de agora e tem sido motivo de reuniões mundiais para
se tentar propor medidas em termos globais.
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Bióticos - representados pelos seres vivos que compõem a comunidade biótica ou
biocenoses . compreendendo os organismos heterótrofos dependentes da matéria
orgânica e os autotróficos responsáveis pela produção primária, ou seja, a fixação
do .
Energia – caracterizada pela força motriz que aporta nos diversos ambientes e
garante as condições necessárias para a produção primária em um ambiente, ou
seja, a produção de biomassa a partir de componentes inorgânicos.
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Os decompositores formam um grupo especial nutrindo-se de elementos mortos
provenientes de diferentes níveis tróficos, degradando tanto produtores como consumidores.
Autótrofo---produtor 1º
2º
Primário;
3º
Secundário;
Consumido Terceario 4º
r Quarternario
Heterotrófico Decompositor 5º
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Assim, sempre restará uma parcela menor de energia disponíveis para o nível seguinte.
Como na transferência de energia entre os seres vivos não há reaproveitamento de energia
liberada, diz-se que essa transferência é unidireccional e ocorre como um fluxo de energia.
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Figura número 03: Representado a pirâmide ecológico e que a base da mesma sempre
indica os organismos produtores.
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Fonte: Mundo biologia
4.8.2.2. Pirâmide de Biomassa
A pirâmide de biomassa representa a quantidade de matéria orgânica presente em cada
nível trófico. Assim como a pirâmide de número, também é representada em sua maior parte
na forma directa, mas uma excepção é a relação entre fito e zooplâncton, encontrada em
alguns ecossistemas aquáticos. Os valores normalmente são expressos pela unidade de massa
por área do ecossistema (Ex: 1.000 kg/m2):
No caso dos seres vivos, a energia obtida através da cadeia alimentar é utilizada para a
manutenção e sobrevivência do organismo. Por esse motivo, as pirâmides de energia não
podem ser representadas de forma inversa, pois sempre há perda de energia de um nível
trófico para o outro.
Os valores são expressos em unidade de energia por área do ecossistema (Ex: 10.000
kcal/m2): Uma limitação das pirâmides ecológicas é que elas só podem ser aplicadas em
cadeias alimentares, que são mais simples que as teias alimentares.
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4.9. Sucessões ecológicas
Sucessão Ecológica é todo processo ordenado de mudanças em um determinado
ecossistema a partir da inserção de espécies em um ambiente antes inabitável ou degradado.
Esse processo ocorre, geralmente, após uma perturbação, podendo ser uma floresta
desmatada, uma região com lava vulcânica solidificada, área praiana recém separada do mar
etc.
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Nudação – A sucessão começa com o acontecimento de uma perturbação e o
surgimento de um sítio nu, desprovido de vida.
Migração – Chegada de propágulos ao ambiente.
Ecese – Estabelecimento e crescimento das primeiras plantas (pioneiras).
Concorrência - Fase em que o estabelecimento de novas espécies provoca uma
competição por espaço, luz e nutrientes.
Reação – Como resultado da concorrência que o habitat impõe, as espécies vão sendo
substituídas, de uma comunidade vegetal para outra.
Estabilização – A comunidade se estabiliza após as fases de reação, e surge o
desenvolvimento de uma comunidade clímax.
De acordo com a origem dos eventos de perturbação, a Sucessão também pode ser
classificada em:
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Estabilização: Após os eventos de concorrência e a posterior reação, o ecossistema de
modo geral tende ao equilíbrio. Neste momento não surgem novas espécies, a
manutenção das populações e comunidades permanece constante (organismos morrem
e nascem de acordo com a demanda do ecossistema). É o início da fase de Clímax.
4.13.Clímax
A sucessão ecológica para quando o ser consegue alcançar um equilíbrio com o
ambiente físico e biótico, ou estado estacionário. A comunidade atinge o ápice de
suas relações ecológicas, onde se chega ao ponto final da sucessão, ou clímax. Esta
diversidade vai persistir indefinidamente, a não ser por ocorrência de grandes perturbações.
4.14.Tipos de clímax
Clímax Climático – Apenas uma comunidade clímax, sendo que, esta se encontra
em equilíbrio com o clima regional.
Clímax Edáfico – Mais de uma comunidade clímax, modificada pelas condições locais.
Término da sucessão ecológica, onde as condições edáficas não permitem que o clímax
climático se desenvolva.
Clímax Catastrófico ou Cíclico – Ecossistema com clímax natural cíclico vulnerável a
um evento catastrófico.
Disclímax (Clímax de distúrbio) – Comunidade estável, não incluindo clímax climático
ou edáfico, mantido pelo homem ou seus animais domésticos, onde ocorrem distúrbios
repetidos, muitas vezes decorrentes de actividades antrópicas.
Subclímax – Precede o estágio final da sucessão ecológica.
Pré-clímax e Pós-clímax – Em áreas com condições climáticas semelhantes, diferentes
comunidades clímax se desenvolvem. Se apresentarem formas de vida inferiores aos
apresentados no clímax climático, são denominadas pré-clímax. Se apresentam maior
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diversidade, são denominadas pós-clímax. Estas diferenças de pré e pós-clímax se
explicam pelo fato de, numa mesma região, haver diferenças de umidade e alterações
pequenas de temperatura, devido às mudanças de altitude, ou por proximidade à fontes de
água, encostas de morros, etc.
4.16.Tipos de Clímax
Quando o ecossistema atinge o Clímax, ele alcança o equilíbrio entre seus fatores
bióticos e abióticos. Dessa forma, o ecossistema se encontra estável, sendo necessários novos
eventos sucessivos apenas após novas perturbações.
A área de Clímax dentro de uma grande extensão territorial pode ser analisada
unitariamente. Diminuindo essa escala de análise é possível notar certos ambientes e
territórios dentro do ecossistema que ainda está se desenvolvendo. Dessa forma, o Clímax
pode se comportar de duas formas:
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Clímax Cíclico: Quando as comunidades presentes revezam entre si pela
permanência em um habitat, possuindo, dessa forma, uma permanência cíclica, assim
uma necessita da outra para permanecer em conjunto.
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5. CONCLUSÃO
Após a realização do trabalho, o grupo concluiu que, a ecologia é uma ciência
multidisciplinar, que envolve biologia vegetal e animal, taxonomia, fisiologia, genética,
comportamento, meteorologia, pedologia, geologia, sociologia, antropologia, física, química,
matemática e electrónica. Quase sempre se torna difícil delinear a fronteira entre a ecologia e
qualquer dessas ciências, pois todas têm influência sobre ela. A mesma situação existe dentro
da própria ecologia. Na compreensão das interacções entre o organismo e o meio ambiente ou
entre organismos, é quase sempre difícil separar comportamento de dinâmica populacional,
comportamento de fisiologia, adaptação de evolução e genética, e ecologia animal de
ecologia vegetal. A ecologia se desenvolveu ao longo de duas vertentes: o estudo das plantas
e o estudo dos animais. A ecologia vegetal aborda as relações das plantas entre si e com seu
meio ambiente.
Constatou-se ainda que, as sucessão não surge repentinamente, de uma forma abrupta,
mas sim num aumento crescente de espécies, até atingir uma situação que não se modifica
com o ambiente, denominada clímax. Uma sucessão pode iniciar-se de diversas maneiras:
numa rocha nua, numa lagoa, num terreno formado por sedimentação entre outros.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Lopes, Sónia.(2004). Introdução à Biologia e origem da vida, Citologia, Reprodução,
Embriologia e Histologia, Seres vivos, Evolução e Ecologia (Ed 1).São Paulo:
Saraiva.
2. Vitoria, ES. (2005). Ecologia: Conceitos fundamentais. São Paulo: Universidade Federal
do Espírito Santo.
3. Mundo biologia. Pirâmides ecológicas (Módulo 9). Brasil.
4. Ricklefs, R. E. (2009). A economia da Natureza. (Ed 5ª pp. 388-405). Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
5. Coutinho, L. M( 2006). O conceito de bioma (Pp 3-23). Brasil
6. http://www.ib.usp.br/~delitti/projeto/ricardo/historico.htm/ acessado em 24 de Maio de
2021.
7. http://www.infoescola.com/biologia/sucessao-ecologica/ Infoescola - comunidade clímax
acessado em 24 de Maio de 2021
8. Araújo, F. S. et al.(2006). Revista árvore, Viçosa (v.30). Brasil.
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