Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice de figuras
Figura 1. Representação de uma peça forjada. 1
Figura 2. Exemplo de peças forjadas. 2
Figura 3. Temperatura de forjamento a quente de aços de baixa liga. 2
Figura 4. Forjamento a quente (matriz aberta) 3
Figura 5. Linhas de fluxo ou estrutura de fibras em uma peça forjada. 3
Figura 6. Matriz para forjamento por impacto. 3
Figura 7. Etapas na fabricação de chaves de boca (matriz fechada) 4
Figura 8. Diagrama esquemático de equipamentos para forjar. 6
Figura 9. Influência do atrito no forjamento de tubos e anéis. 6
Figura 10. Forjamento de cilindros entre matrizes planas. 7
Índice de tabelas
Tabela 2. Velocidades de deformação para equipamentos de forjar. 4
1 Forjamento (Forging)
1.1 Definição
Forjamento é a denominação de um conjunto de processos e que a deformação plástica da
matéria prima é produzida pela aplicação de esforços não contínuos de compressão. Processo que
modifica tridimensionalmente a geometria de uma peça, através de esforços de compressão bi ou
tri-dimensionais, em aplicações únicas ou seqüenciais.
Produtos típicos são virabrequins, eixos, engrenagens, volantes de inércia, ferramentas manuais,
cabeças de parafusos, conforme apresentado na Figura 1 e na Figura 2 a seguir.
O forjamento pode ser realizado a temperatura ambiente (a frio ou cold work), em temperaturas
elevadas (a morno ou warm forging) ou a quente (hot work).
O forjamento a quente (Figura 4) refina a estrutura de grão e melhora as propriedades mecânicas
do metal. Na fase de projeto do processo, o fluxo dos grãos cristalinos pode ser orientado na direção
das tensões principais do produto. As propriedades mecânicas, como resistência, ductilidade e
tenacidade são significantemente melhoradas em relação à estrutura cristalina orientada
aleatoriamente (estrutura de solidificação).
A Figura 3 a seguir apresenta uma etapa do forjamento de um machado. A tonalidade amarela
corresponde a uma temperatura em torno de 950 ºC, adequada para o forjamento de aços de baixa
liga.
A Figura 6 a seguir apresenta uma matriz para forjamento por impacto (a) e algumas peças
fabricadas por forjamento (b). São produzidos três pares de tesouras para chapas metálicas por
operação.
(à frio → h ≤ 3d)
d
}m haste
h subir
1.5 Considerações
a. atrito
(sem atrito – ideal)
2 2
d0 d1
d1
d1 < d0
Atrito elevado
d. Rebarba (flash) – no forjamento em matriz fechada sempre sempre deverá haver rebarba,
com as seguintes funções:
Para o forjamento em matriz fechada, os cálculos mais complexos. Na indústria são aplicados
cálculos simplificados:
F = σ ⋅ AT ⋅ C
Trincas superficiais
• Deformação excessiva da superfície em temperaturas inferiores às especificadas
(troca de calor com a ferramenta)
• Tensões secundárias de tração , por exemplo devidas ao atrito,
Trincas internas – mais comum em matrizes abertas, em função de tensões
circunferenciais de tração, que podem ser geradas pelo atrito durante a conformação de
peças cilíndricas. A utilização de matrizes côncavas minimiza este efeito.
Fragilidade a quente (presença de enxofre na atmosfera do forno ou na composição da
peça). Utilizar aços com Mn.
Trinca na raiz da rebarba. Aumentar a espessura da rebarba, deslocar para regiões menos
críticas ou remover a rebarba a quente (melhor)
Dobras frias – descontinuidades formadas por fluxo incorreto no preenchimento da
matriz, ocorrendo o dobramento de duas superfícies da peça sem que ocorra a união entre
elas (soldagem). A correção é obtida alteração na forma de preenchimento da matriz,
controle do atrito e eliminação de cantos vivos.
Matriz fechada: preenchimento incompleto da matriz por geometrias complicadas ou
devido a resíduos de lubrificantes (microesferas de vidro, por exemplo)