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Recebeu suas primeiras lições em casa com os seus pais. Em 1954 mudou-se
com a família para os Estados Unidos, quando seu pai recebeu uma bolsa da
Fundação Guggenheim. De volta ao Brasil, em 1954, Hélio e seu irmão César
Oiticica ingressam no curso de pintura e desenho de Ivan Serpa, no Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Nesse mesmo ano escreve seu
primeiro texto sobre artes plásticas.
Entre 1955 e 1956, Hélio participa do Grupo Frente, formado por concretistas que
trabalham, sobretudo, no registro da abstração geométrica. Nessa época fez
suas primeiras exposições. No fim dos anos 50 se junta aos artistas que
formaram o Grupo Neoconcreto, entre eles, Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia
Pape e Amílcar de Castro, que criticavam a arte concreta e desenvolveram
estruturas tridimensionais e obras de efeito visual também tátil.
Durante a década de 70, Hélio Oiticica viveu em Nova Iorque como bolsista da
Fundação Guggenheim. Em 1978 participou da Mostra “Information”, no
Museum of Modern Art (MoMa). Entre outras obras destacam-se:
“Metaesquema” (1957), “Vermelho Cortando o Branco” (1958), “Relevo
Especial”, escultura (1965), “Grande Núcleo” (1966) e “Invenção da Cor”,
escultura (1977).
Hélio Oiticica faleceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1980.