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Hélio Oticica

Aluno: Alamir Hermes Nunes Mendes


Professora : Gessica Lais Pereira Carvalho
Turma : Eixo VII A

Biografia de Hélio Oiticica

Hélio Oiticica (1937-1980) ) foi um artista plástico brasileiro, pintor, escultor e


destacado artista performático. Foi um dos grandes nomes da arte concreta no
Brasil.

Hélio Oiticica nasceu no Rio de Janeiro, no dia 26 de julho de 1937. Filho de


Ângela Santos Oiticica e de José Oiticica Filho, fotógrafo, pintor, entomologista
e professor. Seu avô, José Oiticica foi professor, filólogo e anarquista, autor do
livro, O Anarquismo ao Alcance de Todos (1945).

Recebeu suas primeiras lições em casa com os seus pais. Em 1954 mudou-se
com a família para os Estados Unidos, quando seu pai recebeu uma bolsa da
Fundação Guggenheim. De volta ao Brasil, em 1954, Hélio e seu irmão César
Oiticica ingressam no curso de pintura e desenho de Ivan Serpa, no Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Nesse mesmo ano escreve seu
primeiro texto sobre artes plásticas.

Entre 1955 e 1956, Hélio participa do Grupo Frente, formado por concretistas que
trabalham, sobretudo, no registro da abstração geométrica. Nessa época fez
suas primeiras exposições. No fim dos anos 50 se junta aos artistas que
formaram o Grupo Neoconcreto, entre eles, Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia
Pape e Amílcar de Castro, que criticavam a arte concreta e desenvolveram
estruturas tridimensionais e obras de efeito visual também tátil.

Para os neoconcretistas, o público é parte da obra, podendo e devendo tocá-la,


senti-la e até mesmo experimentá-la. Em 1964 começou a fazer as chamadas
“Manifestações Ambientais”, quando apresenta os “Parangolés”, que
consistiam em tendas, estandartes e capas feitas de tecidos para serem
vestidas, que não deixavam de ser obra de arte.
Na abertura da Mostra Opinião 65, no MAM/RJ, o artista protestou quando seus
amigos integrantes da escola de samba Mangueira foram impedidos de entrar no
museu, Hélio faz então uma manifestação coletiva em frente do museu, na qual
os sambistas vestem seus “parangolés”.

Nos dois anos seguintes, Hélio Oiticica apresentou o conceito chamado


“Programa Ambiental”, quando montou uma “Sala de Sinuca” (1966), que foi
apresentada na Mostra Opinião 66, e a mostra “Tropicália” (1967), formada por
um jardim com pássaros e plantas, todos vivos, além de poemas-objetos, que
inspirou o movimento de mesmo nome liderado pelos cantores Caetano Veloso,
Gilberto Gil, entre outros.

Em 1968 foi a vez da manifestação “Apocalipopótese”, que reuniu no Aterro do


Flamengo, no Rio de Janeiro, seus Parangolés e os “Ovos” de Lygia Pepe. Em
1969, suas experiências revolucionárias foram reunidas em uma exposição
realizada na Whitechapel Gallery, em Londres, denominada “Whitechapel
Experiênce”.

Durante a década de 70, Hélio Oiticica viveu em Nova Iorque como bolsista da
Fundação Guggenheim. Em 1978 participou da Mostra “Information”, no
Museum of Modern Art (MoMa). Entre outras obras destacam-se:
“Metaesquema” (1957), “Vermelho Cortando o Branco” (1958), “Relevo
Especial”, escultura (1965), “Grande Núcleo” (1966) e “Invenção da Cor”,
escultura (1977).
Hélio Oiticica faleceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1980.

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